Pov. Bella.
Eu não conseguia
acreditar que aquele homem estava parado no meio do hall da minha casa. Depois
de meses que eu o procurei ele aparece com a maior cara lavada e ainda me
chamando de filha? Era algo inacreditável.
-
O que quer? - disse ríspida.
-
Fiquei sabendo que meus netos nasceram. - respondeu olhando em volta. É claro
que ele ficou sabendo. Após a queda de Aro, Edward tornou-se um dos melhor
advogados de Toronto e seu escritório fazia muito sucesso, graças a Deus, e
sempre pegando trabalhos importantes.
-
Seus netos? - perguntei com um sorriso sarcástico.
-
Ora, você é minha filha, portanto eles são meus netos. E eu gostaria de vê-los.
- e eu balancei a cabeça rindo.
-
Acontece que a única coisa que você verá ser a porta da rua. - respondi. - Eu
disse aquele dia que eu tinha apenas ido lhe procurar porque eu queria colocar
um ponto final em um parágrafo de minha vida. Que eu queria saber quem era o infeliz
que largou minha mãe grávida. Eu já descobri. Já coloquei tudo o que eu tinha
para pôr para fora. Pode seguir sua vida tranquilamente e eu seguirei a minha.
E mesmo assim, eu nunca deixaria você ver meus
filhos. - frisei bem o meu. - Até porque, se eu me lembro bem, você não me
levou ao hospital e eu quase os perdi por sua culpa. - eu falava e ele fechava
cada vez mais a cara. - Agora, se puder se retirar de minha casa eu vou
agradecer. -
-
Se não? -
-
Eu chamo a polícia e o meu marido. - ameacei e ele ergueu as mãos em sinal de
rendição. - E fique longe dos meus filhos. -
-
Eu vou… Mas eu volto. - ameaçou antes de sair de casa batendo a porta com
força.
-
Maria. - chamei-a enquanto trancava a porta.
-
Sim? -
-
Se esse homem voltar aqui, não é para deixá-lo entrar e chame a polícia. Eu não
o quero perto de meus filhos. -
-
Sim senhora. - ela assentiu. - A propósito. - ela atraiu minha atenção antes
que eu pudesse subir as escadas. - O que eu faço para o jantar? - Maria havia
se tornando mais uma governante do que uma babá propriamente dito. Ainda mais
que eu não podia me abaixar muito e tinha que me cuidar com esmero.
-
Estava pensando em peixe. O que me diz? -
-
Ótima escolha. - ela sorriu.
-
Eu vou lá para cima, daqui a pouco Anthony e Adam acordam de novo. Qualquer
coisa me chama… Ah e não comenta nada com o senhor Cullen sobre esse homem.
Deixa que eu converso com ele. -
-
Sim senhora. -
Eu subi as
escadas e segui para o quarto dos gêmeos para ver como eles estavam. Entrei em
silêncio no quarto, para não acordá-los, os seus nomes estavam pintados na
parede para podermos saber quem era quem, igual fizemos com as trigêmeas. E os
berços estavam postos na horizontal da maior parede, com uma pequena mesinha de
cabeceira no meio delas e as cortinas do quarto estavam fechadas, e como o dia
estava bem quente, o ar condicionado do quarto estava ligado, mas mesmo assim
não estava muito gelado.
De pé em pé, eu
me aproximei dos berços e vi que eles estavam dormindo calma, linda e
profundamente. Dei um beijo em suas testas e sai do quarto, fechando a porta
devagar e com a tela da babá eletrônica nas mãos. E segui para o quarto ao
lado, o de Harry. Todos os quartos desta casa eram grandes, e o de Harry não
era diferente. A cama encostada na parede, com uma poltrona debaixo da janela
aos pés da cama e diversos brinquedos espalhados pelo chão, desde bolas, a
lego, uma pequena bateria, carrinhos, e tudo mais que Edward comprou para o
menino, o que incluía um cabideiro com diversas fantasias de heróis da Marvel e
da DC, principalmente como ele não havia aberto mão de ser Team Marvel e eu não
abri mão de ser Team DC.
Harry estava
deitado na cama de bruços com uma perna e um braço para fora e com a cabeça
quase seguindo o mesmo rumo. Desviando dos legos espalhados no chão, me
aproximei da cama, me ajoelhando no chão com cuidado e colocando sua cabeça em
cima do travesseiro e seu braço e perna em cima da cama.
-
Bebê. - o chamei baixo mexendo em seus cabelos castanhos. Ele tirou o rosto do
travesseiro, olhando-me com o canto dos olhos. - Hora de acordar preguiça. -
disse dando um beijo em sua bochecha. - Se não você não dorme a noite. - e ele
escondeu o rostinho no travesseiro. - Anda bebê… O papai daqui a pouco está
chegando, bora levantar… - me levantei e ele se virou na cama. - Vamos tomar um
banho e guardar seus brinquedos… -
-
Posso colocar minha roupa do Batman? - perguntou e eu fingi pensar um pouco
antes de responder.
-
Pode. Mas tem que arrumar os brinquedos antes. - e animado ele levantou da
cama, ficando de pé na mesma. E eu o peguei no colo, o abraçando forte.
-
Te amo mamãe. - disse me abraçando forte.
-
Eu também te amo gatinho. - e dei um beijo demorado em sua bochecha. - Vamos… -
eu o coloquei no chão e ele prontamente recolheu os legos, e após guardá-los em
sua caixa de legos, ele saiu correndo para o banheiro.
-
Mamãe… Tô pronto. - gritou do banheiro e eu fui até o banheiro.
Ao chegar ao
banheiro encontrei meu menino pelado e liguei o chuveiro na água morna e ele
foi para debaixo dela. Dei um banho nele e lavei seus cabelos e depois de ter
terminado o banho, o enrolei na toalha e o levei de volta para o quarto e
sentei-me em sua cama enquanto o ajudava a vestir a sua fantasia do Batman e
ele sentou no chão enquanto eu secava seu cabelo e eu penteei o seu cabelo com
os dedos mesmo.
-
Você está tão cheiroso. - disse dando um cheiro em seu pescoço. - Vamos descer
que daqui a pouco suas irmãs estão aí. - e eu me levantei e saí do quarto com
ele, depois dele pegar alguns bonequinhos dos seus super heróis favoritos.
Levei Harry até a
cozinha onde Maria havia preparado um lanche bem leve para ele e eu o sentei no
banco da bancada de café da manhã e devagar ele comeu e depois saiu para o
quintal para brincar. Eu me sentei em um dos bancos da área calçada coberta por
vigas de madeira cobertas por trepadeiras aparadas e eu via Harry brincando na
casa de árvore que Edward havia construído há alguns anos. A casa tinha três
andares, e ele corria para cima e para baixo com seus bonequinhos de ação.
-
Senhora… - Maria me chamou um tempo depois.
-
Sim? -
-
As garotas chegaram… E a Valentina deseja falar com a senhora. -
-
Tudo bem… Fica de olho no Harry para mim e cuidado para ele não cair, por
favor. - pedi e ela assentiu enquanto eu entrava em casa.
Todo mundo estava
na sala, às cinco garotas e um garoto, quase da idade da Valentina bem perto
dela, e todos os seis estavam sentados na sala. Quatro das cinco meninas me
viram entrar na sala, e Valentina e nem o garoto repararam.
-
Mamãe… - Olívia disse vindo para o meu colo e foi quando os dois me notaram.
-
Oi bebê. - a peguei no colo e lhe dando um beijo na bochecha. - Oi meus amores.
- coloquei Olívia no sofá e deu um beijos em Maddie, Mia, Kenzie e Sophia e por
fim em Tina.
-
Oi mamãe. - Valentina disse me dando um beijo na bochecha.
-
Então… E esse rapaz? -
-
Esse é Arthur Stewart. Ele estuda a maioria das aulas comigo. -
-
Entendi. É um prazer Arthur. -
-
O prazer é meu senhora Cullen. A Tina falou muito bem da senhora, mas não disse
que a senhora era bem bonita. -
-
Olha que fofo… -
-
É só não fala isso na frente do papai, se não ele arruma outro motivo para
matar você. - Sophia disse sentada atrás de mim.
-
A senhorita não tem dever para fazer? Aliás, todas vocês não tem? - perguntei
apontando para cinco e apontei para o andar de cima e elas subiram. - Pois bem,
e qual é o motivo da visita? -
-
Nós temos um trabalho de trigonometria para fazer, mamãe. E eu achei que não
tivesse problema em fazermos aqui. -
-
Ok. Na sala, cozinha ou quintal. - apontei e ela assentiu e eu ouvi choro de
bebês vindo da babá eletrônica. - Com licença, seus irmãos acordaram. - apontei
e segui para a escada.
-
Mais irmãos? - Arthur perguntou rindo.
-
Dois bebês e um de seis anos… Mãe cadê o Harry? -
-
Casa da árvore. - respondi subindo as escadas.
-
Depois te apresento a ele. Ele é tão fofo. -
Terminei de subir
as escadas e entrei no quarto dos meninos. Eles estavam sujos e com fome. Com
cuidado, dei um banho nós dois e sentei na poltrona amamentando os dois, eu
havia aprendido e me acostumado a amamentar dois bebês ao mesmo tempo depois
que as trigêmeas nasceram, e após Anthony e Adam mamarem e arrotarem, com
cuidado eu desci com eles.
-
Tina. - a chamei. - Me faz um favor? -
-
Claro mãe. O que? -
-
Fica de olho neles enquanto eu vou ver o que as suas irmãs estão fazendo? - eu
pedi colocando os dois em seus balanços, e os prendendo.
-
Claro mãe. - apertei o botão que fazia com que o móbile pendurado em cima deles
começassem a se mexer, e subi as escadas de novo.
As crianças
haviam trocado de roupa e estavam em seus quartos fazendo as lições de casa e
eu desci as escadas e me sentei na sala, na poltrona perto da janela onde eu
podia ficar de olho em Harry brincando na casinha da árvore e os gêmeos que
tentavam pegar os bichinhos de seu móbile e ao mesmo tempo em que ficava de
olho em Valentina e em Arthur, que começavam a fazer seus deveres.
-
Querida… Cheguei. - Edward disse entrando em casa após eu pegar os gêmeos no
colo, quando ameaçaram começar a chorar, já que haviam ficado entediados com o
móbile.
-
Oi meu amor. - disse me aproximando dele.
-
Oi meus bebês. - ele se aproximou de mim e após dar um beijo em meus lábios deu
um na testa dos gêmeos. - Cadê Harry e as meninas? -
-
Kenzie, Maddie, Mia, Olivia e Sophia em seus quadros estudando. Valentina na
sala fazendo um trabalho e Harry na casa de árvore… -
-
Papai… -
-
Esquece. - disse quando ouvi a voz de Harry.
-
E aí garotão… - e Harry se jogou no colo do pai. - Mas… Mas que traição é essa?
- perguntou encarando a fantasia do filho. - Filho meu é Team Marvel e não DC.
-
-
Mas eu gosto do Batman, papai. - disse fazendo bico e Edward gargalhou o
abraçando forte.
-
Oh meu menino. - e ele entrou na sala e viu Valentina ao lado de Arthur… - Isso
é um garoto? - perguntou apontando para Arthur que o encarou confuso.
-
É. - respondi.
-
Qual seu nome garoto? - perguntou quando ele se levantou ao lado de Tina.
-
Arthur Stewart. -
-
Qual sua idade? -
-
Vou completar 15 em julho. -
-
Você é gay não é? -
-
Papai! -
-
Edward! -
-
Que? -
-
Eles estão apenas fazendo um trabalho de trigonometria. E você vem comigo que
eu preciso de ajuda com os meninos. - mandei o olhando feio.
-
O que? Vai deixar os dois sozinhos? Nem pensar… - disse aumentando a voz. - Eu
já tive 15 anos. E também já arrumei desculpa de trabalho para rolar uma
mãozinha boba. -
-
Papai… -
-
Edward Cullen… - ele me encarou. - Sobe agora senão você dorme no sofá pelo
resto da sua vida… - disse baixo apenas para ele ouvir… - E sem visita ao
playground. - e ele arregalou os olhos.
-
Eu estou de olho em vocês… Maria… - ele chamou a babá.
-
Sim senhor Cullen? -
-
Olho nos dois até eu descer… - ela assentiu e ele subiu as escadas com Harry.
-
Maria… Ignora. - ela assentiu rindo e eu subi as escadas atrás de Edward. Harry
estava com Olívia, que havia acabado de fazer os deveres e estava vendo TV na
sala de jogos, e eu deixei os gêmeos ali também e segui para o quarto. -
Edward, o que foi aquilo? - perguntei vendo-o andar de um lado para o outro.
-
Ela é minha bebê. -
-
Cuja bebê vai completar 15 anos em poucos meses. E 15 anos é uma boa idade para
namoro de escola. - ele me encarou com os olhos arregalados e eu pude jurar que
seu coração perdeu uma batida. - Meu amor… Talvez eles sejam apenas amigos,
nada demais. Eles estão apenas fazendo trabalho da escola e nada demais. E se
for… Edward é melhor apoiar do que ela acabar fazendo pelas costas… Você sabe o
que pode acontecer se você for contra e eles namorarem e… -
-
Eu viro avô… - ele sentou na cama e respirando fundo. Eu tranquei a porta e me
aproximei dele.
-
Meu amor… - me sentei em seu colo. - É apenas um trabalho escolar… - ele
escondeu o rosto em meus seios. - Nada demais. - levantei o rosto dele e o
encarei. - Agora vamos pensar em algo melhor… -
-
Não tem como eu pensar em algo melhor enquanto minha filhinha está com um
garoto na puberdade lá embaixo. -
-
Não? - perguntei levando a mão até o meio de suas pernas e apertando de leve
seu pênis.
-
Você está de resguardo. -
-
Mas a minha boca não… - disse saindo de seu colo e me ajoelhando no chão…
-
Bella… - disse quando eu abri a sua calça.
-
Meu amor… Tem mais de oito meses que não transamos ou algo do tipo… Pelo amor
de Deus, esquece a Valentina e o Arthur, e se concentra aqui… - pedi abaixando
sua calça e cueca. - Até porque eu já estava com essa ideia desde que você saiu
para trabalhar. - disse passando a mão pelo seu pau.
-
Oh Bella… - ele mordeu os lábios quando eu coloquei seu pau em minha boca.
Edward segurou meu cabelo em um rabo de cavalo enquanto eu subia e descia a
cabeça pelo seu pênis, dando leve sugadas. - Deus… - enquanto eu sugava de leve
a cabecinha de seu pau e masturbava o resto com a mão. - Isso amor… - ergui os
olhos e ele estava com a cabeça para trás, lábios entreabertos e os olhos
fechados. - Isso é tão bom, eu tinha quase esquecido… - disse quando gozou em
minha boca e eu engoli o gozo, dando um beijo em sua cabecinha e o guardei
dentro de sua cueca.
-
Vamos fazer um acordo? - disse passando o dedo pelos lábios e limpando o
vestígios do gozo de meu marido.
-
Qual? -
-
Chamamos Arthur para jantar e tentamos descobrir as intenções dele com
Valentina e eu converso com ela para saber as intenções dela com ele… Se você
se comportar durante o jantar… Eu chupo você de novo à noite. Caso você não se
comporte… Vai ficar mais oito meses sem sexo… - respondi me levantando.
-
E quanto a você? -
-
Eu tenho dedos e posso muito bem comprar um vibrador… - apontei. - O que me
diz? -
-
Eu sempre faço o que você quer. - resmungou quando eu segui para o banheiro
para limpar a boca.
-
A propósito, eu tenho uma coisa para te falar que você não vai gostar… - avisei
de dentro do banheiro.
-
O que? - perguntou encostando-se a porta do banheiro, enquanto eu escovava os
dentes.
-
Charlie apareceu aqui. - respondi limpando a pasta de dente da boca.
-
É o que? -
-
Isso que você ouviu. - respondi secando a boca.
-
Quando e que horas e para que? -
-
Hoje, um pouco após o almoço, depois de eu ter colocado os meninos para tirar
um cochilo. E disse que queria ver os netos. Mas eu não deixei óbvio. - mordi o
canto de dentro de minha bochecha e respirei fundo. - E ele disse que iria
voltar… Eu não sei por que, mas eu sinto que ele sabia que você não estava,
porque quando eu disse que ia te chamar ou a polícia ele foi embora. - passei
as mãos pelo cabelo. - Eu temo que ele esteja vigiando as meninas. E não sei se
quero que elas continuem indo e voltando da escola de ônibus. -
-
Vem cá. - ele me chamou e eu me aproximei dele. Edward passou os braços pelo
corpo e me abraçou forte. - Ele não vai encostar-se aos nossos filhos e nem em
você. - garantiu me abraçando forte e dando um beijo em minha testa.
-
Mamãe… Papai… - Tina nos chamou entrando no quarto.
-
Oi. - disse me soltando de Edward.
-
Eu quero pedir um favor… -.
-
Peça… -
-
O Arthur pode jantar aqui hoje… - pediu apertando os dedos uns com os outros. -
É que ainda não terminamos o trabalho… -.
-
Não… - Edward começou.
-
Não precisa nem perguntar… É claro que pode… Amor lembra-se do que conversamos?
- assentiu. - Ótimo, então por que você não vai mandar Olívia e Harry para o
banho antes do jantar que eu já vou te ajudar a dar banho nos gêmeos. -
-
Ok… - ele passou perto da filha. - Eu estou de olho nele. - e saiu do quarto
fechando a porta.
-
Ignore o seu pai. - pediu e me sentei na cama e dei uma batidinha na cama e ela
se sentou ao meu lado. - Conta para a mamãe… -.
-
O que? -
-
Você gosta dele? -
-
Isabella… - Edward gritou do outro lado da porta.
-
Vai logo fazer o que eu mandei. - retruquei e voltei a Tina. - Então… -
-
Ele é legal… -.
-
E…? -
-
Só isso. Ele é legal. -
-
Você não sente nada, nada, nada por ele? -
-
Não sei. - disse sem jeito. - Eu gosto de ficar perto dele, ele é engraçado,
inteligente… - deu de ombros. - Sei lá mamãe. - balancei a cabeça sorrindo e
dei um beijo em sua bochecha.
- Vai lá, ajuda a Maria a pôr a mesa enquanto eu
vou dar banho em seus irmãos. -
-
Tudo bem mamãe. - ela saiu do quarto e eu segui para o quarto dos gêmeos, que
estavam sozinhos em seus berços.
- Cadê meus bebês? - perguntei e eles riram. -
Vamos tomar um banho? - perguntei pegando Adam no colo enquanto ouvi passos
entrando no quarto. - Harry e Olívia? -
-
Harry já tá de banho tomado e pijama e foi lá para banho vigiar Valentina. -
revirei os olhos. - Sophia tá ajudando Olívia a tomar banho. -
-
Conversei rapidamente com Valentina. - disse levando Adam para o banheiro e ele
veio com Anthony.
-
E? Tenho até medo de saber. -
-
Ela está basicamente apaixonada por ele e não sabe disso. - comentei deitando-o
no trocador e tirando sua roupa.
-
Eu não gosto disso. Nem um pouco disso. Ela é um bebê. -
-
Ela vai fazer 15 anos querido. Não é mais um bebê. - coloquei Adam na banheira
com água morna e não muito cheia e me agachei ao lado da banheira enquanto
Edward fazia o mesmo com Anthony. - E se for recíproco, nós podemos ficar de
olho neles. E orientá-los para que não façam besteira… E já vai se acostumando,
tem mais cinco garotas para arrumarem namorados quando crescerem. -
-
Segura o Anthony, por favor. -
-
Por quê? -
-
Vou me matar rapidinho e já volto. -
-
Nem pensar em se matar e me deixar com nove crianças. - resmunguei dando uma
tapa na lateral de sua cabeça.
-
Eu vou conversar com aquele garoto hoje. Quero saber quais são as intenções
dele com a minha garotinha. -
-
Querido… - comecei quando tirei Adam da banheira, o enrolando na toalha. - O
que vai fazer quanto a Charlie? -
-
Se eu souber que ele está indo atrás das meninas ou voltar aqui, eu vou tomar
uma providência. - ele veio para o quarto comigo. - Não precisa se preocupar,
já falei. - e ele me deu um beijo na testa me acalmando.
Trocamos os
meninos e eu sentei na poltrona amamentando um por vez, com Edward me
encarando. Amamentei os dois e após eles arrotarem e dormirem, eles foram cada
um para seus respectivos berços e nós saímos do quarto em silêncio e assim que
nós afastamos dele, Edward me puxou pela cintura me virando de frente para ele.
-
Que foi? - perguntei espalmando as mãos em seu peito coberto pela camisa social
branca.
-
Eu estou morrendo de saudades de você. - disse estreitando os braços ao redor
de minha cintura.
-
Eu também meu amor… Morrendo de saudades de sentir seu corpo nu e suado contra
o meu. - disse baixo o provocando.
-
Não faz isso, sabe que nós não podemos fazer sexo. -
-
Mas eu estou morrendo de saudades. De sentir você dentro de mim, de sentir. De
você me fazer sua. De gemer seu nome. De ouvir a cama ranger. De ouvir seus
gemidos e de sentir o cheiro de sexo impregnando o quarto. E do seu cheiro
misturado ao do sexo é tão maravilhoso. - disse e senti um volume em meu
ventre. - Ficou duro meu amor? -
-
Fiquei por sua culpa. - repuxei meu lábios em um sorriso. - E nem posso me
aliviar. -
-
Claro que pode. - disse o puxei para o nosso quarto. Fechei a porta e o
encostei-me à mesma abrindo suas calças.
Ajoelhei-me no
chão e sem me fazer de rogada, abocanhei seu pau mais uma vez, começando a
chupá-lo devagar. Isso era maravilhoso, eu chupava a cabeça de seu pau enquanto
masturbava o resto com a mão e massageava suas bolas com a outra mão. Abri os
olhos, encarando-o por cima de meus cílios e o via me encarando com as íris
muito dilatadas, até se aliviar em minha boca mais uma vez.
Edward se
recompôs e eu lavei a boca e escovei os dentes mais uma vez antes de descermos.
Todos já estavam na mesa, incluindo Arthur, que parecia meio sem jeito com a
maneira que Edward o encarava. E sempre que Edward parecia se exaltar eu
levava, discretamente, a mão até o meio de suas pernas e passava-a por seu
pênis por cima da calça e ele se acalmava.
-
Então Arthur… Você faz alguma atividade extracurricular? -
-
Sou quarterback do time da escola. -
-
Quarterback? - Edward perguntou com a voz aumentando algumas oitavas e eu
apertei bem de leve seu pênis e ele se acalmou.
-
E o que pretende fazer quando acabar o ensino médio? Faculdade? -
-
Bom, senhor Cullen, o plano inicial é seguir carreira no esporte. Se não
funcionar a faculdade. -
-
De que? - agora quem perguntou fui eu.
-
Ainda não sei senhora Cullen, eu gosto muito de animais, talvez veterinária…
Ainda não sei… - respondeu.
-
E quais são as suas intenções com a minha primogênita? -
-
Eita que o papai foi direto. - Maddie ironizou rindo.
-
Maddie… - olhei para ela e ela enfiou um pedaço de peixe na boca ficando em
silêncio.
-
Eu acho que eu não entendi senhor… -.
-
Entendeu sim… Eu perguntei qual é a sua intenção com a Valentina. -
-
Senhor, somos apenas amigos… - ele disse e eu vi Valentina olhar chateada para
a mesa.
-
Vai dizer que o quarterback do time da escola, vê a garota mais bonita da
escola e não tem nenhuma intenção com ela? -
-
O senhor é muito suspeito por falar isso, o senhor é meu pai. - Valentina
disse.
-
Exatamente. Eu sei as filhas que eu fiz e só fiz filha linda e… -.
-
Edward cala a boca. - disse dando um pisão em seu pé.
-
Olha senhor, eu não nego que a sua filha é linda. Mas é apenas amizade mesmo.
Somos apenas amigos e parceiros nas aulas. E se eu puder ser sincero com o
senhor… Eu já tenho namorada. - e os olhos de Valentina se arregalaram como se
ela tivesse levado um soco no estômago.
-
Sei… - Edward disse.
Nós terminamos o
jantar em silêncio e em pouco tempo o pai de Arthur veio buscá-lo e assim que
ele se foi Valentina subiu para o quarto. Edward basicamente não havia saído da
mesa de jantar e as crianças estavam assistindo um pouco de tv antes de irem
dormir. Eu tranquei a porta e segui para a cozinha, encontrando meu marido com
um copo com uísque em mãos.
-
Você viu a cara dela, quando ele disse que tinha namorada? - perguntou quando
eu me aproximei e levando o copo aos lábios.
-
Vi. - me sentei na cadeira ao lado dele. - Provavelmente a primeira paixão e a
primeira desilusão. -
-
É isso o que eu quero evitar. -
-
Edward, você não pode evitar que isso aconteça. Você não pode criar a menina em
uma redoma. - ele não me olhou. - Todo mundo precisa de sua dose de desilusão
para crescer. - e ele me encarou.
-
É a minha filha. -
-
Eu sei, meu amor, mas você não pode protegê-la de tudo e todos. Ela tem que
crescer e ela vai precisar dessas desilusões para crescer. Eu não as tive e viu
o que aconteceu comigo. -
-
Casou-se comigo. -
-
Após eu engravidar de um homem que basicamente estava me usando. - lembrei-o. -
Quer que o mesmo aconteça com ela? -
-
Claro que não. É que… Eu senti como se uma mão fria apertasse meu coração ao
ver a carinha que ela fez… E estou sentindo o mesmo aperto apenas por imaginar
que ela possivelmente está chorando lá em cima e eu não posso fazer nada.
Porque se eu bater ou matar aquele garoto serei processado e possivelmente
preso. -
-
Tem algo que você pode sim fazer. -
-
O que? -
-
Largar esse copo, levantar a bunda e ir conversar com sua filha. Ela está
precisando de você. -
-
Mais de você não? -
-
Confie em mim. De você. - segurei sua mão e a levei para perto de meus lábios e
lhe dei um beijo. - Sobe, eu coloco as crianças na cama e te espero no quarto
para tomarmos um banho juntos. - ele assentiu e se levantou me dando um beijo
rápido. Edward subiu as escadas e eu segui para a sala. - Muito bem crianças…
Escovar os dentes e cama. -
-
Mamãe mais cinco minutos. - Maddie, Mia e Kenzie e pediram enquanto Olívia e
Harry vieram para o meu colo e Sophia apenas coçou os olhos.
-
Nem mais cinco minutos. Vamos, vocês tem aula amanhã e vocês estão entrando nas
provas finais, andem… - disse pegando Harry e Olívia no colo. - Vamos embora.
Sophia desliga a televisão e vamos. -
Sophia desligou a
televisão e todo mundo subiu as escadas. Levei Olívia e Harry para o banheiro,
os colocando em cima do banquinho que eles usavam para poder se enxergar no
espelho e após colocar pasta em suas escovas de dente, eles começaram a
escova-los. Mas devido ao sono eles não escovavam direito e eu tive que escovar
os dentes deles, e após eles se limparem, levei os dois para a cama, dando um
beijo neles e indo até às trigêmeas.
Após conferir que
as três haviam escovado os dentes, cobri as três e dei um beijo em suas testas
e sai do quarto. As três dividiam o mesmo quarto, até porque elas queriam.
Sophia, Tina, Olívia e Harry tinham quartos separados. E tinha mais quartos
extras para o caso de quando as trigêmeas quisessem se separarem e para quando,
agora, Adam e Anthony quiserem se separar.
Caminhei até o
quarto de Sophia, que também já tinha escovado os dentes e já estava basicamente
já estava dormindo e eu apenas me contentei em lhe dar um beijo em sua testa e
cobri-la direito e deixei o quarto. Desci as escadas e após conferir que tudo
estava fechado e todas as luzes desligadas, liguei o alarme e subi de novo,
passando no quarto dos gêmeos, conferindo com cuidado suas fraldas e indo até o
quarto de Tina.
-
Eu me senti muito idiota, principalmente após conversar com a mamãe, que eu
gostava dele. - ouvi sua voz através da porta entreaberta. - Quer dizer, ainda
me sinto. -
-
Não tem que se sentir idiota, meu amor. - Edward disse e eu vi pela fresta da
porta que ele estava deitado na cama e ela deitada com o cabeça no peito do
pai, enquanto ele fazia carinho em seus cabelos. - E quer saber, eu e sua mãe
também já fizemos papel de idiota em nossos relacionamentos anteriores e você
vê que agora estamos muito bem e juntos por onze anos. -
-
E eu quero um relacionamento igual ao de vocês. - e com calma eu abri a porta
entrando no quarto.
Conforme ela foi
crescendo o quarto fora reformado poucas vezes, de roxo foi pintado para um tom
de rosa, com uma enorme cama de casal e com dossel dourado, um pufe felpudo na
frente da cama, uma penteadeira e uma escrivaninha na parede de frente para a
cama.
-
E você vai… Provavelmente eu não vou gostar nem um pouco dele, mas se ele fizer
você feliz eu ficarei feliz. - ele disse e ela riu baixo. - Porque eu vivo para
ver as mulheres da minha vida felizes. -
-
Ah papai, mas como eu vou saber quando achar essa pessoa? - os dois ainda não
tinham me visto.
-
Ah meu amor, se for igual ao que eu senti quando vi sua mãe pela primeira vez.
- suspirou sorrindo amplamente.
-
Como foi? -
-
Era o primeiro dia dela no escritório e ela estava procurando por mim, já que
seria minha estagiária. Mas ela não sabia como eu era, e esbarrou em mim no
meio do corredor e me tratou como se eu fosse um estagiário igual a ela, e
depois quando pediu desculpas disse que o engano havia sido por eu ser novo
demais para estar em um cargo alto. -
-
Eu sei papai, vocês já nos contaram essa história. Mas eu quero saber como o
senhor se sentiu quando a viu. - insistiu.
-
Eu senti como o chão tivesse sumido e que a única coisa que impedia que eu
caísse era ela. Senti-me como se estivesse me afogando naqueles olhos lindos e
eu nem me importava, me afogaria neles com o maior prazer e sem reclamar. Eu me
vi perdido neles e completamente hipnotizado pelos lábios avermelhados que se
mexiam conforme ela falava. O cheiro dela era o melhor cheiro do mundo. Eu
senti uma vontade insana de tocá-la, ah que se dane, eu senti uma vontade
insana de beijá-la e descobrir se os lábios dela eram macios e doces como
aparentavam ser. Eu queria tocá-la e saber se a pele dele era macia como
aparentava, enfiar minhas mãos nos cabelos castanhos dela e descobrir se eram
macios como pareciam. Eu estava louco por ela. Eu a queria. E quando ela
afastou parecia que um pedaço meu havia ido junto. E quando eu soube que ela
estava namorando, foi a pior sensação do mundo. -
-
O senhor até agradeceu quando ela terminou o namoro, não foi? -
-
Ah com certeza, agradeci muito, muito mesmo quando aquele babaca sumiu. E
fiquei mais feliz ainda quando ela aceitou ficar comigo e disse que também me
amava. -
-
E aí vocês tiveram a Sophia. -
-
É… E a família foi apenas aumentando… -.
-
Parou agora? -
-
Sim, agora com o nascimento de Anthony e Adam acabou. - e ela riu. - Mas amor,
eu acho que a sua mãe é mais indicada a contar a você como ela se sentiu quando
notou que estava apaixonada e talvez isso possa lhe ajudar mais do que a minha
reação. -
-
Mas eu estou com medo… Se ninguém gostar de mim? -
-
Princesa pelo amor de Deus. - disse me intrometendo na conversa e assustando os
dois. - É impossível alguém não gostar de você. - eu me sentei na ponta da cama
perto de Edward. - Você é linda, inteligente, fofa… É impossível alguém não
gostar de você. - sorri apertando seu nariz. - Você acha que seu pai estava
quase enfartando mais cedo, por quê? -
-
Porque eu sei que eu terei problemas. - ele respondeu mexendo no cabelo da
filha.
-
Mamãe… Conta-me como a senhora se sentiu quando viu que estava apaixonada pelo
papai. - pediu e eu sorri e Edward se ajeitou na cama me encarando querendo
saber também.
-
Ciúmes, muito ciúmes. Eu basicamente só dei por mim que amava seu pai quando a
ex dele apareceu. - resmunguei. Ela não precisava saber que a ex era a Tanya e
nem que era a mãe dela. - Mas aí eu percebi que já gostava dele antes, mas
guardava e negava por achar errado por ele ser meu chefe. Mas depois… - não
respondi apenas me aproximei dele e lhe beijei os lábios. - Agora eu não
consigo mais me ver sem ele. - disse contra seus lábios e lhes beijando de
novo.
-
E nem eu sem você. - Edward disse quando voltei a sentar-me.
-
Meu amor. Falar o que eu senti pelo seu pai e o que seu pai sentiu por mim, não
vai te ajudar, a saber, que você gostou de alguém. É algo pessoal, cada caso é
diferente. O que eu senti pelo seu pai será diferente do que você possa sentir
por alguém, porque as situações serão diferentes, as idades serão diferentes,
tudo será diferente. Mas você irá sentir no fundo do seu coração quando se
apaixonar por alguém. - expliquei e ela sorriu para mim. - E quer saber, será
uma sensação muito boa. E quando essa pessoa aparecer, conversa conosco. -
pedi. - Pois com o tempo os sentimentos vão aumentando e ficando mais fortes e
andar de mãos dadas e beijos não serão suficientes, vocês vão querer mais e… -.
-
E é agora que eu saio, porque eu não quero conversar com a minha filha sobre
sexo. - Edward imediatamente pulou da cama e eu segurei sua mão.
-
Eu não vou falar sobre sexo. - expliquei e voltei à atenção a Valentina. - Mas
quando essa hora chegar… Quando vocês dois sentirem que o amor é forte demais
para ficar apenas nos beijos e em segurar as mãos, me procura. Nos procura. -
corrigi. - Para que não façam algo errado. - ela assentiu. - Sexo não é errado.
-
-
É sim. Principalmente se for menor de quarenta anos. - Edward resmungou.
-
Sexo não é errado, quando feito com alguém que você ama e que também te ama é a
coisa mais maravilhosa, gostosa e viciante do mundo. -
-
Então por que eu tenho que falar com vocês antes? -
-
Dúvidas. Conselhos… Amor, você pode falar comigo o que quiser, eu não vou
enfartar igual ao seu pai. - brinquei e ela sorriu. - E se quer um conselho, a
primeira vez é horrível. - e ela gargalhou. - A minha foi. -
-
Também com o merda que você namorava. - Edward comentou e eu assenti
concordando.
-
Com noventa por cento de certeza eu te digo isso… Se eu tivesse perdido a
virgindade com alguém me amasse, com o seu pai, provavelmente seria maravilhoso,
iria doer, porque sempre dói, mas seria maravilhoso. Então, amor, para ser
maravilhoso, perca apenas com quem você tiver a total certeza de que ama você e
que você também o ama. Mas venha falar comigo antes. -
-
Pode deixar mamãe. - ela assentiu e me deu um abraço apertado e eu soltei a mão
de Edward para retribuir seu abraço. - Eu te amo. -
-
Eu também te amo minha princesa. - disse dando um beijo em sua testa. - Agora
cama. - disse me levantando. Ela já havia trocado de roupa e consequentemente
tomado banho, e tratou de ir para debaixo das cobertas.
-
Boa noite meu amor. - e Edward se aproximou para dar um beijo na testa da filha
e a cobri-la.
-
Boa noite papai. - e ela lhe dei um beijo na bochecha e eu caminhei para a
porta.
-
E lembre-se do que sua mãe disse. Quando você pensar em fazer sexo com alguém
nos procure, pois assim eu posso matar o infeliz. -
-
Papai. - Valentina o repreendeu rindo.
-
Eu te amo gatinha. - ele deu outro beijo na filha e saiu do quarto apagando a
luz e fechando a porta. - Sabe meu amor… - disse passando o braço por sobre
meus ombros. - Eu gostei do que disse a ela. -
-
Foi à pura verdade. Eu precisava ter escutado aquilo antes de ter começado a
namorar o Mike. No fundo, eu me arrependo por ter namorado com ele e perdido
minha virgindade com ele, mas eu não posso me arrepender por completo já que eu
tive a Sophia. - ele deu um beijo em minha têmpora. - Você tinha razão. Se por
acaso eu tivesse a abortado, eu ia me arrepender e muito. -
-
Eu sempre tenho razão. - provocou falando em meu ouvido.
-
Nem sempre. Já que disse a pouco que sexo era proibido para menores de quarenta
anos… Significa que eu não posso fazer sexo com você, meu amor. - disse andando
de costas já que me virei de frente para ele.
-
Já ouviu a frase, proibido é mais gostoso? -
-
Sendo proibido ou não… Com você é gostoso de todos os jeitos. - provoquei
unindo nossos lábios enquanto ele me prensava contra a porta do quarto.
-
Eu acho que agora que todos estão dormindo… Eu acredito que esteja na hora de
eu lhe devolver o oral. -
-
O ou os? -
-
Os. - disse com a voz rouca e entramos no quarto comigo soltando um gemido por
antecipação.
x.x.x
Três semanas
haviam se passado. Valentina já tinha superado a “tapa na cara" que levou
quando Arthur disse que tinha namorada. Edward havia superado o quase infarto e
graças a Deus meu resguardo havia acabado. Para a alegria de Edward, mas nós
ainda não havíamos tido tempo para sexo, já que sempre os gêmeos acordavam
chorando.
Mas hoje não. Não
hoje. Minha mãe, Phil e meus sogros haviam resolvido ficar um pouco com os
netos, incluindo os gêmeos que tinham cinco semanas de vida, e todos estavam na
casa de Esme. Edward ainda não sabia disso, ele ainda estava no escritório. Eu
não podia acreditar, mas eu estava louca para voltar para o trabalho.
Charlie também
não havia dado as caras novamente, o que eu e Edward agradecemos muito por
isso. Após Esme e Carlisle saírem daqui com os netos pequenos e prometendo ir
buscar os mais velhos na escola, eu mandei uma mensagem para Edward, eu estava
tão animada por finalmente ter algumas horas de paz com meu esposo, sem
crianças, que eu, talvez, tenha mandado uma mensagem um tanto quanto histérica
a Edward. E eu comprovei isso quando ele entrou em casa desesperado e gritando.
-
Bella… Bella… Isabella. - ele gritou subindo as escadas quando eu apareci no
topo delas. - O que aconteceu? Cadê as crianças? - perguntou desesperado.
-
Amor… Calma… - disse descendo.
-
Calma nada. Cadê Maria? Cadê as crianças? -
-
Maria está de folga e as crianças na casa de seus pais. - expliquei e ele me
encarou. - Talvez eu tenha exagerado um pouco na mensagem. - disse sem jeito e
ele apoiou as mãos no corrimão respirando fundo.
-
Talvez? Apenas talvez? Eu quase infarto! -
-
Só porque eu mandei: Vem para casa
correndo!? - e ele me olhou feio.
-
É. Apenas por isso. Porque eu deixei minha esposa sozinha com três crianças,
sendo duas, dois bebês recém-nascidos, em casa e recebo uma mensagem me
mandando vir para casa correndo… Você tem razão. Não é um bom motivo para quase
enfartar. - resmungou e eu balancei a cabeça gargalhando. - Eu espero que você
tenha um bom motivo para ter feito isso… - ele me encarou.
-
Bom… Sem babá… Sem crianças até a noite… Período de resguardo acabou… -.
-
Está tão desesperada assim por sexo? -
-
Sim. - gritei para ele. - Eu estou sem sexo há nove meses… Você pelo menos teve
alguns orais durante esses meses e com isso você fica satisfeito, mas eu não
fico plenamente satisfeita com um oral. - eu resmungava. - Então sim, eu estou
desesperada por um bom, forte e puro sexo. Até a cama quebrar, ou até não
conseguir mais fechar as pernas, ou andar… Mas muito obrigada, acabei perdendo
a vontade, pode voltar ao escritório. - resmunguei e subindo as escadas pisando
firme. Eu subi as escadas e antes mesmo que chegasse ao quarto eu senti Edward
me abraçando por trás.
-
Ah, mas nem pensar que eu vou voltar ao escritório. Você me chamou aqui para
resolver um problema e eu vou resolver. -
-
Acontece que eu perdi a vontade. - brinquei resmungando.
-
Eu duvido muito. - disse e me pegou no colo, pendurando-me em seu ombro e indo
para o quarto, me fazendo rir.
Edward abriu a
porta do quarto e entrou nele, fechando a porta com o pé e me jogando na cama,
o que me fez rir mais ainda. Apressado ele arrancou o paletó, tirou os sapatos e
as meias e subiu na cama, vindo para cima de mim. Ele apoiou as mãos no colchão
ao lado de minha cabeça e ficou no meio das minhas pernas descobertas, já que a
saia de meu vestido havia subido até basicamente a minha cintura.
-
Eu te amo tanto… - ele disse roçando seu nariz no meu.
-
Eu também te amo… - levei minhas mãos para seus cabelos e puxei seu rosto para
perto do meu, unindo nossos lábios.
-
Eu estou louco para fazer amor com você. -
-
Não! - disse pondo meu indicador em seus lábios. - Eu não quero amor. Eu disse
que não queria amor… - troquei o indicador pelo polegar e acariciei os doces
lábios de meu marido. - Lembra-se do nosso casamento? Nossa noite de núpcias? -
-
Da cama quebrada e do gerente do hotel caindo com as pernas para o alto? -
perguntou sorrindo. - Claro que eu me lembro… -.
-
Lembra-se de como quebramos a cama? - assentiu. - É aquilo que eu quero. Quer
dizer, se meu marido que está quase entrando na andropausa, ainda conseguir
quebrar uma cama. - provoquei e vi seus olhos faiscarem e eu sorri. Eu havia
chegado onde queria.
-
Seu marido, que está bem longe da andropausa, vai mostrar como se quebra uma
cama. - disse levando uma mão para debaixo de minha nuca e unindo nossos lábios
em um beijo avassalador e faminto.
Virei-nos na
cama, ficando por cima e ao mesmo tempo em que suas mãos deslizaram para o meu
quadril, onde ele apertou com força, muita força e eu desci com a mão da sua
nuca até o seu pau, apertando seu pau e sentindo-o ficando duro. Quando o ar se
fez necessário, interrompi o beijo, migrando para a sua mandíbula coberta pela
rala barba e descendo para o seu pescoço.
Enquanto eu ia
descendo com a boca pelo seu pescoço e pelo peito, eu ia abrindo sua camisa. Eu
ia distribuindo beijos e leves mordidas pelo seu peito e abdômen até chegar ao
cós de sua calça, abrindo-a e abaixando-a junto com sua cueca, expondo seu
pênis duro.
Dando um leve
olhada para Edward que me encarava com os olhos bem abertos e eu abocanhei seu
pau. Minha mão estava apoiada na base de seu pênis e subia e descia
acompanhando o ritmo de minha boca. Eu sugava devagar o seu pau, dando uma
atenção especial a cabecinha dele, passando a língua por ela e dando leves
chupadas e ouvindo seus gemidos altos.
-
Oh Bella… - o vi apertando os lençóis enquanto eu sugava de leve a cabecinha de
seu pau sentindo seu pré gozo. Chupei-o mais algumas vezes até que ele se
derramou em minha boca, e fazendo com que eu soltasse um gemido abafado ao
sentir minha boca se encher com gozo quente, que eu tratei de engolir, e me
sentei em suas pernas limpando meus lábios.
Edward se sentou
na cama. Ele beijou-me os lábios rapidamente e levou as mãos até a barra de meu
vestido e o tirando e jogando no chão e eu tirei sua camisa, dando a ela o
mesmo destino de meu vestido, e ao mesmo tempo ele arrancou meu sutiã, expondo
meus seios e ele levou as mãos até eles, apertando-os.
-
Cuidado. Estão cheios. - avisei enquanto ele apertou de leve os bicos de seus
seios.
-
Estou sentindo. Tão macios e gostosos. - disse e passou a língua pelo bico
deixando-o mais rígidos. Devagar ele intercalava as sugadas e lambidas e leves
mordidas em meus seios e eu sentia minha calcinha ficando molhada. - Isso é tão
bom. - gemi rebolando contra seu pau e empinando os seios para ele.
Ao se dar por
satisfeito, ele deitou-me na cama e terminou de tirar suas calças e cuecas,
ficando nu, e tirando minha calcinha, me deixando nua. Ele abriu minhas pernas,
deixando-me aberta para ele. Apoiei-me em meus cotovelos, enquanto ele me
segurava pelas coxas e passou a língua por toda a minha buceta e sugou meu
clitóris com vontade e meus olhos reviraram dentro de minhas órbitas.
-
Oh Edward… - gemi baixo quando ele sugou de novo.
Edward brincou
com a minha buceta, sugando, lambendo, fodendo-me com a língua e mordiscando.
Eu rebolava meu quadril mais contra seus lábios em busca de mais atrito e ele
passou os braços por debaixo de minhas coxas, segurando-as e impedindo que eu
me mexesse.
Ele me torturou
até que eu gozasse em seus lábios. Ele sugou, lambeu, e torturou-me com aquela
tortura deliciosa e quando tirou a cabeça do meio de minhas pernas, ele tinha
os lábios levemente inchados, avermelhados e molhados. Edward passou minhas
pernas em volta de sua cintura e me penetrou de uma única vez.
-
Oh Edward. - gritei seu nome.
-
Céus como eu senti falta disso… - respondeu saindo de dentro de mim e voltando
com força e a cama bateu pela primeira vez na parede. - As crianças têm que
passar a dormir a noite toda. Principalmente os gêmeos. -
-
Eles são apenas bebês… -
-
Que me impedem de comer minha esposa. - disse e eu sorri.
-
E você está falando muito. Eu não te chamei aqui para conversar. - e ele saiu
de mim e voltou de novo. - Isso, mais rápido… - pedi.
Eu tinha uma das
pernas levantada rente a sua cintura para que ele pudesse ir mais fundo. E ele
ia. Edward metia fundo e forte dentro de mim, em com um ritmo intenso de suas
investidas, a cama já dava leves balançadas, e com que eu gemesse alto.
-
Isso meu amor… - gemi alto sentindo-o me penetrando fundo.
-
Geme, vai meu amor… Eu senti falta de ouvir você gritar… - pediu com os olhos
faiscando de luxúria.
-
Merda. Eu não acredito que estou quase gozando. - resmunguei.
-
Não se preocupe. Temos o resto do dia para que eu possa te comer… - disse e
levou a boca até o meu seio e o sugou de leve. - Meu Deus, você está tão
gostosa. Eu não vou aguentar mais tanto tempo assim sem sexo… - eu nos virei na
cama, ficando por cima.
Edward levou as
mãos para o meu quadril e me ajudou a subir e a descer em seu pau rápido e
forte. Eu quicava em seu pau e rebolava contra ele, ganhando alguns leves tapas
na bunda. Ele subiu com as mãos para os meus seios e os massageou enquanto
deixava que eu me mexesse sobre ele por conta própria.
-
Isso… Isso é tão bom… - gemi alto sentindo seu pau começar a ser apertado.
-
Mais rápido, amor… - pediu.
-
Me ajuda… - eu passei em me movimentar mais devagar devido ao aperto de minha
buceta em torno de seu pau.
Mais uma vez ele
levou as mãos a minha bunda fazendo com que eu cavalgasse mais rápido contra o
seu pau. Não demorou muito e eu gozei tombando meu corpo para frente e sentindo
meu gozo escorrer pelo pau duro de meu marido. Minha testa estava encostada a
dele e meus lábios entreabertos, em busca de ar, próximos ao dele. Edward pegou
entre seus lábios, o meu lábio inferior, passando a língua por ele, e sugando e
soltando enquanto nos virava na cama, ficando por cima e voltando a meter forte
dentro de mim.
-
Eu te amo. - disse tomando meus lábios em um beijo enquanto se derramava dentro
de mim. Eu podia sentir o gozo de Edward escorrer quente pela minha buceta,
quando ele saiu de dentro de mim. - Você tem cinco minutos. - disse roçando o
nariz ao meu.
-
Para que? -
-
Beber água, comer, respirar fundo. O que quiser. Tem cinco minutos para se
recuperar porque eu quero comer você de novo. -
-
E você consegue ficar duro em cinco minutos de novo? - provoquei passando os
dedos pelos cabelos próximos a sua têmpora, onde haviam alguns fios brancos que
o deixavam muito charmoso.
-
Nem que eu tenha que comprar uma caixa de Viagra e tomá-la toda, mas hoje eu
vou compensar pelos nove meses de apenas oral. -
Ele disse e me
fez rir e devagar puxei-o pela nuca unindo nossos lábios em um beijo calmo
enquanto nossos corações se acalmavam. Deus, como eu sou apaixonada por esse
homem, minhas pernas estavam entrelaçadas as dele e meus pés deslizavam pelas
suas panturrilhas enquanto ele levava a mão ao meu seio e o massageava devagar,
porém firme.
(...)
E ele cumpriu o
que prometeu, de compensar-nos pelos nove meses sem sexo, apenas orais. E ele
fez o que eu pedi. Eu pedi por sexo e ganhei o mais puro e luxuriante sexo. Ele
me comeu como não comia há tempos, eu admitia que com os nascimentos das
meninas nossas longas noites de sexo mudaram para longas, lentas e deliciosas
noites de amor, mas um bom sexo de vez em quando era algo simplesmente
incomensurável.
Pelo que nós nos
lembrávamos da última vez que tivemos longas rodadas do mais puro sexo foi no
dia que ele fez o exame para saber se seus espermatozoides ainda funcionavam. E
aquilo havia sido incrível, mas a de hoje conseguiu superar em muitos sentidos.
Edward me comeu
mais duas vezes na cama, e como prometido, quebrando as pernas e a cabeceira.
Das duas uma, ou comprávamos camas de aço ou viraríamos sócios de uma fábrica
de camas, já que diminuir o sexo e a intensidade dele era algo fora de
cogitação. Ele também me comeu de pé, contra a porta do banheiro, quando
resolvemos tomar um banho para tentar abaixar a temperatura de nossos corpos.
Claro que a mão
boba e a masturbação não ficou longe enquanto tomávamos banho, e lógico que o
sexo na cozinha e na sala não faltaram. A propósito o da cozinha foi algo
incrível. Ele me chupou com vontade, de pé, contra a porta da geladeira, até
que eu não aguentei mais e quase sentei no chão, sem mais forças para continuar
de pé, enquanto minhas pernas estavam em seus ombros e eu me apoiava com as
minhas costas.
A noite caiu bem
depressa e o sexo teve que ser interrompido. Logo, logo as crianças estariam em
casa e o jantar tinha que estar feito, mas óbvio que nada nos impediu de
transar mais uma vez enquanto esperávamos a comida ficar pronta, e mais uma
pequena rodada de masturbação enquanto tomávamos mais um banho.
Agora nós
estávamos no sofá, deitados, eu em cima dele, com uma parte de meu corpo entre
suas pernas. Ele havia erguido meu vestido até a altura de meu sutiã e
acariciava bem de leve o percurso do fecho de meu sutiã até a minha bunda.
Enquanto nossos lábios mais uma vez se encontravam em um beijo lento e
apaixonado. A tv estava ligada em algum jornal qualquer, realmente não nos
importava, e se não tivesse um grupo de crianças prontas para entrar pela porta
a qualquer minuto, ninguém aqui estaria vestido e o âncora do jornal seria
nosso telespectador na dança maravilhosa que nossos corpos fazem quando ele
estava dentro de mim.
-
Mamãe… Papai… - Mia gritou entrando em casa e o beijo foi interrompido e meu
vestido voltara ao lugar.
-
Oi minha princesa. - disse saindo do sofá e me aproximando delas. Kenzie e Mia
foram as primeiras a entrar. - Minhas vidas. - e eu peguei as duas no colo a
abraçando forte. - Se comportaram com seus avôs? - perguntei quando Edward
apoiou as mãos em meus ombros e beijou o rosto das duas.
-
Sim mamãe… -
-
Ótimo, princesas… -
-
Cadê suas irmãs? - Edward perguntou.
-
Lá fora, ajudando a vovó Esme e o vovô Carlisle. - Kenzie respondeu.
-
Eu vou lá ajudá-la. - ele disse e eu assenti e após ele beijar-nos de novo,
saiu pela porta.
-
Agora as duas para o banheiro, tomar um banho para jantar. - disse colocando as
no chão e elas subiram a escada. - E sem alagar o banheiro. - gritei quando
elas chegaram ao andar de cima. -
Maddie, Olívia e
Harry foram os próximos a entrar e após beijar os dois, abraçar forte,
mandei-os para cima para tomarem banho e segui para fora. Porém antes mesmo que
eu pudesse sair, Valentina e Sophia entraram com os gêmeos enquanto Edward
vinha empurrando os carrinhos cheios com as bolsas das crianças.
Peguei meus bebês
e Sophia e Tina subiram para entrarem na fila do banho, e levando as bolsas das
irmãs, enquanto o carrinho ficou em seu canto próximo a porta. Eu subi as
escadas para dar banho em meus pequenos e logo em seguida Edward veio atrás.
-
Eu estava pensando em uma coisa. - disse enquanto eu despia Anthony e ele Adam.
-
Sexo? - perguntei rindo.
-
Ok. Em duas coisas. - confessou sorrindo e eu ri mais ainda e Anthony sem
entender nada, riu junto comigo fazendo seu irmão rir também.
-
Mas que bebês mais gostosos. - disse beijando meus filhos que riram mais ainda.
- Mas em que você pensava? -
-
Eu estava pensando em tirarmos férias em família. - respondeu quando ele
segurou Anthony para eu descargas as fraldas sujas.
-
Família? Qual família? Essa? -
-
Exatamente. - respondeu rindo e eu verifiquei a temperatura da banheira que
estava bem rasinha.
-
Você quer tirar férias em família com nove crianças, onde duas são basicamente
o demônio reencarnado? - questionei me referindo a Maddie e McKenzie, e a Mia
também não ficava muito longe.
-
É. - respondeu.
-
Corajoso. - disse quando as crianças foram para dentro d’água. - Para onde? -
-
Nessa parte eu não pensei ainda. - confessou. - Mas tem que ser um lugar bom
para os gêmeos. Acho melhor deixarmos as crianças escolherem. -
-
O mundo acaba e elas não terão se decidido. - ironizei tirando o sabão de
Anthony e enrolando-o na toalha.
-
Qualquer coisa fazemos do jeito que escolhemos os nomes de nossos filhos… -
-
Sorteio? - perguntei o encarando enquanto caminhava até o trocador.
-
Exato. -
-
Aquela sua ideia não foi muito boa. Até porque eu fiquei a madrugada inteira em
dúvida enquanto você lindamente dormia. - ele sorriu e deu um beijo em meu
pescoço.
-
O que me diz? -
-
Podemos tentar… Mas acho que os gêmeos são muito novos para viajarem. - apontei
enquanto colocávamos as fraldas neles.
-
Eles já têm um mês. Nós não vamos agora. Pensei em por volta dos três ou quatro
meses… Nós já vamos entrar em junho, pensei que pudéssemos ir antes das aulas
voltarem em setembro, por volta de julho ou agosto, e eles já vão ter entre
três e quatro meses. -
-
Não acho uma boa ideia. -
-
Por quê? -
-
Você e Sophia fazem aniversário em julho, as trigêmeas em julho. Valentina em
agosto. - Olívia havia nascido em novembro. E os gêmeos em Abril. E Harry em
Março. -
-
Então. Comemoramos o aniversário das tri ou de Tina na viagem. - respondeu.
-
E a propósito… - disse terminando de colocar o pijama em Anthony. - Seu
aniversário se aproxima. O seu e o de minha princesa, mas o presente dela eu já
sei o que comprar… Mas e quanto ao meu marido perfeito? O que ele quer? -
-
Um dia com minha esposa perfeita e filhos perfeitos. Apenas isso. -
-
Tudo bem. - sorri e peguei Anthony me sentando na poltrona expondo meu seio a
Anthony que o apanhou sem pestanejar.
Amamentei Anthony
e depois Adam. Enquanto Adam mamava, Edward fazia Anthony dormir e logo em
seguida fez Adam dormir e nós descemos para jantar com as meninas e quanto nós
a esperávamos, esquentávamos a lasanha no forno e terminávamos de pôr a mesa.
-
Gatinhas temos que conversar… - Edward disse após o almoço e de eu servir o
sorvete a elas. - Eu e sua mãe estávamos conversando e decidimos que queremos
umas férias em família. Quando os gêmeos tiverem por volta de três a quatro
meses, ou seja, julho ou agosto. O que significa que dependendo da data podemos
passar o aniversário das três… - ele apontou as trigêmeas. - Ou da Valentina
viajando. E vocês vão escolher a viagem. Caso não entrem em consenso… Sorteio.
E eu agradeceria muito se não fosse sorteio, porque a mãe de vocês quase surta
com um sorteio. - comentou e eu balancei a cabeça sorrindo. - Então? - e todo
mundo se entreolhou, menos Harry que estava em meu colo, completamente
fissurado em seu sorvete de chocolate. Ele só tomara sorvete após entrar na
família e havia se tornando seu doce favorito. Passei a mão pelo cabelo dele,
enquanto elas conversavam apenas com olhares e dei um beijo em sua cabeça
sentindo o cheiro de seus cabelos limpos. - Decidiram? - assentiram. - Onde? -
-
Disney. - falaram todas juntas e rindo.
-
Harry. Olha para o papai. - Edward pediu e Harry tirou os olhos do sorvete e encarou
o pai com a boca melada pelo sorvete. - Quer ir para a Disney conhecer o
Mickey? - perguntou limpando a boca do filho com um guardanapo.
-
Quero. - disse balançando a cabeça sorrindo.
-
Ótimo. Então para Disney nós iremos. -
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