POV. Narrador.
Isabella Swan, a jovem princesa inglesa, estava completamente furiosa enquanto andava de um lado para o outro de sua cabine dentro do navio, que se afastava, e a afastava, cada vez mais de sua casa, e se aproximava cada vez mais do seu mais novo tormento. O casamento!
Seu irmão, o rei da Inglaterra, Jasper Swan, que assumiu após a morte dos pais dentro de um navio, quando o mesmo naufragou em águas estrangeiras a caminho do novo mundo, já que os mesmos desejaram ver a nova terra com os próprios olhos, estava obrigando-a se casar com o rei português. Não era algo estranho, muitas mulheres, para não dizer todas, casavam-se por casamentos arranjados, mas o rei português, Eleazar Cullen, tinha oitenta anos! OITENTA ANOS! Por que diabo ela tinha que se casar com um homem de oitenta anos? Por que diabo um homem de oitenta anos quer se casar de novo?
Eram esses pensamentos que inundavam a cabeça da jovem princesa, que mal completara seus vinte anos. Sim, ela já havia passado um pouco da idade de se casar, mas mesmo assim precisava se casar com alguém tão velho? Bella se lembrava perfeitamente bem de quando seu irmão, sem a menor pena e compreensão, decidiu contar sobre o casamento e sobre a viagem, os dois de uma vez só, há dois dias.
Flashback.
Isabella estava no jardim, o dia estava lindo na corte Hampton, a sudoeste de Londres. Ela estava sentada no jardim, bordando um pequeno lenço para o filho de seu irmão, que faltava pouco tempo para nascer, quando um dos valetes de seu irmão foi chamá-la, avisando que Jasper, desejava vê-la imediatamente.
E ela foi. Ela detestava deixar seu irmão esperando, ele ficava mal humorado com muita facilidade, e era algo que todos preferiam evitar. Ela caminhou a passos rápidos pelos corredores, seus saltos soavam contra o piso e não demorou muito e estava na sala de seu irmão, onde ele repousava, sentado e sereno em seu trono.
- Desejava me ver? - questionou sorrindo. Bella sempre fora amável com os outros, com todos aliás, do mais simples criado até ao santo Papa.
- Sim, querida irmã. Tenho uma missão para você. -
- Se eu puder cumpri-la. - respondeu sorrindo. - Qual é? -
- Sabes que a nossa relação com Portugal não anda muito bem. - ela assentiu. Bella podia não saber de tudo o que se passava, mas sabia de alguns dos conflitos que sua nação tinha, principalmente com Portugal. - E eu acredito que tenha conseguido fazer uma trégua com eles. -
- Isso é bom. Muito bom, aliás. Mas no que isso me envolve? - perguntou sem entender exatamente onde seu irmão desejava chegar.
- Envolve-te no fato de que resolvi os meus dois maiores problemas de um único jeito... – disse sorridente demais, e isso era deveras estranho para ela.
- Um, creio eu, seja o conflito com Portugal. – Supôs e ele balançou a cabeça assentindo. - E quanto ao outro? – perguntou receosa.
- Seu casamento. - e um arrepio percorreu a espinha de Isabella.
- Meu… meu casamento? - ela gaguejou. Bella sabia que iria se casar em algum momento de sua vida, na verdade ela sabia que já havia passado da hora, até porque, a maioria das ladies de sua idade que moravam no castelo já estavam casadas e com filhos, e ela ia ficando para trás.
- Você já passou da idade de se casar, mas… - e ele falou como se isso fosse o maior problema do mundo. - A trégua entre a Inglaterra e Portugal será assinada com o seu casamento com o rei de Portugal. - e aquilo fora como um soco no estômago da jovem.
- Não! – ela disse em um fio de voz e ao perceber que seu irmão não havia escutado, ela repetiu de forma mais alta e firme. – Não! – e ele a encarou feio. - Ele tem oitenta anos! Eu não vou me casar com ele. - ela queixou-se. - Por favor, irmão, qualquer um menos ele. - pediu.
- Eu já decidi! - disse erguendo-se de seu trono. - Você parte para Portugal amanhã. Seu dote já está separado. Só tens que arrumar vossas coisas. -
- Amanhã? - perguntou e sua voz subiu algumas oitavas.
- Amanhã. Trate de ir arrumar as suas coisas e é bom você não me decepcionar. Perca esse casamento e você vai para um convento. - Ameaçou-a.
- Tudo bem. Eu aceito. Sem reclamar, mas com uma condição. - tentou a sorte.
- Qual? -
- Quando o velho morrer. – o que não deve demorar muito, pensou consigo mesma. - Eu me caso com quem eu quiser. - ela frisou bem o com quem eu quiser. E após ponderar um pouco, Jasper aceitou.
- Tudo bem. Mas vá logo. -
Flashback Off.
Isabella saiu transtornada e irritada da sala do irmão, ela não compreendia como ele pôde ter sido tão frio em relação a ela. Seu pai não havia o obrigado a se casa com alguém sessenta anos mais velho do que ele, por que ele obrigaria isso a ela? Contudo, desde pequena, Bella sabia que seu irmão não era igual ao seu pai, enquanto seu pai demonstrava ser compreensível, vendo todos os lados das pessoas envolvidos em alguma confusão, já Jasper não. Ele preferia saber apenas o lado de quem tinha mais dinheiro. E desde que seus pais haviam falecido, as coisas haviam mudado muito, e para pior!
Toda a viagem de quase quinze dias fora um tormento para Isabella. O mar estava agitado, havia chovido durante toda a viagem, o que a obrigou ficar trancada dentro de sua cabine. Ela não podia não lembrar que seus pais morreram dentro de um navio como esse, e enquanto uma parte dela rezava a Deus para que ela chegasse sã e salva em Portugal, a outra parte dela pedia para que algo acontecesse para que ela não chegasse.
Infelizmente ou felizmente nada aconteceu e Bella chegou a Portugal, onde uma pequena comitiva esperava por ela no cais da cidade de Lisboa. Algumas carruagens e na frente dela um homem, lindo, alto, com os cabelos arruinados, em um tom que ela não reconheceu, grandes olhos verdes como esmeraldas e um lindo sorriso nos lábios.
- Bom dia princesa. - ele disse quando ela se aproximou. Pelo menos, ela agradeceu mentalmente, não estava chovendo e o chão sob seus pés não estava balançando.
- Não sei o que tem de bom. - respondeu ríspida, e ele simplesmente sorriu, era normal encontrar mal humor em alguém que ficou dias presa dentro de um navio. - Perdoe-me. - disse respirando fundo. - Não queria descontar no senhor. -
- Não se preocupe. Como foi a viagem? -
- O único lado bom dela, é que acabou. - respondeu irônica. - Estava quase me jogando no oceano. - respondeu mais para si do que para outro enquanto tentava ajeitar seu cabelo que o vento bagunçava. - A propósito, quem é o senhor? -
- Podes me chamar de Edward. Fui designado a busca-la. - ele fazia parte da nobreza, suas roupas, mesmo que ele trajasse as roupas mais simples, eram roupas finas. - Desejas partir para o castelo, ou desejas descansar um pouco do mar agitado? -
- Vamos, por favor, acabar logo com isso! - ele sorriu mais uma vez e a acompanhou até a carruagem.
Isabella sentou-se no banco acolchoado, onde um cobertor estava devidamente dobrado, a sua espera, pelo visto eles esperavam um dia frio. O tal de Edward montou em seu garanhão e foi na frente da comitiva até o castelo. Ela tentava não olhar pela janela, mas sabia que aos poucos estava se aproximando do castelo e com isso seu estômago revirava cada vez mais. E sua mente ficava imaginando como o rei Eleazar era, e ela não conseguia imaginar nada bom.
Após algumas horas, talvez cerca de duas horas balançando dentro daquela carruagem, já que balançar durante quinze dias dentro de um navio não havia sido o suficiente, eles chegaram ao castelo. Ele era bem bonito, ela não podia negar, pelo menos teria uma casa - mesmo que uma casa obrigada - uma casa bonita.
Ele
ficava no topo que uma pequena colina, um pequeno mar de árvores e grama
cobria-a quase por completo. E Edward, estendeu a mão, para ajudá-la a subir as
escadarias até o pátio principal. Ela tentou, mas não conseguiu deixar de
sorrir, o castelo era simples, não tinha o mesmo luxo de Hampton, mas era de
uma simplicidade deslumbrante. Ele tinha o contorno meio quadrado, porém
irregular, o seu estilo era predominantemente gótico, mas com leves
incorporações de outros estilos, já que o castelo era bem antigo.
- A senhorita gostou? - Edward perguntou enquanto via a jovem princesa olhar com seus belos olhos castanhos todos os mínimos detalhes do pátio de armas, incluindo os canhões e a estátua do rei Afonso I, que havia conquistado Lisboa dos Mouros em 1147.
- É lindo. Pelo menos algo bom nessa viagem. -
- Permita-me perguntar, não responda caso ache intromissão minha, mas… A senhorita não está feliz com o casamento, não é? -
- Alguém ficaria sabendo que vai casar com um homem de oitenta anos? - Edward piscou por um momento, mas depois sorriu.
- Acredito que não. Venha. Todos estão esperando pela senhorita. – e por um momento, o estômago de Isabella revirou mais forte, e ela não tinha certeza se era ainda pelos balançar do navio ou da carruagem.
Edward acompanhou-a até a sala do trono, onde todos, segundo ele, estavam aguardando por ela. A cada passo que dava seguindo ao belo homem, ela sentia suas mãos suarem e tremerem, e ela desejava poder segurar a barra de seu vestido e correr para longe. Mas era tarde demais. E Edward abriu as portas da sala. O salão estava bem cheio, um tapete vermelho estendido a sua frente, dava até os três pequenos degraus que separavam os tronos do resto da sala.
Um dos tronos estava ocupados. E quando Edward parou rente aos degraus e se afastou o rei ancião saiu de seu trono. Era capaz de um vento bater e derrubá-lo. Ele precisava da ajuda de uma bengala e de mais dois homens para andar, provavelmente a coroa pesava, ele se aproximou a passos bem lentos da jovem Isabella, e a demora fazia seu estômago embrulhar cada vez mais. O rei desceu as escadas com cuidado e segurou o queixo de Isabella com a mão fria, quase tão fria quanto a pele de um cadáver, e levou o rosto da menina para bem perto do seu, já que devido a idade, ele não enxergava muito bem. Ele examinou o rosto de Bella, enquanto ela se esforçava para não devolver o almoço, apenas por imaginar a noite de núpcias com ele.
- Ela é bonita. Ela vai servir… - disse simplesmente e começou a rir. - Você, mocinha, vai encher esse castelo com crianças… nos dará muitos filhos… Isso se Deus ajudar.... - e ela não conseguiu mais se segurar, mas ao invés de vomitar, ela desmaiou, e só não bateu no chão, pois Edward fora mais rápido e conseguiu segura-la.
Enquanto o rei caminhava de volta ao seu trono, Edward pegou Isabella no colo, e tratou de sair daquele tumulto com ela. Seguindo um guarda que ia abrindo as portas para ele, até o quarto destinado a jovem. Ele deitou-a na cama, e imediatamente levou as mãos aos nós de seu vestido, pensando que o possível desmaio fora por conta de roupas apertadas - ele não conseguia compreender como uma mulher respirava com aquelas roupas - mas não, seu vestido não estava apertado, não havia sido essa a causa de seu desmaio.
- Alteza. - ele bateu bem de leve no rosto pálido da jovem e um frasco de perfume apareceu rente ao rosto de Edward, quando o mesmo virou para ver quem era que lhe entregava o frasco, viu sua irmã, mais nova, Rosalie, parada ao seu lado. Ela entregou o frasco destampado para ele, e ele passou rende ao nariz, de Isabella. - Alteza… - e na segunda passada ela acordou, afastando a mão de Edward de seu nariz, para afastar o cheiro forte. - Obrigado Rosalie. - e ele devolveu o frasco a irmã.
- Disponha. -
- Alteza. A senhorita está bem? - questionou quando ela abriu os olhos.
- O que aconteceu? - perguntou com a voz levemente trôpega.
- A senhorita desmaiou. Está sentindo algo? Deseja que eu chame um médico? - e ela lembrou.
Da conversa com seu irmão. Da viagem. Do rei que mal se aguentava em pé, de sentir sua mão e seu hálito frio em seu rosto, de imaginar dormir com aquele homem, e principalmente ela tendo filhos dele, e o embrulho em seu estômago voltou tão forte, que ela mal teve tempo de se mexer e vomitou em cima de Edward.
- Pelo amor de Deus, me perdoa. - disse quando viu o colo do jovem sujo com seu vômito.
- Rosalie chame um médico. - ele disse a irmã simplesmente. - Está tudo bem. - disse calmo a Bella e lhe entregou um lenço para que a princesa limpasse os lábios.
- O guarda já foi chamá-lo e chamei a criada também. -
- Fica de olho nela enquanto eu me troco? -
- Claro. -
- Eu volto logo. - ele disse a Isabella e levantou-se da cama e saiu do quarto.
Edward deixou o novo quarto da jovem e seguiu para o seu para se limpar e trocar. Ele não conseguiu evitar rir da cara que pânico que Isabella havia feito ao conhecer Eleazar, e até certo ponto, ele sabia o porquê de a menina ter desmaiado e agora vomitado, e só por pensar ele também sentia seu estômago revirar. Enquanto ele se trocava, Bella era atendida pelo médico, a menina não tinha nada, ela sabia, e o médico também, e disse simplesmente que era apenas devido a viagem agitada, cansaço e estresse, e após mandá-la repousar e se acalmar um pouco, ele se foi.
Bella não tinha porque se acalmar, hoje à noite seria seu casamento com o velho que já estava com os dois pés à beira do túmulo e ela queria se livrar disso. Uma batia soou na porta do quarto da jovem, tirando-a de seu transe.
- Entra. - disse calmamente.
- Está melhor? - era Edward, após se limpar e trocar de roupa. Ele havia ficado parado aos pés da cama da menina, vendo-a sentada na cama e abraçando suas pernas.
- Sim. - e imediatamente ela ficou envergonhada. - Perdoe-me mais uma vez por ter vomitado no senhor. -
- Está tudo bem. - se aproximou sentando-se a beirada da cama. - Não foi a pior coisa que caiu no meu colo. - disse e ela preferiu não perguntar o que foi a pior coisa que caiu em seu colo. - Qual é o problema? - questionou e ela o encarou confusa. - Não querias estar aqui, por que? -
- Já lhe disse. Ninguém deseja casar-se com um octogenário. -
- Então por que veio? -
- Porque ou eu vinha ou ia para um convento. - explicou. - Foram as duas opções que meu irmão me deu. Acho que era para eu ter escolhido o convento. -
- A senhorita é bonita demais para ir para um convento. - disse sorrindo e mais uma vez o rosto de Isabella ficou vermelho.
- Pelo menos. - disse mudando de assunto. - Pelo menos meu irmão concordou comigo que, quando ele morrer… -
- O que pelo visto falta pouco. - Edward emendou.
- Eu poderei casar-me com quem eu quiser. -
- Belo acordo. - brincou e ele riu. - Todos irão querer se casar-se com você. És uma princesa. – comentou se sentando na ponta da cama, ao lado dela.
- Uma princesa, que segundo o próprio irmão, já passou da hora de se casar. – suspirou sem olhar para ele.
- Quantos anos? -
- Completei vinte a menos de um mês. -
- Não passou da idade de casar. Permita-me lhe dar um presente de aniversário ou casamento. Você escolhe. - disse baixo e sem pedir autorização encostou os lábios aos de Isabella e beijou-a.
Ela nunca havia beijado ninguém, e em seu âmago agradeceu por seu primeiro beijo ter sido com alguém que não possuísse os lábios frios e secos. Seria ruim se ela tivesse a primeira vez antes do casamento com ele também? Isso se Eleazar conseguisse consumar o casamento, algo que ela tinha sérias dúvidas. A boca de Edward era macia e lenta contra a dela. Sua língua acariciou os lábios da jovem, que se abriram para ele, e finalmente as duas línguas se encontraram. Um gemido escapou da boca dos dois e as mãos de Edward foram para a sua cintura enquanto as de Bella para o cabelo arruivado do jovem.
Bella não compreendia o motivo dele fazer isso, ele poderia se envolver em sérios problemas por estar beijando a noiva do rei, e ela poderia ser enviada de volta a Inglaterra e ao seu irmão, mas ela pouco se importava, só se importava com a sensação de sua boca na dela e de seus braços fortes abraçando sua cintura. O beijo foi interrompido apenas quando o ar se fez necessário e ele encostou a testa na de Bella.
- Eu te vejo depois, princesa. - disse e após roubar-lhe mais um beijo ele saiu do quarto. Deixando uma Bella surpresa, porém nas nuvens, na cama.
Não demorou muito e essa sensação sumiu, Rosalie havia chegado para ajudá-la a se arrumar. O vestido era simplesmente lindo e até um pouco simples, o pouco que eu havia percebido nessas poucas horas que ela estava em solo português, ela percebeu que os monarcas portugueses não gostavam muito de ostentação, mesmo podendo devido as quatorze colônias que possuía ao redor do mundo. Ele era todo branco e feito em renda, um busto em formato de coração e a saia reta e por cima um tecido de renda enfeitava o vestido, fazendo um busto mais alto, até a altura do pescoço e descia pelos braços em mangas justas, cobrindo até os seus pulsos, um cinto de diamantes marcava a cintura fina, seus cabelos estavam prestos em um coque baixo e uma coroa prateada com diversas pedras de diamantes prendia um véu longo e um par de brincos compridos com várias pedrinhas de diamantes.
- Rosalie, eu acho que vou vomitar de novo. - Bella disse quando as duas estavam paradas do lado de fora do grande salão onde o casamento aconteceria em poucos minutos.
- Não vai não. - e a mão de Rosalie repousou sobre os lábios de Isabella. - Não há motivos para vomitar. - Não, só que ela não conseguia tirar a imagem nojenta que se deitaria com um octogenário. - Respira fundo… vai… respira… - e ela respirou. - Inspira… - e ela inspirou e após fazer isso mais algumas vezes, ela se acalmou, porém o enjoo não passou. - Melhor? - ela negou com a cabeça e Rosalie sorriu. - Bom, está na hora. Tente apenas não vomitar. Vejo você depois cunhadinha. - e antes que Bella pudesse questionar o que isso queria dizer, as portas se abriram.
Por um momento, suas pernas ficaram bambas e ela achou que fosse desmaiar ou vomitar ali mesmo, mas ela engoliu o vômito e obrigou suas pernas a andarem. Era melhor acabar logo com isso! Quanto mais rápido isso acabasse, melhor para ela. Bella caminhou devagar, sentindo, volta e meia suas pernas fraquejarem, mas ela seguiu em frente, sem olhar para lugar nenhum a não ser para a frente, até parar de frente para o cardeal que realizaria o casamento, já que ela sentia que caso olhasse para qualquer outro lado, ela tentaria fugir.
Ela sentia uma presença ao seu lado, encarando-a e com um ar divertido e ela virou um pouco o rosto e se assustou ao ver Edward parado ao seu lado, muito bem vestido, com uma coroa prateada na cabeça, e viu por sobre o ombro o rei sentado na primeira fila. Edward sorria amplamente e por pouco não gargalhava devido a expressão de confusão de Bella e antes que a mesma pudesse dizer algo o cardeal tomou a palavra.
- Estamos aqui reunidos nesta noite, sob o olhar de Deus e destes convidados, para selar a união entre Portugal e Inglaterra através do matrimônio. Uniremos em sagrado matrimônio a princesa da Inglaterra Isabella Swan ao príncipe herdeiro de Portugal, Edward Cullen. - e mais uma vez ela encarou Edward ao seu lado. - Se há alguém aqui contra este casamento e aliança que fale agora ou que se cale para sempre. - Edward ficou encarando Bella. Ela parecia em uma luta interna e por alguns segundos ele achou que ela iria falar algo. - Pois bem, com o poder investido em mim, eu vos declaro casados. Assinem aqui por favor. - ele virou um papel.na nossa direção e com uma caneta apoiada em cima dele.
- Primeiro as damas. - Edward disse sorrindo e Bella pegou a pena. Ela deu uma lida bem rápida no papel, era a certificado de que Portugal e Inglaterra eram agora aliadas devido ao casamento dos dois. E ela seguiu até a linha onde embaixo estava escrito Princesa da Inglaterra e assinou seu nome, entregando a pena a Edward, que assinou simplesmente, sem ler, em cima da linha onde tinha escrito Príncipe herdeiro de Portugal. - Muito bem, podes beijar a noiva. - e um virou de frente para outro.
- Feliz por não se casar com um octogenário? - brincou Edward tocando de leve na bochecha da jovem.
- Muito, mas eu ainda quero vomitar. - e ele riu, segurando seu rosto delicadamente entre as mãos e uniu seus lábios ao dela em um beijo rápido.
Todos seguiram para a festa e um tempo depois Bella não se sentia muito afim de permanecer por muito mais tempo na mesma, ela ainda estava confusa. Se ela não se casaria com o rei, por que diabo todos deixaram e fizeram ela pensar isso? Rosalie tentou, mas não conseguiu evitar rir da confusão que fizeram na cabeça da menina enquanto a ajudava a se trocar para a sua noite de núpcias, enquanto a ouvia resmungar sobre isso. Pelo menos, ela não teria que se deitar com um homem velho, mas mesmo assim, a imagem dela e de Eleazar ainda estava impregnada em sua mente.
Bella sentou-se na cama e ficou enrolando o cabelo no dedo, ela estava furiosa com o irmão e não podia negar. Porque havia sido ele quem havia criado o mal entendido. Ela sentiu a cama afundar ao lado dela e ela virou apenas o rosto, vendo um Edward sorridente ao seu lado e ela bufou. Ele deve achar que eu sou uma idiota. Bella pensou furiosa quando fecharam o dossel da cama, mas as sombras de várias pessoas paradas ficaram do outro lado.
- Pronta? - perguntou sorrindo.
- E eles? - retrucou.
- Eles ficam vendo se o casamento será consumado ou não. - e a cara de descontentamento de Bella se tornou uma cara de pânico. - Em todo lugar é assim. - Edward deu de ombros. - Não sabia? -
- Não. Eu nunca me casei. - disse quase gritando em uma mistura de ironia e nervosismo e ele riu.
- Vem cá. - ele a ajudou a deitar na cama e ficou por cima dela, mas sem tirar a roupa. - Confia em mim? - perguntou bem baixinho apenas para que os dois ouvissem.
- Eu deveria? Mentiu para mim o dia inteiro. -
- Sim deveria e não eu menti. Eu omiti! Mas do mesmo jeito que você não os quer aqui, eu também não quero. - e ele deu um beijo na ponta de seu nariz. - Então, se eles perguntarem que sim, você confirma. -
- Que? Eu não… - e sua frase morreu ao sentir os dedos de Edward no vão de suas pernas. - O que você está fazendo? - questionou em um gemido rouco.
- Só sinta. - disse simplesmente e começou a estimular a buceta virgem de sua esposa. Aquilo era bom, Bella não conseguia negar e nem pensar ao sentir os dedos ágeis de Edward dedilhando sua intimidade nunca tocada.
- Deus… - ela gemeu um pouco alto e ele cobriu sua boca com a sua, e enquanto continuava a brincadeira no meio das pernas da esposa, ele impulsionava o corpo um pouco para cima e depois para baixo, fingindo que a penetrava.
As mãos de Bella puxaram os lençóis com força enquanto sentia sua buceta se contrair enquanto sentia os dedos de Edward a estimulando rápido e não demorou muito e ela se sentiu derramando em seus dedos e gemeu contra os lábios do marido enquanto sentia a cabeça leve.
Edward parou e tirou a mão do meio das pernas de Bella e levou os dedos melados a boca. Bella estava ofegante, não sabia o que havia acontecido com o seu corpo, mas havia gostado. Edward limpou os dedos e sorrindo matreiramente deu um beijo na esposa e caiu na cama ao seu lado, batendo de leve na cortina. E quando a mesma fora aberta ele fingiu estar um pouco ofegante.
- Princesa. - um dos lordes, provavelmente um ministro do rei chamou sua atenção. - Então? - Bella ainda estava ofegante e com a cabeça nas nuvens e não confiava em sua voz, Edward a encarou sorrindo e ela simplesmente assentiu tentando recuperar o fôlego. - Muito bem… deem-nos licença. - e todos saíram deixando apenas os dois no quarto.
- Finalmente. - Edward disse quando a porta se fechou e ele foi para cima de Bella de novo.
- Não. - e ela saiu da cama e quase caiu no chão devido as pernas bambas. - Não vai acontecer nada, até você me explicar o que está havendo. - disse se segurando com força na pilastra de madeira ornamentada da cama, enquanto respirava fundo pela boca.
- Tudo bem. - e ele encostou as costas na cama. - Acho que você precisa de uma explicação mesmo. Você se casou comigo. - disse simplesmente
- Isso eu notei. - retrucou ríspida.
- Preferia meu avô? - perguntou ele de forma divertida.
- O rei Eleazar é seu avô? -
- É. -
- Isso não faz sentido. Se ele é seu avô, por que você é o príncipe herdeiro? Seu pai deveria ser, não? -
- Meus pais faleceram quando eu era criança. Minha mãe no parto do terceiro filho, que faleceu junto. E meu pai em batalha. Meu avô cuidou de mim e de Rosalie, e agora a coroa vem para mim. - explicou.
- Então, por que meu irmão disse que eu ia me casar com o rei? -
- Porque uma coisa que ninguém sabe é que meu avô não está em suas perfeitas faculdades mentais. Eu resolvo tudo para ele e no final ele apenas assina. Isso quando não me manda assinar para ele. -
- Então, basicamente, está me dizendo que, burocraticamente… -
- O rei sou eu. - explicou. - Todavia, ninguém fora deste castelo, menos você, obviamente, sabe disso. E como todos aqui já me tratam como o rei, quando meu embaixador se reuniu com vosso irmão não explicou direito e ele achou que meu avô ia se casar. - explicou. - Agora, porque alguém obriga a uma mulher jovem casar-se com alguém de oitenta anos… Eu não sei. - Bella se sentou na ponta na cama, assimilando tudo o que ele havia dito.
- Por que não me disse? Eu reclamei do casamento assim que cheguei no castelo. E também não me contou que era o príncipe. -
- Confesso que achei levemente divertido a sua cara de pânico por achar que se casaria com meu avô. Foi divertido até você ter desmaiado. - confessou.
- Eu vomitei em você! – lembrou-o.
- Eu sei… Eu posso saber o que estava pensando naquela hora? - e Bella ficou vermelha.
- Nisso… - apontou para a cama. - E nos filhos… -
- Primeiro. Isso seria muito nojento. Muito mesmo. E meu avô não consegue ficar de pé sozinho, quanto mais ter uma ereção. - disse simplesmente. - E eu duvido que ele fosse conseguir ter filhos. Isso se ele conseguisse consumar o casamento. Agora eu entendo porque vomitastes… Estou imaginando e não é algo bonito. - e Bella respirou fundo.
- Por que… Por que fingiu consumar o casamento e me fez mentir para eles? O senhor não é daqueles que preferem a companhia de outros homens na cama, ou é? -
- Claro que não. - disse e se aproximou dela na cama.
- Então? - ele não respondeu, apenas abaixou a manga da camisola da menina e beijou a pele alva do ombro e foi subindo aos poucos, passando pelo pescoço, o que fez a menina fechar os olhos e entreabrir os lábios, e ele seguiu o caminho até sua orelha.
- Eu simplesmente detesto plateia. - ele mordeu o lóbulo da orelha da jovem e enfiou a mão dentro de sua camisola tocando em seu seio. Bella gemeu baixo sentindo o vão no meio de suas pernas ganhar vida novamente, devido ao estímulo no bico de seu seio. - E bom… tem coisas que eu gosto, e que provavelmente você vai acabar gostando também, até porque é algo maravilhoso, que são, completamente, abomináveis para a igreja. - e ele continuava a estimular o bico já rígido da jovem. - E não acho que a igreja deva se intrometer dentro do quarto… E ninguém aqui quer que ela interfira em nada dentro deste quarto. - e ele apertou o bico do seio da esposa entre o dedão e o polegar e ela gemeu alto roçando uma perna na outra. Edward manteve a mão no seio de Bella e a outra levou até as coxas da menina, puxando a sua camisola para cima, enrolando-a na altura da cintura. - Abre as pernas. - ele pediu e ela prontamente cedeu, ela havia, sem notar, entregado seu corpo a ele, e não ligava para o que ele fazia, contanto que fosse bom, e até agora estava sendo. Ela abriu um pouco as pernas e ele desceu a mão para o meio de suas pernas, tocando na buceta da jovem e sentindo-a completamente melada, ele virou os dedos pela buceta de Bella e afastou e viu a fina linha da excitação de Bella. - Isso tudo só por eu tocar em seu seio? Eu nem comecei. - ele disse sorrindo em seu ouvido e ela soltou um leve gemido de antecipação. Edward soltou o seio de Bella e levou os dedos melados, mais uma vez aos lábios, chupando-o. - Levanta… Eu estou muito duro. - com cuidado, Bella levantou, devagar e sem confiar muito em suas pernas, e se virou de frente para ele. Ele sentou, onde ela estava a pouco e tirou sua camisola, deixando a menina completamente nua a sua frente, e jogando a camisola dela no chão. - Tão linda. - ele murmurou baixo.
Edward passou a mão pela barriga lisa da menina e subiu para seus seios intocados, nem muito grandes e nem muito pequenos, com a auréolas rosadas e os bicos dos seios rígidos. Ele espalmou e fechou as duas mãos sobre os seios de Bella deixando os mamilos entre o polegar e o indicador, passando os polegares por eles, deixando-os mais rígidos ainda.
Bella mordiscava os lábios, segurando os gemidos baixos que queriam escapar. Ela cresceu ouvindo que as mulheres deveriam ficar quietas durante as relações com o marido, mas era quase que impossível de controlar. E foi completamente impossível de controlar quando ela sentiu uma das mãos de seu marido deixar seu seio e ser substituído pela boca dele. E se Edward não tivesse circundado a cintura da jovem, era capaz de suas pernas traiçoeiras falharem e ela cair no chão. Ele chupava, lambia, sugava e circundava com a língua o mamilo de Bella, que sentia um calor absurdo no meio de suas pernas e basicamente apoiou-se nos ombros largos de Edward enquanto segurava os gemidos. Edward torturou Bella, trocando de um seio para o outro.
Uma das mãos de Edward saíram da cintura fina da menina e foi até os lábios presos ente os dentes e tirou-os de lá. Ele desejava ouvir os gemidos da menina, era através deles que ele saberia de ela estava gostando ou não. Mas ela segurou a mão dele ali e abafou os gemidos na palma de sua mão. Edward soltou os seios da jovem e se levantou tirando a mão da boca de Bella e segurou seu rosto, pelo queixo entre o polegar e indicador.
- Eu quero ouvir. - disse roucamente. - Eu quero ouvir seus gemidos. Saber que estou te dando prazer do mesmo jeito que estou sentindo. -
- Educaram-me a não fazer nada. - disse baixo.
- Eu quero que faça… Eu quero ouvir. Eu quero sentir. - Ele levou as duas mãos para os cabelos da jovem, levantando sua cabeça e beijando seu pescoço.
- Eu… Eu não sei o que fazer… - confessou baixo enquanto ele beijava e dava leves chupadas em seu pescoço branco.
- Faz o que seu corpo mandar… - disse contra seu pescoço. - Faça o que sentir vontade. Ignore seu cérebro, ignore o que te ensinaram, e faça o que quiser e que lhe proporcione prazer… - ele subiu com a boca até o ouvido da jovem. - Se fosse para apenas eu sentir prazer, eu me masturbava ao invés de me enfiar na buceta quente, molhada e apertada de uma mulher. - comentou roucamente e ela gemeu. - Isso… Eu quero ouvir… -
Devagar, Edward virou os dois, e deitou-a na cama, ajeitando a cabeça de Bella no travesseiro e indo para cima dela e tirando sua própria blusa, continuando com a calça. Ele passou a mão dos lábios da menina até as suas coxas e abriu as pernas da bela morena deitada nua em sua cama. Ele passou a mão pela buceta lisa e rosada da menina e abaixou as costas e fez uma coisa que sempre sentiu vontade de fazer, porém que nunca havia feito. Ele passou a língua pela buceta virgem da menina.
- Edward. - ela quis lhe chamar atenção, mas saiu mais como um gemido e ela se apoiou em seus cotovelos. Ele apenas levantou os olhos e sorrindo começou a lamber e sugar a buceta da jovem, mantendo seus olhos do rosto dela.
Os olhos de Bella se reviraram dentro das órbitas enquanto sentia a língua ágil do homem lhe estimulando e lhe dando prazer. Era melhor do que os dedos dele. Muito melhor. O cérebro de Bella desligou e ela seguiu o conselho do marido e fez o seu corpo queria e sentia. E enquanto sentia a língua quente do marido lambendo sua buceta, ela levou uma das mãos até o cabelo do ruivo e o puxava com força sempre que ele sugava sua intimidade inchada que começava se contrair e um formigamento começava em seu ventre.
Para deleite de Edward, ela gemia, baixo mais gemia e seu nome era o que mais saia da boca avermelhada da morena. E não demorou muito e ela se derramou de novo, dessa vez não em seus dedos, mas em seus lábios. E a sensação de estar com a cabeça nas nuvens, voltou mil vezes melhor do que da primeira vez.
- Isso é bom. - ela disse baixo quando ele tirou a cabeça do vão de suas pernas e pairou o rosto próximo ao dela.
- Muito. Sempre quis fazer isso em alguma mulher… - confessou baixo. - Olha para mim… - e ela olhou. - Confesso que irá doer um pouco, mas fique relaxada, que eu farei o possível e o impossível para não doer tanto. Mas não se preocupe, a dor vai passar rápido. Tudo bem? - ela simplesmente assentiu.
Edward se ajoelhou na cama e desfez o nó da calça e a abaixou revelando seu pênis duro e ereto. Bella, que ainda tinha as pernas abertas, apoiou-se nos cotovelos e mantinha os olhos fixos em todos os movimentos de seu então marido. Os ombros eram largos e o abdômen definido com o mínimo de pelos possíveis, que seguiam em direção a sua virilha. Os braços eram fortes e os músculos bem definidos. Isabella percorreu os olhos por todo o corpo de seu marido, e que pelo visto, ela iria aproveitar durante todas as noites por anos, até que chegou ao seu pênis e engoliu em seco.
- Algum problema? - perguntou maliciosamente enquanto masturbava seu pau inchado.
- É grande. - apontou e ele sorriu com o ego completamente inflamado. – Isso vai caber em mim? -
- Vai sim. Com calma e cuidado ele cabe. E você ainda vai implorar para que ele entre todo. - respondeu presunçosamente. - Relaxa. - ele acariciou a coxa macia de Isabella e se aproximou mais dela. Com todo o cuidado do mundo, ele ajeitou a cabecinha de seu pênis na entrada de Isabella, que ainda observava tudo ainda apoiada em seus cotovelos. Ele foi, com cuidado, deslizando para dentro dela e conforme ela sentia sua intimidade sendo, calmamente, invadida ela não pode deixar de fazer uma careta de dor. - Calma… relaxa… - ele pediu baixo enquanto deitava sobre ela e uniu seus lábios aos dela e tocou a buceta da menina com as pontas dos dedos e fazendo movimentos circulares e ela soltou um gemido contra os lábios do esposo.
Devagar, ele foi deslizando para dentro da menina e tentava aplacar a dor e o incômodo com a carícia na intimidade de Bella e com beijos pelos seu rosto. Após se alojar todo dentro dela, ele tirou a mão do meio das pernas de suas e apoiou as duas ao lado do cabelo dela enquanto tomava seus lábios em um beijo calmo. Edward beijou-a sem se mexer o tempo necessário para que ela pudesse se acostumar com o tamanho e com a invasão. Bella não podia negar que doía, mas fazendo o possível para ignorar e empurrar a dor e o incomodo para o fundo de sua mente, conforme a vontade de sentir seu marido se mexendo dentro dela ia crescendo. Ela tirou as mãos da cama e levou para os cabelos de Edward e mexeu o quadril debaixo dele. Ele saiu todo de dentro dela e voltou com força e ela gemeu alto contra os lábios, um pouco inchados devido aos beijos.
- Enlaça minha cintura com as pernas. - pediu Edward encostando a testa na de Bella e enlaçando-a os dedos nos de Bella. Ela atendeu ao pedido do marido e enlaçou as pernas em seu quadril e ele deslizou um pouco mais fundo.
Ele investia o quadril contra o de Bella com um pouco de força, tomando cuidado para não machuca-la. Ela se mexeu na cama e jogou a cabeça para trás, e levou as mãos, junto com as do marido, para próximo a sua cabeça, deixando assim seus seios erguidos para ele, que sem pestanejar, atacou os seios da esposa e o gemido de Bella saiu mais alto. Isabella sentia o quadril do esposo chocando-se com força contra o dela, e devido ao movimento, os seios dela balançavam um pouco, pelo menos o que Edward não havia abocanhando. Ela tinha os olhos fechados, apenas sentindo o pênis de seu marido entrando e saindo todo de dentro dela.
Edward soltou os seios de Bella e abaixou as mãos dos dois, soltando-as e se virou na cama deixando-a por cima. Ela não sabia o que fazer, e ele levou as mãos para o quadril da esposa e a fez sentar em seu pau, aos poucos ela ia se mexendo por conta própria e ele tirou as mãos dos quadris da esposa e colocou os braços atrás da cabeça, apenas observando a menina ir atrás do próprio prazer.
Ela se mexia em um ritmo lento, mas delicioso para ambos, tinha as mãos espalmadas no peito forte do marido e os olhos fechados e com gemidos escapando de seus lábios. Bella estava agoniada por estar se mexendo muito devagar, principalmente porque já começava a sentir o formigamento delicioso em seu ventre.
- Me ajude a ir um pouco mais rápido, por favor… - implorou abrindo os olhos e encarando o esposo.
Edward estava se deliciando como a imagem da esposa se mexendo em seu colo, mas mesmo assim tirou as mãos de trás da cabeça e levou até a sua cintura e se sentou na cama e as mãos de Bella subiram do peito do esposo até seus ombros, ele cruzou os braços debaixo do quadril da esposa, e a ajudou a sentar mais rápido em seu quadril.
Ela não parou com as mãos e subiu mais um pouco até o rosto e cabelos do marido puxando-os volta e meia. Eles desejavam se beijar, mas não conseguiam devido aos gemidos altos de ambos. Edward deitou a esposa na cama de novo enquanto sentia seu membro ser apertado por Bella e manteve uma das pernas macias da jovem erguidas na altura de seu quadril enquanto continuava a investir dentro dela.
- Edward. - ela gemeu o nome do homem que a possuía quando atingiu seu ápice, relaxando o corpo na cama. Edward investiu mais algumas vezes dentro da esposa, até se aliviar dentro dela, e aí sim, conseguindo unir os lábios aos da esposa, e ela enlaçou o pescoço do marido enquanto as mãos firmes percorreram o corpo pequeno de Bella.
- Foi bom? - perguntou quando o ar se fez necessário e o beijo interrompido.
- Muito. - respondeu ela.
- Ótimo. - ele sorriu e deu um beijo rápido da esposa. - Pois recupere-se que eu quero a senhora de novo. - e ele saiu de cima dela e da cama.
Edward caminhou, nu, até a mesinha e derramou um pouco de vinho em uma taça e bebeu um gole voltando para perto da cama e vendo Bella, deitada, calma e lindamente na cama, sem usar as cobertas, as mãos estavam apoiadas na barriga lisa enquanto observava o marido bebendo o vinho. Ele sorriu e abaixou um pouco o corpo, apenas para dar um beijo nos lábios avermelhados e levemente inchados, que sorriu quando ele se levantou.
- Estais com fome? -
- Confesso que estou. - respondeu.
- Vou pedir para trazerem algo para nós. - e ele se abaixou de novo e deu mais um beijo na esposa e colocou a taça em cima da mesa e vestiu um roupão grosso e caminhou até a porta.
Bella não tivera muito tempo para ver o quarto, mas por alto ela sabia que ele tinha uma sala de jantar particular, que era separada do quarto por uma porta, a qual ele fechou assim que saiu. Não demorou cinco minutos e ele voltou para o quarto, mantendo a porta fechada e deitou-se ao lado da esposa, pegando a mão da mesma que ainda estava repousada em sua barriga e levou até os lábios, beijando-a, principalmente o anel de seu casamento.
- Diga-me uma coisa. - pediu apoiando a mão dela em seu peito e ela começou a acariciar a barba por fazer do marido com a ponta dos dedos. - Vai mandar uma carta ao seu irmão? Dizendo que chegou bem e que o casamento foi realizado e consumado? -
- Não! Ele fez isso para se livrar de mim, não tenho motivos para manter contato. - resmungou ela encarando o teto enquanto continuava a carícia no rosto de Edward.
- Bom, não se preocupe, pois eu pretendo cuidar muito bem de você. - disse e Bella virou o rosto o encarando. - Tanto fora como dentro do quarto… E suponho que já tenhas notado que… -
- Cuidas muito bem de mim dentro do quarto? - Bella perguntou sorrindo.
- Exatamente. - e ela riu.
- Deus, me arrumaram um marido muito presunçoso. - e Edward jogou a cabeça para trás gargalhando.
- Presunçoso não. Realista… E que culpa eu tenho, se essa menininha, mal experimentou o que eu tenho para dar e já quer mais… - disse enfiando a mão no vão das pernas da jovem de novo e a fazendo soltar um gemido baixo. - Viu… A minha menininha gostou de mim… -
- Sua menininha? - questionou Bella. - Sua? -
- É! Minha! Já que eu sou o único que vai tocar, beijar e penetra-la… - disse se virando de lado, sem tirar a mão de buceta da jovem. - Isso significa que ela é minha… -
- E o seu menininho, será o meu menininho? - brincou ela.
- O meu menininho não, pois já vistes e sentistes que não é nenhum menininho… - e aproximou a boca do ouvido de Isabella. - Mas o meu meninão, esse sim pode ser seu meninão… -
- Isso significa que não vais correr atrás de nenhum rabo de saia? -
- Exatamente. Mesmo tendo dormido apenas uma vez com você… A minha menininha vai dar conta do recado. - e deu uma tapa bem de leve no meio das pernas de Isabella.
- Aí. - ele sorriu e colocou metade do corpo em cima da pequena.
- Eu nunca traí ninguém. Então eu não farei isso com você. -
- Não sabia que já havia se casado. -
- Nunca. Mas já tive alguns relacionamentos sérios e nem elas foram traídas, quanto mais minha esposa. - e antes que ele pudesse subir em cima da esposa de novo, uma leve batida soou na porta que dava para a sua sala de jantar privativa. - O que foi? - ele questionou.
- Alteza a mesa está pronta. - uma criada gritou do outro lado.
- Obrigado. - e ele se contentou em dar apenas um beijo na pequena e se levantou. - Venha comer antes de continuarmos. - ele pegou o roupão de Bella nas costas da cadeira e entregou a mesma, que se levantava da cama.
Edward saiu primeiro e viu que algumas pessoas ainda estavam ali para servi-los e gentilmente pediu para que saíssem e eles se partiram, deixando o casal recém casado, sozinhos. Bella saiu do quarto e Edward já estava sentado em uma cadeira.
- Vem cá… senta aqui… - disse estendendo a mão, e a mesma pegou-a e sentou-se no colo do marido.
Edward e Bella comeram pouco, mas ficaram satisfeitos, a noite não iria terminar para os dois ainda e eles não queriam estar cheios para quando voltassem para a cama, isso se eles conseguissem chegar até a cama. Já que os dois estavam em um beijo ávido, ali na cadeira mesmo. Bella já estava nua novamente e com o roupão jogado no chão.
Edward já não estava mais sendo tão cuidadoso como antes e apertava os seios da jovem com um pouco mais de força, levando a menina a loucura. A pequena mão de Isabella estava espalmada no peito do marido e ela desceu com a mesma até o pênis de Edward acariciando-o por cima do tecido do roupão. Ele afastou o roupão e a mão de Bella tocou no pênis de Edward e ele fechou a mão dela em volta dele, pelo menos a parte que cabia, já que ela não conseguia fechar a mão em volta a ele. E começou a masturba-lo, e logo ela estava masturbando-o sozinha enquanto ele atacava os seios desnudos da menina.
- Mais rápido… - ele pediu gemendo contra a pele do vão dos seios de Bella.
Bella atendeu ao pedido do marido e passou a deslizar a mão pelo pênis do marido um pouco mais rápido e sentindo as veias do pau do marido pulsando em sua palma. Edward gemia alto, agora ele tinha a cabeça jogada para trás e apertava os braços da cadeira com força e não demorou muito e ele se aliviou na mão pequena da jovem, chamando seu nome enquanto seu peito subia e descia em um ritmo acelerado. Enquanto ele acalmava a respiração ela beijava o queixo dele. E desceu até o pescoço do marido, a mão melada continuou onde estava. Quando ele se acalmou, ela parou de beija-lo e ele pegou um pano na mesa e limpou a mão da esposa.
- Vamos voltar para a cama. -
E eles voltaram para a cama, e caminharam para o quarto, um de frente para o outro, se beijando e ela tirando o roupão de Edward. Quando chegaram ao quarto, e as pernas de Bella encostaram na cama, ele parou o beijo e virou-a de costas, derrubando-a devagar na cama e erguendo seu quadril.
Ele ajeitou seu pênis na entrada da buceta da esposa, recém desvirginada, e a penetrou devagar, mas isso não significava que ele ia investir devagar. Ele a segurava pelo quadril, enquanto o peito de Bella estava apoiada no colchão. Edward a segurava pela cintura enquanto a penetrava mais forte, ela apertava os lençóis entre os dedos, enquanto sentia o pau de seu marido entrando e saindo de dentro dela forte.
Agora ela não sentia mais dor, nem incômodo, apenas prazer, o prazer que seu marido lhe proporcionava. O quadril Edward chocava-se contra o dela forte e rápido, e esses, fora os gemidos dos dois, principalmente os de Bella, eram as únicas coisas ouvidas naquele quarto.
- Mais rápido, por favor. - ela pediu gemendo alto.
As mãos de Edward deixaram o quadril de Bella e subiram para pela lateral de seu corpo até alcançar seus seios, e ela levantou as costas, tirando o peito do colchão e se apoiando nas mãos, enquanto ele tinha os seios dela, envoltos por suas mãos.
- Deus do céu… Isso é tão bom… - ela gemeu de novo. Edward havia mandando que ela fizesse o que seu corpo mandasse, e era o que ela estava fazendo e ele estava adorando aquilo. Ele estava adorando que ela estava solta e sentindo prazer. - Edward. - ela não quis gemer seu nome, e sim chamá-lo, após ficar de joelhos na cama, e com as mãos apoiadas nas coxas de seu homem.
- O que? - disse subindo as mãos de seus seios para seu pescoço.
- Eu quero ficar por cima de novo. - pediu roucamente e Edward quase delirou ao ouvir aquilo.
- Quer o que? - perguntou parando de me mover e descendo as mãos de volta para a cintura da esposa. - Repete. -
- Ficar por cima. - repetiu.
- Quer montar no seu marido de novo? - provocou ele. - Quer cavalgar sobre o pau de seu marido? - ele perguntava em seu ouvido. Suas mãos deslizaram pelo corpo da menina enquanto as dela, permaneciam nas coxas dele.
- Quero. - respondeu soltando um gemido sôfrego e com suas costas encostadas no peito de Edward, ela sentiu um rosnado brotando em seu peito.
Edward saiu de dentro dela e deitou na cama. Bella passou a mão pelo rosto suado, tirando os fios de seu cabelo castanho de sua testa e colocou uma perna de cada lado do quadril do marido. Uma mão estava apoiada no peito de Edward e a outra ela levou até o seu pênis duro, ela passou a cabecinha por toda a sua buceta encharcada e melada, até sentar nele.
Provocando, ela começou a se mexer devagar, apoiando as duas mãos em seu peito, e aos poucos foi cavalgando mais rápido sob o pau do marido. As mãos de Edward estavam apoiadas na cintura da jovem, que se mexia sob seu colo.
Bella tinha os olhos no rosto do marido e vice e versa. Ele acariciava o quadril dela, ora descendo para as suas para as suas coxas, ora subindo para seus seios apertando-os e estimulando os mamilos entre os dedos.
Quando Isabella começou a sentir que estava apertando o pênis de Edward, ela passou a se mexer um pouco mais rápidos, porém com um pouco de dificuldade e ele levou as mãos de volta ao quadril da esposa, dessa vez ajudando-a a se mexer, já que ela começava a ter um pouco de dificuldade.
Ele ajudou Bella a se mexer até que ela atingisse seu ápice e se derramasse, no pau do marido. Edward ainda não havia chegado lá, mas estava perto. Ele virou os dois na cama, deixando-a deitada na cama e ficando de joelhos na cama. E deixando as pernas de sua esposa bem abertas para ele, enquanto ele deixava as mãos apoiadas em suas coxas, e assim ele tinha a visão perfeita para ver seu pênis investindo contra a buceta de sua esposa.
Ele tinha os olhos fixos na buceta vermelha, vendo seu pau entrar e sair em um ritmo lento, mais lento do que ambos desejavam, todavia ele queria tortura-la um pouco, e prolongar ainda mais o seu êxtase. As mãos de Edward seguravam os braços do marido, ainda apoiados em suas coxas e tinha os olhos fixos no belo rosto dele.
- Edward… Por favor… - ela implorou baixo. Ela já havia atingido seu ápice, mas estava prestes a atingir de novo, e ele sentia isso.
- Por favor, o que? - perguntou presunçoso.
- Por favor, mais rápido. Eu estou quase lá de novo. - ela implorou e ele sorriu tirando todo seu membro de dentro dela e voltando, entrando todo de uma vez e ela gemeu alto.
Edward soltou as coxas de sua esposa e ela enlaçou as pernas em sua cintura e ele apoiou as mãos perto da cabeça da jovem e passou a investir o quadril contra o dela com força de novo. Um mantinha os olhos fixos no rosto do outro, as mãos de Bella subiram para as costas dele e arranhava com um pouco de força sempre que ele voltava com força para dentro dela.
Os pés de Bella que estavam pendurados próximos a cintura de Edward, balançava devido as suas investidas. Não demorou muito e ela arranhou as costas de seu marido, com um pouco mais de força, quando mais uma vez atingiu seu ápice, sendo seguida por ele. Edward saiu de dentro dela e caiu ao lado da mesma na cama. Bella virou-se e levou uma das mãos para o peito de Edward, acariciando-o de leve, vendo-o respirando fundo. Ela subiu com as mãos até a boca dele e ele beijou as pontas do dedo dela.
- Então, o senhor meu marido, bem presunçoso, está satisfeito ou pretende apenas me dar mais alguns segundos para continuar? - ele virou o rosto a olhando e as pontas dos dedos de Bella continuaram apoiados nos lábios dele.
- O que acha? - perguntou com seu sorrisinho presunçoso estampado em seu rosto bonito. - Caso minha esposa aguente mais uma rodada… - ela sorriu para ele.
- Estou pensando… acho que eu deveria mandar uma carta ao meu irmão. - comentou contornando os lábios do marido com a ponta do indicador.
- Para? - questionou.
- Agradecer pelo casamento arranjado. - e ele riu.
- Ele vai achar muito estranho o fato de agradeceres pelo casamento com um ancião. -
- É? - ironizou Bella segurando o queixo do marido. - Mal sabe ele como é vigoroso o meu marido octogenário. - brincou e ele riu.
- Acho que esse casamento arranjado vai ser muito bom para ambos. -
- Ambos Inglaterra e Portugal…? -
- Ambos nós dois. Da porta do quarto para dentro, não há Portugal, nem Inglaterra e nem nada do tipo. - e ele uniu seus lábios a dela.
O beijo não fora um beijo de desejo igual aos outros, foi um beijo mais carinhoso, igual ao que ele dera nela mais cedo. Um beijo calmo, a mão de Bella estava apoiada no peito de Edward, e um dele debaixo dela, acariciando suas costas desnudas. Ele se virou na cama, virando Bella junto e deixando o corpo bem unido ao dela.
Eles tinham razão, o casamento foi arranjado para um bem maior, aliança entre Portugal e Inglaterra. Mas quem diria, que logo de cara, marido e esposa iriam se dar bem, sem nunca terem de visto, falado ou sabido um do outro antes. Mas Edward estava certo, eles se davam bem, principalmente na cama, para uma menina que havia sido criada de um jeito recluso e fechado, principalmente quando o assunto era dentro do quarto, Edward havia quebrado esses paradigmas e Bella havia descoberto outra garota dentro de si.
Mas,
ela acreditava, que ele estava certo. O casamento arranjado daria certo para
ambos, se os dois se davam bem na cama, e Bella seria, no futuro, rainha
consorte de Portugal, não haveria motivos para ter problemas fora dela. O rei
ainda estava vivo, mesmo estando bem velho e sendo Edward quem resolvia mais da
metade dos problemas, ela sabia que teria mais do seu marido, do que Alice, sua
cunhada, tinha de Jasper. E mais uma
vez, ao contrário de Alice, seu marido iria para cama apenas com ela, e isso
era muito bom. Ela via seu irmão traindo a cunhada, que tinha que aceitar
calada. E pelo menos aqui ela não sofreria e não passaria a mesma coisa, pelo
menos, assim ela esperava.