domingo, 22 de março de 2020

Capítulo 018.


Pov. Edward. 
Era isso, eu havia aceitado o convite de Bella para passar uns dias no México com ela. Isabella ficou de confirmar a data com Rosalie e depois me passaria o dia certinho. Despedi-me de Bella para que ela pudesse descansar já que teria que trabalhar no dia seguinte e eu fui trabalhar, já que haviam me bipado para atender um paciente na emergência e eu guardei meu celular e segui para o meu trabalho.

X.X.X

Quarta feira chegou, e o dia que eu levaria Maggie para ficar com Bella. Maddie, Mel e Kenzie foram ficar com minha mãe e depois que eu deixei as três na casa de meus pais e segui para a casa de Isabella, Maggie foi cantarolando alguma musica infantil que tocava no rádio e eu sorria pelo espelho enquanto a olhava volta e meia, mas logo eu voltava à atenção a estrada.

Estacionei o carro em frente ao apartamento de Bella e desci do mesmo. Tirei minha menina da cadeirinha e peguei sua mochila com algumas coisas que ela poderia precisar para passar o dia. Uma muda de roupa, caso acabe se sujando, seu bichinho de pelúcia inseparável, e mais alguns brinquedos que ela escolheu já que Bella não tinha brinquedos em casa, ou assim eu esperava. Subi as escadas com ela no colo e a mochila nos ombros e segui até o seu andar, tocando a campainha.

- Oi? – e ela abriu a porta com os cabelos presos em um coque, onde tinha mais fios soltos do que presos. – Bebê. – ela disse sorrindo ao ver Maggie em meu colo. – Me dá, me dá, me dá... – e ela estendeu os braços e eu entreguei Maggie para ela. – Oi bebê da tia. – disse sorrindo e dando um beijo estalado na bochecha de minha filha.

- Vocês duas vão ficar bem? – perguntei entregando a mochila para ela.

- Vamos. O que tem aqui? – perguntou colocando a mochila nos ombros.

- Uma muda de roupas, o ursinho de pelúcia dela e alguns brinquedos... Qualquer coisa você me liga... –

- Pode deixar... Eu vou cuidar do nosso bebezinho. –

- Nosso? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

- É... Nosso. Aceite de uma vez. Nosso. – repediu e bufou e minha garotinha riu e ganhou um beijo na bochecha.

- Eu vejo você depois, bebê... – me aproximei e dei um beijo na bochecha de Maggie, que ainda no colo de Bella, abraçou meu pescoço e me deu um beijo gostoso na bochecha. – Tchau Bella... –

- Papai, dá um beijo na tia Bella. – pediu fazendo bico.

- Seu pai é lerdo, bebê, é sempre a tia Bella quem tem que tomar iniciativa. – e ela colocou Maggie no chão. – Bebê, a televisão já está ligada na Disney, senta lá no sofá. –

- Tá tia... – e ela foi andando para o sofá.

- Então... Vai me dar um beijo ou não eu vou ter que tomar a iniciativa nisso também? – eu abracei a cintura de Bella e a puxei para perto de mim e uni nossos lábios em um beijo rápido. Suas mãos subiram para a minha nuca, puxando meu corpo para mais perto do dela. O beijo foi rápido, mas o suficiente para matar a saudade da semana toda sem nos vermos.

- Eu venho buscar nosso bebê à noite. – respondi com nossas testas unidas.

- Tudo bem... – e ela me deu outro beijo rápido. – Bom trabalho. – dei outro beijo nela e me afastei.

- Maggie papai já vai. – ela levantou do sofá e veio correndo até mim e eu a peguei no colo.

- Tchau papai. – e ela me beijou na bochecha.

- Tchau meu amor... – e eu lhe devolvi o beijo. – Comporte-se com a Bella e não apronte... –

- Tá... – e eu entreguei Maggie a Bella.

- Não entope ela de doces, por favor. – pedi quando ela ajeitou minha pequena em seu colo. – Pode dar, mas não muito. –

- Eu sei cuidar de crianças, Edward... Ela vai ficar bem... –

- Tudo bem... Qualquer coisa me liga. – ela assentiu e eu dei um beijo nas duas e saí antes que desistisse de ir para o trabalho.

Eu tinha que focar no trabalho, nos internos e principalmente nos pacientes. Eu sabia que Maggie ia ficar bem, Bella cuidaria bem dela, eu tinha total certeza disso, caso não, eu não permitiria que ela fosse, mas mesmo assim não pude deixar de ficar pensando no que elas estariam fazendo o dia inteiro. E claro que também não conseguia parar de pensar em como todas iriam reagir quando vissem Bella na festa de minha mãe e no meu jantar de aniversário, e principalmente, quando descobrirem que eu ficaria em torno de dez dias viajando com Bella.

Cheguei ao hospital e meus internos estavam me esperando no mesmo lugar de sempre e eu distribuir as suas tarefas e peguei as fichas dos pacientes que estavam internados que eu teria que olhar ou operar e tratei de me concentrar em meu trabalho e por um momento esquecendo-me de Bella e de minhas filhas.

Tudo corria muito bem, estávamos na hora do almoço e já tinha realizado uma operação e visto dois pós-operatórios, e passado um tempo na emergência, e até agora não havia perdido ninguém, mesmo sabendo que ainda tinha a tarde toda pela frente, eu me sentia feliz por ainda não ter perdido ninguém. Segui para o refeitório do hospital e comprei meu almoço e me sentei em uma mesa afastada, pescando meu celular dentro de meu jaleco e discando o número de Bella, apenas para me certificar se estava tudo bem.

- Oi maninho. – e enquanto eu esperava Bella atender, Alice se sentou ao meu lado.

- Já pedi para não me chamar de irmão aqui... – resmunguei.

- Mas eu não te chamei de irmão. – e a voz de Bella soou do outro lado do telefone e eu nem havia notado que ela tinha atendido ao telefone.

- Oi desculpa. Isso foi para a Alice, não para você. – expliquei.

- Ah sim... O que deseja?... Olha o aviãozinho... – e eu a ouvi falando do outro lado da linha.

- Ta dando comida na boca da minha filha? – perguntei.

- Estou. Ela é tão fofa... – e eu balancei a cabeça sorrindo. – Estou pensando em não te devolver. Estou quase arrumando minhas malas e fugindo para o México com ela. – e eu escutei Maggie rindo mesmo que ela não entendesse o que Bella falou.

- Eu liguei para saber como a Maggie está. – e vi Alice me encarando descaradamente.

- Está bem. Quer falar com ela?

- Por favor... –

- Fofinha, seu pai...

- Oi papai. –

- Está tudo bem ai? Está se comportando? –

- Tô papai... A comida da tia Bella é gostosa... Melhor que a sua. – e ouvi Bella gargalhando do outro lado da linha.

- Muito obrigado... – e ela riu junto com a Bella. - Tudo bem meu amor, só liguei para saber que você estava bem e se comportando. Passa para a Bella, por favor... Papai te ama... –

- Também te amo, papai. Toma tia Bella...

- Eu juro que não a comprei para falar isso... – e Bella ainda ria.

- Não se preocupe com isso. É que eu queria falar uma coisa com você e tinha esquecido... É que hoje é o jantar da minha mãe e você sabe que foi intimidada e... –

- Eu sei... Alice me lembrou disso ontem a noite. - respondeu.

- E eu queria conversar com você... -

- É algo sério? –

- Não. – garanti. – É sobre a viagem. –

- Voltou atrás? –

- Não. – e eu sorri.

- Tudo bem, eu te espero a noite. –

- Até a noite. – e ela desligou o telefone e eu guardei o meu no bolso do jaleco e Alice continuava a me encarar.

- Primeiro. Maggie está com a Bella? Segundo. Viagem? –

- Maggie está com a Bella no apartamento dela. – respondi. – Bella pediu, Maggie quis e eu levei antes de vir para cá. E sim, viagem. – e eu bebi um gole da água. – Bella me convidou para passar dez dias no México com ela e eu aceitei. Maggie vai ficar com meus pais e as mais velhas em uma colônia de férias. – expliquei.

- Posso ir? –

 - Não. – e encerrei a conversa ali e ela bufou.

Eu terminei meu almoço e voltei ao trabalho. A tarde foi cheia, com dois acidentes, com vários feridos, nas rodovias interestaduais. E o resto da minha tarde foi gasto na emergência e com algumas cirurgias, tantas complicadas quanto simples. Finalmente o dia encerrou e após trocar de roupa e reunir minhas coisas, eu segui para o estacionamento junto com meu pai e Alice.

Ele estava atrasado para ir para a casa, e eu ainda tinha que passar na casa de Bella e depois na minha para me trocar. Os dois entraram no carro de papai e foram embora e eu entrei no meu, jogando a mochila no banco traseiro e dirigi, o mais rápido possível, permitido pela lei, até a casa de Bella. Parei o carro no meio fio e subi as escadas correndo e mal parei em frente a sua porta para tocar a campainha à porta abriu.

- Vamos todos em um carro só, para que ir tanto carro? – e eu ouvi a voz de Bella e um homem, Jacob, estava na porta de costas para mim e ele ainda não havia me visto.

- Tudo bem. Mas se vocês colocarem aquelas músicas toscas de mulherzinha eu jogo as duas na autoestrada... – e Bella gargalhou e ele se virou. – Edward... –

- Olá Jacob... –

- Papai... – e Maggie passou por debaixo das pernas de Jacob e eu a peguei no colo.

- Eu meu amor... – e eu beijei sua bochecha protuberante.

- Em dois minutos eu estou pronta. – e Bella apareceu ao lado de Jacob prendendo um brinco na orelha. Ela estava linda, um vestido roxo, quase preto, de decote coração e alças finas e um tecido transparente escuro cobrindo a pele de seu colo. Por cima do vestido havia um tecido, igual ao de seu colo, se estendia até seus joelhos, e o tecido era bordado com flores lilases e rosas escuras.



- Sem pressa, você está linda. –

- Obrigada. – e suas bochechas ficaram coradas e Jacob olhou de mim para Bella e de Bella para mim.

- Tudo bem é melhor eu ir embora antes que vomite... – ele disse. – Vejo você sexta... – e ela assentiu. – E você eu vejo amanhã... – disse para mim.

- Amanhã é minha folga... – e ele pensou um pouco.

- Vejo você sexta pela manhã. – se corrigiu. – Tchau coisinha fofa... – e Maggie em meu colo sorriu para ele. Jacob olhou de mim para ela e ela para mim. – Ela é sua cara, incrível... – e eu sorri dando um beijo na cabeça de meu bebê. – Tchau Bella... –

- Tchau praga. – e ele se foi rindo e ela me encarou. – Entra que eu vou apenas me calçar... – ela deu passagem e eu entrei. Enquanto Bella terminava de se arrumar, eu me sentei no sofá com Maggie em minhas pernas.

- E você, senhorita, se comportou? – e ela balançou a cabeça sorrindo.

- Tia Bella é muito legal. – respondeu frisando o muito. – Nós vimos todos os meus filmes favoritos... – e ela contava feliz e eu não pude evitar sorrir e deixar meu coração se aquecer. – A comida é boa e ela me deu chocolate... – e eu ri.

- Dei pouco chocolate, antes que o senhor, Dr Mal humorado, reclame. – e Bella apareceu saindo de seu quarto.

- Papai, eu posso vir mais vezes? – e eu encarei Bella.

- Sempre que você quiser docinho. – e ela respondeu ajeitando seu cabelo.

- Se ela estiver desocupada, pode sim... Agora temos que ir embora... Ainda temos que trocar de roupa... – e eu me pus de pé. – Vamos? – e Bella assentiu pegando suas coisas.

Nós saímos de seu apartamento, com ela trancando a porta atrás de si, e seguimos para o meu carro. Prendi Maggie na cadeirinha e abri a porta do carona para Bella e depois de entrar no banco do motorista, liguei o carro e dirigi para a minha casa. Não demorou muito, mas estávamos um pouco atrasados, enquanto eu ia tomar um banho e me trocar, Isabella se ofereceu para dar um banho em Maggie e a ajuda-la a se vestir, só esperava que Maggie não molhasse Bella.

Tomei um banho e segui até o quarto das meninas e encontrando Bella impecável, do jeito que a havia deixado, e penteando o cabelo de Maggie. Minha bebê usava um vestido azul claro de alças grossas e tinha algumas mechas do cabelo presa atrás da cabeça, presas por um laço rosa e eu não pude deixar de sorrir ao ver Bella arrumando minha filha.


Depois de todos prontos seguimos de volta para o meu carro, dessa vez para a mini van e seguimos para a casa de minha mãe. O jantar seguiu normal e sem nenhum problema vindo das meninas, meus pais ficaram felizes por Bella ter aparecido ali e talvez devido a isso elas se comportaram e eu agradeci a deus. Quando o jantar acabou, todos seguiram para a sala e eu puxei Bella para o jardim para falar com ela.

Nós nos sentamos nas espreguiçadeiras na borda da piscina, com um céu estrelado sobre nossas cabeças e uma enorme lua cheia. Bella encostou as costas no encosto da espreguiçadeira e repousou as pernas macias sobre meu colo me encarando e eu sorri para ela. Aproximei meu corpo do dela e lhe dei um beijo rápido.

- O que queria falar comigo? – perguntou sorrindo. – Era sobre a viagem, se eu me lembro... –

- Primeiro me conta como foi o dia com Maggie? –

- Ótimo... – respondeu sorrindo. – Ela é um amor. Assistimos desenhos e filmes infantis à manhã toda, depois do almoço brincamos um pouquinho e ela dormiu um pouco e depois mais filmes... – e eu sorri para ela. – E confesso que fiquei muito tentada em fugir com ela para o México... – e eu balancei a cabeça rindo. – Agora não mude de assunto. O que quer falar sobre a viagem? –

- Você tem pavor de aviões... – assentiu. – Pensei que poderíamos mudar a forma de irmos para lá... –

- Por exemplo? –

- Roadtrip. – e ela me encarou. Bella não respondeu nada, apenas pegou seu celular digitando algo.

– São quase cinco mil quilômetros... – e virou a tela para mim me amostrando a rota pelo Google Maps. - São 48 horas dirigindo direto, quer realmente isso? –

- Pensei que seria melhor do que ficarmos três horas presos dentro do avião. E assim poderíamos ir parando em alguns lugares... Poderíamos dividir o tempo de direção e... –

- Eu gostei da ideia. – e ela digitava algo em seu celular. – Eu achei um site que planeja roadtrip, e achei uma de Chicago para Bacalar. Por esse itinerário duraria seis dias, mas também ele coloca para dirigir a partir das 10 da manhã e parar às 17h, e parar algumas horas em alguns lugares. –

- Por onde passaríamos? –

- Saindo de Chicago, pararia em Springfield e ficaria lá por uma hora e depois seguiria viagem para Memphis, Tennessee, onde passaria a noite. De Memphis para Shreveport, Luisiana. No dia seguinte Austin, Texas, parar em Alamo, Texas, por uma hora, e terminar a noite em Tampico, México. No dia seguinte, sair de Tampico a acabar em Veracruz e no último dia chegar a Bacalar. – respondeu.

- Se sairmos mais cedo ao invés de dez horas e paramos mais tarde, podemos resumir esses seis dias para até três dias. –

- Mas quer ir mesmo para lá de carro, e principalmente comigo? – questionou.

- Eu não iria querer ir para lá com mais ninguém além de você. – garanti e ela sorriu para mim ficando com as bochechas coradas, as mãos de Bella seguiram para o meu rosto e ela uniu nossos lábios em um beijo lento. – Eu estou realmente me apaixonando por você. – admiti com a testa encostada a dela.

- Eu acho que eu já estou. – ela respondeu e meu coração se encheu tanto que mal coube em meu peito. – Eu acho que eu realmente amo você, Edward Cullen. – respondeu olhando em meus olhos.

Mais uma vez eu uni meus lábios aos dela, dessa vez em um beijo ávido e ela acabou deitando-se novamente na espreguiçadeira e abraçando-me pelo pescoço. Nossos lábios roçavam um no outro enquanto nossas línguas se enroscavam, durante o beijo algumas leves mordidas nos lábios aqueceram mais ainda o beijo.

Todavia ele precisou ser interrompido, precisei levar Bella para casa, amanhã ela teria plantão na veterinária e eu tinha que levar as crianças para casa. Depois de nos despedirmos de todos seguimos para o carro e eu dirigi para a casa da Bella, minhas três filhas mais velhas a ignoraram completamente e Maggie quase se pôs a chorar quando viu que ela estava indo embora, e só não chorou de verdade quando prometi, em seu ouvido, que amanhã a levaria para ver a Bella mais uma vez.

Bella se despediu de minha menininha número quatro dando um beijo demorado em sua bochecha e eu ganhei outro nos lábios. Bella entrou em seu apartamento e eu em meu carro. Esperei a luz da sala de Bella se acender e eu liguei o carro de novo, dirigindo para a casa.

Durante o percurso Maggie apagou na cadeirinha junto com Melanie. Parei o carro na garagem e desci do mesmo, Maddie e Kenzie saíram do carro e peguei as duas pequenas no colo e subi as escadas. Elas seguiram para o quarto e trocaram de roupa, ajudei as duas mais novas a se trocarem e a deitarem as deitei na cama e após dar um beijo nas quarto sai do quarto, fechando a porta e descendo novamente.

Conferi se o carro e a casa estavam bem traçados e com os alarmes ligados e voltei para o meu quarto, onde eu tomei um banho e após trocar de roupa deitei na cama para descansar e não demorou muito e eu dormi, mais uma vez sem a ajuda de remédios.

X.X.X

No dia seguinte eu deixei as garotas mais velhas saírem para o shopping com Alice, que também estava de folga, e levei Maggie junto com os quatro cachorros para a veterinária da Bella, eu já estava enrolando para levá-los lá há dias. Quando chegamos à veterinária, Bella estava na recepção e foi a primeira a ver os cães.

- Own meus amores... – e sem conseguir segurá-los, eles correram para perto da Bella. – Tchau Liv, traz ela de volta semana que vem para tirar os pontos. – Bella disse para a mulher que segurava um basset no colo. – Oi meus amores... – e ela se dividia em coçar as orelhas dos quatro que tentavam subir nela ou derruba-la no chão.

- Tia Bella... – e Maggie a chamou.

- Docinho... – com certa dificuldade Bella se afastou dos cães e se aproximou de mim. Bella estava fofa, com um vestido branco com estampas de pássaros, ele era marcado na cintura e com um cinto fino marrom claro, e acabava no meio de suas pernas, e com o jaleco branco por cima. – Oi docinho. – e ela deu um beijo na bochecha de Maggie. – Oi Edward... –


- Oi Bella. – e eu lhe dei um beijo rápido.

- Tia Bella o que faz aqui? –

- Eu trabalho aqui bebê... – respondeu e Maggie me encarou.

- É ela quem cuida dos nossos cães, filha. – respondi.

- Ah... – ela disse sorrindo.

- Que milagre é esse que finalmente trouxe essas coisas fofas? –

- Vacinas e um bom banho e tosa... –

- Então vai lá que de três, duas coisas não são comigo... –

- Venham fofuras... – Ângela disse se aproximando. - Oi Edward... Daqui a pouco eu trago os quatro limpinhos... – e ela pegou os quatro pela coleira e saiu guiando-os para dentro da veterinária e Bella pegou Maggie de meu colo.

- Minha coisinha fofa... – e Bella fez barulho com a boca no pescoço de Maggie.

- Bella. Ajuda aqui... – gritaram de dentro da veterinária e Bella bufou.

- Eu volto logo. Eu acho... – e ela me entregou minha filha.

- Bella... –

- Eu já to indo cac... Caramba... – e ela gritou de volta enquanto seguia o som do grito.

- Venha bebê vamos sentar aqui um pouquinho, enquanto a tia Bella trabalha... –

Para distrair um pouco a Maggie enquanto a Bella trabalhava eu dei a ela meu celular para que ela assistisse alguns desenhos e eu fiquei esperando. Eu sabia que hoje era seu dia de plantão, mas não sabia que seria tão corrido, claro que no hospital era bem corrido, mas hospitais vinham acidentes de carros e tudo mais, e quanto a animais?

Demorou quase uma hora até que os cães terminassem o banho e ainda tivemos que esperar mais um pouco para receberem as vacinas, já que Bella ainda estava enfiada dentro daquela sala. Demorou quase mais meia hora até que entramos no consultório de Bella com os cães lá dentro.

- Desculpa a demora... Cesárea de um bulldog, dez filhotes... – respondeu pegando os frascos com a vacina dentro da geladeira.

- Não sabiam que se fazia cesárea em cães... – e ela suspirou puxando duas luvas de dentro da caixinha.

- Geralmente é normal em quase noventa por cento dos casos são. A menos é claro que ocorram fatores que impeça isso... O tamanho dos filhotes, a forma da pélvis, a posição que eles estão e a anatomia do cão, geralmente acontecem mais em raças braquicefalia, ou seja, que tem o focinho achatado, Bulldog inglês e francês, Pug, Boston Terrier, Pequinês, Boxer, Shih Tzu... – e ela se aproximou de Andie, que estava em cima da mesa e os outros três no chão. – E essa fofura aqui, caso resolva procriar... –

- Graças a Deus, os quatro são castrados... –

- Que maldade... – brincou e eu balancei a cabeça rindo. – Deixa os bichinhos se divertirem... –

- Nem pensar... – e ela riu mais ainda.

- Vamos logo... – ela vestiu as luvas e pegou as seringas. Coloquei Maggie, que já havia me devolvido o celular, em cima da mesa de madeira de Bella e me aproximei da mesa para segurar os cães, mesmo eles sendo uns amores. – A propósito... – ela começou baixo enquanto injetava o liquido na seringa. – Elas já sabem? – perguntou e me encarou.

- Vou conversar com elas hoje à noite. – expliquei quando colocou o frasco de lado e se aproximou de Andie. – Ainda não sei como elas vão reagir, mas não pretendo mudar de ideia. – e ela sorriu afagando a parte de trás do pescoço do cão. – Mas preciso do dia para falar ao meu pai e pegar mais alguns dias já que vamos de carro. –

- Eu e Rosalie vamos decidir isso nesse final de semana e na próxima semana eu lhe falo. – respondeu segurando uma parte do pescoço de Andie.

- Espere... – e ela parou antes de espetar a agulha. – Não... Não é isso, pode continuar... – e ela aplicou a injeção nela. – Não é nesse final de semana que você vai viajar? –

- Eu vou amanhã assim que sair daqui... – explicou e após pressionar onde aplicou a vacina por trinta segundos, coçou as orelhas de Andie. – Muito bem menina... Pode descer. –

- Não acha muito corrido você ficar vinte e quatro horas aqui e amanhã ir direto para o Wisconsin? –

- Jacob também está indo de um plantão. –

- Quem vai dirigir? – perguntei quase que desesperado.

- Rosalie. – disse como se fosse óbvio e por um momento eu havia esquecido que Rosalie também iria. – E são seis horas de viagem... – respondeu simplesmente e eu tirei Andie da mesa e colocando o Billy.

- Mesmo assim, não é muito corrido? – negou preparando outra injeção.

- Tranquilo. Sempre foi assim. E domingo voltamos antes de anoitecer... – e ela aplicou a injeção em Billy e eu o tirei dali. – E a propósito... Seu aniversario é quinta... –

- Dia do seu plantão. – e coloquei Lucky em cima da mesa.

- Eu consegui trocar o dia, para sexta... Mas não é isso. – ela trocou novamente a agulha e preparou outra injeção. – Ainda não me disse o que quer de presente? –

- Nada... –

- Nada? – e ela aplicou a vacina nele também. – Nada? Mesmo? Ou nada que se possa falar na frente de crianças? – e eu olhei para a sua mesa onde Maggie nos encarava em completo silencio. – Nada que se pode falar na frente de crianças... – e ela balançou a cabeça rindo.

- Eu não pensei nisso. Quando eu disse nada, eu pensei em nada, realmente... – expliquei e coloquei Amy na mesa.

- Você é realmente muito lerdo... – reclamou aplicando a vacina em Amy e descartando as agulhas de forma correta.

- O fato de eu não falar que eu não pensei em transar com você como presente de aniversário, não significa que eu não queira... – respondi em seu ouvido, após parar bem perto dela... –

- Se eu pudesse eu daria uma pausa hoje à noite apenas para uma rapidinha, mas você sabe que eu odeio rapidinhas... – e eu gargalhei. – Vai ter que me compensar quando eu voltar. –

- Com prazer. – e eu dei um beijo em sua bochecha e ela sorriu lindamente para mim. – Eu vou deixar você trabalhar... –

- Papai... – e Maggie finalmente se manifestou. – Chama a tia Bella para almoçar com a gente. – fez bico.

- Tia Bella tem que trabalhar meu amor... –

- Bom, talvez se o seu pai implorar eu posso me afastar por algum tempinho... – e ela me encarou com a sobrancelha arqueada e se aproximou de mim. – E poderia me dar um presente antes de eu ir viajar... – e eu balancei a cabeça rindo.

- Se conseguir um tempinho de folga... – respondi.

- Eu volto logo. –

Eu prendi as coleiras nos quatro e com cuidado saí da sala com os cinco, eu não podia deixar Maggie segurar a coleira de nenhum deles, porque era bem capaz de ela ser arrastada de tão pequena que era. Bella conseguiu uma folga de umas duas horas e ela me ajudou a levar os cães para dentro do carro.

Nós fomos para a minha casa, para deixar os cães e Bella se ofereceu para fazer o almoço e eu não permiti. Ela iria trabalhar por vinte e quatro horas e amanhã iria direto para uma viagem de seis horas, o máximo que ela poderia passar descansando melhor. Eu fiz o almoço rápido e ela insistiu tanto que eu deixei que ela me ajudasse enquanto Maggie assistia TV.

Depois do almoço e enquanto eu lavava a louça, Bella brincou um pouco com Maggie até que ela dormiu e a colocou na cama e nós dois fomos para o meu quarto, e eu já havia me livrado de seu vestido antes mesmo de entrarmos nele. Eu precisei tampar a boca de Bella para que Maggie não acordasse com seus gemidos altos, principalmente depois que a coloquei de quatro e encontrei seu ponto G mais uma vez, e caímos exaustos na cama.

X.X.X.

Ao acordar um tempo depois, eu estava sozinho na cama. Bella não estava aqui na cama comigo e nem suas roupas estavam no chão, mas tinha um pequeno bilhete na tela no meu celular na mesinha ao lado da cama, era a letra de Bella e eu o peguei para ler.

Tive que ir embora. Não, eu não sou do tipo que transa e vai embora. Recebi uma ligação da clinica e tive que correr para lá. Qualquer coisa me liga, se eu não atender estou em alguma operação ou algo do tipo, e te ligo assim que der. E segunda eu vejo você.
Eu te amo, Bella.

Eu não esperava por aquele eu te amo no final do bilhete, mas gostei de lê-lo, principalmente após ela ontem ter admitido que me amava. Sorri idiotamente ao reler o bilhete, principalmente a parte do eu te amo, e o guardei dentro da mesinha de cabeceira e me levantei atrás de um banho. Eram por voltas das quatro da tarde, e eu tinha que acordar Maggie antes que a noite ela não conseguisse dormir, e amanhã seria um longo dia no hospital.

Capítulo 15: Sicília


Pov. Bella

Duas horas e meia dopo che noi deixamos Berlim, noi chegamos em solo italiano, e io non poderia estar mais feliz por dopo seis meses io ter voltado para minha casa, pelo menos em termos. Io non estava nem um pouco feliz com o fato de Alice ter resolvido seguir viagem conosco, ma io resolvi che non deixaria mais che ela me irritasse, se io quisesse ir para algum lugar e ela non quisesse ir, ela che ficasse no hotel, io me recusava a perder minhas férias ou me irritar por causa dela.

Dopo termos chegado ao aeroporto de Palermo, noi seguimos até a esteira para pegar nossas malas e seguimos até a locadora de carros. Dentro da Itália noi seguiríamos de carro, pegando no aeroporto de Palermo e devolvendo no aeroporto de Roma no final da viagem. Noi éramos seis pessoas, tinha que ser um carro grande e Edward estava disposto a dirigir, do jeito che io tinha arrumado o roteiro, ele dirigiria poucas horas.

Pegamos o carro e com um pouco de dificuldade, principalmente perchè Rose e Alice haviam trazido bastante coisa, noi conseguimos arrumar as malas no carro, colocando algumas no último banco, junto com Emmett e Jasper e conseguimos embarcar no mesmo. Io fui ao banco da frente com Edward, ma caso algo acontecesse era só io trocar de lugar com Rose. Do aeroporto até o hotel Città del Mare, o hotel che io costumava ficar com meus pais, e por experiência própria io sabia che todos, principalmente o Emmett iria gostar, só esperava que ele non se matasse.

Chegamos ao hotel e paramos o carro no estacionamento e seguimos até a recepção para fazer nosso check-in, quer dizer, io fui fazer o check-in enquanto os outros ficavam de olho na bagagem, para não amontoar a recepção e olhavam o pátio do hotel. Eram tre quartos cada um com dois cartões, e após pegar os mesmos io segui até o pátio onde os outros estavam.

- Ainda estou esperando pelo que você disse que eu ia gostar tanto que não iria querer sair do hotel. - Emmett comentou quando me viu me aproximar deles.

- Vamos colocar as malas no quarto e dopo io te amostro. - respondi. - Quarto um… - e eu separei os dois primeiros cartões.

- Podemos ficar com eles. - e Alice disse gentilmente e todo mundo a encarou confuso. - Ou então poderíamos simplesmente fazer igual em Londres e as garotas ficam juntas e os garotos juntos. -

- Non dá mais para trocar de quartos, Alice. - menti.

- Então vamos nos encontrar na hora do jantar? -

- Pode ser… Na verdade, io acho melhor vocês pegarem um folheto na recepção. Esse lugar é enorme, e correm o risco de se perder… - sugeri e eles assentiram, e sorridente, ela pegou as malas e seguiram para dentro do hotel.

- Eu acho que alguém está drogada… -

- Então? - questionei com os outros quatro cartões em mão. - Vai ficar como? - e Edward me olhou.

- Ela falou com você, não falou? -

- Falou. - admiti.

- Peguei primeiro. - e Emmett pegou as duas chaves iguais. - Corre ursinha… - e ele saiu correndo e noi tre, já que Rose non se mexeu ficou encarando-o. - Pera ai… - e ele voltou. - Temos que ir para onde mesmo? - e io e Rose rimos dele.

- Emmett, ursão, por mais que queira ficar essa semana com você, só se eles concordarem… - Rose comentou sorrindo e ele fez bico.

- Você concorda? - e Edward me questionou.

- Non vejo problema. - respondi.

- Tudo bem. Se eu não concordar ele vai me encher o saco. -

- Obrigado maninho. - e Emmett abraçou a irmão.

- Andiamo. - pendurei minha mochila nos ombros e peguei minhas duas malas e deixamos entrada do hotel.

Os quartos do hotel eram divididos em vinte prédios e o nosso tinha o nome de Sardegna com uma vista maravilhosa para o mediterrâneo. Um dos quartos, lo che havia ficado com Alice ficou no prédio ao lado com o nome de Sicília. Rose e Emmett seriam nossos vizinhos, marcamos um horário para nos reunirmos no único restaurante do resort, e eles entraram no quarto e io abri a porta do nosso quarto e entramos.

O quarto era grande, com banheiro privativo, e por mais che ele fosse grande ele tinha apenas uma cama de casal, Edward non sabia disso, ma io sabia.

- Só uma cama? - perguntou e io dei de ombros como se io non soubesse de nada.

- Os quartos estão todos reservados já. - dei de ombros de novo.

- Tudo bem… -

Io tirei minha mochila colocando em cima da poltrona e peguei as chaves do cadeado de minhas malas dentro da mochila, destrancando as duas, e guardando os cadeados para não perder e coloquei as malas dentro do armário junto com a mochila e deitei na cama.

- Está cansada? - perguntou se deitou ao meu lado.

- Un po'. - admiti. - Perdoe-me, mas essa semana io non pretendo deixar esse hotel. - respondi me ajeitando mais na cama. - Que horas são? - e ele olhou seu relógio de pulso. -

- 15h 10min. - respondeu.

- Vou para a piscina. - e io me levantei da cama.

- Não disse que estava cansada? - perguntou sem se levantar da cama.

- Ninguém cansa ficando deitada absorvendo vitamina D. - retruquei. - O sol se põe as 20h 30h, tenho bastante luz do sol para aproveitar. - io saí do quarto e deixando a porta aberta bati no quarto ao lado, o de Rose e Emmett.

- Não atrapalha, pirralha. - e ele abriu a porta resmungando.

- Io vou para a piscina e para aquele lugar che io falei che você iria gostar. -

- Estou pronto em dez minutos. - e ele fechou a porta no meu rosto e io voltei para o quarto.

Edward continuava deitado na cama, zapeando os canais da televisão. Io abri o guarda roupa, puxando uma de minhas malas e deitando-a no chão e pegando minha nécessaire, junto com um par de biquíni, um short, meus chinelos e a nécessaire com meu protetor solar, o sol na Sicília no verão poderia chegar aos 30° e o vento che vinha do norte da África, era bem quente e abafado.

Após pegar minhas coisas e guardar a mala no armário de novo, io segui para o banheiro fechando a porta. Io tomei um banho antes de colocar o biquíni apenas para tirar o suor, e após me secar e passar o protetor coloquei meu biquíni, ele era na cor salmão, e a parte de cima no estilo ciganinha e vesti meu short.


- Vai ficar aqui mesmo? - questionei ao sair do quarto, guardando minhas coisas em cima da minha mala e vendo que ele estava na mesma posição e assistindo a algum filme que passava na tv.

- Vou. Pelo menos um pouco. - respondeu enquanto eu subia na cama. - Qualquer coisa eu me encontro com você depois. - e ele desviou o rosto da televisão e me olhou. - Vai sozinha? -

- Na verdade chamei Emmett e Rose. -

- Cuidado em dobro em… Aqueles dois ali não são muito responsáveis. - brincou.

- Você non quer ir cuidar de mim. - rebati a brincadeira e ele sorriu.

- Passou protetor? - questionou apoiando a mão em minha coxa.

- Óbvio. Eu sou tão branca que se io non usar protetor, io non viro um camarão, io viro cinzas de uma vez. - e ele riu.

- Quem manda ser tão branquinha assim? - e, talvez sem perceber, ele acariciava minha coxa com a ponta dos dedos. - Vai lá aproveitar o sol. - io abaixei um pouco a coluna e uni meus lábios aos dele em um beijo calmo, que foi interrompido por uma batida na porta. - Vai lá. -

- Qualquer coisa me liga. - ele assentiu quando io dei mais um beijo em seus lábios. Peguei meu celular, o cartão do quarto e meus óculos de sol e saí do mesmo encontrando Emmett e Rosalie no corredor, já chamando o elevador.

- E Edward? -

- Vai ficar descansando. Disse que qualquer coisa encontra a gente lá. - e noi entramos no elevador. - Antes de tudo… Você sabe nadar? -

- Não sou Michael Phelps, mas sei. -

- Então morrer não vai… Pelo menos não afogado. Pelo menos assim io espero. -

O elevador se abriu no lobby do prédio e noi saímos dele, perto ao que nós estávamos já tinha uma piscina, ma non era onde io queria levar Emmett, non era o real motivo para io ter escolhido precisamente este hotel em toda Sicília. A caminhada debaixo do sol quente foi de dez minutos e ao chegarmos onde io queria, percebi che o banho non me serviu de nada perché io já estava toda suada de novo.

- Ai meu Deus! - ele exclamou quando viu onde tínhamos parado. - É sério? Podemos usar? - perguntou com os olhos brilhando igual a uma criança.

- Sì. Ele é liberado para todos do resort. - expliquei. - São tre piscinas, e o último tobogã deságua nas águas do Golfo de Castellammare. É relativamente seguro. -


- Traduza o relativamente. - os due falaram ao mesmo tempo.

- É mar… Tem tubarão… O que pode incluir o branco… Nunca encontrei, e sempre che io vim aqui nunca aconteceu nada. -

- Não, mas eu não vou. Nem a pau. Vai que um tubarão me vê, me acha gostoso e resolve me comer, não, obrigado. A terra é segura, o mar não! - Emmett começou a reclamar.

- Bella… - e Rose me encarou.

- É seguro. - repeti. - Acha mesmo che io traria vocês até aqui para morrer? - perguntei. - Claro que non. - e io mesma respondi. - Emmett, tu pode perguntar a qualquer funcionário do hotel ou qualquer um que more nesta ilha. É seguro. A guarda costeira faz rondas minuciosas toda hora, e se aparecer algum tubarão tão perto assim da costa, eles colocam a bandeira vermelha, e a última piscina do tobogã é fechada. Ataques no Mediterrâneo é muito raro e os tubarões que estão aqui são os mais ameaçados de serem pescados. E como dizia mio babbo nos últimos 150 anos, ocorreram apenas 36 ataques, onde 18 foram fatais. E o último ataque na Sicília foi em 1985 ou 1986 em Punta Secca do outro lado da ilha. - expliquei. - E quase todo ano io vinha aqui, e como disse, nessa época do ano io nunca vi, ou ouvi falar de um tubarão aqui perto. É seguro. - garanti de novo.

- Eu vou só até a última piscina do tobogã… - e ele jogou os óculos, celular, arrancou a camisa e o shorts jogando os due em cima de Rose, ficou descalço e saiu correndo para a piscina.

Ajudei Rosalie com as coisas de Emmett e fomos até as espreguiçadeiras próximas a piscina. Io tirei meus shorts, deitando na espreguiçadeira, colocando meu celular e a chave do quarto, na mesinha entre Rosalie e io, e o short aos pés da espreguiçadeira.

- Bee, podemos conversar? - Rose questionou tirando seu vestido e deitando na espreguiçadeira ao lado.

- Claro. Lo che? -

- Hoje pela manhã Edward falou que era para eu conversar com você, sobre o que tinha acontecido ontem à noite entre vocês dois, mas eu não faço ideia do que ele queria dizer com explica a ela como isso funciona. Ela não sabe como é. E ela é menor de idade… -

- Ieri… Dopo Edward e io termos voltado da rua, noi quase… Quase rolou. - respondi meio sem jeito e ela tirou os óculos me encarando chocada.

- Vocês dois quase transaram? - perguntou chocada e se jogando na minha espreguiçadeira, e io me sentei para che ela pudesse se sentar a minha frente. - Como foi? - e io non respondi, até perché io non sabia como responder. - Rolou mão? Boca? Viu a jabiroca dele? -

- A o que? - perguntei confusa.

- Jabiroca. - repetiu e io continuei a encara-la confusa. - Jiromba? Malaquias? -

- Io parlo mais de cinco idiomas, use um conhecido. -

- Porra garota eu to falando do pênis dele. - ela quase gritou para mim e noi ouvimos um limpar de garganta do nosso lado e uma senhora che estava tomando banho de sol a duas espreguiçadeiras a esquerda nos encarou.

- Desculpa. - e io e Rose falamos ao mesmo tempo.

- Você é santa demais… -

- Io estudava em uma escola católica… - disse como se fosse óbvio.

- Isso não é motivo para você ser uma santa. - e Rose voltou a falar comigo baixo. - Então, viu ou tocou na jiromba dele? -

- Non. -

- E ele viu ou tocou na consagrada? - e e io continuei a encara-la confusa. - Larissinha? -

- Quem é Larissa? -

-Puta merda garota… - e ela passou a mão pelo rosto. - Buceta, garota, eu to falando da sua buceta, vagina, seja lá como você deseja chamar… -

- Olha a educação. - resmunguei.

- Viu ou não? - e ela gritou para mim.

- Non. Ninguém tocou em lugar nenhum… -

- Então o que rolou? -

- Io sentei no colo dele, de frente, e meio que eles roçaram… -

- Tipo a Jiromba roçou na consagrada? -

- É. -

- Gozou? - e io dei de ombros. - Você não sabe a sensação de gozar, tem razão… - e ela pensou um pouco. - Gostou? -

- Muito. É uma sensação estranha. Eu nunca tinha sentido. Começou a ficar meio molhada, che dopo io descobri estar melada e sei lá… O cuore batia mais rápido e quando mais rápido ficava a ação, mais quente, molhada io me sentia. -

- O nome disso é excitação. -

- Io se como a parte biológica funciona. Io se sobre óvulos, gametas e tudo o resto… -

- Até porque tivemos aula disso a menos de dois meses. -

- Perchè mia mamma já tinha conversando comigo a muito tempo. - corrigi-a. - Biologicamente lo se como as coisas funcionam, na prática é outra história. -

- Na prática não se aprende até fazer… -

- O problema é che io non entendo o Edward. - resmunguei. - Ele disse che também tem vontade, ma parou. -

- Ele está preocupado que depois você se arrependa. -

- Ma io non vou saber se vou me arrepender sem fazer… E se for manter essa lógica, io non vou fazer nunca por temer me arrepender. -

- Olha… Isso faz sentido. - pensou ela. - Mas você também é menor de idade e… -

- E você esperou chegar a maioridade? -

- O Emmett tem a mesma idade que eu, Bella. Você e Edward não. Ele pode ser preso, se seus tios não gostarem de vocês dois juntos, eles podem denunciar o Edward por pedófila. Ok. Você é italiana, mas agora você mora nos EUA, tem que seguir as regras americanas. Querida. - e ela segurou minhas mãos. - Depois dos dezesseis anos você pode dar para quem você quiser. Falta um pouco menos de dois meses para isso. Não aguenta esperar? -

- É que… Às vezes só por estar perto dele… -

- Eu sei como é. Eu sei. Eu também sentia isso com Emmett, você só queria tocar e ser tocada… - e nós duas suspiramos, até que ela me olhou sorrindo maliciosamente. - Tocar não é sexo. -

- E lo che diabo você sugere? - perguntei incrédula.

- Você não disse que naquele almoço no shopping em Berlim, você tocou na coxa dele sem perceber? - e io assenti. - Faça de novo. Faz sabendo do que está fazendo, mas deixando parecer que não sabe o que está fazendo. -

- E desde quando um toque na perna é algo bom? -

- Desde que você não vai apenas apoiar a mão. Aperte discretamente. Suba e desça ela pela perna deles até chegar perto da Jiromba. -

- Para de falar isso. - e ela riu.

- Culpa da sua prima. Ela chama o pênis do Jasper assim. -

- Desnecessário. Vou ver se acho um tubarão ali rapidinho. - e io me levantei da espreguiçadeira e ela balançou rindo. Io estava me aproximando da piscina quando Emmett terminava de subir as escadas todo molhado. - Vamos descer? -

- Até onde? -

- Até o final? -

- Não. Vai que o tubarão vai querer comer minha bunda… -

- Frouxo. - gritei para ele rindo enquanto ele me olhava emburrada.

- Garota, você vai ver só… - e ele veio na minha direção enquanto eu andava até o tobogã.

Antes che Emmett conseguisse me alcançar io escorreguei para a segunda piscina, e uma espécie de corrida nas piscina e tobogã se iniciou, io ia descendo e ele vinha atrás de mim tentando me alcançar. Emmett estava mais a fim de me alcançar por io ter chamado-o de frouxo, do che em contar quantos tobogãs noi estávamos descendo, noi já estávamos no último, e ele continuava vindo atrás de mim. Como io suspeitava, ele estava vindo atrás de mim sem nem perceber e quando io escorreguei para o mar cor de turquesa, ele veio atrás. A água cristalina e quente nos envolveu nos afundando.

- Isabella retire o que… - começou após emergir e parou de repente olhando em volta. - Ai meu Deus eu to no mar… -

- Emmett relaxa, sente só a água morna e cristalina. Relaxa… - e aos poucos ele foi relaxando, e como uma criança foi se acostumando com a água como se tivesse entrando pela primeira vez.

- Hey é tranquilo… -

- Io disse… -

- Só tem um problema… - e io o esperei falar. - Como nós saímos daqui? - gritou para mim voltando a ficar desesperado.

Io ignorei o Emmett e io nadei até a escada che dava para a hotel de novo e io vi vindo atrás de mim. Noi subimos da escada até a primeira piscina comigo perturbando Emmett e rindo da cara emburrada che ele fazia enquanto reclamava che se ele soubesse já teria escorregado até o final mil vezes, e assim che chegamos lá em cima, ele tratou de ir novo e dopo de novo e de novo. Enquanto Emmett continuava a descer no tobogã io deitei um pouco na espreguiçadeira para pegar um pouco de sol, e grazie a Dio, Rose non comentou no assunto de nossa conversa de pouco tempo atrás, e um tempo depois e com Emmett enchendo o saco dela, ela foi com ele até o tobogã.

Eram por volta das 18h 30 min quando io resolvi deixar os dois lá na piscina e de garantir che eles sabiam voltar para o quarto, e io voltei ao meu para tomar um banho para tirar a mistura de sal, cloro e protetor solar e descansar um pouco antes de descer para o jantar. Io cheguei ao quarto e encontrei a televisão ainda ligada e Edward estava dormindo calma e docemente. Devagar io subi na cama para non acorda-lo e dei um beijo calmo em seus lábios. Desci da cama e peguei uma muda de roupa fresca nas malas junto com a minha nécessaire e segui para o banheiro, io tomei um banho devagar lavando meus cabelos e fazendo uma hidratação rápida apenas para che o sol, o mar e a piscina não estragassem ele. Terminei meu banho e me vesti coloquei uma blusa tomara que caia branca e um short clochard salmão e saí do banheiro com uma toalha enrolada na cabeça.


Deixei o banheiro e caminhei pelo quarto na ponta dos pés para non acordá-lo e resolvi dar uma arrumada em minhas malas, colocando as coisas na metade do guarda roupa, para che toda vez che fosse me vestir revirar toda a mala. Deixei metade do guarda roupa livre para o Edward e peguei um frasco de hidratante e subi na cama com cuidado e liguei a televisão baixo assistindo a reprise de algum episódio da segunda temporada de MasterChef Itália enquanto passava meu hidratante nos braços e nas pernas

Io senti dois braços envolvendo em minha cintura e me puxando para trás para deitar na cama. Quando io deitei na cama senti alguns beijos em minha bochecha.

- Oi menina. - e ele aconchegou a cabeça no vão do meu pescoço e ombro.

- Ciao. - e io virei o rosto rápido dando um beijo em sua testa. - Dormiu bem? -

- Eu ia tirar só um cochilo, mas acabei dormindo demais. - e io levantei um pouco a mão para acariciar seus cabelos. - Que horas são? -

- Quase 19h 30 min. -

- Deus… Eu dormi tanto… Se divertiu na piscina? -

- Muito. Sacaneando o Emmett. -

- Por quê? -

- Ele vai te explicar… - e io virei o rosto mais uma vez para dar um beijo em sua testa e me levantei. - Me faz um favor? -

- O que? -

- Passa para mim? - pedi entregando a ele o frasco do hidratante.

- Onde? - perguntou se levantando. - Nas costas. -

- Sì. -

Em questões de segundos io senti as mãos meladas de hidratante de Edward tocando em minhas costas e espalhando suavemente enquanto fazia uma massagem em meus ombros e io senti Edward respirar fundo perto da minha nuca.

- Que cheiro é esse? -

- Flor de cerejeira e pêssego. - respondi e o senti respirar fundo mais uma vez em minha nuca, me fazendo arrepiar de novo e rir.

- Cheiro gostoso. - e ele deu um beijo em meu ombro. - Vou tomar um banho para irmos jantar. - ele deu mais um beijo em meu ombro e em meus lábios e se levantou da cama.

Ele pegou uma muda de roupa em suas malas e seguiu para o banheiro. Enquanto Edward tomava banho io tirei a toalha do cabelo e comecei a desembaraça-lo, grazie a Dio io tinha hidratado meu cabelo, caso contrário seria quase impossível desembaraça-lo. Edward terminou seu banho ao mesmo tempo em che io tinha determina de pentear meu cabelo. Dopo os due estarem prontos, calcei meus chinelos e noi deixamos o quarto para o restaurante.

Esperamos os outros quatro no restaurante para jantar, e igual de manhã Alice estava um doce, lo che deixava todo mundo confuso, ma ninguém se importou muito. No dia seguinte noi também ficaríamos no resort, na verdade era capaz de ninguém querer sair do resort durante essa semana aqui em Sicília, principalmente com tanta coisa para fazer no hotel e com a maioria da coisas para se fazer ficando do outro lado da ilha.

Dopo o jantar cada um voltou para o seu quarto para dormir e marcamos de nos encontrar amanhã para o café. Io troquei de roupa e escovei meus dentes e segui para a cama com Edward vindo se juntar a mim logo em seguida. Deitei a cabeça no peito de Edward e ele me abraçou dando um beijo em minha cabeça e io passei o braço por cima de seu peito.

No dia seguinte io acordei e após coçar os olhos levantei indo até o banheiro, io acordei apertada para ir ao banheiro.

- Isabella… - e Edward gritou puxando a toalha e se cobrindo e io saí do banheiro fechando a porta com força, e todo o sono che io sentia sumiu ao ouvir sua exclamação.

- Perdono. - gritei do lado de fora com o rosto queimando de vergonha. - Io non percebi che você já tinha acordado. - respondi. - Saí logo io sto apertada.. - e io apertava uma coxa contra a outra. Ele saiu do banheiro usando uma bermuda e sem camisa.

- Bom dia menina.

- Buongiorno. - ele me deu um beijo rápido e io entrei correndo no banheiro fechando a porta.

A sensação de esvaziar a bexiga era maravilhosa. Fiz minha higiene matinal, desembaraçando meu cabelo e prendendo em um coque para poder tomar banho e lavei meu rosto e escovei meus dentes antes de voltar ao quarto rapidinho só para pegar uma muda de roupa e voltei ao banheiro para tomar um banho. Coloquei um biquíni e um vestido leve por cima e deixei aí banheiro.

Depois de termos tomado café todo mundo seguiu para uma das piscinas do hotel, eram tre do total, Emmett, che parecia mais uma criança do che um adolescente só queria saber do tobogã, e Jasper acabou gostando também e Emmett levou ele para lá, só non contou a parte do relativamente seguro.

Já era o terceiro dia na Sicília, noi tínhamos planejado tirar um dia e ir até o Etna, todavia a visita foi suspensa devido ao monitoramento e da suspeita de erupções surpresas, e o parque havia sido fechado e só iria reabrir na próxima semana e na próxima semana noi non estaríamos mais na Sicília, ma quando fossemos deixar a ilha, iríamos vê-lo, mesmo che longe.

A noite do terceiro dia chegou e io, Rose, Emmett e Edward formos jantar juntos. Alice e Jasper, que agora faziam todas as refeições conosco sem reclamar, hoje optaram por non vir por alegarem estarem mortos de cansaço. Na verdade nenhum dos due nos ouviram quando alertamos che o sol estava muito quente e era para passarem bastante protetor solar, se hidratarem bastante ou ficar um pouco na sombra. Jasper estava se recuperando de uma insolação e na verdade io non fazia ideia de como Emmett não estava arriado do jeito che o cunhado estavam, já che os dois ficaram o dia inteiro naquele tobogã. Os dois haviam sofrido com a insolação, só che Jasper sentiu uma insolação muito mais forte che Emmett, para sorte dele, Edward sabia como tratar de uma insolação e ele non precisou ser levado ao hospital, lo che era um bom sinal, todavia estava no quarto descansando e se hidratando. Já Alice… Bom, Alice era como io. Nossas peles eram bem pálidas, e a diferença era che io usava e abusava do protetor solar, sì io queria a marca de biquíni, ma non queria parecer um camarão, che é do jeito che ela está. Completamente vermelha da cabeça aos pés. A sorte de Alice era che io ainda tinha um hidratante de aloe vera che deu uma aliviada na queimadura do sol, agora io aposto qualquer coisa che ela vai pensar due vezes antes de ficar tanto tempo no sol sem protetor.

Io e Rose havíamos conversado mais algumas poucas vezes sobre lo che quase aconteceu comigo e com Edward em Berlim, io non conseguia entender muito bem, non sabia se era pelos hormônios ou lo che fosse, ma io queria che ele soubesse che io queria dar esse passo com ele, non importava se fosse agora ou só ano che vem, ma io queria. E dopo aquele dia no quarto io sentia muita vontade de sentir aquela sensação de novo, non sabia ao certo como explicar, ma ela era gostosa e tinha completa certeza che se tivéssemos ido adiante teria sido maravilhoso.

E sem entender muito bem o perchè, io resolvi segui o plano de Rose e demonstrar a ele lo che io queria, mesmo sabendo che non viria tão cedo. Dopo o jantar e da sobremesa resolvemos ficar ali mais um pouquinho, já era um pouco tarde e o restaurante non estava muito cheio. No meio da conversa com Rose, io discretamente coloquei a mão sobre a coxa de Edward coberta pela bermuda, ele non fez nada, non tirou, non me olhou, nada. Continuou ouvindo e participando da conversa normalmente. Io tentava parecer o mais natural possível, como se realmente non percebesse lo che io estava fazendo. Alguns minutos dopo io ter apoiado minha mão em sua coxa, io a apertei, enquanto ria de alguma coisa che Emmett havia comentado e notei com o canto dos Edward che ele retesou um pouco o corpo ao sentir o aperto.

Mesmo ele tendo retesado o corpo ele non se mexeu e nem falou nada. A conversa continuava e a minha mão também, todavia quando ele sentiu minha mão subindo pela sua coxa, ele a segurou, impedindo-a de se mexer de novo. Io tirei minha mão da dele pegando meu telefone no meu colo, e fingindo surpresa com a hora, comentei che era melhor ir para cama.

O resto da semana correu de forma bem tranquila. Como suspeitava ninguém deixou o resort e Alice e Jasper passaram a tomar cuidado quando puderam voltar a piscina. Alice ainda se encontrava vermelha, ma non estava mais ardida. Sábado logo dopo o café da manhã noi deixamos o hotel e seguimos em direção ao próximo destino. Nápoles. Um dos meus lugares favoritos na Itália. O caminho de Palermo até Nápoles seria um dos mais longos, basicamente só chegaríamos no hotel a noite, por isso resolvemos sair bem cedo do resort. 7h da manhã e já estávamos dentro do carro.

Noi estávamos no lado oeste da ilha e teríamos que cruzar toda ela para che pudéssemos chegar até a cidade de Messina, de onde a balsa che ligava a ilha ao continente saía. E apenas nesse trajeto já demoramos tre horas, ma dirigindo pelas boas estradas e tendo a vista panorâmica do mediterrâneo, essas tre horas se passaram voando. A barca de Messina até a região da Reggio Calabria durou vinte minutos, principalmente perchè tivemos a sorte e chegamos a tempo de ocupar a última vaga de carro na balsa, caso contrário só daqui a meia hora.

De Messina até Nápoles seria uma viagem de 5h 30min, que acabou de estendendo para 6h 30h devido a parada para o almoço quando tivemos che parar para abastecer o carro e irmos ao banheiro. E como sempre Nápoles era um pequeno caos quando o assunto era trânsito, atrasando assim mais uma vez a nossa chegada ao hotel em quase uma hora. Io acredito che esse era um dos principais motivos para mio babbo preferir ficar na pequena cidade de Siena a se aventurar nas cidades grandes como Milão, Turim, Roma ou Nápoles.

Finalmente, quase seis horas da tarde noi conseguimos chegar ao hotel e a chance de dar uma volta pela cidade se dissipou. O sol ainda iria se pôr por volta das 20h 30min, ma todo mundo estava cansado da viagem, principalmente Edward che havia dirigido sozinho. Ma uma vez Rose e Emmett pediram para ficar no mesmo quarto, e como em Palermo tudo havia sido na mais completa paz e tranquilidade, Edward e io dividimos o quarto mais uma vez.

- Como você está? - Edward perguntou após estarmos há dez minutos no quarto.

- Bene. Perchè? - perguntei de volta com os braços apoiados no parapeito da varanda.

- Foram quase 10h dentro de um carro. - e ele se apoiou os braços ao meu lado. - Com você sentada no banco da frente. -

- Sto bene. -

- Não sentiu nada? - e io balancei a cabeça negando. - Na verdade, eu tenho uma teoria… - e io o encarei. - A minha teoria é que você fica nervosa ao ver neblina. -

- Faz sentido. Siena estava coberta pela neblina em janeiro. -

- Não se preocupe. - e ele segurou minha mão. - Você vai ficar bem e eu estou aqui. - Edward levou minha mão até seus lábios dando um beijo neles.

- Vocês dois aí. - e Emmett gritou da varanda ao lado. - Já tem uma semana que estávamos na Itália e eu ainda não comi pizza, e alguém aí ama encher a boca para falar que a pizza italiana é a melhor do mundo, mas até agora ninguém provou e então eu vou continuar falando que a pizza dos Lodges é a melhor pizza do mundo. -

- Então vamos comer… - e io gritei de volta e io olhei para Edward. - Se importa em dirigir por quinze minutos? Non vai se arrepender e iremos contra o tráfego, non terá engarrafamento. -

- E eu não vou me arrepender por quê? -

- Perchè è a melhor pizza de Nápoles. -

- Me convenceu… -

- Emmett… - e io me debrucei no parapeito da varanda e ele colocou a cabeça para fora também. - Nos encontra lá embaixo em meia hora. -

-Beleza. -

- Vou tomar um banho rápido… - avisei a Edward ficando na ponta dos pés e dando um beijo em seus lábios.

Io entrei de volta no quarto procurando as chaves do cadeado das minhas malas dentro de minha mochila. Enquanto io encontrava as chaves e abria minha mala, Edward também entrou no quarto fechando a porta da varanda e se sentando na cama. Enquanto io pegava minhas roupas e minha necessaire io sentia os olhos de Edward em mim, me analisando como se esperasse che em algum momento io iria surtar.

Segui para o banheiro prendendo meu cabelo em um coque alto para non molha-lo. Tomei um banho com a água fresca perchè o dia estava bem quente e após me secar, e como ainda tinha sol, passei protetor solar e me vesti, colocando um short jeans curto e uma blusa vermelha de alças finas e um pouco justa. Deixei o banheiro soltando meu cabelo.


- Você está bem mesmo? - ele perguntou já de pé quando io joguei minhas coisas em cima da cama.

- Sì. Já disse. - garanti quando ele apoiou as mãos em meu pescoço e acariciava de leve minhas bochechas com o polegar.

- Não sei por que eu estou esperando que você surte a qualquer momento. - comentou suspirando.

- Io sto bene. - garanti. - E pretendo ficar bene por pelo menos o resto da viagem. Ma sei che até Siena, io vou ficar bene, dopo che chegarmos a Siena, já é outra história. - e io dei de ombros. - Ma se você ficar perto de mim… -

- Não pretendo me afastar… - respondeu sorrindo e io fiquei na ponta dos pés unindo meus lábios aos dele.

As mãos de Edward desceram do meu pescoço até minha cintura, abraçando a mesma e aprofundando o beijo. Em um único passo para trás, nós caímos na cama, comigo por cima dele. Sem interromper o beijo io me ajeitei em cima de seu colo e uma de suas mãos desceu de minha cintura até a minha bunda e a outra para o meu cabelo. Io sentia sua ereção no meio das minhas pernas

Edward nos virou na cama ficando por cima de mim e entre minhas pernas. Io enlacei a cintura dele com as minhas pernas e a mão che estava em minha bunda desceu mais ainda para a minha coxa apertando-a e io acabei soltando um gemido contra seus lábios e ele pressionou seu quadril contra o meu. E com dificuldade comecei a mexer meu quadril contra o dele.

Meus pulmões imploravam pelo oxigênio e io me vi obrigada a interromper o beijo para che pudesse respirar. E sua boca desceu para o meu pescoço e com os olhos fechados joguei a cabeça para trás deixando meu pescoço livre para ele enquanto sentia seu quadril roçando contra o meu. Meu coração batia acelerado enquanto sentia seus lábios beijando meu pescoço e meu colo, suas mãos firmes apertavam minhas coxas, prendendo-as ao redor de seu quadril, io sentia sua ereção por entre os tecidos, sentia minha calcinha ficando molhada. Dio santo se meus olhos já se reviravam dessa forma, imagine o sexo propriamente dito.

As mãos de Edward subiram pelas laterais de minhas coxas até a barra de minha blusa tirando-a, deixando-me apenas de short e sutiã. Sua boca trilhou um caminho pelo topo dos meus seios até o vão do mesmo, e io senti leves cócegas devido a sua respiração batendo contra a minha pele e causando pequenos arrepios, e seus beijos desceram pela minha barriga, tornado-se agora uma intercalação de beijos e mordidas de leve, aumentando os arrepios, os gemidos e o calor na minha calcinha.

Sua boca passou pelo meu umbigo até chegar ao meu short. Dio. Dio. Dio. Dio. Vai acontecer. Vai acontecer. Vai acontecer. Minha mente berrava de felicidades enquanto io via-o abrir o botão do meu short com os dentes e ele subiu com o corpo mais uma vez unindo nossos lábios. Dio ele non vai parar. Ele non vai parar… As pontas de seus dedos roçaram levemente em minha barriga antes de descer e entrar em meu short e deslizar para dentro da minha calcinha.

- Vocês dois aí morreram ou o que? - mas a batida forte que Emmett deu na porta fez com que Edward tirasse a mão imediatamente de dentro de meu short. - Vamos logo eu estou com fome. - io vou matar o Emmett.

- Já estamos indo. - Edward gritou de volta e fechou os olhos por um momento. - Merda. - e praguejou baixo.

- Io vou matar tuo fratello. - avisei enquanto ele ainda estava com os olhos fechados, ma ele logo os abriu.

- Mas que porra Isabella… -

- Che? -

- Eu acho que gozei só de olhar para você… -

- Che? - perguntei rindo.

- Isso não devia ter acontecido. Fomos longe demais… - e ele olhou para os meus seios. - Pelo menos eu achei a quarta. - e ele non olhava para os meus seios e sim para tatuagem de uma rosa em botão com um pequeno caule e alguns espinhos e folhas che io tinha entre os seios. - Acho melhor você descer enquanto eu me ajeito. -


- Tá… - respondi baixo e acenando com a cabeça. - Io… Io só acho che tenho che trocar de calcinha… - e gemendo de desgosto, ele deitou a em cima de mim e com a cabeça em meu pescoço.

- Para de me tentar… - e usando a pouca força che io tinha, nos virei na cama ficando por cima dele e sentada em seu colo.

- Non. - dei mais um beijo em seus lábios antes de sair da cama indo até minha mala.

- Você está fazendo de propósito não está? - perguntou quando io peguei uma calcinha limpa.

- Talvez! - admiti, e antes che io conseguisse chegar ao banheiro, Edward se aproximou de mim, me abraçando pela cintura e me fazendo rir e me prensando contra a parede delicadamente e segurando minha cabeça.

- Por que seu aniversário não chega logo? - perguntou, io só non sabia se era para si próprio ou para mim. - Eu não sei por mais quando tempo eu vou aguentar. Se bem que… Hoje eu só consegui parar porque o Emmett atrapalhou… Se bem que eu aguento tranquilamente se alguém parar de me tentar e me atacar. -

- Está esperando meu aniversário perchè quer… - provoquei. - E… Io sto te atacando? - perguntei rindo. - Perdono ma… Quem foi que apertou a bunda de quem mesmo? - e ele riu comigo.

- Ela é gostosa. - deu de ombros simplesmente e io ri mais ainda.

- Me deixa trocar de calcinha… - e io me afastei dele entrando no banheiro.

Io me limpei e troquei minha calcinha e saí do banheiro para che ele pudesse se trocar também. Calcei meus tênis e coloquei meu cinto e saí do quarto antes che Emmett tentasse quebrar a porta mais uma vez. Em dez minutos, onde io fiquei aturando Emmett reclamar que estava com fome, Edward saiu do quarto e noi seguimos para o estacionamento onde Alice e Jasper já nos esperavam.

Após todos termos embarcado no carro, Io fui orientando Edward a chegar na pizzaria che io sempre vinha com meus pais, ela era a segunda mais antiga de Nápoles, fora o fato de che havia aparecido no filme comer, rezar e amar e tinha a melhor pizza de toda a região. Como io havia prometido a Edward noi chegaríamos lá rápido e sem trânsito, e por termos chegado cedo non foi difícil arrumar uma mesa.

- Já decidiram o que querem fazer aqui em Nápoles? - e Edward perguntou após io ter feito os pedidos e o garçom ter trazido os refrigerantes de noi seis, já che como Edward estava dirigindo ele também ficaria no refrigerante.

- E o che você quer fazer aqui em Nápoles? - frisei bem o você. - Até agora você foi o único che non escolheu nenhum lugar para ir. -

- Quanto a isso. Sim eu já escolhi onde quero ir aqui em Nápoles. - respondeu. - Infelizmente foi um dos poucos lugares que eu queria ir quando estudava em Milão e não tive oportunidade. - e io esperei ele terminar de falar. - Amalfi. -

- Bom gosto. - comentei. - Se ninguém se opor io tenho uma dica de roteiro. -

- Mande. -

- Noi temos seis dias aqui. Poderíamos tirar um dia para ir até Pompéia. Um dia em Salerno, metade do dia em Positano e a outra metade em Amalfi. E um dia em Capri. E aí sobrariam 3 dias para rodar a cidade e para io levar Rose em um lugar. -

- Qual lugar? - perguntou curiosa e io balancei a cabeça negando. - Chata. -

- Ma… Para ir para Capri e Salerno, para aproveitar bem, principalmente perchè ficaremos apenas um dia, temos che sair do hotel bem cedo. Antes mesmo do sol nascer e tomamos café em Positano e Capri… - expliquei. - Para Pompéia non precisa ir tão cedo perchè é a quarenta minutos. -

- Então vamos fazer uma coisa… - Rose começou. - Hoje foram quase dez horas de viagem, tá todo mundo morto, amanhã nós podemos fazer um passeio mais curto e leve, e segunda vamos a Pompéia, e como esses três passeios serão longos e cansativos vamos intercalar com dias pelo centro… -

- Quer ir nas… - e io parei a frase no meio e encarei Rosalie. - Non. Io preciso de alguém com a idade mental parecia com a minha. - e encarei Emmett. - Quer ir às Catacumbas de São Genaro comigo? -

- Qual é o seu problema com catacumbas? - Edward perguntou e io comecei a rir.

- Tem algum presunto lá? -

- Non. Por questões de saúde as tumbas estão vazias… - expliquei. - Ma falam che você ainda sente o vento frio da morte, na verdade é só porque a temperatura lá embaixo, independentemente da época do ano varia entre 15° e 20°. Ma ainda fede um pouquinho. Pelo menos fedia da última vez que vim. -

- Tô dentro. Partiu. -

- Em um dia noi fazemos Castel dell'Ovo. Piazza do Plebiscito. Castel Nuovo e Palazzo di Napoli. Em outro o Centro Storico. As Catacumbas de São Genaro. E o Museu arqueológico. Esses são os lugares che as pessoas mais vão. Sobra um dia pra fazer outras coisas legais. E io non se lo che vocês consideram legal, perchè fora isso só tem museu, igreja e zonas arqueológicas. - e Emmett fez careta. - Amore mio, você tá na Itália, aqui basicamente só tem história e religião… E comida… Mas esquece a comida. -

- Onde fica o estádio do Napoli? - Edward perguntou.

- Isso non è legal. - e ele riu. - E se você falar che torce pro Napoli io non parlo mais con te. - e ele riu mais ainda.

- Só pode falar com você quem torce pra Juventus? - questionou rindo.

- Para a Fiorentina também. Me simpatizo com os tifosi da viola. - e ele jogou a cabeça para trás gargalhando. - Agora tifosi de Milan, Roma, Napoli, Inter e Lazio… -

- E o resto da Série A toda… - dei de ombros encerrando a frase por ali mesmo.

- Quero nem saber. Vai me levar no San Siro. - Emmett se intrometeu no assunto.

- Só se io quiser che mio babbo ressuscite e me esgane. - e io encarei Edward. - Ele odiava os times de Milão, pela rivalidade mesmo, com os times aqui do sul o problema é comigo mesmo. - e ele continuou rindo. - E respondendo a tua domana, o San Paolo fica a quinze minutos a oeste de onde estamos. -

- E eu jurava que essa rivalidade norte e sul não existisse. - e agora foi a minha vez de rir.

- Jura? É o que mais tem… -

- E por quê? -

- Máfia. - respondi simplesmente. - Brincadeira. Talvez… Resumindo a longa história… O sul chama a Unificação de Colonização, por acharem que o norte era mais agrícola e atrasado enquanto o sul era moderno e próspero e que quando a Itália foi unida em um único país, o sul acabou sendo prejudicada e de certa forma se tornou uma espécie de "colônia" do norte. E o norte diz que são eles quem "sustentam" o sul, por serem mais ricos em relação ao sul… Muitos ainda dizem que a Itália de verdade acaba em Roma, e depois é só África. Ma isso vem de um bando de pessoas idiotas e escrotas. E mandam você ter cuidado principalmente na Sicília devido a colonização pelos árabes... -

- E você exatamente é? -

- Levando em consideração que usam Roma como base para dividir norte e sul. Siena é norte. -

- Mi scusi. - e o garçom chegou com as pizzas.

- Grazie. - e ele colocou uma pizza na frente de cada um e ele se retirou. - Emmett, non tem catchup. Nem peça caso contrário é capaz de o pizzaiolo vir lhe tacar no fogo. -

- Ok. Que diabo é isso? -

- Margherita. - Edward respondeu.

- A clássica. - respondi. - Massa feita somente usando as mãos. Assada no fogo a lenha a exatos 485°. Com tomate, azeite de oliva, queijo mozzarella e manjericão. - e io encarei Emmett. - Você nunca mais vai repetir que a pizza do Lodges é a melhor do mundo… - respondi cortando um pedaço da pizza e colocando na boca.

Io non consegui conter o gemido de prazer ao sentir a massa leve e fina na boca, e a explosão de sabores da mistura da mozzarella de búfala com o tomate e o manjericão. Io non sabia se sentia mais falta de casa ou de comer pizza e antes mesmo de terminar de engolir io coloquei outro pedaço na boca soltando mais um gemido de satisfação.

- Eu acho que ela está tendo um orgasmo… - Emmett brincou

-Dio… Como eu senti falta disso… - comentei comigo mesmo. - Non reclame antes de comer. Come. Come. Come… -

- Sossega garota. - resmungou ele. - Acredite não vai ser grande coisa… - comentou consigo mesmo enquanto cortava um pedaço da pizza e colocava na boca. Assim che a pizza tocou na língua de Emmett eu vi suas pupilas se dilatarem e ele gemeu do mesmo jeito che io. E ele me encarou sobressaltado.

- Puta que pariu. Isso é bom para cacete… - ele quase gritou antes de enfiar outro pedaço na boca. - Agora eu entendi porque você voltou para Forks gordo. - falou com a boca cheia para o irmão e io o encarei.

- Eu não voltei gordo… - e Edward se defendeu. - Eu voltei alguns quilinhos acima do peso. -

- Gordo. - e Emmett retrucou com a boca cheia.

- Vá a merda Emmett. - Edward rebateu o que fez todo mundo rir.

Noi comemos nossa pizza, e mesmo tendo sido uma para cada, Emmett e io pedimos mais uma, o che fez Edward me encarar com a sobrancelha arqueada e um sorriso fofo nos lábios. Após todos termos comido e estarmos satisfeitos, a conta foi paga e noi voltamos para o hotel. Ainda estava cedo, o sol tinha se posto há pouco tempo. Amanhã noi iríamos até a Piazza do Plebiscito e aos seus arredores, assim que chegamos ao hotel io segui até a varanda e me sentei um pouco na cadeira che tinha ali.

-Está passando mal? - e io ouvi a voz de Edward vindo de trás de mim.

- Non. Perchè? -

- Eu nunca vi você comer tanto assim quando hoje. -

- É pizza… - respondi. - Deveria entender já que voltou para Forks gordo. - brinquei.

- Eu não voltei gordo… - resmungou parando a minha frente se apoiando na varanda. - Eu voltei por volta de uns 5kg acima do peso. E para quem ficou aqui quatro anos, é uma boa média. -

- 1.25kg por ano. -

-Tá ótimo. Em um mês perdi tudo de novo. - e ele me olhou por alguns segundos antes de continuar. - Quer ir tomar banho primeiro? -

- Pode ir… -

- Tudo bem… - e ele se afastou na sacada e se aproximou de mim dando um beijo em minha cabeça e entrando no quarto de novo.

Io fiquei mais um tempinho sentada ali na cadeira esperando Edward usar o banheiro. Cerca de quinze minutos depois ele falou de dentro do quarto que o banheiro estava livre e io me levantei da cadeira entrando. Fechei a porta da sacada e peguei um pijama na mala e a nécessaire e segui para o banho para um banho fresco. Ao terminar o banho, me vestir e escovar os dentes, voltei ao quarto, desligando a luz e deitando na cama. Edward me deu um beijo nos lábios e io me aninhei próximo a ele.

No dia seguinte noi saímos logo após o café da manhã para ir até a Piazza del Plebiscito. Seriam apenas dez minutos de caminhada e por a Piazza del Plebiscito ficar próxima ao centro histórico non podia ir com carro para lá, apenas se fosse morador da região. Ma hoje o dia estava bem agradável para uma caminhada.

Como Alice e Jasper estavam conosco, e Alice non fazia ideia do meu relacionamento com Edward noi due ficamos bem afastados um do outro, ele ficou com o irmão e io com Rose. O dia todo havia sido gasto ali pela região. Visitamos a Piazza del Plebiscito, o Castel Nuovo, paramos para almoçar próximo ao Giardini del Molosiglio, aproveitamos para passar pela Fontana dei Leoni e Fontana delle Conchiglie. A tarde no Palazzo Reale di Napoli e encerramos a noite indo até o Castel dell'Ovo em frente ao hotel e jantamos ali mesmo antes de voltarmos cada um para seu quarto. Amanhã noi sairíamos bem cedo para explorar Pompéia.

Como previsto deixamos o hotel por volta das 8:30h e paramos primeiro no Parque Nacional do Vesúvio para che pudéssemos subir até o seu topo. Seria uma caminhada relativamente longa, porém muito gratificante no final, principalmente se as nuvens não atrapalharem. Deixamos o carro no estacionamento do parque e seria uma caminhada de tre quilômetros do estacionamento até a bilheteria, e como era possível imaginar eles preferiram pegar um táxi do próprio parque para fazer esse trajeto, em outros tempos reclamaria, ma apenas por lembrar da subida ao monte io preferi ficar na minha.

Bilhetes para entrar comprados, todos avisados che assim che passássemos a entrada non teria mais banheiro até sairmos do parque e começamos a nossa trilha. Ela era um pouco íngreme e feira em ziguezague e teria che tomar cuidado conforme fôssemos andando para non escorregar. Era verão e mesmo non sendo nem 10am já estava quente, principalmente com o calor vindo debaixo da terra.

- Eu tenho… Eu tenho receio de fazer essa pergunta… - e Jasper fez todo mundo parar enquanto encarava uma pedra. - Mas eu tô ficando louco ou está saindo fumaça dessa pedra? -

- Você vai subir apenas 1.281m, ar rarefeito é só acima dos 3km. - Edward comentou.

-E você também non está trilhando o caminho de Delfos para ter alucinação. - e io terminei por ele. - Então sì. Você tá vendo fumaça saindo das pedras. -

- Por quê? -

- Perchè as pessoas sofrem alucinação em Delfos ou perchè está saindo fumaça das pedras? -

- Porque está saindo fumaça das pedras. -

- Perchè o vulcão está ativo. - dei de ombros como se fosse óbvio. - Então ele vai soltar fumaça… -

-Pera aí. Ele ainda entra em erupção? - e Edward e io nos encaramos por alguns segundos antes de responder.

- A última foi em 1944. - respondi.

- Qual é a chance dele entrar em erupção? -

- Bom… No dia de hoje eu espero que a chance seja nula. - e ele respirou fundo. - Dio santo, semana passada todo mundo tava tranquilo querendo subir o Etna, che entra em erupção no mínimo uma vez ao ano, e agora tão com medo de subir um che está adormecido a 69 anos? -

- Você não tinha dito que o Etna entra em erupção todo ano. -

- Ninguém me perguntou. - dei de ombros e os quatro me encararam com a sobrancelha arqueada enquanto Edward ria ao meu lado. - Veja bem… Olha o lado bom… Como todo mundo aqui diz… Ele está dormindo e eles estão verificando a cada minuto as atividades do vulcão, se algo estivesse estranho non teria ninguém aqui hoje. Ele non vai entrar em erupção. E tem o fato também che todo mundo diz che quanto mais tempo ele ficar adormecido a erupção será muito pior, ma… - e io encarei Edward. - Isso non é um lado bom… -

- Jura? Percebeu sozinha? - ironizou rindo. - Gente, vamos lá. É seguro e tranquilo… Vocês fazem coisa pior do che subir um vulcão adormecido. -

- Grazie a Dio non tem vulcão em Siena. - comentei baixo voltando a andar.

Devagar noi fomos subindo a encosta do vulcão e esbarrando em diversas pessoas. Idosos. Adultos. Adolescentes. Crianças. Pais com bebês, e vendo tanta gente ali, Jasper, o che estava mais preocupado com a fumaça saindo das pedras, relaxou e passou a curtir a vista che nos era proporcionada pelo mediterrâneo e pelas cidades ao redor do vulcão.

- Hey… - e Edward me chamou enquanto todos davam a volta no topo da cratera e io tinha ido até a lojinha de lembranças che tinha lá em cima.

- Ciao. - e io larguei a lembrancinha che io tinha em mãos e o encarei.

- Quer sair comigo hoje à noite? Só nós dois? -

- Para onde? -

- Depende… Se gostar de comida japonesa tem um restaurante próximo ao hotel… - e io fiz uma careta e ele me abraçou a cintura. - Não curte japonês? -

- A comida non é o problema. Io adoro japonês. Ma perto do hotel? - questionei com a sobrancelha arqueada. - E se os outros resolverem dar uma volta perto do hotel… -

- Alice vai ver… -

- Ma… Perto daquela pizzaria che fomos ontem tem um restaurante japonês muito bom… -

- Serve. Eu só quero dar uma volta sozinho com você… - e io fiquei na ponta dos pés dando um beijo em seus lábios. - Apenas se você se comportar e prometer não me atacar. - e ele riu.

- Prometo nada. É bom tentar você… - provoquei e ele sorriu de lado. Edward abraçou mais forte minha cintura, colando meu corpo mais ao dele e uniu nossos lábios em um beijo calmo. - Aí!. - e io me afastei dele ao sentir algo acertando minha cabeça.

- Que foi? -

- Alguma coisa me acertou. - resmunguei esfregando a mão na parte de trás da cabeça. Io olhei em volta achei uma pequena pedra perto de mim.

- E aí pessoas? - e Rose se aproximou sorrindo.

- Você jogou uma pedra em mim? - perguntei ao vê-la limpando as mãos sujas de fuligem e terra.

- Não era para acertar sua cabeça. - respondeu sem jeito.

- E por que você fez isso? - Edward perguntou.

- Porque estávamos voltando e quase que Alice pegou vocês dois se agarrando. -

- Aí você quase abre a minha cabeça com uma pedra? - questionei incrédula.

- Nem doeu tanto. - bufou.

- Vou jogar uma na sua cabeça então… - resmunguei. - Por acaso conhece uma coisa chamada telefone? O sinal aqui em cima é ótimo… - ironizei ainda esfregando a cabeça.

- Na verdade eu nem me lembrei da existência do celular. - e io respirei fundo encarando Edward. - Próxima parada? -

- A próxima parada será io abrir um buraco na cratera e te jogar lá dentro. -

- Bom, vamos descer e seguir para Pompéia, almoçamos lá perto e passamos a tarde nas ruínas. - Edward sugeriu.

- Beleza… - respondeu sorrindo e Edward deu um beijo onde io esfregava minha mão na cabeça.

Noi nos reunimos e descemos o vulcão na direção da bilheteria de novo, mais uma vez pegamos o táxi até o estacionamento onde pegamos o carro mais uma vez. Da base do Vesúvio até a cidade de Pompéia foi mais meia hora, Edward estacionou o carro no estacionamento da entrada do parque arqueológico e fomos ao restaurante que tinha ali perto e dopo o almoço seguimos para a cidade, dopo termos comprados as entradas.

- Bee… - e Rose enlaçou seu braço ao meu andando um pouco mais a frente de todo mundo. - Desculpa, eu não queria te machucar… -

- Você quase abriu a minha cabeça. - reclamei.

- Prefere uma concussão ou que Alice pegasse você e o Edward se agarrando? - rebateu baixo para che ninguém ouvisse.

- Lo so. Lo so… Tacasse a pedra nela… - bufei e ela riu. - Ora vamos falar sobre algo mais importante. -

- O que? -

- Edward me chamou para sair hoje à noite. -

- E vocês vão para onde? -

- Para um restaurante japonês próximo aquela pizzaria che fomos anteontem. -

- Posso ir? - e io a encarei. - Não! - e ela própria respondeu.

- Lo che vocês vão fazer hoje a noite? -

- Nós tínhamos combinado de irmos aquele restaurante italiano que tem próximo ao hotel. -

- Sei qual é… E lo che vamos falar caso Alice pergunte perchè io ou Edward non vamos? -

- Simples. Edward está cansado por ter dirigido o dia todo. E quando a você… - e ela pensou um pouco. - Sei lá… Dor de cabeça. Cólica. Diarreia. -

- Com tanta coisa você escolhe diarreia? - e io a encarei com a sobrancelha arqueada.

- Sempre funciona. - deu de ombros. - Quer ajuda com a roupa? -

- Io non vou me arrumar tanto assim, até perchè você sabe che io non gosto dessas coisas… -

- Eu sei… Eu sei… - e ela soltou meu braço e passou o próprio braço pelos meus ombros. - E para onde a senhorita pretende me levar? -

- Io non vou te contar… - e ela bufou me fazendo rir, e io escutei um click de uma câmera.

- O che é isso? - e io olhei para trás vendo Edward sozinho a alguns passos atrás de noi due com o celular na mão.

- Tirando foto de novo, Cullen? -

- De novo? - e io perguntei.

- Você é a única que ainda não percebeu que ele tira cerca de dez fotos suas a cada meia hora… - e io o encarei com a sobrancelha arqueada. - Quer dizer, você e Alice… Digo, se Alice percebeu alguma coisa ela nunca falou nada. -

- Meu Deus… - e Emmett exclamou saindo correndo de uma das casas. - Amor, esse povo era muito pervertido… -

- Por quê? -

- Tem um monte de quadro… -

- Afresco. - e io e Edward o corrigimos.

- Que seja. Tem um monte com pinturas de… -

 - Pênis. - terminei por ele.

- Olha a boca garota. -

- Pode se dizer che é religioso. E se você tivesse prestado atenção desde che você entrou na cidade, teria percebido que tem pênis esculpidos nas ruas, fachadas e etc. -

- E como uma escultura de pênis virou algo religioso? - Rose, com o braço ainda encima de meus ombros perguntou.

- Duas palavras… - e ela esperou. - Masculinidade frágil. - e ela riu. - Segundo minha mãe, quando ela fez uma pós sobre Pompéia, os símbolos dos pênis têm mais a ver com o poder masculino refletido na sociedade, já que pênis demonstrava poder. E a cidade, cheia desses pênis, demonstra sua masculinidade aos olhos externos. - expliquei.

- Isso é bizarro. - comentou ele agarrando a mão de Rose e saiu puxando ela para dentro de uma das casas.

- Cadê Alice e Jasper? -

- Foram pelo outro caminho e falaram che nos encontraria na saída às 17h. - explicou.

- Che história é essa de fotos? - questionei me aproximando dele.

- É um hobby. - explicou guardando o celular. - Um dos trabalhados que eu tive em Milão foi de fotógrafo. Mas depois que voltei a Forks, Emmett quebrou a câmera por acidente e eu nunca mais comprei outra. Agora tiro de vez em quando pelo celular. -

- E pelo che Rose disse esse de vez em quando é a cada meia hora? - e ele sorriu meio sem jeito ficando com as bochechas vermelhas.

- A câmera e eu te amamos. - e agora foi a minha vez de ficar com as bochechas vermelhas. Io fiquei na ponta dos pés unindo nossos lábios em um beijo rápido. - Eu te amo. - e ele me deu um beijo.

- Io quero ver as fotos. - e io segurei a mão dele.

- Pode deixar. -

Com um pouco de dificuldade tiramos Emmett da casa che ele estava. Em cinco horas conhecemos tudo che deu para conhecer na cidade e voltamos para o hotel. Mal chegamos ao mesmo e Rose já foi entrando em meu quarto e mexendo em minha mala, dependendo da roupa che ela escolhesse io iria simplesmente trocar por outra e demorou apenas de minutos e ela foi embora.

Ainda era um pouco cedo para irmos jantar e resolvemos esperar um pouco até che os outros saíssem, principalmente para Alice non nos ver. Enquanto esperávamos e enquanto Edward tomava banho, ele deixou seu telefone desbloqueado em minhas mãos para che io pudesse ver as fotos che ele tinha tirado minhas, e realmente eram muitas, e em nenhuma io tinha percebido as fotos, e tinha até selfies e em momento algum io havia percebido. Realmente io era bem lerda.

Escolhi umas das selfies e me mandei pelo whatsapp e da minha conversa mandei para Lena com a legenda. Esse é o Edward. E enviei. Edward saiu do banheiro vestido e io fui tomar um banho, a roupa che Rose havia escolhido non era ruim, io apenas troquei o salto pelo tênis e segui para o banheiro. Em dez minutos io saí do banheiro io saí do banheiro vestida e descalça.

- Eu tenho medo da sua amiga. - comentou.

- Qual e perchè? -

- Marlena. - e ele non disse mais nada e apenas apontou para a cabeça para o telefone che io havia deixado desbloqueado. Io peguei o telefone lendo a sua mensagem.

- Santo Dio. - comentei ao ler gostoso. - Pena che io nunca tive um professor assim. - e io li o resto em voz alta. - Io também sinto medo dela. - e io joguei o telefone na cama de novo.

- Você está linda. - comentou me encarando enquanto io colocava a barra da blusa de mangas curtas branca para dentro da saia rosa clara. Io segurei seu rosto lhe dando um beijo nos lábios. - Mais alguém sabe? - perguntou enquanto io ia pegar meus tênis brancos próximos a mala.


- De che? -

- Da gente. -

- Fora os che você sabe… Só a Lena. - respondi amarrando meus tênis.

- E Jacob? - perguntou e io suspirei antes de responder.

- Io ainda non contei a ele e sei che Lena também non contou perchè senão ele teria me ligado enchendo o saco. -

- Non quer che ele saiba? -

- O problema com Jacob é che noi sempre tivemos uma relação de irmãos. Sempre. - expliquei voltando a me aproximar dele. - E io percebi che dopo mios pais terem morrido ele ficou mais protetor do che era. Io quero che ele saiba sobre você, ma non por telefone. Se ele quer fazer o papel de mio babbo… - dei de ombros. - Você non conta ao tuo babbo che está namorando por telefone. - contei. - Ainda tem ciúmes dele? -

- Um pouco. Principalmente porque ele conhece você melhor do que eu… -

- Pergunte o che quiser, assim vai me conhecer igual a ele. - garanti. - Andiamo? -

- Andiamo! -

Edward se levantou da cama e pegou o cartão do quarto e io peguei meu telefone. Noi deixamos o hotel e preferimos pegar um táxi até o restaurante, a essa hora da noite seria bem difícil arrumar uma vaga de estacionamento. O restaurante estava um pouco cheio e tivemos che ficar aguardando por mais ou menos dieci minuti até conseguimos uma mesa. Noi nos sentamos um de frente para o outro e fizemos logo o nosso pedido, che non demorou muito a chegar, principalmente levando em consideração che estava um pouco cheio.

- Eu preciso te contar uma coisa. - ele começou de repente após io ter dado uma leve prendida em meu cabelo com uma presilha.

- Lo che? - perguntei segurando os hashi, pegando um sushi e mordendo a metade.

- Meus pais sabem que estamos juntos… - e ele mal terminou de falar e io senti a comida entalando em minha garganta, me engasgando. - Acho que não foi um bom momento para te contar isso… - ponderou enquanto me via tentando desengasgar e vinha me acudir. Edward deu umas batidinhas em minhas costas e finalmente io consegui desengasgar.

- Como é? - questionei quando ele voltou a se sentar. - Você contou aos seus pais? -

- A culpa foi do Emmett… - e io esperei ele explicar. - Meus pais descobriram na páscoa. - expliquei. - Eles me ouviram falar com Emmett e… Eu não neguei que gostava de você. E por incrível que pareça eles me deram bastante apoio, e minha mãe disse para eu tentar me aproximar de você durante a viagem. Oficialmente eles não sabem que estamos namorando, a menos que Emmett tenha contado, mas eles sabem que eu gosto de você e que iria tentar me aproximar de você. -

- E pretendia me contar isso quando? -

- Não há motivos para desespero… -

- Seus pais são melhores amigos dos mios padrini… -

- Eles prometeram não falar nada, mesmo eles achando que seus padrinhos iriam nos apoiar, eles me garantiram que não falariam nada. - Edward passou as mãos por cima da mesa e segurou as minhas. - Fica tranquila… -

- Agora io entendi alguns comentários da sua mãe… Achei che ela estava ficando louca. -

- Eu tenho certeza que minha mãe está louca, ela deveria me bater por sentir algo por você… Mas é a que mais me apoia. Ela gosta de você… E já disse que você será uma boa nora. -

- Devo me preocupar com ela como sogra? Mia mamma reclamava bastante da mamma do mio babbo. -

- Olha… Ela sempre foi tranquila com as minhas ex namoradas, elas que reclamavam um pouco da minha mãe e… -

- E elas eram loucas. Tua mamma é um amor. -

- Então… Eu não sei se minha mãe fazia alguma coisa com minhas ex namoradas, então acho melhor conversar sobre isso com a Rose, que é nora dela. -

- Faz sentido… -

- Vamos terminar de comer que amanhã será um longo dia… -

Noi voltamos a comer e dopo um tempinho voltamos para o hotel para descansar. Um banho para refrescar, pijama e dentes escovados e io estava pronta para dormir. Terça feira chegou e com ela noi fomos ao centro histórico de Nápoles. Io estava bem surpresa por Alice non ter reclamado em momento algum, muito pelo contrário ela ia sem comentar nada negativo e tentava se entender aos poucos com Rose e se aproximava de mim aos poucos também, todavia sabendo che non era verdadeiro, era como se estivesse revivendo o dia che fomos a Disney europeia. Terça noi rodamos o centro histórico, as catacumbas de San Gennaro, e quase fomos expulsos após Emmett e Jasper se esconderem atrás de uma das pilastras e assustar todo mundo, o che incluía o grupo que estava conosco e terminamos o dia no museu arqueológico de Napoli.

Quarta feira foi a vez de ir aonde Edward queria. Amalfi. Io amava esse lugar, ele era maravilhoso e indescritivelmente lindo. Noi saímos bem cedinho, o sol nem tinha nascido direito ainda, e em 1h 30min de viagem noi chegamos na cidade litorânea de Positano e almoçamos por lá mesmo. Noi deixamos os garotos na praia e io puxei Rose para o centro da cidade para olhar as pequenas lojas dos pequenos labirintos da cidadezinha. Alice pediu educadamente para ir conosco, e por ver che ela estava se esforçando, concordei em ela vir conosco. Io queria ficar perto de Alice? Non! Ma dessa vez non seria io quem iria estragar a viagem deles, e estávamos na Itália, ela e nem ninguém iria me irritar.

Próximo a hora do almoço e dopo termos aproveitado um pouco a praia de Positano, seguimos na estrada por mais quarenta minutos até Amalfi. Em Amalfi noi ficamos a tarde toda na praia, aproveitando o belo dia de sol. Encerramos a noite indo jantar no centro de Salerno, a uma hora da praia de Amalfi e chegamos no hotel quase dez horas da noite.

Quinta feira teríamos o dia livre, Rose queria comprar algumas coisas e acabou che todo mundo voltou ao centro de Nápoles para fazer algumas compras, e como em Paris, io emprestei meu cartão black a ela, che usou com mais vontade e com menos peso na consciência comparado a Paris.

Sexta feira noi saímos cedo de novo para pegar o barco para Capri. Noi deixamos o carro no hotel e fomos andando de minutos até o Porto de Nápoles pegar o barco che demoraria uma hora até chegar a ilha. Como quando fomos a Salerno, chegamos a Capri às 8h e às 9h estávamos pegando um barco para ir até a gruta azul. Ao voltarmos a ilha fui fazer lo che io fazia toda vez che ia a Capri, no mínimo uma vez por ano. Comprar perfume e io comprei os meus dois cheiros preferidos limão siciliano e flores típicas de Capri e continuamos andando pela ilha.

Deixamos a mesma só à noite após jantarmos em uma pizzaria da ilha. Hoje foi o nosso último dia em Nápoles e foi curtido como merecia, todos estavam tão exaustos do passeio che após um banho para tirar todo sol, protetor solar e suor, todo mundo, pelo menos io, caí na cama exausta, amanhã seria um novo e longo dia.

Vocabulário.
* dopo che noi – depois que nós.
* Andiamo – Vamos.
* Un po’ – Um pouco.
* Ieri – Ontem.
* Parlo – falo.
* Cuore – coração.
* Tuo fratello – teu irmão.
* Ora – Agora.