quarta-feira, 15 de julho de 2020

Bônus


Fontainebleau - França.
1504
Pov. Edward.

Um ano havia se passado desde o meu aniversário, um ano desde que conheci e me apaixonei por Isabella. Um ano desde que ela havia recusado meu pedido de casamento e seguido para Roma. Eu entendia que ela estava chateada por eu ter mentido para ela quem eu era, todavia não era para as coisas terem chegado ao ponto que chegou. Eu queria ter dito a ela antes quem eu era antes de levá-la para a cama, mas eu também não estava planejando levá-la para a cama, pelo menos não sem ela saber de toda a verdade, mas tudo saiu do controle. Eu também não esperava que Emmett fosse invadir o quarto bem na hora, eu também não esperava que meu pai fosse descobrir tão cedo que não era eu quem estava lá recepcionando as jovens, até porque não era nem para ele estar no baile.

- Edward, por favor, você tem que seguir em frente… - e Emmett resmungou do meu lado atraindo novamente a minha atenção. - Ela não vai voltar… - nós dois estávamos na vila mais uma vez, igual há doze meses, a diferença era que a vila estava bem mais calma do que há um ano, até porque não tinha várias garotas se estapeando por vestidos. - Se bobear ela já está casada… É você quem tem que se casar e logo antes que o pior aconteça com seu pai. - falou e eu respirei fundo para me controlar antes que eu me descontrolasse e quebrasse sua cara.

Eu sabia que ele tinha razão, meu pai estava muito doente e quase não conseguia sair da cama e os médicos não tinham muita certeza de se ele iria sobreviver. Legalmente quem estava cuidado da corte era eu, mas oficialmente o rei ainda era o meu pai. Só não saberíamos por quanto tempo. Eu visitava meu pai com frequência, e por mais mesquinho que fosse eu preferia ir quando ele estava adormecido, já que era o único momento em que eu podia ficar com ele um pouco sem ficar ouvindo: Você precisa arrumar uma esposa. Eu me recuso a morrer sem você estar casado. Você não pode assumir o trono solteiro. Você precisa de herdeiros o mais rápido possível e quanto mais, melhor.

Era insuportável!! Eu sabia que ele tinha razão. Desde que minha família assumiu o trono francês ninguém, nem homem ou mulher, ascendeu ao título de rei, ou rainha, solteiro. Eu sabia que precisava me casar, mas eu não queria, pelo menos não queria se a esposa não fosse Isabella. Mas ela iria voltar, seu pai me garantiu isso diversas vezes, e eu pretendia esperar que ela voltasse, não importando o tempo que fosse.

Eu tinha deixado Emmett falando sozinho enquanto continuávamos a andar pela vila, aproveitando o dia de sol após longas semanas de chuvas interruptas. Eu estava sim aproveitando o dia de sol, mas estava aproveitando também para ver se a cidade estava bem após as longas chuvas. E ela parecia ótima, sem danos. Estávamos nos preparando para voltar ao castelo quando imaginei ver uma pessoa conhecida. E não. Eu não tinha imaginado, eu estava vendo uma pessoa conhecida.

- Emmett… - e eu dei uma tapa de leve no braço de meu amigo. - É a Bella! -

- Edward, por favor… Pare de achar que está vendo a Isabella em todo canto. Ela está em Roma e não vai voltar… -.

- Eu não estou achando nada… Eu estou vendo… -.

- Edward, pelo amor de Deus… - e antes que ele voltasse a falar eu virei o rosto dela na direção que eu estava olhando. - E… Meu Deus... É a Isabella. - e eu sorri amplamente. Eu sabia que ela iria voltar, e com a sua volta eu poderia pedir perdão de novo e… E o sorriso murchou quando ela saiu da frente de algumas pessoas e eu pude ver o que ela tinha nos braços. - Cara… Eu disse que ela tinha se casado… - Era um bebê, que não deveria ter mais do que quatro meses. É… Eu agora era obrigado a concordar com o Emmett… Ela havia me esquecido e seguido em frente.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ou ir até ela, ela simplesmente entrou em uma carruagem, com a ajuda do cocheiro e logo atrás uma senhora com um embrulho, e assim que ela entrou, o dono de alguma loja seguiu atrás colocando vários embrulhos dentro da carruagem. E assim que o último foi posto lá dentro, a porta se fechou, e o cocheiro assumiu as rédeas do cavalo e foram embora da aldeia.

- Emmett… E se… E se aquele filho for meu? - eu havia dormido com ela. Uma vez apenas, mas uma vez seria o suficiente para engravidar? - E ela talvez tenha apenas se casado para esconder a gravidez? -

- Ele seria o Delfin da França… - respondeu simplesmente enquanto eu observava a carruagem sumindo na pequena estrada de terra que levava a propriedade dos Swan. - E ela tinha que ter avisado logo quando descobriu a gravidez… - e ele suspirou. - E Edward… Sabes melhor do que ninguém que seu pai jamais aceitará um bastardo! - e eu o encarei. - Você sabe o que ele mandou fazer com os bastardos que teve… - sim eu sabia muito bem o que meu pai teve coragem de fazer e era por esse motivo que havia me afastado da corte por anos. - Acho melhor você esquecer que a viu, esquecer que a viu com uma criança, e principalmente esquecer que essa criança possa ser seu filho. Pelo bem dela própria. - e eu me aproximei bem perto dele.

- Se aquele bebê for meu filho, eu quero saber Emmett. Eu tenho o direito de saber… - falei entre os dentes antes de sair andando de volta ao meu cavalo.

- Se fizer isso, estará condenando aquela criança. Seu pai… - e eu voltei para perto dele.

- Meu pai não será louco de tocar no meu filho. - e eu quase rosnei para ele.

- Ele foi louco a ponto de mandar matar os próprios bastardos, Edward, apenas para segurar o seu trono. Acha que ele não faria isso com o filho de Isabella? -

- Ele não saberá. O médico disse que ele não durará muito tempo, Emmett… E com isso, um novo reinado vai começar e eu vou fazer questão de apagar as memórias pífias de meu pai. - e eu montei em meu cavalo.

- O senhor não vai atrás dela agora, vai? -

- Não. Logo irá anoitecer! - respondi. - Mas amanhã podes ter certeza de que irei. - esporei meu cavalo e puxei as rédeas seguindo para o castelo.

Meu pai não poderia saber dessa criança, mesmo eu ainda possuindo dúvidas de se o filho é realmente meu ou não, ele jamais poderia saber. Para meu pai, um bastardo era uma coisa inadmissível, mas isso não significava que ele não tinha possuído suas cotas de bastardos espalhados por Fontainebleau, ou quem sabe por toda a França. As amantes inteligentes sumiam logo no primeiro sinal de gravidez, todas elas conheciam a fama de meu pai, mas algumas, que achavam que eram especiais, iam contar para ele com um sorriso no rosto, umas com os filhos nos ventres e outras com eles nos braços, achando que isso significaria um casamento e uma posição de herdeiro do trono caso algo acontecesse comigo. Mas elas eram tolas, as que tinham os filhos nos ventres não viveriam para ver sua barriga crescer e seu filho nascer, e as que já o possuía em seus braços, não os veriam novamente. Meu pai queria manter a linhagem Cullen intacta, e jamais permitiria que um filho fora do casamento ascendesse ao trono.

Eu cheguei ao castelo junto com a noite e segui direto para o meu quarto. Com sempre antes de eu dormir o médico real vinha avisar como meu pai passou o dia, e logo pela manhã vinha avisar como ele tinha passado a noite. Hoje eu não queria vê-lo, estava irritado com o simplesmente pensamento de ele fazer alguma coisa caso soubesse da possível existência de um filho meu, e provavelmente não me controlaria e deixaria meus pensamentos tomarem conta de mim.

Logo após um banho e junto com meu jantar, o médico veio me atualizar do quadro de meu pai, e segundo ele, ele estava piorando a cada hora. Talvez não sobrevivesse ao fim desta semana. Com o aviso dado o médico se retirou e eu terminei de comer e segui para a minha cama. Mas eu não estava cansado, estava eufórico. Bella estava de volta, com um possível filho meu, e eu pouco me importava se ela estava casada ou não. Amanhã eu iria falar com ela, sem falta!


Mal o sol havia raiado e eu já estava de pé, aguardando apenas o café da manhã e a visita do médico de meu pai para que pudesse ir até a propriedade dos Swan para poder ver e conversar com Isabella. Eu estava eufórico, e aguardar pelo médico e pelo café da manhã era uma tortura. O café chegou, mas o médico não, eu engoli um pedaço de pão e empurrei com uma taça de vinho, e sai do quarto sem tempo para aguardar pelas mesmas notícias da noite anterior.

- Colin. Meu cavalo! - mandei chegando aos pés da escadaria do castelo.

- Sim senhor. - e ele correu até o estábulo e em pouco tempo estava com meu cavalo pronto e selado a minha frente.

- Alteza… Alteza espere… - e o médico veio correndo afoito atrás de mim.

- Agora não doutor. Estou com presa. - e eu tentei subir na sela, mas ele me impediu.

- Perdoe alteza… - e ele falava arfante. - Mas o rei faleceu. -

- Como? -

- Faleceu durante o sono, na completa paz. Acabamos de descobrir. - respondeu. - Precisa preparar o funeral. -

- Sim. Sim… - e eu me afastei de meu cavalo. - Colin, guarde meu cavalo, por favor. -

- Sim senhor. -

Assim que meu cavalo foi levado os sinos começaram a soar, primeiramente pelo castelo, e logo em seguida eu comecei a ouvir os sinos da cidade tocando também anunciando que o rei estava morto. E conforme o badalar dos sinos, todos que estavam ao meu redor, os guardas, os médicos as pessoas que viviam na corte, e Emmett, que havia acabado de chegar, se postaram de joelhos ao meu redor. Eu era o novo rei da França!

Naquele dia eu precisei voltar para dentro do castelo, despedir-me de meu pai e começar a organizar o funeral, que deveria acontecer o mais rápido possível, no mais tardar em dois dias! Estava sendo difícil assimilar o que estava acontecendo, eram tantas coisas em pouco tempo. As pessoas me chamavam de majestade e rei, e eu demorava a responder, porque ainda não havia assimilado de que eu era o novo rei.

Logo após o enterro de meu pai, muita gente se reuniu no salão do castelo para me prestar condolências, muitas famílias importantes o reino estavam aqui, o que incluía os Swan. Deixei os duques de Paris e segui até onde os Swan’s estavam, e a primeira a notar minha presença e falar alguma coisa, foi a esposa de Charlie.

- Majestade! - e ela fez uma reverência segurando a saia do vestido. - Eu sinto muitíssimo pelo ocorrido. -

- Obrigado Lady Kate. - respondi sem tirar os olhos de Isabella, que estava ao lado de seu pai, muito mais bonita do que eu me recordava, e sozinha. Charlie havia percebido meu olhar preso em sua filha enquanto sua esposa desatava em falar, aliás, ele sabia de tudo, digo, quase tudo ele não sabe que eu dormir com sua filha, talvez desconfiasse, mas ele sabia que eu era perdidamente apaixonado por ela, e desejava me casar.

- Majestade… - e ele interrompeu a esposa. - Em nome de todos os Swan’s… Sentimos muito. E quero dizer que minha casa estará aberta caso deseje se afastar um pouco da corte. - ele mal terminou de falar e Isabella olhou para o pai com os olhos esbugalhados, sem acreditar no que ele havia dito.

- Obrigado Charlie. Fostes um bom amigo de meu pai. Espero manter essa amizade. -

- Com toda a certeza… Com licença… Acredito que estejas exausto, não o amolarei. - e apoiando a mão na base da coluna de sua esposa ele saiu. - Garotas. - e as filhas os seguiram, e Isabella era a última, e antes que ela se afastasse, eu a puxei delicadamente para perto de mim.

- Majestade? - e ela respondeu fria.

- Quando voltou? -

- Há alguns dias. Por que a pergunta? Vais mentir mais uma vez e me dirá que não és o rei? -

- Eu já pedi perdão. -

- E eu não lhe perdoei. - e eu vi seus olhos lacrimejarem, mas ela prontamente passou os dedos por baixo de seus olhos limpando as lágrimas. - Meu pai já lhe prestou as condolências, com licença majestade… - e ela tentou se afastar e eu a puxei de novo.

- Por favor, Isabella. Vamos conversar. -

- Eu não tenho nada para lhe falar. - disse firme.

- Mas eu tenho! Por favor. - implorei. - Eu te amo. - admiti. - Vamos… Vamos, por favor, para um lugar mais isolado para conversarmos. - pedi e ela e olhou com os olhos arregalados.

- Tenha um pouco de bom senso… Acabastes de enterrar vosso pai. - cuspiu.

- Eu não me referi a isso. - me apressei. - Eu só quero conversar… -

- Claro. Até porque seria a única coisa que faria comigo… - e ela se aproximou mais ainda de mim, e eu inspirei seu cheiro. - Eu jamais vou me deitar com você de novo. - disse entre os dentes e se afastou mais uma vez. - Mais uma vez, majestade… Sinto muito pelo aconteceu ao vosso pai, e como disse meu pai, o senhor deve estar exausto. Descanse… - e ela tentou se afastar de mim.

- Vais me dar uma chance para conversarmos? - e eu a puxei de novo. - Por favor, não me obrigue ao usar meu título real para obriga-la a me ouvir. -

- Se o senhor me puxar de novo… Eu vou chutar vossas bolas reais! - e ela puxou o braço com força e se afastou, e dessa vez eu não a impedi.

- Dê-lhe a um tempo. - e eu ouvi a voz de Charlie atrás de mim. - Ela está cansada e estressada. As irmãs estão atormentando-a e ela não dorme direito há dias. - explicou - Majestade… Descanse. Espere a poeira da morte de seu pai abaixar. E depois a procure lá em casa. Ela irá lhe ouvir. -

- Seu genro não se importará? -

- Qual genro? - questionou confuso. - Isabella deixou a França solteira, e regressou a França solteira… E recusou pedidos de casamento em Roma. -

- Eu a vi com um bebê! -

- É. Eu também estou tentando descobrir quem é o pai daquele bebê. - e ele apertou com meu ombro. Ele desconfiava que eu houvesse dormido com Isabella, será que ele também esteja desconfiando de que aquele filho seja meu? - Descanse majestade! E como eu disse. Dê-lhe a um tempo e depois a procure. Ela irá lhe ouvir… Nem eu tenha que obriga-la ou colocá-la de castigo caso não o escute. - brincou sorrindo e formando pequenas rugas ao redor de seus olhos e lábios.

- Obrigado Charlie… - ele apenas apertou meu ombro mais uma vez e se afastou. E eu o vi se aproximando de sua família e seguindo para fora do castelo.

Eu não queria falar com mais ninguém e fazendo o possível para passar despercebido eu deixei o salão e segui para o meu quarto. Eu não conseguia parar de pensar no que Charlie havia dito. Bella não estava casada, então aquele filho só poderia ser meu, não havia outra explicação e eu teria essa certeza nos próximos dias. Minha coroação seria no final do mês, daqui a duas semanas, e enquanto todos estivessem organizando a cerimônia, eu iria atrás dela e de meu filho.


Eu esperei uma semana para ir atrás dela, o tempo que eu julguei ser necessário para evitar fofocas, eu deixei o castelo sem avisar a ninguém para onde eu estava indo. Esses seriam os últimos dias que eu poderia deixar o castelo sem dar satisfação ou ter alguém me seguindo. Eu cheguei à propriedade dos Swan um pouco após o café da manhã deles. Charlie sabia o que tinha ido fazer ali e prontamente me tirou de perto de perto de suas entradas e esposa. Eu não tinha certeza de como elas tinham descoberto minha conversa com Charlie quando eu revelei que desejava casar-me com Isabella e que ela havia negado o pedido, mas depois disso as coisas começaram a dar uma leve mudada no comportamento delas. Kate passou a elogiar as filhas como ótimas esposas, que eram educadas e perfeitas para serem a próxima rainha da França. Ela basicamente começou um leilão pelas filhas.

Charlie apenas cruzou a casa comigo e deixou-me na porta que levava ao quintal dos fundos avisando que Isabella estava próxima a fonte com o filho, e deixou-me sozinho. Eu caminhei até lá, ela estava um pouco afastada da casa, mas eu não demorei a avista-la. Doce e encantadora. Era como ela estava, sentada debaixo de uma árvore próxima a fonte com seu filho, meu filho, nosso filho, deitado sobre uma toalha estendida no chão, com ela fazendo barulhos com a boca em sua barriguinha e ele ria. Eu me aproximei deles e ela levantou a cabeça para descobrir quem era o dono dos passos que se aproximava dela.

- O que quer? - perguntou ríspida.

- Conversar! -

- Achei que tivesse dito que não tinha nada para conversar com o senhor… -

- E eu achei que tivesse dito que poderia te obrigar a me escutar… E não é o que eu quero… -

- E eu falei que chutaria suas bolas. - respondeu simplesmente. - Edward… Eu sei o que você quer falar. Eu não quero ouvir. Eu não quero saber. E estou tentada a perdoar você só para que me deixe em paz… Mas vá em frente. Diga o que deseja tanto falar comigo… Mas saiba que meu pensamento e minha opinião não vão mudar. -

- Vais me ouvir mesmo? - perguntei surpreso.

- Eu não tenho escolha… Se eu não lhe ouvir meu pai me passará horas de sermão… Vá em frente. -

- Bella… Eu… Eu realmente sinto muitíssimo por ter mentido para você… - falei me abaixando ao seu lado. - Nada daquilo foi minha intenção. Eu nunca pretendi te levar para a cama sem que soubesse quem eu realmente era… -

- Mas levou… - e ela me interrompeu. - E a única coisa que consigo pensar era se mesmo depois você manteria a farsa… Ou se é muito imbecil ao ponto de acreditar que mesmo se você me contasse depois eu iria perdoar. -

- E eu só consigo pensar que em qualquer momento que eu lhe contasse você não me perdoaria. -

- Provavelmente não. Uma das coisas que eu prezo é a honestidade. Desde o início eu fui honesta com você, falei até o  que pretendia, melhor, pretendo fazer quando meu pai falecer, e ao mesmo tempo você não foi honesto comigo. -

- Achei que tudo mudaria. - e ela me encarou. - Achei que se soubesse quem eu era você surtaria igual às outras… -

- Eu não sou igual as outras… - e antes que eu pudesse falar alguma coisa, nosso bebê fez um barulho no chão. - Que foi meu amor? - e ela o pegou no colo.

- Bella, quem é o pai desse bebê? - perguntei.

- Não é da sua conta. - respondeu simplesmente enquanto aninhava o bebê em seu colo. - Que foi bebê? -

- Com licença… - e Sue, a empregada dos Swan se aproximou de nós. - Vim levar o pequeno Henry para dentro… - era um menino. - O sol está começando a ficar muito quente para ele. - e Bella deu um beijo na cabeça dele antes de entrega-lo a Sue.

- Eu acho que ele está sujo ou com fome… -

- Não se preocupe menina, vou cuidar dele. - e ela ajeitou o bebê no colo.

- Sue… - e Isabella a chamou antes que ela se afastasse. - Kate e as filhas longe dele… -

- Eu sei. Não se preocupe. - e ela foi embora levando meu filho e Isabella voltou a me encarar.

- Acabou? -

- Isabella, por favor… -

- Imagine o que os seus súditos fariam caso visse o rei deles se humilhar desta forma… - ironizou ela se levantando da toalha e eu me levantei junto.

Antes que Isabella pudesse sair e se afastar de mim eu a puxei delicadamente pelo pulso e uni meus lábios aos dela. Talvez eu conseguisse transmitir com um beijo tudo o que eu sentia e desejava falar e não conseguia. De início ela começou a me empurrar, mas em questão de segundos ela cedeu e puxou-me para mais perto dela, aprofundando ainda mais o beijo, e eu a prensei contra a árvore. A boca de Isabella ainda possuía o mesmo gosto, a mesma textura macia, era do jeitinho que eu me lembrava. Tudo estava indo tão bem. Pelo menos era o que eu pensava até sentir uma joelhada forte no meio de minhas pernas, que me deixou arfante.

- Eu lhe avisei que lhe chutaria caso me puxasse mais uma vez. - falou furiosa enquanto eu estava de joelhos no chão, ainda sem ar e com os olhos lacrimejantes. - Nunca mais me beije sem minha autorização de novo, pois pode ter certeza, que o próximo chute fará o senhor cuspir vossas bolas. - ameaçou-me.

Isabella correu para dentro de casa e eu demorei uns bons minutos até recuperar uma parte de meu fôlego e entrar também. Poderia não parecer devido ao seu corpo pequeno e magro, mas Isabella era forte. Se esse chute quase me fez cuspir minhas bolas, imagine o próximo! Cuspirei até minha alma!

- Majestade… O que houve? - Charlie questionou quando entrei na casa ainda com expressão de dor.

- Nada de mais, Charlie. Não se preocupe. Isabella apenas me chutou. -

- O que? - questionou incrédulo, e talvez uma fagulha de divertimento em sua voz.

- Aí meu Deus, majestade… - e sua esposa se aproximou de mim. - Venha, eu lhe ajudou a sentar. - e ela ajudou-me a sentar em seu sofá. - Charlie, Isabella está fora de controle. Precisas fazer algo. Ela agrediu o rei. -

- Lady Kate. Não se preocupe. Está tudo bem! - garanti.

- Não. Não senhor. Não esta tudo bem! Há anos Isabella mostrava sinais de rebeldia, mas agora ela passou dos limites… - e ela agarrou Charlie, que se segurava para não rir, pelo braço e agarrou-o pelo braço e puxou-o para o andar de cima. - Venha dar um jeito em vossa filha antes que eu seja obrigada a dar… -

- Majestade… - e Tanya e Irina sentaram-se ao meu lado, uma de cada lado. - Deve estar doendo muito, não? - Tanya questionou. - Quer uma massagem? -

- Ou um beijo para aliviar a dor? -

- Saiam! - disse simplesmente sem olhar para as duas. - Melhor. Eu irei! - eu me ergui do sofá, ainda sentindo dor. - Avise ao vosso pai que precisei ir, tenho que experimentar minha roupa para a coroação. Mas diga a ele, que eu volto. -

Eu deixei a propriedade dos Swan indo de volta ao castelo. Eu tinha marcado com o costureiro real para experimentar minha roupa logo após o almoço, e eu não deveria me atrasar. Ao chegar ao castelo, Emmett já me aguardava, e ao questionar o motivo de eu estar andando estranho, e de eu ter contado que Isabella havia me chutado. Ele gargalhou. Ele fez o que Charlie sentiu vontade de fazer e não fez. Gargalhou na minha cara.


O final do mês chegou, e com ela minha coroação. Agora eu já era oficialmente o rei da França. E para azar ser meu pai, que descanse em paz, mesmo eu sabendo que era impossível, eu era um rei solteiro e com um filho bastardo, o qual eu pretendia perfilha-lo oficialmente até o final deste mês. Eu já havia sido coroado, os convidados estavam no salão comemorando, algumas filhas de lordes franceses, o que incluíam Tanya e Irina, flertavam comigo descaradamente, o mesmo que faziam as filhas de alguns convidados estrangeiros. Eu deixei o salão para me afastar um pouco do som da festa e me aproximei do jardim.

Mas nem jardim eu teria um minuto de paz sem essas garotas quase montando em mim querendo ser a próxima rainha da França? Pensei ao ouvir passos se aproximando de mim.

- Ora… Ora… O rei fugiu de algumas garotas, foi? - mas não era uma garota qualquer. Era Isabella. Eu nem sabia que ela tinha vindo.

- Elas são insuportáveis. - admiti me virando de frente para ela. - Principalmente vossas irmãs. -

- Agora entendes porque eu queria tanto ir para Roma? -

- Sim. Agora eu entendo. Mas por que retornou? - ela não respondeu.

- O que achou do meu vestido? - perguntou mudando de assunto.

- Você está linda. - respondi. Era a segunda vez que eu via Isabella em um vestido vermelho, deveria admitir, ela ficava perfeita de vermelho. O decote quadrado realçava o topo de seus seios, e o vestido apertado contornava as curvas de sua cintura delgada, e aquele batom vermelho que tingia seus lábios deixava-os convidativos. - Deslumbrante. Perfeita… Eu estou completamente deslumbrando. - admiti. E de quatro, emendei mentalmente.


- Ganhei de meu avô para a coroação do novo rei de Roma. - expliquei. - Infelizmente voltei mais cedo. E bom… Ele foi comprado para uma coroação. - deu de ombros.

- Você poderia estar diferente, caso quisesse. -

- Como assim? - questionou confusa.

- Poderia estar vestindo outro tipo de vestido e teria uma enorme coroa na cabeça e estaria sedo chamada de rainha, caso tivesse aceitado se casar comigo. - respondi me sentando no banco ao meu lado.

- Provavelmente não seria uma boa rainha. - respondeu após um tempo.

-Seria uma rainha perfeita. -

- Não! - respondeu. - Seria uma rainha debochada. E como disse minha madrasta. Sem limites. Fora de controle. Rebelde. - e ela sorriu.

- Em outras palavras. Perfeita! Quem quer uma esposa submissa? -

- Todos os homens do mundo? - rebateu.

- Menos este homem! - respondi referindo-me a mim mesmo. - Ficaria de joelhos sempre que mandasse. Sem pensar duas vezes. De muito bom grado. Principalmente se for para ficar de joelhos no meio de suas pernas. -

- Respeite-me! - pediu quase rosnando ao mesmo tempo em que tive um leve vislumbre dela esfregando uma perna na outra.

- Estou lhe respeitando. - e eu me levantei me aproximando dela. - Você disse que o que mais preza é a honestidade. Então serei honesto! - e eu estava com meu corpo quase grudado ao dela. - O melhor dia da minha vida foi quando eu tive o prazer de colocar a cabeça no meio das suas pernas. Ouvir você berrar meu nome enquanto eu lhe fazia minha… - e ela me calou com uma tapa estalada e ardida em meu rosto. - E a segunda fez que você agride ao rei. -

- E daí? O que vais fazer? - provocou com o nariz empinado. - É realmente impossível conversar com o senhor… Eu vim aqui porque meu pai obrigou-me a pedir perdão por ter chutado as bolas reais… - ironizou. - Mas não espere que eu lhe peça perdão por ter lhe esbofeteado o rosto real. -

- Eu não vou pedir. - garanti. - Só quero dizer mais uma coisa… E é possível que me esbofeteie de novo. - e ela esperou que eu terminasse de falar. - Eu sei que estais excitada só por eu ter lhe lembrado de minha boca no meio de suas pernas e de eu ter lhe possuído até ter atingido, maravilhosamente, o seu ápice. Eu não sei se você dormiu com outro homem, mas de qualquer forma, eu lhe garanto que eu serei o único a fazer você sentir aquelas sensações de novo. Da mesma forma que você é a única mulher a me deixar louco, e literalmente fazer com que eu me humilhe de muito bom grado apenas por mais uma chance. -

- Tens razão. Eu deveria lhe esbofetear de novo! Mas não perderei meu tempo. E não quero deixar a cara do rei mais marcada do que ela já está no dia de sua coroação. - ela girou em seus calcanhares e voltou para dentro do castelo, mas antes mesmo que eu tivesse a oportunidade de me sentar novamente ou de entrar no castelo, ela voltou, quase correndo, e eu a estava pronto para ela dizer que havia mudado de ideia e que me esbofeteasse mais uma vez. Só que pelo contrário. Ela jogou-se em meus braços e uniu seus lábios aos meus. - Não fale nada e dê-me aquela sensação de novo antes que eu recobre a lucidez e me arrependa. -

- Eu não vou dormir com você, para que amanhã se arrependa mais uma vez. - avisei afastando, com muita força de vontade, meus lábios dos dela.

- O senhor tem razão. Eu estou excitada. Mas se não for o senhor quem vai me fazer ter aquela sensação de novo. Algum homem nesse castelo vai! - ameaçou se afastando para dentro do castelo de novo, e um rosnado de raiva, por imaginar, outro homem a possuindo, rasgou meu peito e eu me aproximei dela, puxando-a para perto de mim de novo e unindo nossos lábios.

Eu entrei com Bella no castelo sem separar meus lábios dos dela, nós estávamos muito próximos ao corredor de meu quarto, e assim que a porta foi fechada, as mãos de Bella subiram para os meus cabelos, derrubando minha coroa, fazendo-a cair no chão e minhas mãos seguiram para as amarras de seu vestido. Eu não conseguia desamarrar aquele maldito vestido e a única solução que havia encontrado foi rasga-lo. E junto com ele, também rasguei as amarras de seu espartilho e mais uma vez eu tinha o corpo nu de Isabella contra o meu. Peguei-a no colo e empurrei com os pés o vestido de Isabella para o lado e joguei-a delicadamente em minha cama.

Tentei me livrar rapidamente de minha roupa e acabei me enrolando com a camisa e Bella riu. Ela se ajoelhou na cama e me ajudou a me livrar de minha camisa e me puxou para a cama, me derrubando na mesma. Bella se livrou de minhas botas e de minhas calças, expondo meu pênis duro, e sentou-se em cima de meu colo unindo nossos lábios.

Eu nos virei na cama, ficando por cima dela, e quando o ar se fez necessário, eu separei meus lábios dos dela e desci com minha boca pelo seu pescoço, passando pelo seu colo até chegar a seus seios. E sem pensar duas vezes, eu abocanhei seu seio com vontade enquanto massageava o outro com a mão. Bella gemia e se remexia debaixo de mim. Eu intercalei os beijos, as sugadas, e as massagens em seus seios, e ao me de dar por satisfeito, por enquanto, voltei a descer com minha boca por seu corpo.

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Conforme eu aproximava minha boca de sua buceta, ela foi abrindo as pernas para mim, para que eu pudesse me ajeitar em meu pequeno paraíso particular. Bella estava tão excitada! Sedento por sentir o gosto e a textura de sua buceta em meus lábios mais uma vez, caí de boca em sua buceta sem me fazer de rogado e recebendo um gemido alto de retribuição. Eu chupava Isabella com vontade, como se minha vida dependesse daquilo, enquanto eu a fodia bem devagar com um dedo e a fazia rebolar contra minha mão.


Eu passei a penetra-la com dois dedos e seus gemidos se tornaram mais altos. Uma de suas mãos puxavam meus cabelos com força enquanto a outra puxava os lençóis da cama. Eu comecei a sentir a buceta de Isabella apertar meus dedos, e para prolongar um pouco mais, tirei meus dedos de dentro dela e continuei apenas chupando-a bem devagar, e ia aumentando o ritmo conforme ela ia apertando minha cabeça com as coxas. Não demorou muito e ela gozou em meus lábios gemendo meu nome alto.

 - Senti falta disso… - comentou baixo, talvez consigo mesmo, mas mesmo assim eu não consegui evitar o sorriso. Eu voltei a beijar-lhe o corpo bem devagar até chegar aos seus lábios e suas pernas se abriram mais ainda para que eu pudesse me ajeitar entre elas.

Com nossos lábios unidos em um beijo calmo, eu levei uma de minhas mãos até meu pênis e o encaixei na entrada da buceta de Isabella e a penetrei devagar, fazendo com que nossos lábios se separassem momentaneamente ao sentir a lenta invasão. Eu pretendia fazer amor com ela. Queria fazer devagar, beijar todo e qualquer pedaço de seu corpo para que eu tivesse a forma, o gosto e a textura preso em minha cabeça para sempre, mas ao sentir meu pau ser envolto e levemente apertado por sua buceta, todos os meus desejos de fazer amor com ela diminuiu e uma vontade de sexo mais forte tomou conta de nós dois.


Eu saí de dentro de Isabella e voltei com um pouco mais de força e ela arfou e um lindo sorriso brincou em seus lábios. Eu comecei a me movimentar, de início devagar, e conforme os sons de seus gemidos foram se intensificando, eu passei a ir mais rápido, eu estava completamente louco por essa mulher, e ainda incrédulo por tê-la mais uma vez em minha cama, e tinha que me controlar para não ir muito rápido e acabar machucando-a e decepcionando-a.

Isabella usou a força que tinha para nos virar na cama e ficar por cima de mim, deixando-me surpreso. Suas mãos se apoiaram em meu peito e ela começou a se movimentar em meu pau por livre e espontânea vontade, sozinha em busca de seu próprio prazer. E aquela visão era maravilhosa. Ter essa mulher nua em cima de mim era a visão mais perfeita que eu já tive em toda a minha vida.


- Ajude-me a ir mais rápido. - pediu e eu espalmei minhas mãos em sua bunda e apertei-a com vontade e a ajudei a movimentar seu quadril contra o meu mais rápido. - Isso… - e ela gemeu jogando a cabeça para trás. Sua mão desceu até a minha que estava apertando seu quadril, e puxou-a para cima até chegar ao seu seio, e eu fechei minha mão ali, apertando-o com um pouco de força. Eu me sentei rápido na cama, voltando com a mão para a sua bunda e abocanhei um de seus seios que pulavam na frente de meu rosto enquanto sentia suas unhas ora apertando meus ombros, ora arranhando minhas costas. - Mais rápido! Por favor, mais rápido… - e ela implorou com a voz falha devido aos gemidos que saiam de forma interrupta e eu já sentia sua buceta apertar meu pau. - Mais rápido… -


Virei-nos na cama mais uma vez, deitando-a sobre o colchão e ficando de pé fora dele. Eu puxei seu corpo para mais perto da beirada da cama pelas coxas e segurei-a pela cintura enquanto a fodia com força, do jeito que ela e pedia. Eu via seus olhos se revirarem em suas orbitas, seus seios balançavam no ritmo de minhas estocadas, e suas mãos puxavam com força os lençóis da cama quase os rasgando. Ela estava quase. E eu também. Era difícil me mexer, sua buceta apertava meu pau, e mais algumas investidas e ela gozou gritando meu nome, e eu beijei-a para impedir que ela gritasse e o castelo inteiro ouvisse, enquanto me derramava dentro dela.



- Era melhor do que eu me lembrava… - comentei após um tempo. Eu já havia feito Bella minha mais algumas vezes, a noite já havia caído do lado de fora do quarto, mas a festa continuava rolando. Ela estava deitada na cama, eu deitada sobre seu corpo, ainda dentro dela, e com minha cabeça apoiada em seus seios, sentindo seus dedos mexendo em meus cabelos.

- Infelizmente sou obrigada a concordar… - e eu sorri, dando um beijo no topo de seu seio desnudo. - Mas convenhamos que se você não tivesse sido um idiota isso tinha acontecido mais vezes… -

- Você foi embora para Roma… - lembrei-a.

- Sim. - disse simplesmente. - Mas se não tivesse mentido para mim, e tivesse pedido para que eu ficasse… Talvez eu ficaria… - e eu tirei a cabeça de seus seios.

- Sério? -

- Ou talvez tivesse lhe convidado a ir comigo. - deu de ombros.

- Eu teria ido. - admiti e aproximei meu rosto do dela e uni nossos lábios em um beijo calmo.

- Estou exausta… E faminta… E você me deve um vestido novo. -

- Não se preocupe. Eu lhe dou um vestido novo. - garanti saindo de cima e de dentro de seu corpo. - Pedirei comida para comermos e descansarmos. - eu me levantei da cama catando minha calça no chão, e ela se cobriu com o lençol. - Dormirás aqui? -

- Não tenho roupa para partir… - respondeu e eu sorri, até me lembrar de nosso filho, o qual ela ainda não havia me contado.

- E quanto ao menino? - questionei após pedir ao valete que trouxesse um pouco de comida. - Henry, não é? - e eu regressei a cama. - Ele ficará bem? -

- Sue está cuidando dele… Ela cuidou muito bem de mim minha vida inteira. Cuidará muito bem dele durante uma noite… -

- E você pode ficar tranquila que eu cuidarei muito bem de você durante essa noite. - garanti unindo nossos lábios mais uma vez.


Quando eu acordei no dia seguinte eu estava completamente sozinho no quarto, não tinha nenhum sinal ou vestígio de Isabella, e até o seu vestido rasgado não estava mais ali, as únicas provas que eu tinha de que a noite passada realmente existiu eram apenas as minhas lembranças, o cheiro dela em meus lençóis, e principalmente as linhas finas em meus braços, ombros, costas e peito deixando por suas unhas. O valete disse que ela havia voltado a sua casa um pouco após o sol ter nascido, e vestida, mas como ela conseguiu amarrar aquele vestido eu já não sabia.

Demorou um pouco até que eu tivesse a oportunidade de rever Isabella, na verdade eu estava tão ocupado que mal tinha tempo para comer, quem dirá sair do castelo. Mas eu tinha planos para com Isabella está noite. Eu havia encomendado um vestido com o costureiro real, principalmente para compensar seu vestido que eu havia rasgado, e ele havia ficado pronto hoje. Pedi a um valete que fosse entregá-lo junto com um bilhete que eu havia escrito, convidando-a para vir jantar comigo, e se quisesse, poderia trazer o bebê junto. Ela ainda não sabia, mas estava tudo quase pronto para ele ser batizado e perfilhado como o novo Delfin da França.

- Majestade? - e o valete que eu havia mandado a propriedade dos Swan havia voltado.

- E Isabella? -

- Perdoe-me senhor, mas desejas que eu repita exatamente o que ela disse? - e eu assenti. - Tudo bem. - e ele respirou fundo meio receoso. - Diga ao rei que eu achei lindo o vestido e fiquei surpresa por ele não ter mentido mais uma vez… - ele contou e eu balancei a cabeça rindo. - E diga também que hoje eu não estou nem um pouco a fim de dormir com ele, e que quando eu quiser, eu o procuro. - e ele finalizou ainda mais nervoso.

- Tudo bem… Podes ir. Muito obrigado. - ele fez uma reverência e se retirou do quarto. Isabella… Isabella… Você é incrível garota, só faz isso porque sabe que eu sou louco por você.


Demorou quase que mais uma semana até eu ter conseguido mais um dia de livre, e dessa vez eu havia conseguido ir até a propriedade dos Swan. Infelizmente, ao chegar lá, não tinha ninguém em casa além dos criados e do pequeno Henry. Sue garantiu-me que Charlie havia ido passar uns dias com a esposa e as filhas numa fazenda, e que deveriam estar voltando nos próximos dias. E que Isabella havia apenas ido à igreja na vila e que logo estaria de volta. Portanto eu resolvi esperar.

Fiquei aguardando na sala, mas ao ouvir o choro de Henry vindo do andar de cima. Sue subiu para acudir o menino e eu questionei se ela, ou Isabella, não veriam problemas em eu ver o menino. Ela deixou-me sozinha com o pequeno, era apenas uma fralda suja que rapidamente havia sido trocada e ela desceu novamente. Henry não voltou a dormir e com cuidado eu o peguei no colo. Ele era tão pequeno, e tão bonito. Ele dormiu em meus braços poucos minutos após eu tê-lo pego, e eu havia gostado da sensação de ter um serzinho tão pequeno e frágil em meu colo, um serzinho que eu protegeria com a minha vida se fosse preciso. Eu ouvi passos subindo as escadas e ignorei-os, talvez fosse Sue voltando para ver como o bebê estava.

- O que faz aqui? - mas não. Era Isabella que havia voltado da igreja.

- Vim lhe ver. - respondi me virando de frente para ela, e vendo que ela possuía um véu branco em mãos. - Usando um véu branco na igreja? - ironizei brincando.

- O que esperava? Que eu anunciasse a todos que não sou mais virgem? - questionou colocando-o em cima de uma cômoda que tinha no quarto do bebê. Eu não esperava que ela anunciasse nada, mas o povo já sabia, não? Ela tinha um filho! - E o que faz com Henry no colo? -

- Estava lhe esperando, Sue estava ocupada e eu me ofereci para olhar o menino um pouco… - expliquei. - A sensação de ter um bebê nos braços é incrível. - admiti. - Só não deve ser melhor do que senti-lo no ventre… -

- Eu sei. - respondeu sorrindo. - Mas o que deseja falar comigo? -

- Só queria lhe ver… - e com todo o cuidado do mundo, eu deitei Henry no berço dando um beijo em sua testa. - Vim ver se o vestido serviu. Se gostou… -

- Serviu… - respondeu mexendo com a cabeça para o corredor e deixando o quarto. Eu deixei o quarto atrás dela e fechei a porta a porta do quarto do bebê. - E eu gostei muito. - e ela voltou a falar após ter entrado em vosso quarto e eu entrei junto, também fechando a porta. - Ele é lindo. Tens bom gosto. Estou esperando uma boa ocasião para usá-lo. Quem sabe vosso casamento. - e eu neguei. - Por que não? -

- Porque no meu casamento a senhorita estará usando um vestido branco. - respondeu.

- Noivas usam branco. - apontou.

- Eu sei… É que eu espero que no meu casamento a noiva seja você… -

- Vai ter que implorar e muito para eu aceitar me casar com você… - ironizou.

- Vou ter que ficar de joelhos? -

- Admito que seria bom… -

- Eu fico. Sem problemas… - e antes que ela tivesse a oportunidade de falar mais alguma coisa, eu fiquei de joelhos no chão, bem perto de seu corpo, e levantei a saia de seu vestido cobrindo minha cabeça e tocando em sua buceta com a minha língua.

Bella caiu sentada na cama e eu coloquei uma de suas pernas em cima de meu ombro para ter mais espaço para lhe chupar. Ela havia levantado à saia de seu vestido revelando minha cabeça no meio de suas pernas. Eu a ouvia gemendo meu nome enquanto pedia para que eu continuasse, e isso era algo que ela não precisava pedir, eu continuaria de muito bom grado. Bella gozou em minha boca, melando meus lábios. Tirei minha cabeça do meio de suas pernas e passei a língua pelos meus lábios para não perder uma única gota sequer de seu gozo.


- Eu gostaria de experimentar uma coisa… Se o senhor me permitir… -

- O que desejar… - e ela deu duas batidinhas no colchão ao seu lado e eu me sentei ali. Ela uniu nossos lábios em um beijo calmo enquanto sua mão começou a estimular meu pênis por cima de minha calça. E o beijo continuou até eu senti-la abrindo o laço de minha calça e expondo meu pênis duro e ereto e começou a massagea-lo lentamente.

Era difícil manter o beijo com os gemidos gerados apenas por sentir sua mão envolvendo meu pênis e massageando. Eu deitei na cama e apenas sentia o subir e descer de sua mão pelo meu pau ereto. O nome de Bella saia no meio de meus gemidos e balbucios, mas eu gritei seu nome mesmo ao sentir sua boca úmida e quente o envolvendo. Levantei a cabeça e só de ver Isabella ajoelhada na minha frente, entre minhas pernas chupando meu pênis e masturbando a parte que não cabia quase me fez gozar, mas eu simplesmente deitei a cabeça em seu colchão e passei apenas a sentir, enquanto impulsionava bem de leve meu quadril contra seu rosto.



- Vai mais rápido… - Bella implorou choramingando. Obviamente após Bella me chupar até eu gozar em sua boca, mesmo eu tentando para-la, sem sucesso, nós continuamos com nosso sexo viciante. Nossas roupas jogadas no chão aos pés da cama, e ela de quatro sobre o colchão, com o rosto contra o mesmo para abafar seus gemidos altos e o quadril bem erguido para mim, que fodia-o rápido e com força. - Isso… Isso… - e ela gemeu alto quando eu saí quase todo dentro dela, e voltei com um pouco mais de força. Os pés da cama já começavam a ranger debaixo de nós e a cabeceira insistia em fazer um barulho alto sempre que se chocava contra a parede. Nós tínhamos que fazer menos barulho, mas simplesmente não conseguíamos.


- Me fala vai… - e eu puxei-a com um pouco de força, deixando-a de joelhos a minha frente e com a coluna erguida e as costas apoiadas em meu peito. - De quem é essa buceta gostosa? - perguntei abraçando sua cintura e investido meu quadril contra o dela com força.


- Até onde eu saiba… Ela é minha… - provocou sorrindo e eu desci com uma mão de sua cintura até sua buceta.

- Errado! - e dei uma tapa de leve nela, o que fez Bella arfar. - Ela é minha! - falei em seu ouvido. - Eu sou o único que consegue deixá-la assim… -

- Tem certeza? - provocou de novo. - Quer pagar para ver? - e eu dei mais uma tapa em sua buceta, e empurrei seu corpo para frente deixando-o de quatro de novo. - Eu estou quase! - ela choramingou de novo. Ela ia gozar, eu sentia isso, sua buceta já apertava meu pau deliciosamente, e penetra-la já estava se tornando algo difícil. Eu voltei a segura-la pela cintura com força, enquanto empurrava meu quadril contra o dela. Bella abafou seu grito ao alcançar seu ápice contra o colchão, e deitou seu peito no meu. Eu segurei a cabeceira de sua cama em busca de apoio enquanto investia meu quadril mais algumas vezes contra o dela, até gozar. - Espero que saibas que eu te odeio… - ela comentou arfantes após alguns minutos, e de eu já ter saído de dentro dela e deitando ao seu lado.

 

- Por quê? - questionei.

- Fiquei a manhã toda na igreja pagando minha penitência após ter me confessado com o padre… Para chegar a casa e pecar de novo. - e meus lábios se repuxaram no sorriso. - Mas que droga… Por que esse pecado tem que ser tão bom assim? - resmungou consigo mesma e eu ri. - Irais pagar minha próxima penitência. A culpa é sua. - e eu me virei de lado.

- Conheço um jeito para viver esse pecado todos os dias sem precisar se confessar ou pagar penitências… - comentei deslizando meus dedos pelas suas costas nuas.

- Eu também! Nunca mais me confessar. -

- É um bom jeito… Mas me referia em casar-se comigo. - e ela virou o rosto me encarando.

- Não desiste? -

- Eu te amo Isabella. E eu sei que você me ama. Eu sei que o que eu fiz foi errado, eu já pedi perdão, não sei mais o que fazer, mas o que você pedir para eu fazer, apenas para que possas me perdoar, tenhas certeza de que farei… Eu não consigo mais ficar longe de você. Eu quase enlouqueci nesse último ano. Ouça seu corpo e seu coração. Veja como seu corpo reage ao meu toque. Seu corpo deseja e implora meu toque da mesma forma que o meu deseja e implora pelo vosso… -

- Meu coração também deseja e implora vosso amor. -

- Meu amor você já tem… Eu que imploro, todos os dias, de joelhos, na frente do mundo inteiro, pelo vosso se for preciso… Eu não aguento mais ficar longe de você. - e ela m calou unindo nossos lábios em um beijo calmo.

Eu sentia através de seu beijo que ela também me amava, e que pelo visto também não conseguia resistir mais em ficar longe do mim. Bella se virou na cama, e eu fiquei por cima de seu corpo, apoiando meu peso em meus braços ao redor de sua cabeça sem em momento algum separar meus lábios dos dela.

- Faça amor comigo. - pediu ela entre o beijo. - Como jamais fez com outra mulher… -

- Com prazer… -


O dia que havia reservado para o batismo de meu filho com Isabella chegou. Sempre que eu tinha tempo eu ia passar um tempo com ela na casa de seu pai, ou ela vinha ficar um pouco aqui comigo. Ela finalmente, depois de eu muito insistir, aceitou casar-se comigo, e eu não poderia ser o homem mais feliz de toda a França, se não de todo o mundo. Ela ainda não havia me contado que eu era o pai de Henry, mas hoje tudo iria mudar.

Eu cheguei à propriedade dos Swan, Charlie não se importava mais com minhas visitas quase diárias, ele já sabia do casamento, e apoiava cegamente. Graças a Deus Irina e Tanya pararam de se jogar em cima de mim. Pelo visto elas finalmente compreenderam que eu nunca me envolveria com elas. Kate não gostou mundo do meu anúncio de noivado com sua enteada, ela obviamente preferia uma de suas filhas no lugar de Isabella. Assim que cheguei, Charlie já foi me avisando que Bella estava no jardim dos fundos com Henry mais uma vez, e após cumprimentar todos, segui para lá.

- Pega o peixe… Pega… - e ao me aproximar da fonte, onde Bella estava sentada com Henry em seu colo, eu a ouvi falando com ele, e o barulho de algo batendo contra a água. - Pega o peixe meu amor… - e Bella falava rindo com nosso filho, que ao invés de tentar pegar o peixe, ele batia na água.

- Bella? - e eu a chamei com calma para que ela não se assustasse e derrubasse o bebê na fonte.

- Oi. - e ela me olhou sorrindo. E meu coração se encheu apenas por receber aquele sorriso e não mais os olhos frios que meses atrás. - O que faz aqui? -

- Vim lhe buscar… - e eu me aproximei dela e beijei-lhe os lábios e sentei-me ao seu lado.

- Para que? - questionou quando peguei Henry e o coloquei em meu colo.

- Para irmos ao castelo. Para batizar o Henry. -

- O que? - perguntou confusa. - Como assim batizar o Henry? Por que queres batiza-lo? -

- Bella… Você sabe que ele é o Delfin da França e… -

- Edward… Eu… - e ela me interrompeu. - Meu Deus… Eu não quero lhe magoar… - e ela colocou algumas mechas atrás de suas orelhas. Ela estava bem nervosa. - Amor, eu não sei de onde você tirou isso… Mas o Henry não é seu filho… -

- Você engravidou de outro homem? - perguntei sentindo como se um soco tivesse sido dado em meu estômago.

- É algo mais complicado do que eu simplesmente engravidei de outro homem… - e ela abriu e fechou a boca algumas vezes sem encontrar as palavras. - Eu já estou aqui há meses e ainda nem consegui contar isso ao meu pai… -

- Isabella… Quem é o pai do Henry? - perguntei já irritado. Se era algo tão ruim assim, era porque ela provavelmente não havia engravidado de forma consentida. E eu iria atrás do homem que abusou da mulher da minha vida até o inferno.

- Então… - e ela respirou fundo algumas vezes antes de comer. - Ele… -

- Bella… - e uma voz feminina gritou o nome de Isabella enquanto saída de dentro da casa dos Swan. Não era nenhuma voz conhecida por mim, pelo menos não que eu me lembrasse, e tinha certeza de que eu não conhecia aquela mulher quando ela entrou em meu campo de visão.

- Rose… - e Bella se ergueu da fonte. - Graças a Deus você conseguiu vir. - e Bella a abraçou forte assim que elas se aproximaram. - Eu estava tão preocupa… -

- Está tudo bem… Eu estou aqui… - e a tal de Rose a abraçou mais uma vez forte. - Cadê meu filho? - e ela soltou a Isabella e viu o bebê em meu colo. - Meu amor… Olha como você cresceu… - e ela pegou Henry do meu colo o abraçando forte. - Oh meu filho. A mamãe nunca mais vai se separar de você… -

- Henry não é meu filho, Edward. - Bella disse baixo apenas para que eu escutasse.

- Estou confuso. - admiti.

- Rose… - e ela chamou a atenção da amiga. - Este é Edward, o novo rei da França… E bom… Meu noivo, e eu não sei se ainda será até o final do dia, mas… -

- Majestade… - e sem jeito, por estar segurando Henry no colo, ela fez uma reverência. - E Edward, está é Rose, a amiga que eu fiz em Roma… E a mãe de Henry. -

- É um prazer Lady Rose… -

- Rose. Por que você não vai descansar da viagem? Eu preciso conversar com o Edward e depois eu converso com você… Se o quarto de hóspedes não estiver pronto, pode ficar no meu… -

- Tudo bem… - Rose seguiu para dentro de casa mais uma vez e dessa vez com o filho nos braços, e eu sentia os meus braços vazios.

- Edward escuta… Eu… Eu sinceramente não sei de onde você tirou essa história de que Henry era seu filho… -

- Não sabe de onde eu tirei? Imagina a seguinte situação. Eu dormi com uma mulher, ela sumiu, e um ano depois ela volta com um bebê de poucos meses nos braços… Por que eu pensaria que o filho era meu? - eu falei de forma sarcástica sem ter sido realmente minha intenção.

- Acha mesmo que eu não te contaria se Henry fosse seu filho? -

- Por que você estava com ele? - rebati.

- É complicado… - suspirou. - Eu conheci Rose em Roma. Ela era a esposa de um dos vizinhos de meus avós e nós nos tornamos muito amigas. Só que mal eu cheguei e ela tinha acabado de ser obrigada a se casar com um homem rico e bem mais velho. Ela não queria, mas não teve escolha. - e Bella mordeu o lábio de dentro de sua bochecha. - Ele não era um bom marido. Ele a machucava… - e sua voz falhou um pouco. - Eu perdi as contas de quantas vezes, depois que ele saia de casa, eu ia vê-la e cuidar dela porque ela estava ferida ou sangrando. E quando ela engravidou, não sendo de forma consensual, ele não parou. Só parou quando precisou viajar a negócios. Ela temendo que ele fosse acabar matando-a, ou matando seu filho, ela aceitou meu plano… Eu fingiria que estava grávida com uma almofada por debaixo de minhas roupas, e nossos bebês nasceriam na mesma época. Ele estaria viajando a trabalho na época que ocorreria o nascimento, e o filho dela nasceria morto e eu voltaria para a França com meu filho, e ela viria um tempo depois. O plano deu certo, menos a parte onde esperávamos por um parto fácil. Ela ficou doente e o médico de meu avô, que sabia do plano, disse que se ela enfrentasse uma viagem ela não sobreviveria. Então antes do marido dela voltar, eu deixei Roma num navio com o bebê, e meus avós ficaram cuidando dela, até que ela melhorasse e desse um jeito de vir. Há cerca de um mês, vovó me mandou uma carta dizendo que Rose estava bem e que embarcaria nos próximos dias em um navio para cá, e que quando o marido dela soube que o bebê havia nascido natimorto, e que ela ainda havia dito que devido as complicações e a doença que teve após o parto, ela não conseguiria engravidar novamente, ele comprou o padre local para divorcia-los, e ele casou-se novamente com uma mulher mais nova. Meus avós esperaram apenas ela se recuperar completamente e a colocaram em um navio. E aí eu cuidei de Henry até agora. -

- Por que não contou ao seu pai? -

- Porque conhecendo meu pai ele faria o que você sentiu vontade… - e eu ergui a sobrancelha. - Admita. Quando eu disse que era uma situação mais complicada do que eu apenas engravidei de outro homem, você pensou que alguém tivesse me estuprado, e que pretendia caça-lo até onde for… Não? -

- É verdade. - suspirei.

- Meu pai também é assim. Ele defende as mulheres que sofreram esse tipo de abuso, e eu não queria que ele fosse até Roma para defender ela. E conhecendo Kate e as filhas, eu tenho certeza de que elas dariam um jeito de contar ao marido de Rose o que nós fizemos. -

- E por que não contou a mim? -

- Porque não havia percebido que você achava que ele era seu filho… Se ele fosse seu filho ou meu, eu teria dito, Edward. Eu não me casaria com você sem te contar uma coisa dessas… -

- Eu me apeguei a ele… Eu gostava de senti-lo em meus braços. Achava que ele era realmente meu filho. - e eu passei as mãos pelo meu rosto. - Até um batizado eu organizei para declara-lo o herdeiro da França… -

- Bom… Mas quanto ao batizado… Você pode apenas adia-lo por um tempo… -

- Quanto tempo? - questionei.

- Nove meses? - e seus lábios se repuxaram em um sorriso, e eu demorei um pouco para compreender o que ela queria dizer.

- Você está grávida? -

- Confirmei hoje pela manhã… - e eu mal esperei ela terminar de dizer e uni nossos lábios em um beijo. Nós estávamos agora de pé, eu pressionava Bella contra uma árvore enquanto a beijava e abraçava sua cintura.

- É incrível como você consegue me fazer ser o homem mais feliz do mundo… -

- Cala a boca e me beija… - e ela me puxou pelo colarinho da jaqueta.

- Não vai me chutar de novo? - brinquei.

- Não se preocupe. As únicas partes de meu corpo que pretendo encostar nas bolas reais são minhas mãos e minha boca. - respondeu puxando-me de novo e unindo nossos lábios mais uma vez.

Henry poderia não ser meu filho, mas agora eu teria um filho com a mulher que eu amava e poderia acompanhar cada dia dessa gestação bem de pertinho, para que eu pudesse dar meu amor a ele desde o início. E as únicas modificações que eu teria que fazer era mudar a festa de batizado que seria para Henry, na minha festa de casamento com Isabella, para que nós pudéssemos finalmente nos casar, antes de nosso filho nascer.