Pov. Bella
O telefone vibrava na cama. Deus, se ele me
perguntar sobre a carta, o que eu digo? Melhor não atender… Ou melhor atender?
Dúvida cruel. Respirei fundo tirando os tampões do ouvido e desejando
colocá-los de novo. Eu podia ouvir meus pais gemendo e isso era nojento.
- Eu odeio você. - disse atendendo ao
telefone por fim.
- O
que eu fiz? -
- Me fez tirar os tampões de ouvido. -
- Por
que está usando tampões de ouvido? -
- Porque meus pais esqueceram que eu estou
em casa e estão transando. E eu estou ouvindo. - reclamei e ele riu. - O que
quer? Eu estava indo dormir. -
- Mesmo? -
- Sinceramente? -
- Sim.
- mordi
os lábios ele tinha que saber que eu li, mas ele não iria perguntar. Eu sentia
que ele não iria perguntar.
- Sinceramente eu estava indo me aliviar
depois que eu li a sua carta. -
- Você
leu? - perguntou
e eu ouvi um som de gemido escapar de seus lábios.
- Acabei de ler. -
- O
que achou? -
- Que você escreve muito bem. -
- Obrigado,
senhorita. Mas me referi à carta. -
- Olha… Se quer um conselho… Larga a
arquitetura, você tem talento, o seu livro é ótimo, e aquela poesia é linda. -
- Que… Que poesia? -
- Tinha duas cartas junto ao livro… Uma era
essa carta e a outra uma poesia. -
- Ai
merda. -
- Que foi? -
- Não
era para você ler aquilo. Pelo menos não ainda. -
- Eu gostei. É linda… -
- Que
bom… Deus, estou vermelho aqui, realmente não era para você ler aquilo. São
meus pensamentos profundos. - disse e eu sorri. - Vamos voltar ao que importa, a carta, a única carta que você deveria
ter lido. O que achou dela? -
- Eu não disse que estava indo me aliviar?
Deus, isso significa que eu gostei. Minha mãe gostou. -
- Você
amostrou a sua mãe? -
- Era para amostrar a poesia, mas ela pegou
o papel errado. Ela adorou. Você acha que ela está a quase uma hora transando
com meu pai por quê? - ele gargalhou.
- Fico
feliz que ela tenha gostado, mas o que realmente interessa é se você gostou… O
que acha? -
- Eu já disse que gostei. -
- Não
foi isso o que eu perguntei. - disse. - Perguntei o que acha. -
- Sobre? -
- O
final… -
- Qual final? - questionei pegando a carta.
- ‘Caso você, ao ler isto, sentiu o mesmo
que eu, por favor, deixe-me saber. Deixe-me satisfazê-la. Eu posso lhe fazer
ver estrelas.’ ? -
- É.
- respondeu
com a voz rouca e baixa. - Eu posso te
fazer ver estrelas. -
- Não sei… - sorri de lado. - Sabe qual foi
a minha parte favorita? -
- Qual?
-
- ‘Eu
me afundo em você, sentindo você, ouvindo você. Eu observo você gemer meu nome
e implorando por mais, com seus belos olhos fechados. Meu pau é apertado e você
se derrama dele, relaxando na cama, com uma expressão de êxtase sem igual. Uma
imagem linda. Eu sinto que estou perto, falta pouco. E quando estava quase lá,
eu acordo, sozinho, desnorteado e com a cueca melada. Sim, eu gozei em minha
cueca por apenas imaginar você. - recitei com a voz rouca e o
ouvindo gemer do outro lado da linha.
- A
minha é quando eu chupo você. -
- Oh… Essa? ‘Você implora, você implora para que eu lhe chupe e para que eu aquiete o
calor em seu paraíso. E eu não me faço de rogado, nunca me faria de rogado a
você. E com o intuito de nós saciar, encostei minha língua quente em sua buceta
úmida e um gemido de satisfação escapou de nossos lábios. Levanto os olhos, sem
desgrudar minha boca de meu maior desejo, vendo você enlouquecendo,
contorcendo.
Sua buceta lisinha, rosinha,
tinha sua excitação escorrendo pelas suas dobras e eu nunca permitiria que essa
excitação se perdesse, e prontamente deslizei minha língua por todas as suas
dobras, por toda a sua buceta. Era difícil explicar seu gosto, era algo único,
assim como o gosto de seus seios, porém muito mais viciante. Com a língua leve
eu deslizava por ela, estimulando-te e enlouquecendo-te.’
- Essa…
- disse
roucamente. - Meu Deus eu fecho os olhos
e imagino perfeitamente, parece que eu consigo sentir a textura, o cheiro e o
gosto. -
- E como é? - perguntei, eu estava ficando
excitada de novo, principalmente com a voz de veludo rouca dele.
- Macia,
úmida, doce… - mordi os lábios tentando conter um gemido, sem muito sucesso,
quando pressionei uma perna na outra, sentindo uma leve fricção. - O que está fazendo? -
- Nada. - me apressei em dizer.
- Fale-me
como você está. - pediu.
- Deitada, na cama, no escuro e ouvindo
meus pais transando. -
- O
que está vestindo? -
- Nada de mais. Uma camisa larga e velha e
uma calcinha branca… Não vermelha e nem transparente. - provoquei.
- Sabe
o que eu faria se eu estivesse aí? -
- Conte-me. -
- Eu
estaria deitado ao seu lado, e já teria tirado sua camisa, deixado você apenas
de calcinha, por enquanto. - ele narrava lenta e roucamente. - Eu iria acariciar levemente seus lábios
vermelhos com as pontas de meus dedos e ia descê-los bem lentamente pelo seu
queixo, maxilar, até chegar aos seus seios. Eu iria espalmar minha mão neles,
um de cada vez, e fechando-a, apertando-os. E voltando a atenção ao bico de seu
seio, eu iria fazer movimentos circulares com o polegar, aperta-lo, esfrega-los
entre meus dedos, até que estivesse bem rígido, e aí eu iria usar minha boca,
que só falta salivar. - eu respirava pela boca e apertava uma perna na
outra. - O que está sentindo? -
- Calor… Muito calor. Continua, por favor.
O que você faria a seguir? -
- Eu
iria passar a língua lentamente pelo bico de seu seio rígido, iria suga-lo, mordiscá-lo,
puxa-lo entre meus dentes. Chupa-lo até que ficasse satisfeito e voltaria a
acariciar seu corpo com meus dedos. Desceria pela sua barriga, rodearia seu
umbigo e seguiria para a sua calcinha. - ele falava e parecia que eu ia sentindo
seus dedos deslizando pela minha barriga.
- E mais o que? - perguntei.
- Deslizaria
minha mão para dentro de sua calcinha, sentindo o calor que emana dali e
sentindo-a molhada. - e conforme ele ia descrevendo eu enfiei
minha mão dentro de minha calcinha. - Ela
está tão molhada. Ela está, Bella? Ela está molhada? -
- Está. Muito. -
- Eu
abriria suas pernas para poder brincar com você, para ter você mais aberta para
mim. Afastaria seus grandes lábios com o polegar e o médio, e tocaria na sua
carne inchada, pulsante, macia e quente com o indicador. - e abri as pernas, afastei meu
grandes lábios e me toquei. - Eu iria
estimula-la devagar, pressionaria meu dedo em sua carne. Desceria com ele e te
penetraria, bem devagar, sentindo você. Tiraria o dedo e te penetraria com
dois, ia ser apertado, mas delicioso. E enquanto eu tirava e colocava meus
dedos em você eu te estimularia com o polegar. - me penetrei com dois dedos
e me estimulei com o polegar.
- Isso é bom. - disse mordendo os lábios.
- Está
se tocando Bella? - ele perguntou roucamente.
- Estou. Continua. - pedi afoita. - O que
mais você faria? -
- Eu
te penetraria e masturbaria até você se derramar em meus dedos. Eu levaria
minha boca até a sua buceta e beberia todo o seu gozo, incluindo o gozo de meus
dedos. Eu beberia tudo até deixar você excitada de novo. E finalmente tiraria
minhas calças e me posicionaria no meio de suas pernas. Tendo uma bela visão de
você nua, suada. Que visão perfeita. -
- Não enrola Edward. Anda logo. - implorei.
- Eu quero gozar. -
- Calma.
Bella. Calma. É com calma que se vai as estrelas. - disse roucamente. - eu seguraria a base do meu pênis e roçaria a
cabecinha em sua buceta molhada e quente e te penetraria bem devagar, sentindo
sua buceta quente e apertada envolvendo meu pau. -
- Como ele é? Sem mentir. - perguntei e ele
não respondeu, e a ligação caiu. - Filho da puta. - resmunguei. - Eu acho que
terei que contar apenas com a minha imaginação. Pensei quando o telefone
vibrou, uma mensagem. Edward. Abri. - Puta merda. - era uma foto de seu pênis.
Grande, não muito, não aquela coisa assustadora, grossa, dura e eu podia ver a
cabecinha brilhar com seu líquido pré-gozo. E logo meu telefone voltou a tocar.
- Uma
imagem vale mais do que mil palavras. - disse do outro lado da linha.
- Essa coisa não entra em mim. -
- Com
cuidado e carinho ele entra… Onde estava? -
- Você estava me penetrando. - lembrei-o.
- Ah
sim. Meu pau deslizava para dentro de você, apertado, envolto por você. Eu
preciso me mexer devagar para ser mais prazeroso e não lhe machucar. Você é
absurdamente apertada. -
- Mais rápido. - pedi me penetrando com meus dedos. - Isso é bom. Eu estou quase
lá. -
- Eu
também. - respondeu
baixo. - Eu te penetrava um pouco mais
forte e rápido… Como se sente? -
- Meus olhos estão quase revirando.
Continua por favor. - pedi me virando na cama, ficando de bruços e erguendo o
meu quadril um pouco. - Mais… Mais… -
- A
penetração começa a ficar mais difícil, você me aperta, eu me sinto muito
apertado, mas eu continuo deslizando para dentro de você. -
- Edward… - gemi seu nome sentindo meus
dedos dos pés se recontorcerem.
- Deus,
eu vivi para isso… -
- Cala a boca e me faz gozar. - implorei
esfregando meus dedos em minha buceta.
- Eu
te penetro mais algumas vezes, ficando mais apertado, mais gostoso. Até que
você grita meu nome gozando… -
- Edward… - abafei meu gemido com o
travesseiro, derramando em meus dedos.
- Gozou?
-
- Sim. - disse sem fôlego. - E você? -
- Também.
-
- Isso foi tão bom. - respondi tirando
minhas mãos de dentro da minha calcinha e me virando na cama de novo.
- Viu
estrelas? -
- Cheguei perto. -
- Se
eu estivesse aí, eu com certeza te faria ver estrelas. -
- Sabe Edward… Eu acho que posso sair com
você na quarta. Dia vago. - disse buscando o ar com a boca. - Vai me levar para
onde? -
- Surpresa.
Me faz um favor? -
- O que? -
- Manda
uma foto. -
- Do que? -
- Da
sua menina. Eu preciso saber como ela é. -
- Ela está toda melada. - contei e ele
gemeu alto.
- Melhor…
-
- Vou dormir, Edward. -
- Boa
noite. - desliguei
o telefone.
Mandava ou não mandava a foto para ele?
Fiquei uns dois minutos encarando o teto até tomar coragem e sair debaixo das
cobertas e tirando a calcinha, minha calcinha estava absurdamente molhada e
minha “menina” também. Peguei o telefone e tirei uma foto e sem pensar mais uma
vez, mandei. Esperava não me arrepender depois.
Sai da cama e segui para o banheiro, eu
precisava de um banho para acalmar meu corpo. Entrei debaixo da água quente.
Bom, eu iria seguir o conselho da mamãe, eu não precisaria namorar e nem me
casar com ele, apenas uma amizade colorida, o qual eu poderia me aproveitar um
pouco.
Terminei meu banho e coloquei outra roupa e
segui para a minha cama de novo, onde meu celular piscava uma mensagem de
Edward. Abri a mensagem.
Dê: Edward.
Para: Garota Sexy.
Deus, é melhor do que eu imaginei. É linda.
Sorri e respondi sua mensagem.
Dê: Garota comum.
Para: Garoto cego.
Vai dormir pervertido.
Guardei o telefone e fui dormir, havia sido
a primeira vez que fizera sexo por telefone, a verdade é que eu nunca achei que
fosse fazer isso antes, mas Deus… Foi bom, muito bom.
No dia seguinte após acordar, tomar um
banho e me trocar, desci as escadas, encontrando meus pais na cozinha. Minha
mãe me encarou sorrindo quando me viu, algo que eu não entendi, e meu pai
absorto em seu jornal.
Papai acabou de tomar café e saiu,
precisava comprar algumas coisas para a reunião de família que teria hoje à
tarde, e minha mãe ficou me encarando, sorrindo.
- Que foi? - perguntei derrubando mel nas
minhas panquecas.
- O que você fez ontem à noite? -
- Nada. -
- Nada? Você
estava me penetrando. Mais rápido. Isso é bom. Eu estou quase lá. Meus olhos
estão quase revirando. Mais. Mais. Edward. Cala a boca e me faz gozar… -
- Vocês ouviram? - perguntei envergonhada.
- Eu ouvi. Levantei para beber água e ouvi…
Quer me explicar? -
- Sexo por telefone. - respondi e ela
arregalou os olhos.
- Minha filha… Foi bom? -
- Foi. - confessei. - Muito. Puta que
pariu… Mãe… - a encarei.
- Sim? -
- Ele me mandou uma foto do amiguinho… Quer
dizer, amigão. - ela me olhou alguns segundos.
- Ele mandou foto do pênis dele? - ela
gritou.
- Eita, quem mandou foto do pinto para
quem? - tia Rachel perguntou entrando na casa pela porta da cozinha.
- Quieta Rachel. - minha mãe ralhou com
ela. - Ele te mandou foto do pinto? - assenti.
- E se ele não for o tipo de homem que goza
em três minutos, aquele pinto faz estragos. -
- Deixa eu ver? -
- Não! -
- Ah para, acha que o pinto do seu pai foi
o único que eu já vi? Já vi até o do Billy. - resmungou, tia Rachel gargalhou e
eu olhei assustada.
- Por quê? - perguntei em sussurro.
- Invadi o banheiro sem querer e ele tava
mijando… Isso não importa. Deixa eu ver? -
- Não. -
- Dá para me explicar o que está havendo? -
tia Rachel perguntou.
- Filha você é lerda. - mamãe reclamou com
a irmã. - Senta aqui praga. - mamãe puxou tia Rachel para sentar ao seu lado. -
Bella conheceu um cara que escreveu uma poesia e uma carta erótica para ela,
imaginando transar com ela. Eles transaram por telefone e ele mandou foto do
pinto dele. Entendeu? -
- Posso ver? - perguntou ela para mim.
- Não. -
- Não seja egoísta, menina. -
- Mudando de assunto… Tia, cadê tio Billy e
Jacob? -
- Billy está com seu pai no mercado e Jacob
não conseguiu vir de Berlim. Ficou para mês que vem. E não muda de assunto. -
- Tchau gente. - disse levantando da
cadeira.
- Você vai sair com ele não é Isabella? -
- Quarta feira. -
- Isso aí menina. Não me decepciona. Caso
deseje umas dicas, sabe que é só pedir… -
- Meus Deus mãe… -
- Eu quero os detalhes depois. - gritou
enquanto eu subia as escadas.
Um tempo depois elas me chamaram para
ajudar a preparar o almoço e eu desci, mas elas não queriam minha ajuda, tia
Rachel queria era ler a carta e eu a deixei ler apenas a poesia. E quando ela
soube que eu só o conhecia a uma semana, ela perguntou o que eu tinha feito
para conquistar esse garoto e eu disse que trombei nela. E elas ficaram rindo,
sem acreditar.
Tio Billy e meu pai ficaram na
churrasqueira do lado de fora e eu ouvindo mamãe e tia Rachel me passando dicas
para “arrasar no sexo”, e eu fingia que não ouvia, mas anotava tudinho no fundo
do meu cérebro.
O almoço ficou pronto e como hoje estava um
dia bonito, almoçamos no jardim, com tio Billy perguntando como ia as aulas e
se eu já havia desencalhar o depois de Alex. Tio Billy adorava me lembrar de
Alec. Quando meu tio perguntou dos namorados, minha mãe e tia Rachel riram, mas
graças a Deus não contaram nada sobre nossa conversa na cozinha, entretanto meu
pai conhecia minha mãe muito bem e ficou cismado com o riso dela.
- Isabella. - meu pai me chamou. Já era
noite e eu estava indo dormir, amanhã iria sair cedo com papai para voltar a
Dublin.
- Sim pai? -
- Quero falar com você rapidinho, venha ao
meu escritório. - ele gritou da sala e eu tive que descer as escadas de novo.
Não era bem um escritório, e mais uma biblioteca. Ele se sentou em uma das
poltronas e eu me sentei na outra.
- Sim? - ele me encarou por uns segundos.
- Você está namorando e não me contou? -
- Não. -
- Filha, não mente para mim. -
- Não estou mentindo. Estou solteira. -
- E quanto aquele garoto, o qual você
esbarrou? Ainda se falam? -
- Bom, descobri que ele é meu vizinho de
porta. Literalmente, apartamento da frente, e sim ainda nos falamos de vez em
quando. E ele me chamou para um… Um… Um encontro na quarta feira. -
- Você aceitou? -
- Aceitei. -
- Lugar público. Com muita gente e se
possível me avisar aonde para eu ir junto. -
- Charlie, menos. - mamãe invadiu a
biblioteca.
- Sabia que estava ouvindo atrás da porta.
- meu pai resmungou.
- Nada de ir e estragar o encontro da sua
filha. -
- Escuta aqui Isabella… Fala para esse
garoto, que se ele quiser algo com você, ele tem que vir aqui e pedir minha
permissão, igual na cena de abertura do Poderoso Chefão. -
- E lá vem ele com O Poderoso Chefão. -
- Tudo o que se precisa para saber com
família, descobrimos com ele. - e eles começaram a brigar devido ao filme
favorito do papai e eu pensei em escorregar da cadeira e sair de fininho, mas
não deu certo. - E avisa para esse universitáriozinho, para ele não se atrever
a cruzar a linha. -
- Qual? - eu e minha mãe perguntamos
juntas.
- A da calcinha. - revirei os olhos. - Ah
não. Você dormiu com ele? - perguntou desesperado.
- Não pai. Que coisa. - resmunguei me
levantando. - E vamos ser sinceros… Eu já sou adulta. Tenho 20 anos, sou
vacinada, me sustento. E se eu quiser dormir com ele eu durmo. - reclamei e ele
me olhou feio e eu tratei de me esconder atrás da mamãe.
- Ah homem para. - ela resmungou. - Ela não
é mais virgem. Sabe se cuidar. Sabe se defender. Que dê para quem quiser e
quantos quiser… Só não engravida, em… - ralhou comigo. - Sou nova e bonita
demais para ser avó. -
- Podemos trocar de assunto e eu posso ir
embora? -
- Claro. Até porque amanhã temos três horas
de viagem até Dublin. -
- Merda. - resmunguei baixo. - Boa noite. -
disse mal humorada e voltei para o quarto.
x.x.x
No dia seguinte, saímos de casa bem cedo,
papai me deixou na escola, onde eu tinha meu estágio, e deixou a mala no carro,
à noite me devolveria. Depois da escola, emprego na secretaria, eu não via a
hora de chegar ao sétimo período onde eu poderia largar esse maldito emprego
como secretária, e me dedicar em dar aulas. E a noite aula.
Eu estava exausta, não havia dormido quase
nada a noite, a carta de Edward, o sexo por telefone, o sonho de transar com
ele não saia de minha cabeça, isso era um saco, acordei com a calcinha toda
molhada. E estaria mentindo se dissesse que depois daquele sexo por telefone,
eu não queria que ele me fizesse ver estrelas. E eu estava louca há tempos
atrás dessas malditas estrelas.
Eu não havia conseguido me concentrar nas aulas,
nem na prova, mas havia feito e sabia que tinha me saído bem. Graças a Deus.
Era só o que faltava, ficar reprovada a essa altura do campeonato. Depois da
aula, papai me deixou na porta do meu prédio e foi embora e eu subi as escadas.
Eu não sabia se procurava minhas chaves na
mala, na bolsa ou na mochila. Odiava andar com tantas coisas. Estava quase
jogando tudo no chão, quando finalmente a encontrei, e estava quase entrando em
casa quando senti me agarrarem por trás e eu estava pronta para chutar o
infeliz, quando ele falou.
- Oi garota de Galway. - e eu encostei a
cabeça na porta.
- Porra Edward avisa, eu não sabia se te
chutava primeiro ou se enfartava. - ele riu contra a minha nuca semi descoberta
já que meu cabelo estava preso em um rabo de cavalo, e eu senti um calor indo
para o meio de minhas pernas.
- Desculpa. Como você está? -
- Vou ficar melhor se você parar de falar
contra a minha nuca. -
- Por quê? - perguntou. - Está ficando
excitada, menina? -
- Não. - menti buscando o ar pela boca.
- Posso confirmar isso? - perguntou contra
meu ouvido.
- Não. - minha voz saiu em um fio de voz. -
Estamos no meio de um corredor. -
- É só entrar. -
- Estou cansada. Muito cansada. -
- Eu faço uma massagem excelente. - ele deu
um beijo em minha nuca e eu quase me derreti.
- Você é muito presunçoso. -
- E você gostosa. - disse levando
discretamente a mão para debaixo da minha saia e tocando em minha calcinha. - E
mentirosa, ela está molhada. - abri a porta e quase cai dentro da sala do meu
apartamento, me soltando de Edward.
- Entra. - mandei.
- Você não estava cansada? -
- Você não sai desse apartamento até
resolver o problema que criou no meio das minhas pernas. - rosnei e ele sorriu
maliciosamente e entrou em casa, colocando minhas coisas para dentro, e
fechando a porta.
- Sabia que a sua menina é linda? -
perguntou parando perto de mim, levantando minha saia, e enfiando minha mão
dentro da minha calcinha e nós dois gememos ao sentir o toque.
- Isso é tão bom. - gemi me segurando em
seus ombros ao sentir seus dedos tocando em minha carne inchada, pulsante e
úmida.
- Eu sei. - ele me empurrou para o sofá e
me sentou nele, abrindo as minhas pernas e ele se sentou ao meu lado.
Ele enfiou dois dedos em mim e eu apertei o
estofado do sofá com força, enquanto ele esfregava o polegar no meu centro e
enfiava dois bem devagar. Eu havia meio que deitado no sofá, com a cabeça
escondida nele.
- Puta que pariu… - me virei de bruços no
sofá e ele deitou por cima de mim, e eu podia sentir sua ereção em minha bunda.
Devido a minha posição, era difícil para ele me masturbar, mas a dificuldade
deixava melhor. - É melhor do que meus dedos. - eu apertava o sofá com força.
- Ela é tão macia. Eu a sinto pulsar em
meus dedos. -
- Pelo amor de Deus… - pedi e ele beliscou
meu clitóris e eu gozei em seus dedos, escondendo o rosto no sofá, buscando o
ar. Ele tirou os dedos da minha calcinha.
- Deus, é um gosto melhor do que imaginei.
-
- Minha mãe vai te amar. - falei sem
pensar.
- Por quê? -
- Você sabe onde fica o clitóris… Pelo amor
de Deus, me fala que você não é o tipo de homem que goza em três minutos, se
for, sai da minha casa agora… - ele me segurou pela cintura e me virou de
frente para ele.
- Não. Eu não gozo em três minutos. Quer
tirar a prova? -
- Você fala muito. Disse também que ia
fazer ver estrelas e até agora nada. -
- Sou um homem multi tarefas, posso te
fazer ver estrelas e provar que não gozo em três minutos. -
- Quer fazer comigo a mesma coisa que
escreveu naquela carta? -
- Quero… Mas eu quero gozar… - sorri. - O
que me diz? -
- Pega a camisinha… - ele piscou seus
lindos olhos verdes, me encarando sem entender.
- Está falando sério? - assenti. - Espera
dois minutos. - pediu e levantou do sofá e saiu do apartamento, em menos de um
minuto ele voltou para o meu apartamento é para cima de mim. - Achei. - disse
me mostrando a camisinha. -
- Ótimo. - disse levando minhas mãos ao
seus ombros e nos virei, e acabamos caindo no chão. - Desculpa, esqueci que
estávamos no sofá. - pedi ao ver sua careta de dor que ele fez quando bateu as
costas e a cabeça no chão.
- Vai ter que me recompensar por ter quase
aberto a minha cabeça. - resmungou e eu sorri.
- Se fizer o que me prometeu, eu recompenso
com o maior prazer. - disse me levantando e estendendo a mão. - Vem, para um
lugar onde podemos rodar a vontade, e não vamos cair no chão. - ele segurou
minha mão e eu o puxei para o meu quarto.
Mal abri a porta e ele me pegou no colo, e
me jogou na cama, e sem pensar duas vezes arrancou minha saia e minha calcinha,
abrindo minhas pernas e passando a mão espalmada e eu gemi sentido um calor
subir pelo meu corpo. Edward brincou com o meu clitóris, com dois dedos e eu
revirei meus olhos de prazeres.
- Ela é mais bonita do que na foto. -
comentou baixo e caiu de boca na minha buceta.
- Oh Meu Deus… - joguei a cabeça para trás
revirando os olhos. Edward brincava com o meu clitóris, sugando-o, chupando-o,
mordiscando-o, puxando-o entre os dentes e meus olhos reviravam dentro de
minhas órbitas. - Edward… - gemi seu nome e senti seus lábios se repuxarem em
um sorriso. Ele continuou com a maravilhosa tortura enquanto metia dois dedos
em mim e eu puxava os lençóis da cama com força, até que eu gozei em seus
lábios, eu podia jurar que vi alguns vislumbres de estrelas.
- Seu gosto é delicioso. - disse dando uns
beijos em minha buceta e subindo com os beijos pelo meu monte de Vênus e
subindo pela minha barriga e levantando minha blusa junto.
Edward beijava meu corpo devagar, e era tão
bom. Eu nunca estive com tantos homens assim, tudo bem, foram dois, mas nenhum
dos dois fez isso comigo, e nem me chupou tão bem assim e nem a mulher com quem
eu dormi fez isso. Edward tirou a minha camisa e o meu sutiã de uma vez.
- Eles são tão lindos. - disse espalmando
as mãos neles e apertando-os firme. Ele estimulou meus mamilos com os dedos,
apertando-os, esfregando-os entre seus dedos e isso era tão bom.
Logo ele substituiu uma das mãos pela boca
e eu joguei a cabeça para trás erguendo o peito. Com a boca ele circundava meu
mamilo com a língua, intercalando com sugadas e mordidas de leve e com a mão,
no outro, ele continuava a aperta-lo. Edward passou a intercalar os seios entre
a boca e eu estava quase gozando de novo quando ele parou um pouco e me beijou.
Sua boca tinha um leve gosto doce,
misturado com o sabor levemente doce e amargo de minha buceta e era algo bom,
muito bom. Sua língua deslizava na minha, era um beijo afoito mas carinhoso.
Interrompi o beijo puxando seu lábio inferior entre os meus, e o chupando de
leve, soltando-os e ganhando um sorriso do homem que estava completamente
vestido a minha frente.
- Não acha… - comecei enquanto buscava o ar
pela boca. - Não acha que você está vestido demais, principalmente em relação a
mim? - questionei e ele sorriu beijando-me os lábios novamente.
- Tenho medo de me despir e você abusar de
mim. - brincou.
- Nada mais justo, depois de você ter
abusado de mim. -
- Sou um menino de família. - respondeu
fechando suas mãos em volta de meus seios de novo. - Acho que me apaixonei
pelos seus seios. -
- Quer eles para você? - brinquei.
- Eu quero você inteira para mim. - disse
baixo e rouco enquanto tirava as mãos dos meus seios e voltava com a boca.
Mas dessa vez ele não se demorou muito em
meus seios e logo os largou, voltando a me beijar e migrava com uma das mãos
para a minha buceta, a estimulando de novo. Ele dedilhava seus dedos nela de
forma bem devagar e aquilo estava me enlouquece.
- Por favor, eu não aguento mais. - pedi
contra seus lábios.
- Não aguenta mais o que? -
- Eu preciso de você dentro de mim, agora.
- ele sorriu contra a minha boca enquanto continuava a dedilhar minha buceta.
- Calma… Eu já falei que é com calma que se
vai as estrelas. - não demorou muito e eu gozei mais uma vez em seus dedos. -
Já viu alguma? -
- Apenas vislumbres. - confessei e ele me
deu um beijo e se levantou da cama. Edward arrancou a camisa e mais uma vez eu
pude ter a visão de seu tronco nu. Barriga definida, braços musculosos, ombros
largos.
- Eu sabia que você ia me comer com os
olhos. - brincou e eu sorri ainda deitada na cama.
- Se não quer que eu mude de ideia, eu
sugiro que tire as calças logo. - apontei e ele abriu o botão e o zíper da
mesma, e a abaixou, ele usava uma cueca boxer preta, que amostrava bem o quanto
ele estava excitado. Ele abaixou a cueca e seu pau pulou para fora, completo
ereto e duro. - Isso não vai caber em mim. - repeti.
- Vai. - disse abrindo o pacote de
camisinha. - Com calma e delicadeza ele cabe. - e ele envolveu o pênis com a
camisinha.
- Ele é do tipo que faz estragos? -
perguntei quando ele subiu de joelhos na cama e se posicionando no meio de
minhas pernas.
- É. Mas é mais do tipo que leva até às
estrelas. - respondeu roçando a cabecinha do pau na minha buceta molhada, e eu
me apoiei em meus cotovelos, eu queria ver aquela coisa entrando em mim.
Edward segurou a base de seu pênis e foi
levando-o até a minha entrada e ele deslizou bem devagar para dentro. Devagar e
com cuidado ele alojou todo o seu pênis dentro de mim, e eu me senti completa.
Como ele fosse do tamanho certo para mim, feito sob medida, para me preencher
por completo e me levar a loucura.
- Apertada… - ele sussurrou com os olhos
fechados.
- Não pareceu se importar com isso na carta
e nem aquela noite. -
- E eu não me importo. - ele me segurou
pela cintura abrindo os olhos, que estavam escuros de prazer. - É gostoso. -
disse tirando todo seu pai de dentro de mim e me preenchendo de novo e eu
joguei a cabeça para trás e deixei meu corpo cair na cama.
Edward metia forte e duro dentro de mim, me
segurando pela cintura, minhas pernas estavam ao redor de sua cintura e ele
colocava todo o seu pau dentro de mim. Gemidos altos escoavam da minha boca a
cada investida dele, e a cada investida dele, eu podia sentir suas bolas
chocando-se contra mim. Ele subiu com as mãos da minha cintura até o meu
pescoço, o acariciando de leve e levando uma até a minha nuca e eu o puxei
pelos ombros e logo sua boca encontrou o meu pescoço.
Levei minhas mãos para seus ombros,
deslizando-as por suas costas e ombros largos e arranhando-as todas as vezes
que ele entrava em mim. Edward maltratou um pouco meu pescoço e no momento eu
não ligava para o fato dele ficar marcado, estava tão bom. Tão gostoso. Mas ele
largou meu pescoço e finalmente beijou-me os lábios, melhor dizendo, ficou com
os lábios roçando as meus, já que nossos gemidos impedia que nos beijássemos.
- Isso é tão gostoso. - disse contra a
minha boca.
- Mais rápido. - pedi e ele prontamente
tirou o pau de dentro de mim e voltou com força me fazendo gritar. - Isso… -
ele beijou-me o maxilar. - Deus, se eu soubesse que seria tão bom eu teria dado
no primeiro dia. - comentei, talvez alto demais, e ele riu contra o meu queixo.
- Posso fazer uma coisa? -
- O que quiser. - disse contra a minha
pele.
- Para dizer a verdade são duas. -
- Faz. - disse contra meu pescoço, já que
ele voltará para lá, desci as mãos pelas suas costas, arranhando-as e ganhando
alguns apertos deliciosos na minha coxas, e desci até chegar a sua bunda, onde
eu apertei com vontade. - Você… Você apertou a minha bunda? - perguntou parando
de se mexer.
- Apertei. - respondi sorrindo.
- Tarada. - resmungou e eu nos virei
rapidamente na cama, ficando no cima.
- E a tarada, vai amostrar ao menino de
família, como ela gosta de ser comida. - disse contra seus lábios e ergui as
costas, espalmando minhas mãos em no seu peito em busca de apoio.
Edward me comia com os olhos enquanto
colocava as mãos atrás da cabeça. De início eu me mexia devagar, aquela coisa era
grande e não queria nos machucar, mas a cada decida e rebolada naquele pênis
gostoso eu ia mais rápido. Eu sentava rápido e forte em seu pau, que me
preenchia por completo, enquanto o via não tirar os olhos de meus movimentos.
Prendi meu cabelo, que insistia em cair em meus rosto e dei leves pulinhos,
seguidos por reboladas em seu pau.
- Porra Bella… - ele gemeu alto. - Isso…
Mais rápido. - e contrariando a nossa vontade eu passei a ir mais devagar,
apenas para provoca-lo. Tirava quase todo o seu pau de dentro de mim e depois
sentava devagar. - Porra… Eu não aguento ficar só olhando. - ele tentou se
levantar e voltar a ditar o ritmo rápido, mas eu o impedi, jogando meu corpo um
pouco para frente e segurando seus braços em cima de sua cabeça.
- Você me torturou demais esse final de
semana e hoje. Agora é a minha vez. - disse e ele agarrou meu seio, que
balançava em frente ao seu rosto, com a boca. Eu precisava de apoio e segurar
as mãos dele, não me dava apoio nenhum. - Se eu soltar suas mãos, você não nos
vira? -
- Acha mesmo que eu vou te virar? Isso é
maravilhoso. - disse voltando a atacar meu seio e eu soltei suas mãos, me
segurando na cabeceira de ferro da minha cama, que balançava e começava a
ranger as pernas.
Ele não nos virou, apenas levou as mãos
para a minha bunda, onde as manteve apenas apoiadas, enquanto brincava com o
meu buraquinho enrugado o dedo, fazendo movimentos circulares nele. Ele largou
meus seios e voltou a me encarar enquanto pedia para eu continuar e falava
coisas que me deixavam mais excitada ainda.
- Isso é muito melhor do que eu imaginei. -
- Até porque você não me imaginou por cima.
- provoquei rebolando contra seu pau e recebendo um tapa de leve na bunda.
- Um imenso pecado meu. -
- Ele é tão gostoso… E grande… E duro… -
disse entre os gemidos.
- Eu achei que fosse impossível. Mas puta
que pariu você fica mais gostosa ainda quando geme… -
- Fala… - disse segurando seu queixo com
umas das mãos enquanto a outra buscava apoio na cabeceira da cama.
- O que? -
- Coisas sujas… Me xinga vai… - pedi.
- Você é uma putinha muito, mais muito
gostosa. - disse apertando minha bunda com força e eu gemi alto. - Engole o
pau… -
- Isso… Isso… - as palavras sujas na voz de
Edward despertavam um lado meu que ninguém conseguia despertar, apenas nos meus
sonhos. - Isso é bom… Continua. - implorei.
- Se toca. - retrucou e eu abri os olhos. -
Abre as pernas e se masturba para mim. - pediu e eu prontamente cedi. Larguei o
apoio e abri as pernas para ele. - Meu pau entra todo nessa buceta gostosa…
Isso… Você está me engolindo todo, Bella… -
- Não… Bella não… Palavras sujas… -
- Putinha, isso, isso minha putinha engole
todo o meu pau vai… - eu tinha a cabeça jogava levemente para trás, com os
olhos fechados enquanto me tocava e ouvia as palavras sujas de Edward. - Isso…
Mais rápido. Mais rápido. - pediu e eu passei a cavalgar mais rápido e a me
masturbar mais rápido.
- Oh… Que pau gostoso, puta que pariu. - eu
comecei a sentir um formigamento começando forte em meu ventre e o pau de
Edward começar a ser apertado. - Oh eu vou gozar… - anunciei sentindo os dedos
de meus pés revisarem.
- Goza, vai minha putinha, goza no meu pau…
- disse e deu um tapa na minha bunda de novo e eu gozei gritando seu nome e
tombando o corpo para frente e tirando a mão dos meios de minhas pernas e
sentindo meus dedos melados. Edward lambeu meus dedos e o gozo deles e nos
virou rapidamente na cama, me deixando deitada de bruços e com ele atrás de
mim, voltando a me preencher. - Eu já aprendi com a minha putinha gosta de ser
comida… - ele disse roucamente em meu ouvido. - Com força. - ele mordeu o meu
ombro de leve metendo com força dentro de mim.
- Isso… Me come gostoso vai. - pedi e ele
prontamente atendeu.
- Porra mulher, você é apertada demais. -
- Edward. - chamei se nome jogando a cabeça
um pouco para trás e ele me encarou. - Eu quero ver estrelas. - provoquei.
- Vai ver… - disse beijando meu pescoço
enquanto metia com força.
- Mais forte. - pedi apertando o
travesseiro, eu já podia sentir seu pau sendo apertado de novo. - Isso é bom…
Muito bom… - - Eu queria sentir você gozar dentro de mim. - gritei quando outro
orgasmo chegou e eu senti sua camisinha enchendo, e eu deixei minha cabeça cair
de cara no travesseiro enquanto eu via as maravilhosas estrelas.
Ele ainda não tinha saído de dentro mim, e
estava com o rosto escondido em minha nuca e apoiando seu peso em seus braços.
Nossas respirações estavam completamente ofegantes e eu nunca havia ficado
desse jeito, Deus, esse homem cumpre o que promete, minhas pernas estavam
absurdamente bambas. Senti um beijo carinhoso sendo depositado em minha nuca e
ele saiu de dentro de mim e deitou ao meu lado e eu finalmente tirei a cabeça
do travesseiro.
Em silêncio, ele tirou a camisinha,
amarrando a ponta e colocando na minha mesinha de cabeceira e fechou os olhos
buscando o ar pela boca e apoiando uma das mãos atrás da cabeça e a outra na
minha coxa.
- Um minuto, antes que meus pulmões
explodam. - pediu ofegante e eu fiquei encarando-o se acalmar enquanto eu me
acalmava.
Demorou cerca de três minutos para que ele
se recuperasse e parasse de ofegar, enquanto acariciava a minha coxa com as
pontas dos dedos. Ele virou o rosto para mim me encarando sorrindo e com os
verdes esmeraldas brilhando e se aproximou de mim, se virando de lado e
trocando apenas a mão e continuando a acariciar a minha coxa.
- Fala coisas sujas e me xinga? - perguntou
e eu escondi o rosto em meu travesseiro. - Deus, mulher, você conseguiu me
surpreender. - comentou acariciando a parte de dentro da minha coxa. - Viu
estrelas? -
- Vi. Como vi. Foi maravilhoso. - respondi
virando a cabeça e o encarando.
- Eu sei… Muito. - ele tinha o rosto perto
do meu. - Ver você cavalgar foi a coisa mais gostosa do mundo. - disse me dando
um beijo.
- Não me leve a mal. - disse acariciando a
sua bochecha com a ponta dos meus dedos. - Mas eu quero dormir. Estou morta de
cansaço. -
- Vem cá. - e ele levantou o braço. - Se
aconchegue aqui. -
- Vai para casa Edward. -
- Está muito tarde e é muito perigoso. -
- É só atravessar o corredor. -
- Nunca se sabe o que se tem nos corredores
há essa hora. -
- Só hoje… Amanhã de manhã vai embora bem
cedinho. - assentiu e me puxou devagar para o seu peito. - Boa noite. -
- Boa noite gostosa. - disse dando um beijo
em minha nuca e eu senti as pontas dos dedos de Edward acariciando a minha
barriga, e o senti até pegar no sono por completo.
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