quarta-feira, 17 de abril de 2019

Capítulo 011


Pov. Edward.

Espera um pouco, como assim ela saiu e esqueceu que nós íamos sair? Não, ela deve estar no banheiro e não ouviu a campainha. Toquei a campainha mais algumas vezes e nada, resolvi ligar para ela e ver onde ela está. Disquei o número dela e esperei ela atender. Demorou dois toques para ela atender, mas finalmente ela atendeu.

- Oi. –

- Oi. Onde está? –

- Atrás de você. – ela falou e eu me virei, ela estava atrás de mim. Bella desligou o telefone. – Olha, está bonito, em... – disse se aproximando.

- Onde estava? – perguntei olhando a roupa dela, ela usava uma calça jeans preta, uma blusa preta, curta na frente e longa atrás.


- No trabalho. – falou abrindo a porta. – Tive uns problemas e só consegui sair agora. – explicou entrando e eu entrei. – Ainda vamos sair? –

- Se quiser posso desmarcar se estiver cansada. –

- Estou bem. Vamos para onde? –

- Surpresa. – ela bufou. – Só posso dizer que vamos jantar fora. –

- Vou me vestir. – falou indo para o quarto. – Se quiser ver televisão fica a vontade. – ela gritou de dentro do quarto. Encostei-me as costas do sofá e esperei.

Bella demorou cerca de meia hora para se vestir e eu, é claro que, não a apressei, longe disso. Ela havia acabado de chegar, cansada, do trabalho, teve que fazer algumas horas extras, porque o turno dela já havia acabado há horas. A única coisa que ela precisava agora era de um bom e longo banho quente e não de um cara qualquer enchendo a paciência dela para que se apressasse. Depois de meia hora ela apareceu na sala.

- O que acha? – perguntou saindo do quarto e parando a minha frente. Ela estava linda, é obvio, com um vestido rosa, com decote coração, acho que era esse o nome daquilo, que batia até a altura dos joelhos, com uma renda preta e transparente por cima, que formava mangas e um pequeno decote, saltos altos, olhos um pouco marcados e boca rosada, apenas um pouco mais escura que o rosa do vestido.


 - Está linda. – falei.

- Mesmo? Eu não sei para onde eu vou, se não teria colocado uma roupa melhor. –

- Para de palhaçada, está linda. Está pronta? –

- Eu sinto que eu estou esquecendo alguma coisa. – ela disse olhando em volta. – Meu celular. – ela correu de volta para o quarto e voltou com uma pequena bolsa preta, onde ela guardou o celular e pegou a chave em cima da mesinha de centro. – Agora estou pronta. –

- Então vamos. – me levantei do sofá ajeitando minha jaqueta e pegando a chave do carro dentro do bolso.

Saímos da casa dela, e após ela tranca-la seguimos para o elevador e descemos até o térreo entrando no meu carro. Como as garotas iriam voltar comigo, não caberiam todos no meu Audi, então vim com a mini van, quando, chegamos perto do meu carro, e eu desliguei o alarme do carro, ela parou no meio da calçada e me encarou divertida.

- Você está dirigindo uma mini van? – perguntou rindo.

- Eu tenho quatro filhas. Todas menores de idade que não podem andar no banco da frente, e como a mais nova só tem dois anos e precisa usar a cadeirinha, não iriam caber todas no banco detrás, então eu tive que comprar um carro grande que coubesse as quatro, e os quatro cachorros no banco de trás. –

- Mas é uma mini van. –

- Era isso ou um ônibus. – dei de ombros enquanto ela gargalhava. Abri a porta para ela, e ela entrou, fechei a porta e dei a volta entrando no banco do motorista e dando a partida.

- O que os seus amigos falam sobre você dirigir uma mini van? –

- Eles fazem o que você está fazendo, riem. Mas nenhum deles tem quatro filhas e quatro cachorros. –

- Isso que dá gostar de família grande. – ela falou e eu revirei os olhos.

- Então vai me dizer que nunca quis ter uma penca de filhos?! –

- Uma penca não. No máximo dois. Acho que caso eu tivesse filhos, seriam dois porque eu sou filha única e sei como é meio triste crescer sozinha. Eu quero um casal. Mas filhos são complicados. – ela ia falando conforme eu dirigia.

- Eu tenho quatro meninas, eu sei o que é complicado. Daqui a pouco a Maddie vai entrar na puberdade, e ai vêm os namoradinhos, e os inicios da minha dor de cabeça. E depois é com a Kenzie, Mel e Maggie... Céus, agora que eu parei para pensar nisso. – falei passando a mão pelo rosto.

- Você realmente precisa de uma mulher para te ajudar com isso. –

- Eu tenho minha irmã, minha mãe e Kebi. –

- Kebi? –

- Governanta da casa e babá das meninas. – expliquei.

- Ah sim... Mas elas não sentem falta de, uma mãe, principalmente as mais velhas? –

- Se sentem nunca falaram nada. E se elas não falaram, não será a Maggie que iria falar. Acho que, quem mais deve sentir falta da mãe é a Maddie e a Kenzie, porque a Mel tinha apenas três anos e a Maggie nunca chegou a conhecer a mãe. – eu estava próximo à casa da minha mãe, faltava bem pouco agora.

- E você nunca... –

- Nunca fiquei com outra mulher desde que Tanya morreu. Dediquei-me apenas as quatro e ao meu trabalho. –

- E de repente seu pai resolveu que era hora de voltar à ativa. –

- É. Ele achava que o motivo de eu ser tão rabugento no trabalho e ficar descontando minhas frustações nos outros era porque eu vivia sozinho. –

- É agora anda descontando menos? –

- Não. Às vezes é necessário ser rabugento. Se você não for rígido eles fazem o que querem. E se algo de ruim acontecer, a culpa será minha, já que os internos são minha responsabilidade. – parei o carro. – Chegamos. – falei.

- Onde estamos? –

- Na casa dos meus pais. – ela virou a cabeça na minha direção com os olhos arregalados.

- Por quê? –

- Porque eles querem te conhecer. – falei desligando o carro. – E meu primo está nos visitando, e as meninas estão ai. – contei e desci do carro, dei a volta e abri a porta. – E... Cuidado, meu primo é um completo idiota que só fala merda, mas é uma boa pessoa. – a ajudei a descer do carro.

- E eu tenho que me preocupar com isso por que...? Já que eu também sou uma completa idiota que só fala merda. – disse rindo.

- Então vocês dois se darão muito bem. – me virei para seguir para a porta, quando ela me puxou pelo braço. – Que foi? – perguntei olhando confuso para ela.

Ela revirou os olhos, ela fazia isso com muita frequência, como um tic. Bella me puxou pelo pescoço e mais uma vez uniu nossos lábios, senti seus dedos se infiltrando em nos cabelos da minha nuca. Minhas mãos foram para a cintura dela, e eu a puxei para perto de mim, grudando seu corpo ao meu, minha língua entrou em sua boca e eu andei para frente, para prendê-la na lateral do carro.

– Ai. – ela falou alto desgrudando nossas bocas.

- Que foi? –

- Bati as costas no retrovisor. – falou esfregando a mão nas costas, provavelmente onde havia batido. – Espero que não fique roxo. –

- Não bateu tão forte assim. – garanti. – Vamos entrar, antes que alguém venha. – segurei sua mão e seguimos para a porta, chegamos à porta e toquei a campainha.

- Sim? – revirei os olhos ao ver meu primo abrindo a porta. – Oi priminho... Cara, Edward, está virando travesti, que merda de batom é esse? –

- Cala a boca, Emmett. – resmunguei limpando a boca enquanto ouvia Bella ri baixinho ao meu lado.

- Ual, quem é essa gata? Não sabia que tinha largado o celibato. –

- Você nem sabe o que significa celibato. –

- Claro que eu sei. É quem não faz sexo. –

- Até onde eu saiba celibato não é quem escolhe ficar solteiro?! – Bella falou do meu lado.

- Até onde eu saiba também. – falei.

- Então quem fica sem sexo é o que? – ele perguntou confuso.

- Abstêmio de sexo?! – Bella disse meio perguntando, e comprovando o fato de que ela vive falando merda.

- Pode ser. – Emmett concordou, eles iam se dariam muito bem.

- Emmett sai da frente. – falei o empurrando para que pudéssemos entrar. Entramos na mesma e Emmett fechou a porta atrás de nós e paramos no hall de entrada. – Então Isabella, esse é o meu primo Emmett. Emmett essa é a Drª Isabella. – apresentei.

- Também é medica? – ele perguntou.

- Veterinária. – explicou.

- Sou dentista. Queria ser ginecologista, mas minha mãe não deixou. –

- Por quê? –

- Porque ele achava que iria transar com todas as pacientes dele. – Bella olhou dele para mim e abriu e fechou a boca algumas vezes até voltar a falar.

- Ér... Apresenta-me a suas filhas? – perguntou mudando de assunto.

- Claro. – olhei para o meu primo. – Onde estão as meninas? –

- Com a Alice, lá em cima, vou chama-las. Tia Esme está na sala. – ele saiu andando e quando ia segui-lo, Bella me puxou de novo.

- Eu retiro o que disse agora a pouco. Ele fala mais merda do que eu. E me responde uma coisa... Como é que ele não está trancado em um hospício, dentro de um quarto branco, preso a uma camisa de força? –

- Nem eu sei. Venha. – segurei a mão dela e caminhamos até a sala. – Chegamos. – falei vendo minha mãe e meu pai sentados em um dos sofás da sala de juntos.

- Bela casa. – Bella disse baixo ao meu lado enquanto encarava a sala, e eu olhei para o mesmo lugar que ela.

A sala era enorme, e branca, um pouco perigoso quando as meninas estão aqui, ou Emmett. Os sofás, três sofás grandes e uma poltrona grande, eram todas brancas com detalhe em dourado, um pequeno pufe perto da poltrona e uma pequena mesinha de centro, quadrada, com tampa de vidro, e um jarro com rosas brancas no centro, uma enorme janela que dava para a piscina e ao lado esquerdo a sala de jantar. 


- Finalmente vocês chegaram. – minha mãe se levantou do sofá e veio sorrindo para perto de nós vendo nossas mãos juntas. – Isabella, é muito bom finalmente te conhecer. Sou Esme. –

- Só Bella, por favor. É um prazer conhecer a senhora também, e a senhora tem uma bela casa. –

- Obrigada, querida. E nada de senhora. Senhora está no céu. – meu pai se levantou e veio para perto de mim. – Bella, esse é meu marido, Carlisle. –

- Muito prazer, Bella. – meu pai disse estendendo a mão.

- Muito prazer, Dr. Cullen. – Bella soltou minha mão e apertou a do meu pai.

- Só Carlisle. Não estou no hospital, então apenas Carlisle. –

- Tudo bem, Carlisle. –

- Até porque se fossemos chamar pelo sobrenome, teríamos quatro doutores nessa sala. – minha mãe disse. – Senta querida. – apontou para o sofá ao nosso lado enquanto voltava a se sentar com meu pai, eu e Bella nos sentamos no sofá. – Edward me disse que é veterinária. –

- Isso. –

- Por que quis a veterinária e não a medicina? –

- Boa pergunta. Deixa-me pensar um pouquinho, já que ninguém nunca me fez essa pergunta. – Bella pediu e minha mãe riu. – Bom, para inicio de conversa eu amo animais, e acho que não teria paciência com pessoas. Animal é mais fácil, você coloca ele na mesa e ele fica quieto, alguns. Agora pessoas são... –

- Resmungonas e reclamonas... E se for pessoas de idade acham que médico é tudo um bando de pessoas que não sabem de nada. – falei.

- É tipo isso. – ela falou ao meu lado.

- Sei bem como é isso. – Carlisle disse.

- Animais são mais fáceis, preferi ficar com eles. O lado ruim é quando eles mordem ou arranham. Fora isso, tranquilo. – Bella falou e eu olhei para a mão dela, que havia tirado os pontos há uns dias atrás e estava ótima sua mão já.

- Papai. – olhei para trás e vi Maddie e Kenzie descendo as escadas.

- Oi meus amores. – me levantei, elas terminaram de descer as escadas e vieram para os meus braços. - Cadê suas irmãs? –

- Tia Alice está terminando de vestir a Maggie e a Mel estava descendo com o tio Emmett. – Maddie explicou.

- Olha o aviãozinho. – Emmett gritou descendo as escadas, segurando a Mel pela cintura enquanto a mesma “fingia” voar.

- Emmett se você deixa-la cair. – ameacei-o.

- Está tudo bem, chato. – ele reclamou a colocando no chão, quando terminaram de descer as escadas.

- Oi papai. –

- Oi docinho. – peguei-a no colo dando um beijo na sua bochecha.

- O bebê da casa chegou mais fofa do que nunca. - Alice disse descendo as escadas.

- Papai. – ela veio na minha direção depois que Alice a colocou no chão.

- Oi fofa. – a peguei no colo dando um beijo estalado em sua bochecha. – Venham cá, quero te apresentar uma pessoa. – falei me aproximando de Bella que acabara de levantar do sofá.

- Oi Bella. – Alice disse indo para perto de Bella, e eu me perguntei desde quando que elas tinham essa intimidade toda.

- Oi Alice. – Alice a abraçou.

- Desde quando se conhecem? – perguntei me aproximando delas com Maggie no colo.

- Anteontem eu e a Bella, e a Rosalie, fomos tomar café juntas, para fofocar e tal, longa historia. E tinham me chamado para ir à festa da Rosalie, mas eu tinha que trabalhar no dia seguinte. – Alice deu de ombros.

- Alice, me ajuda rapidinho na cozinha. E vocês dois também. – minha mãe pediu e saiu arrastando os quatro, eu sabia o que ela estava fazendo, estava nós deixando sozinhos para que eu pudesse apresentar a Bella as meninas, um grande passo.

- Tudo bem, vamos ao que interessa... – falei quando eles saíram. – Meninas, eu quero apresentar uma amiga do papai. Essa é a Bella. Bella essas são as minhas meninas, Madison, Mackenzie, Melanie e Margaret. – falei apontando para cada uma delas.

- Oi meninas. – Bella disse sorrindo, nenhuma das quatro falou nada. Maggie, que ainda estava no meu colo, olhou para Bella, depois para mim e depois para Bella e para mim de novo.

- Papai. – ela perguntou olhando mais uma vez para mim e depois para Bella.

- Sim, amor. –

- Ela vai ser nossa nova mamãe? –

- Nossa, ela é bem direta. – Bella disse sorrindo, mas eu nem precisava olhar para ela para saber que ela estava sem graça. Eu também estava.

- Amor. – comecei. – A Bella é apenas uma amiga do papai. – falei.

- Mas o senhor nunca nos apresentou nenhuma amiga sua. – Maddie me lembrou.

- Porque eu não tinha nenhuma. –

- E por que arrumou uma agora? – Maddie voltou a perguntar, mal humorada.

- Bella. – Alice deu um grito chegando à sala.

- Sim? –

- O jantar está pronto. Vamos. – Alice segurou o braço de Bella e saiu arrastando-a para a sala de jantar, e as meninas saíram andando, menos Maggie que estava no meu colo.

- Papai. – Maggie disse baixinho perto do meu rosto.

- Oi boneca. –

- Gostei dela. – falou e eu sorri.

- Que bom amor. – sorri e caminhamos para a sala de jantar.

Coloquei Maggie na cadeirinha vi que as meninas estavam sentadas a esquerda da avó, que estava em um das pontas da mesa, mas elas nunca sentavam do lado da avó, elas sempre se sentavam ao meu lado. Alice estava ao lado direito da minha mãe, e Alice ao lado dela, Bella estava ao lado de Alice, e depois uma cadeira vazia e por fim, Emmett. Sentei-me entre a Bella e Emmett e o jantar começou.

- Então Bella. – meu pai começou. – Seus pais o que fazem? – perguntou colocando um pedaço de peixe na boca. Bella me olhou de canto de olho, eu havia me esquecido de falar com meus pais sobre isso.

- Desculpa. – murmurei.

- Meus pais morreram há sete anos. –

- Oh... Eu sinto muito. –

- Tá tudo bem. – ela deu de ombros. – Mas eles eram médicos. –

- De que área? – agora quem perguntou foi minha mãe.

- Meu pai era cardiologista e minha mãe era obstetra. –

- Qual é o nome deles? Talvez já tenha ouvido falar deles. –

- Charlie e Renné Swan. – ela respondeu e meu pai se engasgou com o vinho.

- Perdão? Qual é o nome deles? –

- Charlie e Renné Swan?! –

- Seu pai era Charlie Swan? –

- É. Por quê? – perguntou olhando assustada de meu pai para minha mãe e para mim.

- Eu o conhecia. Edward se lembra dele? –

- Não estou lembrando. –

- Ele vinha aqui às vezes e... –

- Ele não era o diretor do hospital antes do senhor? –

- Era... Nós fomos ao enterro dele, até. – minha mãe disse. – Mas você não estava lá. –

- Eu estava no hospital de Michigan. Fiquei em coma por três meses devido ao acidente. – ela deu de ombros.

- Oh querida, eu sinto muito. –

- Está tudo bem. – ela deu de ombros de novo. – Vamos mudar de assunto? –

- Claro. –

E com o pedido de Bella o assunto mudou, que bom, porque aquela conversa estava nitidamente deixando a Bella sem graça. Depois do jantar seguimos para a sala, onde a conversa continuou até por volta das 22:30h, quando eu resolvi que era hora de ir embora. Maddie e Kenzie ficaram de cara emburrada o jantar inteiro, Maggie não tirou os olhos de mim e da Bella e Mel estava absorta a tudo, e só ligava para sua comida. Depois que o jantar acabou, Maddie e Kenzie arrastaram as irmãs para o andar de cima, contrariando totalmente a vontade de Maggie de ficar perto de Isabella, o que deixou todo mundo um pouco sem graça.

As 22:30h, subi para busca-las e quem disse que elas quiseram vir depois que souberam que eu ia deixar Bella em casa? Só vieram depois de que eu ameacei deixar as três de castigo por duas semanas, já que Mel havia passado para o lado das irmãs mais velha enquanto Maggie continuava encantada pela irmã. Desci com a pequenininha e com a mochila dela enquanto as outras pegavam as coisas e vinham atrás, conforme descia as escadas eu ouvi minha mãe pedir desculpas a Bella pelo modo como as meninas estavam agindo, só que quem tinha que pedir desculpas era eu.

As garotas desceram e após nos despedirmos de todos fomos embora. Coloquei as meninas nos bancos de trás e Bella foi ao do carona, e eu pude notar a cara emburrada de Maddie já que ela quase sempre ia ao banco da frente. Dirigi primeiro para a casa de Bella, estacionei em frente ao seu apartamento, quando fiz menção de descer do carro para abrir a porta para ela, Bella me impediu dizendo que não precisava, e se despediu das meninas, mas a única que respondeu foi a Maggie e essas três estavam começando a me irritar, mas eu tinha certeza que a “cabeça” do grupinho era Maddie, foi ela que desde o inicio demonstrou não gostar de Bella. Bella se despediu de mim do mesmo jeito que fazia desde a primeira vez que saímos, dando um beijo na minha bochecha e eu pude notar pelo espelho do carro Maddie, Kenzie e Mel revirar os olhos e Maggie sorrir.

Bella desceu do carro e como sempre, esperei para ver a luz da janela de sua sala acender para ir embora. E foi assim que ela acendeu que eu voltei a ligar o carro e dessa vez segui para a casa. Parei o carro na garagem debaixo da casa e entramos. Assim que chegamos à sala e eu tranquei a porta e me virei olhando para as meninas enquanto eu tentava controlar a minha raiva.

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