domingo, 14 de julho de 2019

Capítulo 014

Pov. Edward.

E eu estava certo. A noite foi muito bem dormida, sem pesadelos após anos. E após anos eu dormi com uma mulher em meus braços, sem me sentir mal, culpado e sim bem, muito bem. Quando eu acordei no dia seguinte eu ainda tinha Bella em meus braços e sua cabeça em meu peito enquanto ela ressonava tranquila. Eu não queria acorda-la, ela parecia um anjo dormindo, mas eu precisava levantar, tinha que estar no hospital às 8h e eu não fazia a mínima ideia de que horas eram.

Eu acordei Bella com beijos em seu rosto e aos poucos ela foi acordando e levantou a cabeça me olhando com seus belos olhos castanhos, e com seu rosto levemente inchado devido o sono.

- Bom dia. - disse sorrindo.

- Bom dia. - ela respondeu e aninhou sua cabeça em meu pescoço. - Volte a dormir. - mandou e eu sorri.

- Adoraria… Mas tenho que ir para o trabalho. -

- Vou ver você quanto de novo? - perguntou tirando a cabeça do meu pescoço e se afastando um pouco de mim, se cobrindo e aninhando a cabeça em seu travesseiro.

- Eu vou ficar de plantão essa noite. 24h. Só saio amanhã às 8h. Se nada acontecer… - respondi e vi que ela me encarava. - Eu te ligo quando tirar um tempo para descansar… - eu abaixei a coluna para lhe dar um beijo e quando eu me levantei, ela se levantou junto, se cobrindo com o lençol.

- Quer tomar café? -

- Não precisa… Descansa, aproveita sua folga… E quando eu tiver tempo eu te ligo. - e ela deitou de novo. - Dorme. - eu dei mais uns beijos nela e levantei da cama.

- Pode usar o banheiro. Tem toalha limpa embaixo da pia. - avisou e voltou a se aninhar no travesseiro.

Eu catei minhas roupas e segui para o banheiro. Eu tomei um banho rápido e após colocar a mesma roupa de ontem, peguei meu telefone. Faltavam dez minutos para a 8h, ótimo, atrasado. Após eu terminar de me vestir, sair do quarto encontrando Bella deitada de bruços, abraçada ao travesseiro que eu estava dormindo momentos atrás e coberta só até a metade das costas.

Aproximei-me da cama e lhe dei um beijo na cabeça e lhe cobri direito. Catei minha carteira e chaves do carro e sai do quarto no maior silêncio para não acordá-la, e sai de casa, fazendo a mesma coisa que fiz da última vez, peguei uma fita, soltei a chave de seu chaveiro e após trancar a porta, joguei-a para dentro.

Eu deixei seu apartamento e segui para o meu carro, entrando nele e começando a dirigir. Liguei o rádio deixando na estação de rádio que estava e segui para o hospital batendo os dedos no ritmo da música no volante enquanto dirigia.

Demorou meia hora da casa de Bella para o hospital e eu cheguei bem atrasado e pela primeira vez eu não me importei. Com toda a calma do mundo, parei o carro no estacionamento e segui para o elevador, subindo até o quarto andar onde ficavam os trocadores e me trocando e com toda a calma do mundo e assobiando, segui para a bancada das enfermeiras onde meus internos deveriam e estavam me esperando…

- Bom dia… - disse parando ali com as mãos dentro do bolso e os quatro me encararam. - Vamos lá… Mike cardiologia. Tyler ortopedia. Jéssica maternidade e Alice podem ficar comigo. - e eles me obedeceram e eu girei nos meus calcanhares para voltar para o hospital e seguir para o décimo andar, onde ficava a ala da neurologia.

- Você está animado demais… E atrasado… O jogo foi tão bom assim ontem? - questionou quando entramos no elevador vazio.

- Em si foi uma grande bosta. -

- Então…? - dei de ombros. - Você não… Você dormiu com a Bella? - questionou quase gritando dentro do elevador que por sorte estava vazio. Eu não respondi e ela ficou me encarando boquiaberta. - Aí… Meu… Deus… - e as portas se abriram. - Eu tenho uma cunhada nova. - disse animada e a lembrança veio como um soco no estômago. Alice também ficou completamente feliz quando comecei a namorar Tanya. E o namoro foi sério, virou casamento, filhos e…

- Não inventa Alice, foi só uma transa. - disse pisando fundo e pegando os prontuários em cima do balcão.

- Edward… -

- Vai ver os meus pôs operatórios. - mandei e saí andando para ver o paciente da minha primeira operação do dia.

Eu sabia e sentia que não havia sido uma transa qualquer, mas também não podia criar expectativas demais, não depois do que houve com Tanya. Eu não podia passar por aquilo de novo.

As horas foram passando e eu pegava uma cirurgia atrás da outra. Eu tinha três marcadas para hoje, e no início da noite um acidente na rodovia 73 custou o resto da minha noite dentro de sala de cirurgia também.

O pouco tempo que eu tive de descanso eu liguei para as minhas filhas e me controlando muito, eu não liguei para Isabella. Sim, havia sido a primeira noite que dormi completamente bem e sem pesadelos, que eu tive uma mulher nos braços de novo e que havia adorado, mas Tanya voltou com força total, como um chute no estômago, e eu não podia passar por aquilo de novo.

Meu plantão acabou e eu fui para casa, a alegria que sentia no caminho para o hospital ontem havia sumido, o rádio não foi ligado, eu não bati nos dedos no volante em um ritmo de alguma música, e para piorar chovia. Eu sabia que havia dito a Isabella que estava gostando dela, de verdade, mas era melhor assim, muito melhor assim.

Cheguei a casa e Kebi já estava ali com as meninas. Kebi disse alguma coisa sobre minha mãe ter deixado as meninas, querer falar comigo e de ter ir correndo para o hospital. Eu dei um beijo nas minhas filhas que estavam assistindo a TV, com os cães aos seus pés, e fui para o quarto descansar. As últimas horas haviam sido uma loucura sem fim.

Mal deitei na cama após um banho e peguei meu celular nas mãos. Nenhuma mensagem ou ligação dela, também, eu havia dito que entraria em contato. Também havia dito que iria vê-la hoje. E antes que eu mandasse uma mensagem eu coloquei o telefone em cima da escrivaninha e tentei descansar um pouco.

Eu sabia que eu estava no sonho mais uma vez. Maggie estava nascendo, complicações com Tanya e Jacob me colocando para fora. Ele me arrastou para fora e eu fiquei andando horas do lado de fora da sala de parto e sem nenhuma notícia. Complemento agoniado e me segurando para não entrar na sala.

Algum tempo se passou desde que fui posto para fora. Não sabia quanto tempo, mas pareceu uma eternidade para mim. Jacob me contou que, mesmo fazendo o possível, minha esposa estava morta, e eu entrei na sala me arrastando, não querendo ir até a mesma, mas ao mesmo tempo querendo ver e negar que era verdade. E eu tirei o lençol manchado de sangue de sua cabeça.

Mas… Mas não era Tanya. Não era Tanya que estava ali, era Bella. Deitada na maca, ensanguentada, imóvel, completamente pálida, mas que o normal, os lábios antes rosados agora azuis e sem batimentos cardíacos. Ela estava morta. Isabella estava morta.

E eu dei um pulo da cama, arfante, sentimento minha cabeça latejar, minha testa suar e meu coração bater descompassadamente. Olhei em volta para me situar. Eu estava em casa, no meu quarto, sozinho na cama, as janelas estavam abertas e estava bem escuro lá fora. A única luz que vinha no quarto era de meu celular que alertava uma nova mensagem de voz, E eu a peguei.

Era uma mensagem de voz de Isabella, eu estava bem receoso para abrir e ouvi-la, principalmente depois do pesadelo, mas mesmo assim eu fiz, e engoli em seco enquanto ouvia.

'Ah… Oi Edward… Como está? Eu não estou querendo pressionar e nem parecer que eu sou grudenta e tudo mais. Mas você disse que me ligaria e que viria me ver hoje, e bom… Até agora nada… Você está bem? Aconteceu alguma coisa? Aconteceu alguma coisa com as meninas? Sabe pode me ligar ou bater na minha porta, a hora que quiser. Eu não ligo. Bom… Era isso… Eu… Eu vou ficar esperando a sua resposta. ’

E a mensagem se encerrou. Deus o que eu estava fazendo? Questionei deitando a cabeça no encosto da cama. A única mulher, que após anos, se aproxima de mim, desperta uma coisa em mim, uma coisa nova, e eu a afasto. Eu não sabia se tinha forças para fazer isso. E eu fechei os olhos e como um flash, o sonho, o lençol ensanguentado descoberto, e o rosto inerte de Bella invadiu minha mente. Sim, eu iria arrumar forças para fazer isso.

_____

Uma semana se passou, eu não entrei em contato com Bella e ignorei suas ligações e mensagens. Eu sentia um aperto forte no coração toda vez que ela me ligava e eu recusava a chamada, até que tudo parou, as ligações e mensagens. Parecia que ela havia desistido e isso era algo bom. Pelo menos era o que eu achava.

A minha surpresa foi enorme quando na quarta feira, quase duas semanas depois do jogo, eu a encontrei encostada ao balcão das enfermeiras, mexendo no telefone. Eu estava de plantão hoje e só sairia amanhã. Ela não teria vindo conversar comigo, teria?

- Bella? - ela desviou os olhos do telefone e me encarou e eu vi seus olhos faiscarem. De não de um jeito bom, mas de pura raiva.

- Olha… Você está vivo… - ironizou e voltou à atenção ao seu celular.

- Você… - limpei a gargalha. - Você está bem? Aconteceu algo? -

- Não! - disse ríspida e seca sem me encarar.

- Eu sei que te devo uma explicação e… -.

- E você não me deve porra nenhuma. Eu entendi o recado. - e ela guardou o telefone. - Está pronto? - questionou e quando eu abri a boca para falar uma voz soou atrás de mim.

- Sim. Desculpa a demora. - era Jacob. - Tive que dar uma passada na maternidade. - respondeu e ele entrou no meu campo de visão. - Olá Dr. Cullen. -

- Olá Jacob. -

- Vamos? Quanto mais cedo chegarmos mais cedo eu começo a encher a cara. - Isabella disse e segurou a mão do amigo e saiu puxando para o elevador, sem nem me dirigir à palavra de novo.

- Ignorando o fato de você ser meu chefe… - ouvi a voz de Alice atrás de mim. - Mas levando em consideração que meu horário acabou e não podendo perder a oportunidade… - eu me virei para ela. - Você é um otário. Um grandíssimo otário que magoou a única mulher que se aproximou de você, sabendo de tudo e mesmo assim quis algo contigo… Espero que esteja feliz… - e sem me dar chance de responder, saiu andando para os corredores.

Eu não tive chance de fazer nada. De ir atrás de Alice, ou então de Isabella ou até mesmo ligar ou mandar mensagem. Meu pager bipou, o caos se instalou na emergência com a chegada de feridos de um acidentes de carro e eu tive que deixar isso para segundo plano e correr para o andar da emergência.

____

Eu não sabia que horas eram, mas sabia que já era bem tarde, estávamos no meio da madrugada, o caos foi controlado e agora eu tinha alguns minutos de descanso e eu segui para um dos quartos de descanso me jogando no sofá vazio. Eu peguei o meu telefone no bolso. Eram três e meia da manhã, a essa hora Isabella já deveria estar em casa dormindo, até porque se ela ainda estivesse no bar ela capaz de amanhã de manhã dar entrada em coma alcoólico.

Eu precisava conversar com ela. Eu sabia que havia feito merda, e das grandes, mas se eu me explicasse, ela iria entender, ela iria entender que era melhor ficar longe mim. Abri uma mensagem e me preparei para digitar para ela um pedido de encontro para conversarmos, quando a porta foi aberta abruptamente e Jacob entrou furioso.

- Qual é o seu problema? - perguntou gritando e eu o encarei confuso.

- Está fazendo o que aqui? -

- Eu vim quebrar a sua cara… Eu falei para você não magoar a Isabella porque senão eu iria quebrar você… - disse entre dentes. - Agora eu quero saber qual é o bom motivo para eu estar até a meia hora atrás consolando a minha amiga por sua causa, antes que eu quebre a sua cara. -

- Jacob… - comecei me sentando no sofá. - Eu ter me aproximando de Isabella… Foi um erro… -

- Pensasse nisso antes de se aproximar… Melhor… Antes de transar com ela. -

- Eu… Percebi depois e… -

- E você está apenas piorando a sua situação… -

- Eu tive o sonho da Tanya de novo. - disse e ele me encarou piscando confuso. - O dia do parto da Maggie. Você me colocando para fora e depois vindo me contar que ela morreu… Eu tenho esse maldito sonho todo dia… Só que nesses últimos dias, não era a Tanya… Era a Bella. - contei.

- São apenas pesadelos… -

- Eu… Eu não quero passar por aquilo de novo. - disse em fio de voz. - Não vou aguentar… - e ele se sentou ao meu lado, ainda nervoso, porém controlado.

- O que aconteceu com a Tanya não era algo previsível e nem evitável. Foi uma tragédia que mexeu com você e comigo. Mas Edward, não significa que vai acontecer o mesmo com a Bella ou com qualquer uma que você se aproxime… -

- Eu passei a imaginar e esperar o mesmo fim para qualquer uma… - e ele passou a mão pelo rosto. - A Bella sabe disso. Eu contei a ela. Não sei por que ela insistiu em se aproximar de mim. -

- É porque ela se apaixonou por você. - e eu o encarei. - Não. Ela não me contou. Mas eu conheço a minha amiga melhor do que a mim mesmo. Ela não precisou me dizer nada, eu só precisei comparar. Antes de vocês começarem a sair juntos, ela estava quieta, parada… Depois que vocês começaram a sair e a conversar eu a via mais viva. E foi a primeira vez desde que os pais dela morreram. E quando ela me ligou hoje, chorando, desesperada, eu meio que revivi a morte deles. Ela pode negar, ela pode ainda não saber, mas ela está apaixonada por você e você sente algo por ela. Por Deus Edward, você também mudou, você também estava mais vivo. - eu o encarava sem dizer nada. - Quando Tanya morreu, eu estava em um caso com a Bella e foi quando eu notei que Tanya foi um amor da minha vida e não o amor da minha vida. E que Bella nunca poderia ser, porque ela é minha irmã, de coração e de verão. Nunca daria certo. Tanya foi um amor da sua vida, ela foi uma página da sua vida e não toda ela. Eu sei que você a amou, você sempre vai ama-la por ela ter sido sua esposa e mãe de suas filhas, mas quem morreu foi ela e não você. Você tem toda uma vida pela frente e fica negando vivê-la ao lado de alguém por um medo imbecil. O que aconteceu com Tanya não significa ser uma ordem a ser seguida por todas que se aproximarem de você. E você vai acabar sozinho se deixarem esses sonhos ganharem a briga. Bella estava disposta a entrar nessa briga por você, agora eu não tenho certeza. Ela está machucada e magoada, não sei nem se ela quer saber de você de novo. - e ele se levantou. - Eu tenho que ir, eu deixei a doida sozinha em casa e bêbada, tenho que voltar logo. - ele seguiu para a porta e me encarou. - Procura um psicólogo, vai te fazer bem… E peça desculpa a Bella, se não eu quebro a sua cara. E pedidos de desculpas com girassóis ou comida sempre funcionaram com ela. Pensa nisso. A Bella pode ser O amor da sua vida, que você está deixando ir embora. - e ele saiu da sala me deixando sozinho.

Deus… Deus… Deus… Eu tinha que conversar com essa mulher. Jacob tinha razão, eu sabia disso, mas o medo me perseguia de um jeito aterrorizador. Eu ia deitar um pouco de novo para colocar os pensamentos no lugar, quando meu pager bipou mais uma vez, anunciando uma cirurgia de emergência, e eu precisei colocar tudo de lado mais uma vez e correr para a sala de cirurgia.

____

Meu plantão acabou e eu estava me trocando para ir embora quando Jacob entrou na sala dos médicos assobiando uma música do James Blunt, e eu o encarei confuso.

- Isabella adora James Blunt. - respondeu abrindo seu armário ao lado do meu.

- Como ela está? -

- Com uma fudida ressaca. Vai ficar em casa o dia inteiro. No almoço vou dar uma corrida lá para saber se ela está viva, se eu tiver tempo. -

- Acha que se eu for lá… Vai ser pior? -

- O máximo que ela pode fazer hoje, é vomitar em você. - respondeu. - Mas se você for lá. - disse pegando seu jaleco e fechando o armário. - Faça-a comer algo, porque eu não consegui fazê-la comer nada hoje pela manhã. Qualquer coisa pode me ligar… - e ele saiu andando e eu peguei minha mochila e sai do hospital.

Enquanto eu caminhava para o meu carro, mandei uma mensagem a minha mãe, que havia ficado de babá essa noite, que eu tinha algo para resolver. Eu não precisei falar o que era. Provavelmente ela suspeitava. Alice havia contado que eu dormi com a Bella e depois a ignorei e minha mãe quase me bateu com uma cinta. Uma coisa que ela nunca tinha feito na vida.

Entrei no carro e dirigi para o apartamento de Bella e seguindo o conselho de Jacob, parei numa floricultura e comprei um buquê de girassóis e depois em uma padaria onde comprei alguns donut e cupcakes e segui para o seu apartamento, tocando a campainha.

Demorou um pouco, mas logo ela veio abrir a porta com uma toalha em mãos enquanto limpava a boca. Provavelmente estava vomitando. Ela estava péssima e eu me sentia péssimo por de certa forma ter feito isso com ela. Bella estava pálida, algumas olheiras debaixo dos olhos, mas mesmo assim linda.

- O que você quer? - perguntou ríspida.

- Vim ver como estava. E te trouxe isso. - e ela olhou o que estava em minhas mãos.

- Jacob foi falar com você, não foi? - perguntou com os olhos marejando. - Ele não devia ter feito isso. E nem contar como me comprar. Isso foi uma traição, das grandes. - respondeu chateada. - Vou matar o infeliz. -

- Eu queria pedir desculpas. Eu… eu posso explicar o que… - e ela levou a toalha à boca e respirou fundo. - O que… - e antes que eu tivesse a chance de terminar a frase ela saiu correndo para dentro do quarto. Eu entrei em seu apartamento, coloquei a caixa de sonhos e os girassóis em cima da mesa e após fechar a porta segui o caminho que ela fez. Isabella estava no banheiro, de joelhos em frente a privada, vomitando. - Calma… - me aproximei e segurei seus cabelos que estavam se soltando do rabo de cavalo mal feito. - Acabou? - ela não respondeu, apenas assentiu e eu apertei o botão da descarga e a ajudei a ficar de pé e a chegar a pia.

Bella estava um pouco fraca e para estar vomitando tanto era poder foi beber com o estômago vazio. Após ela limpar a boca, eu a peguei no colo e a deitei em sua cama e ela foi para debaixo das cobertas.

- Fica aqui que eu já volto e qualquer coisa me chama. - e contrariada ela assentiu e eu saí de seu quarto indo até a cozinha.

Eu fiz um café da manhã rápido para ela e que iria aliviar a sua ressaca, um café da manhã de verdade, e levei para ela na cama, e conforme eu me aproximava do quarto eu a ouvia no telefone.

- Sim Jake, eu tô bem. - ela disse com a voz rouca. - Você que não vai estar quando eu melhorar… O que você fez? Sério? Eu vou arrancar suas bolas e fazer você engolir. - ameaçou. - Sim ele está aqui… Tá, vai trabalhar… - e ela desligou quando eu entrei no quarto. - O que é isso? -

- Café da manhã. - respondi colocando a bandeja a sua frente e corri até a sala novamente.

- Eu estou sem fome. - disse quando voltei ao quarto.

- Mas vai comer… E quando comer a bandeja toda eu deixo você comer um donut que eu trouxe para você. -

- Vai embora. - pediu. - Eu quero falar com você. -

- Eu só vou embora quando me deixar explicar… -

- Explicar o que? Você transou comigo e depois me ignorou. O que diabo você tem a me explicar? -

- Lembra que eu contei o jeito que minha esposa morreu? - assentiu. - Toda noite eu tenho que tomar um remédio para dormir, porque senão eu não consigo dormir. Sempre o mesmo sonho. Jacob me colocando para fora do quarto e um tempo depois ele vindo me avisar que ela havia morrido. - expliquei.

- Você comentou… - disse pegando o copo com o suco de laranja.

- Eu… No dia seguinte após a nossa transa eu tive o mesmo sonho, com uma diferença… Não era Tanya, era você. - ela parou com o copo na boca e me encarou. - Eu meio que surtei. Quando cheguei ao hospital e Alice supôs que você seria a nova cunhada dela. Ela falou de um jeito muito parecido com que havia feito quando soube de Tanya. -

- E você deu o destino dela a mim. - expôs colocando o copo em cima da bandeja.

- Foi. Eu surtei, eu não quero passar por aquilo de novo. Eu não sei se aguentaria passar por aquilo de novo. - expus olhando-a. - Foi por isso que fugi de você. -

- Você precisa de ajuda. E rápido. - disse simplesmente. - Antes que vá parar em um hospício. -

- Eu sei. Jacob, que foi quebrar a minha cara de madrugada no hospital, me deu esse conselho. -

- Seu rostinho bonito está intacto. - apontou.

- Ele mudou de ideia e não me bateu. Contanto que viesse pedir desculpas. -

- Nem para defender minha honra aquele lá serve… - bufou. - Ótimo saber que veio aqui apenas para não apanhar… -

- Se fosse por isso teria vindo quando minha mãe quase me bateu com uma cinta. - apontei. - Eu vim porque você merecia uma explicação. E Jacob disse uma coisa que tem sentido… Tanya foi o amor da minha vida, mas não o amor da minha vida. Ela foi uma página e não toda a minha vida. E eu preciso seguir em frente. Você, indiretamente, estava me ajudando nisso. E eu estava bem. Estava melhor. Naquela noite, que dormirmos juntos, eu dormi tão bem como não dormia há anos. E pela primeira vez eu acordei verdadeiramente animado depois de anos. Eu quero isso todos os dias agora. Mas não desse jeito… -

- Não comigo… - ela disse baixo.

- Ao contrário… Com você… - e ela me encarou. - Você foi à única que me fez sentir isso… O que eu quis dizer é que primeiro eu quero colocar tudo em ordem. Dentro de mim. Espero não demorar muito. Acho que finalmente está na hora de terminar de doar as coisas de Tanya. E colocar um ponto final nessa parte da minha vida e pular para a próxima página. Para uma página nova e em branco que eu quero escrever com você. Isso se você me aceitar, quebrado, com quatro crianças e quatro cachorros… -

- Você nunca vai deixar de amar Tanya. Não posso ficar com alguém dividido. -

- Eu vou sempre amar a Tanya pelas filhas que ela me deu. Mas ela é página passada. Eu preciso seguir em frente… Assim que chegar a casa, vou procurar um psicólogo. Meus pais já sugeriram e insistiram que eu fosse a um há tempos. Acho que foi preciso você aparecer para eu perceber que estava existindo e não vivendo. Eu até deixei minhas filhas um pouco de lado devido a isso. Quero começar tudo de novo. E com você. - e ela me encarou por um tempo sem falar nada.

- Vá ao psicólogo. Me prova que realmente quer seguir em frente e que está seguindo. E aí volte a me procurar… Mas não prometo nada. E essa é a primeira e única chance que eu vou te dar. -

- Eu só quero e preciso de uma. - me levantei da cama e segurei seu rosto e lhe dei um beijo na testa. - Você vai ficar bem? - assentiu. - Tudo bem… Come toda essa bandeja. Tem donut e cupcake aqui dentro. - apontei para a caixinha rosa da padaria. - Qualquer coisa me liga. E mais tarde eu te ligo. Eu prometo. - dei outro beijo em sua testa e a deixei em paz saindo de seu apartamento.

Essa é a sua chance Edward. Hora de seguir em frente…

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Capitulo 013

Pov. Edward.
O dia do jogo chegou, minha mãe que tinha folga no hospital hoje enquanto meu pai e irmã estavam de plantão, ficou com as meninas lá em casa. Quando Maddie soube que eu ia ao jogo do Bulls ela ficou animada e pedindo para ir junto, e foi só eu mencionar que havia sido convidado pela Bella, que ela mudou de ideia e fechou a cara.

Após me vestir, com uma roupa normal, sai de casa, após dar um beijo nas crianças, onde três das quatro estavam emburradas, e outro em minha mãe, e segui para o apartamento de Bella. O caminho já era bem conhecido por mim, incrível como em pouco tempo Isabella entrou em minha vida de uma forma assustadoramente rápida.

Parei o carro em frente ao seu apartamento e subi as escadas e bati em sua porta e não demorou muito e a mesma fora aberta, por uma garota linda, animada e com a camisa do Bulls. Entretanto, fora apenas ela ver a minha roupa que seu sorriso murchou e ela ergueu uma sobrancelha.

- Cadê sua camisa? - perguntou.

- Boa tarde para você também. -

- Boa tarde, cadê sua camisa? -

- Eu não tenho uma… -

- Que decepção… - bufou irônica e deu espaço para eu entrar.

- Não sabia que era do tipo de torcedora que vai para estádio com camisas e tudo mais. Pelo menos não está com o rosto pintado e nem com aquelas luvas gigantes. - e ela se virou de frente para mim com uma luva vermelha enorme com o número 1 nela, na mão. - Esquece! -

- Eu tô sem tinta e não tive tempo de comprar senão teria pintado o rosto também. - comentou e eu gargalhei.

- Vamos criança. - ela pegou seu celular e suas chaves, e claro, os ingressos e seguimos para o estádio.

Nós saímos de seu apartamento e seguimos para o estádio, o United Center, era próximo a sua casa e não demoramos muito para chegar. Demoramos mais para conseguimos estacionar o carro e entrar nas arquibancadas em si. Os assentos comprados pelo Black eram bons, eram no meio das arquibancadas o que nos dava uma visão muito boa do jogo.

O jogo começou e estava bem emocional, Bulls contra os Lakes. Ao final do segundo tempo, tendo agora um intervalo de quinze minutos antes de a partida ser reiniciada ao terceiro de quatro tempos. Eu havia saído um pouco antes do apito soar para ir ao banheiro e comprar cerveja, porque depois que juiz desse início ao intervalo estaria completamente cheio do lado de fora.

- Obrigada. - Bella disse quando lhe entreguei o copo de cerveja e me sentei ao seu lado. Ela havia tirado a luva, que estava repousada em seu colo. - Então. - disse depois de beber um gole da cervejaria gelada. - E as garotas? - suspirei.

- Maggie está apaixonada por você. - disse e ela sorriu. - Volta e meia me pergunta sobre você e se você vai ser a mãe dela… -

- Diga a ela que o pai dela tem apenas que pedir… - ela disse encarando sua cerveja e eu a encarei e ela me olhou em pânico. - Por favor, me diz que eu não falei isso em voz alta. - pediu completamente envergonhada.

- E as outras… - disse mudando de assunto, sem saber como prosseguir. Ela considerou isso como um sim e desviou os olhos de mim. - Ainda estão com o pé atrás quanto a você. Principalmente a Maddie. - suspirei de novo. - Também, é a mais velha e a que teve mais contato com a mãe. -

- Dá tempo ao tempo… - disse simplesmente sem nem olhar para mim, ainda envergonhada devido ao seu último comentário e o juiz apitou o início da partida de novo.

O jogo acabou para a euforia de Isabella o Bulls conseguiu virar o jogo e derrotou os Lakers. E nós saímos do estádio encarando a multidão. Bella não havia tocado no assunto das crianças ou do seu comentário de novo, todavia eu não conseguia tira-lo da cabeça. Será que ela estava esperando que tivéssemos algo tão sério assim a ponto de minhas filhas a considerarem uma “mãe”?

Eu deixei Isabella na porta de seu apartamento, ela abriu o mesmo e jogou tudo dentro dele, provavelmente no sofá e encostou-se ao batente me encarando um pouco. Seu rosto estava levemente vermelho, devido à cerveja e seus cabelos bagunçados devido ao vento que corria do lado de fora do prédio. Se fosse possível ela estava mais linda ainda.

- Eu me divertir muito hoje… E espero que não tenha vindo obrigado dessa vez. -

- Dessa não. - brinquei e ela sorriu balançando a cabeça um pouco. - Eu também me divertir e muito. Obrigado pela noite. -

- Quando quiser. - eu a segurei pelo rosto, delicadamente entre minhas mãos e encarei por alguns segundos seus lábios avermelhados. Eu não sabia se podia beija-la, portanto me contentei em dar um beijo em sua testa.

- Boa noite. - disse me afastando.

- Me faz um favor? - pediu e eu assenti. - Para de ser lerdo e tome iniciativa uma vez na vida. - e eu a encarei confuso, e ela bufou se afastando do batente da porta e me puxando pela camisa e unindo nossos lábios em um beijo afoito.

Sem pensar muito no que fazia, levei minhas mãos a sua cintura, aprofundando o beijo, entrando em seu apartamento e fechando a porta com o pé. O beijo transbordava de desejo e pela primeira vez em tempos eu estava sentindo desejo por uma mulher, e eu podia sentir meu amigo começando a se animar, e eu não sabia se isso era uma boa ideia. Não sabia se ela queria ir tão fundo assim e… E ela puxou-me pelos cabelos nos afastando.

- Dá para você colocar essas mãos em um lugar melhor? Eu não sou a porra de uma freira. - reclamou e esse era a porra do sinal que eu precisava afirmando que ela queria aquilo, e eu desci minhas mãos até a sua bunda coberta pelo short jeans. Espalmei minhas mãos nela e a apertei com força, pegando-a no colo e ela enlaçou suas pernas em minha cintura.

- Melhor? -

- Um pouco. Eu tinha pensado em outro lugar. - ela sorriu e eu apertei sua bunda com vontade de novo. - Deus, você tem uma pegada gostosa. - e ela jogou levemente a cabeça para trás e fechou os olhos. Eu apertei sua bunda de novo e rocei seu quadril ao meu e ela me encarou de novo, com os olhos faiscando de luxúria. - Alguém está duro. - disse sorrindo e o brilho em seus olhos aumentou de novo. Por conta própria ela roçou seu quadril ao meu e mordeu os lábios gemendo. - Deus, é grande. - e sem falar mais nada ela tomou minha boca em um beijo ávido de novo, que eu prontamente retribuí. Ela continuava a roçar seu quadril ao meu e isso me deixava cada vez mais duro e pequenos gemidos saiam de nossas bocas.

Eu caminhei para o seu quarto e mais uma vez bati a porta com o pé. E a deixei em sua cama ficando por cima, sem interromper o beijo. Quando o ar se fez necessário ela virou um pouco o rosto e eu migrei com meus lábios para o seu pescoço. Ela continuava a roçar seu quadril no meu e se ela continuasse com isso por mais tempo eu ia gozar nas minhas calças. E ela parecia não se importar.

Até que ela nos virou na cama, ficando por cima de mim e sentando em cima de meu pau. Sem falar nada, ela tirou seus tênis, jogando-os em algum canto do quarto e com os pés eu tirei os meus e me sentei na cama e ela logo tirou a minha camisa e me empurrou para deitar de novo. Bella não beijou-me os lábios. Ela simplesmente beijou meu pescoço e foi descendo, distribuindo beijos e leves roçar de dentes pelo meu peito e abdômen. Até chegar a minha calça. Isabella levantou os olhos me encarando e sorrindo e que porra de sorriso mela cueca era aquele.

Ela abriu minha calça a abaixando, sem tirar os olhos dos meus, e eu estava estático. Eu não conseguia me mexer, não conseguia tirar os olhos dela e de seus movimentos. Ela tirou minhas calcas, jogando-as no chão, dando o mesmo fim da minha camisa e me deixando apenas com a cueca boxer preta e seu sorriso aumentou mais ainda. Bella passou a mão pela minha ereção e apertou de leve e um gemido escapou dos meus lábios. Bella passou a língua e deu um beijo por cima da cueca e abaixou a mesma, fazendo quase com que meu pau saltasse para fora.


Eu não desviava os olhos dela, simplesmente não conseguia, e ela não tirava os olhos do meu pau duro. Isabella mordeu os lábios, como se pensasse alguma coisa e após soltá-lo passou a língua por eles, deixando-os mais molhados, macios e gostosos por cima.

- Bella… - gemi alto quando ela abocanhou meu pau, nós dois gememos com o contato.

E ela começou devagar. Deu uma chupada na cabecinha inchada do meu pau e depois passou a língua por ele, dando leves sugadas pela sua extensão e por mais que eu quisesse olhar, era impossível não fechar os olhos e gemer. E eu passei apenas a sentir. Bella desceu com a boca e chupou minhas bolas. Uma de cada vez e bem devagar.

- Puta. Que. Pariu. - foi a única coisa que consegui dizer e ouvi uma leve risada.

- Olha… Ele tem boca suja… - abri os olhos e ela me masturbava com a mão enquanto me encarava sorrindo.

- Você desperta esse lado que eu nem me lembrava da existência… - comentei roucamente.

- Recordar é viver… - retrucou e me dando outro sorriso de melar cueca ela colocou de novo meu pau em sua boca, ela chupava a parte que cabia e o resto ela masturbava com a mão e a outra massageava minhas bolas.

- Porra… - gemi alto apertando os lençóis de sua cama quando senti ela sugar a cabecinha do meu pau e o meu pré gozo. E eu voltei apenas a sentir. Ela chupava meu pau como se fosse o pirulito mais saboroso do mundo e volta e meia um leve gemido escapava de seus lábios e eu conseguia ouvir por cima dos meus. Isabella continuou nessa deliciosa tortura, agora ela chupava e dava a maior atenção à cabeça do meu pênis enquanto o resto era masturbado por sua mão, que não conseguia fechar em volta dele. - Porra Isabella… - gemi alto abrindo os olhos e vendo que ela me encarava por cima de seus cílios. - Porra… - gemi alto apertando os lençóis de sua cama. Eu queria fazê-la parar antes que eu acabasse gozando em sua boca, mas a visão dela me chupando com os olhos presos em mim era de tirar o fôlego e sem me aguentar mais, eu gozei em sua boca, relaxando na cama e vendo ela engoli-lo sem pensar duas vezes e continuou a chupar e a masturbar até a última gota. - Você é… -


- Incrível? -

- Eu ia dizer peste, mas incrível serve… - respondi e ela sorriu e beijou minha virilha de novo e foi subindo com os beijos até o meu pescoço e eu levei a mão até a sua nuca e a puxei de leve pelos cabelos e uni nossos lábios de novo e nos virei na cama ficando por cima de novo.

Eu separei nossos lábios e levei as mãos para a barra de sua camisa vermelha do Bulls e seu destino foi o mesmo. Chão. E eu vi seu sutiã branco de renda. Deus, eu sempre fui apaixonado por peças de renda, e essa em especial envolvia os seus seios medianos, deixando-os juntos e bem apertados dentro daquela peça.

- Vai ficar apenas olhando? - questionou e eu sorri e levei as mãos para trás de suas costas e abri o fecho e o tirei e seus seios ficaram completamente expostos para mim. Redondos, medianos que cabiam perfeitamente nas palmas de minha mão, as aureolas rosadas. Sem responder a sua pergunta, que com certeza foi retórica, abaixei a coluna e coloquei seus seios dentro de minhas mãos, e eles cabiam perfeitamente. Separei o polegar do indicador e seus mamilos rígidos ficaram entre eles e eu passei os polegares por eles deixando-os mais rígidos ainda.

Eu sentia minha boca salivar e abaixando mais ainda a minha coluna, substitui uma mão pela minha boca e a senti arfar. Eu sugava um de seus bicos com a boca enquanto continuava a massagear o outro seio com a mão. Eu conseguia sentir Bella se mexendo um pouco embaixo de mim, arqueando mais a coluna na minha direção, deixando seus seios mais empinados enquanto esfregava uma perna na outra.


- Deus… A sua pele é tão macia. - disse intercalando as sugadas em seus mamilos enquanto mantinha os dois encostados um ao outro. - Céus, você cheira a flores… - falei soltando seus seios e descendo os beijos pela sua barriga lisa até o cós de seu short e o tirei, tendo a prazer de ver que sua calcinha também era de renda branca. Segurei a barra de sua calcinha e a tirei, minhas mãos deslizaram pelas suas pernas e após joga-la no chão, subi com as mãos de seus tornozelos até sua cintura, deslizando bem devagar por sua pele macia tipo seda.

Minhas mãos foram para dentro de suas coxas e separei suas pernas e tive a visão de sua buceta lisa e rosada. Subi com a mão de sua coxa até o meio de suas pernas, passando-a por ali e sentindo também macia e quente. Passei o polegar por sua fenda e sentindo meu dedo tocando na carne inchada de seus lábios internos, e com a outra mão eu separei seus grandes lábios com o polegar e o indicador e massageie seu clitóris com o polegar avermelhado e inchado.

Sem soltar seus grandes lábios suguei seu clitóris e desci com os dedos e enfiei bem devagar o indicador dentro dela. Tirei o dedo e voltei com dois, bem devagar e a olhando para ver se ela iria reclamar, mas não. Ela continuava deitada com os olhos fechados e os lábios entreabertos. Eu comecei a investir meus dedos de forma lenta dentro dela e volta e meia eu levantava os olhos e via seu peito subir e descer rápido, seus olhos ainda estavam fechados e seus lábios entreabertos enquanto eu a fodia bem devagar com meus dedos, deixando-a cada vez mais molhada o que fazia meus dedos deslizarem com mais facilidade.


- Edward… - ela gemeu baixo levando uma das mãos até o seu travesseiro e o apertando forte entre os dedos. Enquanto eu continuava a fodê-la com os dedos, abaixei a cabeça e passei a ponta da língua pelo seu clitóris inchado. - Oh… - ela gemeu e um sorriso brotou em seus lábios e eu continuei a passar a língua pelo seu clitóris, e intercalando com leves sugadas que a fazia arfar e gemer um pouco mais alto.


Fiz movimentos circulares em seu clitóris e uma de suas mãos foi para o meu cabelo os puxando com força. Eu sugava com um pouco mais de força e também deslizava a língua com um pouco mais de pressão. Isabella gemia meu nome alto junto com várias palavras desconexas e palavrões. Desci com a língua e substitui meus dedos por ela e comecei a fodê-la com a língua.

- Porra… - ela gemeu mais alta e agora as suas duas mãos apertavam e puxam meu cabelo enquanto todo seu corpo se recontorcia e ela tentava esfregar seu quadril no meu rosto. - Por que eu nunca senti isso antes? - eu sorri contra sua buceta e tirei minha língua de dentro dela, voltando a chupar seu clitóris e a fodê-la com os dedos. - Isso… Deus… - ela gemeu alto. - Edward. - ela gritou meu nome quando eu suguei um pouco mais forte e ela gozou em meus dedos, e eu tirei meus dedos e bebi todo seu gozo e depois chupando os meus dedos. - Meu Deus, isso foi maravilhoso… - ela falou baixo enquanto eu subia com beijos pela sua barriga até o seu pescoço e sua boca.


- Me perdoa se fizer algo errado… Mas eu não faço isso há muito tempo. -

- Se você não faz isso há muito tempo e me fez ter o melhor orgasmo da minha vida… Imagine se transasse todo dia. - comentou com os olhos brilhantes e eu sorrio, tentando não ser presunçoso, mas sendo. - Não se preocupe. Eu também não faço isso há tempos… -

- Não pareceu, pelo jeito que me chupou. -

- Volta e meia treino com uma banana… - disse rindo. - E eu tenho um vibrador. - confessou ainda rindo e eu ri junto. Dei um beijo em sua boca e me levantei da cama para ir buscar minha calça e a minha carteira. - Merda… Eu não tenho camisinha… - seria muito ruim se eu corresse até a farmácia?

- Não se preocupe… - ela virou de costas ficando com a bunda para cima. Mediana, redonda e mesmo eu nunca tendo sentido vontade de fazer isso, eu senti vontade de lhe dar uma boa bofetada ali. Ela abriu a gaveta e após mexer por alguns segundos, voltou com uma camisinha na mão. - Acho que tem mais duas ali dentro... - comentou jogando o pacote na minha direção. Eu voltei para cama abrindo o pacote e deslizei a camisinha pelo meu pau duro e reabri suas pernas, apoiando-as suas coxas em cima das minhas e após deslizar a cabeça de meu pau pela sua buceta, ela se apoiou em seus cotovelos, encarando o meio de suas pernas. E devagar eu fui deslizando para dentro dela, eu não queria machuca-la, até estar todo dentro dela. - Deus… - ela fechou os olhos deitando na cama de novo. Eu estava parado e ela rebolou em meu pau e ele foi um pouco mais fundo. - Ele é tão grande… Duro… - e ela rebolou de novo. - E coube tão bem… - eu tinha que concordar com ela. Cabia tão bem, eu a preenchi por completo e ela me apertava tão deliciosamente bem.

Eu abaixei minha coluna e uni nossos lábios enquanto tirava meu pau de dentro dela e voltava com um pouco mais de força e Bella gemeu em meus lábios. Minhas mãos passaram pelos seus braços, enquanto investia meu quadril contra o dela, e enlacei meus dedos das mãos, aos dela e tinha minha testa unida a dela. Eu ia bem fundo dentro dela, e isso parecia não machuca-la, já que ela gemia e pedia por mais. Entre as investidas eu dava leves reboladas com meu quadril contra o dela e via seus olhos reviraram.


- Mais rápido. - pediu baixo olhando em meus olhos e eu saí de dentro dela, voltando um pouco com mais força. - Isso… - ela ergueu as pernas, me fazendo ir mais fundo, e enlaçou minha cintura com as minhas pernas.

- Eu tinha esquecido o quanto isso era bom. - disse soltando suas mãos e levando as minhas até o seu rosto delicado.

- Eu também… - ela gemeu baixo quando eu passei o polegar pelos seus lábios e ela abriu a boca e a ponta de meu polegar entrou em seus lábios e ela o chupou e eu gemi um pouco mais alto.


Eu voltei a sair de dentro dela e voltei com um pouco mais de força e nossos gemidos foram mais altos. Passei minhas mãos por debaixo dos quadris de Isabella e a peguei no colo, deixando-a sentada em cima de mim enquanto eu ficava de joelhos na cama. Suas mãos vagavam pelos meus braços, ombros, nuca e cabelos, arranhando, puxando, me levando a loucura enquanto me ajudava a sentar em meu pau um pouco mais rápido.


O ritmo já estava quase que se tornando agonizante para mim de tão devagar que íamos. Sim, já tinha tempo que não fazia isso e queria ir devagar, mas… Mas pelo visto estava tão agonizante para ela quanto para mim, já que após um curto período nessa posição ela me empurrou pelos ombros, deitando-me na cama e ficando por cima de mim e ditando o ritmo. Ela continuava a ir devagar, mas o jeito como ela sentava e fazia meu pau entrar todo nela, e rebolava contra ele era algo quase tão maravilhoso que o ritmo pouco me importava. Eu continuei com as mãos em seus quadris. Não a movendo, apenas acariciando-o, tocando-o e me controlando para não dar uma bela de uma bofetada nele.


Seus olhos estavam presos em mim e os meus nela. Se fosse possível, eu estava vendo sua alma através deles e estava simplesmente adorando. Ela curvou um pouco o corpo para frente, deixando sua cabeça rente a minha e sorriu.

- Pode bater… - disse sorrindo e eu apenas continuei encarando-a. - Pode bater na minha bunda. - explicou e uniu seus lábios aos meus e para saciar minha vontade, dei uma bofetada em sua bunda e ela gemeu alto contra minha boca.

- Te machuquei? -

- Bate de novo. - ela não respondeu. Apenas mandou que eu batesse de novo, e para mim, isso significava que eu não havia machucado e como ela pediu, eu bati de novo. - Isso… - e ela ficou com a coluna ereta de novo e com as mãos apoiadas em meu peito e passou a se movimentar mais rápido. - Espero que… Que não se importe se eu for mais rápido. -

- Não… Eu não me importo. - ao contrário, estava louco para que ela fosse mais rápido. E aos poucos ela foi aumentando o ritmo que sentava em meu pau e em poucos segundos ela estava cavalgando de um jeito que fazia nós dois revirarmos os olhos. - Que porra de buceta apertada. - gemi e ela me encarou e seus olhos brilharam de novo com um tom certo de luxúria.


- Seu pau está indo todo dentro de mim. - disse mordendo os lábios. - Ele é tão gostoso. - eu não fazia sexo com palavras de baixo calão há anos, aliás, acho que nunca fiz, e sabe-se lá o motivo, mas isso fazia algo surgir dentro de mim. - Oh está ficando apertado. - comentou mordendo os lábios e ao mesmo tempo eu senti sua buceta começando a apertar o meu pau. - Eu queria saber a sensação da minha buceta apertando seu pau sem a camisinha. Tão apertado… - e essa coisa dentro de mim crescia mais ainda conforme suas palavras e os palavrões que vinham junto com os gemidos saiam de sua boca. Até que eu não aguentei mais e nos virei na cama. Deixei-a deitada de bruços e fiquei por trás dela.

- Então aperta mais o meu pau… - disse em seu ouvido e ela gemeu alto. - Aperta com essa buceta gostosa. -

- Então me come com vontade. - mandou e o final da fala se tornou um gemido alto quando eu tirei meu pau e voltei com força. - Isso… Eu quero gozar bem gostoso… -

- Você vai. - disse e dei uma mordida de leve em seu ombro e ficando de joelhos na cama. Segurei sua cintura fina e delgada e comecei a investir meu quadril mais rápido e forte dentro dela e seus gemidos aumentaram consideravelmente e sua boca suja também, e a cada palavrão ou palavras de baixo calão, eu a fodia com mais rápido e sua buceta foi me apertando cada vez mais. Isso era tão gostoso.


- Porra Edward… - ela gemeu alto apertando os lençóis da cama. - Isso vai… Mais forte… Eu estou quase… - eu saí dentro dela e voltei forte e duro e ela gritou escondendo o rosto na cama e eu via pequenos tremores percorrendo seu corpo. Sua buceta me apertou de tal forma, que eu gozei, enchendo minha camisinha, junto com ela.

Eu saí de dentro de Isabella e me joguei ao seu lado na cama buscando o ar forte e tentando acalmar meu coração que batia apressadamente dentro de meu peito. Ela continuava com o rosto na cama e eu me aproximei jogando seu cabelo para o lado.

- Eu te machuquei? - perguntei já preocupado e ela balançou a cabeça negando. - Então? - ela levantou a cabeça e eu vi seus olhos me encarando ligeiramente assustados ou confusos, porém absurdamente brilhantes.

- Eu acho que você encontrou o meu ponto G. -

- Sério? - eu tentei não soar presunçoso, mas foi quase impossível.

- Quer uma rodada de aplausos? - retrucou irônica. - Na verdade eu acho que devo mesmo. Porra, nunca fui tão bem comida assim, e nunca havia sentido isso antes. E eu não estou falando isso para inflar seu ego. - respondeu entre arfadas e eu sorri. - Deus eu não sinto minhas pernas de tão trêmulas que estão. - e sem me aguentar eu gargalhei. Eu virei de lado e dei um beijo em sua bochecha.

- Deus, você é incrível… -

- Por? -

- Precisa de motivos? Linda, inteligente, engraçada, um amor de pessoa… -

- Gostosa… - brincou rindo.

- Muito. - respondi sério e ela me encarou parando de rir. - Eu estou me sentindo vivo após muito tempo. -

- Fico feliz por ouvir e fazer parte disso. - ela sorriu e abaixou o rosto e me deu um beijo rápido.

- Eu acho que estou gostando de você. De verdade. - confessei e ela sorriu mais ainda.

- Eu também. - levei a mão a sua nuca e puxei sua cabeça para perto de meu rosto e uni nossos lábios de novo e ela se aconchegou mais perto de mim, e quando o beijo foi interrompido deitou a cabeça em meu peito, se aconchegando entre meus braços, e eu a abracei forte encostando minha cabeça a sua.

Essa noite seria muito bem dormida.