segunda-feira, 8 de abril de 2019

Capítulo 9: Cinema


Pov. Bella

Depois de quatro horas de viagem, a qual io dormi o caminho quase todo, nós chegamos a Seattle e Emmett estacionou o carro no estacionamento subterrâneo e nós descemos do carro seguindo para o elevador. Rosalie apertou o número do andar onde ficava o apartamento de seu pai, nós subíamos sozinhos no elevador e io ainda estava um pouco sonolenta devido ao calmante, e estava simplesmente com a cabeça apoiada no metal do elevador encarando o pequeno quadrado digital onde apontava os andares pelos quais passávamos.

Não demorou muito e o elevador parou e as portas se abriram e Rose indicou com a cabeça para que io a seguisse e como se para me aparar caso io caísse ou sentisse tontura devido ao efeito do remédio, Emmett foi andando atrás de mim e Rosalie na frente e abriu uma porta com a moldura de madeira e no meio vidro fosco. Rosalie abriu a porta e nós entramos, io tinha minha mochila, com meus materiais escolares, pendurada no ombro e a mochila com roupas para os dias que passaria aqui estava no ombro de Emmett junto com a dele, que era a mesma que ele carregava os materiais escolares. E Rosalie levava a própria mochila, já que ela não havia trazido roupas.

Rosalie abriu a porta e nós entramos ao apartamento dando de cara com a enorme sala de estar. A sala era enorme, tanto de comprimento tanto de altura. O como era completamente branco, as paredes, teto e o piso e a maioria dos moveis. Um enorme corredor dava para uma porta de madeira grossa. Havia um sofá grande branco, com almofadas brancas e um aparador branco com uma estatueta de uma pessoa, na ponta dos pés, com as costas curvadas e a cabeça entre os joelhos e as mãos para trás e para o alto na cor bronze. No meio da sala uma mesa de centro baixa e retangular cinza com algumas revistas e pendurada no corrimão de vidro da escada que levava para o andar de cima, uma televisão grande e fina, e nas laterais da mesa de centro duas poltronas também brancas.


- Apartamento grande... – comentei quando Emmett e Rosalie colocaram as mochilas no sofá.

- Meu pai é exagerado... – Rose bufou.

- Nenhum porta-retrato? – perguntei sem jeito ao notar que havia vários quadros de obras de artes, mas nenhum porta-retrato.

- Ele não curte fotos... – deu de ombros ela.

- O que ele faz? – questionei, até mios padrini comentarem se ele estaria na cidade quando pedi permissão para vir, io non sabia da existência dos pais de Rosalie.

- Ele é cirurgião plástico. – respondeu. – Um dos melhores da costa oeste. –

- Ele está? –

- Não! – disse como se fosse obvio. – Está em uma viagem romântica com a secretária dele pelas ilhas Havaianas. –

- Tu... Tu mentiu para mios padrini? –

- Menti... – disse simplesmente. – Se eu falasse que ele não estaria eles não deixariam você vir... –

- Ma... –

- Bella, fique calma, não é a primeira vez que eu venho para cá sem ele. Acalme-se não vai acontecer nada a nenhum de nós três... – ela tentou me acalmar apertando meus ombros e sorrindo calmamente para mim. – Ok? – e io simplesmente assenti. – Ótimo. Emmett avise a sua mãe que chegamos e Bella avise seus padrinhos, que eu vou avisar ao Jasper e... Vamos de comida chinesa? – e io assenti sorrindo. - Vem, Bella. Deixa eu te levar até o quarto... –

Rosalie me pegou pela mão e me guiou para a escada rente a parede branca, ela pegou outra mochila e ela foi guiando o caminho até o andar de cima. Ali tinha alguns quartos espalhados e um pequeno escritório que separava os dois corredores onde tinham as portas que deveriam ser os quartos e ela abriu uma das portas.

Igual ao andar debaixo da casa, o quarto era bem parecido com a sala. O chão era de madeira branca, as paredes e o teto também branco, a parede oposta à porta era de vidro coberto por uma cortina branca. Uma cama de casal no meio do quarto, com duas mesinhas de cabeceiras redondas aos seus lados e de frente a ela um pequeno aparador e uma televisão pendurada na parede, e próxima à janela uma pequena penteadeira e poltrona, e tudo branco, mas não era algo agonizante, eram vários tons de branco, que transmitiam paz.


 - Bom, essas duas portas aqui, são uma do guarda roupa e a outra do banheiro. O meu quarto é em frente a esse aqui, qualquer coisa é só chamar. Descansa. –

- Grazie. ­– e ela sorriu para mim apertando minha bochecha e me deixando sozinha após colocar minha mochila em cima da cama.

Io sentei na cama sentindo o colchão macio e tirei minha mochila do ombro e pegando o celular no bolsinho da frente. A primeira coisa que io vi foi uma mensagem de Lena. E antes de ler a mensagem, liguei logo para mia madrina. Apertei o contato nas últimas ligações feitas e tocou umas tre vezes até ela atender.

- Ciao princepessa... –

- Ciao madrina... Acabamos de chegar... –

- Foi tudo tranquilo? Você está bem? –

- Sì e Sì.  – respondi e a ouvi rir do outro lado da linha.

- Tudo bem, princepessa... Qualquer coisa liga... –

- Ok. Ti amo. –

- Ti amo... – e ela desligou o telefone e io deitei para trás na cama, tirando meus tênis e io fui ler a mensagem de Lena.

Dê: Lena.
Ciao fragolina... Sto molto bene e tu? Fico muito feliz por ter seguido meu conselho e fico feliz por ter resolvido se arriscar e ser feliz. Quando chegar e ler a carta me liga, quero saber o que ele escreveu.
Ti amo. Bacio.
Lena.

Io li a mensagem e antes de discar o número de Lena, conferi a hora. Eram sete horas aqui, lá era por volta das quatro da manhã, non iria acorda-la. Antes che io fosse dormir, io ligaria para ela. Peguei mais uma vez a carta que Edward havia me enviado e me peguei lendo mais algumas vezes, parando apenas quando Rose entrou no quarto.

- Bella... – ela entrou batendo na porta.

- Sì. – e io me sentei na cama.

- É aquela carta que eu te entreguei? – assenti sorrindo bobamente. – Você fica tão fofa apaixonada. – e io fiquei vermelha.

- Rose. Se io te contasse algo, você não contaria a mia madrina? Mesmo que pareça ser algo errado? –

- Talvez. Se fosse algo que eu soubesse que iria te machucar e você não quisesse me dar ouvido, sim, eu contaria a Renata, mas não antes de eu tentar te convencer de todas as formas possíveis a desistir disso. Por quê? –

- Io non aguento mais guardar isso dentro de me. Estou quase sufocando... –

- Então se abre, flor... –

- Chiudi la porta, per favore... – pedi fazendo menção para ela fechar a porta, e ela fechou e se sentou ao meu lado. – Ricordati che io parlei che estava gostando de uma pessoa? – e ela assentiu.

- Sim. E que ele havia se afastado, o que tem? –

- Você vai achar che sono pazza... – e eu respirei fundo. – Ma essa pessoa é o Edward. – admiti e ela ficou me encarando sem falar nada.

- Irmão do Emmett? – questionou simplesmente.

- Sì. Lo so che é estranho, ele é mais velho, ma...

- Bella... Pare. – e ela me acalmou. – Não importa a idade. Se você gosta dele mesmo, e acredito que seja verdadeiro, porque caso contrário não teria me pedido ajuda, a idade não importa. Se for recíproco. Se joga... –

- Mios padrini vão me matar... –

- Claro que não. Bella... Eles gostam de Edward, sempre gostaram. Sempre... –

- Ma Rose ele é meu professor e mais velho... –

- Isso não importa. Vocês não fazendo nada dentro da escola... Não importa. Acredite em mim, eles vão preferir o Edward, que é mais velho, a qualquer outra pessoa daquela escola. Isso você pode ter certeza. – garantiu. – O autor da carta é ele? –

- Sì... – e io entreguei a carta a ela.

- Posso ler? – assenti mais uma vez e ela pegou e ela demorou um pouquinho até voltar a falar. – Ele está apaixonado por você, apenas se recusa a aceitar isso. Mas não se preocupe. Vai dar certo... –

- Per l’amore di Dio. Non conte ao Emmett... – disse desesperada já imaginando Emmett contanto para todos. – Nem para Alice ou Jasper ou... –

- Bella, se acalma. Eu não vou contar a ninguém... Eu prometo... Principalmente a Emmett. A língua dele é tão grande que mal cabe na boca... – e ela pensou um pouco antes de falar. – Se bem que... – e ela voltou a se calar.

- Se bem que? –

- Nada não... –

- Começou agora termine. – pedi.

- Se bem que Emmett sabendo ele poderia ajudar. –

- Non. – disse desesperada. – Ele contaria a Edward. –

- Eu já te expliquei que a maior arma feminina é o que temos no meio das pernas, então não. Ele não contaria e ajudaria. Ninguém melhor nesse mundo conhece o Edward do que o Emmett. Não há ninguém melhor para dar dicas de como conquistar o Edward sem ser o próprio irmão. –

- Non lo so... – disse ainda um pouco insegura. – Ele non... –

- Emmett não contaria nada a Edward, ou a Jasper ou a Alice, e nem a ninguém. Eu sei que muita gente acha que é um idiota, e na maioria das vezes ele é, mas ele nunca entregou ninguém ou magoou alguém. Ele não faria nada, vai soltar umas brincadeiras aqui e ali, mas é só dar uma tapa na nuca dele, que ele para. Mas caso não queira... –

- Ok... –

- Vamos pedir ajuda a ele? –

- Sì... Caso der errado o oceano pacifico é aqui ao lado... – e ela balançou a cabeça rindo.

- Então... Quer tomar um banho antes de irmos? –

- Para onde? – questionei.

- Comida chinesa, o restaurante fica no final da rua. Lembra? –

- Achei que fosse pedir. Ma non... Andiamo.

Noi nos levantamos e io guardei a carta dentro de minha mochila e noi deixamos o quarto descendo as escadas com Rose chamando Emmett. Deixamos o apartamento, com mio celular no bolso da calça e as mãos dentro dos bolsos do casaco, Rose trancou a porta e seguimos para o elevador e fomos andando até o final da rua até o restaurante chinês. Noi fizemos os pedidos e enquanto aguardávamos, Rosalie contou ao Emmett que ficou me encarnado com as sobrancelhas arqueadas.

- Eu estou chocado... – respondeu depois que Rose terminou de coloca-lo a par das coisas. – Safadinha, de olho em homem mais velho. – brincou rindo e io escondi meu rosto corado em minhas mãos.

- Cale-se... – e ouvi a voz de Rosalie e o som de uma tapa.

- Desculpa amor... –

- Não é para mim que você tem que pedir desculpas... É para a Bella. –

- Desculpa cunhadinha... – e io abri meus dedos, sem tirar o rosto de dentro de minhas mãos e o encarando com os olhos arregalados.

- Emmett... – Rose o repreendeu de novo.

- Parei... Parei... – e com o rosto ainda em chamas eu descobri meu rosto, deixando minhas mãos caírem na mesa. – Então o que desejam de mim? –

- Em primeiro lugar, que não abra sua boca enorme para o Edward e nem para ninguém. –

- Moleza. E em segundo lugar? –

- E em segundo lugar, você conhece o seu irmão melhor do que ninguém e você vai nos ajudar nos detalhes que ele gosta. – explicou ao mesmo tempo em que o garçom trouxe nossos pedidos e colocou-os na mesa e se afastou. – E em terceiro lugar, eu não vou mudar a Bella para agradar o Edward, eu quero apenas alguns toques gentis nela e nada mais... –

Enquanto Rosalie ia explicando como aconteceria e que amanhã nós iríamos para o shopping, e por mais que ela tivesse dito que Emmett odiava ir as compras com ela, ele estava bem interessado em ir, o que é claro não passou despercebido por mim e nem por Rose. Noi terminamos de jantar e voltamos para o apartamento para irmos dormir.

...

No dia seguinte noi fomos para shopping cerca de uma hora depois de as lojas terem aberto, e io jurava que Emmett acordaria no dia seguinte mudando de ideia quanto a ir ao shopping, ma non ele era o que estava mais animado em ir. Noi terminamos de tomar o café da manhã e após todos estarem prontos, seguimos para o shopping, e como io non conhecia o lugar e non era muito fã de shoppings deixei que Rosalie me guiasse por ele até uma loja e enquanto Emmett foi para um lado, Rose me puxou para o outro.

- Deixa eu te perguntar uma coisa. – ela começou falando baixo e pegando um vestido na arara e me encarando. – Você é adepta a depilação? –

- Come? - questionei confusa com a pergunta dela.

- É que todo mundo fala que os europeus... –

- Va bene... Para acabar essa conversar... Io gosto de tomar banho e io me depilo. – respondi. – Sabe que essa história de que europeu non toma banho foi criada na idade média non sabe? Quando non existia encanamento e nem canos e para pegar água tinha que se pegar nos rios e lagos e no inverno congelava tudo... –

- É claro que eu sei. –

- Aham... – e io balancei a cabeça rindo, sabendo que ela non sabia e ela simplesmente jogou o vestido em meu rosto, me fazendo rir mais ainda.

Em cinco minutos Emmett voltou com os braços cheios de roupas e io o encarei confusa, acreditava io que essa era a primeira vez que io via um homem pegando tantas roupas femininas. Todavia, antes que ele me entregasse as mesmas e me mostrava, e as que io ou ela torcíamos o nariz as roupas eram descartadas e me empurrou para o provador e ficaram sentados do lado de fora.

- Io non consigo acreditar que vocês pegaram isso... – e io comecei a reclamar de dentro do provador e me olhando no espelho.

- Bora Swan, sai logo daí. – e Emmett reclamou.

- Io non vou sair daqui assim... Io sto ridicula. Quer dizer, ridicula é pouco. –

- Anda Bella, vamos... – e derrotada eu abri a porta do provador.

- Io sto parecendo uma prostituta de quinta... – reclamei do vestido preto apertado e curto. Ele marcava cada milímetro de meu corpo, até os pedaços que io non sabia que tinha, e os seios medianos que io tinha pareciam que faltava pouco para explodirem. Io nem esperei que eles falassem algo e entrei novamente fechando a porta e pegando o próximo, e antes mesmo que io vestisse io voltei a abrir a porta. – Sério? Amarelo? Io vou ficar parecendo um canário com ele... –

- Um canário é melhor que prostituta. – Emmett retrucou e io joguei o vestido em seu rosto fazendo-o rir. Io entrei novamente e me troquei, pegando outro vestido, desta vez um rosa e voltei à porta.

- Sério? – questionei quando Emmett começou a rir.

- Falta apenas o cabelo loiro e você é a nova Barbie. – e io encarei Rose.

- Na mão parecia bonito. Desculpa. – pediu mordendo o interior de sua bochecha evitando rir, enquanto Emmett estava quase rolando no chão.

- Porra Rose, não sabia que havíamos vindo aqui para judiar da menina... –

E com ele rindo io voltei ao interior da cabine e voltei a trocar de roupa, e a cada roupa trocada io saia para que eles pudessem ver. Dos dez vestidos com que io entrei na cabine, apenas dois foram comprados, os outros eram bonitos na mão, porém em meu corpo ficaram horríveis. Deixamos a loja e seguimos para outra e assim se seguiu todo o resto da manhã. Na hora do almoço seguimos para a praça de alimentação, onde Emmett me perturbou para que comesse no McDonalds e apenas para que ele calasse a boca io comi.

...

A noite chegou e noi voltamos ao apartamento de Rose, quase sem nenhuma sacola de compras, para os fins propostos, o dia non havia sido nem um pouco produtivo, todavia, io havia rido até meu estômago doer, algo que non acontecia há tempos. A madrugada toda io havia passado no telefone com Lena e parecia mais uma vez que non havia acontecido nada, que io estava em mia casa em Siena passando mais uma madrugada de final de semana acordada no telefone com Lena.

Ma io sabia que non era isso, io sabia onde io estava e o que havia acontecido, e havia me de conta quando a ligação acabou e ao contrário de mia mamma entrando no quarto para ver se io já estava acordada, havia sido Rose avisando que o café já estava na cama e que podíamos dar uma volta pela cidade e depois do almoço ir embora.

E foi o que fizemos, após o café e todos estarem prontos, terminamos de arrumar nossas coisas e as colocado no carro, fomos dar uma volta a pé nos quarteirões adjacentes ao prédio onde ficava o apartamento e um pouco depois do almoço noi partimos de volta para Forks. O caminho até Forks havia sido bem tranquilo, mesmo io tendo me esquecido de tomar o remédio, o dia estava bem ensolarado, algo que segundo os due era algo quase raro, o som do carro estava ligado e tocava umas músicas – a maioria estranhas para mim – algumas que io conhecia.

- Hey. – e io chamei os due colocando a cabeça entre os due bancos. – Estive pensando em una cosa. –

- O que? –

- É que meu aniversário, meio que está chegando. –

- Você disse que é em Setembro. – os dois responderam ao mesmo tempo e começaram a rir.

- E estamos em maio, está chegando. – bufei. – E che io pensei em passar meu aniversário em casa, em Siena. – expliquei. – E che io tenho algumas tradizioni di compleanno... – expliquei. – Quer dizer, tradições de aniversário. Io ho certeza de que mia madrina non vai me deixar ir, ma non custa nada tentar. – dei de ombros. – O che io quero saber é... Vocês querem ir? Conhecer minha terrinha? –

- Eu quero... – Rosalie pulou no banco animada.

- Podemos passar as férias lá. Podemos ir até a casa de praia e se quiserem pilotar um carro de fórmula 1. – Emmett soltou o volante batendo as mãos, ma rapidamente ele pegou de novo como se non tivesse feito nada.

- Nós vamos com uma condição... – e Rose se voltou para trás. – Vai ter que me ensinar Italiano. –

- Con piacere! – e ela me encarou confusa. – Com prazer! –

E ela concordou rindo. Durante as quatro horas de viagem noi fomos conversando e io já ia ensinando algumas coisas para ela em italiano. O caminho foi todo tranquilo, e mesmo depois de io ter me lembrado de tomar o remédio, io non tomei e pela primeira vez dentro de um carro io non tive nenhum problema, pelo menos até termos entrado em Forks. Ao contrário de Seattle e Port Angeles, Forks ainda se encontrava debaixo de uma camada de chuva, ma antes mesmo que io pudesse começar a ficar nervosa, ele parou o carro na porta da casa de mia madrina, e após me despedir dos due, io entrei.

- Bella. –

- Ciao senhora Cullen. – falei quando entrei em casa, colocando minhas mochilas aos pés da escada enquanto ela vinha na minha direção.

- Nada de senhora Cullen. – e ela deu uma tapa leve em meu braço. – Apenas Esme. – e ela me abraçou pela cintura dando um beijo em minha têmpora.

- Desiste Esme, ela nunca vai parar de lhe chamar de senhora... – e mia madrina entrou na sala. – Se divertiu? – assenti. – Ótimo. Tudo bem? Tudo tranquilo? – e io assenti de novo.

- Vou tomar um banho e daqui a pouco io volto. – e após Esme me dar outro beijo, ela me soltou. – Con permesso. – io peguei minhas mochilas e subi as escadas até mio quarto.

Io guardei tudo, colocando as roupas usadas para lavar e as que io non havia usado guardei em seus respectivos lugares. Guardei a mochila no armário e a com os materiais io os troquei pelos das aulas de amanhã e deixei-a em cima da cadeira de mia escrivaninha. Peguei um par de roupas nas gavetas e fui tomar um banho quente, lavando mios cabelos, depois de vestida e de ter secado meu cabelo, io desci para comer e ir dormir logo, perché domani seria um longo dia.

...

Io non conseguia acreditar no che io havia feito. Io havia enlouquecido? Entrei em mio quarto trancando a porta e colocando Allegra no chão. Io estava em choque com o que io havia feito. Eu havia beijado o Edward, na porta de casa, alguém poderia ter visto. Sentei-me no chão rente a porta e Allegra veio para o meu colo com a língua para fora e balançando o rabo.

- Amore... Io ho baciato Edward. – falei baixo para ela e ela latiu para mim como se tivesse me entendido. – Dio, come io vou olhar para ele segunda? Che palle, Isabella. -

Io me levantei do chão e coloquei Allegra em cima da cama, pedi para que ela me esperasse ali e após pegar meu pijama e segui até o banheiro para tomar um banho e após estar de banho tomado e vestida, escovei meus dentes e fui para a cama, com Allegra se aninhando próxima as minhas pernas.

Antes que io fosse dormir, peguei a carta que Edward havia me entregado. A luz do quarto já estava apagada, para todos os fins, io já estava dormindo, acendi a luz do abajur ao lado da cama e me pus a ler a carta escrita e entregue por ele, em mias mãos.

Se você está se sentindo como uma adolescendo, mesmo você sendo uma, eu estou pior. Admito que a partir do momento que deixei a carta no banco ao seu lado eu fiquei nervoso. Fiquei em meu carro esperando que você a encontrasse, mas não, quem pegou foi Rosalie e naquele momento eu senti meu coração parar de bater, tinha medo de que caso ela abrisse e lesse fosse entregar ao diretor ou aos seus padrinhos e isso me trouxesse problemas. Mas não, ela entregou a você e eu pude respirar aliviado. Mas você não imagina o martírio que foi aquele tempo dentro do carro esperando você pegar a carta e não pegando, um segundo pareceu um século, e durante esses minutos ali parado eu quis fazer tanta coisa, sendo a principal me levantar e pegar aquela carta e rasgar de tão nervoso que eu estava.
                                        
Mas depois que você a pegou e partiu eu fiquei agoniado mais uma vez, dessa vez esperando pela sua resposta, sem saber se ela viria depois que eu ter aberto meu coração para você. E quando você deixou a carta na mesa após a minha aula, eu senti meu coração batendo mais rápido do que as asas de um colibri e não via a hora de chegar à segurança de minha casa e poder lê-la sem correr o risco de que alguém visse.

Bella... Bella, você não deveria ter escrito que também sente vontade de me beijar, pois assim dá liberdade ao meu corpo para te beijar de novo, e do jeito que eu estou é capaz de, da próxima vez que lhe vir, lhe beijar. Eu sinto muito pelo fato de lhe ter magoado devido ao meu afastamento e pelo fato de ter lhe ignorando, mas eu não conseguia calar as vozes em minha cabeça e sinceramente, perdoe-me caso eu lhe magoe com isso, mas eu sinceramente deveria dar mais ouvido a ela. Mesmo que ela me mande eu me afastar de você. Ela fica criando todas e quaisquer reações possíveis de seus padrinhos, e uma me parece pior do que a outra. Eu não me importo com o que eles possam fazer comigo, meu receio é o que eles poderiam fazer com você, e eu não conseguiria me perdoar caso algo acontecesse a você devido ao que eu sinto.

Eu nunca fui de fazer as coisas escondido, mas caso você queira algo comigo, infelizmente será dessa forma, e você merece algo mais do que um relacionamento escondido, eu provavelmente não deveria dizer isso, mas meus pais sabem... E Emmett também, Emmett acabou descobrindo e abriu a boca alto demais e meus pais ouviram, e, estranhamente, os dois estão me dando apoio aos meus sentimentos por você. E eu realmente não sei se isso é algo bom, às vezes parece que as vozes em minha cabeça é a única voz da razão que eu tenho, já que as pessoas que deveriam colocar juízo em minha cabeça me apoia nessa loucura.

Deus, Bella, você me deixa tão confuso... O que diabo eu faço?!”

Io terminei de ler a carta e apoiei-a em meu colo encarando e nada e pensando um pouco, tentando digerir e interpretar aquela carta, principalmente o último parágrafo. O que diabo ele quis dizer com aquilo? Eu nunca fui de fazer as coisas escondido, mas caso você queira algo comigo, infelizmente será dessa forma, e você merece algo mais do que um relacionamento escondido... Isso foi um pedido de namoro? Non, io com certeza estava interpretando as coisas de forma errada, só pode. Se ele non sabia o que fazer, immagina me.

Io guardei a carta junto as outras e me ajeitei na cama para poder dormir. Foi bem difícil dormir, as palavras de Edward rodopiavam em minha cabeça e non me deixavam dormir. Gemendo de desgosto por non conseguir dormir, virei de bruços escondendo a cabeça no travesseiro. Senti Allegra se mexer na cama e vir para perto de mim, ela esfregou o nariz fungando em minha orelha e io levantei a mão coçando sua cabeça e ela deitou ao meu lado.

...

Sábado io fui com mia madrina até o pet shop da cidade, o único pet shop que era junto à veterinária de mia madrina para comprar os acessórios para Allegra. Potes de ração e água, uma cama, que io já sabia que seria desnecessária porque io sabia que ela dormiria em mia cama comigo, uma coleira com seu nome gravado e alguns brinquedos, e enquanto mia madrina permanecia na veterinária para trabalhar e io voltei para casa com Allegra me puxando boa parte do caminho.

- Allegra... Allegra... Allegra non... – io tentei segurá-la, ma ela saiu correndo e antes que io desse de cara no chão, preferi soltar sua coleira e ela correu até um homem que estava a alguns metros a nossa frente.

- Hey menina, vai para onde? – e o homem não era ninguém mais ninguém menos que Edward. Ele se agachou no chão e fez carinho atrás das orelhas de Allegra que lambia seu rosto. – Fugindo da sua dona é? – perguntou quando io me aproximei e me lembrando da noite anterior e do che io fiz, non consegui evitar ficar com o rosto corado, principalmente do que io havia feito ontem e nem depois de ter lido a sua carta. – Oi Bella... – ele se levantou com ela no colo.

- Ciao Edward. – e com cuidado e com uma das mãos, já que a outra estava ocupada com a sacola do pet shop, coloquei meu cabelo atrás de uma orelha, evitando olhar em seu rosto, principalmente porque io ainda sentia o meu vermelho.

- Que milagre é esse? Acho que nunca te vi andando sozinha na rua... Quer dizer, quase sozinha... – e fez menção com a cabeça para a cadela em seu colo. Io levantei a cabeça e o encarei e vi que ele também estava um pouco sem graça, provavelmente tentando descobrir se io havia lido ou não a carta.

- Estou voltando do pet shop, fui comprar umas coisas para ela. – expliquei. – Madrina ficou para trabalhar e io sto voltando para casa. – dei de ombros.

- Claro... –

- Bom... Io tenho que ir... Tenho que dar um banho na Allegra e arrumar umas coisas... –

- Amanhã vai dormir na casa de Rosalie. –

- Come...? Emmett! –

- Emmett... – e ele concordou sorrindo. – Então... Vejo você depois filhote de urso... – e ele coçou as orelhas de Allegra e a colocou no chão me entregando a ponta da coleira. – Quer companhia até em casa? –

- Non precisa. Você deve estar ocupado... –

- Não. Só caminhando mesmo, aproveitar para ir até o mercado... Amanhã tem jogo. –

- Beisebol? – perguntei torcendo o nariz.

- Ainda não entende o jogo, não é? –

- Nem quero... – retruquei rindo.

- Ainda vou fazer você entender esse jogo. –

- Nem tente... – e ele me acompanhou rindo. – Io tenho que ir... – suspirei. – Até segunda... –

- Até segunda Bella... –

Ele seguiu seu caminho até o mercado e io o meu caminho até a casa de mia madrina. Io cheguei a casa vazia, non fazia ideia de onde Alice estava e pouco me importava. Como io estava sozinha tranquei tudo e subi até o meu quarto com Allegra vindo atrás de mim. Noi due chegamos ao quarto e io arrumei um cantinho no quarto com a sua cama, che io sabia ser desnecessária e arrumei seus brinquedos ali ao lado. Tirei sua coleira e peguei seu shampoo e a levei até o banheiro.

Com cuidado para não molhar todo o banheiro, dei um banho, deixando-a bem cheirosinha. Enrolei-a na toalha e voltei ao mio quarto secando e deixando seu pelo todo armado. Para ter certeza que todo o seu pelo, principalmente a sua pele estava bem seca, peguei meu secador e com o vento quente fraco, terminei de secar seu pelo, e ao contrário da maioria dos animais que io já tinha visto, ela não tentou fugir do vento ou do barulho, parecia até que ela gostava e ficou balançando as patinhas enquanto io secava sua barriguinha.

Após ter certeza que ela estava completamente seca, penteei seu pelo e recoloquei sua coleira roxa com um pingente com seu nome, e deixando-a em mia cama mordendo um de seus brinquedos, io fui tomar um banho, colocando minhas roupas molhadas por Allegra para lavar. E enquanto esperava todos voltarem, io arrumei a mochila com as roupas que usaria indo passar a noite na casa de Rose.

...

Domingo pela manhã, na hora que Rose marcou comigo, io cheguei a sua casa. A casa era grande, e por mais diferentes que fossem por ela, eras eram curiosamente muito parecidas entre si, em suas estruturas e formas. A casa de dois andares com um comprido mar de grama, que Allegra estava louca para rolar ali, e diversas janelas espalhadas pela casa, o que daria uma iluminação ótima. Mio padrino iria para La Push com mia madrina passar o dia na casa do amigo e me deixou aqui com Allegra. Eles esperaram a porta se abrir para partirem e quem abriu a porta fora Jasper.


- Ah Bella... É você... –

- Buongiorno Jasper... - e antes que ele pudesse falar mais alguma coisa Rose apareceu na porta.

- Ah que ursinho mais fofo... – e ela pegou Allegra no colo. – Que vontade de apertar... – e ela apertou minha cadela que simplesmente colocou a língua para fora e balançou o rabo. – Ciao Bella. –

- Ciao Rose. – e ela encarou o irmão com a sobrancelha arqueada.

- Você não ia sair? –

- Estou saindo... – ele pegou uma mochila aos pés da escada. – Tchau Bella. – e saiu sem falar mais nada com a irmã que me puxou para dentro de casa.

- Cos’è stato? – perguntei quando ela fechou a porta atrás de mim ainda com Allegra nos braços.

- Jasper é um idiota. – disse simplesmente. – Então... Emmett me chamou para ir ao cinema hoje. – começou enquanto com uma mão carregava Allegra pelas escadas e com a outra me puxava pela mão.

- Perchè non me avisou? Teríamos remarcado... – e ela parou no meio da escada e me encarou.

- Garota você é lerda. –

- Molto. – admiti em voz alta pela segunda vez desde que havia chegado a Forks.

- Eu não desmarquei porque você vai junto... Quando eu disse que o Emmett nos ajudaria eu não estava brincando. – e io continuava a encarar bem confusa. – O Edward também vai... – disse finalmente para che io pudesse entender onde ela estava querendo chegar.

- Tem certeza? – foi a única coisa che io consegui perguntar.

- Se ele vai ou... – retrucou sem entender onde io queria chegar.

- Se vai dar certo e... – e io passei minhas mãos pelo rosto e cabelo. – E sinceramente io non sei onde você está querendo chegar. –

- Venha comigo antes que Jasper volte e escute... –

- Dov’è tua mamma? – perguntei ao não ouvir nenhum barulho na casa além do nosso.

- Venha, vamos conversar melhor lá em cima. – ela me guiou até o andar de cima e abriu a porta de um quarto e nós entramos nele.

O quarto cinza tinha um ar muito aconchegante e acolhedor, não era tão grande quanto ao de Alice, mas também não era minúsculo. O piso de madeira escura estava quase que todo coberto por um carpete cinza. A cama de casal no meio do quarto com uma cabeceira rosa clara e os moveis brancos espalhados por ele, tudo estava completamente arrumado e organizado. Ela soltou Allegra no chão, e io lhe tirei sua coleira colocando-a junto a minha mochila que ela pediu para che io colocasse na poltrona e bateu em sua cama para che io me sentasse ao seu lado.


- Então... Minha mãe ela nunca foi uma mãe... Eu nem me lembro dela. Meu pai disse que quando nós éramos bem pequenos, cerca de quarto ou cinco anos, ela fugiu de casa com outro homem. E por volta dos nossos dez anos surgiu uma noticia de que ela havia morrido... – deu de ombros, e antes che io pudesse falar algo, ela voltou a me encarar sorrindo. – Mas isso não importa. Ela nunca foi uma mãe então... – deu de ombros. – O pior é que nós basicamente fomos passando de mãos em mãos, já que meu pai nunca sossegou com uma mulher, até que ele nos largou aqui e ficou morando em Seattle. –

- E quem cuidou de vocês? –

- Esme... – respondeu. – Nós tínhamos uma babá, mas passávamos mais tempo na casa dos Cullen do que aqui. – e ela suspirou. – Agora vamos ao que realmente importa... Edward ainda não sabe do cinema. Nós vamos aparecer lá como quem não quer nada e a senhorita vai sugerir ir ao cinema. –

- Io? Perché io? –

- Porque se não ele não vai... Agora, o plano é o seguinte... Você curte filmes de terror? –

- Depende... –

- De? –

- Se non for terror psicológico e se io non for dormir sozinha, curto... –

- Ótimo. – ela pegou o celular e começou a digitar algo nele.

- Perché? –

- Você vai escolher para ver um filme de terror. E não se preocupe em ficar com medo, ele vai estar ao seu lado... Ok. – e ela me encarou. – Tem dois filmes de terror no cinema de Port Angeles. Mama e A morte do demônio...

- Mama non é com o Nikolaj Coster Waldau? – perguntei.

- É. – io peguei o celular de sua mão para conferir a sinopse do filme.

- Io nem me lembrava da estreia desse filme... – fiz bico. – Io estava louca para ir assisti-lo desde quando vi o trailer, io ia com mios pais... –

- Se quiser... Abortamos a missão... – comentou meio receosa.

- Para com isso. – reclamei. – Io já estou cansada disso. Qualquer coisa que io quero fazer que por algum motivo envolvesse meus pais a pessoa quer cancelar... Já tem quatro meses, io non posso parar de fazer as coisas por causa disso. –

- Renata ainda está reclamando da viagem? –

- Todo dia. – resmunguei. – Todo santo dia pergunta se io tenho certeza se quero ir e já falou mil vezes che caso io quisesse ela desmarcava a viagem com mio padrino e viajaríamos noi quattro.

- Ela só tem receio que aconteça algo quando você voltar e ela não poder estar perto para te acudir... – e io a encarei.

- Ela perguntou mil vezes se io tinha certeza de se queria vir dormir aqui hoje. –

- Ok, ela está exagerando. Parece que ao mesmo tempo em que ela quer que você volte a viver ela... –

- Fique me controlando com uma coleira. –

- Não era o que eu diria, mas isso ai. – e ela apertou meu nariz me fazendo sorrir. – Agora vamos ao que importa... De acordo com o filme? – assenti. – Ótimo, me deixa fazer umas contas... – e io ergui a sobrancelha. – São duas horas de viagem e nós temos que estar em casa antes das 22h. Ou seja, temos que sair de lá às 20h. O filme tem duração de quase duas horas. Então... Nós podemos sair daqui perto das 14h, chegaríamos às 16h e teríamos quatro horas para fazer o que quiséssemos... – e ela me encarou.

- Sabe che io me perdi non sabe? – e ela gargalhou.

- Eu também. –

- Será che... Che podemos ver o filme mais cedo? Quanto mais tempo io tiver entre o filme e a hora de dormir melhor... –

- Podíamos sair do cinema e irmos jantar e depois voltar. Topa? – assenti. – Ótimo, são onze horas... Vamos dar uma volta e acordar o Emmett. Ai nós voltamos e por volta das duas horas partimos... –

- Rose, noi vamos ter que passar em La Push... –

- Por quê? – e io apontei para Allegra que estava deitada em seu tapete felpudo. – Ah sim a pequena ursa... Sem problemas é caminho... Vamos? –

- Andiamo. – e io me levantei de sua cama. Enquanto io prendia Allegra em sua coleira, Rosalie tirou seus chinelos e trocou por um tênis e pegando apenas meu celular noi saímos de sua casa.

Hoje o dia estava bom e bonito, fazia um sol fraco, mas pelo menos não chovia. Segundo Rose a casa dos Cullen ficava ali perto e ir andando era algo bem tranquilo. Noi íamos caminhando com Rosalie desatava a falar sobre o que ela queria fazer quando fossemos a Itália, pelo visto ela já havia falado com seu pai e ele havia deixado os dois irem comigo.

Noi arriviamo a casa dos Cullen. Noi havíamos caminhado por cerca de quinze a vinte minutos, noi cruzamos a ponte sobre o rio Calawah e conforme noi íamos nos aproximando da floresta as casas que serpenteavam a estrada iam ficando para trás. O asfalto sumiu dando lugar a uma estrada sem pavimentação e io seguia Rose a encarando. Ela pedia para che io non me preocupasse che ela sabia para onde estávamos indo. A floresta dominava os due lados da estrada, Allegra já estava em meu colo, principalmente depois che ela tentou rolar no mato. Não demorou muito e a estrada acabou em um gramado. A casa era contornada por vários cedros criando uma sombra.

A casa era linda de três andares em uma mistura de clássico com moderno. Metade do primeiro andar e todo o terceiro era do estilo moderno e a outra metade do primeiro andar e o segundo era do estilo clássico, pelo menos em termo. O segundo andar era todo de madeira e as paredes eram em sua maioria vidros. Noi subimos os pequenos degraus até a entrada da casa e antes mesmo que tocasse a campainha a porta se abriu e Esme saiu.


- Oh... Oi meninas... Oi coisinha fofa... – e ela coçou atrás das orelhas de Allegra che ainda estava em mio colo. – O que desejam? –

- Viemos ver o Emmett. – respondeu. – Vim acorda-lo precisamos falar com ele... –

- Ele ainda está dormindo? – perguntei ajeitando uma Allegra animada em mio colo.

- Meu anjo, se não forem acorda-lo ele não levanta... Quando Emmett dorme, ele não dorme simplesmente, ele entra em coma ou em hibernação... – e io balancei a cabeça rindo e as duas me acompanharam. – Bom... Rose você já é de casa e Bella fique a vontade. Edward está na sala, Carlisle já está no hospital e eu estou indo para lá... Vejo vocês depois... – ela coçou mais uma vez as orelhas de Allegra e após dar um beijo na minha bochecha e na da de Rose e seguiu para o carro parado em frente à casa e Rose foi me guiando para dentro enquanto se afastava.

O primeiro andar é aberto e brilhante, do lado de fora já era notável o fato de que existiam poucas paredes internadas, que eram substituídas por janelas deixando o ambiente bem aberto e brilhante. Havia uma ampla escadaria central à esquerda e uma área elevada com um piano de cauda no centro à direita. Rose me guiou pela escada até o andar de cima.

- Edward... – Rosalie chamou-o quando chegamos aos últimos degraus.

- Sala. – nós entramos na sala. A sala era bem grande e bem iluminada. Edward estava sentado em um dos sofás com algumas folhas em mãos e bem absorto no que estava fazendo, e se non fosse pelo latido de Allegra que balançou a cauda animada ao vê-lo, ele provavelmente non teria tirado a cabeça dos papeis. – Bella? – perguntou sobressaltado por io estar ali.

- Ciao Edward. – falei sentindo minhas bochechas esquentarem. Ele largou os papeis em cima da mesinha de centro e se aproximou.

- Oi... – disse sem graça.

- Oi para você também Edward... – Rose disse irônica e se afastando, tentando ir discretamente até a mesinha de centro atrás dos papeis.

- Solte isso. – mandou e ela se afastou dos papeis. – E oi para você também. –

- Eu só queria ver a minha nota no teste. – bufou irritada. – Emmett? – e ele a encarou com a sobrancelha arqueada. – Dormindo. Vou acorda-lo, volto já. – e ela voltou as escadas subindo mais um andar e Allegra latiu atraindo nossa atenção, já que olhávamos para onde Rose havia ido.

- E ai pacotinho de pelos... – e ele a pegou do meu colo e ela colocou a língua para fora.

- Ela gosta de você. – comentei tirando sua coleira.

- Eu gosto dela também... Mas cachorros gostam de quase todo mundo que conhecem... – retrucou enquanto io enrolava a coleira e guardava em meu bolso.

- Non de todos... Ela non gosta da Alice. –

- Sério? –

- Alice foi tentar fazer um carinho nela ontem perto da hora do jantar e quase perdeu a mão. – comentei. – Non è amore mio? Alice non ti piace, non è vero? – e ela latiu para mim como se confirmasse enquanto io estava perto demais de Edward, podendo sentir o cheiro de seu perfume, enquanto coçava as orelhas de Allegra.

- Ela atende nos dois idiomas? –

- Claro... Allegra é uma cadela bilíngue... – brinquei e ele riu. – Ma de qualquer forma, ela non gosta de ficar no colo das pessoas, só no mio e pelo visto no seu. – io continuei a fazer carinho em Allegra que balançava a cauda animada, ma io levantei a cabeça e vi os olhos de Edward presos em meu rosto, e non consegui evitar corar mais ainda.

- Você chegou... – começou meio sem jeito e colocando Allegra no chão.

- Anch’io sono confusa... Non lo so cosa fare. – respondi.

- Penso que se fosse algo certo eu não estaria me sentindo estranho desse jeito... – ele falava olhando em meus olhos. – Que se dane eu não aguento mais... – cuspiu para si mesmo e segurou meu rosto entre suas mãos e seus lábios se chocaram contra os meus.

Quando sua língua deslizou pelos meus lábios que se abriram para eles, suas mãos desceram de meu rosto até minha cintura, onde ele a enlaçou com os dois braços me puxando para mais perto dele, meus braços foram para os seus ombros e minhas mãos para a sua nuca. Por Edward ser mais alto do que io, io estava basicamente na ponta dos pés. Suas mãos em minha cintura me apertavam contra seu corpo.

O barulho de algo caindo e quebrando fez com que nós nos separássemos, todavia dessa vez ele não se afastou imediatamente, ele simplesmente continuou com as mãos em minha cintura e as minhas escorregaram até o seu peito. Imediatamente io olhei para Allegra para ver se non havia sido ela quem havia derrubado e quebrado algo, ma non ela estava fofamente deitada no sofá com as patinhas da frente apoiadas no braço e com a cabeça nas patas.

- O que vocês dois estão fazendo ai em cima? – perguntou alto.

- Nada. – e Emmett gritou do andar de cima.

Edward segurou delicadamente meu queixo e puxou meu rosto para perto do dele e uniu seus lábios aos meus mais uma vez. Só que dessa vez ele non aprofundou o beijo, simplesmente ficou com a testa encostada a minha, io tinha os olhos fechados enquanto sentia seus lábios deslizarem pela minha bochecha até o meu pescoço, dando um beijo nele e respirando fundo, e causando arrepios pela minha pele.

Io ainda tinha as mãos apoiadas em seu peito enquanto uma das suas estava me abraçando pela cintura e a outra me abraçando pelos ombros enquanto sua boca subiu mais uma vez até a minha orelha. Ele ficou em silêncio por alguns segundos, enquanto io mantinha meus olhos fechados apenas aproveitando essa proximidade toda, que nunca havia tido.

- Eu te amo. – ele falou em meu ouvido e io abri meus olhos imediatamente enquanto sentia um beijo em minha têmpora e enquanto barulhos de passos descendo a escada começaram a soar pelo cômodo, ele se afastou. – E ai pequena ursa?! – e ele se sentou no sofá como se não tivesse feito nada e pegando Allegra no colo ao mesmo tempo em que Rose e Emmett apareciam na sala.

- E ai Bellinha... –

- Oi Emmett... –

- Então, por qual motivo eu acordei? – perguntou se jogando no sofá ao lado do irmão e Rose passou o braço pelos meus ombros.

- É que eu e a Bella pensamos em sair hoje... –

- Em Forks? – Emmett perguntou rindo. – A menos que queira invocar um espírito na floresta a noite, não tem nada para fazer aqui... –

- Na verdade noi estávamos pensando em ir ao cinema... Naquele lugar que io non me lembro do nome... –

- Port Angeles... – Rose disse.

- Isso... –

- Hoje? Sério? Hoje tem jogo... –

- E amanhã vocês têm prova não? – Edward perguntou fazendo carinho na barriguinha de Allegra.

- Mas nós vamos chegar cedo, quero estar chegando a Forks às 22h. – Rose explicou. – Mas caso vocês não queiram ir... Nós vamos, não é Bella? Dá umas voltas, conhecer uns caras novos... Quem sabe você não desencalha... – brincou.

- Io non sono una balena para estar encalhada... – torci o nariz e os dois riram.

- Modo de dizer, meu amor... – ela explicou. – É um modo de falar que a pessoa não arruma um namorado há tempos... – explicou.

- Ah si... –

- Eu vou ter que te ensinar algumas expressões e gírias em inglês... – Rose comentou baixo.

- Começa com BDSM, Golden Shower e...

- Emmett cala a boca. – Edward gritou e ele se calou.

- A primeira io sei o que é... – e os três me encararam. – Io li Fifty Shades of Grey. Os tre. – expliquei e eles continuaram a me encarar. – Então, noi vamos ou non? – e io tratei de mudar de assunto.

- Já disse que nós duas vamos, agora... – e ela encarou o Emmett.

- Eu não vou. Mas me recuso a assistir filmes de menina... Se vocês escolherem romance ou comédia romântica eu esgano as duas... –

- Ótimo... Agora temos que ir, passa lá em casa até às 14h. Emmett finja ser educado e nos leve até a porta... – e ele se levantou. – Vamos? – perguntou me encarando.

- Vou pegar meu bebê... – Rose tirou o braço de meus ombros e desceu as escadas com Emmett e Edward se levantou com Allegra no colo. Io tirei a coleira de meu bolso e prendi na corrente dela. – Vieni, amore mio... – e io a peguei no colo e encarei Edward que tinha as mãos nos bolsos da frente da casa. – Você vai? Ao cinema conosco? –

- Eu? O convite se estendeu a mim? –

- Non achou che io fosse segurar vela sozinha, achou? – brinquei sorrindo. – Io quero que você vá... – admiti ficando com as bochechas coradas.

- Por quê? – questionou.

- Perché io penso che para noi due descobrirmos o que está acontecendo tra noi due devemos passar um tempo juntos?! – disse parecendo mais uma pergunta do que uma afirmação. – Ma caso non queira... – e antes que io pudesse terminar de falar seus lábios se chocou contra os meus.

Suas mãos estavam em meu rosto e dessa vez noi non estávamos tão perto quanto antes, já que desta vez Allegra estava em meu colo. O beijo foi calmo e rápido, mesmo que Rosalie e Emmett estivessem me ajudando, ele non sabia dessa ajuda, portanto nenhum dos dois poderiam ver.

- Eu te vejo daqui a pouco... – e ele deu um beijo em minha testa sorrindo.

- Edward, papai chegou... – e Emmett gritou no andar debaixo e nós dois nos afastamos.

- Andiamo amore... – e io segui para a escada.

- Bella... – e Carlisle apareceu na sala.

- Oi Dr. Cullen. – ele parecia cansado, muito cansado, mas mesmo assim ele me segurou pelo rosto examinando meus olhos. – O senhor me examinou na sexta feira... – lembrei-o e ele me soltou bagunçando meu cabelo enquanto sorria.

- Eu sei... Está tudo bem? De lá para cá sentiu algo? – e io balancei a cabeça negando. – Ótimo... Já vai? –

- Sì... –

- Então volte depois... – e ele apertou minha bochecha. – Eu vou dormir, estou exausto. –

- Boa noite... – e ele continuou a subir as escadas e io desci as escadas com Edward atrás de mim.

- Vocês duas vão estar prontas às 14h? –

- Sim. –

- Então até ás 14h. –

Rose se despediu de Emmett e noi voltamos para a sua casa, o caminho fora quase todo em silêncio, io non iria contar a ela o che aconteceu principalmente correndo o risco de esbarramos em alguém na rua e esse alguém escutar. Ma assim que chegamos na segurança de seu quarto, após confirmar que Jasper ainda non havia voltado io contei a ela, tudo, incluindo a parte che ele disse que me amava, e terminou com ela lendo a última carta de Edward.

Rose estava feliz por seu plano, seja lá qual fosse ele, estar dando certo e depois de termos almoçado e lavado a louça, fomos nos aprontar para sair. Como ela non havia me avisado do plano, io simplesmente coloquei a roupa che tinha colocado dentro da mochila. Um short jeans de cintura alta e uma blusa de mangas três quatros de botões, preta com pequenas bolinhas brancas, deixando os dois primeiros botões abertos e um par de tênis.


Faltando poucos minutos para às 14h, buzinaram na porta de casa e io saí com mio casaco em mãos, segurava Allegra pela guia e tinha uma bolsa pequena pendurada no ombro, onde tinha meus remédios, principalmente o calmante, da última vez que io havia entrado no carro, io non havia precisado tomar, ma por precaução... Enquanto Rose trancava a casa, io entrei no banco de trás, dessa vez non o Jeep de Emmett ou a BMW de Rose, e sim o volvo de Edward.

- Ciao. – falei ao me ajeitar no banco de trás com Allegra em mio colo enquanto Rose entrava no carro.

- E ai pirralha... Oi ursinha... – Emmett falou no banco do passageiro.

- Oi gente... Tem como dar uma passadinha em La Push para deixarmos a Allegra com a Renata? –

- Claro. – Edward respondeu ligando o carro.

O caminho até La Push foi tranquilo, io non tive problema nenhum dentro do carro e isso me animava, significava che io estava melhorando e che non iria ficar dependente de calmantes. O caminho foi quase todo em silêncio se non fosse pelo som do rádio ligado em uma música calma e relaxante. Edward parou o carro em frente a casa de Harry o amigo de mios padrini e io desci do carro.

- Bella? – padrino Caius foi o primeiro aparecer. – Está tudo bem? – perguntou quando io subi os degraus com Allegra ao meu lado.

- Sì. – respondi. – Io posso ir ao cinema com Rose? – perguntei. – Emmett e Edward também vão. Noi vamos chegar ao mais tardar às 22h. –

- Tudo bem. – e ele estendeu a mão e io entreguei a coleira. – Comporte-se e qualquer coisa ligue... – e io fiquei na ponta dos pés e lhe dei um beijo na bochecha.

- Mamma te vê amanhã, amore mio... – e io cocei as orelhas de Allegra che latiu para mim.

- Está levando casaco? – gritou perguntando quando io me aproximei do carro.

- Sì. – respondi.

- Cuida dela Edward... –

- Pode deixar. – ele respondeu enquanto io entrava no carro, e após io fechar a porta e me ajeitar, ele deu a partida mais uma vez.

...

- Ok, o que vocês querem assistir? – Edward perguntou quando chegamos ao cinema de Port Angeles. Noi pegaríamos a sessão das 17h. Emmett ficou nos encarando, com os olhos semicerrados esperando que noi non escolhêssemos a comédia romântica que estava em cartaz.

- Mama. – respondi.

- Você sabe que isso é terror, não sabe? – Edward questionou me encarando.

- Sì. –

- Essa é das minhas, gostei... –

- Rose? –

- Sim... – respondeu.

- Tudo bem... Vão pegar a pipoca e nós dois as entradas... – mal ele terminou de falar e Rose já foi me puxando para a fila da pipoca.

- Preste atenção... – ela falava baixo para que mais ninguém escutasse. – Nós vamos entrar na sala com vocês, e assim que as luzes apagarem nós vamos dar um jeito de sair e deixar vocês dois sozinhos. Nós nos reencontramos depois do filme. Qualquer coisa liga... –

- Ok. – e ela me encarou.

- Sabe que se quiser abortar a missão é só falar... –

- Io sto bene...

- Ok. –

Noi due compramos as pipocas e quando deu a hora do filme seguimos para a sala de cinema. Noi nos sentamos na última fileira, e para que io pudesse me sentar ao lado de Edward, Emmett basicamente me empurrou, quase me fazendo cair no colo do irmão. Quando as luzes se apagaram e os trailers começaram, Rosalie inventou a desculpa de ir ao banheiro e saiu e Emmett saiu em algum momento do inicio do filme.

O filme era tranquilo, tirando obviamente as partes com as músicas de tensão. Io non me assustava por causa da Mama, ma sì por causa dessas malditas músicas de tensão. E a cada barulho alto do filme, io agarrava o braço de Edward, che sorria a cada susto meu. Ele levantou o braço da poltrona e passando o braço pelos meus ombros me puxou para o seu peito e ogni volta che io me assustava, escondia a cabeça no peito de Edward che simplesmente acariciava meus cabelos.

...

- Eu não entendo o porque escolheu um filme de terror se tem medo... – Edward falava rindo enquanto caminhávamos pelo parque próximo ao cinema.

- O trailer non era tão assustador assim. – admiti e ele riu. Io usava seu casaco desde o meio do filme quando o cinema ficou absurdamente frio e io havia esquecido mio casaco dentro do carro de Edward. E seu celular tocou em seu bolso.

- Eles já estão a caminho do restaurante. – explicou colocando o celular no bolso de novo.

O vento vindo da baía de Port Angeles, próxima ao parque, bagunçava meu cabelo, jogando-o para frente e sempre che io tentava ajeita-lo, ele era bagunçado logo em seguida. Edward passou as mãos pelos meus cabelos , colocando-os para trás e io os prendi em um coque frouxo, ma mesmo assim o vento jogou algumas mechas para frente. Suas mãos saíram de meu cabelo e desceram para o meu rosto, onde acariciou uma das minhas bochechas com o polegar, trazendo-o para os meus lábios e acariciando-os e ele aproximou seu rosto dos meus.

- Você realmente não deveria ter dito que também sentia vontade de me beijar. –

- È la veritá... – respondi aproximando mais ainda meu rosto do seu e ficando na ponta dos pés e roçando meus lábios aos seus.

E ele tomou meus lábios em um beijo ávido, enquanto suas mãos continuavam em meu rosto. Io levei as mãos até as suas, tirando-as de meu rosto e levando-as até a minha cintura, onde ele rapidamente abraçou-a, apertando-o e pressionando-me contra seu corpo enquanto minhas mãos subiram até a sua nuca. Io sentia as mãos de Edward acariciando minha cintura por baixo da camisa.

- Ah seus safadinhos... – e a voz fez com que noi nos afastássemos e Edward olhou para trás assustado.

Vocabulário.

* Ma – Mas.
* Grazie – Obrigado/Obrigada.
* Principessa – Princesa.
* Ti amo – Te amo.
* Bacio – Beijo.
* Chiudi la porta – Feche a porta.
* Per favore – Por favor.
* Ricordati che io parlei che – Lembra-se de que eu falei que...
* Che sono pazza – Que sou louca.
* Lo so che – Eu sei que...
* Mios padrini – Meus padrinhos.
* Per l’amore de Dio – Pelo amor de Deus...
* Non lo so – Eu não sei.
* Andiamo – Vamos.
* Come? – Como?
* Va bene – Tudo bem...
* Io sto – Eu estou...
* Una cosa – Uma coisa.
* Con permesso – Com licença.
* Amore. – Amor.
* Io ho baciato... – Eu beijei o...
* Che palle – Que merda.
* Cos’è stato? – O que foi isso?
* Molto – Muito.
* Dov’è tua mamma? – Onde está a sua mãe?
* Noi quattro – Nós quatro.
* Noi arriviamo – Nós chegamos.
* Non è amore mio? – Não é meu amor?
* Alice non te piace, non è vero? – Você não gosta da Alice, não é verdade?
* Anch’io sono confusa – Eu também estou confusa.
* Non lo so cosa fare – Eu não sei o que fazer.
* Io non sono una balena – Eu não sou uma baleia.
* Vieni, amore mio. – Vem, meu amor.
* Andiamo amore. – Vamos amor.
* Io sto bene – Eu estou bem.
* Ogni volta che – Toda vez que...
* È la veritá. – É a verdade.

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