quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Capitulo Vinte e Um: Década.

Pov. Bella. 
Toronto - Canadá.
10 Anos Depois.

Despertei com o barulho do despertador e antes que tocasse pela segunda vez, eu estiquei o braço para o lado de fora da cama e apertando o botão que tinha em cima dele, quando o barulho cessou, ergui a cabeça para ver as horas. 6:30h da manhã, quem foi o idiota que esqueceu de desarmar o alarme em pleno sábado?

Virei-me na cama, querendo ir dormir mais um pouco, como hoje era sábado eu não tinha motivos para levantar cedo. As crianças não tinham aula, ninguém tinha que ir trabalhar. Entretanto ao me virar e ajeitar a minha cabeça no travesseiro eu dei de cara com Edward, que me encarava com os olhos verdes bem abertos. Levei a mão para o seu rosto, acariciando a sua bochecha com a barba por fazer e subindo com para o seu cabelo, que nas têmporas já tinham alguns fios brancos.

- Bom dia. – disse baixo e aproximando a minha cabeça da sua e dando um beijo em seus lábios.

- Bom dia amor. – ele retribuiu o beijo e passou o braço por sobre o meu corpo, me abraçando.

- Esqueceu-se de desarmar o despertador de novo, não foi? – perguntei fechando os olhos e encostando a testa em seu pescoço.

- Eu sempre esqueço. – comentou sorrindo. – Que tal nós ficarmos um pouco mais na cama, aproveitando que as crianças ainda estão dormindo? –

- PAPAI... – a voz de uma das meninas soou do lado de fora e começou a bater na porta.

- Tem certeza? – perguntei me virando de barriga para cima.

- PAPAI... – Maddie gritou do lado de fora da porta.

- Por que diabos ela acordou tão cedo? – resmungou ele. – Que foi Madeleine? –

- McKenzie, Sophia e Valentina estão trancadas no banheiro e não saem de lá. – ela gritou do outro lado da porta enquanto Edward se levantou da cama e eu me sentei na mesma.

- E o que vocês estão fazendo acordadas? – perguntou ele abrindo a porta.

- O senhor disse que iria nos levar a praia. –

- Eu tenho que parar de prometer as coisas para vocês ficarem quietas. – resmungou. Levantei da cama, calçando os chinelos e caminhando para a porta.

- Tudo bem Maddie, vamos tirar as três do banheiro e você faz o café da manhã delas. – disse pegando Maddie no colo.

- Você tem que parar de pegar elas no colo, elas já vão fazer nove anos. –

- A idade deixou você mais carrancudo do que o normal. – apontei e segui pelo corredor e enquanto Edward descia as escadas eu segui para os três banheiros só no segundo andar e colocando-a no chão e bati na porta.

- Sai Madeleine. – ouvi a voz de Valentina.

- Não é a Madeleine é a sua mãe. Abre essa porta. – pedi e ela abriu e apareceu usando o biquíni minúsculo. – Que roupa é essa? –

- É um biquíni. – balancei a cabeça.

- Você tem cinco minutos para colocar um biquíni que cubra a sua bunda e o seu corpo quase todo, você só tem quinze anos e sai do banheiro para a sua irmã entrar. Anda, antes que eu chame o seu pai e ele veja essa roupa. – sai andando para o outro banheiro e fazendo o mesmo com Sophia e McKenzie e caminhei para o quarto das meninas.

Essa casa havia ficado muito cheia durante esses dez anos. Depois de descobrimos a gravidez de trigêmeos, nós fizemos a mesma aposta da gravidez de Sophia, descobrir o sexo apenas na hora do parto. E para a nossa surpresa eram três meninas, McKenzie, Mia e Madeleine e assim que as meninas nasceram eu vi nos olhos de Edward que ele provavelmente estava pensando em se matar.

Eu voltei para a faculdade um ano depois do nascimento das trigêmeas e finalmente consegui me formar e passei a trabalhar com Edward em seu escritório e depois de quase dois anos após eu me formar e trabalhar com Edward, veio mais uma gravidez. Dessa vez planejada, porque o Edward estava enlouquecendo já que de três gravidezes não veio nenhum menino, e ele queria um menino.

Entretanto eu havia dito que Edward era um homem destinado a ter apenas filhas mulheres e a quarta gravidez comprovou isso, já que veio mais uma menina. Olivia. Deus, uma casa com seis meninas. Edward estava surtando.

Demorou quase uma hora para as meninas terminarem de se vestir e virem tomar café. E a casa que era absurdamente grande, havia ficado absurdamente pequena com tantas mulheres.

- Tudo bem... – Edward começou no meio do café da manhã. – Eu estou cansando de ser acordado com vocês brigando por causa do banheiro. Nem parece que tem oito banheiros em casa. E mesmo tendo diversos banheiros nessa casa vocês continuam brigando... Está decidido! Vocês vão usar o banheiro apenas dez minutos. –

- O que? - as cinco gritaram ao mesmo tempo fazendo com que eu e Olívia déssemos um pulo da cadeira. A única que ainda não se metia nessas brigas por banheiro era Olivia, já que a mesma tinha apenas quatro anos e quem a arrumava era eu. Continuei a ajudar Liv a cortar as panquecas enquanto as cinco gritavam uma com a outra.

- Chega! – mas o pai gritava mais alto e logo elas se calaram. – Já que vocês não se entendem e me metem na história... Dez minutos para cada uma no banheiro e começando agora e fim da história. Agora termina de comer e vão terminar de se aprontar porque eu quero sair de casa no máximo em uma hora e meia. –

- Sim pai. – elas falaram juntas.

Edward nunca fora de impor muitas regras, e mesmo elas sendo criadas a rédeas semi soltas, elas eram bem educadas e uns anjos, menos quando o assunto era banheiro. Elas terminaram de tomar café e subiram para terminar de se arrumar e eu ajudei Edward a limpar a bagunça do café da manhã. Edward terminou de guardas as coisas depois de as lavarmos e eu encostei meu corpo ao dele, prensando-o contra a bancada da cozinha.


- A idade deixou você carrancudo, amor? – perguntei sorrindo.

- A idade não. Mas tendo seis meninas, uma na adolescência e as outras entrando na pré-adolescência, e a ultima ainda sendo basicamente um bebê, que não me deixam transar com a minha esposa sim. – respondeu e eu comecei a rir.

- Elas estão evitando que tenhamos outro filho. –

- É a única explicação que encontro. –

- Aliás, eu creio que tenhamos que conversar sobre isso. -

- Outro filho? –

- Quase isso. Mas deixa para depois que estivermos a sós. Agora vamos nos trocar antes que minha mãe comece a ligar para cá desesperada. – disse dando um beijo rápido em seus lábios.

Nós havíamos marcado uma pequena reunião de família na praia, apenas com minha mãe e Phil, já que os pais de Edward estariam viajando. Nós subimos para o quarto e após eu tomar um banho rápido fui me vestir, enquanto Edward tomava o seu banho, coloquei um biquíni tomara que caia preto, com linhas finas azuis, roxas, laranjas, amarelas e rosas, tanto no sutiã quanto na calcinha e por cima um vestido fino de praia, que batia no meio de minhas coxas e com um decote um pouco grande demais, tanto que amostrava um pouco do meu biquíni e calcei um par de chinelos e segui para fora do quarto para ver se as meninas estavam prontas.




Depois de todo mundo pronto, nós saímos de casa e entramos na mini van que Edward comprou, pois apenas assim para colocar seis meninas dentro do carro, quer dizer, cinco meninas e uma cadeirinha, já que Olivia ainda usava a cadeirinha. O caminho de nossa casa até a Woodbine Beach, fora rápido, menos de meia hora de viagem e como eu suspeitava, quando eu cheguei lá com Edward e as crianças, minha mãe já estava com os meninos.


 (...)

- Tem algo te incomodando? – minha mãe perguntou depois de um tempo. Já tinha algum tempo que estávamos lá. Valentina estava deitada na areia com fone de ouvido e cantarolando alguma musica e Edward estava com Phil e as crianças dentro d’água.

- Já vai completar dez anos, mãe. – comentei baixo, eu não sabia o quão alto estava o fone de Valentina e eu não queria que ela ouvisse isso.

- Eu sei. Estava pensando nisso esses dias. –

- Ela vai sair em poucos dias e eu fico pensando se ela irá aparecer ou sumir de vez. – já iria completar dez anos que Tanya estava presa pelo sequestro de Noah e logo ela estaria saindo e eu não pude evitar olhar para Valentina, será que depois de dez anos ela inventaria de reaparecer e querer ver a filha?

- Ela não é tão burra assim. E sinceramente eu espero que não. – disse bebendo um gole da água. – E não tem apenas isso te incomodando, tem? –

- Edward que ter um filho. –

- Outro? – perguntou rindo. – Ele está quase sendo afogado por cinco. – apontou para a água onde as meninas tentavam ficar no colo do pai ao mesmo tempo.

- Ele quer um menino. – disse simplesmente. Desde sempre ele queria um menino, mas agora ele tocava nesse assunto de duas em duas semanas.

- E qual é o problema? Para quem tem seis filhos, mais um, não faz muita diferença. –

- Mamãe, Edward já tem 43 anos e eu vou completar 33. –

- E daí? –

- Eu não sei se quero ter mais um. Se vier uma menina? Ele vai ficar tentando a vida inteira ter um filho e ai eu vou parir com 100 anos? –

- É um pouco nojento. – revirei os olhos.

- Eu estou pensando se ele não ficará chateado se eu falar que não quero mais um e se eu sugerir uma vasectomia... Porque ou é isso ou passar o resto dos dias transando de camisinha, uma coisa que ele odeia. –

- Mãe! – Valentina resmungou alto atrás de mim. – Eu estou aqui! – disse como se eu tivesse me esquecido de que ela estava ali.

- Eu sei. Achei que tivesse com fone. – apontei.

- Estava. Tirei por dois minutos e ouvi isso. Legal. Agora vou ficar com essa imagem nojenta na cabeça. – resmungou e eu e minha mãe rimos.

- Amor, por experiência própria, porque a sua avó fez a mesma coisa comigo... –

- E mesmo depois dela estar grávida da Sophia ela ainda acha nojento quando ela ouvia que eu e Phil transavamos e transamos. –

- Eu não ouvia à senhora falar que vocês transavam... Eu ouvia vocês transando. É diferente. – e me voltei para Tina. – E é uma coisa que vocês nunca vão ouvir, já que o meu quarto e o de seu pai ficar no andar diferente do de vocês. –

- Graças a Deus. –

- E a propósito, você acha isso ruim e nojento agora, quero ver quando arrumar um namorado... – imediatamente ela ficou rubra e eu sorri. – Só não pergunte nada a sua avó. – comentei e minha mãe começou a rir.

- Por quê? -

- Porque uma vez eu perguntei a ela de onde viam os bebês e ela me amostrou uma fita de um parto normal de trigêmeos. –

- Deus... Depois dessa eu vou até para a água. – ela arrancou os fones, jogando-os junto ao seu celular na bolsa e quase saiu correndo para a água, onde o pai estava com as irmãs.

- Nossa ela nem quis saber de quando eu te dei um vibrador. – minha mãe comentou chateada e eu comecei a rir.

(...)

Nós só voltamos da praia quando estava anoitecendo, graças a Deus, Valentina não comentou com o pai o que me ouvindo falando com a minha mãe. Isso é uma coisa que eu tenho que falar com ele, ele tem que saber isso por mim.

Enquanto as meninas tomavam banho para tirar a areia, sal e protetor solar do corpo, cada uma respeitando o limite de dez minutos impostos pelo pai, eu e Edward pedimos algumas pizzas, até porque eu estava cansada para cozinhar e ele também, e nós fomos, juntos para o banheiro tomar um banho, com a porta, do quarto, trancada, para não sermos interrompidos, até porque nós não tínhamos tempo limite para banho e as meninas já estavam na sala assistindo a algum filme.

- O que você queria falar comigo? – Edward perguntou depois de nosso beijo ter sido interrompido devido ao oxigênio e eu me ajeitava no meio de suas pernas, encostando a cabeça em seu peitoral, dentro da banheira. – Se me lembro... Era sobre filhos. –


- Deixa isso para depois. Quando estivermos sozinhos e com as crianças dormindo. – aí eu aproveito e penso no melhor jeito de conversar isso com você. – Vamos logo sair dessa banheira antes que elas venham atrás de nós e eu termine de traumatizar a Valentina. – comentei me levantando e saindo da banheira e me enrolando na toalha.

- Como assim? – questionou levantando e enrolando uma toalha, que eu entreguei a ele, na cintura.

- Ela esta com fones e eu conversando com a minha mãe. –

- Sobre sexo? – perguntou saindo da banheira e eu deixava o banheiro caminhando para o guarda roupa. –

- Com você. – apontei. – E do nada ela grita: Mãe! Eu estou aqui! – contei e ele riu.

- Por isso ela saiu correndo para a água? –

- É. – respondi e ele riu mais ainda.

Nós nos vestimos rapidamente e descemos, mal chegamos à sala e a campainha tocou. Era o entregador com as pizzas. Chamei Tina para que ela pudesse me ajudar a pegar as coisas na cozinha e a levar para a sala, já que toda semana, tirávamos um dia, geralmente final de semana, para comer besteiras e assistir filmes com a família.

Ao termino do filme, ninguém ainda queria ir para a cama, digo, ninguém das crianças e Maddie e Mia ainda estavam um pouco agitadas. Pegamos algumas blueberries na cozinha, um pote cheio e colocando na mesinha da sala, Edward pegou primeiro Maddie no colo, segurando-a por debaixo dos braços, e se afastando alguns passos enquanto as crianças ficavam jogando as blueberries na direção deles e tentando acertar a boca de Maddie, porém as frutinhas iam para todos os lugares, menos para a boca da menina.

 Essa e outras brincadeiras seguiram-se por mais algum tempo até que elas finalmente ficaram cansadas e foram para a cama e Edward fazia questão de colocar todas na cama, mesmo Valentina que já iria completar quinze anos ainda gostava quando o pai a colocava na cama.

(...)

- Eu não sei se disse isso muito hoje, mas eu te amo. – Edward disse quando estávamos na cama, nus, após uma rodada maravilhosa de sexo, com ele ainda em cima e dentro de mim e eu tinha minhas mãos em nos cabelos de sua nuca.

- Eu também te amo. –

- Eu acho que agora é uma boa hora para termos aquela conversa que você queria ter sobre filhos. –

- Antes disso, permita-me lhe lembrar de uma coisa. –

- O que? –

- Tanya vai sair dentro de alguns dias... – bufando, ele saiu de dentro de mim e se jogou ao meu lado na cama.

- Eu sei. Estava pensando nisso recentemente. –

- E eu estava pensando se ela não iria aparecer por aqui e tentar ver Valentina ou fazer algo. –

- Espero que não. Acredito que ela não seja tão burra a esse ponto. –

- É a filha dela. Muita gente não diz que muda na cadeia? –

- É a nossa filha. Não dela. Não me importa se ela mudou ou se virou uma freia, ela vai continuar longe de Valentina. –

- Às vezes eu fico um pouco surpresa por Tina não perguntar sobre a mãe biológica. Provavelmente depois de todo esse tempo eu ficaria chateada caso ela quisesse, mas eu entenderia, é a mãe dela. –

- Iria gostar que Sophia encontrasse ou perguntasse de Mike? –

- Sophia não sabe dele. Ela acha e tem certeza que você é o pai biológico dela, e por mim eu nunca irei negar isso. – eu falava olhando para o teto do quarto. – Ela nunca soube da existência dele, desde quando ela nasceu ela ficou perto de você, ela cresceu com você. Mas Valentina não, Valentina ficou quatro anos sozinha com você até eu me tornar a mãe dela, primeiro emocionalmente e quase um ano depois legalmente. – expliquei. – Ela sabe que eu não sou a mãe biológica dela, mas a Sophia não sabe que você não é o pai biológico dela. –

- E desde quando a questão biológica importa nessa família? –

- Desde nunca, mas mesmo assim. Se ela caso queira conhecer ou saber quem é a mãe biológica, ela tem todo o direito. –

- Eu levo pelo motivo de ela nunca ter perguntado por Tanya. Nunca, nem antes mesmo de você aparecer na vida dela, eu levo por isso que ela não quer saber da mãe biológica. A única mãe que ela tem é você e é isso o que importa. –

- Mesmo assim... –

- Para de enrolar e vai logo ao assunto que você está enrolando. – eu vire o rosto o encarando e ele estava de lado na cama, apoiado em seu cotovelo.

- Você vai ficar chateado, não sei nem se eu ainda quero falar sobre isso. –

- Fala logo. – respirei fundo.

- Eu sei que te prometi que tentaríamos até ter um filho homem... –

- Mas...? –

- Eu não sei se eu quero. – respondi o encarando e notei que falar isso foi pior do que lhe dar uma facada. – Já tem dez anos que estamos tentando ter esse menino, Edward, e nada, só menina. Eu não estou reclamando, longe disso, eu amo as minhas filhas, mas amor, em dois anos você vai completar 45, e você sabe que conforme nossas idades forem avançando ficará mais difícil e daqui a alguns anos ficará quase impossível para mim. –

- Você vai fazer 33 ainda. –

- Eu parei de tomar o anticoncepcional a mais de seis meses. – confessei de uma vez. – E até agora nada e você sabe que com o avançar de nossa idade irá demorar mais e ficar perigoso. – ele se sentou na cama e passou a mão pelo rosto. – Eu sei que você quer um filho menino, e eu também quero uma copia sua, mas você sabe que conforme os anos passam fica pior. E ai?  Eu sei que eu mal cheguei aos 30, basicamente, e que eu ainda tenho mais uns dez anos até os meus ovários começarem a atrapalhar uma gestação, mas você quer realmente ser pai e cuidar de um bebê com 55 anos? – ele não me respondia e ficava apenas encarando o lençol. – Eu sabia que não tinha que falar nada. Você ficou chateado. –

- É claro que eu fiquei chateado. – voltou a falar. – Não com você, mas comigo. Será que eu fiquei infértil? –

- Edward, você é saudável, não tem nenhuma doença... Você não é infértil. Isso é normal, com o passar do tempo à faixa de fertilidade cai, tanto para os homens como para as mulheres, é normal. – tentei tranquiliza-lo. – E tem mais uma coisa que eu queria te pedir... –

- O que? –perguntou sem me olhar.

- Faz uma vasectomia? –

- Pra que se você está falando que já tem seis meses e eu não consigo engravidar a minha mulher? –

- Talvez não seja a hora de termos outro filho, mas vai que daqui a alguns anos, sem nós queremos venha mais um? Edward eu não quero ter filhos depois dos 45. E faz as contas... Quando eu tiver 45 anos você terá...? –

- Quase 60. –

- É... –


- Eu faço, com uma condição. –

- Qual? –

- Eu vou marcar uma consulta para ver se o meu amigo ainda funciona... –

- Edward, você acabou de me fazer ver estrelas... O seu amigo funciona. – ele sorriu de lado.

- Eu vou marcar uma consulta para ver se meu sêmem ainda funciona. – consertou. – Se estiver tudo bem, eu gostaria de tentar por mais um tempo. Se até o final do ano, não vier nada, eu faço a vasectomia. E se vier eu também faço. Sete filhos é o suficiente. –

- É muito até. – brinquei e ele riu. – Meu amor... – ele me encarou. – Você sabe que o problema pode ser comigo e não seria justo você fazer o exame sozinho. – disse me sentando em seu colo. – E se não conseguirmos, podemos adotar um menino, tem tantos precisando de família e carinho. –

- Se não conseguirmos, nós podemos entrar com um processo de adoção. – disse e eu segurei o seu rosto, lhe dando um beijo em seus lábios.

– Não se chateou? –

- Admito que um pouco, mas feliz por ter me dito. – respondeu acariciando a minha cintura.

- E você também não tem que ficar chateado... Você fez cinco filhas. Todas lindas e saudáveis. Deveria estar orgulhoso. –

- Eu estou orgulhoso. Muito orgulhoso. Mas tem tantas coisas que eu sempre quis ensinar a um filho que não posso fazer com uma menina. –

- Por exemplo? –

- A conquistar uma mulher... –

- Simples. Ensine as suas filhas como conquistar um homem. –

- Nunca! Elas serão virgens pelo resto da vida... Isso se elas não virarem freiras. – comentou e eu comecei a rir.

- Meu amor. – o chamei fazendo parar de balbuciar que iria trancar as seis em um convento. – Se você já parou de falar merda e estiver a fim... – deixei a frase morrer e revelando perfeitamente a minha intenção ao rebolar em seu colo.

- Se eu estou a fim? Mulher eu sempre estou a fim de transar com você. – respondeu sorrindo e nos girando rapidamente na cama.

(...)

Um mês havia se passado desde que eu tocara naquela conversa com Edward sobre o fato de não conseguir engravidar. Ele ainda não havia marcado a consulta, estava atolado de trabalho no escritório e daqui a uma semana Tanya deixaria a prisão e ele fora avisado sobre isso, e eu não tinha certeza se ele estava preocupado com isso.

- Madeleine, para de jogar as blueberries em sua irmã. – ralhei com ela enquanto terminava de fazer o café de manhã. – E Sophia, vai chamar a Valentina para tomar café, antes que vocês se atrasem para a aula. –

- Sim mamãe. – ela respondeu e deixou a mesa enquanto eu colocava o prato de panquecas em cima da mesa.

- Bom dia meninas. – Edward entrou na cozinha, já pronto, com seu terno todo preto. Céus eu amava a visão de Edward de terno.

- Bom dia papai. – as meninas falaram enquanto cada uma dava um beijo nele.

- Bom dia amor da minha vida. – disse se aproximando de mim.

- Bom dia amor. – segurei seu rosto e lhe dei um beijo rápido e ganhei sons de nojo das meninas.

- Deixa eu te contar... – ele disse baixo para que as meninas não ouvissem. - Eu marquei a consulta para hoje. – terminou enquanto eu ajeitava o nó de sua gravata, também preta. – Foi o único dia que eu consegui achar uma brecha em minha agenda. –


- Quer que eu vá com você? – perguntei quando Tina e Sophia voltaram para a cozinha.

 - Bom dia pai. –

- Bom dia garotas. – ele deu um beijo na bochecha de ambas.

- Sentem-se e tomem café logo, porque vão se atrasar. – mandei e elas se sentaram. – Quer que eu vá com você? – perguntei de novo.

- Não tem nenhum cliente hoje? –

- Só às 11h. –

- Tudo bem, vamos então tomar café para irmos. –

Nós nos sentamos à mesa e tomamos café rapidamente e enquanto as meninas iam terminar de se aprontar, eu corri para o meu quarto, para me aprontar. Tomei um banho rápido e me vestir, eu coloquei uma calça jeans justa preta e uma camisa fina de botão azul marinho, com alguns botões abertos e um colar fino dourado. Calcei meus saltos e apanhei a minha bolsa e mal terminei de descer as escadas e ouvi a buzina do ônibus escolar.


- Garotas, vamos logo que o ônibus chegou. – Edward chamou as seis e eu corri para a cozinha pegando os sacos com os almoços dela.

- Tem dinheiro ai dentro. – disse entregando os lanches para cada uma, conferindo se eu estava entregando as pessoas certas os respectivos almoços.

- Cuidem das irmãs de vocês. – Edward disse enquanto elas pegavam a mochila. – Qualquer coisa liga. –

- Tchau mãe, tchau pai. – elas falaram juntas e após darem um beijo em mim e no pai e saíram a caminho do ônibus.

- Pronto? – perguntei pendurando a alça grande de minha bolsa no ombro.

- Quase. –

- Falta o que? – ele não respondeu apenas se aproximou de mim e fechou dois botões da minha camisa, que amostrava um pouco do vão dos meus seios e do meu sutiã.

- Agora estou pronto. – revirei os olhos e ele pegou a sua pasta e nós saímos de casa, após trancar tudo e ligarmos o alarme e entramos no carro em direção a clinica onde Edward marcara a consulta e que era perto do escritório dele.

Até que o consultório estava “cheio” tinha umas seis pessoas na frente de Edward, todos eram homens, eu era a única mulher que estava ali, além da recepcionista. A perna de Edward balançava desesperadamente e aquilo estava me irritando enquanto eu tentava ler o resumo do meu caso das 11h. Quando eu tive que escolher qual área eu pretendia seguir eu resolvi seguir o direito familiar, onde a requerente estava se divorciando e estava resolvendo a guarda dos filhos.

- Se você não parar de balançar essa perna, eu juro que vou enrolar esse papel e enfiar no se cu. – reclamei baixo e ele parou.

- Estou nervoso. –

- Pelo que? – o encarei. - Você vai apenas se masturbar, você já fez isso antes. Se acalme. – mandei já irritada com a sua perna balançando.

- Senhor Edward Cullen. – uma das enfermeiras o chamou, lendo o nome na prancheta.

- Vai lá, vou ficar esperando aqui. – ele se levantou me dando um beijo rápido e seguiu a enfermeira.

Eu fiquei ali quase que uma hora e meia lendo, relendo e fazendo anotações do caso enquanto esperava por Edward. Finalmente depois de uma hora e meia, de eu já ter feito tudo e estar cansada de esperar, Edward finalmente saiu, com o paletó em mãos, as mangas erguidas e o nó da gravata largo.

- Foi difícil? – brinquei quando ele se aproximou de mim para pegar a maleta. – Demorou... A idade chegou mesmo em... -

- Eu não estava inspirado. – respondeu quando eu me pus de pé e lhe dei um beijo devagar.

- Vamos? – ele assentiu e nós deixamos o consultório. Edward não abriu a boca até chegarmos ao estacionamento e entrarmos no carro. – Então, vai me contar porque demorou tanto? – tomei a iniciativa, já que eu sentia que ele não iria falar nada.

- Primeiro eu tive que responder um pequeno questionário e depois tinha que me masturbar e gozar em um potinho. –

- Isso não demora uma hora e meia. –

- Eu não estava inspirado. –

- Não estava inspirado ou perdeu o jeito? – ele me olhou feio e eu sorri. – Amor, era só se masturbar, não é muito difícil. –

- Era se masturbando vendo revista pornô ou filme pornô, sem lubrificante, saliva ou algo do tipo. O filme pornô era uma merda, era impossível ficar excitado com aquilo e a ultima vez que eu gozei vendo revista pornô eu tinha quinze anos e fiquei traumatizado. –

- Por quê? –

- Porque minha mãe entrou no quarto quando eu estava deitado na cama, nu, com o meu pau duro em mãos e quase gozando. – ele respondeu baixo e eu comecei a rir. – E a aquela mulher batia sempre na porta perguntando se eu havia acabado quando eu estava quase lá e ai eu tinha que comer tudo de novo. – ri mais ainda. – Pelo menos podiam deixar você entrar comigo, teria alguém para me ajudar ou me inspirar. – disse resmungando e parando em um sinal vermelho.

- Eu fico feliz e orgulhosa de que tenha feito esse exame, ainda mais por conta própria. Sabe melhor do que ninguém que a maioria dos homens colocaria a culpa da gravidez não vir na mulher. –

- Eu sei. – disse tirando a mão da marcha e segurando a minha mão. – E eu nunca colocaria a culpa em você, e, aliás, a partir do momento em que sou eu quem está insistindo para ter um filho, a iniciativa de saber qual é o problema deveria partir de mim. –

- Você me deixa mais orgulhosa e apaixonada por você a cada dia que passa. – ele deu um beijo em minha mão. – Eu te amo, muito. – disse dando um beijo rápido em sua bochecha.

- Eu também te amo, meu amor. –

Edward deu mais um beijo em minha mão, e soltou-a delicadamente e voltou a segurar a marcha quando o sinal abriu. Em pouco tempo nós chegamos ao escritório e ele entrou no estacionamento subterrâneo do prédio, desligando o carro e eu olhei rapidamente para o meu relógio de pulso. Eu ainda tinha quarenta minutos antes da minha primeira cliente.

- Fecha as janelas. – falei travando as portas do carro.

- Para que? –

- Só fecha. – respondi tirando o meu cinto. Graças a Deus essas janelas eram bem escuras e ninguém do lado de fora via o que se passava do lado de dentro.

- O que você vai fazer?  - perguntou a me ver empurrando o banco todo para trás e me virando de lado.

- Agraciar o meu marido com uma coisa que ele adora, por ele ser tão maravilhoso. – respondi com o meu rosto próximo ao dele e lhe dando um beijo rápido em seus lábios enquanto minhas mãos, rapidamente abriam o zíper de sua calça.

- Bella, você não precisa fazer issooo. – a ultima palavra se prolongou para um gemido quando ele sentiu minha boca abocanhar o seu pênis.


Eu confessava que havia me apaixonado por chupar o pênis de meu marido, talvez por ser Edward, provavelmente eu nunca faria isso com o outro, mas eu amava senti-lo em minha boca, em sentir o seu gosto e de ver as reações de Edward durante o oral. Eu segurava a base do pau de Edward com a mão e fazia um vai e vem com a cabeça devagar, passando a língua por toda a sua extensão e dando mais atenção à cabeçinha rosada.

Eu ouvia os gemidos de Edward e ergui um pouco os olhos e o encontrei com a cabeça apoiada no encosto do carro e com os olhos fechados e os lábios entreabertos. Chupei de leve o pré-gozo que se formava na ponta de seu pai e ele abriu os olhos me encarando com os seus escuros de luxuria e levou a mão até os meus cabelos, tirando-os e jogando-os para o lado, os que haviam caído para frente, formando uma cortina ao redor de meu rosto.

Enquanto eu chupava a cabeçinha do pau de meu marido, a minha mão fazia um vai e vem lento por toda a extensão dele. Tirei a boca de seu pau e comecei a fazer movimentos circulares com a língua pela ponta enquanto me deliciava ao ouvir os gemidos de meu marido. Eu podia sentir que ele estava quase gozando, portanto voltei a abocanhar seu pênis, porem me concentrando na ponta, chupando-a devagar, mais firme e sem machuca-lo até que eu senti seu gozo quente escorrer para a minha boca e o senti relaxando no banco.


- Pelo amor de Deus, me fala quem é você e o que fez com a minha esposa. – pediu entre uma arfada e outra enquanto eu engolia o seu gozo e chupava mais um pouco seu pai para deixa-lo “limpo”.

- Por quê? – perguntei sorrindo e me sentando no banco de novo e guardando o pau de Edward dentro de sua cueca e fechando o zíper.

- Porque se eu me recordo bem, você nunca quis transar em um local publico. Aliás, até hoje eu não sei como consegui te convencer a transar comigo naquela praia no Havaí há dez anos. – comentou lembrando-se e eu sorri olhando-me no espelho do carro e passando o polegar pelos meus lábios. – E agora, acabou de fazer um oral, maravilhoso, só para ressaltar, em um estacionamento. – apontou e eu chupei a ponta de meu dedo e o ultimo resquício do gozo de Edward e me aproximei dele.

- Eu não posso resolver variar um pouco de vez em quando e agradar o meu marido perfeito? – perguntei roçando meu nariz ao dele.

- Sinta-se a vontade, acredite, eu não estou reclamando. – sorriu e me deu um beijo rápido. – Posso retribuir? – perguntou sorrindo.

- Agora não. Eu tenho que trabalhar e você também. – lembrei-o e vi seu sorriso murchando. – Mas já que estamos variando um pouco hoje. – comecei aproximando o meu rosto mais dele, encostando o meu nariz no dele e falando baixo. – Talvez na hora do almoço, ao invés de irmos ao restaurante de sempre, podemos variar um pouco e almoçar no seu escritório. –

- E isso é variar desde quando? – perguntou e eu aproximei minha boca de seu ouvido.

- Desde quando você não vai comer a comida em si, mas sim a mim. – respondi e mordi de leve o lóbulo de sua orelha.

- Falta muito para a hora do almoço? – perguntou olhando o relógio.

- Falta um pouco, mas quanto mais cedo nós começarmos a trabalhar, mas cedo nós paramos para almoçar. – lembrei-o dando-lhe outro beijo e pescando a minha bolsa no banco de trás do carro, e após destravar a porta, pular para fora.

- Eu não sei se eu vou conseguir trabalhar duro. – apontou saindo do carro.

- Edward, pelo amor de Deus, você acabou de gozar na minha boca. – falei baixo quando ele se aproximou de mim, já que eu podia ouvir o barulho de pneus se aproximando e eu não precisava que ninguém soubesse de minhas aventuras sexuais com o meu marido.

- Eu sei, mas a ideia de comer você no meu escritório é como um sonho se tornando realidade. – bufei. – Qual é! Eu tenho esse sonho desde quando eu conheci você. –  disse enquanto caminhávamos para o elevador.

- E nunca me disse isso por quê? – perguntei o encarando.

- Porque eu sabia que a resposta seria não. – respondeu simplesmente. – Você agora só quer transar no quarto, às vezes no banheiro, mas a maioria das vezes é apenas no quarto. –

- Talvez seja porque temos seis meninas em casa e elas podem chegar a qualquer momento e ver os pais transando em outros cantos da casa. – lembrei-o, quando o as portas de metal do elevador se abriram.

- Então façamos o seguinte... – começou quando elas voltaram a se fechar e ele apertar o botão do vigésimo andar.  – Já tem um tempo que meus pais estão pedindo um final de semana inteiro com as netas. Vamos marcar com eles uma data e ai nós dois teremos três dias para transarmos em qualquer lugar da casa. –

- Por que quer transar em qualquer lugar da casa? No quarto não é bom? –

- É maravilhoso, mas é para variar um pouco, apenas isso. Igual ao que você disse recentemente, o oral no carro e sexo na hora do almoço na minha sala será para variar um pouco. –

- Querido, quem tem que variar algo aqui sou eu... Você já varia demais. A propósito, se a memória não me falha, você semana passada comeu a minha bunda, depois de muito tempo sem comê-la, isso eu já chamo de uma grande variada na rotina. –

- Concordo. A propósito, eu vou poder comer a sua bunda no meu escritório? – Edward perguntou quando as portas voltaram a se abrir no décimo andar.

- Não exagera. – avisei e ele riu.

- Tem razão. Primeiro a sua buceta, outro dia quando quiser variar a sua bunda. – respondeu antes que duas pessoas entrassem no elevador.

- Então. – mudei de assunto antes que elas ouvissem. – Segura para mim. – entreguei a minha bolsa para ele e ele segurou junto ao seu paletó. – Quando sai o resultado dos exames? – perguntei reajeitando a sua gravata que estava frouxa, quase desamarrada.

- Dentro de cinco dias. – respondeu. – E o seu? –

- O meu eu vou fazer semana que vem. Sue está de férias e só volta semana que vem. – expliquei ajeitando as mangas de sua camisa.

- Quer que eu vá com você? –

- Você decide. – dei de ombros. – Todas as vezes que você foi comigo a Sue, você saiu de lá quase desmaiando. – brinquei.

- Você viu o tamanho daquela coisa que ela enfiou em você? – perguntou em um fio de voz e eu joguei a cabeça para trás rindo. – Aquela merda tem quase o meu tamanho, é quase que eu vou ter um treco, eu ficava com medo de que aquilo entrasse pela minha menina e saísse pela sua boca. – disse e eu encostei a cabeça em seu peito gargalhando. – Engraçadinha. – demorou um pouco até que eu conseguisse me acalmar a minha crise de risos.

- E se eu me recordo bem, aquilo entrou em mim por sua culpa. –

- Minha culpa? –

- Quem foi que me engravidou duas vezes e planeja a terceira? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

- Tem razão. – respondeu depois de um tempo pensando. – Desculpa. – pediu. – Mas fizemos quatro crianças lindas. – apontou.

- E somando com as mais duas que tivemos fora do casamento... –

- Sete mulheres dentro de uma casa e um único homem. Eu vou surtar. – choramingou. – E sabe o que seria justo? – o encarei esperando ele responder. – Você agora tinha que me dar seis filhos homens para equilibrar. – disse e eu vi pelo espelho do elevador as duas pessoas que entraram no décimo andar, olharem para ele assustados.

- Você quer doze filhos? – perguntei.

- Acha que é muito? –

- Tenho certeza. – respondi. – Não invente mais filhos, por favor, já falei, mais uma gravidez e... – fiz menção de corte com a mão, lembrando-o da promessa dele da vasectomia.

- Eu sempre faço o que você quer. – resmungou igual a uma criança birrenta e eu não pude evitar sorrir. – Eu te amo. – disse normalmente e abaixando a cabeça.

- Eu também te amo. – uni nossos lábios em um beijo calmo. – Agora fique quieto e pare de falar merda enquanto eu termino de te ajeitar. – resmunguei pegando seu paletó, a minha bolsa e sua pasta, eu coloquei sua pasta no meio de minhas pernas, segurando-as com as minhas coxas, e pendurei a minha em meu ombro. Edward colocou os braços no paletó e se virou de frente para mim, e eu fechei os botões.

Assim que eu terminei de ajeitar o paletó de Edward e lhe devolver a sua pasta, o elevador parou anunciando que nós havíamos chegado ao vigésimo andar e nós saímos do elevador, entrando no escritório de Edward. A sala de Edward e a minha ficavam afastadas uma da outra, uma de cada lado do escritório, porque se deixasse as duas juntas, ele ficaria invadindo a minha sala o dia inteiro.

- Vocês dois estão atrasados. – Ângela cantarolou se aproximando de nós. Sim, Ângela havia largado o escritório de Aro e veio trabalhar comigo, e ao invés de ser apenas uma secretaria, se tornou também minha assistente, me acompanhando nas reuniões, tribunais e etc. – A Srª Jones já está ai há algum tempo e Edward, a senhora Bingum está ai também e está enchendo o saco da pobre senhora Cooper, querendo que você a encaixe. –

- Deus, essa mulher é chata. – reclamei. A senhora Bingum perseguia Edward desde o escritório de Edward e até agora nada de se divorciar.

- Eles estão enrolando isso a mais de dez anos, vou pedir para se decidirem ou para arrumarem outro advogado, porque eu me cansei. –

- Querido, eu suspeito de que ela venha aqui apenas para ver você e o divorcio é apenas um pretexto. – brinquei e Ângela riu. – Avise a Srª Jones que eu já estou indo. – ela assentiu e saiu andando. – Eu te vejo no almoço amor. – fiquei na ponta dos pés e lhe dei um beijo rápido em seus lábios.

- Até daqui a pouco, querida. – ele retribuiu o beijo e seguiu para o seu escritório e eu para o meu.

Por livre e espontânea vontade, Edward havia contratado uma secretária que tinha idade para ser sua mãe, talvez até a sua avó. O que eu agradeci e eu adorava a Srª Cooper e os biscoitos que ela fazia são uma delicia. Entrei correndo em minha sala de piso de madeira escuro e bem encerado, com um painel do mesmo jeito do chão, e paredes brancas. A mesa de madeira grande ocupava uma grande parte da sala, com uma cadeira giratória branca de um lado e duas cadeiras em frente a ela, uma janela grande, que ia do chão ao teto e que estava coberta por uma cortina, embaixo dela tinha um aparador, com algumas fotos da família e com os documentos na gaveta e ao lado  um sofá de dois lugares com uma mesa de madeira pequena em frente, em cima de um tapete branco e com uma cadeira ao lado e dois abajures ao lado do sofá e um quadro pendurado em cima do sofá.


Eu encontrei a jovem Srª Jones com o seu filho lá na cadeira. Ela era uma jovem, mais nova do que eu quando engravidei de Sophia, que havia acreditado no homem errado e agora ele foi embora e precisa que ele pague a pensão do filho.

Seria um caso fácil, se não fosse o fato dele ser casado, ex-professor dela e ter três filhos. A conversa com ela era fácil, mas ela não queria pedir a pensão, mesmo sendo seu direito, mas ela não queria estragar o casamento dele, até porque ele é um professor muito importante no bairro onde ela mora. Demorou quase uma hora até que até ela decidir que iria entrar com o pedido de pensão alimentícia, já que ela não tinha condições de cuidar de tudo sozinha, de pagar as contas da casa, de comprar as coisas para o menino e ele entraria na pré-escola e ela precisa de ajuda com o custo dos materiais e uniforme.

- Angie. – a chamei depois de a Srª Jones ter ido embora e eu sair da sala. – Eu tenho uma cliente agora, mas ela ainda não chegou, caso ela chegue, liga lá para a sala de Edward. –

- Pode deixar. – respondeu sem me olhar enquanto digitava algo em seu computador.

- Olá Srª Cooper. – chamei atenção da senhora com o seu típico suéter roxo, que digitava bem devagar no computador, caçando letra por letra.

- Oi querida. Como está? –

- Bem e você? –

- Apanhando desse computador mais uma vez. – resmungou e eu sorri. – Admito que computador é mais fácil, não tem pilhas de papelada, mas eu sou do tempo da caneta e papel. –

- Está melhor do que quando chegou. –

- Eu sei, mas essas letras são miúdas demais. –

- Edward está com alguém? –

- Não. Saiu agora a pouco a ultima cliente dele e ainda não chegou à próxima. Vai lá e deixe-me eu me concentrar aqui. – disse me enxotando e eu ri entrando na sala.

- Oi amor. – chamei a sua atenção ao entrar em sua sala. – Está ocupado? – perguntei fechando a porta.

A sala de Edward era maior que a minha, algo normal e bem mais iluminada, ele quis trocar de sala comigo, porem eu não deixei, eu gostava da minha, era mais aconchegante e passava uma calma para as pessoas que viriam falar comigo. Uma das paredes, era toda de vidro com uma vista incrível para Toronto, a outra parede, uma enorme estante de mogno escuro com vários livros e nas gavetas as pastas de seus casos. A mesa ficava no meio da sala com um notebook e um aparador, próximo a janela, com mais alguns arquivos e fotos da família. Edward estava sentado em sua poltrona escura mexendo no computador.


- Não. Por que está na hora de variarmos a rotina? – perguntou afrouxando a gravata enquanto eu me aproximava dele.

- Ainda não. – respondi apertando a sua gravata.

- Droga. – fez bico.

- Cresce Cullen. – ralhei com ele enquanto me sentava em seu colo. – O que a senhora Bingum queria? –

- Advinha! –

- Divorcio? – ele assentiu. – Esse já é qual? O centésimo? –

- Talvez o milésimo pedido. – sorri. – Disse que dessa vez o divorcio não sair e eles inventarem de se divorciar de novo, eles que vão procurar outro advogado porque eu já não aguento mais. – reclamou. – E quanto a você? –

- É fácil, mas ela não quer e quer ao mesmo tempo, pedir a pensão. –

- Por que ela não iria querer? É direito dela. –

- Porque ele é casado, com três filhos, mais velho, ex-professor dela e quase que um ídolo para o bairro onde vive. –

- Avise para ela se preparar. Ele vai contestar... –

- E pedir o exame de DNA. Eu já avisei. Mas ela não tem como cuidar de tudo sozinha. E o menino vai entrar na escola e ela não tem como pagar o material, o uniforme, e fora as despesas de sempre sozinha. Mas ela tem medo disso causar o divorcio dele ou dele tentar pegar a guarda. –

- É um risco... – ele foi interrompido pelo telefone tocando. – Oi... Fala que a Bella não embora. – dei uma cotovelada nele de leve e peguei o telefone, cobrindo-o com a mão.

- Se quiser variar no almoço, comporte-se. – ralhei com ele e atendi ao telefone. – Oi. Ela chegou? –

- Não, mas tem um cara aqui, Patrick, que está aqui fora e diz que precisa falar urgentemente com você. –

- Estou indo. – desliguei o telefone. – Eu tenho que ir amor. – respondi levantando de seu colo. Assim que eu acabar essa reunião é a nossa hora do almoço. –

- Vou esperar muito ansioso. – ele me deu um beijo e eu sai da sala e caminhei para a minha. 

– Angie cadê ele? –

- Lá dentro. –

- Ele... –

- Nunca veio aqui, nunca vi mais gordo. – repetiu uma coisa que ela sempre dizia quando Patrick aparecia aqui.

- Aliás, você não tem uma consulta na ginecologista na hora do almoço? –

- Tenho, mais ainda falta um pouco. –

- Pode ir, quando ele sair eu vou almoçar com o Edward, pode ir, eu vou ficar tranquila. – ela assentiu e eu entrei na sala. – Eu já não pedi para avisar sempre que vier aqui? –

- Eu achei. – cantarolou me amostrando uma pasta amarela.

- Serio? –

- Tudo o que você me pediu e muito mais. Acredito que vá relevar o fato de eu ter vindo aqui com o seu marido aqui. –

- Irei se for embora antes dele vir aqui, você sabe que Edward não sabe sobre isso. –

- Eu ia mandar pelo correio ou email, mas queria ver a sua cara quando eu falasse que havia encontrado. – ele me entregou a pasta amarela. – Agora que você tem tudo o que queria, pensa a bem se vale a pena. – assenti. – Se precisar de mais algo é só me ligar. – assenti novamente e ele saiu, fechando a porta atrás de si e eu corri para a minha cadeira, abrindo o envelope.

Era uma pasta, uma pasta bem gorda a propósito, eu queria abri-la, mas ao mesmo tempo em que eu forçava a minha mão para abri-la, algo gritava dentro de mim para não fazer aquilo, que eu provavelmente iria me arrepender. Pelo amor de Deus, Isabella, para de palhaçada, você gastou um dinheiro enorme nisso para dar para trás agora. Abre essa porra. Eu gritei comigo mesma mentalmente e assim que fui abrir a pasta, a porta fora aberta.

- Bella. – Edward entrou em minha sala e eu joguei a pasta e o envelope dentro de uma das gavetas e a tranquei, discreta, porém, rapidamente.

- Oi. – eu tinha que contar para ele, mas era bem capaz dele me matar, se soubesse.

- Ângela disse que o entregador havia ido embora. – céus, eu tinha que dar um aumento a Ângela. – E disse também que a sua cliente das 11:30h desmarcou em cima da hora e por ironia do destino a minha também. Então achei que poderíamos começar a variar um pouco mais cedo. O que diz? –

- Que você é muito pervertido, Cullen, por Deus, não pode esperar até o meio dia? – perguntei quando ele começou a desfazer o nó da gravata.


- Não, pois eu estou desde aquele oral no estacionamento querendo retribuir. – respondeu tirando o paletó e a gravata e jogando em cima do braço da cadeira.

- Já trancou a porta ou quer correr o risco de alguém entrar aqui? – perguntei me levantando da cadeira e ele caminhou até a porta, puxando uma das cadeiras, que ficava em frente a minha mesa, e após tranca-la com a chave, prendeu-a com a cadeira.

- Apenas por precaução. – comentou se aproximando de mim, enquanto eu me encostava a minha mesa. Edward se aproximou de mim e segurou meu pescoço com as duas mãos, e unindo nossos lábios, ele acariciou minha bochecha com os seus polegares e eu levei as minhas mãos para os botões de sua camisa e a tirando, deixando-a cair no chão.

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Edward foi descendo com o beijo pelo meu pescoço e colo, e conforme ia descendo mais, ele ia abrindo os botões de minha camisa, um a um, até abrir todos e tirou a minha camisa, deixando-me apenas com o sutiã preto de renda e ele continuou descendo com os beijos pela minha barriga, até o cós da minha calça, abrindo o botão e o zíper com os dentes e abaixou a minha calça, tirando-a junto com os meus saltos, deixando- me apenas com o conjunto de lingerie de renda preta.

- Eu não sei se eu já disse isso. – ele começou a falar enquanto ainda estava agachado a minha frente e beijando o interior de minha coxa. – E isso pode parecer até um pouco pervertido... Mas eu adoro quando usa renda. – sua voz saia em um gemido baixo enquanto ele mordia de leve o interior da minha coxa.

- Um pouco pervertido? Só um pouco? – ele levantou devagar, deslizando as mãos pelas minhas pernas até chegar a minha cintura, segurando-a firme e me colocando sentada na mesa.


- Você desperta esse lado em mim. – falou rouco e empurrando um pouco o meu corpo para trás, fazendo com que eu apoiasse os braços na mesa e ele arrancou o meu sutiã. – Eu amo tanto os seus seios. – Edward espalmou as duas mãos em meus seios e apertou com força, me fazendo soltar um gemido alto e sem mais delongas abocanhou o meu seio enquanto continuava a massagear o outro com a mão.


Edward me torturou bastante, parecia que estávamos a milênios sem sexo e sem experimentar o corpo um do outro. Ele sugava meus seios com vontade, distribuindo mordidas de leve por eles e como sempre, meu cérebro entrou em curto, desligou-se e deixou que meu coração e corpo ditassem o que iria acontecer agora e eu apenas me entregava a ele e deixava escapar os gemidos de meus lábios.

Quando ele largou os meus seios seu já me encontrava toda estirada na minha mesa e com a calcinha completamente molhada, e sem parar em momento algum para respirar fundo, ele desceu com a boca enquanto tirava a minha calcinha e sem alarde ou aviso, ele caiu de boca em minha buceta molhada e chupando com força.


- Edward! – gritei seu nome e senti seus lábios se repuxarem um sorriso.

- Shii meu amor, podem nos ouvir. – mesmo ele pedindo para que eu gemesse mais baixo, ele também não contribuía muito para o fato e continuava a me chupar com força e por mais que eu tentasse controlar os meus gemidos para que ninguém ouvisse, era quase que impossível. Levantei um pouco a cabeça e a única coisa vi a cabeleira ruiva e revolta de Edward no meio de minhas pernas enquanto ele acariciava minhas coxas com as mãos.

- Céus, isso é maravilhoso. – gemi deitando as costas na mesa de novo e sentindo a língua de meu marido deslizar por toda a minha buceta, intercalando as mordidas de leve e as sugadas fortes. – Amor. – gemi alto ao sentir que faltava pouco para que eu pudesse gozar e pelo visto Edward também percebera isso e começou a sugar mais forte. – Edward... – eu gemi seu nome tentando fechar as pernas e prendendo a cabeça dele ali. – Oh... Edward... – e ele mordiscou de leve a minha buceta e eu gozei em seus lábios enquanto sentia pequenos espasmos percorrer o meu corpo. Distribuindo beijos pelas minhas coxas, Edward saiu do meio das minhas pernas e ficando em pé na minha frente.

- Acredite que essa cena é uma das mais lindas que eu já vi na minha vida. – comentou acariciando as minhas pernas, que estavam apoiadas na mesa. – Você, nua, suada, com o rosto vermelho é a imagem da perfeição. –

- Eu falaria alguma coisa, mas estou tentando acalmar a minha respiração. – ele sorriu e eu estendi as mãos. – Me ajude a levantar? – gentilmente ele me puxou e eu deixei minhas pernas caírem e me sentei na ponta da mesa, com o corpo ainda mole e ele enlaçou minha cintura com seus braços fortes e eu levei as minhas mãos para os cabelos de sua nuca. – Será que algum dia essa sensação de estar nas nuvens vai passar? –

- Espero que nunca. – ele acariciava as minhas costas com as pontas dos dedos. – Depois de dez anos ainda não passou, por que passaria agora? – ele sorriu e me deu um beijo calmo e empurrando-o de leve, o afastei da mesa e desci da mesma.

Edward tentou aprofundar o beijo, mas eu o interrompi, descendo com meus lábios para o peitoral de meu marido e migrando por toda a extensão de sua barriga até chegar ao cós de sua calça, e eu continuava a beijar a região de sua virilha enquanto abria o seu cinto e a sua calça. Eu amava o fato de Edward ter a preferência de “sem pelos” eu agradecia muito, pois sempre que eu provocava Edward beijando sua barriga, virilha, ou como eu preferia chamar de “caminho para a felicidade”, eu não podia deixar de lembrar de que, o único outro homem com que eu estive além de Edward, era completamente peludo, e aquilo era a coisa mais nojenta do mundo.


Abaixei a calça e a cueca de Edward, de uma única vez e seu pau duro e ereto pulou para fora, antes de abocanhar o pau de meu marido, segurei meu cabelo em um rabo de cavalo e ele entendeu que era para ele segurar ali, para não me atrapalhar e porque eu adorava os puxões leves que ele dava durante o oral.

Apoiei uma das mãos em sua coxa e a outra eu segurei o seu pau e passei a língua por toda a sua extensão. Desde as bolas, dando uma pequena atenção especial para elas, chupando uma de cada vez, e subindo até a cabecinha onde eu abocanhei a ponta rosada e comecei um vai e vem com os lábios enquanto passava a língua pela ponta. O pau de Edward estava completamente duro em minha mão e boca, e eu não conseguia fechar a mão em volta dele, tirei a outra de sua coxa e segurei seu pau com as minhas duas mãos, da base até o máximo onde eu conseguia colocar na boca sem engasgar, e no mesmo ritmo que a minha cabeça ia para frente e para trás, as minhas mãos começaram a deslizar para cima e para baixo.


- Puta que pariu Isabella. – ele rosnou baixo no meio de um gemido e segurou meu cabelo mais firme quando eu suguei o seu pré-gozo. Eu podia sentir que ele estava prestes a gozar e eu continuei a chupa-lo para que ele se derramasse em minha boca, mas ele não permitiu e me levantou rápido antes que gozasse. – Você é uma peste menina, sabia? – rosnou enquanto arfava e acalmava a respiração.

- Adoro quando você fica assim. – colei meu corpo nu ao dele e beijei seu pescoço.

- Assim como? –

- Desse jeito. Parece que toda a sua educação some, você fica bronco. – comentei.

- Gosta de palavras chulas, menina? – perguntou nos virando.

- Eu amo quando você me chama de menina. –

- Sabe que eu não pretendo ser gentil, não sabe? – assenti. – Sabe que isso aqui não é amor... É sexo. Puro sexo. –  questionava enquanto me virava de costas para si e me deitava sobre a mesa de madeira, erguendo uma de minhas pernas e apoiando-a na mesa.

- Não esperei que fosse outra coisa... – a minha frase terminou com um grito ao senti-lo me invadir de uma única vez e com força, colocando todo o seu pau dentro de mim.


Ele estava sedento por sexo e o meu corpo também. Claro que nós transavamos sempre, quase todos os dias, mas não era sexo, era amo ou amor um pouco mais selvagem, mas não era sexo. Mas agora era e eu podia sentir o quanto ele estava se segurando para não ir mais rápido e acabar me machucando, mesmo sendo sexo e ele estando louco para isso, ele ainda se controlava.

- Oh amor... – gemi alto enquanto ele entrava e saia com força de dentro de mim. Uma de suas mãos estava em minhas costas e a outra segurava firme a minha coxa. Eu o sentia completamente dentro de mim, e se fosse possível suas bolas também estariam dentro de mim, já que eu as sentia bater em minha buceta. – Oh meu amor, mais rápido. – pedi gemendo e ele levou a boca para perto de meu rosto.

- Não me provoque menina, eu não quero te machucar. – mal ele terminou de dizer e me puxou com força, me fazendo ficar de pé e apoiando o meu peso em minhas mãos espalmadas na mesa de madeira. Fora os nossos gemidos, os únicos sons que eram ouvidos naquela sala era o quadril de Edward batendo com força contra o meu. Eu apertava a mesa com tanta força que eu via os nós de meus dedos ficarem brancos, e eu sentia meus seios balançarem ao mesmo ritmo que meu corpo era impulsionando para frente devido as investidas de Edward. – Como que depois que parir cinco bebês você ainda consegue ser apertada? – perguntou com a voz rouca.


- Reclamando meu bem? –

- Nunca. – rosnou dando uma tapa audível em minha bunda e empurrando as minhas costas para frente, me fazendo deitar na mesa e tirando todo o seu pau de dentro de mim e voltando com força, o que me fez gemer seu nome alto. – Me dá os seus braços. – pediu e eu levei os meus braços para trás e ele os segurou juntos rente as minhas costas enquanto metia com força dentro de mim, fazendo os meus meios roçarem na mesa com força. Eu rebolei contra o seu pau e recebi outra tapa audível em minha bunda.


- Edward... – gemi seu nome e respirei fundo. – Sai de dentro de mim. – pedi e ele saiu, me soltando e me ajudou a levantar da mesa.

- Que foi? Eu te machuquei? – respirei fundo e me virei de frente para ele. – Me descu... – não deixei que ele terminasse de se desculpar e o empurrei até o sofá, fazendo-o se sentar e voltei a ficar de costas para ele.

- Não, você não me machucou. – respondi segurando o seu pau. – É que hoje estamos variando. – comentei levando o seu pau para a minha entrada. – E você dita muito o ritmo, então, agora, quem vai ditar serei eu. – respondi sentando em seu pau e nós dois gememos juntos.


Meus pés estavam apoiados no chão e Edward apenas me segurava pela cintura e permitia que eu fosse à velocidade e ritmo que eu bem entendesse. Eu buscava apoio, apoiando minhas mãos em seu peito enquanto montava rápido em seu pau, subindo e descendo nele rápido. O meu nome saia muito dos lábios de Edward e eu adorava isso, adorava estar no controle, com certeza iria fazer isso com muito mais frequência. Eu podia sentir a minha buceta começando a se contrair e apertando o pênis de Edward e eu parei de me mexer.

- Cansou meu amor? Quer que eu resolva? – não respondi, apenas tirei seu pau de dentro de mim e me virei de frente para ele, apoiando meus joelhos no sofá e voltei a levar o seu pau para a minha entrada e sentando nele de novo.


- Não. Eu não cansei e não vou deixar você resolver. – respondi apoiando as mãos no encosto do sofá e voltando a subir e a descer rápido. – Eu vou gozar. – avisei sentindo a minha buceta apertando mais ainda o seu pau.

- Aguenta mais um pouco, eu quero gozar junto com você. – pediu com o rosto próximo ao meu.

- Porra... Por que isso é tão bom? – perguntei gemendo enquanto sentia suas mãos apertando a minha bunda. Apenas isso, ele deixa que eu subisse e descesse em seu pau do jeito que eu quisesse. Encostei minha testa na dele enquanto apertava com força o encosto do sofá. – Seu pau é uma delicia, puta que pariu. – comentei gemendo e ele bateu com força em minha bunda.

- Quem diria... Você falando assim. –

- Aprendi com você. –

- E muito bem pelo visto. – ele tirou as costas do sofá e subiu com as mãos para os meus cabelos e eu levei as minhas para os dele também.


- Está tão apertado. – choraminguei contra a sua boca ao começar a subir e descer com um pouco de dificuldade. 

- Não para, por favor, não para... – pediu baixo. – Engole o meu pau. – ele falou e eu gemi alto, eu amava quando ele falava assim.

- Repete. – pedi.

- Engole o meu pau. – ele repetiu e eu apertei com força os cabeços de sua nuca.

- Eu vou gozar... –

- Goza... Goza no meu pau. – disse olhando em meus olhos e eu me segurava e muito para não deixa-los rolarem para as minhas orbitas. – Goza Bella... – ordenou e eu apertei mais forte os seus cabelos ao atingir o meu ápice e me derramar em seu pau e senti Edward vir logo em seguida. Ainda dentro de mim, ele me deitou no sofá ficando por cima e investindo mais algumas vezes dentro de mim até acabar de gozar. – Eu te amo tanto. – disse segurando o meu rosto.


- Eu também te amo. – expus entre uma respiração ofegante e outra, ele uniu os nossos lábios em um beijo calmo.

(...)

Algum tempo havia se passado desde que o sexo no escritório, após nós nos recuperarmos e começarmos a nos vestir, um trovão rasgou forte o céu de Toronto e ao caminhar até a janela, vi que o céu estava desabando do lado de fora. A chuva caia muito forte e em menos de dois minutos a luz de todo o quarteirão havia acabado. Estava impossível de entrar e de sair do prédio com toda essa chuva. O que significava que nossas reuniões haviam sido canceladas e muita gente havia ido embora antes da tempestade deixar impossível deixar o prédio, nós dois estávamos sozinhos no vigésimo andar e sem pressa nenhuma de voltar para casa. Já que havíamos confirmado mais cedo que as meninas estavam bem com a avó.

Eu e Edward estávamos deitados no chão do meu escritório, algumas velas iluminavam o local, ele acariciava a minha cintura enquanto eu brincava com os cabelos de sua nuca enquanto nos beijávamos. Os nossos pulmões começaram a implorar pelo ar e nós interrompemos o beijo. Eu continuei apoiada em meu cotovelo e Edward deixou a cabeça tombar na almofada.


- Eu acho que o que acabou de acontecer aqui a tarde toda. – me referi às quatro rodadas de sexo seguidas. – Significa que o seu amiguinho funciona muito bem. – comentei relembrando o que havia me perguntado diversas vezes durante o mês, desde que eu havia dito que não conseguia engravidar a seis meses, de que se seu amiguinho ainda funcionava. – E funciona muito bem se me permiti dizer. – terminei apoiando minha mão em seu peito.


- Será que estávamos apenas precisando de uma longa rodada do mais puro sexo para podermos ter um bebê? –

- Bom... Se eu me recordo bem, todas as meninas foram feitas com amor e não com sexo. – apontei.

- Eu não ligo se fizermos amor ou sexo... – disse acariciando as minhas costas nuas. – Eu amo os dois jeitos. – sorri e ele apanhou a minha mão que estava apoiada em seu peito e deu um beijo no dedo onde estava a aliança. – Sabe o que eu estava pensando? –

- Em que? –

- Vamos completar onze anos de casamento. –

- Eu sei. –

- Onze anos são bodas de...? –

- Aço. – respondi.

- Sabe o que poderíamos fazer para comemorar? –

- Mandar as crianças para a casa de seus pais e ficarmos sozinhos e nus e com você dentro de mim, o dia inteiro? – perguntei lhe dando um beijo rápido.

- É uma boa ideia, mas não. –

- Então o que você tem em mente? –

- Renovar nossos votos. – disse simplesmente dando um beijo em meu dedo da aliança mais uma vez.

- Por quê? –

- Por dois motivos. –

- Motivo um? –

- Minha mãe ainda não me perdoou por termos nos casado em segredo no Havaí. –

- A minha também não te perdoou. –

- E eu gosto de deixar a minha mãe e a minha sogra felizes. Principalmente se quisermos, igual a hoje, deixar as meninas com elas, para termos um momento a sós. –

- É... Comprar elas, é uma ótima ideia. – brinquei. – Até porque elas não fariam isso por livre e espontânea vontade por amar a netas. – ele sorriu. – Motivo dois? –

- Eu te amo e por mim eu me casaria com você todos os dias, porque se tem uma coisa que eu amo dizer é que você é a minha esposa. –

- Eu sou a sua esposa a dez anos, meu amor. Você pode dizer a vontade. –

- Seja sincera. Nunca quis um casamento com vestido branco, bolo de vinte andares e padre e sei lá mais o que, se tem em casamentos? –

- Sinceramente? – assentiu. – Sinceramente eu estava focada em arrumar um homem primeiro e ai depois, eu talvez, começaria a pensar em casamento. – ele sorriu.

- Bom você já achou. –

- E já me casei. – apontei e ele me encarou com a sobrancelha arqueada. – Tá bom. Eu confesso que quando era criança eu queria sim, um casamento na igreja... Não na igreja não, eu sempre quis me casar em um campo ou algo do tipo, pois você sabe o quanto eu amo o campo. –

- Eu sei. –

- Mas ai eu pensava... Eu vou entrar com que? E ai eu desistia de tudo. –

- Que tal a sua mãe? –

- Mas até onde eu sabia a mãe entra com o pai do noivo. É a regra. –

- Regras foram feitas para serem quebradas. E, aliás, agora sua mãe está casada com o Phil, já teria alguém para entrar com você. –

- Você não vai desistir não é? –

- Nunca. –

- Ainda temos cerca de seis meses para pensar nisso. – disse mudando de assunto. – E eu tenho uma ideia. –

- Qual? –

- Vamos para casa e terminamos a nossa noite lá na nossa cama, se quiser podemos relembrar da nossa lua de mel onde você quebrou a cama. –

- Excelente ideia. – disse e a mão que estava em minhas costas foi para o meu ombro e ele me puxou para perto dele, unindo nossos lábios mais uma vez.

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Quando o ar mais uma vez se fez necessário, o beijo fora interrompido e ele se levantou e me ajudou a me levantar. Toda a sala cheirava a sexo, nossos corpos cheiravam a sexo e antes que acabássemos indo para o chão mais uma vez, com ele dentro de mim, tratamos de ir nos vestir e ele foi pegar suas coisas em sua sala e eu fui juntar as minhas. Sentei-me em minha cadeira para guardas as coisas em minha bolsa e lembrei-me da pasta que Patrick havia trazido para mim hoje pela manhã.

Só o nome dele, eu precisava saber apenas o nome dele antes de ir embora. Destranquei a gaveta e peguei abrindo-a, o resto das informações eu leria depois, mas agora eu precisava do nome e não fora difícil de achar, estava no topo da primeira página. Charlie Morgan.

- Bella. – taquei a pasta dentro da gaveta ao ouvir a voz de Edward entrando na sala e vi que o semblante alegre que estampava seu rosto ao ir buscar suas coisas, sumirá.

- O que foi? –


- Acabaram de me ligar... Tanya foi solta. - 

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