Pov. Bella
Toronto - Canadá.
Esses dias que eu e Edward passamos aqui em Maui haviam sido os melhores dias da minha vida, digo, um dos melhores, eram bom sermos apenas nós dois, sem ninguém, sem nenhuma criança chorando ou entrando no quarto e interrompendo o sexo – mesmo eu sentindo falta das minhas meninas. – eu estava louca para revê-las e não soltaria mais. O vizinho do andar de baixo ainda reclamou um pouco do barulho, mas Edward não ligou e sinceramente eu também, eu estava feliz, estava com meu marido, o homem que eu amava e não ligava se alguém ouvisse.
Faltavam três dias para irmos embora e
sinceramente nós dois não fizemos nada durante esses quatro dias que estávamos aqui,
bom, nada em termos, pois fizemos amor e sexo o dia inteiro. 96 horas nus,
colocando apenas um roupão quando o serviço de quarto vinha, e fazendo amor
como um par de coelhos, pelo menos não quebramos outra cama, até porque intercalávamos
sempre o lugar. Confesso que eu me sentia um pouco ardida e sensível lá
embaixo, mas quem liga? Eu não. Eu tinha o melhor marido do mundo e faria amor
com ele sempre que estivéssemos excitados e afins um do corpo do outro, mesmo
que minha amiguinha estivesse sensível.
Foram diversos tipos de posições que só de
lembrar... Eu não podia saber o que o futuro me reservava, mas sabia que o sexo
nunca seria monótono. Deus, como eu amo sentir aquele homem em mim e o seu
corpo contra o meu. Eram nessas horas da vida, quando Edward estava dentro de
mim, que eu amava quando o meu cérebro entrava em curto e meu corpo tomava
conta de tudo, e também eram nessas horas que eu agradecia por teremos nos
transferidos para a cobertura, ultimo andar, sem ninguém em cima ou dos lados e
tão alto que ninguém lá embaixo nos veria.
Ou assim eu esperava quando Edward sentiu fome,
na hora do café da manhã de dois dias atrás, mas a fome dele não era de comida,
até porque a mesa estava cheia com o mais diversificado café da manhã do mundo.
Ele sentia fome de outra coisa, do meu corpo e eu não podia negar que sentia
fome do dele. Éramos dois famintos um em busca de aquietar a fome com o corpo
do outro, e foi ali na varanda mesmo que aquietamos, por hora, a nossa fome,
começando na cadeira e terminando comigo gozando, encostada no parapeito da
varanda e ele me comendo por trás. O nervoso e o medo de que alguém nos visse
só aumentava ainda mais a excitação e o prazer que ele me proporcionava.
A pessoa que disse que a vida de casada é chata
e monótona não tem o tipo de homem que eu tenho, oh homem insaciável, e eu
também não sabia que tinha um apetite sexual tão grande assim ou se era apenas
um apetite por ele. Eu voltara a chupar Edward, eu gostara da sensação e do
gosto e ele da visão e da sensação, então por que não proporcionar esse prazer
a ele, depois de todos os que ele me proporcionara? Certa tarde, depois que eu acabei de tomar
banho, encontrei com Edward sentado na sala, o dia estava ensolarado, porém
chovia um pouco, esse clima havaiano é perfeito, Edward estava sentado na sala,
nu, eu o tinha proibido de entrar no banheiro comigo, pois senão não sairíamos de
lá nunca. E a televisão estava ligada, achava que ele estava assistindo a algum
jogo, mas não, quando eu me aproximei vi que não, não era um jogo, era um filme
pornô que passava em um canal da TV a cabo.
Ele estava duro, e se tocava e eu o surpreendi,
vindo por trás do sofá e substituindo sua mão pela minha, seu membro estava
muito duro e parecia faltar pouco para gozar. Bem bronco mesmo, ele me puxou e
meio que deitou no sofá fazendo com que eu apoiasse minhas pernas no encosto e
deixasse minha buceta na altura de seu rosto e eu não pensei duas vezes antes
de abocanhar seu pau duro que apontava com a cabecinha brilhando para mim
devido ao seu pré-gozo que já dava sinais de sair.
Naquele dia ele me comeu no sofá e no chão da
sala o resto da tarde e noite inteira, embalados pelos gemidos vindos dos
filmes que passavam um atrás do outro na TV e que aumentavam mais ainda a
intensidade das estocadas de Edward. Qual ele gozou em minha boca mais uma vez
e eu na sua, ele não deu tempo para que nos recuperássemos, ele simplesmente
deitou no sofá me deixando por cima dele e me colocando para montar em seu pau
já duro, e sem pensar duas vezes ou protelar algo que ambos queríamos, eu
comecei a subir e a descer sobre o seu membro com as pernas abertas, dando-lhe
uma total e perfeita visão de seu membro entrando e saindo de mim.
Ele não estava satisfeito com o meu ritmo lento
e torturante, era para ele saber como era bom quando ele estava por cima ou eu
estava de quatro e sofria quando ele me comia devagar. Não satisfeito ele nos
virou, e provavelmente se esquecendo de que não estávamos na cama, fez com que
nós dois caíssemos no chão, e nenhum de nós nos importamos com isso, ele simplesmente
empurrou a mesinha de centro para longe e abriu bem as minhas pernas e voltou a
meter dentro de mim só que com força e para que ele pudesse se movimentar
livremente e ir mais fundo e me enlouquecer, eu segurava as minhas pernas o
mais abertas possível para ele, pelos meus tornozelos.
O dia seguinte raiou com ele me comendo sobre o
pufe da varanda mais uma vez. Eu me encontrava deitada no pufe com o quadril
para cima e ele metia com força e eu implorava por mais, até porque eu estava
bem perto de alcançar o meu ápice, e eu quase rasgara o tecido do pufe com
minhas unhas quando eu gozei.
Se havia uma coisa que Edward adorava fazer em
mim e que eu adorava quando ele fazia era me chupar ou masturbar. Deus eu amava
sentir seus dedos esfregando a minha buceta molhada e ele sabia que eu gostava
disso, já que todo inicio e final de transa e todo inicio e final de dia ele me
masturbava ou chupava até que eu gozasse em seus dedos ou boca. Nós poderíamos não
fazer nada depois daquilo, mas mesmo assim ele fazia, sem que eu pensasse em
pedir e seus dedos ágeis sabiam exatamente onde e como tocar para me dar
prazer.
Só de me lembrar de seus dedos ágeis contra a
carne molhada de minha buceta eu já a sentia ficando molhada e eu não pude
deixar de evitar soltar um gemido ao me lembrar da sensação e mordi meus lábios
para me conter enquanto esfregava uma perna nas outras e senti a cama afundar
ao meu lado.
- Em que tanto pensa para ter surgido esse
gemido? – ouvi a voz do meu marido perto do meu ouvido. – E por que morde esses
lábios? – eu havia acordado a pouco, mas preferi ficar um pouco mais na cama
enquanto ele tomava banho e eu me lembrava de nossas aventuras durante a
madrugada.
- Em nada. – respondi soltando meu lábio e sem
abrir os meus olhos. – Só me lembrando de algumas coisas. – senti a cama
afundar mais ainda quando ele colocou uma perna de cada lado do meu corpo.
- Que coisas? –
- Nada demais. – dei de ombros.
- Nada de mais é? – retrucou e eu o senti passar
o dedo pelas dobras de minha buceta úmida. – Então por que a minha menininha
está completamente molhada? –
- Por nada... – disse mordendo os lábios.
- Sei. – ele tirou as mãos do meio das minhas
pernas e deitou por sobre o meu corpo, apoiando seu peso em suas mãos estendidas
na cama e deu um beijo em meu pescoço. – Bom dia, meu amor. –
- Bom dia... O que faremos hoje? – perguntei sentindo-o
beijar meu ombro.
- O de sempre... – comentou contra o meu ombro e
eu já sentia seu membro se animado na base da minha coluna.
- Não. – sai da cama apressadamente e o
empurrando para o lado, fazendo o cair na cama e me cobrindo com o lençol.
- Por que não? –
- Eu não aguento mais sexo. – gritei e ele riu. –
Eu não estou brincando, eu estou toda ardida. Se continuar insistindo eu faço
greve. – ameacei e ele prontamente parou de rir.
- Não, greve não. – ele se sentou na cama apenas
de cueca. – Tudo bem, vamos fazer o que você quiser... O que você quer fazer? –
- Eu quero conhecer esse lugar, nós vamos embora
daqui a três dias e a única coisa que eu vi desse lugar foi o quarto. –
- Isso é mentira. Conheceu a recepção, banheiro,
a varanda e a vista da frente e a praia da frente. – olhei feio para ele. –
Tudo bem, nós vamos passar esses três últimos dias só conhecendo a ilha e
faremos sexo se você quiser. –
- Promete? – perguntei esticando o dedo mindinho
e ele riu segurando o meu dedo mindinho com o dele.
- Prometo. – disse e me puxou para o seu colo,
me fazendo cair em cima dele e fazendo-o tombar para trás na cama. – Vai tomar
um banho e se vestir enquanto eu vejo algo para fazer e vamos tomar café no
restaurante do hotel para que assim você não reclame que não conheceu nada. –
- Obrigada. – dei um beijo rápido em seus lábios
e me levantei indo para o banheiro.
Tomei um banho morno e lento, lavando
delicadamente meus cabelos com meu xampu favorito e após me secar e enrolar uma
toalha em meu cabelo e no corpo, e caminhei para o armário e peguei uma roupa. Coloquei um maiô simples e básico, com um
decote um pouco fundo demais, só gostaria de saber quem foi que comprou um
short jeans claro e curto.
- Tudo pronto. – Edward disse aparecendo no
banheiro usando uma bermuda vermelha opaca florida e uma blusa polo verde musgo
com os primeiros botões abertos. – Vamos fazer um passeio de barco até Molokini
e praticar mergulho e... Está rindo do que? – perguntou quando eu não consegui
mais controlar o riso e debrucei meu corpo sobre a pia segurando o secador que
usava para secar um pouco meu cabelo.
- Quando é que eu iria imaginar que veria você usando
uma bermuda havaiana? Estava tão acostumada a te ver com ternos e calças
jeans... Gosto do Edward mais relaxado. –
- Que bom. –
- Mas prefiro o de terno... Adoro homens de
terno, sempre tive uma queda por eles. –
- E é bom que não tenha por mais nenhum. –
- Quem sabe... –
- Seca logo o cabelo e vamos tomar café. –
resmungou o que me fez rir mais ainda e deixou o banheiro bufando.
Terminei de secar o meu cabelo e arrumei uma
pequena bolsa, com uma toalha, canga e protetor solar e saímos do quarto,
pegando o elevador para ir ao andar do restaurante, o elevador parou no sexto
andar e os vizinhos do quarto abaixo do nosso, entraram no elevador e nos olhou
com raiva e eu apenas escondi meu rosto no peito de Edward para não começar a
rir da cara de raiva que ele fez.
Descemos no andar do restaurante e ele saiu reclamando
baixo que nós não dormíamos ou que não sabíamos fazer em silencio e nós
caminhamos para uma das mesas livres rindo. Sentamos-nos após pegar o café da
manhã.
- Bom dia casal. – um homem com uma prancheta
branca se aproximou de nós e sentou-se à mesa sem pedir licença. – Vocês foram
o casal que reservaram um veleiro para ir até Molokini? –
- Não. – respondi.
- Foi. – Edward me corrigiu. - Algum problema? –
- Sim. – respondi. – Você alugou um veleiro? Por
quê? -
- Você pediu para eu arrumar algo para fazer... –
- É e não para alugar um veleiro. Quem vai
pilotar? –
- Eu. – disse simplesmente.
- Eu não tiro os meus pés da terra firme. –
Edward revirou os olhos. – Desde quando você sabe pilotar? –
- Desde sempre. Meu pai tem um e me ensinou
desde criança, eu não vou bater e nem nada do tipo. – disse simplesmente e
voltou-se ao homem que nos encarava. – Fui eu por quê? –
- Nada, vim apenas entregar o mapa até Molokini
e um pequeno da ilha. – ele estendeu os mapas na mesa.
- Eu não vejo nenhum porto em Molokini. –
apontei vendo os mapas.
- Molokini não tem praia e nem porto é uma
cratera que nasceu algumas poucas vegetações, ela é mais apropriada a mergulho
profissional e com snorkel. – explicou.
- O que significa casa dos tubarões? –
perguntei. – É só um nome, não é? –
- Bom, não. Lá é onde ficam concentrados a maior
parte dos tubarões de Molokini e muitas pessoas nadam com eles lá e eu estaria
mentindo se dissesse que não houve nenhum ataque recente, porque houve. –
- Eu não vou. – disse simplesmente e Edward me
encarou. – Não, eu não vou... Eu tenho dois bebês para cuidar, mas não vou
mesmo. –
- Sugere outro lugar? – perguntou ao homem.
- Sem tubarões. – emendei.
- Eu sugiro Lanai, que é aqui ao lado e Molokai
mais ao norte de Maui. – ele tirou mais dois mapas da prancheta e estendeu na
mesa. – Sinceramente eu recomendo Molokai, há praias e uma cachoeira deserta
que... – ele deixou a frase morrer no ar. – Bom, o barco do senhor ficará
pronto em uma hora, calcem tênis. – disse e saiu andando.
- De onde esse homem surgiu? – perguntei retoricamente.
- Não sei, mas tenho medo. – ele se voltou para
mim. – Prefere qual das duas? Eu acho legal Molokai. –
- Claro, por causa das praias desertas e
cachoeira deserta. – ele deu de ombro simplesmente. – Já disse que não vai
haver sexo hoje. – apontei e ele ficou triste.
Terminamos de tomar café e voltamos para o
quarto, onde eu calcei meu tênis, escovei meus dentes e peguei o protetor solar
na bolsa e me aproximei de Edward, passando um pouco em seu rosto, porque de
todas as experiências de Homens + Praia, e, diga-se de passagem, que foi Phil +
Miami Beach quando minha mãe resolveu que queria ir para Miami, é que nenhum
homem se preocupa com protetor solar e depois acaba igual a Phil, um camarão
gigante.
Depois de prontos, deixamos o quarto mais uma
vez, só que dessa vez pegamos o elevador até o térreo e caminhamos até o píer,
Edward tinha um dos braços em volta dos meus ombros e a minha estava em volta
de sua cintura. Nós caminhamos até o píer do hotel e paramos no final dele.
- Então... Qual é o veleiro que você alugou? –
perguntei.
- Aquele ali. – respondeu apontando
para um que se aproximava do píer, com o casco negro e uma fina linha vermelha
na lateral, e altas velas brancas.
- Não. – disse no meu ouvido e o veleiro parou
rente ao píer.
- Sr. Cullen? – um homem novo de pele morena e
olhos escuros desceu do veleiro.
- Sim. Você é Kaleo? –
- Sim senhor. – disse e passou as mãos pelo
cabelo, jogando-os para trás. – Lucy está prontinha para o senhor. O frigobar e
os armários estão abastecidos e o tanque cheio. –
- Lucy? Porque carros e barcos sempre possuem
nomes femininos? – perguntei.
- Porque são bonitos, dão trabalho e se gasta
uma fortuna para mantê-los. – Edward respondeu e bateu na mão de Kaleo.
- Você só pode estar pedindo para eu te
castrar... Só pode estar pedindo. –
- Desculpa querida. – pediu. – Então está tudo
certo? – perguntou mudando de assunto.
- Sim senhor. As chaves já estão na ignição. –
- Okay. Obrigado Kaleo. –
- De nada senhor, divirta-se. – ele se afastou e
nós dois subimos no veleiro.
- Porque
são bonitos, dão trabalho e se gasta uma fortuna para mantê-los... – repeti
ironicamente jogando minha bolsa no banco na lateral do veleiro. – Não espera
isso de você, serio. –
- Desculpa, falei sem pensar. –
- Tem feito isso com muita frequência
ultimamente. – apontei me sentando ao lado de minha bolsa. – Liga logo essa
coisa e vamos antes que eu mate você e forje um ataque de tubarão. –
- Acho que não deveria trazer você para um
passeio de barco. –
- Se eu morrer, acredite que eu vou te
atormentar no céu ou no inferno. Agora caso só eu morra, acredite que eu vou te
atormentar todas as noites. – ameacei e ele começou a rir quando ligou o motor
e partiu do píer.
Mal a viagem começou e eu precisei prender meu
cabelo em um coque mal feito para que o vento parasse que joga-lo em meu rosto.
A viagem de Maui até Molokai era um pouco longa quase duas horas de barco e isso
com o vento ajudando já que o motor não servia para muita coisa.
Depois de duas horas de viagem, Edward atracou
no porto de Molokai, onde Edward, exagerado como sempre, alugou um Jeep sem teto para que pudéssemos rodar
a ilha, só queria saber para onde ele pretendia ir, porque se podia notar que a
ilha tinha mais montanhas do que outra coisa.
Entramos no Jeep,
com Edward dirigindo e eu no banco do passageiro e a bolsa no banco de trás e
deixamos o porto para trás. Uma boa parte do caminho era ladeada por árvores
altas e matos, e não havia muitos carros na rua, principalmente conforme nos afastávamos
do centro. Molokai era uma ilha com poucos habitantes fixos e a maioria dos
carros que encontrávamos nas ruas eram Jeep
ou SUV.
Apanhei meus óculos e o de Edward dentro da
bolsa e coloquei em meu rosto e no dele enquanto ele continuava dirigindo pela
estrada deserta, só esperava que ele soube para onde estávamos indo e o caminho
de volta, porque era só o que me faltava, ficar perdida em uma ilha com duas
crianças me esperando em casa. Logo uma parte do caminho deixou de ser mato
para dar lugar para a encosta do oceano, o que fazia um vento fresco e salgado
passar completamente pelo carro.
Demorou uma hora até o estacionamento deserto de
sabe-se lá de onde Edward estava me arrastando. Ao pararmos no estacionamento
vazio, encontramos uma placa escrita Halawa Beach Park. Deixamos o carro e
caminhamos por mais cinco minutos até chegarmos a uma pequena praia vazia e calma,
de areia branca, com água calma e cristalina, com ondas minúsculas que
quebravam na areia fofa. Era simplesmente lindo.
Edward passou o braço pela minha cintura, para me
ajudar a descer algumas pedras que davam para a areia e caminhamos até um
determinado ponto na praia parando próximos a algumas árvores, que eram as
nossas únicas fontes de sombra. Eu havia levado uma canga dentro da bolsa, não
gostava de sentar na areia, a verdade é que eu nunca fui tão fã de praia assim,
sempre voltada completamente vermelha e com areia em todos os orifícios do meu
corpo.
Apenas por precaução, porque eu não queria
passar o resto dessa viagem igual ou pior a um camarão, passei mais um pouco de
protetor solar, principalmente no rosto e antes mesmo que pudesse tentar passar
mais um pouco no rosto de Edward, eu ouvi um barulho estranho de água e quando
me virei para olhar, encontrei as roupas dele jogadas no chão e ele dentro d’água.
Controlando o impulso de jogar areia nas roupas dele, para ele aprender a não deixar
nada jogado por ai, apenas as recolhi, colocando próximas as nossas coisas.
- Sabia que você fica parecendo uma criança que
nunca viu uma praia na vida? – perguntei alto para que ele me ouvisse, já que
havia caminhado até onde as ondas quebravam e molhando meus pés com a água fresca.
- Tira a roupa e vem. – gritou ele de volta
rindo.
- Nossa, tira
a roupa e vem. – repeti sarcasticamente. – Quanta delicadeza. – ironizei e
ele riu mais ainda.
- Anda logo. –
- Me obriga. – não precisei dizer duas vezes e
ele saiu correndo da água na minha direção e corri dele.
Não tinha por onde correr, a praia era pequena e
meio que formava um 3 ao contrário e como Edward era bem mais rápido do que eu
me alcançou em pouco tempo, mal eu toquei na água doce que vinha de um pequeno
rio que caia no mar.
Edward me pegou no colo e girou comigo no colo
pela beira da praia e me fazendo rir mais ainda, eu podia sentir o cheiro da
maresia entrando pelas minhas narinas e me revitalizando, eu podia reclamar por
estar a quase uma semana longe das minhas meninas, mas tinha que confessar e
concordar que isso está nos fazendo bem, principalmente depois desses meses
conturbados.
Edward uniu os lábios aos meus antes de me
colocar no chão e eu podia sentir a água na altura das minhas panturrilhas e eu
o puxei pela nuca e ele enlaçou a minha cintura aprofundando o beijo, que tinha
um pouco do gosto da água salgada, já que ele estava completamente molhado, dos
pés a cabeça.
Senti as mãos de Edward indo para a parte da
frente dos meus shorts e abrindo o botão e o zíper antes de tira-lo,
rapidamente e joga-lo para areia e mais uma vez pegou-me no colo e me girou
alto e se jogou para trás fazendo com que caíssemos na água, ele de costas na
areia molhada e eu por cima dele o
que me fez rir.
(...)
Uma hora havia se passado desde que estávamos ali
na praia, eu estava sentada por cima da canga, sob a árvore enquanto Edward
dava um mergulho. Eu trocava mensagens com Esme e minha mãe, para saber como
minhas filhas e meus irmãos estavam e para lembra-los que em alguns dias nós estaríamos
voltando para casa.
- Larga esse telefone. – me assustei ao ter o
telefone arrancado de minhas mãos por um Edward completamente molhado que
acabara de sair do mar e sentara ao meu lado jogando o telefone no fundo da
minha bolsa.
- Estou apenas conferindo como as minhas meninas
estavam. – disse encostando minhas costas no tronco da árvore e ele deitara a
cabeça em meu colo e eu tentei ajeitar seu cabelo revolto e molhado.
- Só mais alguns dias e estaremos em casa, agora
não pense muito nelas. – pediu. – Deus eu mataria por um sexy on the beach. – comentou enquanto eu mexia em seus cabelos.
- É, até que um drink cairia bem agora. – concordei.
- Não era bem do drink que eu me referia. –
comentou me encarando e eu abaixei um pouco os meus olhos escuros para
encara-lo.
- Está se referindo... – ele nem esperou que eu
terminasse a fala e concordou. – Nem pensar. –
- Por que não? – Deus, ele perguntou isso mesmo?
- Estamos em um local publico. – lembrei-o. –
Uma praia, lembra? –
- Uma praia deserta querida. Quantas pessoas vocês
viram andando por aqui desde que chegamos? –
- Não significa que mais ninguém possa aparecer.
– apontei.
- Sabe que eu sempre quis fazer sexo na praia. –
- Mas não vai ser comigo. – comentei rindo.
- Você está pior que a minha mãe, sempre
acabando com a minha felicidade. –
- Arrume uma felicidade vestido que eu a realizo
com prazer. –
- Roupas não tem graça. – bufou.
- Se pudesse andaria na rua nu? –
- Claro. Qual é o problema? Seria mais pratico. –
- E quanto ao fato de suas filhas andarem nuas
na rua e vendo outros homens nus? – questionei.
- Tem razão. Esquece o que eu falei. –
- Com prazer. –
- Já que não quer uma brincadeira sem roupa... –
ele virou o rosto para me encarar. – Topa uma caminhada até a cachoeira? –
- Que cachoeira? –
- A que tem a alguns quilômetros mata adentro. –
- Melhor não. –
- Por quê? –
- Porque primeiro não é uma mata, é uma
floresta, uma reserva florestal se assim preferir, e é bem fechada, podemos nos
perder e eu tenho que voltar viva para as minhas filhas. –
- Isso é simples de se resolver. – apontou se
sentando. – É só seguir o curso do rio. – neguei. – Céus, mulher, confie em
mim, e tem uma bussola na mochila. –
- E desde quando você sabe usar uma bussola? –
- Minha mãe me obrigou a participar dos escoteiros
quando eu era criança. – disse simplesmente e eu o encarei e comecei a rir.
- Escoteiro? Está falando serio? – perguntei rindo.
- Eu e Emmett. Eu odiava aquele lugar. – não aguentei
e ri mais ainda.
- Vou pedir a ela para ver uma foto sua de farda
de escoteiro. –
- Porra nenhuma. – resmungou com raiva e eu
comecei a rir mais ainda. – Anda, vamos logo. Voltamos rápido. –
Eu não havia parado de rir e ria mais ainda,
minha barriga começava a doer e meus olhos a lacrimejar. Edward escoteiro, uma
coisa que eu nunca poderia imaginar em toda a minha vida. Ele me puxou para me
fazer levantar e eu coloquei o short e calcei meus tênis ainda rindo e fui
rindo uma boa parte do caminho e ele apenas revirava os olhos e bufava.
Uma hora e meia depois de começarmos a andar,
seguindo o caminho do rio, nós chegamos a cachoeira. Não era uma caminhada fácil,
era meio lamacento, provavelmente devido ao nível que o riacho deveria aumentar
quando a maré subia a noite, um pouco estreita com rochas e travessias de
riachos, mas finalmente chegamos à cachoeira e sinceramente. O caminho
extenuante valia completamente a pena.
O lago que se formava a base da cachoeira era
grande e era preciso tomar cuidado já que ele era circundado por rochas,
algumas, devido à umidade e lodo, eram escorregadias, o lugar também estava
deserto, e no topo do morro, descia, escorrendo pelas rochas e respingando gotículas
geladas de água conforme batia na encosta da montanha.
- Será que está gelada? Água de cachoeiras
costuma ser geladas. – Edward questionou após tirarmos nossas roupas, ficando
apenas com roupas de banho.
- Só há um jeito de descobrir. –
- Qual? – perguntou e eu o empurrei.
- Mas que merda, Isabella. – reclamou ele
voltando à superfície. – Está fria pra cacete. – reclamou e eu comecei a rir. –
Obrigado por me tornar o seu bobo da corte. – ironizou.
- Pelo menos é um bobo fofo. –
- Você é muito engraçadinha. – comentou saindo
da água e eu podia ver seus lábios avermelhados ficando um pouco azuis,
provavelmente a água estava realmente muito fria. Edward balançou a cabeça
fazendo gotas completamente gélidas voarem de seus cabelos e respingarem em
mim. – Se eu fosse um cara ruim, eu te empurraria também. –
- Mas como você é um amorzinho, não vai me
empurrar. – apontei.
- É, mas... – ele deixou a frase morrer ao vir
para cima de mim, me abraçando com o seu corpo gelado e me molhando um pouco ao
me pegar no colo e me fazendo enlaçar as minhas pernas em sua cintura. – Vamos pular
da cachoeira? –
- Enlouqueceu? É muito alta. – disse o óbvio,
por acaso ele se esquecera de que tem duas meninas nos esperando em casa?!
- Tem uma parte mais baixa ali. – apontou para
uma pedra, um pouco abaixo do meio da cachoeira.
- Não sei... – disse olhando para lá. – Talvez nem
dê para ir até lá. –
- Vamos ver. Se for muito alto, descemos. –
disse me colocando no chão. Nós passamos por uma pequena e estreita até
chegarmos à pedra pontuda, não era muito alta, mas provavelmente eu não teria
coragem de pular dali de cima, deveria nem chegar aos dois metros de altura,
mas mesmo assim...
Edward estendeu a mão para mim, parado perto da
ponta da pedra, eu não iria pular junto com ele. Segurei a mão dele, mas ao invés
de parar ao seu lado, pulei para as suas costas, cruzando as mãos pelo seu
pescoço e ele me segurou pelas coxas.
- Pronta? – perguntou me segurando mais firme.
- Não. – disse simplesmente estreitando mais
ainda os braços em volta de seu pescoço e minhas pernas em volta de sua
cintura.
- Não me solta. – pediu rindo.
- Serio que você disse mesmo isso? – perguntei e
ele riu mais ainda. – Isso é meio óbvio, não quero morrer. – ele se aproximou
um pouco mais da ponta das pernas, e se certificando pela milésima vez de que não
havia nenhuma pedra no final da cachoeira e mais nenhuma pedra na encosta dela,
respirou fundo, me segurando mais firme pelas coxas e pulou, e eu só o soltei
quando afundamos na água completamente gelada.
- Está fria... Está fria... Está fria... - disse ao voltar para a superfície. – Está muito fria. – disse sentindo meus dentes
baterem um pouco um contra os outros.
- Não é para tanto. – disse quando eu agarrei o
seu pescoço e ele me deu um beijo rápido na vã tentativa de aquecer meus lábios.
-
Eu sempre fui muito frienta. – contei e era a pura verdade, eu amava o inverno,
mas sentia muito frio, sempre fora assim. – Agora sei como o Jack se sentiu no
final de Titanic. – ele riu enlaçando a minha cintura. – O infeliz que disse
que para entrar em água fria é só pular porque assim molha o corpo todo de uma
vez e é melhor, merece ser torturado no inferno. – disse apoiando os braços no
ombro de Edward que ria do meu exagero.
- Vem cá. – disse ele me segurando pela cintura
e me fazendo enlaçar minhas pernas em sua cintura e eu encarei a pedra de onde havíamos
saltado.
- Não acredito que saltei dali. -
- E está viva. – apontou encarando a pedra
também.
- Se não estivesse também iria te atormentar no
céu ou no inferno. – ele riu me prensando contra o seu corpo. – Seus lábios estão
ficando um pouco azuis. – disse passando o dedo pelos meus lábios.
- Está frio. Quer o que? – perguntei sorrindo
contra o seu dedo.
- Esquenta-los. – disse tirando o polegar da
minha boca e levando para a minha nuca e me beijando e minha mão foi para os
seus cabelos e a outra ficou acariciando a sua bochecha. As mãos de Edward
abraçavam a minha cintura me pressionando cada vez mais contra ele.
Quando o ar se fez necessário, interrompemos o
beijo, mantendo nossas testas unidas e minha mão desceu de sua bochecha e as
suas subiram da minha cintura para o meio de minhas costas.
- Eu te amo. – disse acariciando minhas costas.
- Eu também te amo. – disse roçando meu nariz no
dele e aproximando minha boca da dele de novo.
Estava quase anoitecendo e nós estávamos de
volta à praia, nossas roupas já estavam secas e ele continuava apenas de
bermuda e a camiseta e eu com apenas uma blusa de mangas comprida azul marinha
e estávamos sentados nela encarando a água calma. O sol começava a se pôr dando
uma coloração rosada, arroxeada e alaranjada no céu, deixando aquele lugar mais
perfeito ainda.
O sol havia se posto por
completo e a lua cheia brilhava no céu limpo e iluminando um pouco a praia, Edward
inventara de tomaria banho de mar a essa hora da noite, ele tirou a camisa e a
bermuda e tirou junto à sunga e depois de piscar para mim entrou na água, eu
devo ter ficado o encarando por alguns segundos, até reunir coragem de sabe-se
lá Deus onde e me levantar da canga e tirar a minha roupa, toda, incluindo meu biquíni
e caminhando para a água onde ele estava à água, que reluzia a luz da lua,
batia na altura de sua cintura e um pouco abaixo de meus seios.
Sua mão foi para a base da minha coluna e se
virou de frente para mim, me puxou para perto de seu peito, para ficar de sua
altura, me apoiei nas pontas de meus dedos do meu pé e ele estreitou mais ainda
o braço em volta de minha cintura e a outra ele abraçou os meus ombros e eu
passei meus braços pelos seus ombros, deixando uma apoiada em suas costas e a
outra mexia nos cabelos de sua nuca e ele uniu seus lábios aos meus.
Ele me ergueu, fazendo com que eu enlaçasse a
sua cintura com as minhas pernas e sem desgrudar seus lábios dos meus e
interromper o beijo, deslizou seu membro para dentro de mim e devagar, investia
seu quadril contra o meu e seus lábios seguravam os gemidos que deixavam a
minha boca.
(...)
Nós acabamos dormindo ali na praia mesmo,
despertei sentindo um carinho em meu rosto, e ao abrir os olhos, eu dei de cara
com Edward, que abriu um sorriso ao me dar um beijo de bom dia rápido e eu
aninhei a minha cabeça em seu ombro, dessa vez sem dormir, apenas ali deitada,
ouvindo o barulho fraco do quebrar das pequenas ondas na areia e vendo o sol
nascendo no horizonte enquanto sentia um carinho feito pelas pontas dos dedos
de Edward em minhas costas, por baixo da blusa que eu usava. Aquilo era tão gostoso
que eu sentia que podia ficar ali pelo resto dos meus dias.
Depois que o sol nasceu por completo, deixando
assim toda a praia iluminada, terminamos de nos vestir e reunimos as nossas
coisas, partindo, tínhamos apenas mais três dias aqui nesse paraíso e eu queria
aproveitar o máximo que podia.
Nós chegamos ao hotel e era quase a hora do
almoço e depois de um belo banho e nós nos vestirmos deixamos mais uma vez o
hotel para almoçarmos em um dos vários restaurantes do hotel e fomos dar mais
uma volta na praia, onde mais uma vez, fiz com que Edward corresse atrás de
mim, e eu precisei segurar a saia de meu vestido fino e amarelo para não pisar
nela e cair ou então molha-la, e dessa vez ele não me jogou na água, até porque
hoje o clima estava um pouco nublado.
Mas o fato de estar nublado e quase chovendo não
adiantou de nada, Edward parecia um peixinho, nunca vi alguém gostar tanto de água
assim na vida, assim que ele me alcançou, ele se jogou para trás na areia,
comigo entre as suas pernas e ficamos vendo o mar calmo enquanto ele fazia caricias
em meu braço. Quando a noite começou a chegar, a maré subiu sem que percebêssemos
e quando demos por nós, a água gelada nos alcançava na beira da praia, molhando
nossas pernas e quadris, e consequentemente uma parte de nossas roupas.
Nós
já estávamos molhados, porque não darmos um último mergulho nesse mar relaxante
antes de irmos embora, já que, seguindo a recepcionista do hotel, os nossos últimos
dias seriam marcados por chuva, e que éramos para torcermos para não serem
chuvas fortes. Eu tirei o meu vestido, ficando apenas de um short tipo
calcinha, mas que cobria a minha bunda e de sutiã e Edward apenas com a calça
jeans e como se ele estivesse sendo atraído para a água, ele foi correndo para
o mar, onde a chuva fraca começava a cair e eu corri atrás dele e me jogando em
suas costas.
A praia em frente ao hotel estava completamente
deserta a não ser por nós dois e mais umas pessoas perdidas que estavam muito
longe da gente, só víamos apenas pontinhos de longe, mas elas brincavam na
areia e não vinham para a água, que se encontrava um pouco gelada, entretanto não
tanto como a água da cachoeira do dia anterior.
A noite havia caído, nós havíamos
voltado para o hotel para retirarmos as roupas molhadas antes que ficássemos doentes,
eram só o que nos faltava, voltar de viagem doentes, e com roupas mais quentes
e após jantarmos fomos mais uma vez para a praia, onde tinha varias fogueiras
acesas por sua extensão e nos sentamos em uma que estava vazia, mas uma vez eu
estava na frente de Edward e ele me abraçava enquanto mantinha a sua queixo
apoiado em minha cabeça e
nós ficamos ali até o cansaço nos vencer e seguimos para o quarto, para
dormirmos tranquilamente.
Os dois últimos dias passaram-se lenta e
friamente, o tempo havia mudado, como a recepcionista do hotel nos informara. A
chuva havia vindo e como a meteorologista do jornal da noite havia nos
alertado, era normal, nessa época do ano sempre chovia, não era nada que deveríamos
nos preocupar. Eram apenas chuvas tropicas que logo passariam.
E se havia uma coisa que eu amava de paixão,
essa coisa com certeza era um bom café ou chá, bem quentinho, com uma coberta,
talvez um filminho bom ou um livro interessante e vendo e ouvindo a chuva cair,
não havia nada mais perfeito no mundo, nada que pudesse me causar uma paz
durante toda a minha vida e eu provavelmente havia perdido muito tempo desses
dois dias de chuva na varada de nosso quarto, com uma xícara de café ou chá
quente em mãos enquanto via a chuva cair na praia.
(...)
Hoje era o nosso ultimo dia aqui na ilha, e
amanhã logo após o almoço nós embarcaríamos para Toronto, e já que esse era o
nosso último dia sozinhos, sem crianças, por não tentar fazer dessa ultima
noite algo inesquecível? Eu peguei a
caixa que Edward havia me dado no dia em que nos casamos, ele não deveria nem
mais se lembrar do que tinha ali dentro, portanto seria algo inesquecível.
Edward estava no sofá da sala assistindo a algum jogo idiota e eu aproveitei
esse tempo para arrumar tudo.
Tomei um banho rápido e passei um creme de
morango no corpo e coloquei o que estava dentro daquela caixa. Um sutiã branco
com borda e um pequeno laço quadriculado e uma saia absurdamente curta, também
quadriculada com suspensórios vermelhos, sem calcinha, e uma gola branca com
uma grava curta. Meias brancas que iam até um pouco acima dos meus joelhos com
laços, cabelos presos em duas Maria Chiquinha e um par de óculos sem grau.
- Para fora do estádio... Joga para fora do
estádio. – Edward gritou para a televisão, ele via um jogo de beisebol e Toronto Blue Jays estava jogando contra
o New York Yankees e ele gritava para
o batedor fazer um Home Run. Peguei o
controle que estava atrás dele no sofá, já que ele estava sentado na ponta do
sofá com um saco de batatinhas e uma cerveja em mãos, e desliguei a televisão.
– Mas o que... Bella liga a... – ele se virou e me viu, me olhando da cabeça
aos pés. – O que é isso? –
- Sabia que não iria se lembrar do que você me
deu no dia do nosso casamento. – o encarava. – Como deseja ver o final do
jogo... – joguei o controle para perto dele, me virei e fingi pegar algo no
chão para ele notar que eu estava sem calcinha e caminhei calmamente para o
quarto como se não tivesse feito nada e antes mesmo que eu tivesse entrado no
quarto, Edward me agarrou por trás, me colocando em seu ombro.
- Que se foda o jogo. – resmungou entrando no
quarto e fechando a porta com o pé. – Tenho um jogo muito melhor para jogar. –
me fazendo rir, ele me colocou no chão, me beijando. E eu prontamente arranquei a sua camisa,
deixando-a desabar próxima a porta.
- Pois aproveita para marcar o seu Home Run agora, porque em casa, com duas
crianças, será difícil. – disse contra o seus lábios.
- Eu vou marcar, pode deixar. – respondeu sorrindo
contra os meus lábios e mais uma vez me pegou no colo, soltando a minha boca e
devagar ele me colocou na cama. Ele não queria algo rápido, ele queria algo
lento, aproveitar o máximo que podia, e isso me surpreendeu um pouco, ainda
mais com a velocidade que ele veio para o quarto. Entretanto se ele queria ir
devagar e aproveitar de mim, por que não aceitaria de bom grado e aproveitaria
dele?
Ele deitou-me devagar na cama, olhando-me nos
olhos e ficando por cima de mim e ficou assim por algum tempinho, sua mão
percorria a lateral de meu corpo enquanto a outra estava espalmada próxima a
minha cabeça, para apoiar o seu peso, o qual ele dividia entre ela e os próprios
joelhos. A mão de Edward percorreu meu rosto, delicadamente, o contorno de meus
lábios e desceram, passando pela minha mandíbula, pescoço, colo. Ele acariciou
meus seios e continuou o seu caminho pelo meu corpo, passando pela minha
barriga e deslizando para a lateral dele, até chegar a minha coxa, onde ele
segurou firme e a puxou, encaixando-a no seu quadril e foi ai, apenas ai, que
ele desceu seu tronco e uniu nossos lábios em um beijo calmo.
Ele deu a devida atenção aos meus dois seios. Edward
levou as mãos para as minhas costas, onde soltou o fecho do meu sutiã, onde o
tirou, jogando-o para o chão e tendo livre acesso para fazer o que bem
entendesse, até porque não seria eu quem iria interrompê-lo. Ela lambia,
mordiscava e sugava de leve, ele sabia que não podia sugar com força, porque eu
havia tinha leite, e quando eles estavam muito cheios eu tinha que tirar e
acabar jogando fora, até porque em muitas dessas noites e eu acabei bebendo
alguns drinks, ele sabia que tinha que sugar devagar, pois corria o risco de se
chupar com força o leite acabar vindo e bom... Muita gente fala que tem um
gosto ruim
Edward não se importava em sugar devagar e de
leve, mesmo ele estando com os olhos fechados eu podia perceber que ele estava
gostando do mesmo jeito que gostaria se estivesse sugando com vontade. Ele brincava
com os bicos de meus seios enquanto eu fazia carinho de leve em seus cabelos e
sentia minha buceta molhando a minha calcinha.
Após brincar o suficiente com “os gêmeos” como
ele havia batizado a meses os meus seios, ele desceu os beijos pela minha
barriga e deitou na cama, passando os braços por debaixo de minhas coxas e
abrindo bem as minhas pernas para ele e assoprando de leve a minha buceta
encharcada. Eu não pude evitar gemer alto. Ele me deixara bem aberta e sem
dizer nada caiu de boca na minha buceta e começando a chupar com vontade os
meus pequenos lábios, intercalando as chupada com algumas lambidas por ela
toda.
Edward sugava a minha buceta com vontade, o que
fazia com que os meus gemidos fossem bem altos, minhas mãos puxavam os seus
cabelos e eu tinha um dos meus pés apoiados em suas costas. Ele intercalava
suas sugadas em meus pequenos lábios com lambidas por toda ela, indo do meu
buraquinho enrugado até o meu botãozinho, onde ele puxava entre os lábios e
depois voltava a sugar com vontade e enquanto sua língua trabalhava
perfeitamente bem, a sua barba por incrível que pareça, pinicava a carne sensível
dos meus grandes lábios e isso era gostoso.
Ele me puxou pelo quadril até o meio da cama e
apoiou os meus dois tornozelos em seus ombros, ficando de joelhos, ele beijou
minha panturrilha por cima da meia e passou a cabeçinha de seu pênis pela
entrada da minha buceta devagar, e a ajeitou na minha entrada e foi deslizando
para dentro com facilidade e devagar.
Suas mãos me seguravam
pelos joelhos enquanto ele investia o quadril contra o meu, entrando e saindo,
de inicio ia devagar e aumentando o ritmo conforme eu pedia e meus gemidos se intensificaram,
e eu apertava o lençol da cama com força.
Ele deixou uma de minhas pernas caírem na cama e
manteve a outra em seu ombro, me segurando pela coxa. Edward metia rápido dentro
de mim e levantei meu tronco do colchão, me apoiando em meus cotovelos e eu
podia ouvir a cabeceira da cama batendo algumas vezes na parede do quarto,
enquanto a cama rangia embaixo de nossos corpos.
Edward saiu de vez de dentro de mim e soltou meu
tornozelo e deitou na cama, me chamando para o seu colo e pedindo para sentar
de costas para ele. Curvando o corpo um pouco para frente, segurei seu pênis, o
encaixando na minha entrada e sentei nele devagar, subindo e descendo dele
algumas vezes, até ele me puxar pela cintura e fazer com que eu deitasse um
pouco para trás, me apoiando em meus pés e em minhas mãos espalmadas na cama e
me segurando pela cintura firme, ele voltou a investir rápido e com força o
quadril contra o meu.
Eu já
podia sentir o meu ventre começar a formigar e ele começa a se mexer um pouco
mais devagar e com dificuldade já que a minha buceta se contraia em volta de
meu pau e fora preciso apenas mais algumas investidas até que meus braços e
pernas falhassem ao sentir o orgasmo forte percorrer o meu corpo e eu deitei
sobre o peito de Edward, que imediatamente atacou o meu pescoço e subiu as mãos
da minha cintura para os meus seios, fechando suas mãos em volta deles, e
apertando, enquanto eu apertava com força os travesseiros enquanto ele metia
mais algumas vezes até gozar dentro de mim.
- Cansada? – Edward perguntou deitado ao meu
lado, apoiado no cotovelo e beijando as minhas costas enquanto sua mão
acariciava a base das minhas costas e eu apenas assenti. – Já arrumamos tudo? –
- Já. Amanhã só tem que colocar as roupas que
usamos hoje nas malas e tranca-las. – disse com os olhos fechados.
- Então vamos tomar um banho para dormir? –
perguntou beijando o meu ombro.
- Eu tenho uma ideia melhor. – disse sorrindo ao
sentir seus beijos se aproximando do meu rosto.
- Qual? –
- Vamos dormir e tomamos banho amanhã. –
- Tudo bem. –
- E só me acorde na hora de ir embora. – pedi dobrando
meus braços e deitando a cabeça em cima deles.
- Claro meu amor, mas vem dormir direito. Vem para
o travesseiro. – disse dando um beijo rápido em meu ombro e me puxando devagar,
fazendo com que eu me levantasse. Levantei
e deixei meu corpo cair para o outro lado da cama, deitando de bruços e
apoiando a cabeça no travesseiro, fechando os olhos.
- Eu te amo. – disse aninhando a minha cabeça no
travesseiro.
- Eu também te amo. – disse dando um beijo um
pouco acima da minha bochecha. – Dorme bem meu amor. – disse me dando mais um
beijo, mas eu já estava completamente no mundo dos sonos para conseguir
responder.
Tomei um banho e coloquei uma calça legging grossa
e preta e uma blusa de mangas compridas cinzas e deixei separo um casaco grosso
e um gorro, caso fosse preciso, pois eu sabia que ao chegar a Toronto estaria
muito frio. Calcei um par de botas de cano baixo e salto grosso e baixo, também
preto e estava pronta. Descemos para almoçarmos e depois seguimos direito para
o aeroporto.
- Eu vou sentir falta desse lugar. – disse depois
de termos despachados as malas e irmos para a fila para passar pelo raio-X
antes de entrarmos no avião.
- Ora, sempre que quiser largar as meninas e
escapulir é só me dizer. – disse jogando meu cabelo para trás e o tirando de
meus ombros e os abraçando.
- Eu nunca mais vou largar as minhas meninas. –
disse sorrindo e roçando o meu nariz no dele. – Então eu espero que tenha
aproveitado, pois assim que desembarcarmos estaremos voltando para a rotina de
pais de um bebê e de uma menina que tem que aprender a bater nas portas. – ele riu.
- Então ainda podemos aproveitar antes de
descermos em Toronto. –
- Já estamos praticamente dentro do avião não tem
como aproveitar mais. – apontei e ele abaixou a cabeça colocando a boca perto
de meu ouvido.
- Banheiro do avião. –
- Nem pensar. Já transamos em uma praia. –
apontei falando baixo. – Nada de banheiro de avião. –
- Veremos. – disse contra o meu ouvido e me
abraçando.
- Próximo. – o guarda o aeroporto disse e eu
olhei por sobre o meu ombro e vi que eu era a próxima.
Afastei-me de Edward e depois de tirar tudo que
apitasse, passei pelo raio-X e esperei por Edward que veio logo em seguida e
entrando no avião e as três em ponto o avião decolou do aeroporto de Maui em
direção a Toronto.
Eu mentiria dizendo que venci a aposta de que não
transaria com Edward no banheiro, porque nos transamos, bem no meio da viagem,
quando todo mundo dormia, ele me comia contra a porta do banheiro enquanto tentávamos
fazer o menor barulho possível e a sensação de correr o risco de ser pegos,
pelas comissárias de bordo ou por algum passageiro, deixava tudo ainda mais
gostoso.
Nós chegamos a Toronto, doze horas depois de deixarmos Maui, quase três da tarde, já no horário local, que eram quase doze horas de fuso. Edward havia avisado aos pais que chegaríamos hoje e eles ficaram de nos buscar aqui, para que evitássemos pegar um táxi para ir para casa, portanto recolhemos nossas malas e seguimos para fora do terminal, onde havíamos marcado com Carlisle.
- Mamãe. – Valentina se jogou em meu colo mal me
viu e eu a recebi prontamente a apertando firme contra o meu corpo.
- Oi meu amor. – segurei seu rostinho e o enchi
de beijos. – Como está princesinha? Obedeceu aos seus avós? – perguntei ainda
enchendo seu rostinho de beijos.
- Estou bem, mamãe e obedeci sim e ajudei a
cuidar da minha irmãzinha. – disse sorrindo.
- Que bom meu amor. – a peguei no colo.
- Papai. – e ela foi para o colo dele.
- Oi boneca. – ele a abraçou forte.
- Oi Carlisle. – disse ao ver o médico parado a
alguns passos de nós com as mãos dentro do casaco grosso.
- Oi Bella. – ele tirou as mãos do bolso e me
abraçou forte. – Bem vinda à família, oficialmente. – disse perto do meu ouvido
e eu o encarei confusa, como ele sabia? – Edward me contou quando me ligou.
- Claro que contou. Está louco para espalhar
para todo mundo. – apontei revirando os olhos e sorrindo. – E como Valentina se
comportou? –
- Bem, ela é um amor. – garantiu.
- E Sophia? –
- Ficou em casa com Esme, está muito frio para
ela. Eu pretendia deixar Valentina em casa, mas ela é tão teimosa quanto o pai.
– apontou e eu ri. – Mas ela está muito bem, não se preocupe. –
- Oi pai. – Edward disse se aproximando do pai.
- Oi meu filho. – peguei Valentina do colo do
pai. – Vamos? – perguntou meu agora sogro, depois de abraçar o filho. – Acho que
estão precisando de uma longa noite de sono. –
- Eu estou tranquilo. –
- Diga só por você. – rebati e os dois riram.
Deixamos o aeroporto e seguimos para casa, como
as estradas estavam quase que completamente cobertas pela neve que caia aos
poucos agora, demoramos quase duas horas para chegarmos a casa. Casa,
finalmente em casa. Entrei na mesma, sentindo o calor que vinha de dentro,
devido à lareira acessa e dei de cara com Esme e Sophia sentadas no sofá e eu
corri até elas, para ver o meu bebê, eu estava com tantas saudades dela.
Depois de Carlisle e Esme se certificarem que estávamos
bem, que havíamos nos divertido e que ficaríamos bem, se despediram das netas e
foram para casa e eu pude receber amor e carinho das minhas filhas, o cansaço
havia sumido e agora eu só queria saber das duas e não me afastaria delas tão cedo
de novo.
Elas só foram dormir quase que às dez da noite e
foi quando minha ultima reserva de energia acabou, a verdade foi que ela acabou
assim que eu me vestir após tomar um banho bem quentinho e eu mal deitei na
cama e havia apagado, com o meu, agora, marido ao meu lado. A viagem havia sido
maravilhosa, mas nada melhor do que voltar para a casa.
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