quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Capitulo Doze: A Verdade Nua e Crua.

Pov. Bella.
Toronto - Canadá. 

Eu fiquei, uns cinco minutos parados, sentada na cadeira do restaurante encarando a porta que Edward acabara de passar furioso. Espera o que tinha acontecido aqui? Eu nunca o tinha visto tão furioso assim, nem mesmo quando Tanya o irritava ele ficava assim. O garçom veio perguntar o que eu queria e eu disse que nada, peguei a foto do meu bebê e tratei de seguir o mesmo caminho que ele havia feito. Assim que eu coloquei os pés para fora do restaurante um trovão rasgou o céu anunciando que iria chover logo.

Eu não via Edward na rua e caminhei até onde ele sempre estacionava o carro e ele não estava lá, nem ele e nem o carro. Eu havia demorado tanto para entender o que havia acontecido que se ele tivesse ido para o escritório já estaria lá, já que era bem perto, peguei meu telefone e liguei para lá e ninguém atendeu. Eu liguei umas três vezes até que finalmente atendessem ao telefone.

- Escritório do Sr. Cullen. –

- Ângela? – perguntei a voz feminina que atendera o meu antigo telefone.

- Oi Bella, como está? –

- Bem. – respondi parada no meio da rua e passando a mão pela testa. – Ângela, o Edward está ai? – perguntei sentindo a chuva começar a cair.

- Não. Ele saiu, disse que ia se encontrar com você e que iria direto para a casa. –

- Obrigada. – desliguei o telefone enquanto a ouvia perguntar algo do outro lado, mas eu não tinha tempo para ela agora.

Caminhei, debaixo da chuva fraca, até o ponto de taxi, perto do High Park Nature Centre, peguei um taxi e dei o endereço de Edward. Durante todo o caminho a chuva começou a cair muito mais forte, o tempo havia desabado, e o motorista quase não conseguia enxergar a sua frente de tão forte que a chuva estava. Finalmente, depois de quase umas duas horas no taxi, porque o motorista estava dirigindo tão devagar devido a chuva, ele parou o carro em frente a casa de Edward e eu podia ver que o Edward estava em casa, já que o seu carro estava parado ali.

Paguei a corrida e desci dele, andando até a porta, rápido, mas com cuidado para não cair, e toquei a campainha umas três vezes até que finalmente abriram a porta e quem abriu fora a Bree, que me encarou da cabeça aos pés.

- Sim? – perguntou sem a menor vontade.

- Chame o Edward, por favor. – pedi também sem vontade.

- Ele não está. –

- Então o carro dele chegou aqui como? Sozinho? – ela abriu a boca para falar, mas a impediram.

- Bree quem está ai? – Tina apareceu usando uma calça de moletom rosa clara junto com um moletom, também rosa clara, com a estampa da Marie, pantufas de gatos e uma touca na cabeça. – Tia Bella. – ela sorriu a me ver e tentou pular no meu colo, mas eu a impedi já que eu estava toda molhada.

- Não meu amorzinho, a tia está toda molhada. – disse e ela assentiu.

- E meu irmãozinho? –

- Ele está bem, meu amor. Querida, cadê o seu pai? – perguntei.

- Tá na cozinha fazendo chocolate quente, nós vamos ver Aristogatas. –
- Pode chama-lo, por favor? É muito importante. –

- Tá. – ela se virou e entrou em casa gritando. – Papai. –

- Ele não está? – perguntei ironicamente arqueando a sobrancelha para Bree.

- Que foi minha filha? – ele perguntou chegando à sala com uma xícara grande de chocolate quente, com marshmallow em cima, ele ainda usava a roupa que tinha ido para o trabalho, sem o paletó e com a camisa com as mangas dobradas até o cotovelo. – Isabella. – ele me viu.

- Eu tentei dizer que o senhor não estava em casa. – Bree explicou.

- Tudo bem Bree. Filha vai vendo o filme com a tia Bree que o papai já vem. –

- Tá papai. –

- Pode ir Bree. – ela assentiu e seguiu para a sala com a filha. – Qual é o seu problema? O que você está fazendo na chuva? –

- Quem tem que perguntar aqui sou eu. Qual é o seu problema? – retruquei. – Você me joga uma bomba daquelas, vira as costas e some, me deixando lá sozinha. –

- Você praticamente me ofendeu. Como pode achar que eu era do tipo de homem que ajuda a uma mulher visando apenas o sexo? –

- E como eu iria saber que você não era? –

- Talvez seja com as minhas ações, ainda não sei como você não percebeu. -

- Você está, desde o inicio da minha gravidez, falando que eu sou lerda, então você não achou que seria bom, não sei, talvez, me falar? – gritei a ultima sentença. – Eu estou desde o inicio achando que isso era apenas sexo e me convenci disso varias vezes, tá que eu não conseguia explicar muita coisa do que você fazia, mas o que nós tínhamos era praticamente sexo, para mim, eu achava que era só sexo. Naquele dia na minha casa que eu te falei que estava com uma luta interna era por causa disso e mesmo você sabendo que eu travava uma batalha dentro de mim, não pensou em me falar? –

- Bella. –

- Não, quem vai falar agora sou eu. Você falou tudo o que tinha para me falar, e eu ouvi em silencio e agora quem vai calar a boca e ouvir será você. –

- Tudo bem, eu vou te ouvir. – disse calma. – Mas entra, sai dessa chuva e tira essa roupa antes que fique doente. – ele me deu espalho e eu entrei em sua casa. Valentina estava sentada na sala, cantando a musica do filme e Bree fingia não prestar atenção em nós, mas só fingia, e muito mal. – Vem. – Edward segurou a minha mão e me levou para o seu quarto. – Me deixa ver o que eu tenho aqui. – disse caminhando para o seu guarda roupa.

- Se você falar que tem roupa de mulher ai eu vou ficar com medo. – ele me olhou com raiva de dentro de seu armário.

- Isabella tira essa roupa molhada, agora. – ordenou e eu bufei, mas dessa vez eu não reclamaria, eu estava encharcada e não poderia ficar doente. Eu tirei meu casaco e meu cachecol e me apoiei na cômoda para tirar meus sapatos e minhas meias. – Ainda não tirou a roupa? – reclamou saindo do banheiro com alguma peça de roupa em mãos.

- Está com pressa? Eu estou uma bola. –

- Você está com cinco meses. –

- Nem me lembre. – resmunguei tirando a blusa e ficando apenas com a calça e o sutiã.

- Espera eu te ajudo. –

- Obrigada. Percebeu que eu não consigo me abaixar direito? – resmunguei ironizando, mesmo eu estando apenas com cinco meses eu nem conseguia mais me abaixar direito, se já preciso de ajuda com cinco imagina quando chegar aos nove. Não quero nem imaginar. Edward me ajudou a tirar a calça e pegou uma toalha no banheiro.

- Eu sinceramente não sei como você teve a coragem de andar na chuva nesse estado. Enlouqueceu? – bufei quando ele secou com o meu rosto com delicadeza.

- E eu sinceramente achei que você fosse mais educado, largar uma mulher grávida e sozinha em um restaurante. – resmunguei. – Quero ver o que você faria se acontecesse alguma coisa comigo. –

- Provavelmente eu nunca me perdoaria. – respondeu  baixo subindo com a toalha para os meus cabelos que ainda pingavam um pouco. – Eu sei que não deveria ter largado você lá, mas eu fiquei com raiva. Não entendia como você poderia ter pensado aquilo de mim. Não depois de todo esse tempo. –

- E por que você não me disse nada? – questionei.

- Achei que não fosse preciso. Achei que após todo esse tempo você teria entendido ou descoberto. – ele deu um beijo em minha testa. – Coloca isso aqui enquanto eu coloco as suas roupas na secadora. – ele me encontrou uma camisa dele.

- Essa camisa é sua. – disse o obvio.

- Quer ficar apenas de calcinha e sutiã com uma criança de três anos que não sabe bater na porta? –

- Me convenceu. – respondi pegando a camisa dele vestido-a enquanto ele pegou minhas roupas e saiu do quarto e eu caminhei até a sua cama e me sentando no pufe em frente a sua cama com cuidado e em pouco tempo ele voltou. – E Tina? –

- Assistindo a Disney com Bree. – respondeu.
- Não fui com a cara dessa tal de Bree. – resmunguei baixo, mas ele me ouviu.

- É uma criança. –

- Uma criança que fica olhando para você do jeito que uma mulher olha. – reclamei enquanto ele puxava a poltrona do canto para a minha frente.

- Primeiro você está vendo coisas onde não tem e... –

- E eu não estou vendo coisas onde não tem, o que eu estou vendo é que provavelmente a babá da sua filha sonhe com você a noite. –

- Claro que não está. – revirei os olhos. – E segundo... Ciúmes? –

- É. – respondi sem pensar e ele sorriu. – Isso não importa. – passei as mãos pelos cabelos, o colocando para trás e o encarando. – Por que não me falou nada? – suspirou.

- Ainda com isso? –

- Obvio. Você joga aquilo em cima de mim e sai andando. –

- Bella... –

- Naquele dia, na minha casa eu te falei o que sentia... –

- Não falou não. Você disse que estava tentando controlar uma batalha interna porque o seu corpo queria transar comigo de novo e seu cérebro queria me mandar embora. Se isso é dizer como se sente você não foi muito clara. –

- E você foi o que? Você nunca nem insinuou. –

- Eu fiz tanta coisa e isso não é insinuar? –

- Se isso tudo foi uma insinuação do que sente por mim, você não foi muito claro. – repeti praticamente a sua ultima frase. Ele abriu a boca e fechou rapidamente sorrindo. – E ainda me chama de lerda. – resmunguei apoiando as mãos na minha barriga.

- Com um bom motivo, demorou cinco meses e que eu falasse na sua cara o que eu sinto. –

- Me perdoe se eu não tenho ajuda extra igual você tem. –

- Que ajuda extra? –

- Minha mãe. – respondi.

- Ah é verdade, tem razão, tinha me esquecido da ajuda dela. –

- Obrigada por admitir que a minha mãe me interrogava e te contava as coisas. – ele sorriu de lado. – Eu não tive a mesma ajuda que você, apenas ouvia: Você é lerda. Como pode ser tão lerda? Abre os olhos e... – eu tentava imitar as vozes dos dois enquanto reclamava repetindo o que eu mais ouvi durante esses cinco meses, quando a boca de Edward se uniu a minha me calando.

Edward havia se levantado da poltrona, sua língua estava dentro da minha boca, acariciando a minha, ele estava quase me deitando no sofá e ficando por cima de mim, quando senti um chute na minha barriga e o empurrei para longe.

- O que foi? –


- Eu acho que ele chutou. –

- Foi a primeira vez? – perguntou se sentando ao meu lado, em cima de sua perna.

- Acho que sim. Segundo minha mãe eu provavelmente já estava sentindo a um tempinho, mas eu não sabia o que era, porque segundo ela é algo tão leve que é difícil sentir. – olhei para o Edward que acariciava a minha barriga como se quisesse sentir o chute também. – Está vendo, se eu não tivesse vindo atrás de você iria ficar sem saber que seu filho se mexeu. – ele me encarou.

- Meu filho? –

- Ou filha. – dei de ombros. - Achei que tivesse dito que já o tinha adotado. – ele sorriu, segurando meu rosto com cuidado e unindo nossas bocas em um beijo rápido. – Temos quatro meses para nos entendermos. –

- Achei que já tivéssemos nos entendido. – o encarei. – Eu briguei com você, você brigou comigo, entramos em consenso e agora para selar o nosso entendimento só falta o sexo. – tirei as mãos de minha barriga apoiando-as na cama atrás de mim.

- Posso só fazer um comentário antes de selarmos o nosso entendimento com sexo? –

- À vontade. – disse começando a abrir a camisa.

- A Tina é uma menina. –

- Eu sei e daí? –

- E daí que eu sou uma menina, o que você vai achar quando um cara igual a você virar para ela é dizer: “Eu briguei com você, você brigou comigo, entramos em consenso e agora para selar o nosso entendimento só falta o sexo.”, igual você acabou de fazer comigo? – repeti a frase dele. – Melhor... O que você vai achar quando um cara for transar com a sua filha do jeito que você quer transar comigo? E quebrando a cama dela do jeito que você quebrou a minha? – ele me encarou com raiva.

- Perdi a vontade. – começou a fechar a camisa. – Obrigado. – comecei a rir quando ele se levantou com raiva. – Agora eu estou com a imagem nojenta da minha filhinha transando, obrigada Swan. –

- É o efeito dominó, você está transando com a filhinha de alguém e alguém vai transar com a sua. – ele me olhou com mais raiva ainda.

- Não se eu puder impedir. –

- Como? –

- Matando... Eu tenho um cutelo guardado na cozinha, deve servir para matar o filho da puta que se aproximar dela. – deitei a cabeça na cama gargalhando enquanto ele andava de um lado para o outro. – Ou eu posso tranca-la em um convento. Convento só tem mulheres, ai ela nunca vai querer saber de sexo. –

- A menos que ela encontre uma freira desviada e ensine sexo a ela. Ai ao invés dela transar com um cara, será com uma mulher. –

- Você não está ajudando. – ele gritou desesperado e eu gargalhei mais ainda. – Pelo amor de Deus. – ele voltou para a cama, apoiando os joelhos um de cada lado de meu quadril e colocando o rosto rente a minha barriga. – Por tudo o que é sagrado, seja um menino. – ele praticamente implorava, falando com a minha barriga e eu ria mais ainda. – Eu não vou aguentar ter outra menina, não depois que alguém colocou esse pesadelo na minha cabeça. –

- Sinto lhe informar, mas será uma menina. – disse me apoiando em meus cotovelos e o encarando.

- Você tinha dito que Sue não conseguiu ver o sexo. –

- E não viu. – concordei.

- Então? –

- Então eu estou sentindo que é uma menina. Então vai ser uma menina. –

- Quando minha mãe me teve ela também achou que eu fosse uma menina, e quando ela engravidou da minha irmã ela achou que fosse um menino... Então eu estou torcendo para que a sua intuição seja igual à de minha mãe. – retrucou ainda “sentado” em meu colo.

- Eu aposto o que quiser que o bebê vai ser uma menina. –

- Quer apostar? Eu nunca perdi uma aposta. –

- Apostar o que? – perguntei o encarando e ele parou para pensar um pouco.

- Se for uma menina, eu faço o que você quiser pelo resto da vida, mesmo que seja a difícil missão de ser a sua cobaia para qualquer coisa, tanto no quesito alimentício quanto no quesito sexo, sem reclamar. – revirei os olhos. – Agora... Se for um menino, você faz o que eu quiser pelo resto da vida. –

- E o que você quer? – ele parou para pensar mais um pouco.

- Não sei, como eu sou um homem muito legal, não quero algo tão complicado ou difícil. – ergui a sobrancelha esperando pela besteira que ele falaria. – Sei lá... Talvez que você cozinhe para mim todos os dias e a louça fica pela minha conta, não se preocupe, ou quem sabe uma massagem de vez em quando... – deu de ombros. – Ou quem sabe casamento. – o encarei.

- Ou seja, se for menina você faz o que eu quiser e se for menino eu me caso com você? –

- É. – respondeu simplesmente, sorrindo e eu o encarei.

- Só vou aceitar porque sei que será uma menina, e eu vou adorar ter alguém para fazer o que eu quiser pelo resto da minha vida. –

- E eu vou preparar as alianças. – revirei os olhos quando bateram na porta. – Entra. – disse saindo do meu colo e se sentando ao meu lado. – Oi bebê. – Tina entrou no quarto. – Que foi? –

- Estou com fome. – ela disse e veio andando para perto de nós e se sentou no meu colo.

- Isso. – ele bateu palmas encarando a filha. – Me troca mesmo. – ela sorriu, mas não saiu do meu colo.

- Larga de ser ciumento Cullen. – reclamei. – E para ser sincera... Eu também estou com fome. E eu acho que alguém está me devendo uma pizza. –

- O bebê quer pizza? –

- Eu quero. – respondi e ele me encarou. – Ata, esqueci que o bebê é ela. – ele riu.

- Eu quero papai. –

- Então o papai vai fazer para as minhas duas meninas. – ele apertou as nossas bochechas e eu dei uma tapa em sua mão. Edward se levantou e saiu do quarto. 

- Bebê. – a chamei, colocando-a de pé em meu colo.

- Oi tia Bella. –

- Tenho uma proposta para te fazer. –

- O que é proposta? – perguntou confusa.

- Bom, é uma ideia que eu tive e que eu quero saber o que você acha. – ela não disse mais nada. – Que tal você e eu convencermos o papai de ele deixar você comigo enquanto ele trabalha e você está de férias? –

- Eu quero... Eu quero... – disse pulando em meu colo.

- Então vamos falar com o papai. – com cuidado eu me levantei do pufe em frente à cama e com ela em meu colo, sai do quarto. Eu sabia que estava usando apenas calcinha e sutiã e a camisa grande de Edward por cima, mas como ela ia até o meio de minhas coxas, não amostrava nada.

- Tina, eu já vou. – Bree disse colocando o casaco, parada perto da porta.

- Vai lá, bebê. – eu a coloquei no chão e ela foi se despedir de Bree que me encarava de cima abaixo e eu não liguei e caminhei para a cozinha. – Eu acho que eu preciso de minhas roupas. – disse me sentando no banco em frente ao Edward.

- Para que? –

- Para que eu não fique andando por ai, não sei... Seminua. –

- Eu não ligo. – deu de ombros.

- Papai. - Tina veio para a cozinha.

- E eu tinha me esquecido que a Valentina está em casa.  – comentou quando eu a puxei para o meu colo. – Eu já vou pegar as suas roupas. –

- Papai. – Tina disse se ajeitando em meu colo de frente para o pai. – Quero pedir uma coisa. –

- Pois peça. –

- Posso ficar na casa da tia Bella enquanto o senhor trabalha? –

- A tia Bella tem que cuidar dela e o bebê amor, ela não pode cuidar de você. –

- Posso sim. – disse a apertando.

- Foi ideia sua, não é? – assenti. – Bebê, vai ver a Disney enquanto eu e a tia Bella conversamos. –

- Tá papai. –

- Se preocupa não, eu o convenço. – disse baixo em seu ouvido e a coloquei no chão.

- Ela já tem uma babá, Isabella, e você tem que cuidar, não pode ficar vigiando uma criança que parece que só come açúcar. –

- E eu não gosto da babá dela. – reclamei. – Eu quero companhia, minha mãe e Phil ficam praticamente o dia todo fora e como você não quer me deixar voltar ao trabalho... – reclamei de novo. – Eu fico muito sozinha naquela casa. – ele deu a volta na bancada se aproximando de mim.

- Vou pensar, eu juro que vou pensar. – ele abriu as minhas pernas com joelhos e se acomodou entre elas e segurou meu rosto entre suas mãos. – Mas se você estava se sentindo tão sozinha era apenas ter me ligado. –

- E comprovar ainda mais o fato de que só se aproximava por causa do sexo? –

- Eu nunca me aproximei de você para ter sexo. –

- E se por acaso tivesse me dito isso antes, nada disso teria acontecido. –

- Eu sei. – ele me deu um beijo rápido e eu o afastei. – O que foi? –

- Vai fazendo a pizza, que eu vou fazer companhia e ver filmes com o meu bebê. – respondi descendo do banco.

- A Valentina é a minha bebê. – apontou.

- Você chama o meu filho de bebê, então a sua filha é a minha bebê. – respondi o obvio e comecei a caminhar para a sala e eu me sentando no sofá ao lado de Tina que assistia Vida de Inseto no canal da Disney.

Menos de uma hora depois Edward nos chamou porque a pizza estava pronta, nos sentamos na bancada mesmo e antes que eu pudesse me sentar no banco ao lado de Tina, ele me puxou para o seu colo. A pizza de Edward era realmente deliciosa, talvez até melhor do que a minha. Por incrível que pareça, nós realmente parecíamos uma família, uma família feliz. Nós terminamos de comer e eu ajudei Edward a limpar a bagunça, mesmo o ouvindo reclamando e eu o ignorava.

A noite chegou rápido, Edward estava no quarto de Valentina a colocando para dormir e havia me deixado em seu quarto, prometendo que voltaria com as minhas roupas. Com a chegada da noite o frio veio mais forte, mesmo que nós estivéssemos chegando ao final do inverno, ainda estava completamente frio e parece que só ia piorando, pelo menos o aquecedor do quarto de Edward estava ligado.

- Ela dormiu como um bebê, o que ela é. – disse ele entrando no quarto, sem as minhas roupas.

- Que bom, mas eu realmente preciso de minhas roupas, eu preciso ir para casa, está muito tarde. – falei enquanto ele tirava os sapatos e as meias.

- Acontece... – ele tirou a camisa. – Que você não vai para casa. – trajando apenas a sua calça, ele subiu com cuidado da cama, tirando a camisa que eu vestia.

- Como pode sentir vontade de transar comigo, estando desse tamanho. –

- Você continua gostosa do mesmo jeito. – deu de ombros, abaixando o bojo do meu sutiã, colocando meus seios para fora. – E eu sempre vou sentir vontade de transar com você. – ele massageou os bicos dos meus seios, deixando-os rígidos. – Só que, teremos que tomar cuidado com as posições, apenas isso. – depois de deixar os meus seios eriçados, Edward se ajoelhou na cama, tirando a minha calcinha e abrindo as minhas pernas para ele. – Só vou pedir para não gemer muito alto, não podemos acordar a Tina. - 





Uma de minhas pernas estava deitada na cama e a outra ele mantinha erguida e meu pé ficava apoiado em suas costas. Ele não pensou duas vezes antes de colocar a sua boca em minha buceta e enfiar sua língua em mim e gemido saiu dos meus lábios, eu apertava o edredom de Edward e mordia meus lábios com força, tentando, inutilmente, controlar os meus gemidos, enquanto sentia sua língua entrando e saindo de mim, lambendo e sugando minha buceta com vontade.

                       

Ele continuava a me torturar e era quase que impossível controlar os gemidos, ele tinha as mãos em minha cintura e sua língua deslizava rapidamente pela minha buceta, eu tentava fechar as pernas e isso só o estimulava a continuar e eu apertei as minhas mãos contra a minha boca para segurar os gemidos. Fora preciso apenas mais uma chupada e eu me derramei em sua boca.

                      

Edward me virou, me deixando de quatro em sua cama e se livrou rapidamente da calça e da cueca e deslizou para dentro de mim, seu peito grudado em minhas costas e sua mão apoiada em minha coxa e eu tinha a minha por cima da dele, ele começava bem devagar, uma tortura boa, mas mesmo assim tortura, eu me virei um pouco o rosto e uni meus lábios aos dele.

                      

- Mais rápido pelo amor de Deus. – pedi contra os seus lábios, sua mão subiu de minha coxa para a minha cintura e a outra estava apoiada em minhas costas, ele estava ajoelhado em uma única perna enquanto metia rápido dentro de mim e eu podia começar a sentir a cama se mexendo debaixo de mim.


A mão que estava em minhas costas, abriu o fecho do meu sutiã e eu o tirei, jogando-o no chão. Com cuidado e sem sair de dentro de mim, ele nos virou n cama, deixando nós dois de lado na cama, ele puxou um dos travesseiros, apoiado debaixo de minha barriga e voltou a meter dentro de mim, só que com um pouco mais de dificuldade, enquanto seu pau entrava e saia de dentro de mim, seus dedos ágeis massageavam o bico de meu seio e eu nem me preocupava mais em controlar os meus gemidos, ele também não vai nada para controla-los.


 Abri minhas pernas com cuidado, apoiando meu pé na coxa de Edward e assim ele poderia se mexer com mais facilidade, meus seios pulavam no mesmo ritmo que Edward investia em mim, levei meus dedos até a boca dele e ele rapidamente os chupou e os levei até a minha buceta.


- Você é apertada para cacete. – eu não sabia se ele ficava feliz ou reclamava por isso, eu só sabia que ele continuava, sua cabeça estava perto de minha coxa levantada e ele mordeu e chupou a minha coxa, virei a cabeça o fintando. – E eu adoro isso. – disse baixo gemendo e eu joguei a cabeça para trás também gemendo.

- Por favor. – pedi levando minha outra mão para a sua nuca.

- Por favor, o que? –

- Eu preciso gozar. – eu praticamente implorava, ele nos virou na cama, ficando de joelhos de novo e me deixando deitada com as costas na cama e bem aberta para ele, ele segurava uma de minhas pernas levantadas e apoiadas em seu ombro e eu continuei a esfregar os dedos pela minha buceta. 


- Pare com isso. – disse sorrindo e tirando a minha mão dali.

- Por favor. – implorei gemendo, eu sentia o formigamento se alastrar e sentia que minha buceta começava a apertar o seu pau, faltava pouco, eu podia sentir, mas o infeliz desgraçado, começou a meter devagar e isso me enlouquecia. – Edward. – gemi seu nome. – Por favor, mais rápido. – eu implorava e ele continuava naquela tortura lenta, mesmo ele metendo devagar, ele metia firme e forte e isso fazia a cama começar a bater na parede.

Puxei-o pelos braços, abaixando a minha perna e fazendo-o deitar por cima de mim e nos virei na cama, ficando por cima dele, minhas mãos estavam apoiadas em seu peito e as suas estavam em meu quadril, me ajudando a sentar rápido. Notando que eu não mudaria o ritmo, ele levou as mãos para os meus seios, apertando-os e chupando os bicos com vontade, só precisei sentar nele mais algumas vezes e me derramei em seu pau enquanto ele continuava a sugar os meus seios.


- Você não gozou. – apontei quando ele parou de chupar meus seios e apoiou a cabeça na cabeceira da cama. Eu ainda estava sentada em seu colo, com seu pau dentro de mim, e eu tentava acalmar a minha respiração enquanto passava os meus dedos pelos seus lábios.

- Não se preocupe depois eu me alivio. – respondeu baixo tentando acalmar a própria respiração. E eu me levantei de seu colo, o tirando de dentro de mim e ele caiu duro e eu sentei em cima dele e comecei a passar a minha buceta por ele enquanto beijei seus lábios. A mão que estava em seus lábios para o seu pau e o mantinha entre a minha mão e a minha buceta, esfregando as duas nele. Edward fechou os olhos gemendo e meu nome escapou deles algumas vezes, o que me fez sorrir e continuei nesse vai e vem até que ele gozou, derramando seu gozo em seu abdômen. 


Eu estava para sair de dentro de cima dele, quando enfiou um de meus seios em sua boca, chupando com força e suas ágeis mãos subiram, apertando os dois, mantendo os dois juntos e ele passou a intercalar os bicos. Aquilo era bom demais.


- Papai. – Valentina entrou no quarto gritando  e só tivemos tempo de eu sair de cima dele e nos cobrimos.

- Oi bebê. – Valentina entrou no quarto usando um pijama branco, de mangas compridas e calça, com estampa, do que pareciam ser pinguins, pelas calças e mangas, ela segurava um ursinho de pelúcia com uma das mãos e ele encostava-se ao chão e Edward apertava o cobertor em volta de seu quadril. – Não era para estar dormindo? –



- Os barulhos me acordaram. – disse coçando os olhos e Edward me encarou e eu cobri o rosto com as mãos.

- Pode ir dormir amor, os barulhos já pararam. –

- Posso dormir aqui? –

- Aqui? Cla... Claro. – ele gaguejou e eu mordi a língua para não rir. Enquanto ela subia na cama, ele pegou rapidamente a calça e a camisa no chão e nos vestimos rápido. – Mas não se acostume mocinha. – alertou quando ela deitou no meio de nos dois e praticamente enfiou o rostinho nos meus seios. – E também não se acostume com isso ai, eles têm dono. – resmungou, mas a menina já estava dormindo e eu dei uma tapa no braço dele.

- Vá se limpar. – mexi os lábios para ele e ele saiu com cuidado da cama indo para o banheiro, me ajeitei na cama, deitando a cabeça no travesseiro e ela se aninhou mais contra mim. Edward voltou do banheiro em pouco tempo usando uma calça de moletom e deitou na cama.

- Eu disse que ela não sabia bater na porta. – comentou baixo com a cabeça apoiada na mão, cujo braço estava apoiado no travesseiro.

- E você não pensou em fechar a porta? –

- Achei que você não fosse fazer tanto barulho. –

- E você também não tentou me controlar, não é? –

- O que eu posso fazer que eu adoro ouvir? – revirei os olhos. – Vá dormir, vai. – ele me deu um beijo rápido e beijou a bochecha da filha e passou o braço por sobre o corpinho dela e o meu, enfiando a mão por debaixo de sua blusa e a espalmando em minha bunda.

- Quer um conselho Cullen? –

- Manda. – pediu se ajeitando no travesseiro.

- Se você gosta de alguém, deveria contar a ela. Talvez ela também goste de você. – mal terminei de dizer e ele abriu os olhos me encarando.

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- Nossa aposta ainda está de pé? –

- Só vamos saber quando o bebê nascer? – assentiu. – Então está. –

- Durma bem. – ele deu um beijo na minha mão que estava apoiada nos cabelos de Tina.

- Você também. – fechei os olhos encostando a minha cabeça na de Tina, o quarto havia ficado em um silencio completo e eu estava exausta, eu estava quase dormindo, quando senti uma movimentação na cama, abri um dos olhos e vi que Tina não havia se mexido, mas Edward não estava mais na cama, abri os dois olhos levantando a cabeça, procurando por ele.

- Muito melhor. – ouvi sua voz vinda detrás de mim, enquanto ele deitava atrás de mim, grudando seu corpo ao meu e enfiando a mão debaixo da camisa, mas dessa vez, ele não se contentou em ficar com ela repousada sobre a minha barriga, e subiu para o meu seio, fechando-a em volta de um e deitou a cabeça próxima a minha. Ele começou discretamente, a esfregar o seu quadril ao meu e eu podia começar a senti-lo ficando duro, se Valentina não estivesse aqui eu não ligaria, mas... – Desculpa. – pediu depois que eu dei uma cotovelada nele.

(...)

Quando acordei no dia seguinte, o quarto estava vazio, quer dizer, Edward não estava nele, apenas eu e Valentina. Com cuidado me levantei, o quarto estava silencioso, provavelmente Edward não estava no quarto e eu encarei Valentina que dormia toda aberta na cama, ainda agarrada ao bichinho de pelúcia.

 Levantei com cuidado da cama para não acorda-la e sai do quarto, descendo as escadas e encontrando Edward na cozinha, ele estava de costas para mim, mexendo no fogão e o cheiro de panquecas e café impregnava o ar da cozinha. Caminhei para perto dele em silencio, passei as mãos pela sua cintura descoberta, já que ele se encontrava apenas com a calça de moletom e dei um beijo em seu ombro, apoiando a minha cabeça ali.

- Bom dia. –

- Bom dia. – disse pegando minha mão que estava apoiada em sua barriga e levando até a boca e dando um beijo nela. – Dormiu bem? –

- Dormi e agora estou morrendo de fome. –

- Você sempre está morrendo de fome. – disse desligando o fogão e se virando de frente para mim. – Sua mãe me ligou agora a pouco. – comentou repousando as mãos sobre os meus ombros.

- Para que? –

- Para avisar que ela vai viajar com o Phil, ficara umas duas semanas fora e que é para você ficar aqui. – ele apertou meu ombro. – Então assim que você comer, nós vamos a sua casa, pegar suas roupas e voltarmos para cá. – abri a boca para responder. – E você não vai ficar na sua casa. Vai ficar aqui, onde eu vou ficar de olho em você. – disse me dando um beijo. Minhas mãos foram para o seu cabelo, aprofundando o beijo e eu senti suas mãos indo para o meio de minhas pernas.

- Edward... Não... – falei contra os seus lábios.

- Por quê? –

- Valentina pode acordar, quer mesmo que ela nos pegue de novo? –

- Ela não vai acordar. –

- Bom dia. – mal ele terminou de dizer e a vozinha dela veio da porta da cozinha.

- Tem certeza? – perguntei sorrindo.

- Isso não acaba aqui. – ele me deu uma tapa discreta na bunda e eu caminhei até ela.

- Bom dia bebê. – falei a pegando no colo e dando um beijo em sua bochecha.

- Primeiro... – ele deu um beijo estalado na bochecha da filha. – Bom dia princesa. Segundo. – ele a pegou do meu colo. – Não faça peso na barriga. – me disse. – E terceiro, vamos comer. – ele sentou Tina em sua cadeirinha na bancada e colocou um prato com panquecas a sua frente e me ajudou a sentar.

- Papai, eu posso fazer uma pergunta? – Tina perguntou após acabar de comer.

- Faça amor. – disse ele bebendo um gole do café.

- O que é sexo? – perguntou normalmente e eu me engasguei com a panqueca e ele com o café. Eu me recuperei rápido, porem não podia dizer o mesmo dele, Edward estava ficando com o rosto vermelho, como ele estava perto de mim, eu apenas precisei dar umas batidinhas nas costas dele até ele se desengasgar.

- O que? – disse respirado fundo. – Onde ouviu essa palavra? –

- Bree. No meio do filme ontem, ela tava no telefone e disse: Eles estão lá em cima fazendo sexo. – olhei para Edward, eu disse que aquela garota não prestava. – O que é sexo? Eu posso fazer também? – se antes Edward estava vermelho agora ele havia ficado mais branco do que papel e se agarrou com força na bancada para não cair.

- Princesa, eu acho que essa não é uma pergunta para se fazer a essa hora da manhã. – comentei o encarando. – E eu acho que seu pai está enfartando. – desci do banco e parei em frente a ele. – Hey, olha para mim. – ele me encarou. – Respira. – ele respirou fundo. – Espira. – ele espirou. – Mais calmo? –

- Me passa o telefone. –

- Para que? –

- Vou trancar essa menina em um convento agora. – bufei me afastando dele.

- Venha cá bebê. – a peguei no colo e a sentei na bancada da cozinha de frente para mim. – Você ainda não pode fazer sexo. – disse.

- Ainda? Ainda nada, ela só vai fazer sexo depois que eu morrer... Três dias depois só para ter certeza que eu morri. – Edward disse beirando ao desespero.

- Ignore seu pai. – pedi. – Sexo é uma coisa que adultos que se gostam muito fazem, quando você for adulta e gostar muito de alguém você vai poder fazer. –

- Não vai não. – pisei com força no pé de Edward.

- Mas agora não, agora você é um bebê e bebês não fazem, pensam ou falam sobre isso. Ta bom? – ela assentiu sorrindo. – E se você tiver outra pergunta dessas, me preocupe. Se você for atrás do seu pai é bem capaz de você o matar. – ela riu. – Agora vai ver desenho, vai. – dei um beijo em sua bochecha e a coloquei no chão. – Eu disse que gostava da Bree. –

- Bree nunca mais vai cuidar dela. Você pode ficar com ela enquanto eu trabalho. –

- Obrigada. – dei um beijo em sua bochecha.

- Papai, eu quero fazer outra pergunta. – Tina voltou da sala.

- Senhor me ajude. – ele implorou baixo. – Faça querida. –

- A tia Bella vai ser a minha mamãe do jeito que o senhor disse? – o encarei e ele encarou a filha.

- Vai. – respondeu simplesmente e ela foi para a sala pulando.

- Eu vou ser a mãe dela do jeito que você disse que eu seria? – perguntei cruzando os braços em cima de minha barriga.

- Prometi a ela que arrumaria uma mãe para ela. E depois prometi que você seria a mãe dela. Claro que não era para ela te falar nada até nós conversarmos, mas agora que ela falou... Quer ser a mãe da minha bebê? –

- Só vou aceitar por um motivo. –

- Qual? –

- Por mais que eu quisesse ver você enfartar quando ela for lhe perguntar sobre menstruação ou garotos. – ele gemeu de desgosto só de pensar. – Eu vou aceitar para poder responder a ela e não permitir que você a tranque em um convento. –

- Eu nunca havia pensando que ela iria me perguntar sobre isso. – ele olhou para o teto. – Deus, por favor, faça esse bebê ser um menino. –

- Vai ser uma menina. Já disse. – ele gemeu de desgosto de novo e eu comecei a rir.

Após arrumarmos a cozinha e nos vestirmos fomos até a minha casa pegar uma pequena mala para essas duas semanas que ele estava praticamente me obrigando a ficar aqui e voltamos para a casa dele. Enquanto eu ficava com a Valentina, ele foi até a casa da vizinha, porque ele insistia em falar com a mãe da Bree sobre as conversas que ela estava tendo na frente na menina e foi dispensa-la de seus serviços.

As duas semanas se passaram rápido, minha mãe logo estava de volta e Tina já havia voltado para a escola e eu ainda não tinha voltado para casa, os dois sempre arrumavam desculpas e pretextos para me manter aqui e eu cedia, já tinha um mês que eu estava praticamente morando aqui e ia a minha casa de vez em quando apenas para ver minha mãe e pegar novas roupas.

Edward passou a trancar a porta do quarto quando a Tina literalmente nos pegou transando, pelo menos ela não havia visto muita coisa e Edward havia acordado a menina, porque ele metia tão forte dentro de mim que a cama batia com força na parede, fazendo-a acordar. Com as semanas passando e minha barriga crescendo o sexo foi diminuindo e quando acontecia era lento, a barriga já começava a atrapalhar e transar de quatro era incomodo devido ao peso dela, enquanto quase sempre quando transavamos era de lado.

Como eu e Edward havíamos feito uma aposta sobre o sexo do bebê e só saberíamos qual é no dia do nascimento, eu e minha mãe e é claro, ele, já que ele não me deixava comprar nada pro bebê sem que ele estivesse por perto, sempre comprávamos coisas neutras, e até agora havia sido apenas roupas. Mamãe já sabia que teria dois meninos e já havia providenciado muita coisa azul para eles, agora ela e Phil brigavam era pelo nome. Mas gente, são dois bebês, cada um escolhe o nome de um, simples.

Nesse meio tempo em que ficava na casa de Edward cuidando de Valentina e ele ficava em casa trabalhando, já que ele estava a cada dia se afastando mais do escritório de Aro, ele praticamente só ia lá quando tinha que atender algum cliente, eu havia pegado o costume de fazer coisas para o meu bebê e resolvi fazer sapatinhos e toquinhas de tricô, bom, minha mãe não é uma mulher que saiba tricotar, mas graças a Deus existem vídeos na internet para isso. Os sapatinhos ficaram bonitinhos, mas a touca ficou parecendo mais um frisbee do uma touca.

Eu estava entrando na vigésima sexta semana e tínhamos que ir a Sue para fazer mais alguns exames de rotina e ver se estava tudo bem. O bebê estava se mexendo muito, principalmente pela parte da manha e tarde, a noite quando eu queria dormir, ele parecia um anjinho, o que era bom, um estava quieto, mas Edward não sossegava, para fazê-lo parar eu tinha que lembra-lo da historia da filha dele transando, ele parava, mas ficava puto comigo.

Hoje era o dia que iríamos a Sue, mesmo que estivéssemos no inicio da primavera ainda tinha um pouco de neve sobre o chão e estava frio. Eu coloquei uma calça legging quente e preta, uma blusa de mangas compridas preta com uma faixa grossa na bainha na cor marrom, botas de cano baixo e salto baixo e grosso e um casaco quente por cima e saímos de casa. 



Edward deixou Valentina na creche e seguimos para o consultório da Sue, nós havia escolhido o segundo horário dela, porque depois Edward teria uma reunião com um cliente e eu teria que esperar por ela acabar no escritório, um lugar onde eu não colocava os pés a meses. A nossa vez chegou rápido e como sempre, abaixei a calça e levantei a blusa e ela passou aquele gel gelado sobre a minha barriga.

- Ótimo. Finalmente uma ultra onde o bebê está com as perninhas abertas. – comentou encarando o monitor. – Dá para ver o sexo. Querem saber o que é? –

- Não. – eu e Edward respondemos juntos nem pensar duas vezes e ela nos encarou confusa. 

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