Cária – Continente de Saggita – 12 Anos Antes da Conquista.
Pov. Narrador.
Fogo! A imponente fortaleza de uma das casas mais antigas da Cária estava tomada pelo fogo! Explosões ensurdecedoras podiam ser ouvidas de todos os cantos da península Cariana, enquanto as quatorze irmãs, as montanhas que limitavam o território da Caria do resto do continente de Saggita, expeliam uma nuvem negra e tóxica e rios de lava fumegante escorriam pelas suas encostas. Os gritos, da população sendo queimadas pelos rios de lava, ou a tosse dos que eram sufocados pela fumaça negra, eram agonizantes para quem conseguia ouvir. Os rugidos dos dragões queimados conseguiam superar os gritos da população, eram gritos mais altos, mais agonizantes e muito mais ensurdecedores.
Em um sobressalto arfante a jovem Gianna Swan despertou na sua cama, olhando em volta, assustada, e antes, em seu sonho, o seu quarto, que estava mergulhado em lava, estava normal, na temperatura fria de um inverno Saggitano. As mãos da princesa tremiam, aliais, todo o seu corpo tremia, ela estava apavorada! O grito que irrompera pela sua garganta fez com que os quatro soldados, que estavam de guarda no corredor, entrassem em seu quarto sem nem ao menos pedir permissão.
Eles ficaram mais calmos ao verem que tinha sido apenas um pesadelo e não que alguém conseguira escalar a pequena torre do quarto da donzela, e estava lhe machucando ou matando. Os quatro deixaram o quarto, deixando a porta entreaberta, e enquanto três seguiram de volta para os seus respectivos lugares, um, caminhou até o quarto de Alice, a prima de Gianna, pedindo para que ela fosse até o quarto da princesa, para lhe fazer companhia até o final da noite.
Quando o sol raiou no dia seguinte, a jovem, que não havia conseguido voltar a dormir, e que ainda se encontrava assustada, seguiu para o jardim dos fundos do castelo, esperando que o fraco sol de inverno e do vento frio pudessem expurgar aquele sonho de uma vez por todas. Mas quando os seus olhos foram atraídos para a cadeia de montanhas ao longe, o desespero voltou como um soco em seu estômago, quando os olhos da menina ganharam o tom avermelhado da lava escorrendo pelas quatorze encostas das montanhas, fazendo um grito assustado irromper pela garganta da jovem.
Um longo tempo já tinha se passado e ela continuava em estado de letargia após ter sido sentada em uma cadeira confortável a frente de seus pais, na sala do pequeno conselho. O meistre Marcus estava com um copo de leite de papoula em suas mãos, tentando fazer a princesa segurar e sorver uma boa golada para que pudesse se acalmar, mas as mãos tremulas da menina, derramavam mais o leite do que outra coisa.
Com muita dificuldade, ela conseguiu beber um gole do leite de papoula e não demorou muito até que ele fizesse efeito e ela acabasse adormecendo enquanto se acalmava. A donzela só voltara a acordar no início da noite, deitada em sua cama, após ter sido levada para lá pelo mesmo guarda que a levou até a sala do pequeno conselho. Seu pai, o lorde Aro, andava de um lado para o outro preocupado com o que pudesse estar acontecendo com a sua filha mais nova, já sua mãe, Sulpicia, estava sentada ao lado da filha, segurando e afagando a sua mão.
- Filha. – sua mãe falou com a voz calma e serena para não a assustar, quando viu os olhos da filha tremerem enquanto ela começava a despertar. Aro parou de andar e pousou as mãos na grade dos pés da cama da filha. – O que aconteceu, minha filha? – mesmo com sua mãe perguntando de forma calma, ao abrir os olhos e ver que estava em seu quarto, onde na noite passada, ela o virá completamente tomado pela lava e pelo fogo, fez com que ela se sentasse apressada e assustada em sua cama de novo. – Calma... – sua mãe deixou a cadeira a qual estava sentada, e sentou-se ao lado de sua filha na cama. – Calma, nós estamos aqui. –
- O que houve, Gianna? – Aro perguntou com calma, mas com o desespero transbordando de sua voz.
- Eu... Eu tive um sonho horrível. Ele era muito real. – ela falou com a voz chorosa e seus pais se entreolharam, não era a primeira vez que Gianna tivera sonhos que se tornaram realidade, poucos meses depois.
- O que você viu, minha filha? – sua mãe perguntou.
- Eu... Eu vi... – ela limpou a garganta, e fechou os olhos, inalando e exalando pela boca até conseguir falar. – Eu vi as quatorze irmãs entrando em erupção e destruindo toda a Cária. –
- Quando? – seu pai perguntou preocupado.
- Eu não sei. – respondeu em um sussurro. – Eu... Eu vi tudo queimando. Pessoas, animais e dragões morrendo devido o fogo e a fumaça. Naquelas proporções, será o fim da Cária. – sua mãe lhe afagou o cabelo tentando acalma-la, só que em vão. – Eu só sei que vai começar com tremores vindo debaixo da terra. –
- Vamos te deixar descansar, qualquer outro sonho que tenhas, nos avise imediatamente. – ela apenas assentiu.
Seu pai deixou o seu quarto e ela deitou no colo de sua mãe, que passou a fazer carinho em seus longos cabelos prateados, enquanto o seu pai seguiu para a sala do pequeno conselho, onde seu filho mais velho Alaistar, estava junto com o meistre e os outros conselheiros. Aro explicou o que tinha ocorrido com a filha, e enquanto alguns garantiram que era apenas um sonho e não deveria ter importância, ou outros aconselhavam o lorde a deixar o território da Cária, mesmo que isso significasse a queda do poderio Cariano.
O meistre Marcus anunciou que o sonho da jovem poderia ser sim um sonho profético, como outros já haviam sido, devido ao fato de mineradores das quatorze irmãs anunciarem que já sentiram, por enquanto, leves tremores, vindos das montanhas.
Os dias foram se passando, Aro reuniu os dois filhos e a esposa. Os quatro resolveram deixar Cária o mais rápido possível, eles não sabiam quando o sonho de Gianna iria se concretizar, ou se realmente iria ou não, mais nenhum deles queriam pagar para ver. E eles começaram a vender as suas propriedades e começaram a comprar navios, a quantidade o suficiente para que eles pudessem retirar toda a sua casa de Cária.
O novo lar escolhido havia sido uma pequena ilha no mar estreito, próxima ao continente de Andrômeda, uma ilha que, após a chegada dos Swan, recebeu o nome de Ilha de Dragonstone. Os Carianos eram conhecidos por serem domadores de dragões e de terem a magia correndo pelo seu sangue, e usando os cinco dragões levados por Aro até a nova casa, e a magia que eles conseguiram controlar, eles moldaram o castelo de Dragonstone, que, para mostrar sua potência, ele fora incrustado em uma das montanhas e foi moldado em um formato de dragão.
Junto com os Swan, mas duas famílias deixaram a Cária, os Black, marinheiros natos, que tomaram o controle de Driftmark, outra ilha, um pouco menor, próxima a Dragonstone e os Ateara, que pegaram Craw Isle, uma ilha menor ainda que Driftmark. Os outros conselheiros do Swan, acharam um absurdo deixar a península e abandonar todo o controle de Saggita devido a um sonho de uma garota, e resolveram continuar controlando o território Saggitano. Os Swan agora estavam sozinhos em Dragonstone, e eles precisavam se fortalecer urgentemente. Eles tinham cinco dragões, onde um era adolescente e quatro não passavam de ovos.
Com o estreito da Goela sendo dominado pelos Swan, impedindo assim, junto com a ajuda dos Black, que as frotas de navios, que planejavam ir para o reino de Andrômeda, chegassem ao continente sem pagarem por pedágios caríssimos, a casa Swan tornou-se poderosa, enquanto criavam incubadoras e piras no subsolo do castelo, fazendo com que os seus dragões chocassem e crescessem e os usassem como armas. Mesmo que Aro tenha se tornado rei de sua ilha, o seu pequeno reino, não era considerado um dos Sete Reinos de Andrômeda.
Para manter a sua linhagem pura, Aro casou sua filha Gianna, com o seu filho mais velho Alistar, gerando assim Eric e Lauren Swan.
Doze anos após a vinda dos Swan para Dragonstone, o sonho de Gianna se concretizou, o dia em Cária amanheceu com tremores fortes, seguindo pelas cadeias de montanhas entrando em erupção, uma a uma. A península Cariana se fragmentou, dividindo o território em diversas pequenas ilhas, que passaram a serem completamente inabitadas, e criando o Mar Fumegante entre elas. Com o evento, que ficou conhecido posteriormente como a Perdição de Cária, seguiu-se o século de sangue, um período de cem anos de puro caos no continente de Saggita. Com a destruição de Cária e a queda do poder Swan, um vácuo de poder surgiu entre as cidades livres de Saggita. Cada governador das nove cidades livres se proclamou imperadores de Saggita, ao mesmo tempo em que um grupo de selvagens se levantou e passou a saquear e queimar vilas e cidades, causando assim a destruição de vários reinos.
Com a perdição da Cária, muita coisa havia sido perdida. Além das inúmeras vidas, tanto de pessoas quanto de dragões, os ensinamentos Carianos também foram perdidos. A magia, o método de criar aço Cariano, o mais forte do mundo conhecido, e todos os registros antigos desde os primórdios de quando a região da Cária fora habitada. Tudo havia se perdido, nenhum dos outros povos do continente de Saggita, jamais conseguiria recuperar tais registros e poderes.
Cem anos após a destruição de Cária, Dragonstone era governada pelos três irmãos Swan, Henry, Didyme e Sulpicia Swan. Cada um montado em dragões adultos, dois dos três nascidos assim que Dragonstone fora conquistada. Henry montava Balerion, o dragão “adolescente” que havia vindo com Aro e sua família cem anos antes. Didyme montava Meraxes e Sulpicia montava Vhagar. Usando a Mesa Pintada, uma mesa de pedra cortada em um mapa geográfico preciso de Andrômeda e de Saggita, Henry decidiu invadir os sete reinos de Andrômeda. Billy, o rei das ilhas e dos rios, propôs uma aliança com Henry, oferecendo a mão de sua filha Rachel ao rei de Dragonstone, junto com terras e dotes caros, contudo, Henry recusou, oferecendo o seu melhor amigo e irmão bastardo, Mike Cullen, em seu lugar. Billy, tomando isso como um insulto gravíssimo, cortou as mãos do enviado de Henry, enviando-o de volta ao seu senhor.
Convocando os seus conselheiros, Henry e suas esposas e irmãs iniciaram a conquista dos Sete Reinos de Andrômeda. Enviou um corvo aos governantes dos reinos, informando que ele seria o único rei de Andrômeda e quem fosse até Dragonstone, lhe dobrar os joelhos, manteriam as suas terras e títulos, enquanto os que não os fizessem, seriam destituídos e possivelmente mortos. Henry desejava unificar os sete reinos como um só.
A princesa de Apus, o reino ao sul de Andrômeda ofereceu uma aliança contra Billy, contanto não se curvaria ao Swan, oferta que foi rejeitada por Henry e por suas irmãs. A mesma proposta havia sido feita pela rainha regente de Dorado, e a proposta também fora recusada.
No ano dois antes da conquista, Henry e suas duas esposas-irmãs, Didyme e Sulpicia, desembarcaram com menos de mil e quinhentos homens e três dragões adultos e tomaram o controle de uma campina aos pés da baía da água negra, onde um forte, batizado de Forte de Henry, fora criado para servir de quartel general dos Swan, após o seu governador ceder ao ver a sombra dos três dragões sobrevoando a pequena cidade. Conforme as cidades foram caindo ao domínio dos três Swan, governadores dos reinos ao norte vinham se curvar para não perderem seu poderio. O primeiro reino a cair havia sido o reino de Dorado, com a queda de seu maior castelo, que havia sido queimado de dentro para fora por Balerion, morrendo assim Billy e seus filhos. No dia seguinte, Henry aceitou o juramento de fidelidade de Edmund Hale, nomeando-o como Lorde Supremo de Dorado.
Enquanto Henry lidava com Dorado, Mike Cullen seguiu com o restante do exército Swan e com a rainha Didyme Swan, montada em Meraxes, em direção a Cervus. Após dias de batalha, quando o rei de Cervus caiu sobre a espada de Mike, seu exército fugiu. Para não morrer, a filha do rei de Cervus, Lisa, casou-se com Mike, que fundou a casa Cullen, recebendo de seu irmão o título de Senhor Supremo de Cervus.
Tendo os Ateara ainda sobre o controle de Craw Isle, e depois de Crackclaw, os mesmos se tornaram vassalos diretos dos Swan, mesmo a ilha e a ponta de Crackclaw não tendo se tornado um reino. Das Terras Ocidentais de Andrômeda, George Stark, rei de Cygnus uniu-se com Richard Stanley, rei de Serpens, criando o maior exército que Andrômeda já vira, um exército de cinquenta e cinco mil homens, mais cinco mil cavaleiros. Após Henry e suas irmãs transformarem o campo de batalha, onde enfrentavam o reino de Cygnus e de Serpens em um campo de fogo, dizimando mais da metade do exército. Richard foi o primeiro a se render, sendo nomeado como o guardião do Oeste, enquanto George voltou fugindo para Cygnus. Henry partiu para a região, esperando garantir a rendição de George, contudo o castelo dos Jardins estava na administração de Louis Webber, que sem lutar, prometeu seu apoio aos Swan, e em recompensa, foi nomeado guardião do sul e senhor supremo de Cygnus, ao mesmo tempo em que George Stark havia sido capturado e executado. O Norte foi o quarto reino a se juntar a unificação de Henry. Enquanto conquistava Cygnus, Henry foi informado que Stefan Denali, estava cruzando o Pescoço com um exército de trinta mil nortenhos. Em resposta, Henry e suas esposas-irmãs reuniram os senhores e cavaleiros que haviam cedido à casa Swan.
Com a chegada dos nortenhos de Stefan ao Tridente, eles encontraram a hoste Swan com metade do seu tamanho ao sul do rio, incluindo homens de Cygnus, Dorado, Cervus e Serpens. Alguns senhores do norte queriam atacar, enquanto outros queriam se render, lembrando de Harrenhal e do Campo de Fogo, Stefan resolveu enviar os meistres para negociar a paz, e no dia posterior, o próprio rei do Norte cruzou o Tridente e ajoelhou-se para Henry, tornando-se o Senhor de Eridanus e o Guardião do Norte.
A rainha regente do Aquilla Vallis, Lilian Newton, acreditava que o seu vale era intransponível, por ser rodeado por montanhas altas e inúmeros vales, era difícil um exército passar por ali, contudo, ela não esperava que Sulpicia voasse com Vhagar até o ninho da águia. Temendo pela vida do filho, que estava nos braços da rainha, ela rendeu-se à causa dos Swan, tendo seu filho se tornado o Senhor do Aquilla Vallis e Guardião do Leste.
Apus foi a região mais difícil de dominar. A primeira investida ao principado foi em vão. Didyme voou com Meraxes, acima do exército de Apus, voando por todos os castelos da região, encontrando todos vazios, e ao chegar em Sunspear, foi recebida pela Princesa de Apus, Elizabeth Volturi, que avisou que os Swan enfrentariam perigo se tentassem atacar Apus.
Agora, Henry tinha o controle de seis dos Sete Reinos, e decidiu que não governaria a partir da Dragonstone ou então de Oldtown, mas do forte de Henry, e da nova cidade que crescia em torno dele, conhecida posteriormente como Adhara. Com as espadas das pessoas de quem se opuseram a ele, e usando a chama de Balerion, Henry criou o Trono de Ferro. As Ilhas de Ferro caíram no caos após a morte de Billy, e em 2 d.C, liderando uma invasão as Ilhas de Ferro, forçou os senhores sobreviventes dos nascidos do ferro a se submeterem. Henry permitiu que eles escolhessem seu líder, escolhendo assim o Lorde Vladimir Young como o novo Senhor das Ilhas de Ferro.
Quatro anos após a unificação de seis dos sete reinos, Henry, conhecido agora como O Conquistador, anunciou outra campanha a Apus, o que se tornou a Primeira Guerra de Apus. Enquanto outros reis e senhores entraram em campo contra Henry, ou então agrupados em castelos, os moradores de Apus, se recusaram a dar uma batalha aberta e permitir que Henry usasse os seus dragões. Em vez disso, eles usaram emboscadas e ataques, atacando rapidamente e depois voltando para o deserto ou para as passagens nas montanhas, onde nem mesmo os dragões conseguiam encontra-los. Didyme participou dessa guerra junto a Meraxes, e as duas foram mortas, o corpo de Didyme jamais fora reencontrado.
Em 13 d.c, uma paz foi acordada entre Apus e o reino de Henry, o que não evitou que uma segunda, terceira e até mesmo uma quarta guerras ocorressem, mas de qualquer forma, Apus continuava a não se curvar ao reinado dos Swan.
Até o ano de 37 d. C ocorreu o que ficou conhecido como a Paz do Dragão, o reino permaneceu em paz até a morte de Aegon em 37. Seu filho com Didyme, Eric I, assume o trono e acaba irritando a Fé, ao casar a sua filha mais velha com o seu filho mais velho, seguindo a tradição que vinha desde a antiga Cária. Incapaz de lidar com a crise religiosa, e adoecendo pouco tempo depois, ele morre em Dragonstone em 42 d.C. Sulpicia, a última dos conquistadores sobreviventes, traz seu filho Tyler, que é coroado rei, mesmo Eric tendo três filhos, todos antes de Tyler na linha de sucessão. Contudo, a resposta de Tyler à revolta da Fé ocorre de forma bruta e implacável, resultando na morte de milhares em batalha, por matança ou pelo fogo do dragão.
Além da batalha contra a Fé, Tyler também precisa lidar com o príncipe Henry, filho mais velho de Eric I, que está lutando com ele pelo trono, e mais tarde com o príncipe Marcus, que fez sua reivindicação conhecida no final do reinado de Tyler.
Por volta de 48 d.C, ascendeu ao trono Marcus, conhecido depois como O Conciliador. O rei Marcus I, sucede ao rei Tyler, o Cruel. Ele declara uma trégua e concorda em terminar o massacre em troca da dissolução da Fé Militante e submissão aos Swan. Seu governo, traz décadas de paz e prosperidade ao reino. Marcus, se casou com a sua irmã mais nova, Didyme, com quem teve dois filhos homens, Peter e Liam.
Em 92 d.C, o filho mais velho de Marcus, o príncipe Peter acaba morrendo junto a sua esposa, deixando apenas uma filha Heidi. Devido a isso, Liam, seu segundo filho, é escolhido para suceder o pai após a sua morte. Os anos calmos de Andrômeda se encerraram em 96 d.C, quando a Triarquia, uma aliança entre as cidades livres de Myr, Lys e Tyrosh ascendeu ao poder após derrotar Volantis, na Batalha da Fronteira. As forças da Triarquia, dominavam o mar estreito, acabando com os piratas que habitavam a região, e volta e meia entram em conflitos com os Swan.
Em 100 d.C, a tragédia chega aos Swan mais uma vez, dessa vez levando o filho mais novo de Marcus, Liam. Agora, o rei Marcus possuía três opções para o trono. A filha de seu filho mais velho, Heidi, agora casada com o senhor de Drifmark, Jacob Black, com quem tinha dois filhos, Alec, um menino de dez anos e Jane, uma menina de oito anos. Ou então, Carlisle, filho mais velho de Peter, casado com Esme, que estava grávida de seu quinto filho, sendo que até o momento apenas uma sobrevivera, a pequena princesa Rosalie de doze anos. Ou então, o filho mais novo de Peter, Edward, um jovem problemático e um pouco sádico, eleito como o melhor guerreiro de Andrômeda, casaco com uma lady do Vale, a qual, ele ignora o máximo que consegue.
E é assim que começa a nossa história, no ano de 101 depois da Conquista de Andrômeda por Henry I Swan. O rei Marcus I, debilitado e quase que um moribundo, reúne seu grande conselho para decidir entre os seus três netos, quem ascenderia ao trono após a sua morte, que não tardaria a chegar. Seria Heidi, a primeira mulher a ascender ao Trono de Ferro de Andrômeda. Ou então Carlisle, conhecido como um exímio marido e pai. Ou então o jovem e impetuoso, e um pouco sádico Edward? Quem manteria vivo o legado dos Swan, os últimos domadores de dragões existentes dos quatro continentes do mundo conhecido? Marcus convocou o Grande Conselho para evitar uma guerra de sucessão. Pois ele sabia a dura verdade. A única coisa que poderia extinguir a Casa do Dragão, era ela mesma.