Pov. Bella.
Toronto - Canadá.
- Pelo amor de Deus, fala alguma coisa, antes que eu enfarte. - eu quase gritei de desespero e ele balançou a cabeça rindo.
- O senhor está bem. - disse simplesmente sorrindo. - É apenas uma síndrome do intestino irritável. Não é câncer ou algo do tipo, mas se não cuidar por se tornar um. Mas foi descoberto logo então… - passei a mão pelo rosto respirando aliviada. - Eu vou passar para você uma dieta e alguns remédios e volte em dois meses. - respondeu. - Alguma dúvida? -
- Sim. - disse e ele me encarou. - Fez essa cena toda antes por quê? - questionei e ele gargalhou. - Não tem graça, eu quase enfartei aqui. -
- Perdoe-me senhora Cullen. Mas como disse, seu marido está bem. Muito bem, eu posso garantir. -
Ele passou os remédios para Edward e nós fomos embora, eu estava muito mais calma, não podia negar. Meu marido estava bem, não era nada demais e eu ainda o teria por muito mais tempo, e por mim para sempre. Edward estacionou o carro em frente a nossa casa, ele teria que ir para o trabalho, e eu ficaria o dia inteiro sozinha.
- Amor. - o chamei antes de sair do carro.
- Fala. -
- Você tem mesmo que ir para o trabalho? -
- Por quê? -
- Ora, o médico disse que você está bem… - disse colocando a mão em sua coxa por cima da calça social. - Poderíamos… Sei lá… - dei de ombros subindo com ela para a sua virilha. - Comemorar e aproveitar que as crianças não estão. – respondi apertando de leve a sua coxa. – Não é sempre que temos essa folga total... – ele sorriu e tirou o cinto se virando e aproximando para mim.
- Com o todo o prazer. – disse me dando um beijo. – Vou ganhar minha surpresa hoje? – questionou.
- Sua surpresa é apenas para o seu aniversário. Seja um menino paciente senão ficará sem surpresa. –
- Vamos entrar. – disse e nós saímos do carro.
Edward não colocou o carro para dentro, talvez mais tarde ele voltaria para o escritório. Nós entramos em casa com ele mandando uma mensagem para Ângela, provavelmente avisando que se atrasaria um pouco ou algo do tipo. E assim que a porta se fechou, ele jogou o telefone no sofá e me puxou pela cintura unindo nossos lábios em um beijo ávido. Sem interromper o beijo, desfiz o nó de sua gravata e a tirei junto com o seu paletó, deixando os dois no chão. Edward levou as mãos a minha bunda e pegou-me no colo e subimos as escadas.
Conforme ele ia subindo os degraus, eu fui me livrando das minhas sapatilhas. Ele caminhava pelo corredor enquanto eu tinha as mãos em seu pescoço. Puxei seus lábios entre os dentes, enquanto o sentia apertar com força a minha bunda, fazendo com que eu gemesse em seus lábios devido ao apertão. Edward me colocou no chão e tirou o meu vestido jogando no chão e me empurrando para dentro do quarto.
Ele subiu com as mãos até o fecho do meu sutiã, o tirando e jogando-o em algum
lugar do quarto e me empurrou delicadamente na cama, arrancando a minha
calcinha e se ajoelhando no chão.
Edward se pôs no meio de minhas pernas , deixando minhas pernas caídas para
fora da cama e segurando minhas mãos enquanto começava a sugar com força a
minha buceta. A língua quente de Edward era rápida contra a carne inchada e da
minha buceta e eu erguia um pouco o corpo e o quadril em busca de mais atrito
ou para que ele pudesse ir mais rápido. Uma de minhas pernas estava em cima de
seu ombro enquanto ele sugava com força e me fazendo gemer alto.
- Oh Edward. – gemi alto soltando suas mãos e levando-as para trás de
minha cabeça, puxando os lençóis com força entre meus dedos. – Isso meu amor. –
gemi alto. Minha boca estava um pouco entreaberta, meus mamilos estavam
fodidamente rígidos e eu havia dobrado as pernas, apoiando os pés em cima da
cama.
Edward continuava com a boca em minha buceta sugando e lambendo com
vontade enquanto eu puxava com força os lençóis e meus gemidos passaram a
gritos. Eu estava prestes a gozar, já conseguia sentir um formigamento em meu
ventre. Eu erguia o quadril em busca de mais atrito e quando ele sugou meu clitóris
com força eu gozei gritando o nome do meu marido.
- Tão gostoso. – disse tirando a cabeça do meio de minhas pernas,
enquanto eu sugava o ar com força. Ele limpou os lábios com a língua enquanto
subia na cama igual a um felino e eu me sentei na cama, abrindo os botões e
tirando a sua camisa. – Eles estão tão eriçados. – disse roucamente e atacou os
meus seios. As mãos de Edward percorriam o meu corpo, enquanto eu me apoiava em
minhas mãos, deixando meu troco um pouco arqueado para trás e meus seios
empinados para ele, enquanto ele rodeava o bico de meu seio com a ponta da língua
e o sugava com força.
Edward largou meus seios e saiu da cama, apenas o tempo necessário para
que pudesse tirar a calça e a cueca, revelando o pau duro e voltou para cama,
virando-o pelos tornozelos, e puxando meu quadril para cima. Senti-o deslizar a
cabecinha de seu pau pela minha entrada e desliza-lo devagar para dentro de
mim, até ter me preenchido totalmente. Ele me segurava firme pela cintura
enquanto me fodia com força. Eu sentia seu pau entrando e saindo de dentro mim
de forma rápida e deliciosa e eu sentia meus olhos revirando dentro de minhas
orbitas.
Ele saiu da cama, ficando de pé do chão e me puxando para a beirada da
cama e chocando seu quadril contra o meu. Minhas mãos estavam espalmadas na
cama, segurando o edredom com força e meus seios balançavam no mesmo ritmo das
estocadas fortes e rápidas de Edward.
- Oh meu amor. – gemi alto.
- Você é tão gostosa. – disse roucamente e dando uma tapa em minha
bunda.
- Amor... – chamei-o baixo rebolando minha bunda contra o seu quadril. –
Eu quero cavalgar em você, amor... – pedi gemendo e ele deu uma tapa ardida em
minha bunda e saiu de dentro de mim.
- Vem cá então, meu
amor... – ele deitou na cama e eu montei nele. Segurei seu pau e o direcionei a
minha entrada e sentei nele. Apoiei minhas mãos em seu peito, buscando apoio, e
ele levou as mãos até o meu quadril enquanto eu cavalgava contra o seu pau. –
Essa visão é tão perfeita. – disse gemendo e encarando meus seios que pulavam
devido aos meus movimentos.
Ele me comia com os olhos enquanto eu me mexia em seu colo. Eu rebolava
contra o seu pau com vontade enquanto ele deslizava as mãos pelo meu corpo,
levando-as até meus seios e apertando-os com força. Isso era tão gostoso. Eu acariciava
seu braço delicadamente, subindo com a mão e apertando meu seio e ele gemeu
alto. Minha buceta começou a apertar o pau de Edward e me mexer em cima dele,
ficava difícil.
Edward nos virou na cama, deixando-me bem aberta para ele, e me
segurando pela coxa e voltou a me penetrar com força e eu já conseguia sentir
que estava bem próxima do meu orgasmo. Minhas mãos estavam apoiadas em sua
cintura e após mais algumas investidas, pequenas contrações tomaram conta de
meu corpo e eu gozei chamando pelo meu marido.
- Oh meu amor. – disse sentindo as contrações ainda percorrerem meu
corpo, mas dessa vez mais devagar.
Edward curvou o corpo para frente e me beijou enquanto continuava a
investir seu pau duro dentro de minha buceta. Levei minhas mãos até seus
cabelos, enrolando-os em meus dedos enquanto nos beijávamos, eu o senti se
derramar dentro de mim. O beijo foi interrompido e ele se ajoelhou de novo na
cama, erguendo o peito e tirando o pênis de dentro de mim e eu pude sentir seu
gozo escorrer pelas minhas dobras.
- Eu te amo tanto, meu amor. – ele falou sorrindo e acariciando minha barriga
lisa. Ele subiu com a mão pelo vão de meus seios, acariciando meu pescoço e
parando-a sobre a minha bochecha roçando o polegar sobre meus lábios
avermelhados, e eu chupei a ponta de seu dedo.
- Eu te amo. – disse contra seus lábios.
- Isso é horrível, mas eu tenho que ir trabalhar... –
- Não. – disse manhosa e envolvendo sua cintura com minhas pernas e ele
sorriu abaixando o corpo e nos virando de lado na cama, um de frente para o
outro. - Fica aqui comigo. – pedi. – Podemos fazer amor ou sexo de novo...
Podemos quebrar a cama... Transar em outros cantos da casa... – sugeri
sorrindo.
- Eu adoraria. Principalmente porque não ficamos muito tempo sozinhos em
casa... Mas eu tenho algumas reuniões hoje... – respondeu e meu sorriso
murchou. – Mas eu posso tentar chegar um pouco mais cedo, chamar a babá e
sairmos apenas nós dois... Jantar e um cinema, ou quem sabe um motel... –
- Eu não vou a um motel... É nojento... Mas eu topo a saída. – sorri de
lado e ele aproximou os lábios dos meus e me deu um beijo rápido.
- Eu vou tomar um banho... – ele me deu mais um beijo e se levantou
caminhando para o banheiro. – Nem pense em vir atrás mim. – disse do outro lado
da porta do banheiro quando eu comecei a sair da cama. – Eu não posso me
atrasar. – e eu balancei a cabeça rindo e permanecendo na cama.
Edward não demorou muito no seu banho e eu continuei deitada na mesma
posição, sem me mexer ou me cobrir. Em menos de cinco minutos ele saiu do
banheiro e migrou para o guarda roupa para se vestir. Eu seguia seus movimentos
com os olhos e sabia que ele me encarava pelo espelho enquanto se vestia.
Edward vestiu sua calça preta e sua camisa social branca fechando os botões e
se aproximando da cama.
- Não faz ideia do quão convidativa você está assim... – disse com a
gravata desfeita em volta do pescoço. – Nua, suada, com os cabelos revoltos na
cama desfeita... Está armando algo senhora Cullen? –
- Talvez deixar você excitado o bastante para desistir de ir para o
trabalho. – sorri para ele. Eu o encarava de ponta cabeça e ele sorriu para
mim.
- Eu adoraria, mas realmente não posso, minha vida. – me virei na cama e
me levantei ficando de joelhos. – Mas já falei que a noite a senhora não me
escapa. – e ele segurou-me pela cintura enquanto eu fazia o nó de sua gravata.
- Não quer almoçar? Eu faço algo rápido para nós dois... –
- Não posso meu amor. Billy marcou um almoço comigo ontem... Pelo visto
quer conversar sobre esse convite para ir à casa de lago dele. E pelo que
avisou, Jacob deve ir junto, ele quer conversar comigo... –
- Provavelmente sobre Valentina... Eu disse que era sério e você não
acreditou... – disse ajeitando sua gravata. – Vai logo meu amor, antes que eu
prenda você nessa cama e não deixei mais você sair. – e levei meus lábios ao
seu ouvido. – Mas não se preocupe... No seu aniversário você não vai sair por
nenhum motivo do mundo. – e mordi de leve seu lóbulo de orelha. – Vai logo. – e
dei uma tapa em sua bunda saindo da cama.
- E o que vai acontecer no meu aniversario? – questionou agarrando minha
cintura.
- Eu já disse que será surpresa. – ele mordeu minha nuca de leve.
- Eu não quero ir trabalhar... – gemeu baixo contra meu pescoço e
levando a mão para o meio de minhas pernas.
- Você tem que ir trabalhar meu amor... – disse tirando a mão dele de
lá. – Vai para o trabalho, volte rápido, nós saímos para jantar e podemos
trocar o cinema por uma rodada de sexo. – sugeri.
- Eu te pego as sete. – ele me deu um beijo.
- Até as sete meu amor. – eu retribui o beijo e o empurrei para fora do
quarto.
Agora eu Edward eu tinha algumas coisas para fazer até as crianças
voltarem no inicio da noite. Para começar fui tomar um banho. Tomei um banho
frio calmo, lavando meu cabelo com calma, e coloquei uma roupa bem simples, um
short e uma camiseta velha. Após o banho, troquei a roupa de cama e comecei a
recolher as roupas jogadas pelo quarto, minha calcinha estava em cima de um
abajur e o sutiã em cima de uma das poltronas.
Eu percorri a casa toda atrás das roupas e a coloquei para lavar, junto com
algumas que estavam no cesto de roupa suja, enquanto fui para a cozinha fazer
um lanche rápido. Eu não iria fazer comida apenas para mim e mais tarde eu
fazia a comida das crianças. Após comer o lanche e lavar toda a louça, terminei
de lavar a roupa, trocando-a da maquina para a secadora e quando ela ficou
pronta, eu dobrei e guardei tudo. A casa estava arrumada e as crianças ainda
não haviam chegado e ainda iriam demorar um pouco para chegar.
Tudo para a festa de Sophia e as coisas da surpresa de Edward estavam
prontas e ajeitadas, e eu estava bem entediada, não tinha mais nada para fazer
e ainda era metade da tarde. Fiquei mais um tempo parada sem fazer nada e por
volta das cinco horas, eu comecei a preparar o jantar das crianças. Eu não iria
chamar uma babá, Maria estava de folga e eu não chamaria outra, Valentina já ia
completar quinze anos e ela podia cuidar das crianças por algumas horas, até
porque seriam bem pouco tempo.
- Mamãe... Mamãe... – ouvi a voz de Valentina.
- Cozinha. – gritei enquanto colocava a travessa com a carne no forno.
- Chegamos. – Valentina disse o obvio entrando na cozinha.
- Jura? Nem havia notado. – ironizei e ela riu. – Presta atenção... –
- Não fui eu. – a encarei feio e ela riu. – Que foi? –
- Eu e seu pai vamos jantar fora. Você pode e consegue tomar conta das
crianças ou vou precisar chamar uma babá? –
- Então... – ela apertou os dedos uns aos outros. – É que o Jake havia
dito que pediu a permissão para o papai para irmos ao cinema hoje, e o papai
havia deixado. –
- Jake? – questionei e ela ficou vermelha. – Eu vou ligar para o seu
pai. Vocês dois iriam sozinhos para o cinema, acho que podem cuidar das
crianças e verem um filme na sala. Mas é para se comportar. – assentiu. – Vai
colocar as crianças para tomar banho enquanto eu termino aqui. – ela assentiu e
saiu da cozinha e eu puxei meu celular do bolso discando o numero de Edward.
- Oi meu amor. – disse ao atender no segundo toque.
- Você deixou a Tina e o Jacob irem ao cinema e nem me avisou? –
- Ele pediu a permissão para saírem e eu acabei cedendo... Eu estava de
bom humor graças a uma bela morena que eu tenho em casa. – balancei a cabeça
rindo.
- Pois bem... Não liguei para isso... Importa-se se ao invés deles irem
para o cinema, eles ficarem aqui na sala assistindo a um filme enquanto cuidam
das crianças? –
- Eles vão ficar sozinhos em casa? –
- Eles iriam para o cinema, ficar no escuro, sozinhos... – apontei. – E
aqui tem as crianças para atrapalhar qualquer coisa. –
- É até melhor... Fala para ela que pode. –
- Ótimo. Estou terminando a janta das crianças e daqui a pouco vou
começar a me vestir. –
- Me faz um favor? –
- Claro. Caso esteja ao meu alcance. –
- Na verdade são dois... Coloca um vestido, para o caso de eu querer brincar
com você no carro. – balancei a cabeça sorrindo. – E passa aquele perfume,
creme, sei lá o que é aquilo, mas que te deixa com um cheiro maravilhoso... –
- Acho que posso fazer isso para você. –
- Eu vou agradecer muito... –
- Como? – questionei.
- Fazendo você ver estrelas... –
- Eu topo... –
- Mamãe a Sophia se trancou no banheiro e já tem mais de dez minutos...
– Mia gritou do andar de cima.
- Vou desligar... Meu trabalho de período integral me chama. – ele
gargalhou. – Depois ainda pergunta por que eu quero voltar para o escritório...
Há essa hora eu poderia estar montada no seu colo. – disse baixo e o ouvir
soltar um gemido do outro lado da linha. – Tchau amor. – e desliguei o telefone
antes que ele pudesse falar algo. Desliguei todos os fogos e segui para as
escadas.
- Mamãe... –
- Eu já ouvi Mia... – avisei. – Estou subindo. – e eu a encontrei no
meio do corredor. – O que foi? –
- Sophia está trancada no banheiro. E já acabaram os dez minutos dela...
Aliás, já tem treze minutos e meio e contando. – disse olhando para um
cronometro que eu arranquei de sua mão e me aproximei do banheiro.
- Sophia? – bati na porta. – O que foi amor? –
- Nada... – disse desesperada e eu tentei abrir a porta, mas ela estava
trancada.
- Amor abre a porta, deixa a mamãe entrar... – pedi.
- Não precisa, está tudo bem... –
- Sophia. – falei apenas mais uma vez e ela abriu a porta e eu entrei e
o banheiro parecia estar bem normal, e ela parecia estar em pânico. – O que
houve? Você raramente fica trancada no banheiro. Está com dor de estomago? –
negou. – Então o que foi? –
- Eu... Eu acho que menstruei pela primeira vez. – disse ficando com o
rosto vermelho, e cheia de vergonha.
- Você acha? Não tem como achar, ou menstruou ou não. – me aproximei
dela. – Conta para a mamãe o que houve. – pedi me agachando a sua frente.
– Na casa da vovó eu comecei a sentir dores no estomago e quando eu
cheguei em casa e vim no banheiro, vi minha calcinha manchada de sangue. –
respondeu e eu suspirei.
- Eu acho que deveria ter tido essa conversa com você antes... Pelos
menos quem está em casa sou eu e não seu pai. – a encarei e ela ainda tinha o
rosto vermelho. – Minha menininha está crescendo. – dei um beijo em sua
bochecha. – Faz o seguinte, meu amor, toma um banho morno, que a mamãe vai
pegar um absorvente e deixar aqui em cima da pia, tudo bem? – ela assentiu. – E
depois vamos conversar um pouco. Uma conversa que eu já deveria ter tido com
você a algum tempo. – dei outro beijo em seu rosto e a deixei sozinha no
banheiro, encontrando Mia parada do outro lado da porta. – Tudo bem, pirralha,
caça outro banheiro que a Sophia vai demorar um pouco. –
- Mas mamãe, o papai disse dez minutos. – lembrou-me.
- E eu estou falando para você ir procurar outro banheiro. – retruquei e
ela saiu andando.
Eu caminhei até o meu quarto, pegando no meu armário um pacote de
absorvente e levando de volta para o banheiro, onde Sophia estava, e deixando
junto as suas roupas limpas. Desci rapidamente apenas para verificar o forno, e
após me certificar de que estava pronto, desliguei o mesmo, e após pegar no
armário um remédio para cólica eu subi novamente, parando primeiramente no
quarto de Valentina e batendo na porta.
- Entra mamãe... – e eu entrei.
- Como sabia que era eu? –
- As garotas nunca batem. – respondeu desviando os olhos do celular e me
encarando. – O que houve? –
- Falei com seu pai. Ele deixou que Jacob viesse e assistisse a um filme
aqui com você. Mas lembrando, é para se comportar... Chame-o para jantar. A comida
está pronta, só é preciso esquentar mais tarde. – ela assentiu. – Me faz um
favor depois? – ela me encarou esperando eu terminar de falar. – Sophia teve a
primeira menstruação hoje... Se puder falar com ela... –
- Pode deixar mamãe... Daqui a pouco eu vou lá. –
- Ótimo. – dei um beijo em sua testa e sai do quarto indo para o de
Sophia. O banheiro que Sophia estava já estava vazio e com a porta aberta,
portanto eu segui direto para o seu quarto batendo na porta.
- Entra. –
- Melhor? – questionei entrando. Seu quarto era em tons cinza e rosa. A
parede branca tinha o papel de parede de flores rosa com algumas folhas verdes.
A cama de dossel de madeira cinza, tinha um baú, também cima em frente a ela, e
um pequeno banquinho preto para ajuda-la a subir na cama e vários
porta-retratos espalhados pelas paredes. Sophia estava sentada em sua
penteadeira, em frente à cama, penteando os cabelos castanhos iguais aos meus.
- Minha barriga está doendo muito. –
- Bem vinda ao mundo feminino. – ironizei brincando e entregando o copo
de água com algumas gotinhas do remédio para cólicas. – Pode beber, vai aliviar
e muito essas cólicas. – e ela bebeu e eu peguei a escova de suas mãos. – Eu
preciso explicar a questão biológica? – perguntei.
- Não mamãe, eu sei o que está acontecendo eu aprendi isso em biologia
na escola. – respondeu conforme eu desembaraçava seu cabelo devagar.
- Tudo bem, então eu explico a outra parte. Olha amor, isso é normal e
você já sabe. Sabe que pode durar de três a oito dias, que tem que trocar o
absorvente a cada duas a três horas... –
- Eu sei... –
- Filha, isso acontece, pois seu corpo está dando sinais de que você já
pode gerar um bebê. O que faz com que eu e seu pai tenhamos aquela conversa com
você... –
- Mamãe não... O papai não. –
- É tem razão... É melhor não envolver seu pai nisso... Quando ele foi
conversar com a Valentina eu quase tive que leva-lo ao hospital devido a um
AVC. – brinquei, mas ela não sorriu. – Amor, caso não queira falar comigo, terá
que falar com uma ginecologista. Eu sei que isso é estranho, que é difícil de
aceitar e tudo mais, mas eu sei que como eu, você tem duvidas, eu tinha e
também não queria falar com a minha mãe... –
- Até porque a vovó é doida. – respondeu.
- Concordo. Mas eu não sou doida e eu sei que tem perguntas, você pode
fazer, ficará entre nós duas. – e ela não falou nada e eu coloquei a escova em
cima de sua penteadeira. – Vamos fazer uma coisa... – me sentei ao seu lado. –
Eu sempre soube que você é a mais parecida comigo, tímida e tem vergonha do
mundo. – apontei. – Eu vou levar você a uma ginecologista, mulher. – frisei bem
a parte de que seria uma mulher. – Você entra sozinha se quiser, se não quiser
eu entro com você, e você faz todas as perguntas que tem vergonha de fazer a mim.
Todavia já aviso, nós vamos, em breve, conversar sobre sexo, já está na hora de
conversamos sobre isso... Tudo bem? – ela assentiu. – Olha, no inicio ela será
meio desregulada, então eu quero que me faça um grande favor. Anote em um
calendário ou no seu celular os dias que começaram e quando acabaram e o que
você sentiu. Sempre anote. Mantenha sempre um absorvente dentro da nécessaire
dentro da bolsa e lenços umedecidos também são uma boa pedida. E
principalmente. Quando os absorventes estiverem acabando, você me avisa, com
antecedência. Não dê uma de Valentina que avisa quando ela coloca o ultimo as
onze da noite. – disse e ela riu.
- Pode deixar mamãe... –
- Minha garotinha está crescendo. – disse abraçando-a pelos ombros e
dando um beijo na testa. – Olha, eu vou sair para jantar com o seu pai,
Valentina e Jacob ficarão de olho em vocês. Eu já avisei a ela o que aconteceu
e qualquer coisa você a procura, tudo bem? –
- Ta mamãe. – dei um beijo em sua testa de novo e me levantei indo para
a porta. – Mamãe... – ela me chamou de novo. – O papai vai ficar chateado
quando ele souber? –
- Chateado não. Mas ele vai quase enfartar. –
- Por quê? –
- Vocês estão crescendo. Menstruação leva a gostar de meninos ou
meninas. Que pode levar a sexo, uma coisa que ele não quer que vocês façam
nunca. – apontei. – O que é estranho, ele não quer que vocês façam, mas ele
mesmo adora. –
- Mamãe... – reclamou e eu gargalhei.
- Meu amor, eu vou falar para você a mesma coisa que falei a algum tempo
para Valentina. Sexo não é algo errado ou ruim, e quando você faz com alguém
que você ama e que também te ama, é a coisa mais maravilhosa do mundo. –
larguei a maçaneta e me aproximei dela. – Mas mesmo assim... O fato de você ter
menstruado não significa, obviamente, que você tem que perder a virgindade,
você ainda é uma menina, mas mesmo assim é algo que temos que conversar,
principalmente agora que seus hormônios estão começando a aparecer. –
- Isso significa que eu não vou poder entrar na piscina no meu
aniversário, não é? –
- Não necessariamente. Ainda faltam sete dias, talvez acabe antes, mas
sempre há um jeitinho de entrar na piscina menstruada. – sorri para ela. –
Outra coisa que eu já ia esquecendo... – ela me encarou. - Tem chocolate no
armário, é só empurrar os frascos de remédio. – ela riu. – Único lugar que
encontramos fora do alcance das suas irmãs... Mas veja bem, não abusa em... –
- Tá mamãe... – dei um beijo em sua bochecha e sai do quarto.
Deixei o quarto de Sophia e fui ver os gêmeos. Conhecendo Esme, ela os
devolveria de banho tomado e fraldas limpas, e sim, eles estavam limpos e
dormindo nos berços. Graças a Deus eu havia ensinado as meninas a trocarem
fraldas, mesmo eu tendo certeza de que Valentina fazia melhor do que qualquer
uma.
O jantar estava pronto, as crianças já estavam de banho tomado e na sala
vendo televisão enquanto os gêmeos dormiam no berço e Harry pintava seu
livrinho de desenhos. As únicas que não estavam na sala eram Sophia e
Valentina, pelo visto elas estavam conversando, talvez Sophia se abrisse mais
com a irmã. Segui para o quarto para tomar meu banho, e a pedido de Edward,
passei o creme que ele pedira e coloquei um vestido.
O tempo estava bom e fresco e eu tratei de colocar um vestido fresco e
leve, ele prendia atrás do pescoço e deixava um pequeno decote em formato de
triângulo invertido. A cintura era marcada e ele acaba um pouco acima dos
joelhos, com drapeado na cintura. Ele era em sua maioria rosa, florido nas
cores roxas, azuis, laranjas e verdes, mas tudo combinada perfeitamente. Deixei
meu cabelo ao natural mesmo, solto, com leves ondulações no cabelo e após uma
maquiagem bem leve, calcei meus saltos rosa claro e peguei uma bolsa de mãos,
da mesma cor dos sapatos, colocando meu celular lá dentro e saí do quarto.
Conforme eu saia do quarto, meu celular tocou dentro da bolsa e eu a
abri, o pegando. Era uma ligação de Edward e eu atendi rapidamente.
- Oi meu amor. – disse atendendo ao telefone.
- Oi amor. Está pronta? – ele falava um pouco alto de mais, provavelmente
o telefone estava no viva a voz.
- Sim. Acabei agora e estou descendo as escadas. –
- Eu chego ai em cinco minutos. Como já estamos um pouco em cima, eu nem
vou entrar, tudo bem? –
- Claro meu amor, buzina avisando que chegou que eu saio. –
- Tudo bem. Cinco minutos. – despedi-me de meu marido e desliguei o
telefone, guardando-o dentro da bolsa enquanto terminava de descer as escadas.
- Senhora Cullen, está linda. – e mal cheguei a sala e fui surpreendida
pela voz de Jacob.
- Olá Jake. Obrigada você é muito gentil. – e agora todos estavam na
sala, mesmo os gêmeos, mas eles eram bem vigiados através da babá eletrônica. –
Espero não ter estragado o seu encontro no cinema. –
- Claro que não. – ele sorriu. – Eu adoro crianças. –
- Não são apenas crianças. – avisei. – Essas duas... – apontei para
Maddie e Kenzie. – São o demônio reencarnado. – ele riu. – E essa... – apontei
para Mia. – Não fica muito atrás. –
- Mamãe... – Mia fez bico e eu dei um beijo em sua bochecha ao mesmo
tempo em que ouvia a buzina de Edward.
- Pronto. O pai de vocês chegou. – avisei. – Comportem-se e obedeçam a
sua irmã. – mandei. – Valentina, qualquer coisa me liga. – ela assentiu. – Não
se esqueça de dar o jantar a trupe e tem mamadeiras cheias para os gêmeos na
geladeira. – avisei e dei um beijo em todos. - Jacob, qualquer coisa, me liga,
liga para o Edward, tudo bem? –
- Pode deixar, divirta-se. – peguei minhas coisas e basicamente sai
correndo de fora e encontrando o carro de Edward parado no meio fio em frente à
casa. – Oi meu amor. – disse entrando no carro e levando meu rosto para perto
do dele e lhe dando um beijo em sua bochecha.
- Oi minha vida. – ele me segurou pelo pescoço delicadamente e uniu seus
lábios aos meus em um beijo calmo e migrou com a boca para o meu pescoço,
beijando. – Deus, eu amo o seu cheiro. – disse gemendo baixo e roçando os
dentes em meu pescoço.
- Comporte-se a noite apenas começou. – e após mais um beijo no pescoço,
ele se sentou direito e ligou o carro. – Então, senhor Cullen, para onde? –
perguntei e ele me olhou com uma faísca de luxuria em seus olhos.
-Scaramouche Restaurant. – respondeu e eu o encarei com o canto dos
olhos. – Que foi? –
- Você andou aprontando, não? – questionei.
- Como assim? –
- Sair para jantar em plena segunda feira e em um de meus restaurantes
favoritos... –
- O único crime ao qual sou culpado é tentar fazer minha esposa feliz. –
falou com uma centelha de tristeza, que logo fora suplantada pela ironia e eu
comecei a rir.
- Então tá. –
Edward foi dirigindo uma boa parte do caminho com a mão em minha coxa,
tirando-a dali apenas para trocar as marchas e em menos de dez minutos, já que
o restaurante ficava bem perto da nossa casa, ele parou no estacionamento e nós
seguimos para lá. O jantar foi completamente delicioso e agradável, até porque
não tinha como ser diferente com este homem sentado a minha frente.
Eu sabia que esta noite não terminaria tão cedo, e contava com isso, e
deixava minhas intenções bem visíveis e quase que palpáveis, principalmente com
meu pé descalço deslizando pelas pernas de Edward durante todo o jantar, e seus
olhos, dominados pela luxuria comprovava que o recado havia sido recebido e
entendido. O jantar acabou e após a conta ser paga nós fomos embora.
Durante todo o percurso de volta para casa, eu continuei provocando e
atiçando Edward. Enquanto ele dirigia eu beijava seu pescoço e estimulava seu
pênis por cima da calça deixando-o duro. Já era tarde, pela hora as crianças já
estariam dormindo, então não teria perigo nenhum começar a brincadeira ante.
Edward parou o carro do lado de fora da garagem, ele estava tão duro, que era
capaz dele ir para a garagem e me puxar para o colo dele.
Nós saímos do carro e mal ele fechou a porta, ele levou a mão para a
minha nuca, unindo nossos lábios em um beijo apressado, e enquanto suas mãos
migravam para a minha bunda, as minhas começavam a desfazer o nó de sua gravata
e abrir alguns botões de sua blusa. Edward prensou-me contra a porta enquanto
procurava pelas chaves no bolso e quando a abriu, quase que caímos os dois no
chão do lado de dentro da casa.
Ele fechou rapidamente a porta e prensou-me contra a parede, já
abaixando a minha calcinha. Eu terminei de tirar a calcinha para ele e em
questão de minutos eu senti seus dedos em minha buceta, já encharcada. E do
jeito que estávamos, era bem capaz de transarmos ali mesmo de pé no hall de
entrada. Pelo menos era o que esperávamos até ouvir um limpar de garganta.
- Desculpe interromper. – Jacob pediu constrangido e imediatamente a mão
de Edward que estava no meio de minhas pernas, do lado oposto de Jacob, saiu de
lá e eu escondi minha calcinha, que estava em minha mão, a qual estava apoiada
no braço de Edward.
- Jacob... – Edward disse meio surpreso por ele ainda está ali. –
Achávamos que as crianças já estavam dormindo. –
- Valentina é a única acordada. – explicou. – Eu estou apenas esperando
meu pai e já estou indo. – ele falava bem envergonhado por quase pegar no
flagra os pais de sua possível namorada transando.
- E cadê Valentina? – eu perguntei calmamente como se ele não tivesse
interrompido nada.
- Um dos gêmeos acordou chorando e ela foi ver o que é. Eu ouvi o
barulho do carro parando e achei que tivesse sido o meu pai. – confessou.
- Problema resolvido. Era apenas fralda molhada. – Valentina respondeu
descendo as escadas. – Oi mãe... Oi pai... – disse nos vendo.
- Oi amor. Como foi? – Edward questionou.
- Tranquilo. – admitiu. – As crianças se comportaram, foram para a cama
sem reclamar... Foi tudo tranquilo. – disse sorrindo.
- Ótimo. E vocês, se comportaram? –
- Sim papai. – disse e um celular tocou.
- É o meu. – Jacob disse pegando o telefone no bolso. – Com licença. –
ele atendeu. – Oi pai... Tudo bem, eu estou saindo. – ele desligou. – Meu pai
chegou. – respondeu guardando o telefone. – Bom, senhor e senhora Cullen,
obrigado por me deixar ver a Tina hoje, eu me diverti. – disse sorrindo.
- Não foi nada querido. – disse sorrindo. – Tina, leve-o até a porta
enquanto eu vou pegar um negocio com seu pai ali na cozinha? – ela assentiu. –
Ok. Obrigada por ajudar a cuidar dos meus pestinhas... Boa noite Jacob. –
- Quando precisar... Boa noite senhora Cullen. – disse sorrindo. – Boa
noite senhor Cullen. –
- Boa noite Jacob. – e eu puxei Edward para a cozinha. – O que temos
para pegar na cozinha? –
- Shiu. – pedi enquanto ficava escondida atrás da parede. – Fica quieto
senão não vamos acabar o que começamos no carro. – ameacei baixo.
- Obrigada pela ajuda. – Tina disse a ela.
- Quando precisar. – ele repetiu.
- A próxima vez você escolhe o filme. –
- Pode deixar... Boa noite Tina. –
- Boa noite Jake. – e ele deu um beijo na bochecha da minha menina e
saiu, eu encarei Edward sorrindo e ele me encarou com raiva. – Eu sei que vocês
dois estão ai ouvindo. – Valentina gritou fechando a porta e eu voltei para a
sala sorrindo enquanto ela trancava a porta.
- E Sophia? – perguntei.
- Tá bem. Disse que a dor passou e está dormindo calmamente. –
- Espera Sophia está doente? – Edward perguntou meio desesperado.
- Não. Depois te explico. – disse simplesmente. – Vai dormir meu amor. –
disse a Tina – Boa noite querida. -
- Boa noite mamãe. – ela me deu um beijo na bochecha. – Boa noite papai.
–
- Boa noite princesa. – ela deu um beijo na bochecha do pai e ganhou
outro e subiu as escadas. – O que houve com a Sophia? –
- Nada meu amor, ela está bem. – disse e eu ouvi a porta do quarto de
Tina se fechando. – Vamos continuar o que Jacob interrompeu? – mal terminei
minha pergunta e ele me pendurou em seu ombro e me arrastou para o andar de
cima, e eu tinha que me segurar para não rir alto e acordar as crianças.
(...)
- Vai me falar agora o que aconteceu com a Sophia? – perguntou após um
tempo em silêncio. Nós estávamos nus na cama, já era bem tarde da noite e
estávamos bem exaustos após longas rodadas de sexo. Edward estava deitado na
cama, minha cabeça em seu peito e uma de suas mãos deslizava pelas minhas
costas nuas devagar, subindo e descendo.
- Não é nada. –
- Bella... – levantei a cabeça, apoiando meu queixo em seu peito e o
encarando. – Conte-me! –
- Sophia menstruou pela primeira vez. – contei e seu rosto se recontorceu em uma espécie de dor. Ele havia feito a mesma cara na vez da
Valentina. – Não sei por que ainda faz essa cara, faltam menstruar ainda quatro
meninas. – apontei e ele gemeu de desgosto só de pensar. – Lembre-se de que foi
você quem as fez. – brinquei.
- Não as fiz sozinho. – rebateu e eu ri.
- Eu vou leva-la a ginecologista essa semana. –
- Para que? Ela é um bebê! –
- Ela acabou de menstruar, não é mais um bebê. Biologicamente, o corpo
dela dá sinais de que ela já pode gerar um filho. – e o seu gemido de desgosto
foi pior ainda. – O que me lembra... Depois do aniversário dela, nós dois,
vamos conversar com ela sobre sexo. –
- Para que? – questionou.
- Edward, cala a boca e faz o que eu mando. – resmunguei deitando a
cabeça em seu peito de novo.
- Eu acho que ela ainda é muito nova para falarmos sobre isso. Ela vai
fazer doze anos. –
- A mesma idade que Valentina tinha quando conversamos com ela. E foi
bom. –
- Por quê? – questionou.
- Porque explicamos tudo para ela, e ficamos, pelo menos eu fiquei, com
a consciência super tranquila enquanto estávamos jantando e ela em casa com um
garoto... Por que nós havíamos conversado com ela e sabíamos e confiamos que
ela iria se comportar e não fazer nada. Porém, se por acaso ela acabasse
fazendo, ela iria fazer com segurança, já que explicamos os pros e os contras.
– respondi. – E nem se atreva a falar que você ficou preocupado com ela, porque
eu aposto o meu salário mais a parte em ações do seu escritório, as quais,
você, não sei porque, colocou em meu nome, que você não lembrou de que Jacob
estava aqui, até ele nos interromper. –
- Primeiro que eu já expliquei o motivo de eu ter te colocado como minha
sócia e segundo... – ele suspirou. – Você tem razão. – sorri vitoriosa.
- E por falar em eu ter razão... O que o pai de Jacob queria com você na
hora do almoço? – questionei.
- Refazer, formalmente, o convite para passar o feriado na casa do lago
dele, em Alberta. Disse que iria conversar com você e depois daria a
resposta... – explicou e me encarou. – O que acha? –
- Por mim, se não for atrapalhar, já que vamos com nove crianças... –
- Ele disse que não iríamos atrapalhar... Ele também está dando força
nesse relacionamento da Valentina com o filho, e tenho que admitir... Jacob é
uma boa pessoa e responsável... Mas mesmo assim, eu vou continuar com o pé
atrás... É a minha filha... –
- Isso é normal... Mas permita-me lembra-lhe... Mas são seis filhas... E
é apenas a primeira que começou a namorar, faltam cinco ainda. –
Edward nos virou na cama soltando um gemido de desgosto e ficando por
cima, escondendo o resto em meu pescoço enquanto eu ria do seu desespero. Oh
homem exagerado. Não fizesse as filhas, simples. E ele me encarou feio e foi
quando eu notei que havia falado em voz alta e o meu riso se tornou em uma
gargalhada escandalosa, e eu precisei puxar o travesseiro e cobrir meu rosto
com ele, antes que acordasse a casa inteira com a minha gargalhada.
(...)
O dia da festa da Sophia chegou bem rápido, durante a semana eu levei a
menina a ginecologista e ela conversou bastante com a médica e tirou todas as
suas duvidas, já que ela continuava a sentir vergonha de falar isso comigo, e
quando ela soube, que o pai sabia, quase enfartou no meio da sala. A festa já
ocorria desde as 13h, como a festa era na piscina, a festa começaria cedo, e
Sophia quase fez uma festa a parte, quando sua menstruação acabou e ela pode
ficar na piscina o dia inteiro.
- Olívia para de correr. – gritei com ela enquanto ela corria pelo
corredor que dava para a piscina, todo enfeitado com bolas e bexigas azuis,
azuis claras e transparentes, representando o oceano, e algumas bexigas
vermelhas, sendo os corais. Ela, por algum motivo, algum motivo chamado: Edward, ela estava fantasiada de Ariel, da pequena sereia. Usava um tope
lilás, um short verde esmeralda e uma saia de tutu verde mais claro, e
sapatilhas verdes com lantejoulas, o cabelo solto e uma estrela amarela no
cabelo.
- Papai. – Olívia se jogou no pai, que a pegou e a segurou longe de seu
corpo.
- Por que você está molhado? – perguntei quando ele se aproximou,
pingando e me entregou ela. Ele não respondeu apenas apontou para a porta onde
havia acabado de passar e as trigêmeas nos encaravam da piscina rindo. –
Derrubaram você? – ele assentiu. – Eu te avisei que elas eram a reencarnação de
satanás. –
- Vou me trocar, volto rápido. –
- Tenta não molhar a casa toda... Ela não para de correr. – respondi
ajeitando Olivia em meu colo. Ele assentiu e começou a subir as escadas pulando
um degrau, tentando não molhar tudo. -
Cadê os gêmeos? – perguntei quando ele chegou ao final da escada.
- Sua mãe. – ele gritou entrando no corredor que dava para o nosso
quarto.
Com Olivia no colo, eu saí de casa indo para o quintal, todo enfeitado
com bolas e conchas pendurado em todos os lugares possíveis, eu sinceramente
estava começando a me arrepender de ter pedido a Esme para arrumar a festa da
Sophia, que de uma festa pequena e simples, quase se tornou uma mega produção.
Olivia fez força para ir para o chão e eu a pus lá. A piscina estaca cheia,
tanto de crianças quanto de bolas e boias. As trigêmeas, como sempre, estavam
aprontando, uma fingia câimbras dentro da piscina, e quando alguém preocupado,
alguém de fora, ia ajudar, as outras duas empurravam por trás. A vítima da vez
era o tio Emmett e foi apenas eu olhar feio para as três que elas pararam e não
o empurraram.
A maioria dos adultos, se não todos, da família e pais de alguns amigos
de Sophia, estavam sentados em uma longa mesa, coberta por uma toalha lilás e
bancos brancos, debaixo de uma tenta, devido ao sol, com panos azuis, roxos,,
lilás e verde água pendurados no alto. Debaixo de outra tenta estava à mesa do
bolo, toda coberta por panos ondulados representando a ondas, bolas azuis, um
painel com um S gigante, e vários enfeites que lembravam o oceano ou sereias,
em cima maioria conchas, e vários cupcakes coloridos enfeitados com caudas de sereia.
Esme estava perto do bolo, colocando as velas, essa mulher não sabia ficar
parada, toda hora que eu olhava ela estava fazendo ou ajeitando alguma coisa, e
dessa vez era o bolo de quatro andares. Ele era coberto por pasta americana de
açúcar azul clara, e na primeira camada, a última, era intercalado com azul
escuro, azul claro e branco. Algumas conchas e algas, feitas com pasta de
açúcar, estavam espalhados pelo bolo, junto com conchas e pérolas artificiais e
as mesas ao lado eram as mesas com os saquinhos, em formato de concha, de
lembrança.
A festa na piscina rolou até o por do sol e todo mundo que estava dentro
d’água, saiu e foi se trocar. Sophia havia convidado poucas crianças, portanto
não havia problemas nelas usarem os banheiros da piscina e do andar de baixo
para se trocar e secar. Os gêmeos estavam no Edward no quarto, ele subiu com
eles para trocarem as fraldas e tomarem um banho, já que conseguiram encher a
fralda e a roupa. Olivia e Harry já estavam trocados e corriam pelo quintal, brincando
de esconde-esconde, enquanto Olivia contava, ele se escondia.
Ela usava um vestido de mangas curtas, branco com listras cinzas e com
um laço nas costas, um chapéu pequeno na cabeça e estava descalça, com o rosto
contra a parede e contando, enquanto o irmão, também descalço – o que não era
nenhuma novidade, os dois andando descalços – com uma bermuda marrom e uma
camisa cinza com algumas estampas de um tigre azul, usava o avô como
esconderijo, ficando atrás de Carlisle que estava em pé conversando com Phil e
Emmett.
- Mãe. – e as trigêmeas chamaram-me atenção, eu estava sentada a mesa
com minha mãe e Esme, quando elas chegaram, trocadas. As três, já que eu não
iria nunca saber identificar quem era quem, já que hoje, elas estavam
atentadas, e usavam o mesmo vestido rosa florido, se bobear nem elas sabiam
quem era quem ali.
- Falem. – disse sem querer citar nomes já que elas ficavam chateadas
quando as confundíamos.
- Papai está chamando no quarto dos gêmeos. –
- Ok. – e elas foram brincar junto com Harry e Olivia. Eu me levantei da
cadeira e entrei em casa, e acabei esbarrando em Sophia que saia da festa, com
um macaquinho azul escuro com girassóis espalhados por ele, uma gargantilha com
um girassol como pingente e um chapéu preto. – Olá o meu bebê. –
- Mamãe. – sim, ela estava completando doze anos, mas ainda assim era o
meu bebê.
- Sabe o que seu pai quer? –
- Os gêmeos estão com fome... –
- Justo a única coisa que seu pai não pode fazer por mim. – comentei e
ela riu saindo e indo se juntar as suas amigas. – Vai para onde mocinha? –
perguntei entrando na sala e vendo Valentina abrindo a porta e tentando sair de
fininho.
- Ah, oi mãe. Vou apenas abrir falar com o senhor Black. – respondeu
saindo de trás de porta. Ela usava um vestido de oncinha curto, uma jaqueta
jeans com as mangas dobradas até a altura dos cotovelos e sapatilhas azuis
escuras.
- Jacob chegou? –
- Acabou de chegar. Mandou uma mensagem dizendo que o pai dele queria
falar com o papai, e o papai pediu para ver se era importante, porque ele esta
apanhando dos gêmeos. –
- Entendi... Chame-o para festa. Edward havia chamado a família todo. –
- Só vão o Jake e a Rachel e a Rebecca, parece que o senhor e a senhora
Black tem um compromisso que não conseguiram cancelar. –
- Tudo bem... Ah, preciso de um grande favor seu. – disse me aproximando
dela antes que ela saísse. – Seria possível você e a Sophia tomarem conta da
trupe amanhã para eu poder sair com seu pai? –
- Amanhã é aniversário do papai. – lembrou-me.
- Eu sei. Vamos fazer um almoço em família, que ele não sabe. E a noite
eu queria sair com ele, têm como vocês duas, sozinhas, sem Jacob, tomarem conta
da trupe e irem para a cama cedo? –
- Mãe que nojo. – disse depois de um tempo. Ela havia entendido porque
Jacob não podia vir, já que ela sabia que ele quase nos viu transando na porta,
e havia entendido porque tinham que ir dormir cedo.
- Quer ver, se quando, for a sua vez, você vai achar nojento. –
provoquei rindo e a cara de nojo aumentou e eu ri. – Pode? –
- Posso... Se me prometer uma coisa. –
- O que? –
- Chega de filho. – e eu ri mais ainda.
- Amor, seu pai fez uma vasectomia, nem se quiséssemos teríamos outro
filho. –
- Graças a Deus! – e
ela saiu rindo e eu subi as escadas.
Pela janela que tinha
na escada, eu vi Valentina parada a alguns passos da porta, enquanto os Black
desciam do carro, ao lado de uma placa que havia sido posta no chão, apontando
o caminho para contornar a casa por fora escrito “Mermaids this way” – Sereias
esse caminho – e uma seta. E terminei de subir as escadas cantarolando a musica
que tocava no quintal.
– Cheguei para salvar
a pátria. – brinquei entrando no quarto e vendo Edward tentando acalmar dois
bebês, que usava body um preto com o estampa do Batman e outro azul com o estampa
do Super Man.
- Demorou. –
- Desculpa, resolvendo
uma coisinha. – disse fechando a porta e me sentando na poltrona, eu afastei as
alças do vestido, e ele me entregou os gêmeos e os dois sugavam meu seio ao
mesmo tempo.
- Deixa eu te
perguntar, porque eu sei que você está aprontando algo. – comentou pegando um
banco debaixo do trocador e sentando a minha frente e eu desviei os olhos dos
meus bebês e o encarei. – O que você está planejando para amanhã? –
- Você disse que não queria
nada, então eu não estou fazendo nada. – respondi simplesmente e mentindo
descaradamente.
- Isabella. –
- Talvez um jantar em família
à noite. Um jantar fora. Só nós onze. –
- Verdade? –
- É. – tentei não deixar
transparecer a mentira em minha voz, já que ele adorava falar que eu estava
mentindo.
- Tudo bem. –
- E talvez... – ele me
encarou de novo. – Talvez eu tenha uma surpresinha para você. –
- O que? –
- É surpresa. E você será
a única pessoa que vai ver. – adiantei.
- Podemos adiantar a
surpresa para hoje? –
- Não. –
- Então podemos
brincar hoje? –
- Talvez. Se sobrevivermos
a essa festa. – respondi quando seu celular tocou.
- Fala criança que tem
preguiça de subir escada. – disse atendendo. – Ok. Estou descendo. – ele
desligou o telefone. – Vai ficar bem ai com os dois? Valentina disse que Billy
precisa falar urgentemente comigo. Espero que não seja trabalho. –
- Claro vai lá. – ele se
aproximou após colocar o banco no lugar e me deu um beijo e outro na cabeça dos
filhos e saiu do quarto.
Não demorou muito e os
dois estavam cheios e com cuidado, eu me levantei e deitei os dois no berço, e
me ajeitei, antes de pegá-los e fazê-los arrotar. Obviamente era mais fácil fazer
isso com ajuda, mas não era algo impossível de se fazer sozinho. Após me
certificar que eles estavam limpos e eu estava arrumada, com o vestido limpo,
eu peguei os dois ajeitando-os em meu colo e sai do quarto e graças a Deus,
Edward subiu as escadas para me ajudar antes mesmo que eu me aproximasse delas.
- Eu não sei se já
disse isso hoje. – comentou pegando não apenas um, mas os dois bebês. – Mas você
está absurdamente linda. – ele ajeitou os dois bebês em seu colo e me deu um
beijo rápido nos lábios. – Eu não vejo a hora de tirar esse vestido. – disse em
meu ouvido com a voz transbordando de lascividade.
- Comporte-se homem. A
casa está cheia, de crianças... –
- Você acha que qual é
o motivo para você ainda estar vestida? – retrucou e eu revirei os olhos e
parei em frente ao espelho me certificando mais uma vez que estava ajeitada e
limpa. O vestido que eu usava era bem simples. Longo, branco com flores de
lavanda estampadas em todo ele. Tinha um generoso decote, deixando o vão dos
meus seios amostra, o que facilitava e muito na hora de amamentar os gêmeos.
- Você é muito idiota,
porque eu ainda estou casada com você? – questionei descendo as escadas e ele
se virou.
- Porque eu faço você ter
os melhores orgasmos da sua vida... E caso me permita lembrar, porque eu nunca
irei esquecer isso. Eu fiz você ter seu primeiro orgasmo, mesmo você ainda
negando... – respondeu baixo para que apenas eu escutasse.
- Eu acho que ainda
estou casada com você porque seu pau faz estragos... E tem a parada do orgasmo
também... – e ele riu enquanto terminávamos de descer as escadas. – E tem o
mais obvio. Eu não estraguei meu corpo parindo sete crianças, para me
divorciar. – brinquei e ele gargalhou e eu peguei meus super heróis de seus
braços e agora com as duas mãos livres, ele me segurou pela cintura.
- Eu não sei qual
corpo você estragou... Porque parece que ele está melhor do que da primeira vez
que comi você. – disse lascivamente em meu ouvido e eu tive que me lembrar
rapidamente de como se respirar. – E a propósito, eu quero comer você assim que
todo mundo for embora... A menos que queira deixar os gêmeos com sua mãe e
damos uma rapidinha lá no quarto. – Deus, que ideia tentadora.
- Vocês dois podem se
comportar. – e Valentina disse entrando na sala e fazendo cara de nojo,
provavelmente ela entendeu o que estava quase havendo, ela não era burra e já
sabia dos planos que eu tinha para com o pai dela amanhã. – Que nojo. –
- Já te falei que na
sua vez você não vai achar nojento. – e ela ficou completamente vermelha.
- Até porque não irá
haver vez dela. Ela vai para um convento. – Edward brincou e ela olhou assustada
para o pai.
- Ignora. O que foi? –
perguntei quando ela pegou Adam de meus braços.
- Vovó está
chamando... Cortar o bolo. –
- Pede para ela
enrolar por dez minutos. – Edward pediu e eu discretamente rocei meu quadril ao
dele, sentindo seu pau duro.
- Pelo que jeito que
tá... Você se resolve em três resolve. – e Valentina quase enfartou a minha
frente e saiu andando com o irmão no colo e eu me virei vendo Edward me
encarando furioso.
- Quando foi que eu
gozei em três minutos durante o sexo? –
- E quem disse sexo...
Eu me referi a você se masturbar... – expliquei e ele me encarou como se eu
tivesse acabado de dizer um absurdo. – Não me olhe com essa cara, não é a
primeira vez que faz isso. – rebati. – Vai lá e vê se não demora. Vou tentar
enrolar o parabéns por até cinco
minutos. – e sai andando, deixando-o sozinho na sala.
Eu mal cheguei no
quintal e Esme já veio para cima de mim, para pegar o neto de meus braços e
obviamente questionar sobre o filho. Respondi que ele estava resolvendo um
problema e que logo viria e ela não perguntou mais nada e eu também não entrei
em detalhes. Ate porque é desnecessário uma mãe saber que seu filho de
praticamente 46 anos está se masturbando no banheiro no meio da festa de
aniversario de uma das filhas.
Não demorou muito e
ele voltou e o parabéns foi finalmente batido e o bolo cortado e em menos de
duas horas todos, incluindo a família já tinha ido embora. As crianças estavam
ajudando Sophia a subir com os presente Edward e eu ainda não havíamos dado o
dela, a menina estava correndo o dia todo que acabamos sem tempo. Os primeiros
a tomarem banho e irem para a cama foram os gêmeos, seguidos por Harry e
Olivia. E eu segui para o quarto com meu marido, a espera de Sophia.
- Finalmente. –
respondi aliviada descendo dos meus saltos e caminhando até a cama, onde Edward
estava sentado na beirada dela, com o presente de Valentina do lado e com o
presente de Sophia ao seu lado. – Você ainda não me disse o que o Billy queria.
– disse me sentando em seu colo, após ele abrir os braços para mim.
- É que eu acabei
contando que íamos passar o aniversário das trigêmeas na Disney e quando dei
por mim tinha convidado eles para ir. E eles vieram responder que aceitavam o
convite e que caso quiséssemos poderíamos passar uns dias na casa de praia dele
em Miami, porque eles já iriam passar as férias lá. –
- Casa de praia em
Miami, casa do lago em Alberta... –
- A Black Company é
uma das maiores empresas de investimentos da América do Norte, se bobear ele
tem mais casas espalhadas por ai e nós ainda não sabemos... Mas o que me diz...
Alongar as férias mais um pouco na praia? –
- Temos que conversar
com as crianças... Por que temos que tirar uns dias para comprar os materiais escolares,
principalmente porque Harry vai começar a estudar e tudo mais... – e uma batida
na porta me interrompeu. – Entra. – e Sophia entrou, já de pijama.
- Queriam me ver? –
- Queremos lhe dar seu
presente. – respondeu Edward e eu pulei para o seu lado da cama enquanto ela se
sentava no colo do pai. Ele pegou a caixinha e entregou a filha. – Feliz Aniversário
meu amor. – e deu um beijo na bochecha dela.
- Obrigada papai e
mamãe. – ela tirou o laço que enfeitava o embrulho e após rasga-lo ela abriu a
caixinha, revelando um colar de ouro, com a corrente bem fina e um simples
coração feito com um diamante pequeno, pendurado. – É lindo. –
- Gostou? – questionei
e ela me encarou sorrindo.
- Muito... – ela saiu
do colo do pai e me deu um abraço bem apertado. – Obrigada mamãe. -
- Feliz aniversário
bebê. – eu retribui o abraço e lhe dei um beijo.
- Obrigada papai. – e ela
me soltou e foi abraçar o pai, que lhe deu um abraço de urso.
- Feliz aniversário
princesa. – ele disse. – Agora cama. – e a soltou. Sophia deu um beijo nos dois
e saiu indo para o quarto. – Agora eu tenho que me entender com a senhora... –
e eu o encarei. – Você me deixou na mão hoje Bella... Literalmente... – e eu me
levantei.
- Me deixa apenas
conferir se as crianças estão na cama e você pode fazer o que quiser comigo. –
e ele sorriu e me deu uma tapa na bunda quando eu me virei para sair do quarto.
Eu conferi se as
crianças estavam em suas camas, e todas já estavam dormindo, menos Sophia e
Valentina, mas as duas também já estavam indo dormir. Dei um beijo em todos e
deixei os gêmeos para o final, confirmando se as fraldas deles estavam limpas e
tratei de correr para o quarto e trancar a porta ao passar. Eu não falei nada,
até porque ele não deixou, porém eu mal me aproximei da cama e ele me puxou
brutamente, porém sem me machucar, e me jogou na cama, já levantando a saia do
meu vestido e enfiando sua cabeça lá. E a última coisa que senti, antes de sua língua
tocar em minha buceta, foi ele rasgando minha calcinha.
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