segunda-feira, 27 de abril de 2020

Capítulo 16: Roma

Pov. Edward

No dia seguinte nós acordamos cedo para seguir viagem até Roma. Eu havia acordado primeiro que Isabella que ainda dormia profundamente de bruços abraçada ao travesseiro com o cabelo todo bagunçado e com o rosto um pouco inchado devido ao sono. Nós ainda tínhamos um tempinho antes de ir embora, daqui para Roma era um caminho rápido. Ainda deitado na cama levei minha mão para perto do rosto e afaguei sua bochecha levemente levando minha mão para seu cabelo e infiltrando meus dedos nele, massageando seu coro cabeludo e a vendo aninhar mais ainda sua cabeça contra o travesseiro.

Aproximei minha cabeça da dela dando um beijo lento em sua testa e outro em seus lábios e com cuidado para não acordá-la, eu levantei da cama e após pegar uma muda de roupa na mala e fui tomar um banho. Depois de pronto eu tinha que terminar de arrumar minhas malas, ontem nós havíamos chegado tão tarde e tão cansados e nem tempo de arrumar nossas malas nós tivemos.

Depois de tudo pronto eu me sentei na cama devagar para acordar a Bella, que ainda estava na mesma posição de antes. Dei um beijo em sua cabeça e mexi delicadamente em seus cabelos para despertá-la.

- Amor… - e eu a chamava enquanto acariciava seus cabelos. Eu dei um beijo em seu ombro descoberto pelas alça da blusa que usava. - Acorda amor… - e ela se mexeu na cama escondendo o rosto no travesseiro. - Acorda bela adormecida. - e ela se mexeu na cama, virando de frente para mim e coçando os olhos com os punhos cerrados. - Bom dia amor. - ela não disse nada, apenas ficou me encarando por um tempinho com o rosto um pouco inchado devido o sono. - Vamos levantar para irmos embora? -

- Solo altri cinque minuti... - pediu virando para o lado de novo me fazendo rir.

- Nem mais cinco minutos. - e eu gentilmente a girei de frente para mim de novo. - Você ainda tem que terminar de arrumar suas malas. Se demorarmos mais vamos perder o café da manhã e outra a viagem até Roma é rapidinha, quando chegarmos você pode descansar no hotel de Roma. -

- Vamos sair hoje a noite de novo? Só noi due? -

- Podemos ir… Mas para isso precisamos chegar lá primeiro. - e ela se sentou na cama com seu cabelo todo embaraçado.

- Io preciso de café. Bem forte. Um doppio se possível. -

- Um bem forte em… - e ela sorriu de lado. - Vou ver se os outros estão acordados. - e ela assentiu e eu dei um beijo em sua testa.

Eu saí do quarto e caminhei até o quarto de Alice e Jasper e batendo na porta. Demorou um pouquinho e umas cinco batidas até que alguém abrisse a porta. Jasper abriu a porta caindo de sono, avisei a ele para se aprontar logo antes que perdêssemos o horário do café e segui até o quarto de Emmett e quem abriu a porta foi Rose, ela ainda estava de pijama, mas pelo menos acordada e principalmente desperta. Ela garantiu que já tinha acordado o Emmett e que eles estavam apenas terminando de arrumar as malas para se arrumarem e descerem.

Voltei ao quarto e encontrei a cama vazia e a porta do banheiro aberta e como não ouvia o barulho de água, fui até o banheiro e encontrei Bella tentando desembaraçar seu cabelo sem sucesso.

- Quer ajuda? - e mais uma vez ela não respondeu apenas esticou a escova na minha direção. Eu peguei a escova e me postei atrás dela desembaraçando seu cabelo.

- É por isso che io non posso dormir com o cabelo solto. Ele vira um ninho de cobras… - resmungou.

- Estou quase terminando. - garanti.

Em menos de dois minutos eu terminei de desembaraçar o cabelo de Isabella e a deixei sozinha no banheiro para que pudesse tomar um banho e se arrumar para partirmos. Dez minutos depois ela voltou para o quarto vestindo apenas um short jeans e uma camisa branca e o cabelo enrolado em uma toalha.


Ela arrumou suas malas deixando seus tênis e uma jaqueta jeans do lado de fora e guardando quase todo o resto. Hoje o dia havia amanhecido nublado e chuviscando em Nápoles, mas continuava quente. Ela terminou de arrumar suas coisas e soltou seus cabelos penteando-os rapidamente para que pudéssemos descer para tomar café.

Todos já estavam na mesa e antes mesmo de se sentar Bella foi até a máquina de café e voltou com duas xícaras, um capuccino como ela sempre tomava no café da manhã e um doppio. Ela não ia beber aquilo realmente, ia? Era muita dose de café puro para uma pessoa tão pequena. E sim ela bebeu, de uma vez só.

- Eu tô chocado. - comentei quando ela repousou a xícara vazia no pires se novo e respirou fundo e em questão de minutos ela parecia mais acordada do que antes. - Você tem noção da quantidade de cafeína que acabou de beber? -

- Sì. E ora podemos dizer che io acordei… Vou comer… - e ela se levantou de novo.

- O que ela exatamente bebeu? - e Jasper, ainda sonolento perguntou.

- Um doppio, que são duas doses de expresso. -

- Eu vou pegar um também. -

- Não faz isso. Primeiro você não bebe café puro, e segundo, não bebe café forte. Estamos falando de 60 ml de café puro, forte e do jeito que ela tomou. Sem açúcar. -

- É só colocar açúcar. Pega um pra mim também. - e Emmett pediu ao cunhado que se levantou indo até a máquina.

- Eu não falo mais nada. -

Eu me levantei indo pegar algo para comer e logo em seguida voltei a mesa onde Bella e Jasper já estavam. Emmett e Jasper tentavam tomar o café forte, amargo e puro e não conseguiam, mesmo depois de ter colocado quase que o açucareiro todo dentro de suas xícaras. No final se eles conseguiram beber dois goles do café foi muito.

Terminamos de comer e voltamos ao quarto para pegar nossas coisas, e após de fazermos o check in seguimos para o estacionamento e de lá para a autoestrada que nos levaria ao próximo destino. A Cidade Eterna de Roma.

A viagem foi calma, os quatro foram as três horas de viagem apagados nos bancos de trás, alguns deles ainda roncavam. O que de certa forma era bom, já que eu e Bella podíamos ter um pouco de privacidade, já que ela era a única que não dormia, e depois daquela quantidade de cafeína, eu duvido que ela durma hoje.

Depois se três horas se viagem eu estacionei o carro no Hotel Splendide Royal, o hotel ficava próximo a Villa Borghese, da Piazza Spagna e da escadaria da praça Espanha, ficava bem perto do centro e o lado bom é que em vários lugares daria para ir andando, o que eu agradecia, o trânsito em Roma era muitíssimo pior do que o trânsito de Nápoles. Deixamos o carro no estacionamento do hotel e as malas no quarto do hotel e resolvemos sair, como só tínhamos a parte da tarde, resolvemos ficar aqui no entorno do hotel mesmo.

O nosso primeiro dia em Roma começou seguindo até uma pizzaria, quando Emmett descobriu que cada cidade tinha uma pizza típica, ele queria comer todas elas, e pedimos ela para a viagem. A pizza para a viagem era a mesma, só que era dobrada em quatro e seguimos para o parque, começando pela Villa Médici.

Quando estava quase escurecendo nós voltamos para o hotel, essa noite todo mundo teria a noite livre para fazer o que bem entendessem, contando que me avisassem para onde iam, e ninguém iria para perto de onde eu e Bella iríamos: na Piazza Spagna. Deixei-a a vontade para se arrumar enquanto ia falar com Emmett e Jasper, Roma era a cidade mais populosa de Roma, e os turistas eram o que mais caíam em pequenos golpes pela rua, e os dois tinham que ficar de olho bem abertos.

Voltei ao quarto e Bella já estava pronta, só terminando de pentear seus cabelos, me postei atrás dela na frente do espelho, abraçando sua cintura e lhe dando um beijo na bochecha.

- Pronta? - perguntei apoiando o queixo em seu ombro.

- Sì. -

- Em cinco minutos eu estou pronto. - e o telefone dela começou a tocar.

- É a tua mamma. - comentou se afastando e subindo na cama.

- Colocou um toque personalizado para minha mãe? - perguntei quando ela pegou o telefone.

- Todo mundo tem um toque personalizado. - explicou.

- Eu volto logo. -

Bella atendeu ao telefone e eu segui para o banheiro. Eu tomei um banho e me vesti rápido e ao voltar para o quarto ela já tinha desligado o telefone, seguindo Isabella, minha mãe tinha ligado apenas para informar que Allegra estava bem e que estava devolvendo ela a Renata, já que a mesma já tinha voltado a Forks.

Noi seguimos para a Piazza Spagna e fomos em um dos restaurantes da praça e depois curtir um pouco o clima dela. A praça estava cheia, alguns grupos de música espalhados por ela tocando cada grupo um tipo diferente de música, mas mesmo assim a mistura de músicas e ritmos diferentes se completavam perfeitamente.

Já era um pouco tarde quando voltamos ao hotel, ele já estava um pouco vazio e eu sabia que os outros quatro já tinham voltado para o hotel. O elevador estava vazio, minhas mãos abraçavam sua cintura de frente para mim e estava na ponta dos pés com nossos lábios unidos em um beijo ávido. As portas do elevador se abriram e nós saímos do mesmo, e eu a prensei contra a porta enquanto caçava o cartão do quarto entre meus bolsos.

Eu consegui abrir a porta e peguei Bella no colo que enlaçou as pernas em minha cintura e nós entramos no quarto e eu fechei a porta com os pés. Deitei Bella na cama e deitei em cima dela, apoiando meu peso em meus braços próximos a sua cabeça. Bella no virou na cama, sentando em meu colo, com uma perna de cada lado de minha cintura e a saia de jardineira que ela usava subiu e se embolou na sua calcinha deixando a mostra sua calcinha rosa e eu subi as mãos de suas coxas até sua bunda apertando-a.



Bella abaixou a coluna unindo nossos lábios mais uma vez, e ao apertar sua bunda de novo, seu quadril roçou contra o meu e um beijo escapou de nossos lábios ao mesmo tempo. Isabella começou a se mexer e a roçar seu quadril contra o meu por conta própria. Eu sentia meu pau ficando duro a cada roçada do quadril de Bella contra o meu e eu nos virei na cama de novo e ela voltou a enlaçar suas pernas em meu quadril. Eu impulsionava meu quadril contra o dela um pouco mais rápido e mais forte, simulando um movimento de vai e vem.

Os gemidos de Bella saiam altos o nos impedia de continuar nos beijando e eu apoiei a testa contra a de Bella. Suas mãos estavam em meus ombros e ela apertava os mesmos com seus dedos enquanto fincava suas unhas por cima de minha camisa. Eu rocei mais algumas vezes meu quadril contra o dela e senti Bella relaxar embaixo de mim, tirando suas pernas de minha cintura e respirando entre arfadas pela boca.

- Dessa vez foi você quem me atacou. - brincou abrindo os olhos.

- Não consegui me controlar. Desculpa. -

- Non se desculpe. Foi bom… - e ela me encarou sorrindo. - Isso… Isso significa que vai acontecer mais alguma coisa? -  perguntou meio sem jeito e eu segurei seu queixo entre o polegar e o indicador, e dei um beijo em seus lábios.

- Não… - e eu dei mais um beijo em seus lábios e me levantei da cama.

- Como assim? E o che acabou de acontecer? - e ela se sentou na cama. - Vai falar mais uma vez che non era para ter acontecido. -

- Realmente não era. Foi bom? Foi! Quero continuar? Muito! Mas não até você completar dezesseis anos… - e bufando irritada ela se virou na cama escondendo o rosto no travesseiro e eu conseguia ver sua bunda descoberta pela roupa. - E me faria um enorme favor se você se cobrisse… - e eu joguei de leve um dos travesseiros na sua bunda rindo.

- Stronzo. - e ela jogou o travesseiro em mim.

- Hey… Olha a boca… - a repreendi rindo.

- Vai fazer o que? - provocou. Eu não respondi, eu apenas fiz menção de subir na cama para alcança-la. - Non! - e ela desceu pelo outro lado rindo. Tentei me aproximar dela, e ela tentou fugir pelo outro lado, mas eu a agarrei pela cintura e nós dois caímos no chão, comigo caindo de costas no chão e ela em cima de mim. Antes mesmo que ela conseguisse fugir, eu nos virei no chão, prendendo-a debaixo de mim.

- Vai fugir para algum lugar? -

- Io posso te chutar… - ameaçou ainda rindo e eu senti seu joelho próximo ao meu pênis, apoiei meus joelhos no chão, separando suas pernas e prendendo-as em volta a minha cintura.

- Tem certeza? - suas pernas estavam presas em minha cintura e suas mãos presas em cima da sua cabeça, ela não conseguia se mexer.

- Solte-me. - pediu e ela não conseguia parar de rir.

- Não. O preço para sair é um beijo. -

- Non… Io non vou mais beijar você. -

- E eu posso saber o porquê? -

- Se io non vou ter lo che io quero, neanche tu. -

- Chantagem? -

- Forse! - e sem jeito ela deu de ombros.

- Você ama me provocar não é? - perguntei.

- E você gosta de resistir, non é? - retrucou. - Quando vai desistir e se entregar ao che sente? -

- Eu sinceramente não sei nem se vou conseguir aguentar até o final da noite… - falei em um fio de voz e uni meus lábios aos dela.

Eu soltei as mãos de Bella descendo-as até o seu pescoço e descendo-as mais um pouco até a sua cintura, abraçando-a e me sentando no chão enquanto puxava para o meu colo.

(...)

O dia seguinte começou um pouco tarde demais, eu e Bella demoramos um pouco para acordar e mesmo após acordarmos ainda ficamos mais um tempinho na cama em silêncio. Mas por volta das 11h nós já estávamos prontos e seguimos para visitar a cidade. Domingo foi gasto quase todo no Panteon e no Coliseu, se tivéssemos saído cedo como fazíamos todos os dias desde o primeiro dia em Londres, nós teríamos tido tempo de visitar o Fórum Romano que acabou ficando para o dia seguinte.

Bella estava um pouco chateada, ela não deixava aparentar, mas eu sentia que ela estava chateada, e dessa vez não era comigo, era porque estávamos em pleno julho em solo romano, e como uma boa católica, ela queria assistir uma das audiências do Papa, todavia em julho ele não se encontrava dentro do Vaticano, mas ela estava tranquila. Segunda feira nós fomos ao Vaticano, que de todos os lugares que já tínhamos ido desde o primeiro dia de viagem, era o lugar mais rigoroso para entrar. Não se podia entrar de short, bermuda, saia curta, decotes, chapéus, ombros de fora, chinelos,  nem comendo ou bebendo, não apenas no Vaticano, mas em toda e qualquer igreja da Itália, e por hoje estar bem quente foi difícil seguir a regra a risca.

Duas manhãs foram gastas na Cidade do Vaticano, a manhã de segunda e terça, e as tardes do mesmo dia. A tarde de segunda fomos ao Castel Sant'Angelo e a tarde de terça pela praça Navona. Quarta feira o dia foi gasto todo em Trastevere, e depois disso não tinha muita coisa para ver em Roma, os principais pontos já tinham sido visitados, e por dois dias cada um foi para onde entendeu. Quinta feira como Rose e Bella resolveram ter um dia de garotas, aproveitei para ter um dia de garotos também. Alice havia ficado com Bella e Rose e eu levei Jasper e Emmett até o estádio Olímpico de Roma.

Sexta feira ficamos por ali mesmo dando uma passada pelos pontos turísticos menos visitados e pelas lojas onde Rose se divertia usando o cartão de Bella. Se continuar assim até o final da viagem, Rose terá falido Isabella. Sábado nós seguimos viagem para Florença, região da Toscana. Era o mais perto que íamos chegar de Siena antes de finalmente chegarmos a cidade de Bella, e eu precisei reforçar a atenção com ela, o que não passou despercebido por ninguém, nem mesmo por Alice, mas quando eu garanti que era porque estávamos a menos de uma hora de Siena, todo mundo relevou os meus cuidados com ela e ainda ficaram de olho nela também.

Em Florença ficaríamos dois dias visitando a cidade e os outros cinco as cidades vizinhas, as vinícola, campos de girassóis e etc. Infelizmente chegamos em Florença debaixo de uma chuva forte e notei com o canto dos olhos que Bella havia ficado levemente apreensiva. Ela estava sentada com os pés em cima do banco, não tirava os olhos da estrada, enrolava uma mecha de seu cabelo no dedo de forma nervosa e a mão livre tremia um pouco, se ainda faltasse muito para chegar eu teria parado o carro e colocado-a para trás, mas em dois minutos estaríamos parando na segurança do hotel e ela ficaria bem.

Quando Emmett perguntou dessa vez se eu ainda queria dividir o quarto com a Bella eu não pensei duas vezes antes de dizer que sim, ela não estava bem e queria ficar de olho bem vivo nela. Nós seguimos para o quarto e como eu sabia que Bella gostava do cheiro de chuva, eu abri a porta da varanda enquanto ela deitava na cama agarrando-se ao travesseiro.

- O que foi? - questionei. Ela já não estava mais dentro do carro, era para ela estar mais calma.

- Niente. - respondeu simplesmente enquanto eu subia na cama.

- Você ficou nervosa com a chuva e… -

- Io non gosto de tempestades… -

- Não é uma tempestade é só uma chuvinha forte e… - e eu fui silenciado com um trovão do lado de fora e ela se encolheu na cama. - Você tem medo de trovões… - e ela enfiou a cabeça debaixo do travesseiro. Não tinha como eu saber que ela tinha medo de trovões, não tinha tido nenhuma tempestades em Forks desde que ela chegou. Eu saí da cama e fechei a porta para abafar o máximo possível dos sons do os trovões. - Pronto amor… - e eu voltei para a cama. Ela tirou a cabeça debaixo do travesseiro e eu deitei a minha cabeça próxima a dela e passei um dos braços por sua cintura.

- Alice veio conversar comigo na quinta feira. -

- Quer conversar sobre isso? - e a mão que estava em sua cintura subiu até seus cabelos, mexendo-os.

- Ela pediu desculpas pelo modo che tem agido a algum tempo, ma… Non sei… Per me non pareceu sincero. - explicou. - E dopo começou com umas perguntas estranhas. -

- Que tipo? -

- Se io tinha percebido gestos e comentários e olhares seus para mim… De repente. - deu de ombros. - Em quase due meses de viagem, sem nunca ter demonstrado nada, ela pergunta isso… É estranho… -

- Jasper não contou? - perguntei acariciando seus cabelos levemente.

- Io… Io perguntei a ele ontem e ele negou. Disse che non comentou nada com ela… Ma o problema non é esse, o problema é che io non consigo acreditar em nada do che ela fala… Noi sempre tivemos nossos desentendimentos, principalmente quando ela ia para Siena e ficava reclamando, ma em uno ou due dias noi tínhamos nos entendido… Edward tem uns cinco meses che io mal parlo com ela. -

- Eu sei meu amor… Queria poder dizer alguma coisa mas não sei o que dizer, sinceramente. -

- E o pior é che ela está tentando consertar as coisas, ma io non me sinto bene com isso, non consigo acreditar no que ela diz, non parece ser sincero, ma se io a ignorar, a errada serei io por ela estar tentando e io ignorando. -

- Depois de tudo o que ela te falou, do que eu sei, porque eu sei que ela falou muito mais do que você me contou… Você tem todo o direito de ficar chateada, de não acreditar no que ela disse e de desconfiar… Bella ninguém pode se intrometer onde não sabe, não se sente bem perto dela, não fica! -

- Até parece que as pessoas non vão se intrometer onde non sabe… -

- Ignora… - e mais uma vez minha fala foi cortada por um raio bem alto, que parecia que tinha caído próximo ao hotel e ela escondeu seu rosto em meu peito e eu a abracei. - Já vai passar… - garanti mexendo em seu cabelo.

- Non era para estar chovendo assim em julho… - choramingou contra meu peito.

- Sabe o que podemos fazer amanhã… - e mais um trovão forte soou do lado de fora. - Ou quando parar de chover? -

- Lo che? -

- Irmos até Val d'Orcia. - e ela levantou um pouco a cabeça para me olhar. - A senhorita não gosta de girassóis? Então. Rodamos as algumas vilas de Val d'Orcia, e com a chuva… -

- Vai virar um pântano. -

- E vai estar com um cheiro maravilhoso… -

- Tá bom… - e mais um trovão soou lá de fora. - São Pedro faz parar de chover… - resmungou e eu não consegui parar de rir. Eu a abracei forte e enchi seu rosto de beijos, o que a fez rir alto.

Infelizmente sábado e domingo foi perdido dentro do hotel devido a chuva que não parou de cair em momento algum e caía forte. Mas segunda feira finalmente o sol abriu e devido as chuvas do final de semana o clima estava bem fresco e eu cumpri o prometido a Bella. Nós saímos bem cedinho e começamos o dia em Pienza, o burgo tombado planejado por Pio II. Em duas horas nós conseguimos ver toda a cidade, e depois de visitar os principais pontos e as principais vielas nós fomos até uma loja de degustação que queijo.

- Que diabo é queijo pecorino? - Emmett questionou vendo a embalagem de um dos vários queijos que tinha na loja.

- Feito com leite de ovelha… - e ele pegou um pedaço exposto para degustação.

- Non come… É muito forte. - Bella sugeriu colocando o segundo pedaço de queijo na boca.

- Tá comendo então porquê? -

- Perchè io cresci comendo isso… - disse como se fosse óbvio. - Hai il pecorino al tartufo uo pecorino al pepe? - Bella perguntou ao dono da loja. E ele apontou para suas mesas ao lado. - Grazie. -

- Come isso não garota, tá podre! -

- Non está podre… Um tem trufa e o outro tem pimenta preta. -

- O que é isso? -

- Pimenta ou trufa? -

- Trufa. - e ela me encarou sem saber se responderia ao mesmo tempo em que Emmett pegava um pedaço para comer.

- É um fungo. - e ela respondeu depois que ele engoliu e os olhos de Emmett quase saltaram das órbitas.

- Antes que faça escândalo, é bom, é caro e é saudável. -

Mais relaxado ele comeu outro pedaço e gostou. Deixando a loja seguimos até um restaurante para comer, e qual era o prato principal pasta ao cacio e pepe. E é claro que foi o prato pedido por todo mundo. Deixando o burgo de Pienza, seguimos por vinte minutos até o Montepulciano, por uma estrada rodeada por vinhedos e plantações de girassóis. Paramos em uma das vinícolas.

- Lembre-se de che você está dirigindo… - Bella comentou após me entregarem uma taça com dois dedos de vinho.

- Não se preocupe. Em uma hora os efeitos do vinho passam… -

- Uma hora dopo parar de beber… -

- Meia taça, não se preocupe… - e ela pegou a taça da minha mão. - Mas a senhorita não pode beber… -

- Io non quero beber, só sentir o cheio. -

Bella inalou o cheiro da taça e me devolveu a mesma ao mesmo tempo em que Rose a puxou para dentro da vinícola. Enquanto todos se perdiam pelas trilhas entre as videiras eu percebi que Alice olhava muito na minha direção e na de Bella, e eu só consegui um tempinho livre com a minha menina quando nós dois nos perdemos no meio da plantação de girassóis.

Já estava quase na hora de irmos embora, Bella estava perdida no meio da vinícola com um buquê de girassóis que eu tinha dado a ela, eu precisava falar com a Rose longe da Bella, e quando ela passou perto de mim sozinha eu a puxei para perto de mim.

- Hey… Garota errada. - comentou ela rindo.

- Eu sei disso… -

- O que foi? -

- Falta um mês e meio para o aniversário da Bella. E eu não faço a mínima ideia do que dar a ela de aniversário. –

- Ué, dá o mesmo que você deu as suas ex namoradas… - e eu ergui a sobrancelha. - Ok, era sexo… - e ela pensou um pouco. - Será o aniversário dela. Dá sexo para ela também… -

- Rose o meu relacionamento com a Bella é além do sexo, e eu sinto isso mesmo que não tenha transado com ela, e eu não quero basear nosso relacionamento em sexo. Então pode sugerir outra coisa?! –

- Hey achei vocês… - e Bella se aproximou com um buquê em uma das mãos, e um cacho de uvas na outra. - Andiamo? O tempo está fechando de novo… - e ela nos encarou. - O che foi? - perguntou se aproximando de mim.

- Nada. - e eu tirei uma uva do cacho de sua mão e coloquei na boca. - Vamos. -

- Ah propósito. Emmett está reclamando de dor de estômago. -

- Ótimo. -

Nós voltamos para o estacionamento e entramos no carro. De Montepulciano até Florença foi de uma hora e meia com Emmett resmungando de dor de estômago e soltando gases que pareciam as explosões de Chernobyl. Mesmo com a chuva que havia voltado a cair no final da tarde, nós precisamos abrir as janelas, porque o cheiro que saia de Emmett fazia todo mundo quase vomitar.

Finalmente, o que parecia uma eternidade, nós chegamos em Florença, Emmett mal me deixou estacionar o carro e saiu correndo para o quarto. Rose até tentou ir para o quarto ver como ele estava, e desistiu vindo para o meu e o de Bella, resmungando que o cheiro estava pior do que no carro, enquanto ele reclamava que não deveria ter comido tanto queijo.

Terça feira, com Emmett ainda um pouco enjoado, nós ficamos apenas ali no quarteirão. Indo até a Piazza Della Repubblica e na Catedral de Santa Maria del Fiori. Quarta atravessamos o rio Arno, nos afastando um pouco mais do centro. Quinta fizemos um bate e volta até Arezzo, e sexta… Sexta choveu mais uma vez. Eu estava começando a ficar preocupado devido as chuvas, a próxima parada era Veneza, se chovesse muito lá corria o risco da cidade ser alagada pelos canais, se bem que isso acontecia mais na época do inverno, mas com uma chuva forte dessas… Mas minha preocupação sumiu ao assistir ao jornal noturno no restaurante do hotel na noite de sexta, na hora do jantar, e ver que o tempo em Veneza estaria ótimo, e que as chuvas eram mais aqui pela região da Toscana mesmo.

Sábado deixamos Florença um pouco tarde demais devido a chuva que ainda caia, só que dessa vez mais fraca. Na hora do almoço nós comemos em Bolonha e seguimos viagem para Veneza. E por volta das 14h nós chegamos na ilha de Veneza, estacionando o carro no estacionamento logo depois de passarmos pela Ponte della Libertà. Pegamos um barco ali mesmo até o hotel Rialto, de frente a ponte Rialto.

- Eu já sei o que você pode dar a ela. - e Rose invadiu o quarto dois minutos de termos nos instalado no hotel. - Cadê a Bella? - perguntou vendo que eu estava sozinho no quarto.

- Foi ao terraço. -

- Bom. Eu acho que já sei o que você pode dar de aniversário a Bella, já que você não quer a primeira opção. -

- Fala. -

- Duas opções. Fora as clássicas de flores, chocolate e jantar romântico. Opção 1: Bella ama coisas da Disney, ela já deixou bem claro e você viu a festa que ela fez na Disney de Paris… E eu acabei descobrir que tem uma loja da Disney a dois minutos daqui.  Opção 2: Como Emmett fala, ela é a louca dos cristais, e se você perceber ela sempre usa alguma coisa com cristais. E a propósito a pedra do signo dela é ágata, e as favoritas dela são a ametista e… - e ela estalou os dedos tentando lembrar e pegou seu telefone. - Ametista. Água Marinha e Lápis lazúli. - ela leu em seu celular.

- Como sabe disso? -

- Eu perguntei… - deu de ombros como se fosse óbvio. E uma luzinha se acendeu em minha cabeça.

- Eu já sei o que vou dar a ela… - garanti. - Deixa eu ver onde ela está… -

Nós dois saímos do quarto e ela seguiu para o quarto ao lado e eu subi as escadas que levavam até o terraço. Encontrei Bella sentada em uma das cadeiras das mesas de ferro próximas a sacada do terraço. Eu dei um beijo em sua cabeça, me fazendo presente no local, e ela levantou a cabeça para me olhar.

- Oi… - eu dei um beijo em sua testa e me sentei ao seu lado. - Cansada? -

- Un po'. - e ela me encarou. - Ma você deve estar pior che io… Está dirigindo sozinho. -

- Não se preocupe. A distância é pouca. Estou acostumado a dirigir quatro horas de Forks a Seattle… Quer fazer alguma coisa hoje à noite? - questionei e ela negou com a cabeça.

-Hoje io só gostaria de deitar e dormir. - respondeu.

- Quer descer e ir dormir? - e ela negou mais uma vez.

- Sto fugindo da Alice… - explicou. - Ela ainda non descobriu o terraço e se ela me encontra sozinha fica jogando indireta sobre você ou se io já me interessei por alguém ou se sto animada para reaver alguém… Sto com mal de testa e nem um pouco a fim de ficar ouvindo-a. E com uma puta vontade de afoga-la no grande canal. - reclamou.

- Eu tenho um remédio para dor de cabeça, se quiser. -

- Dopo… -

- Depois? - e ela assentiu. Era visível que ela estava cansada e com sono, mal deixava os olhos abertos.

- Já decidiu se vai querer ir? - questionou com os olhos fechados.

- Para onde? -

- A trilha nas dolomitas… -

- Ah isso… Vai depender do tempo não é?! Se pegarmos um tempo ruim igual em Florença… Se não estivermos muito cansados, porque pode não parecer, mas a trilha é bem longa… -

- Non muito. -

- Achei você… - e ela inalou e exalou audivelmente ao ouvir a voz de Alice entrando no terraço. - Oi Edward! - e ela se aproximou da sacada do terraço. - Que vista maravilhosa. - e ela se virou de frente para nós. - Então, não vamos fazer nada hoje? Conhecer esse lugar maravilhoso? - e eu a encarei com a sobrancelha arqueada. O que aconteceu com a Alice de três semanas atrás?

- Che giorno è oggi? - Bella perguntou a mim ignorando a prima.

- 27. -

- Nossa. Ho dimenticato do jogo… -

- Não é só em setembro? -

- Non. O campeonato começou semana passada… - e ela se levantou da cadeira pegando seu celular na mesa ao seu lado. - Ma io soube che Rose vai dar uma volta, vai com ela. Só non se esqueçam, hotel vermelho, o único que tem na região. - e ela seguiu para as escadas.

- Não vai falar para que ela tem que me tratar bem? - perguntou para mim.

- Sinceramente Alice… Depois de tudo o que você fez, eu acho que ela está te tratando muito bem. - e ela abriu a boca. - Você está a cinco meses sem nem dirigir a palavra a sua prima de forma educada, acha mesmo que em três semanas ela vai esquecer tudo o que você fez e agir naturalmente contigo? - e eu me levantei da cadeira. - Agora, se você me dá licença, eu vou pegar o remédio para dor de cabeça que a Bella pediu. -

- Você tem alguma coisa com ela, Edward? - perguntou quando eu me aproximei da porta. - Ela é menor de idade, lembre-se disso, acredito que não vai querer manchar a sua imagem por causa de uma garota como Isabella, sejamos sinceros, nenhum homem vai se aproximar dela sem visar a conta bancária. -

- Primeiro, se você faria isso se fosse homem, significa que você não tem caráter nem como mulher ou com homem. E segundo… Não é da sua conta com quem eu me relaciono ou não. -

- Mas é dos meus pais se você se relacionar com Isabella. E eu acredito que eles não vão gostar nem um pouco dessa história… -

Eu ignorei Alice e desci as escadas entrando em meu quarto mais uma vez, as cortinas estavam fechadas deixando o quarto escuro, a televisão estava desligada e Bella deitada no meio da cama em silêncio e com os olhos fechados. Talvez tenha conseguido dormir. Na ponta dos pés eu entrei no quarto fechando a porta atrás de mim no completo silêncio e me aproximei da cama encostando minha mão na testa de Bella, vendo se ela estava quente e ela abriu os olhos.

- Você não disse que ia ver o jogo? – e ela sorriu de lado.

- Só para sair de perto dela... – respondeu em um muxoxo.

- Quer o remédio? – perguntei me sentando na cama e ela se sentou também.

- Vou tomar um banho primeiro. –

- Por que você não... – e gentilmente a puxei pela cintura para perto de mim e ela apoiou a cabeça em meu ombro. – Toma um banho devagar e relaxante... – e eu dei um beijo em sua têmpora. – Eu peço algo para você, você come, toma o remédio e descansa?! –

- Perchè io sto com preguiça. – fez bico e eu balancei a cabeça rindo.

- Tem uma banheira, se quiser eu a encho para você... –

- Vai entrar comigo? –

- Não me provoca... – respondi e ela sorriu ainda com a cabeça em meu ombro.

- E olha che io pensei em entrar vestido... – e ela suspirou. – Deixa io ir tomar um banho. – e ela se afastou de mim sentando na ponta da cama.

- O que foi? –

- Vertigini... – respondeu. Eu me levantei rapidamente da cama e me agachei a sua frente segurando delicadamente seu rosto em minhas mãos. Eu chequei as pupilas de Bella e estavam normais.

 – Meu amor, eu estou achando que você está apenas sentindo a concussão... Quer ir ao médico? – e ela balançou a cabeça negando. – Tudo bem... – ainda segurando com uma das mãos a cabeça de Isabella, peguei meu celular em cima da mesinha de cabeceira e disquei o número de Rosalie.

- Fala cunhadinho... – e ela atendeu no segundo toque.

- Está no hotel? –

- No quarto. Por quê? –

- Vem aqui no meu rapidinho... A porta está destrancada, só entrar... –

- Ok. – e ela desligou a ligação e eu joguei meu celular em cima da cama. – Fala... – e ela entrou no quarto. – O que ela tem? –

- Ela não está se sentindo muito bem... Ajuda ela a se trocar enquanto eu ligo para o meu pai e vejo o que podemos fazer... Mas segura ela, porque ela está sentindo tontura. –

- Ok...  eu dei um beijo na testa de Bella e me afastei para que Rose pudesse ajuda-la.

Rose pegou as coisas de Bella na mala e ajudou ir ao banheiro e eu voltei a pegar o telefone, eram sete da manhã em Forks, meu pai já estaria acordado, mas seu telefone tocou e tocou e ninguém atendeu. Dei um tempo na ligação para ele e liguei para a recepção do hotel pedindo serviço de quarto, ainda era cedo, mas e não iria dar o remédio para Isabella com o estômago vazio. Demorou dez minutos até que Bella e Rose saíssem do banheiro. Ela não reclamava mais de tontura, mas a dor de cabeça persistia e pelo visto mais forte. Eu continuava a ligar para o meu pai, mas ele continuava sem atender.

Liberei Rosalie quando o serviço de quarto chegou e mesmo ela reclamando eu a fiz comer, mesmo que tivesse sido pouca coisa, pelo menos de estômago vazio ela não estava mais e dei o remédio para ela tomar. Bella deitou a cabeça em meu peito e eu a abracei mexendo em seus cabelos delicadamente. Quase duas horas depois que eu liguei para o meu pai que ele retornou a ligação. Com cuidado saí da cama para não acordar Isabella e peguei meu telefone indo até a varanda do quarto.

- Oi. Desculpa não ter atendido, teve um acidente e a emergência estava lotada. –

- Não se preocupe. Está tudo bem? –

- Está. O que houve para ter me ligado tantas vezes? –

- Bella está passando mal. – respondi simplesmente. – Basicamente desde ontem estava reclamando de dor de cabeça, leve mais constante, mas agora piorou e sentiu tontura também. –

- Deve ser sintomas da concussão. Você sabe que os sintomas podem aparecer de seis a doze meses... Levou-a ao médico? –

- Não quis! – respondi. – Dei um remédio a ela e disse que se quando ela acordasse não tivesse passado eu a levaria. – expliquei.

- Ótimo. Deixa eu te perguntar... Vocês estão fazendo aquele itinerário que ela montou? –

- Em termos. Deixamos Berlim três dias mais cedo... Hoje chegamos a Veneza e se eu não me engano, quarta feira nós vamos para Verona. Aqui no norte vamos dividir dois lugares por semana, passar dois dias em Portofino e ai nós vamos chegar a Siena. –

- Então pode considerar que essa dor de cabeça seja o cansaço... Como nos últimos meses a que mais ficou parada é ela, ela começou a sentir primeiro, isso sem falar da afloração dos sentimentos por voltar para casa e das discussões com Alice... – e antes que eu pudesse falar algo ele emendou. – Eu sei de tudo o que está acontecendo ai... Renata e Emmett me contaram. –

- O que sugere que eu faça então? –

- Deixe-a descansar. Ficar na cama o dia inteiro se ela quiser, se a dor de cabeça não passar leve-a ao médico ela querendo ou não. Faça ela se alimentar direito e principalmente se hidratar... –

- Até que aqui em Veneza não está tão quente, o tempo está um pouco nublado... Igual em Florença. A diferença é que em Florença choveu e aqui até agora não. –

- Mesmo assim faz ela se hidratar, comer e dormir direito. Talvez resolva, caso contrário, arraste-a para o hospital... – respondeu. – Estão todos bem? –

- Sim. Eu estou cuidando deles. Não se preocupe. –

- Ótimo... Eu vou para casa, estou exausto... –

- Qualquer coisa eu ligo... –

Eu me despedi do meu pai e desliguei o telefone. Bella dormia calma e profundamente, dei um beijo em sua testa e fui ao banheiro para tomar um banho e voltei rápido para a cama. Ainda era bem cedo, nem tinha dado sete horas ainda, eu sabia que os outros quatro tinham saído, mas eu não queria correr o risco de sair e ela acabar acordando e se sentindo algo mais forte, todavia como eu ainda estava sem sono, liguei a televisão baixo em algum canal qualquer.

...

No dia seguinte acordei com uma caricia em minha bochecha limpa sem a barba, que eu tinha tirado antes de sair de Florença. Eu abri os olhos e ao virar a cabeça vi que Bella ainda tinha os olhos fechados, mas o deslizar de seus dedos em minha bochecha amostrava que ela já estava acordada. Eu me virei na cama, deitando minha cabeça no vão de seu pescoço, e ela se virou, deitando de costas e me puxando junto com ela. Bella me abraçou pelos ombros e levou a mão até a minha cabeça, mexendo em meus cabelos, enquanto eu tinha a cabeça apoiada em seus seios e abraçava sua cintura. Nós ficamos ali mais um tempinho em silêncio.

- Bom dia. – falei um tempo depois e tirando a cabeça de seu peito.

- Buongiorno. – e eu levei a cabeça para perto da dela e lhe dei um beijo em seus lábios.

- Melhor? – perguntei fazendo carinho em seu rosto.

- Un po’. –

- Se quiser podemos ficar aqui na cama o dia todo descansando... –

- Vamos sair hoje à noite, já che ieri non foi possível? –

- Se você estiver se sentindo melhor, podemos sim... Agora descansa, vou descobrir para onde os outros vão e pedir o café aqui... –

- Se quiser ir com eles pode ir... –

- Não... Eu estou preocupado com você... Quero ficar de olho na senhorita... – expliquei dando um beijo em sua testa.

Eu me levantei da cama e fui até o quarto ao lado, onde estavam Rosalie e Emmett. Eles estavam se preparando para sair para tomar café e depois para dar uma volta pela cidade. Eu garanti que Bella estava melhor, mas de qualquer modo eu iria deixá-la descansando hoje e qualquer coisa, se a tarde ela estivesse se sentindo melhor, nós daríamos uma volta também. Ressaltei que era para eles tomarem cuidado, e que qualquer coisa era só me ligar e voltei ao quarto. Bella não estava mais na cama, estava no banheiro com a porta encostada, liguei para a recepção e pedi o café da manhã no quarto. Logo ela voltou ao quarto e a cama e o café da manhã chegou.

...

A noite chegou e Bella já se sentia melhor e mais animada e queria sair um pouco e eu deixei que ela se arrumasse para irmos. Em dez minutos ela saiu do banheiro pronta, e eu achava incrível o fato de que ela não se importava em se arrumar muito para sairmos, enquanto a maioria das garotas que eu conhecia demoraria uma hora para se arrumar, Isabella se vestiu em dez minutos e estava encantadoramente linda e fofa. Uma simples blusa branca e uma saia jeans escura que deixava suas belas pernas expostas. Depois de ela ter terminado de se aprontar e nós deixamos o hotel na direção da Piazza San Marco. A praça estava quase deserta, se for comparar em como ela ficava durante o dia, mas mesmo assim estava bem tranquilo percorrer a praça durante a noite.


Mais tarde, perto das onze da noite, a temperatura havia caído muito e com ela chegou a chuva, que nos encontrou assim que viramos a esquina saindo no restaurante e chegamos no hotel ensopados.

- Está tão frio... – ela exclamou quando entramos no quarto e eu peguei uma toalha no banheiro e coloquei em cima de seus ombros.

- Se esquenta meu amor... Tira essa roupa e toma um banho quente. – eu entrei no banheiro para colocar o chuveiro na temperatura quente e ela veio atrás de mim secando o cabelo com a toalha. – Pronto, a água está quente... – e eu vi que ela tinha sentado na privada com a tampa fechada. – Hey... – e eu me abaixei na sua frente. – Você está tremendo... –

- Está frio... – eu segurei seu rosto entre as minhas mãos e uni nossos lábios em um beijo calmo.

- Toma um banho quente para se esquentar. –

- Aiutami! –

- Bella... –

- Eu te amo. – Bella disse e eu a encarei.

- O que disse? –

- Io disse che te amo. – respondeu sorrindo. – Queria falar antes, ma... – deu de ombros.

- Tem certeza? –

- Io... Io nunca senti isso, ma tenho certeza che sì. – e ela falava calmamente olhando em meus olhos. Bella uniu nossos lábios em um beijo calmo e saindo de cima da privada, e vindo para cima de mim. Eu me sentei no chão com Bella sentada em meu colo de frente para mim. – Ti amo. – repetiu contra meus lábios. – E gostaria muito che você fosse o único uomini na mia vita. E non importa quando... –

Eu não falei nada apenas levei minhas mãos até a barra de sua camisa molhada a tirando, desci as mãos até suas pernas enlaçando-as em minha cintura e com cuidado eu me levantei e voltei para o quarto deitando ela na cama e eu ficando por cima dela. Eu interrompi o beijo ficando de joelhos na cama, tirei meus sapatos e os tênis de Bella e antes de voltar para perto dela, eu me livrei de minha camisa e voltei para perto dela.

- Você tem certeza que quer isso mesmo? Depois não tem volta... –

- Se você non gozar em dois segundos igual a sua primeira vez... – brincou com a história que eu havia contado a ela em Paris.

- Vou me esforçar para não fazer isso... – e eu sorri. – Mas eu estou falando de você... Não tem volta... –

- Lo so... Io sinto apenas um frio na barriga, ma... – e ela deu de ombros sorrindo.

- Não espere muita coisa, porque a primeira vez não é grande coisa... –

- Non importa... - disse convicta, ela estava realmente decidida e pelo visto não daria para trás. Eu toquei a pele lisa e alva de sua barriga despida e subi roçando levemente as pontas dos dedos, causando leves arrepios em sua pele até chegar a altura de seus seios cobertos pelo sutiã preto de renda, eu rocei meus dedos pela pequena e delicada tatuagem no vão de seus seios e subi pelo seu pescoço, mandíbula até seus lábios.

- Quanto mais relaxada você ficar melhor. -

- Io sto muito relaxada… - garantiu. - Vai amarelar? - perguntou sorrindo e eu não respondi.

Uni meus lábios aos dela mais uma vez levando minha mão aos seus cabelos. Eu estava mais afoito e nervoso do que ela. Bella estaria tendo a sua primeira vez e quem estava nervoso era eu. Interrompi o beijo descendo com a boca pela sua mandíbula e pescoço, e eu ouvi uma risadinha escapar de seus lábios quando a pele de seu pescoço se arrepiou ao sentir minha respiração contra sua pele.

Desci com os beijos pelo seu colo. O peito de Bella subia e descia rápido no ritmo de sua respiração. Eu mordi de leve o topo de um dos seios de Bella, a fazendo rir. Levantei a cabeça a encarando, olhando em seus olhos, procurando algum vestígio de dúvida ou de arrependimento, mas não, seus olhos estavam presos em mim e eles brilhavam. Aproximei minha cabeça da dela dando mais um beijo em seus lábios e voltando ao vão de seus seios.

Desci mais ainda, beijando sua barriga até a altura do botão de sua saia. Ajoelhei-me na cama para abrir o botão e o zíper de sua saia e devagar eu tirei sua saia.

- Você é tão linda… - falei segurando delicadamente seu queixo e beijando seus lábios. - Temos um problema. - interrompi o beijo ao acender uma luzinha em minha cabeça.

- Qual? -

- Eu acho que não tenho camisinha… -

- Quem non tem uma camisinha na carteira hoje em dia? -

- A senhorita tem? -

- Non! - respondeu rindo. - Para che io ia querer? Encher e usar como bexiga? - e agora foi a minha vez de rir.

- Espera dois segundos. - eu saí de cima dela e fui até a minha mala, eu sabia que na minha carteira não tinha nenhuma, mas eu achava que pudesse ter dentro de uma nécessaire em minha mala e dito e feito. Tinha. Uma. - Achei… - e eu voltei para a cama colocando o pacotinho em cima da mesinha de cabeceira. - Onde estávamos? - perguntei.

- Você estava me elogiando… - brincou sorrindo.

- Verdade… Estava te elogiando e enlouquecendo com essa mulher bonita… - respondi e ela riu. Sua mão apoiou em meu braço e subiu pelo meu ombro até a minha nuca e me puxando para perto dela.

Nossos lábios se uniram mais uma vez, minha mão desceu pela lateral de seu corpo até seu quadril apertando sua bunda. Interrompi o beijo, trilhando o caminho mais uma vez de seus lábios até sua cintura e meus dedos brincaram com o elástico de sua calcinha. Olhei mais uma vez nos olhos de Isabella para ter certeza de que era isso mesmo o que ela queria, e ela queria.

Eu tirei sua calcinha devagar, vendo o tecido roçando delicadamente em suas pernas e soltei-a na cama. Eu sentia meu coração bater rápido e minhas mãos tremiam um pouco enquanto eu alisava suas coxas. Eu estava igual ou pior do que estava quando perdi a minha virgindade. Eu queria e imaginei tanto isso que eu não conseguia acreditar que realmente estava acontecendo.


Devagar eu abri suas pernas e soltei um gemido. Sua bucetinha era igual ao que eu tinha imaginado - rosada, lisinha e molhada -. Ajeitei-me na cama, abaixando meu corpo, minha boca roçou em sua coxa, eu beijava o lado de dentro de sua coxa, intercalando os beijos com leves mordidas, levantei os olhos encontrando os de Bella presos em mim. Eu continuei descendo até chegar a sua buceta.

Passei bem devagar minha língua pela sua buceta molhada e eu ouvi um gemido baixo vindo dela. Levantei minimamente os olhos a encarando e a encontrei com os olhos fechados e os lábios entreabertos. Eu fazia movimentos circulares com a ponta da minha língua. Bella mexeu o quadril pressionando o quadril contra o meu rosto e seus dedos se infiltraram em meus cabelos, puxando-os. Eu desci com a língua até a sua entrada, colocando apenas a ponta da língua antes de voltar a atenção ao seu clitóris.

Minhas mãos deslizavam pelo corpo de Bella, indo de suas coxas, a sua cintura e barriga. Eu continuava a chupar e lamber seu clitóris, olhei por cima de meus cílios e eu conseguia ver o peito de Isabella subindo e descendo rápido no ritmo de sua respiração, enquanto puxava meus cabelos. Os gemidos de Bella preenchiam o quarto e meus ouvidos, me deixando mais louco ainda. Quando sua mão puxou meus cabelos mais forte e pressionou suas coxas contra a minha cabeça e eu sabia que ela estava próxima a gozar. Eu apertava suas coxas com as minhas mãos.


- Edward… - ela chamou meu nome alto. - Amore… - e ela relaxou ao gozar em meus lábios. Eu bebi seu gozo e subi com os beijos pela sua barriga até seus seios. Levei minha mão até suas costas, abrindo o fecho de seu sutiã e o tirei e abocanhei seu seio desnudo e ela gemeu alto de novo enquanto, agora, as suas duas mãos mexiam em meus cabelos. Eu beijei e suguei os seios de Bella intercalando entre eles conforme sentia os pés descalços de Bella roçarem em minhas pernas. - Amore… - e ela me chamou de novo após eu subir com os beijos até o seu pescoço.

- Quer desistir? - perguntei apoiando minha testa na dela e roçando meu nariz ao seu.

- Nunca… - garantiu e deu um beijo em meus lábios.

- Eu te amo. - e eu rocei meu nariz ao dela de novo. - Eu… Eu quero fazer amor com você como eu nunca fiz com ninguém… -

Os lábios de Bella roçaram contra os meus de novo e eu aprofundei o beijo. Sem interromper o beijo, me apoiei em meus joelhos, abrindo minha calça e tive que interromper o beijo. Me livrei de minhas calças e minha cueca, deixando-as cair no chão e peguei o pacotinho com a camisinha e a abri. Bella não tirava seus grandes olhos cor de chocolate dos meus movimentos e eu vesti a camisinha e me ajeitei entre as pernas dela.

- Relaxada? Quanto mais relaxada menos dói. - ela não falou nada, apenas levou as mãos a minha nuca e uniu nossos lábios de novo.

Devagar e com cuidado eu levei meu pênis até sua entrada. Ao sentir meu pau a penetrando ela retesou um pouco e não interrompeu o beijo, ela apertou meus ombros interrompendo o beijo, tirei todo meu pênis de dentro dela e voltei com um pouco mais de força e ela arfou alto.


- Quer que… - eu tentei falar alguma coisa, mas ela me calou com um beijo e abraçando minha cintura com as suas pernas.

Desci com uma das mãos pela lateral de seu corpo até a sua coxa e comecei a me mexer devagar, iniciando um vai e vem dentro dela. O beijo foi interrompido devido aos nossos gemidos, mas nossos lábios permaneceram próximos, com um roçando um no outro. Eu investia meu quadril contra o dela, seus olhos estavam presos nos meus.

Passei minhas duas mãos por debaixo de sua cintura, a pegando no colo, me sentando na cama e deixando-a sentada em cima de mim, minhas mãos apoiadas em seu quadril ajudavam-a a se mexer em meu colo, as mãos de Bella estavam em meus ombros em busca de apoio, subi com uma das mãos para os cabelos de Bella, infiltrando meus dedos em seus sedosos fios.


- Amore… - Bella choramingou baixo no meio de um gemido quando eu senti sua buceta apertar meu pau.

- Relaxa, meu amor… Deixa vir. Só deixa vir, meu amor… - eu beijei seu queixo e dei uma leve mordida no mesmo.

- Mais forte, amore…. - pediu e eu voltei a deita-la na cama ficando por cima dela de novo.

Eu investia meu quadril contra o dela um pouco mais forte, Bella era apertada e a cada penetração, ela se aproximava cada vez mais de seu ápice, e ficava mais apertada. Nossos gemidos estavam um pouco mais altos e abafados pelas nossas próprias bocas unidas. Quando Bella atingiu seu ápice, ela fincou as unhas em meus ombros e deu uma leve arranhada enquanto relaxava na cama. Investi meus quadris contra os dela de novo, até gozar e encher a camisinha.



Já era bem tarde, eu e Bella ainda não tínhamos nos vestido e eu ainda não conseguia acreditar que havia dormido com ela. Não me arrependia, mas estava surpreso por não ter cumprido nenhuma de minhas promessas. Não me envolver com minha aluna. Não transar com a minha aluna. Mas eu não me importava, eu amava essa garota e ela me amava, era só isso o que me importava no momento.

Bella tinha a cabeça deitada em meu peito e eu tinha meus braços envolvendo seu corpo enquanto as pontas de meus dedos deslizavam vagarosamente pelas suas costas, da altura de sua nuca até seu quadril, a parte descoberta pelo lençol que só cobria nossos quadris. Ela ressonava tranquila e profundamente. Dei um beijo no topo de sua cabeça e aninhei minha cabeça contra a dela e tratei de adormecer com a minha menina em meus braços.


Acordei no dia seguinte com o sol entrando pela janela do quarto e atingindo meu rosto, puxei as cobertas para cobrir meu rosto e notei que as cobertas deslizaram bem facilmente, como se eu estivesse dormindo sozinho. Abri os olhos e eu estava realmente sozinho. Bella não estava na cama, nem na cadeira próxima a janela. Levantei da cama e ao me aproximar do banheiro ouvi o barulho de água caindo, a porta do banheiro estava aberta.

A água caía na cabeça e escorria pelo seu corpo. Ela estava de costas para mim e em silêncio eu entrei no box com ela, abraçando sua cintura sentindo a água quente caindo em meu corpo também e dando um beijo em sua bochecha.

- Edward! - e ela exclamou rindo ao se assustar.

- Se importa se eu tomar banho com você? -

- Non… - respondeu e eu beijei seu pescoço. - Ma non podemos demorar muito perchè io sto com fome. - emendou e eu ri.

- Ok. -

Nós tomamos um banho rápido juntos e em quinze minutos estávamos prontos e no restaurante do hotel para tomar café. Os outros quatro chegaram um pouco depois e logo após o café nós íamos dar uma volta pela cidade, nós ainda tínhamos mais dois dias na cidade antes de seguimos caminho para Verona. Nós estávamos andando pela Piazza San Marco quando deu a hora do almoço.

- Carino. - e Bella me chamou enquanto estávamos na fila de uma sorveteria.

- Oi meu amor. - e eu olhei para ela sorrindo.

- Já decidiu se vai querer fazer uma trilha pelas Dolomitas ou não? Saindo de Veneza é mais perto. -

- O que me sugere? -

- Se todos concordarem em ir, podemos sair quarta bem cedinho, passar o dia em Sorapis e depois seguimos para Verona… Quer dizer, se você quiser dirigir. - eu olhei por sobre sua cabeça vendo que Alice estava bem longe e olhando para o outro lado e eu passei meu braço pela sua cintura puxando-a para perto de mim e lhe dando um beijo demorado.

- Com prazer. - e eu dei um beijo em sua testa. - Eu te amo. -

- Ti amo. - e ela ficou na ponta dos pés dando um beijo em meus lábios.

Nós fomos os próximos na fila e compramos os gelatos para todos e voltamos para o banco onde eles estavam. Os gelatos foram entregues a eles e nos sentamos ali um pouco para tomarmos nossos gelatos. Voltamos a andar pela praça e seguimos até a ponte dos Suspiros. Em um dia nós fomos à maioria dos pontos turísticos de Veneza, tudo o que um turista faz, com exceção do passeio de gôndola.

Por volta das 18h nós voltamos para o hotel, passamos por uma cafeteria e todos seguiram para o terraço do hotel passar o tempo até o horário do jantar.

- Então, quais são os planos para hoje a noite e amanhã? - Alice perguntou.

- Então… - e a Bella bebeu um gole de seu café. - Io estava conversando com o Edward mais cedo, de noi irmos fazer uma trilha até as dolomitas. -

- O que é isso? -

- Os alpes italianos. - e eu respondi. - É uma trilha. São 10km ida e volta. Cerca de duas horas andando. -

- Duas horas ida e volta? -

- Duas horas de ida e duas horas de volta. -

- Nem fodendo… - e Emmett quase gritou. - Lago nenhum vale a pena. -

- Io tinha pensado che, caso todos fossem, noi deixaríamos Veneza bem cedinho e no final da noite seguiríamos direto para Verona. - expliquei.

- Se vocês não quiserem ir, refazemos a rotas. Vamos amanhã e deixamos quem não quer ir na cidade, e quarta seguimos o roteiro para Verona. -

- Aí gente, larguem de serem chatos. Eu quero ir. Não importa se são duas ou quatro horas andando. Eu vou. - e Rose disse. - Fique então com Alice e Jasper. -

- Com Alice. - e Jasper disse. - Eu quero ir também. Eu vi essa tal de Dolomitas em um programa do Natural Geography e eu quero ir sim. -

- Tá bom, vamos todos então… - e Emmett bufou.

- Não tem ninguém te obrigando a ir. - respondi.

- Tem sim. Eu. - e Rose se intrometeu. - Então vamos quarta. E amanhã, o que falta fazer? -

- Basicamente, visitar as ilhas de Murano e Burano… - e Bella deu de ombros.

- E o que tem para fazer nessas ilhas? -

- Bom… Murano é famosa pela fabricação de cristais, e se formos cedo conseguimos pegar a demonstração de como se faz e talvez até fazer um. Non recomendo, é meio humilhante… -

- Você tentou, não tentou? - perguntei.

- Tentei. E saiu um negócio horrível, sem falar che fiquei sem fôlego pelo resto do dia… - e eu balancei a cabeça rindo. - E Burano é só ver as casas dos pescadores che são pintadas cada uma de uma cor viva diferente, e acho que só… - deu de ombros. - Bene… Se vai de balsa. Daqui a Murano é meia hora, e de Murano para Burano é cerca de quarenta minutos. Podemos passar o dia em Murano e a tarde em Burano, e voltar cedo perchè quarta será longa… -

- Beleza… -

- Todo mundo trouxe tênis de caminhada, non trouxe? -

- Sim. - todos responderam em uníssono.

- Não! - e a voz da Alice se destacou ao fundo.

- Não seja por isso… Tem uma loja aqui perto e nós compramos lá rapidinho… Precisa de mais alguma coisa que não temos? -

- Pode levar comida. Roupa de banho. Toalha… Per amore di Dio protetor solar. - e ela pensou um pouco. - Ah… Seria bom levar um casaco ou capa impermeável, perchè o clima pode mudar… - e ela estalou os dedos expressando que poderia mudar rapidamente. Eu peguei meu celular e mandei uma mensagem para Bella.

''Dê: Edward.
Para: Bella.

Vamos sair? Só nós dois."

- Beleza… - Rose respondeu ao mesmo tempo em que o celular de Bella tocou anunciando uma nova mensagem. Ela colocou o copo de café em cima da mesa, ao lado de seu celular, e pegou o mesmo. Bella me olhou com o canto dos olhos e digitou alguma coisa em seu celular sorrindo.

"Dê: Bella.
Para: Edward.

Andiamo."

- Buon… Acho che já vou para o quarto. - e ela se levantou pegando seu copo de café.

- Bee, nós vamos sair para comer e comprar os tênis da Alice, quer ir junto? -

- Non. Grazie. Sto cansada. -

- Edward? -

- Não valeu, vou descansar um pouco. -

- Ok. -

Bella desceu e eu esperei um tempo antes de descer também. Ao chegar no quarto encontrei Bella já vestida terminando apenas de pentear seus cabelos, dei um beijo em seus lábios antes de seguir para o banheiro para tomar um banho. Tomei um banho rápido e após me vestir nós saímos do quarto.

Já era um pouco tarde, nós já tínhamos dado uma volta pelo bairro do Dorsoduro, já tínhamos jantado, e feito um passeio de gôndola, e mesmo sabendo que tínhamos que acordar cedo amanhã, nenhum dos dois queria voltar ao hotel. Com cuidado eu prensei Bella conta a parede de uma das vielas da cidade, unindo meus lábios aos dela em um beijo ávido. Eu tinha uma de minhas mãos em seu rosto e a outra em sua cintura apertando-a. Meus pulmões já imploravam por ar, mas eu queria continuar beijando-a.

- Aspetta! Aspetta! Aspetta! - e ela interrompeu o beijo.

- Que foi? - ela não respondeu, apenas enfiou a mão no vão de seus seios e tirou seu celular de lá.

- Mia madrina. - leu o nome na tela arfando. - Ciao madrina. - ela atendeu ao telefone. - Sì. Io sto bene. - e enquanto ela falava com sua tia eu levei meus lábios até seu pescoço. - Io sto arfando? - e eu sorri contra a pele macia e cheirosa de seu pescoço. - Io apenas corri para atender ao telefone. - ela falava com a tia completamente em italiano enquanto eu beijava seu pescoço. - Bastardo! -  e ela me xingou baixo quando chupei de leve seu pescoço. - Non madrina… Noi vamos a Murano amanhã e quarta partimos para Verona. - eu abraçava sua cintura forte e tinha minhas mãos apoiadas em sua bunda. - Ok madrina. Io compro algo para a senhora… Ok. Ti amo. - e ela desligou o telefone. - Meu cérebro desligou. - e ela continuava falando em italiano. - Amore… - ela jogou a cabeça um pouco para trás me dando total acesso ao seu pescoço. - Dio santo minha calcinha está tão molhada… - e eu gemi baixo contra seu pescoço. - Isso perchè você não queria transar comigo. - e eu subi com os lábios até sua boca.

- Eu nunca disse que não queria transar com você. - falei contra seus lábios. - Eu disse que queria transar com você depois que completasse dezesseis anos. -

- Se io non estou enganada. Io non tenho dezesseis anos. -

- Eu sei. Mas você me enlouquece tanto que não aguentei. E já estou aguentando há cinco meses… - respondi mordiscando seu lábio inferior.

- Vamos voltar ao hotel? Minha calcinha está muito molhada. - falou baixo com a voz rouca.

Eu beijei Bella mais uma vez aprofundando o beijo ávido até que nossos pulmões quase explodissem. Voltamos ao hotel comigo com Bella andando na minha frente para esconder minha ereção e em dez minutos estávamos na segurança de nosso quarto. Assim que a porta se fechou eu beijei Bella mais uma vez enquanto minhas mãos tiravam seu casaco e logo em seguida minha jaqueta. Isabella me empurrou na cama e subiu com seu vestido apertado, deixando-o embolado em sua cintura e subiu na cama e em em cima de mim, com uma perna de cada lado de meu quadril.

Bella abaixou a coluna unindo nossos lábios mais uma vez e minhas mãos seguiram para sua bunda, meus dedos se infiltraram em sua calcinha tocando em sua buceta inchada e molhada e ela gemeu contra meus lábios quando eu a penetrei com um dedo.


- Amore… - e ela gemeu contra meus lábios enquanto eu a fodia com meu dedo.

- Você é tão apertada… E isso é tão gostoso… - e eu sentia meu pênis ficando mais duro ainda ao ouvir seus gemidos. - Pega a camisinha na gaveta, meu amor. - pedi tirando meu dedo de dentro dela e recebendo um muxoxo em retribuição.

Ainda em cima de mim, Bella esticou o corpo até a mesa de cabeceira pegando uma camisinha dentro da sacolinha da farmácia que tinha ali, que eu tinha comprado mais cedo.

- Qual é o gosto? - perguntou a me ver chupando o dedo que eu a fodi.

- Doce… - respondi puxando pela nuca e unindo nossos lábios de novo.

Eu peguei a camisinha e com cuidado, sem tirá-la de cima de mim, eu abri minha calça abaixando o necessário para que pudesse tirar meu pênis de dentro da cueca. Isabella levou um pouco o quadril e eu abri o pacotinho da camisinha a vestindo. Puxei sua calcinha para o lado com uma mão, e com a outra encaixei meu pênis na sua entrada. Minhas duas mãos estavam apoiadas em sua bunda, uma segurava sua calcinha para o lado, mas mesmo assim minhas duas mãos seguravam e apertavam sua bunda. Eu guiava o caminho do quadril de Bella contra o meu, a preenchendo por completo.


As mãos de Bella estavam apoiadas no colchão ao lado de minha cabeça, seu corpo estava quase deitado sobre o meu, e nossas testas unidas. Eu ditava o ritmo do quadril de Bella contra o meu.

- Mais rápido. - pediu contra a minha boca.

- Apoia as mãos em meu peito. - pedi e ela me obedeceu. Suas mãos foram para o meu peito e sua coluna ficou ereta.


Eu segurava firme seu quadril deixando-o um pouco erguido e passei a investir meu quadril contra o dela um pouco mais rápido. Nós estávamos tão excitados que não demoraria muito para gozarmos. Os gemidos de Bella se tornaram um pouco mais alto, e eu nos virei na cama, ficando por cima dela e entre as pernas dela. Seus joelhos estavam erguidos na altura de seus seios e eu tampei sua boca com uma das mãos. Isso era um sacrilégio, mas ninguém precisava nos ouvir.


Eu fodia Bella um pouco mais rápido e forte, sem machucá-la e sendo gentil. Eu sentia seus gemidos abafados contra a palma de minha mão e suas mãos puxavam com força os lençóis da cama. Eu sentia a buceta de Isabella se contraindo ao redor de meu pênis, deixando a penetração um pouco mais difícil, e continuou se contraindo até gozar. Seu corpo relaxou na cama e pequenos espasmos percorreram seu pequeno corpo e sua buceta se contraiu mais algumas vezes até que eu gozei enchendo a camisinha.

Sem sair de dentro dela, levei minha cabeça para bem perto da dela, tirando minha mão de sua boca. Se fosse possível ela estava mais linda ainda. Seu rosto estava completamente corado, suas pupilas dilatadas e sua boca entreaberta enquanto ela tentava acalmar sua respiração arfante.

- O che foi isso? - perguntou arfante e com um olhar assustado.

- Um orgasmo. - respondi simplesmente. - Gostou? -

- Muito. - respondeu ainda entre arfadas.

- Eu te machuquei? - e ela balançou a cabeça negando e eu dei um beijo em seus lábios. - Vamos tomar um banho e descansar?! -

- Minhas pernas estão muito bambas. - e eu balancei a cabeça sorrindo e saí de dentro dela.

Com cuidado eu a peguei no colo e levei ao banheiro, ela estava exausta e não iria demorar muito e ela iria dormir calma e profundamente. Sentei Bella na pia do banheiro e me livrei da camisinha em meu pênis, tirando-a, amarrando-a e jogando fora. Livrei-me de minhas roupas e do vestido que Bella, que tinha prendido o cabelo em um coque, para não molha-lo, e a peguei no colo mais uma vez a levando para dentro do box.

Dei um banho em Bella e tomei um banho e após termos nos vestidos, voltamos para o quarto e eu a deitei na cama. Foi só o tempo de eu fechar as cortinas do quarto e diminuir a temperatura do ar condicionado, e voltar para a cama que Bella já estava dormindo profundamente. Subi na cama me aninhando próximo a Isabella e a abraçando.


No dia seguinte nós tínhamos que sair cedo, e mesmo sabendo disso foi difícil acordar Bella. Ela não queria acordar de jeito nenhum, ela ainda estava cansada da noite anterior, mas mesmo assim, após uns beijos ela levantou. Nós saímos para Murano cedo, logo após o café da manhã e basicamente nossa visita a ilha foi toda dentro da fábrica de cristais, principalmente depois que Emmett inventou que queria tentar fazer um cristal, e bom, como Bella disse, ninguém teve fôlego para ir até o final.

Deixamos Murano e seguimos para Burano onde almoçamos e passamos o resto da tarde e logo no início da noite nós voltamos para Veneza, para terminarmos de arrumar as malas que amanhã seria um longo dia.

Vocabulário.
* Solo altri cinque minuti – Só mais cinco minutos.
*Stronzo – Bundão/ idiota...
*Neanche tu – Nem você.
* Forse – Talvez.
* Niente – Nada.
* Hai il pecorino al tartufo uo pecorino al Pepe? – Tem pecorino com trufa ou pecorino com pimenta?
*Andiamo – Vamos.
*Um po’ – Um pouco.
*Che giorno è oggi? – Hoje é que dia?
* Ho dimenticato – Eu me esqueci...
*Vertigini – Vertigem.
* Aiutami – Me ajuda.
* Ti amo – Te amo.
* Uomini – Homem.
* Mia vita – Minha vida.
* Amore – Amor.
* Carino – Fofo.
* Aspetta – Espera.
* Bastardo – Bastardo/Desgraçado.

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