lembrando que todas as imagens são tiradas da internet...
quinta-feira, 31 de maio de 2018
domingo, 27 de maio de 2018
Capitulo 25: Os Black
Pov. Bella.
Toronto - Canadá.
E havia ficado
decido. Iríamos viajar para a Disney, agora só faltava Edward decidir quando.
Ao terminar o jantar, as crianças subiram para escovar os dentes e irem para a
cama. Eu e Edward limpamos a bagunça e após conferir que tudo estava tudo bem
trancado e o alarme ligado. Subimos e fomos dar o beijo nas crianças e
cobrindo-as direito. E assim que a última porta fora fechada, ele me arrastou
para o quarto.
(...)
-
Eu te amo tanto… - disse dando alguns beijos em seu peito descoberto. Aliás,
ambos estávamos nus, após mais uma longa rodada de sexo.
-
Eu também minha vida. - ele pegou minha mão que estava apoiada em seu peito e
levou aos lábios, beijando-a.
-
Amor. Posso fazer uma pergunta? -
-
Todas. O que? -
-
Quando eu vou poder voltar a trabalhar? - perguntei e ele balançou a cabeça
sorrindo.
-
Eu não acredito que você perguntou isso… -
-
Eu não acredito que vou dizer isso, mas estou com saudades do trabalho, dos
meus casos… Das nossas variadas no escritório… -
-
Eu também… Mas você conhece a lei melhor do que ninguém… Doze meses de licença…
-
-
Eu não aguento mais ficar em casa. - resmunguei escondendo o rosto em seu peito
e ele riu.
-
Ainda faltam dez meses. Sossega. - choraminguei e ele me abraçou forte. - Eu te
amo tanto… -
-
Também te amo… -
-
Vamos dormir, meu amor. -
Ele me deu um
beijo rápido e me abraçou para dormirmos juntos. E não demorou muito e eu
apaguei em seus braços fortes, quentes e amorosos, enquanto sentia as pontas de
seus dedos deslizarem pelas minhas costas.
(...)
No dia seguinte
eu teria que levar os gêmeos ao pediatra, apenas para verificar se eles estavam
crescendo bem. Após Edward sair para o tribunal, e as crianças para a escola.
Dei um banho nós três meninos, até porque eu não podia deixar Harry sozinho em
casa, e amamentei meus gêmeos e rapidamente fui tomar um banho. Coloquei uma
calça jeans preta e uma blusa de mangas compridas finas, branca com listras
pretas, calcei minhas sapatilhas e peguei minha bolsa, na arrumada desde ontem,
e meus óculos de sol.
Enquanto Harry
distraia os gêmeos. Coloquei o carrinho dobrado no porta malas, junto com a
bolsa dos dois, e voltei para buscá-los e prendendo os na cadeirinha e Harry no
cinto.
Eu dirigi até o
pediatra das crianças e em pouco tempo fui chamada. Os bebês estavam crescendo
bem, foram pesados e medidos, e estavam muito, muito bem. Quando deixamos o
médico, resolvi fazer uma surpresa ao meu marido e liguei para Ângela para
saber se ele já estava lá e a resposta foi que ele havia acabado de chegar.
Coloquei todo
mundo no carro e dirigi para o escritório e quando cheguei Ângela estava me
esperando no estacionamento, para me ajudar com as crianças. Peguei o carrinho
e coloquei os gêmeos lá enquanto ela ia carregando Harry no colo e brincando
com ele.
Assim que
chegamos à sala de Edward, o telefone de Ângela tocava sem parar, e ela foi
atendê-lo.
-
Oi… Eu estou aqui… Eu estava buscando uma coisa para você… - e revirando os
olhos ela desligou na cara dele. - Eu sei que você não pediu nada, mas eu fui
pegar mesmo assim… - disse invadindo a sala dele.
-
Papai… - e ela colocou Harry no chão e Edward o pegou no colo.
-
E aí garotão? Cadê a sua mãe? -
-
Eu tô aqui. - respondi entrando na sala com os bebês.
-
Eu fui ajudar a sua esposa com seus filhos. Mal agradecido. - resmungou Ângela
brincando e saiu andando.
-
Angie, depois quero falar com você. - ela assentiu e voltou a correr para a
mesa quando o telefone voltou a tocar.
-
Oi meu amor… - ele se aproximou e me deu um beijo rápido. - Qual motivo da surpresa
boa? -
-
Ah eu fui levar os gêmeos ao pediatra, eles estão bem e crescendo bem. E eu
fiquei com preguiça de ir para casa e resolvi passar aqui para almoçarmos
juntos e resolvermos umas coisas… -
-
Que coisas? -
-
O aniversário da Sophia. - apontei. - Está chegando. Falta um mês. -
-
Ah sim. Lembrei. - ele deu um beijo na bochecha dos filhos. - Olha se você não
se importar de esperar um pouco… Eu tenho um cliente agora. E se eu não em
engano, estou livre para ir para casa. -
-
Claro que eu espero. Enquanto isso, eu vou conversar com Ângela na minha sala.
Vai precisar dela? - negou e bateram na porta.
-
Entra… -
-
O cliente das 12h chegou. -
-
Manda entrar… -
-
Ângela… Encontra-me na minha sala. - pedi e ela assentiu.
-
Edward… - e um homem alto, moreno, já de idade, com longos cabelos pretos
escuros e presos em um rabo de cavalo baixo. - Sua esposa? - perguntou
apontando para mim.
-
Sim. Billy. Minha esposa. Bella. Esse é Billy Black. Ele é presidente da
Black’s Company. -
-
Muito prazer senhor Black. - eu estendi a mão para apertar a dele e ele pegou
dando um beijo nas costas dela.
-
É um prazer finalmente conhecer a senhora. Edward fala muito, muito bem da
senhora. -
-
Ele é um amor… - disse apertando a bochecha de meu marido.
-
Billy… E esses são nossos filhos… - Edward disse. - Harry. - apontou para o
menino em seu colo. Anthony e Adam. - apontou para os gêmeos.
-
Lindos… Mas jurava que você tinha meninas. -
-
E tem… Seis. -
-
Nove filhos? - perguntou chocado.
-
Em minha defesa. Em uma gravidez vieram três de uma vez e na última duas… - ele
disse rindo e eu o acompanhei. - Eu não ia fazer minha esposa parir nove vezes.
-
-
Tudo bem. Eu vou conversar com Ângela para vocês falarem de negócios…
Amorzinho, vem com a mamãe? - estendi os braços para Harry. - Depois o papai
pega você de novo. - ele veio para o meu colo.
-
Billy eu já volto. -
Edward me
acompanhou até a minha sala e me dando um beijo rápido voltou para a sua sala,
para atender Billy e eu sentei Harry no chão e coloquei os gêmeos no chão, em
cima de do tapete para tirá-los um pouco do carrinho enquanto eu conversava com
Ângela.
-
Eu preciso de dois favores. -
-
Mande. - disse me encarando.
-
Preciso de ajuda pra organizar a festa da Sophia. Eu conversei com ela e ela
escolheu o tema de sereias. -
-
Ajudo com prazer… E o segundo favor? -
-
Você sabe que no dia seguinte do aniversário da Sophia. É o aniversário do
Edward. - ela assentiu. - Ele não quer festa, porém… -
-
Você quer fazer uma festa surpresa? -
-
Mais ou menos… Eu queria fazer uma festinha particular… Se é que você me
entende… -
-
Só vocês dois? -
-
Exato. O problema é que eu não sei o que fazer. -
-
Sexo! - disse baixo.
-
Isso é óbvio. Mas eu queria variar um pouquinho. -
-
Deixa-o comer a sua bunda. - a encarei… - Aí meu Deus… Já comeu? - assentiu. -
Que isso menina!? - disse rindo.
-
Me ajuda caramba. -
-
Ok. Tive uma ideia. Deixa-o passar o dia inteiro com os filhos, mas pede a
noite para você. Faz reservas em um restaurante muito, muito romântico. Ou
então reserva um quarto de hotel ou motel e peça para arrumarem de um jeito
super romântico… Ou então, a noite tire as crianças de casa e faça um delicioso
jantar e arruma o quarto e… -
-
E um... São nove crianças. Dois. Não tem como fazer surpresa em casa, com ele
lá. -
-
Então vai pra um hotel, motel, ou restaurante. Ou… - ela me encarou me
assustando.
-
Ou… -
-
Eu sou um crânio. Será a melhor noite da sua vida. Se você engravidar de novo
coloca meu nome na criança. -
-
Engravidar de quem? -
-
Do seu marido, ora… -
-
Ângela… o Edward… - fiz sinal de tesourinha com a mão.
-
Você cortou o pênis deles? - perguntou desesperada.
-
Não, maluca. Ele fez uma vasectomia. -
-
A tá. - respondeu aliviada. - Mesmo assim, presta atenção… O seu presente para
ele, será você. - disse mexendo com as mãos… - Preste atenção. Sem ele saber,
domine tudo. Mande-o se vestir, ficar lindo, uma coisa que não é difícil. E
fala que vocês vão sair e não conta a ele. Deixe Valentina e Sophia cuidando das
crianças. Depois que ele estiver pronto, mande-o descer e você dá uma arrumada
no quadro. Espalha umas velas apagadas e tal. Coloca uma lingerie bem sexy e
que ele não conheça, e um vestido lindo, que provoque ele, mas que não faça com
que ele sinta ciúmes, apenas o provoque. E saiam para jantar. Você dirige. Você
faz as reservas. Você. -
-
Tá. Eu já entendi. -
-
Leva ele no La Société. - minha boca
salivou.
-
Eu amo aquele lugar. -
-
Melhor ainda. Leva ele para lá e mostra que você tá no comando e escolha tudo.
Desde a entrada até a sobremesa. Durante todo o jantar você o provoca. Fica
descalça e passa a perna pelas pernas dele. Apoia a mão na coxa e sobe e desce
com ela, fale coisas que o provoque e… -
-
Eu sei provocar meu marido. -
-
Ótimo. Após o jantar voltem para casa, com você dirigindo. E quando chegarem à
sala de casa, coloque uma venda nele
e o ajude a subir as escadas. Entre no quarto e tranque a porta e acenda as
velas. Tire a roupa dele, deixe-o apenas de cueca e o algeme na cama, sem tirar
a venda. Provoque-o na cama. Sem tocar lá… Você sabe o que fazer. E deixa-o
implorar. Pode o deixar implorar. Quanto mais implorar melhor. Tira a cueca
dele e você já… - assenti. - Menina você me surpreende em… Chupa ou o masturba.
- ela falava bem baixo para as crianças não ouvirem. - Mas não o deixe gozar, o
deixa continuar implorando. Deixe-o implorar. Quando ele não aguentar mais você
deixa ele se aliviar. -
-
Entendi. -
-
Passo três. Tire a venda dele, mas não o solte e diga que você tem algumas
surpresas para ele e quer que ele descubra quais são… Dê cinco tentativas e ele
não vai acertar. Porque ele nunca vai imaginar o que é. - assenti. - Quando a
quinta tentativa acabar, você diz que só porque ele errou, ele vai continuar
amarrado. E tira a roupa revelando a lingerie e uma surpresa traseira. -
-
O que é uma surpresa traseira? -
-
Um plug anal. - arregalei os olhos. - Nem vem, você já deu o cu. -
-
Olha o respeito. - ela riu.
-
Foda-se. Você está de licença, o que significa que não é minha chefe e não pode
me demitir. - revirei os olhos. - Passo quarto… Tira a roupa toda, menos o
plug, você vai pegar uma caneta, aquelas de gel comestível e vai desenhar,
rabiscar ele e lambendo. O provocando mesmo. Passo cinco: senta em cima dele, e
brinca sozinha com ele vendo. Dedos, vibrador, pênis de borracha. Até gozar.
Provoca mesmo… Acredite que ele vai estar implorando para você soltá-lo. Passo
seis… Passa na coisa dele um lubrificante, que eu esqueci o nome, mas quando
você chupa esquenta e esfria e provoca ele de novo. Chupa e demora a o deixar
gozar. Passo sétimo e último. Vocês não vão estar mais aguentando e você monta
nele. Transa com ele preso. E se conseguir transa lá atrás com ele preso, se
não, solta e pede para ele comer sua bunda. -
-
Fala baixo as crianças estão ali. -
-
Desculpa. - e ela se aproximou de mim. - Acredite em mim… Vocês dois vão gozar
tanto, mas tanto… Que se for possível ele te engravida de novo. - respondeu.
-
Você já fez isso com a Annelise, não e? -
-
Fiz… E foi bom. Muito bom. Puta merda eu vou fazer de novo porque só de
imaginar minha calcinha molhou… - ergui uma sobrancelha. - Eu imaginei, eu e
ela. Não você e o seu marido. -
-
Ótimo. -
-
O que achou? -
-
Ótimo. Com alguns problemas… -
-
Quais? -
-
Ele conhece todas as minhas roupas, principalmente lingeries. Eu não tenho um
plug anal. Nem um vibrador, ou pênis de borracha, ou venda, ou essa caneta, ou
esse lubrificante ou algemas… -
-
Simples. Nós não vamos ver algumas coisas no shopping para a festa de Sophia? -
assenti. - Vamos à Victoria’s Secret, sexy shop e tudo. Mas esconda em casa. O
que me diz? - bateram na porta.
-
Entra. - disse e Edward entrou. - Oi meu amor… Acabou? -
-
Acabei. Vamos? -
-
Sim. -
-
Ângela já pode ir para casa. -
-
Opa. Vou colocar uns planos em prática… - disse se levantando. - Tchau
gatinhos. - ela correu até os meninos e beijou a bochecha dos três.
-
Ângela. - a chamei e ela me encarou. - Sábado. - e ela sorriu amplamente.
-
Ok. - e saiu.
-
Sábado o que? - Edward perguntou se aproximando dos gêmeos e se sentando no
chão e pegando os gêmeos.
-
Sábado vamos ao shopping. Dia de garotas. Garotas maiores de 18 anos. O que
significa que você terá que ficar com as crianças. -
-
Com prazer… Você merece um tempo só seu… -
-
Ah é assim? Acho que vou deixar você sozinho com eles e vou sei lá. Ter vinte e
quatro horas só para mim, com direito a banho de lama, massagem, limpeza de
pele e… -
-
À vontade, porém volte para mim à noite. -
-
Sempre volto. - respondi.
-
Ah. Convidei Billy e a família para irem jantar lá em casa na sexta. Importa-se?
-
-
Claro que não. Tudo bem. - sorri vendo-o brincar com os gêmeos. - Vamos
almoçar? -
-
Vamos. - me levantei e segui para perto dele.
Antes de sairmos,
amamentei os gêmeos e o ajudei a coloca-los no carrinho e fui empurrando-o
enquanto ele ia com Harry no colo. Descemos o elevador, Edward havia ido de
táxi para o trabalho, seu Audi estava no conserto e ele não ia trabalhar com o
carro grande, já que eu podia precisar para sair com as crianças. Nós fomos ao
restaurante ali do outro lado da rua. Os gêmeos ficaram deitados dormindo,
enquanto Harry comia suas batatas, eu e Edward almoçávamos e conversamos.
-
Sophia já decidiu o tema da festa? -
-
Sereias. Pensei que, para entrar no clima, poderíamos usar a piscina. -
-
É uma boa. Interessante. Eu gostei. - ele se aproximou de mim e abaixou
discretamente a manga de minha blusa, deixando meu ombro descoberto e dando um
beijo nele. - Me conta o que você vai fazer com a Ângela sábado? -
-
Já disse. Programas de garotas maiores de 18 anos. Não é nada demais. São
apenas umas compras, comprar algumas coisas para a festa da Sophia. -
-
E por que as crianças não vão junto? -
-
Quer que elas escutem as aventuras sexuais de Ângela e Annelise? -
-
Touché. - ele deu outro beijo em meu ombro. - Eu tenho uma ideia. -
-
Qual? -
-
Vamos para casa. Colocamos Harry para dormir e vamos para o quarto, brincar um
pouco… -
-
Se você conseguir fazer o Harry dormir, podemos brincar até as meninas chegarem…
-
-
Garçom a conta por favor. - ele chamou já se animando e eu balancei a cabeça
sorrindo.
Edward pagou a
conta e Harry foi tomando sorvete no banco de trás enquanto os gêmeos
continuavam a dormir. Dez minutos após nós chegarmos a casa, Edward conseguiu
fazer com que Harry dormisse e nós fomos para debaixo das cobertas.
(...)
Sexta feira
chegou e hoje teria o jantar com a família Black e amanhã teria o dia no
shopping com Ângela. Os convites para a festa da Sophia já haviam sido feitos e
enviados e os preparativos já haviam começado para a festa que a cada dia mais
se aproximava.
Eu terminei de
tomar banho, após amamentar os gêmeos e conferir se os mais novos já estavam
prontos, e me vesti enquanto Edward vigiava as crianças que viam um filme da
Disney e ao mesmo tempo ficava de olho no assado no forno. Coloquei uma blusa
rosa clara de mangas compridas, fina e larga, fácil para amamentar os bebês
caso fosse necessário, mesmo estando em casa, e com pedras incrustadas na gola
da camisa, uma calça jeans escura e rasteirinhas pretas e simples.
Ao mesmo tempo em
que desci as escadas, a campainha tocou e eu corri para a cozinha para olhar o
forno, ainda faltava um pouco para ficar pronto e Valentina e Sophia terminavam
de por a mesa.
-
Bella… Vem aqui amor… - Edward me chamou e após eu conferir mais uma vez o
forno, eu fui para fora.
Edward estava
parado perto de Billy, uma mulher bonita estava parado ao seu lado, com longos
cabelos negros e lisos que emolduravam seu rosto arredondado e grandes olhos
escuros, e três crianças. Duas meninas e um menino. O garoto era mais velho.
Com cabelos curtos, alto, com o rosto fofo e infantil e olhos castanhos e
também de pele morena. Eu só esperava que ele fosse um adolescente normal. As
duas garotas pareciam gêmeas e vem fofas. Cabelos longos e castanhos claro,
olhos também castanhos e pele morena.
-
Meu amor… Lembra-se do Billy? -
-
Claro Billy. -
-
Bella… Essa é a minha esposa Sue e meus filhos, Jacob e as gêmeas Rachel e
Rebecca Black. -
-
É um prazer. Um minuto. Meninas… - e as crianças se aproximaram. - Essa aqui é
a nossa trupe. - brinquei sorrindo. - A mais velha, Valentina. - apontei para
ela. - Sophia. As trigêmeas, Madeleine, McKenzie e Mia. Olívia, a bebê da
família. E nossos meninos. Harry e os gêmeos Anthony e Adam, estão dormindo lá
em cima. - apresentei a pequena trupe.
-
Família linda. - Sue disse sorrindo e vi que Jacob encarava Valentina e ela a
ele.
-
Bom. - Edward disse batendo uma palma e os dois se assustaram. - Vamos sentar e
conversar… Billy e Sue, aceitam uma taça de vinho? -
-
Adoraríamos. - disse se sentando.
-
Bella? - Billy estendeu uma taça para mim.
-
Não. Obrigada. - disse puxando Olívia para o meu colo. - Estou amamentando. -
expliquei e ele assentiu.
Nós nos sentamos
na sala e começamos a conversar, Rebecca e Rachel tinham nove anos e logo se
entrelaçaram em uma conversa com Sophia, as trigêmeas, no quarto das tri.
Olívia estava sentada no chão com Harry montando lego e Valentina e Jacob
conversavam no sofá oposto a nós, e Edward ficava vigiando com o canto dos
olhos.
Edward e Billy
conversavam sobre trabalho e eu e Sue sobre família. Quando o alarme tocou
anunciando que o assado estava pronto. Sue, após insistir muito, me ajudou a
colocar as comidas na mesa e Valentina subiu para chamar as irmãs e Edward
levou Harry e Olívia para lavar as mãos.
-
Isabella… Estava delicioso. - Billy disse.
-
Obrigada Billy. - disse bebendo um gole do suco de laranja igual às crianças.
-
Ela cozinha maravilhosamente bem… - Edward disse segurando minha mão e levando
até os lábios. - Eu tive sorte. - e me deu um beijo na bochecha.
-
Ah mas não acabou ainda… Amor, me ajuda a pegar um negócio na cozinha. -
-
Claro. Com licença. - nós nos levantamos e fomos até a cozinha. Assim que
chegamos à cozinha, Edward me puxou pela cintura, e minhas costas se chocaram
contra seu peito e ele me abraçou pela cintura. - O jantar estava delicioso. -
disse em meu ouvido. - Tentando alguma coisa senhora Cullen? Por exemplo,
seduzir alguém pela barriga?! -
-
Uma pessoa. O meu marido. - disse roçando minha bunda contra seu quadril. - O
qual eu espero que me recompense a noite. - e eu me afastei dele até o forno. -
Principalmente depois de uma surpresinha. - respondi abrindo o forno e pegando
a travessa lá de dentro.
-
A sua bunda? Ela está linda nessa calça. -
-
Não é ela. - retruquei e mostrei à travessa.
-
Torta de pêssego? -
-
Com sorvete de baunilha… - e seus olhos brilharam. - Pega o sorvete no
congelador. - pedi e segui para a sala de jantar. - Espero que tenham guardado
espaço para a gosta de pêssego. - disse colocando sobre um descanso. -
-
O cheiro é ótimo. -
-
E é deliciosa. - Edward disse colocando o pote de sorvete na mesa.
Todo mundo se
serviu, duas vezes e a torta e o sorvete acabaram. Valentina e Sophia tiraram a
mesa, e Jacob ajudou, enquanto, insistentemente, Sue me ajudou a lavar a louça,
enquanto Edward trocava Harry e Olívia de roupa e escovava os dentes deles, os
colocando na cama.
Eu fiz café e
levei para a mesa da sala, onde a conversa voltou, e após uma longa noite de
conversas entre Valentina e Jacob, Edward resolveu se intrometer.
-
Então Jacob. Você faz o que mesmo da vida? - ele perguntou bebendo um gole do
café.
-
Estudo e faço parte do time de beisebol da escola. Rebatedor. -
-
Ótimo. E o que pretende fazer quando se formar? -
-
Faculdade de economia ou administração. Ainda não me decidi. - explicou.
-
Interessante… E sobre o que você tanto conversa com a minha filha? -
-
Papai… - Valentina falou meio que chamando a atenção dele.
-
Que? -
-
Não é nada demais senhor Cullen. - Jacob se apressou em dizer.
-
Impossível. Não param de conversar. Estão conversando muito para quem acabou de
se conhecer. -
-
É sobre gostos… Cinema e música… - Ele deu de ombros. - A propósito Sr. Cullen
o senhor me dá permissão de ir ao cinema com a sua filha na quarta? - e
Valentina piscou os olhos chocada.
-
Nem pensar. -
-
Papai! -
-
Você tem prova quinta de manhã. - ele a lembrou.
-
Ah é… Tem razão. - Valentina concordou.
-
Não seja por isso… - Billy disse. - O final de semana existe para isso. -
-
Eu vou pensar, Jacob. Juro que irei pensar. -
-
Obrigado senhor Cullen. -
A conversa seguiu
mais um pouco e por volta das onze da noite, os Black se foram e nós colocamos
as crianças na cama. Eu sentia que amanhã seria um longo dia de conversa entre
Valentina e Edward, e eu não estaria em casa, mas confiava em meu marido e
sabia que ele levaria leve com a conversa.
Sábado de manhã
eu fiz toda minha rotina antes que Edward acordasse. Preparei o café da manhã
de todos e pus a mesa e amamentei os gêmeos, deixando-os em seus balanços.
Edward desceu com as crianças após eu terminar de pôr a mesa.
Após o café da
manhã, eu subi para me arrumar enquanto Edward arrumava a cozinha. Eu tomei um
banho, lavando meus cabelos. Ao terminar, me sequei e enrolando uma toalha no
corpo e outra do cabelo sai do banheiro. Coloquei uma calça jeans escura, junto
com uma blusa larga, leve e fresca preta, de mangas compridas e que deixavam
meus ombros à mostra. Penteie meu cabelo e calcei um par de saltos marrons.
Antes de sair,
enchi algumas mamadeiras para os gêmeos, já que não sabia a hora que iria
voltar. Dei um beijo em minhas crianças e marido e deixe-o quase soterrado
pelos filhos no chão da sala enquanto na televisão passava um filme infantil.
Peguei um Uber, deixando o carro grande para Edward, caso precisasse sair com
as crianças, e mandei uma mensagem a Ângela avisando que já estava a caminho do
shopping. E ela me mandou outra mensagem avisando que me esperaria na entrada
dele.
Eu cheguei rápido
ao shopping e logo após pagar a corrida, eu encontrei Ângela. Nós passamos o
resto da manhã, até a hora do almoço vendo algumas coisas para a festa da
Sophia. Após almoçarmos, fomos a Victoria's Secret escolher uma lingerie nova
para colocar o plano do aniversário do Edward em prática.
Depois de comprar
a lingerie ela me arrastou para uma loja de roupas e me fez vestir quase que
vinte vestidos até que ambas estivéssemos satisfeitas com um. Nós paramos em
uma Starbucks para comprar um frappuccino e sentamos um pouco na praça
de alimentação, e após terminarmos, ela me arrastou para o sexy shop e eu
travei antes de entrar.
-
Que foi? -
-
Eu não vou entrar aí. -
-
Por quê? -
-
Porque não. -
-
Vergonha? -
-
Meio óbvio. - disse ríspida.
-
Respira fundo. - respirei. - E entra. - e ela me empurrou com força e eu quase
caí de cara no chão.
-
Ângela. - disse entre os dentes e ela entrou rindo.
-
Boa tarde. - um homem se aproximou de nós. - Em que podemos ajudá-las? -
-
Estamos atrás de uns sexy toys. - Ângela disse casualmente, provavelmente ela
vinha aqui com muita frequência.
-
Nós temos muitas opções para duas mulheres se divertirem. -
-
O que? - perguntei o encarando. - Não! -
-
Não são lésbicas? -
-
Não! -
-
Eu sou. Ela não. - Ângela explicou rindo. - Os brinquedos são para ela
apimentar o casamento. -
-
Ângela menos informação. - ela riu.
-
Eu sei exatamente o que vamos querer… -
-
Ótimo. Caso precise, é só me chamar… - ele assentiu e saiu andando e Ângela
pegou uma cestinha e saiu me arrastando pela loja enquanto ela ia pegando as
coisas. - Prefere qual sabor? - ela perguntou apontando para as canetas.
-
O que tem? -
- Menta. Chocolate. Morango.
Tutti Frutti. -
-
Chocolate e morango. - respondi e ela pegou cinco de cada. - Ângela. -
-
Amorzinho… Isso aqui tem apenas 20g. Em uma usada acaba. - ela pegou alguns
potinhos de lubrificante com aroma e sabor de chocolate, do tipo Hot and Ice. -
Prefere com rabinho ou sem? - perguntou girando um plug anal com um rabo longo
e felpudo.
-
Por que diabos eu ia querer ter um rabo saindo do meu cu? - perguntei baixo e
ela gargalhou.
-
É divertido. Principalmente para usar em fantasias. Coelho. Gatinho… - balancei
a cabeça escondendo o rosto nas mãos. Eu não acreditava nisso. - Quer saber vou
colocar três aqui, um de cada e acredite, você vai me agradecer. - revirei os
olhos. - Agora quanto ao vibrador… - ela me olhou. - A prova d'água. - e ela
jogou mais dois dentro da cesta. - eu ia apenas seguindo-a e ela ia enchendo a
cesta. Colocando além de um par algemas curtas, umas grandes, pelo que li no
envelope, era para os tornozelos.
-
Ângela… - ela me encarou. - É para esquentar uma noite. E não praticarmos BDSM.
- ela riu e me ignorou. E após colocar uma venda na cesta foi para o caixa.
-
Paga aí enquanto eu encho a minha cesta. - e ela pegou outra cesta e saiu
pegando as coisas.
A balconista ia
passando na máquina e jogando dentro de uma bolsa, erguendo sempre as
sobrancelhas e dando um sorriso sacana ao passar os produtos e eu me concentrei
em vigiar Ângela. Quando ela acabou de passar tudo, eu entreguei meu cartão de
crédito para pagar e Ângela chegou com duas cestas cheias.
-
Já descobri como você gasta seu salário. - ela gargalhou. - Por acaso. - me
virei à vendedora. - Por acaso tem uma sacola mais discreta? -
-
Isabella, essa é a mais discreta do mundo. - Ângela disse e enquanto a
balconista ia passando as compras de Ângela, ela me ajudou a colocar a sacola
dentro da sacola grande da Victoria's Secrets.
Após ela pagar
tudo, nós saímos de lá e passamos em uma joalheria para comprar o presente de
Sophia e Ângela me deixou em casa, me lembrando de que eu tinha que esconder
bem escondido aquilo, eu apenas não sabia onde, ainda. Despedi-me de Ângela e
entrei em casa, sendo recebida com uma menina de nove anos se jogando em meu
colo.
-
Mia. - disse a pegando no colo e tentando equilibra-la junto com as sacolas.
-
Mamãe… - ela me deu um beijo.
-
Cadê seu pai? -
-
Dando banho no Harry e na Olívia. Papai disse que vamos jantar fora. -
-
Então a mamãe vai subir, guardar umas coisas e já está pronta. -
-
Trouxe algo para mim. -
-
Hoje não. Mas sábado que vem a mamãe vai levar todo mundo no shopping, para
fazer umas pequenas comprinhas. -
-
Eeeeeee… -
-
Agora vai lá terminar o seu filme. - a coloquei no chão e subi as escadas.
-
Mamãe… Mamãe… - e Harry veio correndo pelo corredor enrolado na toalha.
-
Bebê. - o peguei no colo lhe dando um beijo estalado na bochecha.
-
Harry… - Edward sai do banheiro mais molhado do que outra coisa. - Bella…
Graças a Deus você chegou. -
-
Não acredito que essa casa virou um pandemônio em algumas horas. -
-
Você nunca mais sai e me deixa sozinho com eles. - balancei a cabeça rindo e me
aproximei dele para lhe dar um beijo rápido.
-
Quando você souber o que eu fui fazer… Você irá me agradecer. - lhe dei outro
beijo rápido. - Vai tomar banho e se trocar que eu visto o Harry… E os gêmeos?
-
-
Estão no berço, estavam dormindo. Eu dei a mamadeira, troquei as fraldas e já
estão de banho tomado e vestidos. -
-
Ótimo. Eu já estou pronta, vou apenas ao banheiro. -
-
Tudo bem… A propósito, o que tem aí…? -
-
Surpresa. - respondi e segui para o quarto de Harry.
Levei Harry para
o quarto e o vesti rapidamente e ajeitei seu cabelo com os dedos mesmo e ele
desceu para ficar com as irmãs. Voltei para o quarto e aproveitando que Edward
ainda estava no banho, escondi tudo na prateleira superior da minha parte do
armário, deixando as roupas de inverno na frente, descendo e fechando as portas
do guarda roupa ao mesmo tempo em que Edward deixou o banheiro.
-
Deixa eu te contar… Já comprei o presente da Sophia. - contei quando ele seguiu
para o armário, com a toalha amarrada na cintura.
-
O que é? -
-
Um colar. - respondi caminhando até a cama e pegando a bolsa da joalheria e a
caixinha quadrada lá de dentro. - O que acha? - perguntei abrindo quando ele
voltou ao quarto, já com a calça e colocando a camisa.
-
Lindo. Ela vai adorar. -
-
Vou guardar e dar a ela apenas no dia. Talvez ela use na festa. -
-
Guarda em um lugar bem alto ou com chave. Se ela souber que está escondendo o
presente dela, ela vai revirar essa casa. -
-
E por falar em revirar… Eu estive pensando em uma coisa. - ele me encarou pelo
espelho enquanto ajeitava os cabelos. - Sábado, eu vou levar as crianças no
shopping. As roupas dos gêmeos já estão ficando pequenas, e tem que dar uma
renovada no guarda roupa das meninas também… Eu pensei no seguinte… Você teria
o dia de sábado livre, para compensar hoje. Sei lá, vai bater uma bolinha com
seu pai, ou irmão… Ou jogar golfe. Dormir… Sei lá… Mas domingo, vamos levar as
crianças, sei lá, ao parque, zoológico… -
-
Zoológico seria uma boa. Até porque vi uma reportagem que durante as férias irá
abrir um pequeno espaço onde as crianças podem fazer carinho e alimentar os animais
bebê. -
-
Seria bom para as crianças terem essa interação. - eu guardei o presente da
Sophia dentro do pequeno cofre que tinha no quarto. - Agora, conte-me… Onde
vamos jantar? -
- Pizzeria Libretto. -
-
Adoro. - disse animada e sorrindo.
Edward pegou uma
jaqueta para si e uma para mim, e nós as vestimos e deixamos o quarto, pegamos
os meninos e deixamos o andar de cima, chamamos as meninas e Harry e saímos de
casa, e ajeitamos todos no carro, colocando os gêmeos nas cadeirinhas e o
carrinho duplo e a bolsa no porta malas.
Nós seguimos para
a pizzaria, o que animou as crianças, nunca vi alguém gostar tanto de pizza
assim igual a essas crianças. Nós mal sentamos e o garçom veio nos atender e
cada um fez seu pedido.
Charlie não havia
voltado a aparecer, o que nós agradecíamos muito. Tanya, pelo que sabíamos,
após o dia que havíamos descoberto a gravidez dos gêmeos, ela havia ido embora
do país e do continente e nós nunca mais havíamos ouvido falar dela. E para a
felicidade de Edward, Valentina não voltara a falar sobre Jacob e nem o convite
dele de ir ao cinema, mas eu sabia que ela não havia se esquecido.
(...)
O resto da semana
se passou rapidamente, as meninas foram ótimas nas provas e passaram de série
sem nenhum problema. Havíamos decido viajar a Disney no aniversário das
trigêmeas, ou seja julho. Eu e Valentina conversamos com Edward e ele deixou a
menina ir sexta à noite ao cinema com Jacob, e se Harry não estivesse febril,
ele teria insistido em ir junto. Mas não, apenas disse que a queria dentro de
casa às 22h em ponto.
Para ficarmos de
olho na temperatura de Harry, ele dormiria conosco hoje à noite. Charlie havia
vindo aqui mais cedo e vou o neto, ele estava bem, apenas levemente febril, e
ela deu um remédio para abaixar a temperatura. Eu havia acabado de colocá-lo na
cama, e as meninas também já estavam dormindo. Menos os gêmeos.
Edward estava
sofrendo com os meninos na sala. Ambos estavam com cólicas e eu estava correndo
para o andar de baixo ajudá-lo. Cheguei à sala e os meninos ainda estavam
chorando, eles estavam apenas de fralda, e com uma compressa em suas barrigas.
Nós já havíamos massageado suas barriguinhas e dados diversos banhos mornos e
nada ainda.
-
Mas que choro todo é esse? Dá para ouvir do portão. - Valentina ironizou
entrando em casa. Edward olhou para seu relógio e ainda faltavam dez minutos
para as dez.
-
Chegou cedo. -
-
O senhor me mandou chegar às dez. Cheguei dez minutos mais cedo. - deu de
ombros. - Eles estão bem? -
-
Cólicas. Pode ir dormir… Amanhã nós vamos sair. - disse e ela deu um beijos em
nós quatro e subiu para dormir.
-
Eu não gostei disso. - Edward resmungou após a porta do quarto de Valentina se
fechar.
-
Eles cumpriram o seu horário. -
-
Exatamente. Ele ainda chegou mais cedo, só para ganhar pontos comigo. -
-
Talvez ele realmente esteja a fim dela. - ele bufou. - Ele pediu a sua
autorização na frente de todo mundo, principalmente dos pais dele. Ninguém iria
se comprometer assim. -
-
Mesmo assim. Mesmo se ele tivesse pedido na frente do Papa. Eu ficaria
preocupado. - balancei a cabeça sorrindo.
-
Amor. - chamei sua atenção. - Olha. - apontei para os bebês deitados em no
cercadinho. - Eles dormiram. -
-
Graças a Deus. Vamos deixá-los aí e vamos dormir. -
-
Claro que não. - dei uma tapa em seu braço. - Pegue-0 com cuidado. - mandei.
E com todo o
cuidado e calma do mundo, nós pegamos os gêmeos e subimos, colocando-os em seus
berços e seguimos bem de fininho para o nosso quarto e desabamos na cama,
exaustos, tomando cuidado com Harry no meio de nossa cama. E amanhã seria um
longo dia.
(...)
Tentada em cancelar
a saída e ficar em casa dormindo o dia inteiro, eu levantei da cama e um pouco
depois do café da manhã fui para o shopping com as crianças, deixando Edward
sozinho em casa. Harry já estava bem melhor, sua temperatura estava normal.
Um pouco antes do
almoço, eu deixei as crianças brincando em um Play Center e me sentei no banco
de fora com Valentina enquanto dava a mamadeira para os gêmeos.
-
Então… Como foi o encontro ontem à noite? -
-
Bom. -
-
Ah, pelo amor de Deus, criança… Detalhes… Eu quero detalhes. - pedi e ela
gargalhou. - Me da detalhes. -
-
Bom. O pai dele nos deixou no shopping e nós seguimos para uma pizzaria, ele me
deixou escolher a pizza, e me levou depois a um rodízio de sorvete. E eu me
controlei muito para não lhe dar prejuízo, igual eu faço com a senhora e com o
papai. - balancei a cabeça rindo. - Mas ele meio que notou e basicamente me
obrigou a me entupir de sorvete. - agora quem rira fora ela. - Depois nós
saímos do shopping… - desviei os olhos do meu bebê para ela. - Nós fomos naquele
parque, no píer, e depois ele ligou para o pai e nós fomos para casa. E só. -
-
Só? Nenhum beijo ou algo do tipo. -
-
Um na bochecha. Apenas isso. - deu de ombros. - Ah e ele disse para eu escolher
um dia para sairmos e disse que caso o papai queira ir, ele não se importa… E o
pai dele nos convidou para ir a casa no lago dele no feriado do dia 1 de julho.
-
-
Iremos conversar com seu pai sobre isso e ver o que ele acha… Até porque você
sabe que dia 7 de julho vamos para a Disney. -
-
Eu sei. - ela fez o Adam arrotar e o ficou com ele sentado em seu colo. - Posso
perguntar uma coisa? - assenti. - Viemos fazer o que no shopping? -
-
Renovar o guarda roupa de vocês. E comprarmos roupas para o aniversário da sua
irmã. E caso queria comprar o presente para ela, eu a distraio. -
-
Eu agradeceria mamãe. -
-
Anda. Põe seu irmão no carrinho e vai chamar seus irmãos… Eu quero voltar para
casa hoje… Como as roupas do bebês são mais fáceis, eu vou começar por ela e
você vai com suas irmãs comprar o presente da Sophia. Encontre-me na praça de
alimentação em uma hora. -
-
Sim senhora. - bateu continência.
-
Vai ficar bem com trigêmeas encapetadas e duas crianças pequenas? -
-
Nem que eu tenha que passar no pet shop e comprar coleiras. - ela disse rindo.
-
Até que é uma boa ideia… - gargalhei.
-
Vai logo… - ela foi chamar as irmãs e eu ajeitei Anthony no carrinho e me
ajeitei.
Ela voltou
rapidamente e eu entreguei um de meus cartões a ela, e ela foi com os irmãos e
Sophia, sem reclamar, já que ela não desgrudava de mim, foi comigo a loja de
bebês. Sophia insistiu para que levássemos alguns conjuntos fofos, e eu acabei
não resistindo e levei, depois tiraríamos no cara ou coroa quem era quem.
Uma hora depois
nos encontramos na praça de alimentação para comer algo, e Valentina lembrou
que elas tinham que comprar o presente do pai. E ao mesmo tempo em que rodávamos
o shopping atrás das roupas dela, nós rodávamos atrás do presente das crianças
para Edward, e como não haviam encontrado nada de bom para dar ao pai,
resolveram que fariam em casa mesmo.
Após terminar as
compras, nós voltamos para casa, e mal a porta de casa foi aberta e eu nós
sentimos o cheiro de carne grelhada. As crianças ficaram de levar suas coisas
para cima e deixei os meninos na sala por alguns minutos enquanto seguia o
cheiro de carne grelhada. Edward havia resolvido terminar a noite fazendo um
rodízio de hambúrguer e preparou tudo sozinho. Eu lhe dei um beijo rápido e
subi com os gêmeos para lhes dar um banho e tomar o meu banho, para descermos
para o rodízio caseiro de hambúrguer.
(...)
Hoje o dia seria
no zoológico, Edward ficou encarregado de dar banho e vestir os gêmeos enquanto
eu dava banho e vestia Olívia e Harry, já que a última vez que ele deu banho
nos dois saiu de lá completamente molhado. Dei um banho em Harry primeiro e o
vesti, após passar o protetor e o repelente nele, coloquei um short branco
quadriculado de amarelo, verde e azul, uma camisa polo azul marinha e sapatênis
também azul marinho, penteie seu cabelo e coloquei um chapéu e ele desceu para
a sala enquanto eu fui dar banho na Olívia.
Em Olívia fiz a
mesma coisa que com Harry, banho, protetor e repelente, um short marrom escuro,
uma blusa de alça com a estampa de um gatinho, e um casaco fino também branco e
prendi seu cabelo em um coque colocando um laço grande e tênis e ela seguiu
para junto do irmão.
Antes mesmo que
pudesse ir tomar o meu banho e resgatar o meu marido, eu passei no quarto das
outras meninas para ver se elas estavam passando protetor solar e repelente.
Primeiro as trigêmeas. Ambas estavam com a mesma roupa, mudando apenas a cor.
Mia um vestido amarelo. Maddie um vestido azul e Kenzie um vestido rosa, e
quando elas faziam essas gracinhas de usarem a mesma roupa, nós só conseguíamos
diferenciar quem era quem com o colar. Não. Não pela inicial, já que o pai teve
a brilhante ideia de colocar a mesma inicial nas três, mas sim pelos cordões
com seus nomes.
Deixando as três,
segui para o quarto de Sophia. Quando
cheguei ao quarto de Sophia, ela estava terminando de se vestir. Uma calça
legging preta com estampa de galáxia, uma blusa de alça jeans, de botões
brancos, e tênis e deixou os cabelos soltos enquanto eu espalhava o protetor
que havia ficado branco em seu rosto. Valentina foi à última que eu fui
conferir e eu nem precisei ir até o seu quarto, já que assim que sai do quarto
de Sophia, ela saia do dela. Com uma blusa de mangas, que ia ate quase os seus
cotovelos, branca, uma jardineira jeans, all star azul escuro e um chapéu
vermelha e ela desceu junto a Sophia.
Com as meninas e
Harry lá embaixo e Edward e os gêmeos sem darem um pio, resolvi ir descobrir se
os três estavam vivos. E sim, eles estavam. E Edward estava como um típico pai
babão e enchendo a memória do celular com fotos dos gêmeos que riam para ele.
Eu me aproximei de pé em pé e vi o motivo dele estar tirando tantas fotos.
Mas é claro, ele
havia colocado os meninos com a mesma roupa e eles estavam simplesmente fofos,
com uma calça azul é uma camisa branca, de listras grossas azuis marinhas e nas
mangas listras finas azuis marinhas. Tão lindos e fofos.
-
Que tal você parar de entupir seu celular com fotos e ir tomar um banho para
irmos. Estão todos prontos, menos nós dois. - disse dando um beijo em seu
ombro.
-
Vamos tomar um banho juntos? -
-
Claro que não. Pois senão nós não vamos sair tão cedo daquele banheiro. Vai
tomando um banho que eu fico de olho neles. -
-
Já se ordenhou? - perguntou e eu lhe bati.
-
Para de me chamar de vaca. -
-
É o nome que se dá… -
-
Independentemente do nome… Sim. As mamadeiras estão na geladeira. -
Ele me deu um
beijo na bochecha e foi tomar seu banho e se vestir enquanto eu brincava um
pouquinho com meus meninos. Fiquei de olho neles por alguns minutos e fui
arrumar a sua bolsa, Edward havia ficado de arrumar, mas era capaz de ter esquecido
algo. Tinha várias fraldas, lenços umedecidos, pomada de assadura, e talco,
álcool em gel, junto com mais duas mudas de roupa, dois chapéus e dois
casaquinhos. Conferi que estava tudo certo e fechei a bolsa.
Não demorou muito
e Edward entrou no quarto dos gêmeos vestidos, com uma calça jeans escura, uma
camisa polo branca e uma de botões aberta cinza e com as mangas erguidas, e
seus óculos de sol preso em sua blusa branca.
-
Vai que eu vou descendo e guardando as coisas no carro… -
-
Não esquecer os cangurus… - avisei saindo do quarto quando ele colocou a bolsa
no ombro. - Ah, e coloca as mamadeiras na bolsa térmica junto com as caixinhas
de suco, e não esquece o saquinhos de gelo. -
-
Vai logo mulher, eu sei. - ele disse rindo e eu corri para o quarto e antes
mesmo que pudesse entrar no banheiro eu já estava pelada.
Tomei um banho
rapidamente e coloquei um vestido fresco rosa claro, um bar de botas curtas e
de saltos curtos e grossos, uma jaqueta jeans e peguei um chapéu para o caso do
sol estar forte. Antes de descer, passei no quarto de todo mundo e peguei um
casaco para cada, já que elas sempre esqueciam e arrumei dentro da outra bolsa
dos bebês que estava em cima do aparador da sala, onde tinha alguns pacotes de
biscoito e balas.
Peguei a bolsa
termina em cima da pia da cozinha, já arrumada, e conferi se estava tudo lá, e
estava. Enquanto as meninas iam se arrumando nos bancos, enquanto os gêmeos já
estavam em suas cadeirinhas, Edward ia ajeitando o carrinho duplo dobrável no
porta malas, as três bolsas e colocando os cangurus para carregar os meninos,
em cima das bolsas. E como dizia minha sogra, após enfiar a casa toda no porta
malas, nós finalmente saímos de casa a caminho do zoológico.
O caminho até o
zoológico era calmo, e os meninos estavam dormindo nas cadeirinhas. Passamo-los
para os carrinhos, e arrumamos as três bolsas na rede embaixo do carrinho,
junto com os cangurus, e Valentina foi guiando o caminho.
-
Deixa eu te falar. - puxei assunto com Edward enquanto Valentina amostrava os
leões as crianças. - Valentina me falou que Billy havia nos convidado para
passar o feriado do dia primeiro de julho na casa do lago dele. -
-
Eu vou ter uma reunião com Billy semana que vem e ver se ele faz o convite ou
se foi apenas da boca para fora. - respondeu empurrando o carrinho enquanto
seguimos para outros animais. - E ela contou com foi o encontro? -
-
Disse que Billy deixaram-nos no shopping, eles foram comer pizza, depois no
rodízio de sorvete. E ao invés de irem ao cinema deixaram o shopping e foram
para aquele parque que tem ali perto e ficaram lá até Billy ir buscá-los… E que
rolou um beijo. Na bochecha. Nada de mais. - contei quando ele respirou fundo.
- E que era para ela escolher outra data para um novo encontro, e ele ainda
disse que você podia ir junto. -
-
Eu não sei se gosto disso. -
-
Olha. Ela falou dele com mais animação do que falou de Arthur. Talvez esse seja
sério, da parte dos dois… E ele me pareceu ser um bom garoto. -
-
Eu também parecia ser um bom garoto e passava o rodo. - o encarei com o canto
dos olhos. - Graças a Deus, essa fase horrível passou… -
-
E talvez ela seja quem vai fazer essa fase horrível passar… -
-
Bella… -
-
Eu sei qual é o problema. - o segurei impedindo que ele andasse. - Você tem
medo, porque a Valentina vai fazer quinze anos. E daqui a pouco ela pega a
carteira de motorista, termina o ensino médio… Você tem medo que a sua
princesinha cresça. Você tem medo que o Jacob possa ser à pessoa que vai
transformá-la em mulher… - ele gemeu de desgosto apenas por imaginar. - Porém,
permita-me que eu lhe lembre de três coisas. Coisa um: Você não pode parar o
tempo, ela vai crescer você querendo ou não. Coisa dois: se não for Jacob será
outro homem. Coisa três: se ela gostar de alguém e você proibir, você vai
apenas juntá-los mais ainda, e com isso, você pode acabar virando avô daqui a
um, dois ou três anos… E um bônus… Não importa se ela perder a virgindade ou
não. Ao importa se ela vai encontrar o
homem da vida dela ou não, uma coisa que eu espero que sim, mas Edward, mesmo
ela tendo cinquenta anos, ela vai continuar sendo a sua menininha. Você sabe
disso, mas tem medo que ela cresça, tem medo que ela pare de ver você como ela
vê agora… Você está com medo de envelhecer. - apontei o óbvio.
-
Bella. Como você pode querer que eu não tenha medo de envelhecer? Eu vou fazer
46 anos. Sou casado com uma mulher que tem 33. Minha filha mais velha vai fazer
15 anos e os mais novos tem dois meses de vida. É claro que eu vou ter medo. -
-
De que? -
-
Morrer… -
-
Amor… -
-
Já tem uns dias, a verdade é que desde a metade da gravidez dos gêmeos que eu
tenho o mesmo pesadelo. Que algo acontece comigo e você fica sozinha com as
crianças. -
-
Você está bem, não está? Está com alguma coisa e não me contou? -
-
Eu estou com certa dificuldade de ir ao banheiro. - confessou. - Eu fui ao
médico, naquele dia que eu saí mais cedo, falando que tinha uma audiência no
tribunal, naquele dia que você foi lá me buscar para almoçarmos juntos… E ele
me mandou fazer uma colonoscopia. - ele disse e eu me sentei no banco atrás de
mim, ao sentir minhas pernas fraquejarem. - Meu amor, calma. Não será nada
demais. - disse se agachando a minha frente
-
Então por que mentiu para mim? -
-
Não queria deixar você preocupada. - passei a mãos pelo rosto.
-
Quando sai o resultado? -
-
Eu ainda não fiz. O médico só tem vaga para quarta feira. -
-
Eu vou com você. -
-
Não precisa ir… -
-
Eu vou com você! - disse firme. - Quando fizemos nossos votos, foi para a saúde
e para a doença, lembra? - ele assentiu sorrindo.
-
Você vai ver que não será nada. Não precisa se preocupar. -
-
Tem mais alguma coisa que você está escondendo de mim? -
-
Tem. - respirei fundo.
-
O que? - perguntei com os olhos fechados.
-
Ontem depois que você saiu eu fui procurar as sacolas da sua ida ao shopping
com Ângela. E eu achei. - abri os olhos o encarando.
-
Você olhou dentro? -
-
Não. -
-
Edward! -
-
Não olhei. Você disse que era surpresa e quando eu fui olhar eu parei e pensei
e percebi que se eu olhasse, não seria mais surpresa. Então eu simplesmente
guardei de volta. -
-
É bom mesmo. Se não você fica sem surpresa. - ele sorriu e me deu um beijo. -
Pelo amor de Deus, não esconde mais nada de mim. - pedi com a testa encostada a
dele.
-
Eu prometo… Mas já disse que não será nada. - garantiu, não sei se para ele ou
para mim.
-
Até porque eu não sei o que seria de mim sem você. - rocei meu nariz ao dele.
-
Mãe… Pai… - Kenzie nos chamou.
-
Oi amor… - Edward virou o rosto para ela.
-
O que houve? Vocês pararam. -
-
Não é nada amor… Estávamos apenas conversando. - ele me deu um beijo rápido e
se levantou estendendo a mão para mim. - Vamos. - e nós voltamos a andar
seguindo Kenzie que nos levava para perto de suas irmãs. - Não pensa nisso… -
ele pediu passando um braço por sobre meus ombros. - Era por isso que eu não
queria te contar. - deu um beijo em minha têmpora e eu encostei a cabeça ao
ombro dele.
-
Tudo bem… - disse seguindo McKenzie.
Adam acordou e
ficou inquieto no carrinho e eu o peguei no colo. Mas ele estava tão pesado,
que eu coloquei o canguru, e o coloquei nele, antes que ele acordasse o irmão.
Volta e meia enquanto andávamos eu dava beijos no rostinho do meu bebê,
fazendo-o rir alto e gostoso.
Olívia, após o
pai comprar um algodão doce para cada, me puxou para perto de um lago cheio de
flamingos. Ela adorava flamingos, e eu sentia que era meio que uma indireta
para o tema de seu próximo aniversário, e se eu não a segurasse, ela teria se
jogado no lago com os flamingos.
Perto da hora do
almoço nos sentamos em um lugar separado mais para piqueniques e enquanto todos
comiam, os gêmeos, já que Anthony também já havia acordado, tomavam a primeira
mamadeira.
O dia todo foi
dentro do zoológico e antes de ir embora à fazendinha, onde as crianças
brincaram, alimentaram e acariciaram os animais bebê. Com o pôr do sol chegando,
o zoológico estava fechando e nós fomos embora, e antes de seguirmos para casa,
paramos para jantar, e depois casa e cama.
(...)
Quarta feira
chegou e hoje era o exame de Edward, ele estava preocupado, não sei se por
fazer a colonoscopia, já que muitas pessoas, principalmente homens, tinham um
pé atrás quanto fazê-la, ou talvez por encontrar algo. Após as meninas irem
para a escola, Maria chegou e ficou com os meninos. Eu não sabia quanto tempo
iria demorar em voltar, então deixei algumas mamadeiras na geladeira.
Eu tive que ficar
na sala de espera enquanto ele fazia o exame. Ele havia me contado, no carro, a
caminho da clínica, que o médico que ele procurou, disse que um dos motivos
para a alteração intestinal poderia ser causada por câncer intestinal.
Eu fiquei quase
três horas sentada naquela sala de espera, completamente nervosa sem notícias.
Por Deus, era uma colonoscopia, não deveria demorar tanto. Eu já havia passado
os olhos por toda as revistas, já havia andado por toda a sala de espera,
decorado toda a ordem da estampa dos tapetes e almofadas.
-
Senhora Cullen. - finalmente ouvi me chamaram, um enfermeiro estava na porta
com meu marido, apoiado nele.
-
Oi. Amor. - passei a mão pela sua cintura e lhe dei um beijo na bochecha. - O
que há com ele? - perguntei ao enfermeiro.
-
Nada senhora, Cullen… É que a anestesia ainda não passou completamente. -
explicou.
-
E o que eu faço? -
-
Ele tem que ir para a casa e descansar. Nada de dirigir, trabalhar e nada do
tipo. Ele pode comer quando chegar a casa, e é capaz dele sentir cólicas devido
a gazes, porque se a senhora sabe, gás carbônico e injetado na passagem do
colonoscopio. - assenti. - Mas não precisa se preocupar, para aliviar os gazes,
ele pode andar, mas teria que ajudar ele e se possível, não subir escadas. -
Volte ao hospital caso tenha dores abdominais muito intensa, vômito, febre e
sangramento. -
-
Tudo bem. E o resultado? -
-
De dois a quatro dias, o médico responsável irá entrar em contato. -
-
Tudo bem… Poderia me ajudar a levá-lo ao carro? -
-
Claro. -
O enfermeiro me
acompanhou até o estacionamento e colocou Edward no banco do carona, e após eu
agradecer mais uma vez ele se foi e eu entrei no banco do motorista. Edward foi
o caminho todo em silêncio, com a cabeça apoiada no encosto e com os olhos
fechados. Não demorou muito e nós chegamos a casa e eu, com um pouco de
dificuldade, já que ele era quase o dobro do meu tamanho e peso, o coloquei
deitado no sofá e lhe dando um beijo.
Devido a nossa
demora, as crianças já haviam almoçado e estavam tirando um cochilo e as
garotas ainda não haviam voltado da aula. Edward comeu um pouco e ficou uma boa
parte da tarde deitado no sofá.
Quando as
crianças chegaram, ele já estava bem melhor, todo o efeito da anestesia havia
passado e ele já estava mais elétrico. Mas, mesmo assim, eu não o deixei subir
as escadas sozinho. E a noite correu sem que as crianças suspeitassem de algo.
Os dias correram
rapidamente, porém ao mesmo tempo se arrastava sem a ligação do médico de
Edward avisando que os resultados haviam chegado. Uma nuvem negra pairava sobre
a minha cabeça e a de Edward e nós fazíamos o possível para as crianças não
perceberem nada. Não queríamos preocupa-las para no final não ser nada. A
propósito eu torcia para não ser nada grave.
Finalmente o
resultado saiu. Na sexta feira, uma semana antes do aniversário de Edward e
Sophia, e eu insisti e mais uma vez, fui ao médico com ele. Ele não queria que
eu fosse, temendo que fosse algo sério, mas eu também não podia deixa-lo ir
sozinho. Meus votos foram… Na saúde e na
doença. E eu iria honra-los até o meu coração parar de bater.
Nós estávamos na
sala e o médico abria o exame a nossa frente, e parecia que ele abria o
envelope e o lia em câmera lenta e eu podia me sentir me devorando por dentro.
Minha bochecha já estava toda machucada de tanto que eu o mordia.
-
Então Dr. - Edward disse quando ele repousou o exame na mesa de mogno. - Está
tudo bem comigo? - ele não respondeu, apenas suspirou e eu senti meu coração
perder uma batida.
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