quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Capítulo 13: Amsterdã


Pov. Bella.

Todos eles me encaravam confusos após io ter dito a única coisa che havia encontrado para fazer de bom na pequena cidade. Ao invés de ficarem me encarando confusos, eles tinham era che matar o Emmett che fez com che noi pegássemos o trem errado e viéssemos parar em uma cidade tão pequena che parecia che havia sido esquecida por Deus. Io deixei Rose bater no Emmett enquanto os outros três decidiam o che iriam fazer durante essas 19 horas che noi tínhamos pela frente e io continuei a ver o che poderíamos fazer durante esse mesmo tempo.

- Vai ficar o tempo todo nesse celular? –

- O che mais vou fazer? A única coisa che encontrei aqui é uma praia de nudismo... E non io non quero ir a uma praia de nudismo... – e io o encarei. – Cadê os outros? Per l’amor di Dio, non me diga che eles foram à praia de nudismo... –

- Emmett e Jasper foram. –

- Madonna mia... – e io passei as mãos pelo rosto. – Alice e Rosalie? –

- Foram dar uma volta... Disseram que iriam à praia aqui atrás da estação... E você quer fazer o que? –

- Matar tuo fratello... –

- Você e todo mundo... Mas isso acabaria com as nossas férias... E nós ainda temos muitos dias de férias pela frente... Portanto. Próxima opção? – e io suspirei.

- Non lo so. Non hai nada che possamos fazer aqui... – e io o olhei suspirando. – Me faz um favor? – e ele assentiu. – Enquanto io vou lá dentro comprar as passagens, liga para os quatro e peça para eles voltarem e ai noi vamos para Nice. Lá pelo menos tem coisa para fazer... –

- Acha mesmo que aqueles dois vão querer sair da praia de nudismo? –

- Vão quando encontrarem apenas um monte de uomini procurando por donne... – respondi me levantando.

- E você sabia disso não? – perguntou querendo rir.

- Todo mundo sabe che para fugir dos turistas tarados as mulheres vão para a praia de Antibes. – respondi e ele balançou a cabeça gargalhando enquanto pegava seu celular.

Io entrei na estação e falei com o mesmo senhorzinho de agora a pouco e comprei as passagens para Nice e voltei a me sentar próximo a Edward e enquanto ele ligava para os quatro io entrei no site para comprar as passagens de trem che o senhorzinho havia me entregado e reservei as passagens para o único dia e horário nesta semana para Amsterdã. Amanhã às 10h da manhã.

Os che demoraram mais para chegar foi Emmett e Jasper, che chegaram reclamando che nunca havia visto tantas ‘linguiças’ na vida, como os próprios falaram o che fez todos noi gargalharmos deles, principalmente após io ter parlado com as duas che provavelmente só teriam uomini na praia.

No horário certo o trem chegou e noi entramos. Apenas noi. E seguimos na curta viagem de dieci minuti para Nice. Noi, pelo menos io, estava morrendo de fome e a primeira coisa che fiz foi arrumar um lugar para comer e logo em seguida um lugar para passar a noite e deixar nossas malas. A nossa sorte foi che em alta temporada, férias escolares e a cidade cheia de turistas conseguimos reservar dois quartos, até porque seria por apenas uma noite, já che amanhã seguiríamos viagem e o nosso hotel em Amsterdã já estava reservado desde che chegamos a Londres.

Após deixarmos as malas no hotel resolvemos dar uma volta por ali perto mesmo para não corrermos o risco de nos perdermos mais ainda e como a viagem para Amsterdã seria bem longa, durando metade de um dia, io e tampouco Edward e Rose deixamos alguém comprar nem um misero alfinete para che não tivessem che mexer na mala, exceto para pegar uma roupa limpa para amanhã.

Noi caminhamos pelos arredores do hotel e logo após o jantar, bem cedo, noi já estávamos em nossos quartos e nos aprontado para ir dormir, noi estávamos bem cansados e a viagem de amanhã seria bem longa.

(...)

No dia seguinte bem cedo noi seguimos para a estação ferroviária. E para non corrermos o risco de perder o trem de novo. decidimos tomar o café da manhã na estação, até perché o hotel non tinha café da manhã incluso e noi non queríamos procurar por um lugar na rua e acabar perdendo o horário de trem. Às 10h em ponto, assim che o primeiro apito do trem soou noi entramos dopo io ter conferido três vezes che era o vagão certo. Alice sentou-se com Jasper e mais outros dois passageiros e como durante a viagem de Londres para Paris, io me sentei ao lado de Edward, com ele me oferecendo a janela, e Emmett se sentando ao lado de Rose com ela na janela.

Seriam longas 10h de viagem, quase 6h até Paris, onde teria uma conexão com troca de estação, e depois mais quase 4 horas até Amsterdã. Seria longa. Bem longa. Grazie a Dio as poltronas eram reclináveis e bem confortáveis. Durante uma parte do trajeto, Rose foi pintando suas unhas com um esmalte vermelho sangue, os irmãos Cullen jogavam cartas e io estava bem entediada. Tão entediada che non arrumei outra coisa para fazer a não ser pegar uma das lixas de Rose e ir lixar minhas unhas. Enquanto io lixava minhas unhas, mio celular começou a tocar e era Lena.

- Buongiorno amore mio. – e io apoiei o telefone entre minha orelha e ombro enquanto continuava lixando minhas unhas.

- Buongiorno fragolina. - e ela cantarolou rindo. – Come stai? –

- Bene e tu? –

- Molto bene. Principalmente após o belíssimo orgasmo que tive noite passada e... –

- Lena. Io non voglio sapere della tua vita sexual! – e io ouvi os três perto de mim rindo.

- Perdonami. – e ela gargalhou. – Já chegou a Amsterdã? –

- Non, io devo estar em chegando em Toulon. –

- Perché?

- Io quero contar guardando la tua faccia... – e antes mesmo que eu terminasse de falar ela desligou o telefone. – Desliga na cara da mãe! – resmunguei encarando o telefone desligado e em dois segundos ela ligava pelo facetime. Io deixei tocar enquanto pegava mie fones de ouvido e plugava no celular e colocava em mie orelhas. – Ascoltami bene... La prossima volta che tu desligar na minha cara io vou te dar umas porradas... – resmunguei e vi-a rindo com seu rosto verde. – Perché la tua faccia è verde? – questionei.

- Avocado! – e io balancei a cabeça. – E estou comendo agora... Quer? –

- Non grazie...

- Ora... Conte-me perché tu está em Toulon... –

- Perché entramos no trem errado e viemos parar em Nice... Na verdade noi fomos parar em Cagnes-Sur-Mer, seguimos para Nice e ora estamos indo para Amsterdã. – contei. – Pode rir! – e non deu outra, ela começou a gargalhar. – Non sei se já te falaram, ma tu parece uma iena rindo. – e ela riu mais ainda. Deitei o telefone na mesinha entre noi e voltei a lixar minhas unhas enquanto a ouvia rir pelos fones de ouvido. Lana ria tanto che no meio de suas risadas io a ouvia falando que iria se molhar. – Acabou? – perguntei depois de quase cinco minutos dela rindo.

- Sì. Perdonami. La tua faccia contando isso foi linda. – e ela riu mais um pouco pegando o telefone e io voltei a pegar o mio. – Vamos ao que realmente importa... E o nosso plano? – e io balancei a cabeça negando. – Non ta dando certo? – e com as sobrancelhas io indiquei a minha direita discretamente. – Ele está ai? – e io assenti e antes que ela continuasse a gritar e ele ouvisse.

- Io vou ao banheiro e... – olhei a hora no relógio do pulso de Edward. – E vou dar uma passada no vagão restaurante para ver o que tem... –

- Ok... – os três falaram em juntos. Io me levantei e fui direto para o vagão restaurante.

- Pode falar ora. Sto sozinha... –

- A última vez che parliamo vocês estavam em Paris e você tinha me dito que tinha discutido com Alice e che dopo tu e Edward foram andar de bicicleta e... –

- E dopo aquele dia em Londres non aconteceu mais nada do que tu quer saber... – a interrompi de uma vez.

- E tu non fez nada para tentar acontecer de novo? – perguntou quando io me sentei na cadeira do bar do vagão.

- O che queria che io fizesse? E noi nem ficamos muito tempo juntos, pelo menos non sozinhos. Quer dizer, noi passamos algumas noites apenas noi due, foi bom e tinha um clima diferente, ma non daquele jeito... Sei lá, io non sei explicar... –

- Aproveita Amsterdã e tenta passar um dia inteiro com ele... –

- Non vai dar certo. Todos noi vamos ter que ficar o dia inteiro juntos para che Alice non ligue para mia madrina. Já che ela disse que se Alice ligasse para ela de novo ela ia fazer com que noi voltássemos para Forks. –

- Bate na Alice. – e io bufei.

- Tenha certeza che quase bati naquela discussão. La mia mano coçou para bater nela... –

- Pede ajuda a Rosalie. –

- Io vou ver o che posso ou consigo fazer...

- E aproveita bem seus amigos, perché assim que tu chegar a Siena tu vai ser solo mia. –

- Non se preocupe com isso... – e ela riu. – Quando io chegar a Amsterdã io te ligo... –

- Ok. Ti amo. –

- Ti amo. – e desliguei a chamada de vídeo e tirei os fones do ouvido.

- Senhorita? – e o barmen me chamou assim che io desliguei o telefone. – O que deseja? –

- Tem um cardápio para che io possa levar aos miei amici? –

- Quantos? –

- Tre. Per favore. – ele pegou três embaixo do balcão e me entregou. – Grazie. –

Io voltei para o vagão, entreguei um para Alice e Jasper e os outros due, io coloquei em cima da mesa e mal io me sentei e mio celular voltou a tocar. Dessa vez era mia madrina perguntando onde noi estávamos. Perguntei a Alice o che ela havia dito a mãe e ela havia dito che tínhamos ido direto para Amsterdã e foi o que io disse. Che estávamos passeando por Amsterdã e ela non disse mais nada.     

Depois de termos comido algo io coloquei mie fones de ouvido e me reencostei na poltrona tentando tirar um cochilo. Cerca de três horas depois, quando paramos em Paris, Edward me acordou e após pegarmos nossas malas. Noi pegamos o ônibus da estação che nos levaria para a outra, de onde partiria o trem para Amsterdã. Eram por volta das 16h e io já estava exausta e louca por uma cama e um banho morno, mais ainda tínhamos mais quatro horas pela frente.

Às 20h em ponto noi estávamos dentro do hotel a quinze minutos da estação de trem. Todos estavam deitados e quase escorados nos sofás e poltronas da recepção de cansaço e io estava quase deitada no balcão da recepção esperando a recepcionista de nariz empinado terminar de teclar no computador. Já tinha cinco minutos che ela não falava nada e apenas teclava, e como uma boa italiana, io já estava quase perdendo minha paciência e batendo nela com o teclado.

- Então... Como eu disse senhorita, nós estávamos esperando por vocês no sábado... Hoje já é segunda... –

- E como io já disse a senhorita... Tivemos um imprevisto no trem. –

- Mas também não avisaram que demorariam a chegar... – e o ar esnobe que vinha dela me dava mais vontade ainda de bater nela.

- Non, noi non avisamos. Ma a estadia já estava paga, non? Então, ou vocês dão o seu jeito de arrumar três quartos, ou devolva o dinheiro... – e ela abriu a boca. – Melhor. Chama o gerente... Io quero falar com ele. –

- Vou chama-lo. – respondeu de mal humor e saiu andando e io me aproximei dos outros.

- E ai? – Jasper perguntou.

- Eles deram os quartos para outras pessoas, alegando che noi non chegamos na data certa e che non avisamos... –

- Mas deixamos a estadia paga... –

- Sì. Lo so. Já pedi para chamarem o gerente... E non se preocupe, io sono igualzinha ao mio babbo, e todo mundo fala que isso non é algo muito bom... –

- Senhorita... Swan? – e uma voz masculina me chamou e io voltei para o balcão. – Boa noite senhorita. Alfred Vogel. –

- Ciao. – disse simplesmente.

- O que aconteceu? Em que posso ajuda-la? –

- A sua funcionaria disse che deu os quartos che io reservei para outras pessoas... –

- Eles não chegaram à data marcada e nem avisaram. – e a recepcionista me interrompeu.

- Non. Non chegamos e nem ligamos. Ma já fiquei nesse hotel diversas vezes com mios pais e em quase todas as outras vezes em que fiquei aqui, noi chegamos dias depois e anche non avisamos e nunca passaram nossos quartos para outras pessoas... –

- Mas a senhorita tem que entender que estamos na alta temporada e... –

- E se o senhor buscar em seus registros vai ver que em todas as outras vezes foram altas temporadas... – e eles se entreolharam. – Noi deixamos os quartos pagos, para a semana toda. Então, ou vocês arrumam outros quartos ou devolvem o dinheiro... Ma caso o senhor prefira... – e io peguei o celular em meu bolso. – Io ligo para o meu advogado... –

- Não. Nada de advogado. – se apressou em dizer. - Bom senhorita, podemos os dois admitirmos que os dois estão errados. A senhorita por não ter avisado e nós por não termos ligado ou segurado o quarto, principalmente pelos quartos estarem pagos... –

- Admito. Foi por erro de um que está conosco que acabamos perdendo a data. Ma se com mios pais nunca teve esse problema, e nunca precisaram pediram para eles admitirem o erro, devo supor che o problema sono io? –

- Claro que não... Recentemente nós mudando algumas regras do hotel com a mudança da administração. –

- E levando em consideração o fato de che io havia reservado três quartos de hotel há due semanas, isso non deveria ter sido avisado? –

- Bom sim... Tudo bem, eu vou ver o que consigo fazer... Mas tire-me uma duvida... A senhorita disse que já se hospedou diversas vezes com seus pais nesse hotel. – assenti. – Quem são? –

- Charlie e Renée Swan... – respondi e ele me encarou por alguns segundos.

- Seu pai é Charlie Swan? – assenti. – Da Ferrari? – assenti de novo. – Bom, primeiramente permita-me dizer que sinto muito pelo que houve com eles... E bom, fiquem a vontade. Podem ir até o restaurante ou esperem aqui, verei o que posso fazer por vocês e... – ele abriu uma gaveta e me entregou um pager redondo. – Assim que tivermos uma posição eu lhes bipo. –

- Só me faça um favor e se puder resolva rápido. Estamos mortos. Dez horas de viagem... –

- Claro senhorita. – io peguei o bip e voltei para perto deles, me jogando no sofá.

- Eles vão ver o que podem fazer, disse que podemos esperar aqui ou irmos comer algo no restaurante... Assim que tiver notícias, ele bipa... – e io amostrei o pager.

- Eu estou morto... – Emmett resmungou, sentado ao meu lado e apoiando a cabeça em meu ombro e io apoiei a cabeça na dele.

- Você é o único que não pode abrir a boca. O que aconteceu foi culpa sua. –

- Eu já pedi desculpinha... – bufou.

Demorou quase dez minutos até que o pager bipasse. Io estava morta de cansaço e só queria dormir e Emmett estava no mesmo barco che io. Alice e os outros foram ao restaurante comer alguma coisa e Rose ficou com nós dois, principalmente após ver che Emmett já tinha dormido em meu ombro e che io estava bem perto. E io só non dormir, perché assim che io estava quase pegando no sono, o pager bipou. Com cuidado Rose veio para onde io estava sentada e Emmett deitou a cabeça no ombro dela e io fui até o balcão.

- Sì? – perguntei coçando os olhos e levando as mãos a boca para cobrir o bocejo.

- Já encontramos uma opção, mas não sei se a senhorita irá gostar. –

- Qual? –

- A suíte imperial está vaga. São dois quartos em um. Uma cama de casal, duas de solteiro e um sofá cama que cabem confortavelmente duas pessoas. O quarto com a cama de casal é separado por uma porta para o quarto com as camas de solteiro e o sofá cama e tem uma varanda bem grande com uma linda vista para o Oudeschans. Tem um banheiro separado, com chuveiro e banheira e artigos de banho grátis. Frigobar com bebidas, as não alcoólicas são grátis. Duas televisões, uma em cada quarto. Telefone. Uma cozinha totalmente equipada. Wi-fi. Cofre. Serviço de quarto. Cafeteira. Nespresso. Serviço despertador... –

- E custa? –

- Nada... – e io ergui uma sobrancelha. – A soma dos três quartos e mais um pouco pagam a suíte imperial. E essa diferença fica por conta da casa como um pedido de desculpas pelo ocorrido... –

- E o fato de io ter dito quem era meu pai non mudou em nada, non é? –

- Como bem sabe, seus pais foram excelentes clientes nossos, e gostaríamos que a senhorita continuasse sendo... –

- Um minuto. – pedi e voltei para perto de Emmett e Rose e notando que os outros haviam voltado e que Emmett havia acordado.

- Então? –

- Eles ofereceram a suíte imperial. – contei. – São dois quartos em um. Uma cama de casal, duas de solteiro e um sofá cama que cabem confortavelmente duas pessoas e outras coisas. –

- Por quanto? –

- Nada. Ele falou che a diferença é cortesia, pelo erro e porque mios pais eram excelentes clientes deles e che eles querem que io continue sendo uma excelente cliente... – expliquei. – Posso pegar as chaves? –

- Por favor... –

- Lá em cima nós decidimos quem dorme onde... –

- Eu durmo até no chão, mas eu quero dormir... – Emmett resmungou.

- Tem banheiro? – Alice perguntou.

- Uno. – respondi voltando ao balcão. – Noi vamos ficar com a suíte... –

- Muito bem... Vão querer serviço despertador? –

- Per l’amore di Dio. Non!

Ele riu e depois de cinco minutos, após fazer o cadastro ele me entregou os cartões do quarto e noi pegamos o elevador e daqui a pouco iriam trazer nossas malas. A suíte era no quinto e último andar e como io fui a primeira a chegar a porta, fui io quem a abriu e entrou no quarto primeiro. Assim che todo mundo entrou e as malas foram entregues e noi tiramos no palitinho quem ficaria com qual cama, e io já de inicio pedi uma das camas de solteiro, io já tinha dormido na mesma cama que Alice quando mais nova e toda hora eu era chutada durante a madrugada, portanto io queria e preferia a cama de solteiro.

Alice e Jasper che queriam ou o sofá cama ou a cama de casal, acabaram ganhando a cama de casal no sorteio, Emmett e Rose decidiram ficar com o sofá cama e Edward com a outra cama de solteiro. Como io havia escolhido a minha cama primeiro que todo mundo, anche io fui a primeira a tomar banho e cair na cama e non demorou nem meio segundo e io apaguei.

(...)

No dia seguinte quando io acordei a primeira coisa che io fiz foi ver as horas, já eram 10h da manhã. Io levantei da cama e calcei meus chinelos e saí do quarto na direção do banheiro. Alice e Jasper ainda dormiam na cama de casal, do mesmo modo que Emmett e Rose dormiam profundamente no sofá cama.  Edward era o único acordado, parado de pé na cozinha próximo a maquina de nespresso, com uma xícara em mãos.

- Bom dia. – disse baixo quando io entrei na pequena cozinha.

- Buongiorno. – respondi baixo para não acordar Alice.

- Dormiu bem? – perguntou enquanto eu procurava por uma capsula de cappuccino.

- Io basicamente desmaiei na cama... – comentei colocando a capsula na máquina e ele riu. – Io já volto. – deixei a máquina fazer o seu trabalho e fui ao banheiro. Io fiz minha higiene, lavei meu rosto e penteei o ninho de pássaros mais conhecido como meu cabelo, e dopo io prende-lo, voltei à cozinha onde uma xícara já estava cheia de cappuccino fresco e quente.

- O que vamos fazer hoje? – perguntou ele dopo io me sentar na pequena bancada da cozinha e pegar a xícara na máquina. Io non respondi, apenas bebi um gole do liquido quente, sentindo-o descendo pela minha garganta até o meu estomago, dando uma sensação de relaxamento.

- Bom dia... – e Jasper entrou na cozinha bocejando e coçando os olhos, usando apenas uma calça de moletom e descalço. – Onde vocês arrumaram café? – e io e Edward apontamos para a maquina ao meu lado. - Entendi... – ele escolheu uma capsula e ficou olhando para a máquina por uns três minutos. Io non sabia se era devido ao sono ou perché ele nunca havia usado uma máquina dessas, ma ele estava bem confuso. Io coloquei uma xícara e a capsula na máquina e apertei o botão para ele. – Obrigado. – e ele foi para o banheiro.

Io encostei a cabeça no armário da cozinha, fechando os olhos e bebendo mais um gole do cappuccino. Ouvi a porta do quarto se abrindo e Emmett desejou bom dia bocejando e indo para o banheiro. A máquina ao meu lado apitou che o café está pronto e io continuei com os olhos fechados enquanto ouvia Jasper falar alguma coisa com Edward e io só voltei a abrir os olhos ao ouvir um barulho estranho vindo do banheiro, um som de algo líquido batendo em outra coisa liquida.

- Por favor, me fala que ele não está urinando com a porta aberta. – Edward pediu e io finalmente entendi que barulho era aquele.

- O que você acha? – Jasper retrucou. – Ele fez isso todos os dias desde quando viemos viajar. –

- E ai quais são os planos? – e Emmett chegou à cozinha normalmente.

- Você lavou as mãos, não lavou? – Jasper perguntou e io olhava para os dois com os olhos arregalados. Eles tinham esquecido che io estava aqui? Emmett non respondeu, apenas levou as mãos até o nariz do cunhado. – Pelo menos está com cheiro de sabonete... –

- Vocês dois esqueceram que ela está aqui, não é? – Edward perguntou simplesmente.

- E ai baixinha. Nem tinha te visto... – Emmett disse sorrindo e io encarei Edward.

- Perdoe a falta de educação de meu irmão. – e ele voltou-se ao seu irmão. – E eu não vou falar de novo para você fechar a merda da porta quando for ao banheiro. –

- Qual é... Foi xixi... Agradeça por não ter sido... –

- Emmett cala a boca! – e a voz de Rose veio da porta do outro quarto. – Meu Deus, a pessoa mal acorda e já acorda ouvindo merda... –

- Vai ao banheiro agora? – perguntei terminando meu cappuccino.

- Sim senhorita. Dois minutos. – e ela seguiu para o banheiro e io desci da bancada.

- E antes che vocês aprofundem ainda mais essa conversa... Io vou pegar minha roupa e tomar um banho para sairmos... –

- Deixa que eu lavo. – Edward disse pegando a xícara da minha mão.

- Grazie. –

Deixei-o lavando nossas xícaras e segui até o meu quarto e peguei uma muda de roupa e um conjunto de lingerie limpa e a meu nécessaire com meus itens de higiene e assim que Rosalie deixou o banheiro, io entrei. O fato de ter um único banheiro para seis pessoas era uma das piores coisas do mundo, você ter que esperar o outro sair do banheiro para que se possa usar, acaba atrapalhando todo um fluxo, principalmente o fluxo da viagem. Io terminei de tomar meu banho e me vesti, colocando um vestido branco com listras cinza na horizontal, de mangas curtas e che terminava no meio das minhas coxas e deixei o banheiro.


Aos poucos um por um foram tomando seu banho e se vestindo, e depois che os cinque estavam prontos, eles acordaram a che demoraria um ano no banheiro. Alice! Estávamos todos noi no quarto principal, Rosalie e io dividimos o espelho, ela para se maquiar e io para pentear e dividir meu cabelo.

- Então... Quais são os planos? – Jasper perguntou.

- O meu é soltar um barro assim que Alice sair do banheiro. – Emmett disse simplesmente dando despreocupadamente uma tapinha na barriga.

- Emmett! – Rose reprendeu enquanto passava rímel em seus cílios.

- É o meu santo barro de cada dia. – e ela se virou encarando-o e apontou para mim. - Ela também solta um barro. Todo mundo solta. –

- Sentindo medo de fazer essa domanda, e provavelmente entendendo o che ele quis dizer... O que é soltar um barro? –

- Como é que eu posso dizer de um jeito gentil... – e Rose pensou um pouco.

- Cagar! – Emmett disse como se fosse óbvio, e era o che io havia entendido. – Cagar! Defecar! Soltar um barro! Mandar mensagem para o presidente! Número 2. Fazer totô. Libertar o refém e... –

- Emmett, cala a boca! – e os três falaram ao mesmo tempo.

- Qual é! Todo mundo caga! – e bufando ele levantando e foi até a porta do banheiro batendo com o punho na porta. – Oh Alice você desceu pelo ralo? Sai logo desse banheiro que eu quero soltar meu barro diário. –

- Lo so que intimidade entre amigos é algo bom, ma io non queria uma intimidade assim. É demais. –

- Meu bem... – e se aproximou de nós de novo. – Vai se acostumando, porque quando você se casar, vocês vão fazer essas coisas de porta aberta, isso se um não ficar na privada enquanto outro toma banho. – e todo mundo o encarou assustado. – Na minha casa eu vou querer uma privada do lado da outra. Casal que caga junto permanece junto! -

- Ai de você se nós algum dia nos casarmos ou morarmos juntos e ficar indo cagar com a porta aberta ou comigo dentro do banheiro. – Rosalie ameaçou e bufando ele voltou para a porta do banheiro.

- Sai logo daí Alice. A merda já está saindo... –

- Ora io entendi perché sempre falam che quando se viaja em grupo nunca ficar todos no mesmo quarto. –

- Já saí... Já saí... – e ela saiu do banheiro secando o cabelo com uma toalha e assim che Emmett entrou no banheiro noi ouvimos a porta se fechar. – Santo Deus... Que desespero! – e ela se sentou ao lado do namorado. – O que faremos hoje? – Alice perguntou e todo mundo me encarou. – Vamos ficar na mesma palhaçada de Paris, aonde um vai, todos os outros vão atrás? –

- Depende. – Edward respondeu. – Você vai ficar de palhaçada e ficar perturbando a sua mãe a cada minuto do dia? Se você não ficar perturbando sua mãe falando que nós saímos e deixamos você para trás, quando você se recusava a ir... Não precisamos ficar juntos e cada um faz o que bem entender contanto que me avise para onde vão... –

- Vamos deixar as coisas mais fáceis... – sugeri. – O che cada um quer fazer? – perguntei. – Você non responde perché sabemos che quer fazer compras... – falei para Alice che me encarou com raiva.

- A única coisa que conheço sobre Holanda é Anne Frank e as tulipas... – Rosalie respondeu. – Ah e a Pequena Sereia... –

- Então... – comecei guardando a escova. – A casa da Anne Frank é aqui perto. As tulipas é a uma hora de carro, ma non vale a pena ir... E a estátua da Pequena Sereia é na Dinamarca... –

- Dinamarca? – e io assenti. – Entendi... E por que não vale a pena as tulipas? – questionou fingindo não ter falado nada sobre a pequena sereia.

- Porque elas só brotam em abril. Na primavera. Estamos no verão... – dei de ombros e ela fez bico. – Ma... – ela se animou. – Próximo à casa da Anne Frank tem um mercado flutuante de flores... –

- Serve... – respondeu.

- Estou vazio... – e Emmett saiu do banheiro batendo na barriga. – Se vocês tem amor as suas vidas, não entrem no banheiro pelo resto do dia... –

- E o que vocês querem fazer? - e eu encarei os três homens.

- Eu não faço ideia do que tem para fazer aqui... – Emmett e Jasper responderam juntos.

- Museus... Fábrica da Heineken... – e eles se animaram. – Menores de 21 anos não podem beber... – lembrei-os e eles brocharam. – Padarias, já che os doces holandeses são um dos melhores. O museu da Madame Tussaud, com réplicas de personalidades feitas de ceras. Tem um memorial do holocausto, ma io non recomendo muito, perché io non me sinto bem ali. E noi non podemos nos afastar muito do centro, já che só teremos três dias e meio para ficar aqui... –

- Então, eu vou dormir esses três dias e meio, e quando chegarmos a Berlim, eu volto a fazer parte do roteiro... – e Emmett se jogou na cama de casal.

- Algumas padarias daqui vendem bolo de haxixe. –

- Não dá ideia... –

- É completamente legal... – dei de ombros. – Desde que você tenha mais de 18 anos e não seja pego com mais de cinco gramas. –

- Eu deveria perguntar como você sabe disso, mas é melhor nem saber... – Edward comentou e io balancei a cabeça rindo.

- Todo mundo sabe... – dei de ombros como se fosse óbvio.

- O que é haxixe? – Emmett questionou ainda deitado na cama.

- Derivado da maconha... – Jasper respondeu. - Vamos fazer o seguinte... Hoje vamos ficar juntos e a partir de amanhã cada um faz o que quiser... – e ele encarou Edward. – E eu prometo que não vou deixar Alice ligar para Renata. A menos que algo sério aconteça. –

- Todos de acordo? – Edward perguntou e todos assentiram. – Então o que podemos fazer no resto do dia? -

- Buon... Levando em consideração che já são... – e io olhei a hora no relógio de pulso de Edward. – Quase meio dia. Io sugiro almoçarmos e dar una volta de barco pelos canais, o passeio demora em torno de uma hora e quando acabar podemos dar uma volta pela praça dos museus e depois jantar... Ou ao contrário... –

- Barco antes do jantar... – todos falaram ao mesmo.

- Então vamos... – io fui até o quarto adjacente e peguei uma jaqueta jeans e a minha bolsa e saímos do quarto.

Noi saímos do hotel e fomos caminhando até Leidseplein, onde ficava a praça dos museus e o pequeno cais onde pegaríamos um barco para um passeio pelos canais holandeses. Antes de atravessar o canal escolhemos um restaurante e depois seguimos para a praça dos museus, onde tinha o museu de Van Gogh, o Palácio Real e Rijksmuseum e o museu Stedelijk, junto com o letreiro I Amsterdam.  Enquanto eles usavam e abusava do letreiro para tirar todas as fotos che conseguiam e antes che io tivesse chance de me enfiar em uma fila de algum dos três museus, Alice deu um puxão em mio braço.

- Nem pense nisso... – e ela me puxou para bem longe da fila. – Eu não vou perder o resto do meu dia presa em um museu chato... – e io puxei meu braço, fazendo-a soltar.

- Perdonami. Ma quando foi che io te chamei para ir junto? – questionei rispidamente e ela me encarou com os olhos semicerrados. Por fim, ela simplesmente bufou e se aproximou de Rosalie, puxando-a para bem longe de mim, fazendo com che a mesma, che havia me encarado confusa, já che ela non havia entendido nada. – Respira e... –

- Ignora-a. – e io ouvi a voz de Edward próxima ao meu ouvido. – A partir de amanhã cada um vai seguir seu rumo, e nós dois vamos voltar aqui... –

- Você tem che parar com isso... – comentei simplesmente sem nem me virar.

- Por quê? – questionou.

- Perché você non veio para ficar me seguindo para cima e para baixo... – respondi simplesmente. – Você veio para cá para curtir suas férias também, non para ficar me vigiando. Você non pode querer fazer apenas o che io quero... Que tipo de relacionamento é esse? – questionei e io o ouvi rindo.

- Tudo bem... Tem razão em alguns pontos... Faremos o seguinte... Aqui do lado, acho que a uns dez minutos de onde estamos fica a fabrica da Heineken... –

- Lo so... – respondi simplesmente. – E como io disse mais cedo, só para maiores de 21 anos. –

- Para beber... Já vi que menores de 21 podem entrar contanto que esteja acompanhada por alguém maior de idade... Eu venho contigo aos museus e você vem comigo ao tour pela Heineken... – e io virei um pouco o rosto, encarando-o por cima de meu ombro. – O que me diz? –

- Não saía da fábrica com uma garrafa em mãos... A menos que queria conhecer a delegacia holandesa. – respondi simplesmente e ele riu. – A Holanda é meio bizarra... Oficialmente você non pode fumar maconha na rua, ma se um policial vir o máximo che vai acontecer é levar uma chamada, a menos que esteja com mais de cinco gramas, ai já é considerado tráfico... Todavia, se você for pego bebendo cerveja na rua, é capaz de passar a noite atrás das grades... –

- Não é porque é liberada que tem que sair bebendo ou fumando na rua... –

- Buon... Io nunca bebi ou fumei maconha... Todavia, colocando em uma balança... Io penso que maconha é pior che álcool... –

- Belo argumento. – respondeu após alguns segundos.

- Hey... – e Emmett assobiou e acenou a alguns metros a nossa frente. – Vamos... –

- Andiamo...

Noi nos afastamos depois e andamos por cerca de mais uns dez minutos até chegarmos a pequena bilheteria, che possuía una pequena fila, para comprarmos nossas entradas  para embarcarmos em um barco para fazer um passeio pelos canais holandeses. Nós conseguimos os últimos lugares no 100 Highlights Cruise, que dura uma hora e passa pelos principais pontos turísticos da cidade.

Noi nos ajeitamos nos bancos e ganhamos fones de ouvidos para che pudéssemos ouvir o audioguia no idioma che quiséssemos, e io, obviamente, coloquei em italiano. O barco era bem confortável e coberto, todavia o teto era de vidro, e isso non atrapalhava em nada durante o passeio, che se seguia bem devagar durante todo o percurso, para che pudéssemos aproveitar bem o passeio, observarmos muito bem na paisagem e nas construções, o che nos permitia tirar fotos com calma e tranquilidade.

Ao término do passeio, noi atravessamos o canal mais una vez, demos una volta pelo Vondelpark e seguimos para um restaurante nas redondezas e na volta pegamos um táxi para voltarmos ao hotel, já che já era bem tarde. Aos poucos cada um foi tomando seu banho, um por vez e se aninhando logo em seguida já que amanhã seria um dia bem cheio.

O dia seguinte raiou um pouco nublado, ma nada che iria interferir em algum passeio. Após todos terem se aprontado noi nos separamos, pelo menos em termos... Alice arrastou Rosalie atrás de algumas lojas e Emmett e Jasper vieram conosco, como falaram: se sacrificavam indo aos museus se levássemo-los a fábrica da Heineken. Noi começamos o dia pela visita na fábrica, ela era rápida e durava entre 1:30h a 2h.

O tour começou com vídeos, fotos e objetos sobre a história da cerveja, sendo seguido por uma sala com telões e na cor verde para ter uma experiência 4D de ser uma cerveja e ser engarrafado. Após uma visita guiada na fábrica, que Edward foi andando ao meu lado com o braço sobre o meu ombro e terminou no bar da fábrica onde Edward pôde experimentar algumas cervejas, Emmett e Jasper ficaram na lojinha de souvenires enquanto seu irmão experimentava sua cerveja. Antes que ele pudesse beber o primeiro gole, io puxei seu pulso, e consequentemente seu copo de cerveja, o che fez, tanto o barmen, quanto os due segurança de vigia e o próprio Edward me encararem, como se io fosse beber, e io simplesmente cheirei torcendo o nariz ao sentir o cheiro da cerveja e soltei sua mão e deixei-o bebendo sua cerveja e fui até onde Emmett e Jasper estavam.

Quando acabou a visitação noi almoçamos ali perto e seguimos até o parque dos museus para irmos aos museus. Io por ser uma pessoa de bom cuore, liberei os dois para che pudessem aproveitar a tarde ao ar livre enquanto io ia visitava os museus. Edward, che preferiu vir comigo as visitações, ao invés de ficar com os outros dois ao ar livre, foi comigo ao quatro museus, gastando assim a tarde inteira. Noi vimos o Palácio Real, o Rijksmuseus, o museu de Van Gogh e o Stedelijk. Um era de bem pertinho do outro e dava para visitar, pelo menos as obras mais importantes naquela tarde.

A quinta feira io resolvi passar o dia com Rose, Alice non havia gostado muito da ideia, ma quando ela soube que iríamos fazer algumas compras ela resolveu ir junto. Os garotos ficaram juntos, fazendo sabe-se lá Deus o che, e io tinha muito receio de saber o che os três estavam fazendo sozinhos. O dia foi quase todo gasto com Rosalie e Alice me arrastando pelas lojas da The 9 Streets, quando noi voltamos para o hotel, os garotos no quarto de hotel e io me joguei na cama reclamando de dores nos pés de tanto andar o dia inteiro, tendo sentado apenas na hora do almoço.

Sexta feira chegou rapidamente e nublada, Alice e Rosalie já haviam marcado de saírem com os namorados para o outro lado de Amsterdã e io queria aproveitar o último dia visitando a casa da Anne Frank. Hoje era o aniversário de Edward e ele ainda non havia dito nada, nem ele e nem ninguém. Edward quis vir comigo e noi resolvemos sair cedo para que pudéssemos aproveitar o dia todo sem problemas. Quando noi acordamos todos os outros quatro ainda estavam dormindo. Io tomei um banho rápido e coloquei um vestido vermelho que batia no meio de minhas coxas, que era abotoado na frente e de mangas curtas, calcei um par de botas brancas de canos curtos e saltos curtos e estava pronta.


Noi deixamos o hotel e fomos andando até o Kaffe de Hoek para tomarmos o café da manhã, nos sentamos em uma das mesas ao lado da janela com uma belíssima vista para o canal, e tínhamos acabado de pedir dois uitsmijter, o café da manhã clássico holandês, e assim che o garçom colocou o café a nossa frente, o tempo passou de nublado para chuvoso, a minha sorte foi che, como uma pessoa prevenida che io sempre fui, tinha um guarda chuva dentro de minha bolsa, e quando noi deixamos o café com Edward, por ser mais alto, carregando o guarda chuva e io andando ao seu lado.

Do café até a casa de Anne Frank demorou cinco minutos andando, por mais che já tivéssemos os ingressos a fila do lado de fora estava grande, principalmente devido a chuva. Noi acabamos ficando em silêncio por alguns minutos enquanto io via mio facebook, che me lembrava de um passeio che havia feito com mios pais há um ano.

- Io tive uma ideia. – disse de repente e me virando de frente para ele.

- Qual? – perguntou ainda segurando o guarda chuva preto.

- Perché... Quando noi passarmos pelo norte da Itália. Ali perto de... Veneza ou Verona. Perché noi non despachamos os quatro e vamos fazer uma coisa que tu sempre teve vontade de fazer? – sugeri e ele me encarou em choque, seus olhos non piscavam de tão atônito che havia ficado. O che io havia dito?

- Co-Como assim? – questionou gaguejando.

- Trilha nas Dolomitas... – respondi simplesmente e ele suspirou aliviado. – O che pensou? –

- Nada... – se apressou em dizer. – Mas diga-me, que trilha é essa? –

- Buon... Tem duas incrivelmente lindas e fáceis. As que io fiz com mios pais... Uma acaba no Lago Sorapis, che é simplesmente lindo e deslumbrante. São 5,2km, ida e volta, e o lago fica a 1.925m de altura. E a outra leva ao lago do Braies, que é conhecido como La perlla delle Dolomiti. –

- Tem que ser incrível para ser conhecido como a pérola das Dolomitas. – comentou conforme nós avançávamos mais dois lugares na fila. Io cacei em minha galeria uma das últimas fotos tiradas no lago do Braies, e depois de achar, io virei o celular. – Completamente linda. – respondeu me fazendo sorrir.

- O que me diz? Assim podemos fazer algo que você sempre quis fazer, ao invés de ficar indo apenas atrás de mim. –

- Você sabe que eu não me importo de ficar indo atrás de você... – e io revirei os olhos o encarando. – Mas aceito essa trilha com o mais prazer. – e io sorri mais ainda e ele apertou minha bochecha me fazendo rir e corar.

Edward passou o braço livre pelos meus ombros e me abraçou forte, dando um beijo em minha testa e io inalei discretamente o seu cheiro que me trazia alguma paz e ele só me soltou quando chegou a nossa vez de entrarmos na casa. O guarda chuva foi posto dentro de uma das latas próximas a porta e o guia começou e noi começamos nosso caminho até o sótão. A visita começou com um vídeo sobre os judeus na Holanda, sobre a invasão nazista e sobre a família Frank e logo em seguida um guia ia explicando primeiro sobre a família que abrigou a família Frank, sobre o armário que escondia a porta que levava ao sótão. A escada não era muito fácil de subir, era apertada, estreita e íngreme, e basicamente tinha che subir uma pessoa por vez.

O sótão estava um pouco cheio, e de inicio io havia me assustado ao ouvir uma voz feminina e com um leve tom infantil falando em alemão, ora italiano, ora espanhol, ora inglês. Pelas paredes do sótão diversas fotos da família estavam espalhadas, junto com alguns objetos que haviam sido deixados para trás. E a voz narrava os acontecimentos do livro. Sinceramente io non sabia muito bem o motivo de ter inventado ter vindo aqui mais uma vez. O sótão, igual ao memorial do holocausto, non me faziam bem, relembrar o che aconteceu há quase oito décadas atrás, aquilo havia criado uma enorme e horrenda cicatriz, em todo o mundo, todavia principalmente na Europa.

- Você está bem? – Edward perguntou passando a mão pela minha bochecha e io vi che ele tinha limpado uma lágrima che havia escorrido de meus olhos, e sem entender muito bem de onde ela tinha surgido e passei meus dedos pelos meus olhos notando que eles estavam marejados. – O que foi? –

- Non é nada... – respondi limpando os últimos vestígios de lágrimas. – Io sto bene. –

- Se por acaso estiver se sentindo mal por estar aqui, podemos ir embora... –

- Io sto bene. È vero. – e io me aproximei um pouco dele. – Sei un amore... – fiquei na ponta dos pés para dar um beijo em sua bochecha, ma Edward virou o rosto e o beijo acabou sendo dado em seus lábios ao invés de sua bochecha.

Provavelmente io deveria pedir desculpas e me afastar, ma non, io piorei a situação e uni nossos lábios mais uma vez. Minhas mãos subiram até seus ombros até enlaça-las em volta de sua nuca, e após um leve momento estático, mas passou os braços pela minha cintura e me puxou um pouco para cima, ainda me deixando na ponta dos pés. Seus lábios tinham gosto do café che havíamos tomado antes de virmos para cá. Minha língua deslizou pelos seus lábios, que ele entreabriu fazendo com che nossas línguas se encontrasse. Desde Londres io non havia voltado a beijar o Edward e tinha até me esquecido era que o bom, tinha quase me esquecido do gosto e da textura de seus lábios.

Quando o ar se fez necessário e o beijo foi interrompido, io permaneci mais uns dois segundos com a cabeça próxima a ele com os olhos fechados apenas aproveitando o momento, até che meu cérebro apitou che IO havia beijado o Edward e io abri meus olhos e o encarei em pânico. Io non sabia o que fazer ou que falar e simplesmente me contentei em pedir desculpas e sair dali. Io non estava acreditando no que io havia feito.

- Bella... Bella... – e ele me puxou delicadamente pela cintura me aproximando dele depois de termos chegado do lado de fora da casa.

- Mi scusi... Io non queria fazer aqui... – e io fiz a pior coisa che poderia fazer no momento, io desatei a falar. – Na verdade io queria sì. Queria muito até, ma io non devia ter feito aquilo... Dio Santo. Io non consigo nem te olhar... – minha voz saia um pouco abafada já che io cobria meu rosto com as minhas mãos.

- Bella... Olha para mim... – pediu e io balancei a cabeça negando. – Olha para mim... – ele pediu mais uma vez, e a me ver negar, mais uma vez, levou as mãos até as minhas e tirou-as de meu rosto que estava em brasa pela vergonha. – Qual é o problema? – perguntou sorrindo.

- Io non deveria ter feito aquilo.  – suas mãos saíram de meu rosto e abraçaram a minha cintura.

- E por que não? Não foi a primeira vez. – e ele apoiou a testa a minha. – Você sabe o que eu sinto por você... – e uma de suas mãos subiu até o meu rosto, enquanto a outra continuava em minha cintura.

- Ma non sei o che significa. – suspirei ainda com a testa encostada a sua. – Io sei o che sente per me e você sabe lo che io sinto. Ma non sei lo che significa. Non sei lo che você quer com isso... Io sei che... Che você... –

- Que eu te amo... – disse simplesmente e io levantei os olhos e ele sorria com um olhar calmo. – Mas você já sabia disso. –

- Non era bem isso o che io ia falar... –

- Meu amor, por que você acha que eu aceitei vir nessa viagem? – e io pisquei os olhos duas vezes sem acreditar no que ele havia dito. – Eu só aceitei vir para ficar perto de você... Para finalmente descobrir o que está acontecendo entre nós... –

- O che disse? – questionei.

- Eu aceitei essa viagem para ficar com você... – repetiu.

- Non... Antes... –

- Por que você acha que eu aceitei vir nessa viagem? – repetiu confuso.

- Non... Antes... Chamou-me de que? – e ele sorriu amplamente ao entender onde havia chegado.

- Meu amor. – repetiu. – Eu te amo... – e ficando nas pontas dos pés mais uma vez, io encurtei a distância entre os nossos lábios e o beijei. Sua mão em minha cintura se estreitou mais ainda, me apertando contra seu corpo enquanto a outra, que estava em meu rosto, se infiltrou em meus cabelos, com seus dedos se embolando em meus fios, minhas mãos apertavam seus ombros ora subiam até sua nuca.

Meus pulmões estavam quase explodindo devido a falta de oxigênio e io pouco me importava, io apenas queria continuar beijando-o até que eles explodissem. O beijo foi interrompido momentaneamente apenas para que pudéssemos respirar um pouco, mas nossos lábios continuaram unidos. Edward mordeu levemente meu lábio inferior e o puxou delicadamente, o que me fez sorrir. Nossos lábios se uniram mais algumas vezes em um beijo calmo e quando o beijo foi interrompido e ele me abraçou com os dois braços e beijou meu rosto enquanto me fazia rir.

- Mais que porra é essa? – e ao mesmo tempo noi due travamos ao ouvir a voz vinda de trás de mim e Edward olhou por cima de minha cabeça. Io virei um pouco à cabeça, olhando por cima de meu ombro e vendo che Jasper, che nos olhava com os olhos quase saltando de suas órbitas. Devagar os braços de Edward saíram de volta de meu corpo e deixou cair ao lado de seu corpo e io me afastei um pouco dele. Ele apontou de Edward para mim e depois de mim para ele. – Vo-Você... Você estava beijando ela... E-e-e-e e ela estava beijando você... Que porra é essa? –

- Eu falo com ele... – Edward garantiu e se afastou puxando um Jasper ainda em choque para um canto.

- E ai? – e Rose apareceu ao meu lado após io me sentar em um dos bancos vendo Edward conversando com Jasper longe de noi.

- Jasper viu... – expliquei apertando meus dedos uns aos outros. – O che ele estava fazendo aqui? Non era para ele estar aqui... Non era para vocês estarem aqui... – e io quase gritei desesperada.

- Eu sei... Eu sei... Não se desespere... Eu sei que deveríamos ter ido para aquele outro lugar lá, mas um pouco antes de termos saído eles mudaram de ideia e nós viemos para cá... Não se preocupe... Quem não deveria ver, não viu... – e io a encarei. – Alice não viu... –

- Ma... –

- Jasper não vai falar nada. Confie em mim... Ele tem o rabo super preso comigo e não vai abrir a boca. Eu prometo. – e io respirei aliviada. – Que beijo foi aquele em... – brincou e io passei as mãos na cabeça rindo, antes mesmo che io pudesse tirar as mãos do rosto io senti um beijo em minha bochecha e tirei as mãos de meu rosto vendo che Edward havia se sentado ao meu lado.

- E Jasper? – perguntei notando che Rosalie havia se afastado e ido falar com o irmão.

- Ele não vai falar nada nem para Alice e nem para ninguém... – explicou suspirando. – Infelizmente, se quiser ter algo comigo terá que ser assim, Bella, ninguém vai poder saber... – suspirou tristonho de novo. – A escolha é sua... –

- Io... – e io passei a mão pelo meu cabelo. – Io non sei exatamente o che io sinto... – io me aproximei dele segurando seu rosto entre minhas mãos e dando um beijo em sua bochecha. – Ma io voglio stare con te. – respondi e ele me encarou sorrindo e apoiou sua testa a minha.

- Bella... – e Jasper me chamou logo em seguida. – Olha... – ele falou meio sem jeito e io me afastei um pouco de Edward. – Eu não vi nada. E o que eu vi sem ver, não é da minha conta. Não é da minha conta com quem você se relaciona ou deixa de se relacionar. Eu não vou contar a ninguém, principalmente a Alice... Mas se alguém me perguntar, caso seus padrinhos me perguntem, ou até mesmo Alice, eu não vou poder mentir... –

- Io nunca pedi para mentir, Jasper. Io só quero que non fique falando sobre a minha vida para qualquer um. Como acabou de dizer, com quem io me relaciono ou deixo de me relacionar non é da conta de ninguém além da minha. –

- Claro... Só quis explicar para não ficar estranho... – e ele enfiou as mãos em seus bolsos meio sem jeito. – Nós vamos ao mercado das flores... Se quiserem... – deu de ombros.

- Nós já vamos... – Edward respondeu e ele assentiu se afastando. – Minha menina... – Edward disse dando um beijo em minha bochecha e me deixando corada. Noi due nos levantamos e ele segurou minha mão enlaçando os dedos aos meus. Os quatro iam à frente e noi due bem atrás deles, noi non conseguíamos vê-los da mesma forma che eles non nos viam.

- Então... Quando você ia me dizer che oggio é seu aniversário? – perguntei olhando-o.

- Como soube? –

- Rose me contou quando estávamos em Glastonbury... – expliquei. – Ma non mude de assunto. – e io o fiz parar ficando a sua frente. – Quando iria me contar? –

- Na verdade eu preferia deixar para lá... – e io ergui a sobrancelha.

- Perché? –

- Porque não importa... – deu de ombros.

- Como assim? É claro che importa... – e ele beijou minha testa. – Quer fazer alguma coisa hoje à noite? Só noi due? Até perché ainda non fizemos nada a noite aqui em Amsterdã... –

- O que sugere? –

- Ainda non sei. – respondi sinceramente e ele riu. – Mas até a noite io penso em algo... Abbraccio! – pedi fazendo bico. Sorrindo, ele me um beijo e me abraçou forte pela cintura enquanto io abraçava seu pescoço. - Buon compleanno cuore.

- Mia principessa... – ele me abraçou forte de novo e tirando meus pés do chão por alguns segundos e depois me colocou de novo no chão. – Agora vamos antes que venham atrás de nós e seja Alice quem nos veja... – ele beijou mais uma vez meus lábios e io voltei a andar ao seu lado com os dedos entrelaçados.

Quando noi chegamos ao mercado flutuante, ele soltou minha mão e io fui para perto de Rosalie che olhava alguns vidros com flores. Io era apaixonada por flores, tanto che minha mãe tinha várias em nossa casa por mia causa. O bom do mercado era che noi montávamos nossos próprios buquês. As minhas favoritas eram os girassóis e tulipas, tanto che non havia sido nenhuma surpresa io ter feito dois buquês, um de girassóis e outro de tulipas rosa clara e rosa mais escura.

 

- Senhorita... – e um dos funcionários do mercado se aproximou de mim com um buquê em mãos enquanto io ajudava Rose a montar um para ela.

- Sì? – e ele me entregou um buquê de peônias rosa clara.  


- Pediram para lhe entregar... –

- Grazie. – e ele se afastou. Rose pegou o buquê de girassóis e de tulipas de minhas mãos quando io notei um pequeno papel lilás no meio das flores e o desdobrei.

Aceita, oficialmente, ser minha namorada?
E.C.

Io li e reli aquele bilhete e olhei em volta da pequena loja de flores e o encontrei do outro lado dela, ao lado de seu irmão e ele me olhava sorrindo e io non conseguia evitar sorrir de volta enquanto balançava a cabeça assentindo. O papel foi arrancado de minha mão e vi che havia sido Rosalie che ficou furiosa ao ler o bilhete e olhou ameaçadoramente para o namorado.

- Emmett Cullen eu te odeio... – resmungou quando os irmãos Cullen se aproximaram de noi due. – Ela recebe um pedido fofo com flores e você nunca me deu um mísero bombom e nós estamos juntos basicamente a vida inteira. –

- Você mal começa a namorar e já me ferra... –

- Eu não tenho culpa se você é um namorado negligente... – Edward bufou.

Emburrada, Rose terminou de montar seu buquê. Dopo de termos pagado pelas nossas flores noi voltamos para o hotel com Rose e Emmett brigando perché Emmett nunca havia dado uma mísera rosa para a namorada, o che me fazia rir com as suas desculpas nada haver che ele dava. Che ela nunca havia dito che queria ganhar um buque de rosas ou algo do tipo. Emmett só piorava a situação dele. Noi chegamos ao hotel e cada um escolheu ir para um lugar distinto, como essa era a última noite em solo holandês Edward deixou cada um ir para onde bem entender.

- Per l’amore de Dio. Em hipótese alguma tire fotos das mulheres nas vitrines. – pedi a Jasper e a Emmett che resolveram passar a última noite no distrito da luz vermelha. – E lembrem-se de que são menores de idade, e non aceitem maconha de ninguém, principalmente se for mais de cinco gramas. –

- Fica sussa. Ta comigo tá com Deus... – Emmett comentou e io non sabia se isso era algo bom ou non.

- E vocês já decidiram para onde vão? – perguntei a Rose, che ainda estava um pouco emburrada.

- Vamos dar uma volta pelos canais à noite. – explicou. – Tem certeza que não quer vir? –

- Sì. Grazie. Io preciso terminar de arrumar as minhas malas, já che vamos domani cedo e preciso ligar para o Aro... Ele está me ligando desesperado querendo saber se io perdi o cartão... – e foi só io terminar de falar che ele ligou de novo. – Ciao Aro. –

- Ciao principessa... Esses gastos no seu cartão são seus? –

- Em termos... Sì. – respondi enquanto via os quatro terminarem de se arrumar e Edward terminar de fazer as malas.

- Em termos? –

- Io emprestei o cartão a uma amiga... Nada de mais... Perché? Fiz um rombo na conta? – perguntei e vi Rosalie me encarar quase que em pânico.

- Non... Até che non. É che você nunca foi de gastar, e non chega nenhuma fatura dele desde dezembro... – e eu o ouvi rindo.

- É perché mia madrina non me deixava usar o cartão... – expliquei dando de ombros.

- Entendi... Ainda está na Holanda?-

- Sí senhor... Amanhã de manhã iremos para Berlim, e em uma semana estaremos em Sicilia. – respondi ganhando um beijo na bochecha de Rosalie quando os quatro deixaram o quarto. 

- Tudo bem... Quando chegar a Berlim avisa... –

- Okay... – e io desliguei o telefone.

Dopo io ter desligado o telefone com Aro, io vi Edward terminar sua mala e colocar no quanto do quarto. A minha já estava 99% pronta, precisava apenas colocar a roupa que usava, meu pijama e alguns itens do banheiro e ela estava pronta. Io non queria nem saber se as malas dos outros quatro estavam prontas, eles non iriam dormir antes de arruma-las, non iria correr o risco de chegar atrasada na estação de novo graças a eles e acabar pegando o trem para o lugar errado de novo. Io só teria que aguentar mais uma semana e finalmente iria para a minha casa, bom, non necessariamente para a minha Siena, ma pisar em solo italiano seria perfeito.

- Então o que quer fazer? - perguntei após ele colocar a mala próxima a porta do quarto e se sentar em sua cama.

- Sobre? -

- Essa é a última noite em solo holandês e é seu aniversário. Non quer fazer nada? -

- Tipo? -

- Non lo so… Um passeio pela rua vermelha. Fumar uma maconha. Ir a um prostíbulo… -

- Ir a um prostíbulo? Eu estou falando com quem? Com uma adolescente do século XV? - perguntou rindo.

- Se io fosse uma adolescente do século XV, provavelmente já estaria casada e com três filhos e o quarto a caminho… -

- Provavelmente. - ponderou ele. - Mas não. Eu não quero fumar nada e nem ir a um prostíbulo. -

- Então vamos jantar e comer um freaksakes. -

- O que é isso? - perguntou confuso.

- Non sabe o que é um freaksakes? - e ele negou. - Me dá dez minutos para io tomar um banho e trocar de roupa e vou te apresentar… - ele assentiu sorrindo.

Io segui para o banheiro e tomei um banho rápido apenas para tirar o suor de um dia inteiro andando debaixo de um sol europeu. Tomei um banho frio e coloquei um vestido preto com estampas de pequenas flores vermelhas, sai do banheiro deixando-o livre para que Edward também pudesse tomar uma ducha e fui terminar de me vestir na frente do espelho. Abaixei as mangas curtas do vestido deixando-o de ombro a ombro e coloquei um cinto fino e preto na cintura para marca-la. E calcei meus tênis brancos. Estava terminando de amarrar o cadarço dos meus tênis quando Edward saiu apenas descalço. Ele se calçou e io ajeitei meus cabelos e noi saímos do hotel.


Io levei Edward até um restaurante próximo à casa de Anne Frank e depois do jantar, deixei-o esperando na ponte e fui até a loja comprar dois freaksakes.

- Que diabo é isso? - perguntou ele com os olhos arregalados.

- Freaksakes. - dei de ombros. - Chocolate. - e entreguei o dele para ele que continuou encarando como se fosse algo de outro mundo. Era um copo de quase meio litro de milksake com uma donut grande e gorda em cima e meia barra de chocolate ao leite é um cakepop pequeno em cima.

Happy Freaky Tuesday 🍭🍬🍡 We are loving today! How About you?! #ree7 #freakshakes

- Isso é uma monstruosidade. -

- É maravilhoso. -

- O seu é de que? -

- Algodão doce. - contei. O meu era igual ao dele. Só que o milksake era de algodão doce com a cobertura do donut de morango e um pedaço generoso de algodão doce e meia barra de chocolate em cima.

- Eu vou ter um enfarto? - perguntou se referindo a mesma pergunta que io havia feito a cerca de uma vez.

- Talvez se for diabético. -

- Não. Não sou… -

- Então non. - pelo menos era isso o che io esperava.

- Eu nem sei como se come isso… -

- Abre a boca, enfia na boca, mastiga o que tiver que mastigar e engole. - respondi e ele me encarou com a sobrancelha arqueada. Io coloquei o canudinho rosa na boca e suguei um gole do milkshake.

- Isso não é enjoativo? - perguntou quando io arranquei um pedaço do algodão doce e coloquei na boca.

- Non. - respondi engolindo. - Experimenta… - e estiquei o canudo para que ele pudesse experimentar o milkshake. Mas ele non colocou o canudo na boca, pelo contrário, ele passou a mão livre pela minha cintura, me puxando gentilmente para perto dele e tomando meus lábios aos seus em um beijo calmo.

- Tem razão… Não é enjoativo. -

- Você é muito bobo… -

- Você não faz a ideia da vontade de beijar que eu precisava conter, deixe-me aproveitar garota… - brincou rindo.

- Então pare de falar… - provoquei-o, e ele uniu seus lábios aos meus mais uma vez.

Quando o beijo foi interrompido noi voltamos à atenção ao nosso freaksakes e logo em seguida voltamos ao hotel. Ainda non havia voltado ninguém e noi aproveitamos para passar mais um tempo juntos e sozinhos. Noi nos deitamos na mesma cama, com a minha cabeça apoiada no ombro de Edward enquanto um filme holandês passava na televisão. Todavia non demorou muito e o filme foi deixado de lado quando io me virei, apoiando meus braços no peito de Edward e levou uma das mãos a minha nuca, enfiando-as em meus cabelos e unindo os nossos lábios em um beijo que inicialmente era calmo, e que se inflamou em questão de segundos.

Noi havíamos nos virado na cama, agora ele estava por cima de uma, entre as minhas pernas e com os meus braços em volta de seu pescoço, nossas bocas estavam unidas em um beijo ávido enquanto sua mão apertava delicadamente minha cintura por cima do vestido de verão que io usava. O beijo foi interrompido com o toque insistente de seu celular, o que fez com que ele se levantasse e o atendesse.

- Alô? - atendeu mal humorado. - Sim, é meu irmão… - disse e io passei a prestar mais atenção à conversa. Será que aconteceu alguma coisa com Emmett? - Estou indo para aí. Obrigado por ligar. - e ele desligou o telefone.

- O que foi? - perguntei preocupada. - Emmett se feriu? -

- Não. Mas ele vai morrer. -

- Perchè? - questionei desesperada.

- Porque eu vou mata-lo… O infeliz está em uma padaria no distrito vermelho cantando e dançando em cima da mesa achando que comeu bolo de haxixe. -

- E o Jasper ligou por que non conseguia conte-lo? -

- Não. Na verdade quem ligou foi o dono da padaria… Jasper está junto. - e ele respondeu irritado pegando a carteira e guardando no bolso junto com o celular. - Eu sabia que não devia ter deixado que eles saíssem sozinhos… Agora estou pensando na merda que Alice e Rosalie estão fazendo… - Io me ajoelhei na cama e o puxei para perto de mim, unindo nossos lábios em um beijo calmo para che ele se acalmasse. - Por que ele não é um adolescente normal igual a você? Que é um anjo, inteligente, comportada…? - e io comecei a rir. - Qual é a graça? -

- Você ainda non me viu com os meus amigos… Espera até chegarmos a Siena e veremos se mudará de opinião… - e ele gemeu de desgosto enquanto io descia da cama para acompanha-lo até o distrito vermelho.

Noi deixamos o quarto e pela hora pegamos um carro na entrada do hotel para ir até o distrito vermelho. Enquanto esperávamos pelo carro, io liguei para Rosalie para saber onde e como elas estavam, principalmente para acalmar Edward, que estava quase subindo pelas paredes enquanto o carro não chegava. As duas estavam bem, e io nem comentei sobre o que Emmett e Jasper estavam fazendo, elas não precisavam estragar a noite dela com isso.

O carro chegou e após noi entrarmos no banco traseiro, Edward deu o endereço da padaria e o carro só pode chegar até a entrada do distrito, o resto deveria ser feito a pé. A corrida foi paga e tratamos de procurar pela padaria e depois de alguns minutos andando io parei em frente ao endereço indicado.

- Você tem certeza que é nesse lugar? - Edward perguntou pela terceira vez.

- Sì. - respondi pela terceira vez. - É o endereço que ele passou... -

- Eu vou matar o Emmett. Eu juro que essa será a última noite dele vivo... - resmungou entrando na padaria.

- It's raining men... - e io dei um pulo para trás ao me assustar com o grito assim che entrei na padaria e mios olhos quase saltaram de mio rosto.

- Per favore, me diz che ele non está pelado. - pedi desesperada cobrindo meus olhos.

- Puta merda… Emmett Cullen… -

- Eu preciso confessar uma coisa… - Jasper gritou por cima da música. - Recentemente eu vi um prono gay… E eu gostei… -

- Hallelujah, it's raining men, amen… - E Emmett continuava a berrar a música enquanto pulava pelado na mesa e Edward e o dono da padaria tentava conte-lo.

- EMMETT CULLEN… - e io berrei ao mesmo tempo em que o dono da padaria conseguiu desligar a música. - Desça já dessa mesa e vista-se. Esse bolo não é de maconha, idiota… -

- Não é de maconha? - e um Emmett pelado, que pelo menos parou de pular, e Jasper que estava apenas de cueca nos encararam confusos entre io e Edward e o dono da padaria.

- Não cara. - e o dono disse. - Eu estou tentando falar há meia hora. Vocês cometeram um bolo de chocolate normal. Nós somos uma padaria normal, idiota… - e finalmente percebendo que eles não estavam chapados, começaram a se cobrir, principalmente Emmett.

- Desçam dessa mesa e vistam-se. - mandei.

- Cara, você realmente viu um prono gay e gostou? - Emmett perguntou descendo da cadeira e pegando suas calças.

- Cala a boca idiota. - Jasper resmungou vestindo sua calça.

Io fui junto a Edward pagar o prejuízo que os dois causaram, e io tive que agradecer imensamente pelo dono da padaria ter ligado para Edward ao invés de ligar para a polícia. Finalmente eles se vestiram e as despesas foram pagas e noi fomos embora até o início do distrito vermelho para pegar um táxi e voltarmos para o hotel. Edward não falou uma palavra o trajeto inteiro, mas io sabia que ele estava se segurando para não matar os dois.

Quando noi chegamos ao hotel, deixei que os três subissem para que Edward pudesse mata-los sem testemunhas e io fui até o restaurante do hotel pedindo uma porção de e fritas e um drink sem álcool de mamão. Vinte minutos depois, as fritas ainda não havia chegado, o restaurantes estava razoavelmente cheio, portanto era a razoável o tempo de demora. O drink de mamão já havia chegado e io havia tomado ele pela metade, quando Edward sentou-se ao meu lado um pouco mais calmo.

- Mais calmo? - perguntei. - Devo me preocupar em ser chamada para ser testemunha de homicídio? -

- Não. Eles estão vivos, Jasper está morrendo de vergonha e Emmett só sabe sacanea-lo pela história do pornô gay. -

- Io não sei o que é pior. Ver seu irmão pelado e pulando ou ouvir o Jasper falar que assistir um pornô gay e que gostou. Enquanto eles achavam que estavam completamente chapados por terem comer um bolo de haxixe. - Edward pegou meu drink e bebeu um gole.

- É sem álcool! - exclamou fazendo careta.

- Óbvio que é sem álcool esqueceu que eu tenho apenas 15 anos?! -

- Verdade. -

- O que eles estão fazendo? -

- Terminando de arrumar as malas. Falei que não quero ouvir a voz dos dois tão cedo… Vim apenas me acalmar um pouco e já vou deitar, amanhã temos uma longa viagem até Berlim. -

- Apenas mais uma semana e estarei pisando em solo italiano. - disse animada quando o garçom trouxe a porção de fritas. - Grazie. - agradeci e ele saiu.

- E admito que fui uma pessoa e namorado bem relapso. Desde que saímos de Forks que eu não pergunto como você está em relação a estar voltando para casa… - comentou se sentando mais perto de mim e passando uma de suas mãos pela minha cintura.

- Sto bene. De verdade. Estou… - pensei um pouco antes de responder. - Eufórica e assustada… E preocupada. -

- Com? - questionou roubando uma de minhas fritas.

- Depois que io e Alice brigamos io sinto uma sensação estranha por imagina-la dentro da minha casa. -

- Tem muito tempo que ela não vai até lá? -

- Dez anos… Alice gostava e gosta de aparecer e ela se aproveitava da imagem de meu pai. Ela não gostava de ir para Siena, sempre reclamou que era parada e histórica demais, já que muitas coisas que ela queria fazer eram proibidas. -

- Por exemplo? -

- Uma coisa que ela sempre reclamou e tenha certeza de que ela vai reclamar assim que chegar é na fachada da casa. Ela nunca gostou, sempre reclamou que era velha e feia e que meus pais tinham que reforma-la porque era um absurdo o dono da Ferrari morar ali. -

- E qual é o problema? -

- Siena e muitas cidades italianas são tombadas… -

- Não se pode mexer extremamente nas casas e prédios… - terminou por mim.

- A menos que esteja correndo risco de desabamento ou algo parecido. E para mexer do lado de dentro também é muito burocrático, babbo penou por quase três anos para consegui a permissão da prefeitura para realizar a última obra interna. E isso porque tinha estourado um cano que percorria toda a altura da casa… - expliquei.

- Sua casa em Siena é o seu porto seguro, e pensar em levar alguém até lá, Principalmente não estando bem com a pessoa é algo que incômoda. -

- Exatamente… -

- Mas quer levar Emmett, Rose e a mim para lá… -

- Já lhe disse que me sinto bem com vocês. Principalmente com você… - e ele sorriu me dando um beijo na ponta do nariz, o que me fez sorrir.

- Durante o dia, principalmente enquanto ouvia você conversar com o Aro, fiquei pensando em como seus pais reagiriam a nós… Se eles aceitariam ou não, e principalmente se eles eram parecidos com Renata e Caius, para saber como eles vão reagir… - comentou.  - Seus pais me aceitariam, mesmo com a diferença de idade? - e io torci o nariz e ele suspirou.

- Talvez se você fosse tatuado. - brinquei e comecei a rir e ele bufou. - Babbo falava que não confiava em pessoas que não tinham tatuagens… - e ele balançou a cabeça sorrindo.

- Estou falando sério. -

- Acredito que sim. Meus pais eram pessoas che acreditavam muito no amor, io digo muito que io sei o verdadeiro significado de amor graça a eles, portanto io sinto que eles iriam se sentar com você, conversar, saber suas intenções comigo, e se sentissem que é verdadeiro, eles non iriam se importar com a idade. - respondi sinceramente. - E acredito também che meus padrinhos façam o mesmo, ficarão mais receosos devido ao acidente de Siena, ma depois che vissem o quanto você me faz bem… Io acredito che eles vão aceitar. - respondi sorrindo para ele. - Não se preocupe com isso ainda temos dois meses de férias. -

- Eu sei... Mas os dias estão voando, tem quase um mês que deixamos Forks e parece que foi ontem... Não tem como eu não pensar no que vai ou pode acontecer quando voltarmos... –

- Então simplesmente para de pensar no futuro distante e se concentre no futuro próximo, por exemplo, amanhã... Melhor voltarmos para o quarto e irmos dormir porque amanhã nosso trem sai às 9h. –

- Acaba esse drink sem álcool e vamos... – resmungou sorrindo.

Io acabei mio drink e minhas fritas e voltamos para o quarto, io peguei meu pijama e tomei um banho e após escovar os dentes voltei para o quarto e guardei a roupa che havia usado agora a noite e deitei na cama. Mal io havia deitado na cama e as garotas voltaram da rua, inteiras e normais, para non acabar com a noite das duas, ninguém abriu a boca sobre o che Emmett e Jasper fizeram. Todo mundo já tinha terminado de arrumar suas malas e tomado seu banho e foram para a cama, Edward me deu um beijo antes de deitar.

(...)

No dia seguinte io fui a primeira pessoa a acordar, io havia programado o despertador para mais cedo para que pudesse usasse o banheiro sem ninguém, principalmente sem Emmett esmurrando a porta querendo soltar o seu santo barro diário. Io tomei um banho calmo, lavando meu cabelo com calma e sem pressa, terminei meu banho, enrolei uma toalha no cabelo e me vesti. Io coloquei uma blusa rosa clara e lisa, de mangas curtas e uma salopete preta e calcei meus chinelos e voltei para o quarto.


Antes de ir para o quarto, apoiei minha nécessaire e minhas roupas em cima da bancada e peguei uma capsula de cappuccino para colocar na máquina e mal io apertei o botão e senti um beijo na minha bochecha e dei um pulo me assustando e ao virar o rosto dei de cara com Edward.

- Bom dia. – disse sorrindo.

- Buongiorno. – e ele me deu um beijo rápido. – Hey... Alice pode ver... –

- Ela não vai acordar tão cedo... – e me deu um beijo rápido de novo. – Eu vou tomar um banho... Rose e Emmett já acordaram e estão terminando de ajeitar a mala. –

- Tá bom... Vai logo antes que nos atrasemos... – falei quando meu café ficou pronto.

Io fiquei na ponta do pé e lhe dei um beijo rápido, ele partiu para o banheiro e io peguei minhas roupas e nécessaire e minha xícara de café e voltei para o quarto. Emmett havia desfeito toda a sua mala e estava revirando todo o quarto porque havia cismado che havia perdido ou sumido algo e Rose estava vendo se o che ele procurava estava dentro de sua mala. Coloquei minhas coisas em cima da mesa e a xícara em cima da mesinha de cabeceira e coloquei a mala em cima da cama a abrindo.

Io bebia meu cappuccino enquanto colocava minhas roupas e minha nécessaire dentro da mala. Assim que io chegasse a Berlim, io precisava colocar minhas roupas para lavar, peguei meus tênis brancos e guardei meus chinelos e fechei a mala colocando o cadeado e a coloquei no chão me sentando na cama e conferindo minha mochila. Edward saiu do banheiro e Rosalie foi logo em seguida, deixando Emmett procurando o que faltava sozinho e alguns minutos depois ele achou o que procurava, uma cueca que havia ido parar debaixo do sofá cama. Agora como ela foi parar lá...

Rose saiu do banheiro e Emmett foi logo em seguida, e depois que noi quatro estávamos prontos, Alice e Jasper foram acordados e noi esperamos eles terminarem de se arrumar e de arrumar a mala e noi descemos, primeiro para tomar café e depois para fazer o check-out. Às 8h noi já estávamos dentro da estação e faltando quinze minutos para às 9h noi já estávamos dentro do trem certo, prontos para 6 horas de viagem até Berlim.

Vocabulário.

* Per l’amor di Dio – Pelo amor de Deus.
* Madonna mia – Minha nossa.
* Tuo fratello – Teu irmão.
* Uomini – Homens.
* Donne – Mulheres.
* Come stai? – Como vai?
* Molto bene.
* Io non voglio sapere della tua vita... – Eu não quero saber da sua vida...
* Guardando la tua faccia – Olhando a sua cara.
* Ascoltami bene – Me escuta bem.
* La prossima volta che – Na próxima vez que...
* Perché la tua faccia è verde? – Por que o seu rosto está verde?
* Avocado – Abacate.
* iena – Hiena.
* La tua faccia – O seu rosto.
* Ora – Agora.
* Parliamo – Falamos.
* Che dopo tu – Que depois que...
* Noi due – Nós dois...
* La mia mano – A minha mão...
* Miei amici – Meus amigos.
* Domanda – Pergunta.
* Io sto bene – Eu estou bem.
* È vero – É verdade.
* Sei un amore – Você é um amor.
* Mi scusi – Me desculpe.
* Dio santo – Santo Deus.
* Ma io voglio stare com te – Mas eu quero ficar com você.
* Oggio – Hoje.
* Abbraccio – Abraço.
* Buon compleanno cuore – Feliz aniversário coração.
* Mia principessa. – Minha princesa.

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