Depois do almoço io corri até o meu
quarto para ir até o banheiro e após escovar os dentes e dei uma retocada no
batom antes de sair. Conferi se io estava com meus documentos e dinheiro e
deixei o quarto ligando para Rose enquanto esperava o elevador.
- Pelo amor de Deus, me desculpa eu sei que eu disse que ficaria com
você, mas a Alice me arrastou para o shopping... –
-
E tu nem queria non é?
– perguntei rindo e entrando no elevador.
- Também sou filha de Deus. – e io ri mais ainda.
- Non foi para isso che io liguei... Io sto saindo
com o Edward, noi vamos dar uma volta
aqui pelo entorno do hotel. –
- Só... –
- Sì. – respondi. – Emmett e Jasper estão no quarto dormindo, quando
escurecer, caso vocês duas já tenham voltado do shopping, io ligo e noi marcamos de
sair para jantar. Ok? –
- Tudo bem. Espero voltar logo para o hotel, estou cansada e meus pés
doendo... – resmungou. – Divirta-se...
–
Io
desliguei o telefone ao mesmo tempo em que as portas do
elevador se abriram e io saí para a
recepção. Io fiquei ali sentada em
uma das poltronas por quase dez minutos até Edward aparecer com um casaco em
mãos.
- Vamos? – perguntou quando io me
pus de pé.
- E Emmett e Jasper? –
- Dormindo. Não vão acordar tão
cedo... – e eu balancei a cabeça rindo enquanto colocava meus óculos de sol. –
Para onde guia? – perguntou colocando o dele também.
- Bom, já é tarde, pensei que
pudéssemos ir aqui por perto. – respondi enquanto saiamos do hotel. – Abadia de
Westminster, antes que ela feche, o Big Ben e London Eye. – respondi.
- Você é a guia. – e ele caminhou
para o ponto de taxi.
- O que você está fazendo? –
perguntei.
- Pegando um taxi... – disse o
óbvio.
- Largue de ser preguiçoso Cullen,
andar faz bem a saúde... – resmunguei pegando-o pela mão e o puxando para o
final da rua.
- Faz... Faz com que nós dois
saiamos por ai batendo perna, depois se perde e... – e io me virei de frente
para ele.
- Você fala inglês? – questionou.
- É um pouco obvio que sim... –
- Sabe pedir informação? – e ele non
respondeu. – Então pronto... Come parlava mio babbo: Tutte le strade
portano a Roma. –
- Isso não faz muito sentido aqui,
principalmente porque estamos bem longe de Roma... – apontou.
- Provavelmente. Ma io ho certeza de que existem caminhos
que dão em Roma, a linha férrea é um deles. – e ele jogou a cabeça para trás
gargalhando enquanto io o puxava enquanto descíamos a rua.
Noi due chegamos a rua principal e
íamos andando pela calçada passando direito pelo Big Ben e descendo primeiro
para a Abadia, principalmente por ela possuir horário de funcionamento e já
quase duas horas da tarde e ela fecharia por volta das quatro e meia e ainda
tínhamos uma longa fila para enfrentar.
Noi due estávamos no meio da fila, e
já tinha passado vinte minutos, quando mio telefone começou a vibrar dentro da
bolsa. Io o peguei e levantei um pouco os óculos de sol para poder ler o nome e
suspirei encarando o Edward.
- Mia madrina. – respondi antes de atender. – O que io parlo? –
- A verdade. – respondeu
simplesmente enquanto se apoiava na parede ao nosso lado e io atendi ao
telefone.
- Ciao madrina. –
- Ciao principessa. Come stai? –
-
Bene. E tu? –
-
Estamos todos bem. – e ela respondeu em inglês. – Eu, seu padrinho e a Allegra, estamos
bem. Mas não liguei para isso. Onde a senhorita está? –
- Na fila da Abadia de Westminster.
– respondi.
- Meu Deus... Passa para a Alice, por favor. – pediu. – Estou ligando há horas para ela e ela não
atende. –
- Alice non está comigo. –
- Você está sozinha? –
- Non. Com o Edward. – respondi meio sem jeito sem saber muito bem
como ela reagiria e sentindo os olhos dele presos em mim.
- Cadê os outros? –
-
Emmett e Jasper dormindo. E Alice arrastou a Rose para o
shopping sem falar com ninguém. – ele falou para io falar a verdade, e bom... É
a verdade.
- E por que não foi junto? –
-
Madrina, com todo o respeito, ma qual parte do: Alice arrastou a Rose para o shopping sem falar com ninguém, a
senhora non entendeu? – perguntei e
ela simplesmente suspirou.
- Ok. Quando vir a sua prima manda ela me ligar imediatamente. –
- Sì senhora. Qualquer coisa io ligo. – adiantei sua próxima
recomendação e após noi nos despedirmos io desliguei o telefone e io me
encostei minhas costas à parede ao lado de Edward enquanto mandava uma mensagem
para Rose, pois sabia que Alice me ignoraria.
‘Dê: Bella.
Para: Rose.
Manda Alice ligar para mia madrina agora!!!’
Enviei a mensagem e senti um beijo
em minha bochecha, virei mia cabeça e vi Edward me encarando sorrindo e io
sorri de volta sentindo minhas bochechas corarem. Mais vinte minutos na fila e
noi due conseguimos entrar na Abadia, noi tínhamos pouco tempo para vê-la antes
que ela se fechasse, e como noi tínhamos a opção de seguir o guia ou non, io
fui puxando para onde io queria: O altar onde ocorre a coroação da monarquia e
nos túmulos de William Shakespeare, Charles Darwin e Isaac Newton.
Noi deixamos a Abadia quando os
guardas passaram avisando que já iriam fechar, e como io parlei a ele que a noite sempre esfriava, non deu outra, mal
pisamos fora da abadia e um vento frio passou por noi due. Noi atravessamos a
rua e já estávamos aos pés do Big Ben. Io desamarrei meu casaco das alças da
bolsa e o vesti, sentindo o braço de Edward, já coberto pelo seu casaco,
repousar em meus ombros.
Atravessamos a ponte Westminster e
subimos contornando o rio Tamisa até chegar a London Eye. Como sabíamos que pegaríamos mais uma fila longa, os
ingressos para entrar na mesma havia sido comprado enquanto estávamos na fila
da Abadia. Quando atingimos o ponto mais alto da roda gigante, tendo uma
maravilhosa vista panorâmica da cidade e o pôr do sol junto.
Todo o passeio pela roda gigante
durou em torno de trinta minutos e ao sair da mesma, continuamos a subir e
cruzamos o rio mais uma vez, só que dessa vez pela ponte Waterloo. Noi marcamos
com os outros em um restaurante entre a ponte e o hotel e partimos diretamente
para ela.
- E qual será o roteiro de amanhã,
guia? – Edward perguntou depois de termos nos sentado e pedido, io uma coca e
ele uma cerveja.
- Vai depender bastante... –
- Da minha vontade de andar? Eu já
andei com você por quatro horas quando fomos à campina, então andar não será um
problema. – comentou e io balancei a cabeça rindo.
- Non era esse o problema. –
respondi. – Vai depender do clima mesmo... – respondi apontando para janela
onde batia algumas gotas de chuva. – E da sua vontade de ver a troca de guarda
no palácio de Buckingham. A qual, io acho, chato. – respondi.
- Ai estão vocês... – e Jasper disse
entrando no restaurante e nos entrando, entraram os quatro juntos. Rose se
sentou ao meu lado, me dando um beijo na bochecha, e Emmett, Alice e Jasper se
sentaram a nossa frente. – Como foi o dia de vocês? –
- Produtivo. – Edward respondeu
levando a garrafa de cerveja a boca.
- Digo o mesmo, dormi para caralho.
– Emmett resmungou chamando o garçom com a mão. Eles pediram quatro cocas e o
garçom deixou o cardápio e saiu para buscar as bebidas.
- Para onde foram? – Rose perguntou
após o pedido ter sido feito.
- Como disse, ficamos entorno do
hotel. – dei de ombros. – Abadia de Westminster, Big Ben, London Eye. –
- Eu queria ter ido. – fez bico. –
Mas Alice me acordou gritando para irmos fazer compras e o shopping era uma
bosta. –
- Caso tivessem falado comigo teria
levado as duas ao melhor lugar para se fazer compras em Londres. –
- Claro Bella, eu tinha me esquecido
que você conhece Londres como a palma de sua mão. – Alice rebateu me encarando.
- Talvez non como a palma de mia mano,
ma conheço melhor do que você. –
rebati e um clima pesado pairou no ar por alguns segundos.
- Pois bem... – e Edward cortou o
clima estranho. – Para onde amanhã? – perguntou para mim.
- Então. Se você concordar, io já
tenho todo o roteiro da semana. –
- Manda. – pediu.
- Domani, no caso terça, Palácio de Buckingham, Parque de Greenwich,
Tower Bridge e Torre de Londres. – falei e ele assentiu. – Quarta feira, noi
teríamos que sair bem cedo. – e ele ficou me encarando. – Hampton Court. Windsor.
Stonehenge e Glastonbury. – e io continuei. – Quinta feira: Edimburgo. – e ele
balançou a cabeça rindo. – Io falei que io vou a Edimburgo. – e ele riu mais
ainda. – Sexta, noi teríamos o dia livre e... – io encarei Emmett e Jasper. –
Caso queriam dá para visitar os estádios do Arsenal, Chelsea e Wembley, ma é só para ver o estádio, non tem jogo. A temporada só recomeça em
agosto. – e eu encarei Rose. – Ou io posso te levar na Carnaby Street e sábado
pegaríamos o trem para Paris. – e io voltei a encarar Edward.
- Beleza. Tô dentro. –
- Eu quero ir também. – e Rose fez
bico. – Não conheço metade dos lugares que você falou mais eu quero ir.
- O que é Gastonbury? –
- Local da lenda Arturiana. – Edward
e io respondemos ao mesmo tempo.
- Eu posso colocar aquela saia? –
Emmett perguntou naturalmente.
- Perché tu quer colocar uma saia em Gastonbury? –
- Lá não, na Escócia. –
- O nome é Kilt. – corrigi.
- Que seja. – deu de ombros.
- Que seja? Chega á Escócia e pede
uma saia no lugar do Kilt para ver se tu non leva um soco. – e ele riu. – E sì,
lá tem lugares que as pessoas podem colocar as roupas antigas e tradicionais da
Escócia. –
- Então partiu. –
- Vocês vão junto ou vão ficar
dormindo? – Edward perguntou encarando o irmão e o cunhado e eles se olharam.
- Se mamãe e papai souberem que fiz
eles gastarem essa fortuna para ficar dormindo eles me matam. – Emmett
respondeu.
- Que bom que você sabe. – Edward
retrucou.
- Vamos. – Jasper respondeu.
- Incrível que ninguém perguntou se
eu quero ir. – Alice se fez presente na conversa.
- Do jeito che tu fez hoje de sair
sem avisar para ninguém, tu faz o que quiser. – respondi ao mesmo tempo em que
mio celular tocou e antes que ela respondesse io atendi. – Ciao? – atendi sem nem ver quem era.
- Chegou pirralha? – ouvi uma voz masculina saindo do telefone e foi
quando percebi que havia atendido ao Jacob e no viva voz.
- Depende. – respondi aproximando o
telefone da minha boca.
- De? –
-
De se io cheguei a Siena? Non. Ma cheguei à Inglaterra ontem. – respondi rindo e io sabia que
ele estava revirando os olhos do outro lado da linha.
- Sabe avisar non? –
- Manque-se Black, tu non è mio babbo para io te dar
satisfação. – e io ouvi a risada escandalosa de Lena. – É a Lena? –
- Tu conhece outra pessoa que ri mais que uma hiena? – rebateu ele e
ela riu mais ainda e Emmett se engasgou com a coca a minha frente rindo.
- Vocês estão transando de novo? Que
nojo. – torci o nariz.
- Como assim de novo? Como ela sabe que já ficamos juntos? – Jacob
perguntou a Lena.
- Perché io contei. –
- Contou mesmo, e io non queria saber. Foi
nojento. – e io torci o nariz mais
ainda.
- Mais nojento do que pegar seus pais transando? –
-
Nada supera aquilo, per
amore de Dio, non me lembra disso che
io vou comer... – e ela riu mais ainda e Emmett também. – Isso é muito
nojento. –
- Tu ainda vai pagar a língua, escreva minhas palavras. –
- Tranco-a em um convento antes... – Jacob resmungou.
- Ela já estuda em um, Black, toma vergonha na cara... – e io fiquei
batendo os dedos na mesa esperando a discussão deles terminar. – Ma no momento non estamos transando. –
-
Que bom, perché se tivessem me ligando no meio do sexo io
matava vocês. – apontei.
- Ele está aqui na cafeteria me irritando querendo saber onde tu está e
perché ainda non chegou. Io vou mata-lo daqui a pouco. –
-
Aproveita que ele anda armado. –
-
Tão engraçada vocês duas... – resmungou mal humorado como sempre e
io e ela rimos. – Quando chega a Siena? –
e io pensei um pouco antes de responder.
- Agosto. – respondi.
- Vai ficar dois meses em Londres? –
-
Non. Una semana. Ma
ainda vamos passar na França, Holanda e Alemanha, e depois rodar um pouco a
Itália antes de chegar a Siena. – expliquei. – E vamos ficar cerca de uma
semana em cada lugar, então... – deixei a frase morrer.
- Ok. Qualquer coisa liga. –
-
Ok. –
-
Ciao fragolina. – ela gritou.
- Ciao amore. – respondi rindo e desliguei o telefone.
- Frango o que? – Emmett perguntou
me encarando.
- Fragolina. – respondi. – Fragola
em italiano significa morango, ou seja, fragolina
significa moranguinho. – expliquei. – Ela fala que meus cabelos tem cheiro de fragola. – dei de ombros.
- Então, não existe realmente nada
entre você e o capitão? – Edward perguntou completamente em italiano para que
mais ninguém entendesse.
- Non. – respondi. – Io te falei. Ele
é apenas come mio fratello mais velho. – respondi em italiano e fiquei encarando
por alguns segundos. – Ciúmes? – perguntei
e sem consegui segurar acabei rindo.
- Alguém aperta a tecla SAP. –
Emmett pediu e Edward não falou mais nada, simplesmente levou a garrafa de
cerveja à boca irritado.
Antes que alguém pudesse falar mais
alguma coisa o garçom trouxe nossos pedidos. Os quatro iam falando enquanto
comíamos e io via que Edward não abriu a boca para falar mais nenhuma palavra.
Depois de termos terminado de jantar e pagado a conta, noi deixamos o
restaurante a caminho do hotel. Alice e Jasper iam à frente e Emmett e Edward,
que ainda non havia voltado a falar comigo, e Rose estava mais atrás comigo,
com o braço enlaçado ao meu.
- O que aconteceu no restaurante
para o Edward ter ficado irritado? – perguntou baixo para que mais ninguém
escutasse.
- Io acho que falei besteira e coloquei tudo a perder. – respondi.
- Como assim? –
- Ele tem ciúmes do Jackie. –
sibilei baixo. – Ora io non lo so perché.
–
- É só colocar essa cabecinha bonita
para pensar que você descobre. – e io parei a encarando. – Pensa um pouquinho
Bella, você se interessou pelo Edward, que é mais velho do que você, por que
diabo você não poderia se interessar pelo Jacob? –
- É completamente diferente. Jacob
basicamente me viu nascer, ele é como mio
fratello mais velho, era amigo dos meus pais, tem aquela confusão entre
nossas famílias, e ele me irrita a ponto de io sentir vontade de dar um tiro na
cara dele. – respondi. – Tu ouviu a conversa. Ele age como se fosse mio fratello, ou pelo visto ora come mio babbo. –
- Mas meu anjo, o Edward não sabe
disso. A única coisa que ele vê e escuta e você falando bem dele e ficando
animada quando ele liga ou manda mensagem. –
- Ma Rose, ele é mio amico. E é de
Siena, come io non ficaria animada
quando alguém de Siena me liga? Ele non fica
assim quando a Lena me liga. –
- Mas amore mio a Marlena não tem um pinto. – ela basicamente gritou para
mim no meio da rua. – Entenda que o problema dele com o Jacob é porque o Jacob
tem um pinto. – e io fiquei encarando-a. – Você não entendeu, não é? – e io
continuei sem responder. – Amore,
pensa comigo. Edward pensa que, do mesmo jeito que a relação de vocês dois
começou com uma amizade, a sua amizade com Jacob também pode virar outra coisa.
– e io abri a boca e ela me interrompeu. – Ele sabe que ele é apenas seu amigo,
ou seu irmão, mas não sabe o que o Jacob pensa e sente por você, e por mais que
você diga que não passa de amor fraternal, nada garante que Jacob não esteja
mentindo. E agora que estamos voltando para a sua casa, ele pensa que há uma
espécie de competição e que o vencedor ganharia o seu amor, e ele pensar estar
em desvantagem porque Jacob é de Siena, é mais um motivo que lhe daria forças a
voltar para casa. Entende minha flor? –
- É a maior besteira que io já ouvi
em tutta la mia vita. Caspita! – resmunguei. – Non ha competizione. E mesmo que houvesse, io amo Edward e non Jacob. – falei e ao
mesmo tempo levei minhas mãos à boca para me calar.
- É a primeira vez que você fala
isso. – e ela me encarou com os lábios se repuxando em um sorriso. – E por
acaso já falou isso para o Edward? –
- Claro que non, enlouqueceu? –
sibilei.
- Se você está esperando que ele
fale primeiro... –
- Ele meio que já disse... –
- Como é? Quando? –
- Quell’altro giorno, quando noi due fomos a casa dele, no dia do
cinema. –
- Você escondeu isso de mim por duas
semanas? – perguntou dando uma tapa no meu braço.
- Ai... – e io me afastei dela e
levei minha mão ao braço, passando a mesma por onde ela havia batido.
- Criatura, se você ficar escondendo
as coisas de mim eu vou te descer a porrada. – resmungou e io arregalei os olhos.
- Que agressividade toda é essa? –
uma voz masculina se aproximou de noi, e ao virar a cabeça dei de cara com
Emmett.
- Ela disse que o Edward falou que a
amava há duas semanas e ela não nos contou nada. – reclamou quando viu que ele
estava sozinho.
- Bate nela de novo. – ele pediu e
io olhei assustada para os dois.
- Eu não vou bater nela de novo. Só
se ela ficar escondendo as coisas de mim. – resmungou e ficou encarando Emmett
por alguns minutos. – Cadê os outros? –
- No hotel. Quando entramos no
elevador que percebemos que vocês não estavam conosco. Edward está bem puto
então eu vim sozinho. – explicou. – O que houve naquela conversa toda em
italiano que o fez ficar puto? –
- Ele com ciúmes do Jacob e ela riu.
– Rose explicou.
- Garota você é lerda demais. –
- Io non entendia o perché de ele sentir ciúmes de mio fratello. –
- Você não é filha única? – e Rose e
io levamos as mãos no rosto.
- Modo de falar criatura. Ela vê o
Jacob como irmão mais velho, mas eu já expliquei que, o fato dela não sentir
nada pelo Jacob, não significa que ele não sinta. Ela já entendeu. E emendou
gritando que ama o Edward. –
- Rose! – a repreendi.
- Ele ia ficar sabendo de qualquer
jeito. – e ela se virou para Emmett. – A coisa está muito feia? –
- Não é uma coisa que se diga, nossa
como a coisa está feia, mas bonita é que não está. – ele respondeu.
- Tudo bem, vamos voltar ao hotel e
amanhã vamos dar um jeito de aproximar vocês dois de novo. Eu vou pensar em
algo. – ela me encarou e respirou fundo, como se controlasse para non me bater
de novo e me pegou pela mão e noi tre
voltamos para o hotel.
Ao chegar ao nosso andar cada um
seguiu para o seu quarto e assim que a porta se fechou io me joguei na cama. Io
non sabia o que iria fazer, io era nova e iniciante nessa história de amor, come io non iria rir dos ciúmes
desnecessário dele por Jacob? Jacob é meu irmão, Rose estava confusa achando
que Jacob podia sentir alguma coisa por mim a não ser amizade ou amor fraterno.
Um tempo depois io me levantei da
cama e fui tomar um banho e voltei a cama, ma io non conseguia fechar os olhos,
as palavras de Emmett de que Edward estava puto continuava a rodar em minha
cabeça, junto com a explicação de Rose por ele ter ficado naquela maneira. Io
estava a horas rolando na cama sem conseguir dormir. Pesquei meu celular para
ver as horas, eram duas da manhã.
Sem pensar muito io saltei da cama e
saí do quarto e parei em frente à porta do quarto dos garotos, e sem pensar
duas vezes io bati na porta. Una. Due.
Ter vezes, io estava quase
socando a porta quando ela se abriu. Edward abriu a porta e respirou fundo a me
ver, seu rosto tinha um semblante sem expressão, ma i tuoi occhi me revelavam que ele estava preocupado pelo fato de
io estar batendo a sua porta as duas da manhã.
- Aconteceu alguma coisa? –
- Podemos conversar? –
- São duas da manhã. – apontou.
- Lo so. Ma io non consigo
dormir. – e io dei alguns passos para trás enquanto ele saía do quarto e
fechava a porta atrás de si.
- Fala. – pediu cruzando os braços.
- Qui? No meio do corredor? – perguntei erguendo a sobrancelha. Io
dei mais alguns passos para trás abrindo a porta do meu quarto que estava
apenas encostada e noi due entramos no mesmo.
- Pois bem, fala. –
- Sem ficar puto. – comecei. – Você
realmente está com ciúmes do Jacob? –
- Eu não quero conversar sobre isso
e tão pouco sobre Jacob. – e ele ficou puto e tentou sair do quarto, mas io o
impedi antes que ele saísse. – Bella... –
- Io sto falando sério. Per Dio, ele é basicamente il mio fratello, você non tem motivos para ficar com ciúmes, non existe nada tra ele e io a non ser amor fraternal. E sì, io ho certeza de che ele tem o mesmo sentimento che
io. E além do che non
existe nenhuma competição de testosterona tra
voi due, até perché io gosto de
você. – gritei para ele e ele me encarou. Cazzo!
- O que disse? –
- Niente. – respondi com os olhos ainda arregalados por io ter falado
demais.
- Você disse que gosta de mim? –
- Io? – perguntei apontando para o
mio peito e ele assentiu dando um passo na minha direção e io dando um passo
para trás. – Io non parlei niente
Você me ouviu falar alguma coisa? Perché io non ouvi. – io falava rápido e
andando para trás.
Edward levou uma das mãos até a
minha nuca e parou bem perto de mim, principalmente depois che io non consegui
mais nenhum passo para trás por já estar encostada na cama. Ele estava bem
perto de mim e encostou a testa na minha enquanto acariciava minha bochecha com
seu polegar. Noi ficamos ali em silêncio por alguns segundos com os olhos fechados
até que ele voltou a falar.
- Eu queria ouvir de novo. – pediu
baixo. – Eu gostei de ouvir. Repete por favor. – pediu carinhosamente.
- Io gosto de você. Molto. – admiti
e ele sorriu unindo nossos lábios em um beijo calmo.
Minhas mãos subiram para os seus
ombros largos enquanto as suas desceram até o meu quadril, me pegando no colo e
me deitando na cama e ficando por cima de mim e entre as minhas pernas. Ele
apoiava o peso em seus braços que agora estavam apoiados no colchão próximos a
minha cabeça.
...
No dia seguinte io acordei sentindo
um peso sobre a minha cintura, levei minha mão até os olhos, os coçando e os
abri dando de cara com dois pares de olhos verdes esmeraldas me encarando de
volta. O peso em minha cintura sumiu e sua mão subiu até a minha bochecha,
acariciando-a levemente com o polegar e descendo até o meu queixo, segurando-o
entre o polegar e o indicador, levantando um pouco a minha cabeça.
- Bom dia, menina. - e ele deu um
beijo em meus lábios e io escondi minha cabeça em seu peito coberto pela sua
camisa e ele passou o braço por sobre meu corpo novamente me abraçando.
- Buongiorno. – respondi aninhando minha cabeça contra seu peito e
senti um beijo no topo de minha cabeça.
- Temos que levantar. Se quisermos
seguir o itinerário temos que sair logo. –
- Que horas são? – perguntei me
afastando de seu peito e io me virei de costas para ele para ver o horário em
meu celular. – 7h. – respondi em um muxoxo e deitei na cama de novo.
- Acho melhor eu levantar e ir para
o meu quarto antes que alguém me veja aqui. – ele afastou as cobertas e se
levantou completamente vestido.
- Abre as cortinas, per favore. – pedi e ele caminhou até
elas a abrindo.
- Ótimo, ainda está chovendo. –
resmungou se aproximando da cama enquanto io me sentava ainda debaixo das
cobertas.
- Fa freddo. – resmunguei passando as mãos pelos meus braços
descobertos devido à blusa do meu pijama ser de alças.
- Pois se esquente então... – e ele
levou as cobertas até o meu pescoço e me deu um beijo rápido nos lábios. – Te
espero lá no restaurante para o café da manhã. –
- Ok. – e ele calçou seus chinelos e
se aproximou da porta do quarto. – A propósito. Come tu vai entrar no quarto? – e ele bateu na testa com a mão. –
Quer que io acorde o Emmett ou vai até a recepção de pijamas pedir uma nova
chave? – e ele ergueu uma sobrancelha. – Emmett. – e io deitei na cama pegando
meu celular e discando o número de Emmett. Eu precisei ligar três vezes até ele
atender mal humorado.
- O que é? – perguntou mal humorado.
- Abre a porta do quarto para tuo fratello, per favore. –
- Que irmão? – perguntou confuso.
- Ó único que você tem... –
respondi.
-
Estou indo. – ele desligou o telefone.
- Eu te vejo daqui a pouco... – e
ele segurou meu rosto entre as mãos e uniu nossos lábios mais algumas vezes até
sair do mesmo, e mal a porta se fechou e io me espreguicei e saí da cama.
Io me levantei da cama, fazendo a
mesma e seguindo até o banheiro para fazer minha higiene e tomar um banho
quente. Io non queria lavar o cabelo e sair com ele molhado, portanto io
simplesmente prendi o mesmo em um coque alto e fui para debaixo da água quente,
e por um momento io desejei non sair debaixo daquela água gostosa. Após
terminar mio banho e ter me secado, segui para o quarto enrolada na toalha para
me vestir.
Após colocar minha lingerie, eu
vesti uma meia calça preta e transparente e quentinha. Coloquei uma saia de
cintura alta e que batia até o meio de minhas coxas quadriculada de preto,
marrom e branca e coloquei uma camisa branca de mangas que iam até o meio de
meu braço e calcei um par de botas pretas de cano curto e saltos curtos e
grossos. Soltei meu cabelo do coque frouxo e o penteei meus cabelos. Fiz uma
maquiagem bem leve, basicamente era apenas um lápis preto na linha d’água e
rímel nos cílios e um batom bem clarinho nos lábios. Separei uma bolsa,
guardando minha carteira com dinheiro, cartão documentos, além de meu celular e
deixei-a pronta em cima da cama, peguei apenas o cartão para entrar no quarto e
deixei o mesmo seguindo para o elevador e para o restaurante do hotel.
Os outros chegaram dois minutos
depois de mim. Io deixei minha bolsa na cadeira enquanto ia até o buffet para
pegarmos nosso café da manhã, os outros haviam vindo primeiro, principalmente
Emmett, que havia enchido uns dois ou três pratos com comida.
- Então, fiquei sabendo que Edward
dormiu no seu quarto. – Rose comentou baixinho comigo.
- Come soube? – perguntei colocando um pedaço de bolo de chocolate em
um pratinho.
- Porque eu o vi saindo do quarto e
não voltando, só hoje pela manhã. – e eu a encarei enquanto parávamos em frente
à máquina de café e colocava uma xícara e apertava o botão de cappuccino.
- Come? –
- Quando eu cheguei Jasper e Alice
estavam no meu quarto, não apenas dormindo se é que você me entende... – e eu
suspirei. – Eles estavam transando. –
- Io entendi Rose. – expliquei
colocando minha xícara em cima de um pires.
- Ai eu fui dormir com o Emmett e eu
acordei com a batida na porta e depois que ele saiu só voltou pela manhã. –
explicou e io fiquei esperando enquanto ela terminava de pegar seu café da
manhã. – O que aconteceu? –
- Noi conversamos sobre o ciúme dele
para com Jacob. – respondi. – E io meio que disse que gostava dele e deitamos
na cama e depois de conversar um pouco acabamos dormindo. – expliquei. – Apenas
isso. – dei de ombros.
- É impressão minha ou parece
decepcionada por não ter acontecido nada? – questionou ela brincando.
- Não viaja Rose. – resmunguei e
deixando uma Rose risonha para trás, io segui para a mesa e me sentei, e mal io
me ajeitei na cadeira e tive um pedaço de bolo roubado por Emmett e io olhei
para ele com os olhos semicerrados e ele riu após engolir o pedaço do bolo.
Após o termino do café, io corri até
o mio quarto apenas para escovar os dentes e pegar minha bolsa e um casaco e
voltei à recepção esperando pelos outros e em dez minutos nós já estávamos na
direção do palácio de Buckingham, como a família real estava no palácio non
havia visitas internas e eles quiseram ver a troca de guarda, e por termos
chegado cedo estávamos na grade e ficamos ali mofando até às 11h quando
aconteceu a bendita troca. Durante toda a troca que durava 45 minutos, io
fiquei com os braços apoiados na grade e a cabeça em cima deles. Quando mios
pais me trouxeram na primeira vez io achei chato, agora então...
Finalmente a guarda acabou e noi
fomos para a estação ferroviária e pegamos um trem até o parque de Greenwich,
che ficava afastado do centro de Londres. O parque Greenwich era onde ficava o
meridiano de Greenwich, a linha de dividida o globo entre oriente e ocidente.
Subimos até o observatório real de Greenwich após termos ficado cerca de meia
hora na fila para subir, e como estava frio e um pouco chuvoso, nós saímos dali
depois de todo mundo falar que estava nos dois lados do globo, no Oriente e no
Ocidente.
Ao deixarmos o observatório,
descemos até o restaurante que tinha ali perto para almoçarmos, já era um
pouquinho tarde e agora tínhamos que correr, principalmente porque Alice estava
atrapalhando todo mundo, querendo tirar um milhão de fotos no mesmo lugar e na
mesma posição. Estava quase arremessando seu celular longe. Pegamos um ônibus e
descemos na Tower Bridge Rd e caminhamos por cinco minutos até chegarmos à
Tower Bridge. Como io já havia subido e a conhecia de cabo a rabo, preferi
ficar embaixo e atravessa-la por baixo enquanto os outros iam por cima. Melhor
dizendo, quase todos foram por cima, Edward foi caminhando comigo por baixo,
com o braço por sobre meus ombros e seguimos assim até do outro lado da ponte.
Seguimos para a Torre de Londres,
que começou sendo uma residência da monarquia e com o passar do tempo teve
diversas atribuições: prisão, onde muitas pessoas foram torturadas e
executadas, e no momento apenas um ‘cofre’ gigante que abriga a coleção de
joias e coroas da família real, incluído as da Rainha. E quando descemos dela
já havia anoitecido e saímos dali direto para o hotel. Já havia escurecido, mas
ainda estava cedo para jantar.
Io
estava deitada na cama assistindo ao jornal de Londres, esperando dar a hora
para ir jantar e ninguém chegava e assim que acabou o jornal. Próximo ao final
do jornal meu celular toca, Rosalie mandando mensagem.
‘Dê:
Rose.
Para:
Bell’s.
Hey
tampinha, vamos sair? Achamos uma boate aqui perto. Sacou? Você e Edward no
escurinho...’
E io balancei a cabeça rindo e a respondi.
‘Dê: Bella.
Para: Rose.
Grazie ma non. Principalmente perché ninguém aqui,
fora o Edward, tem idade para entrar em nenhuma boate europeia, apenas se fosse
matinê, e pela hora, non é matinê. E sì io saquei, ma anch’io non quero ficar
no escurinho com vocês por perto.’
Io mal enviei a mensagem e a
resposta veio em questão de segundos.
‘Dê:
Rose.
Para:
Bell’s.
Estraga
prazeres.’
E ela não me respondeu mais. Io
pretendia esperar mais um pouco para pedir o serviço de quarto, pelo menos até
o jornal acabar. Assim que ele acabou, começou um filme antigo e io peguei o
telefone para ligar para a recepção quando bateram na porta. Io ainda estava vestida, tinha tirado
apenas minhas botas, io desci da
cama, e andei até a porta na ponta dos pés cobertos pelas meias e abri a mesma,
dando de cara com Edward.
- Ciao. –
- Não vai? – perguntou simplesmente.
- Para onde? – questionei confusa.
- Para a boate... Não te avisaram? –
- Rose me avisou tem cerca de vinte
minutos... Ma io disse a ela que
nenhum de nós, além de você, tem idade para entrar em uma boate. – respondi. –
Então io resolvi ficar aqui no quentinho do meu quarto, vou procurar um filme
para assistir e pedir serviço de quarto... Caso deseje me acompanhar... – e io
deixei a frase morrer.
- Comida chinesa? – perguntou com a
sobrancelha arqueada e io balancei a cabeça rindo e saí da frente da porta.
Edward conferiu se não tinha ninguém
vendo o entrar em mio quarto, e entrou fechando a porta atrás de si. Io subi na
cama e ele se sentou na ponta da mesma pegando o telefone e ligando para o
restaurante de comida chinesa que tínhamos passado em frente ontem e anotado o
telefone. Quarenta minutos depois a comida chegou e colocamos um filme para
assistir Hamlet
Por volta de uma da manhã, Edward
foi embora me deixando sozinha para dormir, já que no dia seguinte iríamos sair
cedo para curtimos o nosso terceiro dia em Londres. Assim que ele saiu, io
tomei um banho, colocando meu pijama quentinho e parti para a cama, me
aninhando debaixo de mias cobertas.
...
No dia seguinte, bem cedinho, após tomar um
banho e colocar uma roupa bem quentinha, desci para o restaurante do hotel para
tomar meu café da manhã, e io havia sido a primeira a chegar. Io fiquei um
tempinho esperando os outros enquanto bebia uma xícara de cappuccino e assistir
ao jornal matutino que passava na televisão próxima a mesa. Io dei um pulo da
cadeira ao sentir um beijo em minha bochecha e dei de cara com Edward que se
sentava ao meu lado.
- Bom dia. – respondeu levando a
xícara de café, que esta em suas mãos.
- Buongiorno. Dormiu mais que a cama? – questionei sorrindo.
- Esses dois chegaram às três e
meia... – respondeu irritando enquanto Emmett se sentava com dois pratos com
comida a minha frente e Rosalie mais dois.
- Vão para a forca? – questionei com
os olhos arregalados.
- Eu não... Agora ele... – e ela
empurrou um dos pratos para Emmett.
- Baixinha. Quando o café da manhã é
grátis, nós aproveitamos... – resmungou colocando um pedaço enorme de um waffle
na boca. –
- Dov’è Alice e Jasper? –
- Dormindo... –
- Eles não vão para Hampton Court. Windsor. Stonehenge e Glastonbury? –
questionei.
- Eu não consegui acordar nenhum
deles. –
- Ma come vocês entraram na boate? –
- Nós não conseguimos entrar, então
ficamos andando por Londres... – e io encarei Edward que simplesmente respirou
fundo.
- Bene... Io vou pegar meu café da manhã para não perdemos o
ônibus... – respondi e me levantei, deixando mio celular bloqueado em cima da
mesa e segui até o buffet. – Io non se
perché, ma parece que essas férias não vão acabar sem que tenhamos que ir
até a delegacia... – comentei com Edward, enquanto io pegava uma tigela com
iogurte, algumas frutas e granola.
- Eu realmente ainda não sei como
ainda não fomos parar lá. – comentou e io balancei a cabeça rindo. – Mas também
só estamos aqui há três dias, ainda é bem cedo para alguém ser detido. – deu de
ombros.
- Só espero que saiba che caso algo do tipo aconteça, irei
usar minha nacionalidade italiana para me livrar e deixar vocês presos. –
- Eu faria o mesmo se pudesse... –
respondendo pegando mais uma xícara de café, e io voltei para a mesa rindo.
Após terminarmos nosso café da
manhã, fomos até o nosso quarto para pegarmos nossas coisas e sairmos. Havia um
ônibus que faria uma excursão para os lugares que íamos, e ele sairia em cinco
minutos. Após io escovar meus dentes, coloquei um casaco um pouco mais grosso
já que hoje estava nublado e chuvoso e após pegar minha bolsa e meu guarda
chuva, io desci encontrando com os outros três, já que nem Jasper e Alice
haviam acordado. Melhor dizendo, quando Rose chamou Alice, ela simplesmente
mandou Rose calar a boca e jogou um dos travesseiros na direção dela.
Noi entramos no ônibus de excursão com
Emmett e Rosalie sentando juntos e Edward e io juntos, sentados nas poltronas
atrás dele. Noi saímos do hotel às 8h, o guia da excursão ia contando a
história do primeiro lugar que iríamos, Hampton Court, e a história do primeiro
rei, Henry VIII e toda a sua história com suas seis esposas, seu desespero por
um filho varão e na mudança da religião na Inglaterra.
Io já conhecia aquela história de
cor e salteado, era uma das minhas histórias favoritas sobre o Reino Unido e
havia assistido todas as séries e filmes que falassem sobre o assunto, e lido
alguns romances que se passavam na época. Enquanto ela ia explicando io ia
terminando o livro que havia trazido comigo dentro do avião, enquanto Edward
ouvia algumas músicas pelos seus fones de ouvido.
Após quarenta minutos pelas estradas
londrinas molhadas pela chuva, nós chegamos ao Hampton Court, io já havia vindo
aqui com os mios pais e havia gostado bastante. Noi fomos apenas a alguns
pontos do castelo, para visita-lo por completo precisaríamos do dia inteiro
para isso, passamos apenas pelo grande salão, pelo salão de jantar, pelo quarto
que pertenceu ao rei Henry VIII e uma visita bem rápida pelos jardins do
castelo e as 10:30h estávamos partindo para Windsor.
Demorou mais meia hora para paramos
no castelo, todavia só conseguimos vê-lo por fora, já que a bandeira estava
hasteada no alto de uma das torres, o que significava que a rainha estava na
propriedade. Nós seguimos para Stonehenge, o que demorou uma hora e meia para
chegarmos ao mesmo, e antes que chegássemos ao monumento, paramos em uma dos
restaurantes próximos a ele.
O dia já estava nublado, um pouco
chuvoso e frio, mas ali ventava demais, e mesmo escondida dentro do casaco
grosso, io ainda sentia frio. Claro que io preferia vir em um dia de sol, mas
pelo menos io havia vindo.
- Você está bem? – Edward perguntou
enquanto víamos Rosalie tentando impedir que Emmett escalasse as rochas.
- Sì. Perché? – questionei apertando o casaco mais contra o meu
corpo.
- Está muito quieta. – respondeu
também apertando o casaco contra seu corpo. – Está pensando em seus pais, não
é? –
- Sì. Noi tentamos vir aqui algumas vezes sem nenhum sucesso. –
suspirei.
- Mas agora você veio, mesmo que
tenha vindo sozinha, veio com eles, eles nunca deixaram você. –
- Eu sei... – e io sorri para ele
que sorriu de volta. – Ora trate de
ir pegar tuo fratello antes que ele
se machuque... –
- Deixa... Caso ele quebre as pernas
ou a cabeça ele sossega... –
- No hospital ou no IML... –
apontei. – E quem vai ter que resolver isso tudo será você... – e ele ponderou
por alguns segundos.
- Eu volto em dois minutos. –
Edward foi para perto do irmão,
tentando impedi-lo de tirar de escalar as rochas ancestrais e como uma criança
mimada que não tinha conseguido o que queria, entrou no ônibus batendo os pés e
io entrei logo atrás rindo. Ao deixarmos Stonehenge, seguimos para o último
destino. Glastonbury, e se Emmett parecia uma criança mimada por ter sido
impedido de fazer algo, io parecia uma criança animada por finalmente estar
indo ao lugar o qual io era pazza
para ir a um bom tempo.
- Muito bem. – a guia disse quando
descemos aos pés da colina de Glastonbury Tor. – Quem quiser pode seguir o
guia, como disse nas outras visitas, me seguir não é obrigatório. Aqui vocês
vão encontrar mais lojas esotéricas do que outro tipo de loja. Caso não desejem
me acompanhar, o ônibus partirá exatamente as 18h, ou seja, vocês tem duas
horas para aproveitar a cidade. Divirtam-se. –
- Va bene. Io vou seguir o
caminho das Brumas... –
- Quais bruxas? – Emmett perguntou e
Edward e io o encaramos.
- Brumas. Não Bruxas... – expliquei.
- Quais brumas? – Rose questionou.
- A saga de livros Rose. As Brumas
de Avalon. Que conta a história do Rei Artur, Merlin e Morgana. –
- Ah... Caso não se importe, eu vou
dar uma voltinha pelo centro. E comer, estou cheia de fome. –
- Ok. – e Rose e Emmett seguiram
para o centro atrás de alguma lanchonete e io encarei Edward. – E quanto a
você? – questionei.
- Começaremos por onde? – perguntou
sorrindo e io dei um pulinho animada pegando-o sua mão e o puxando para a
trilha que levava ao topo da colina de Glastonbury Tor.
- Sabia que no inicio Glastonbury
era realmente uma ilha? – perguntei enquanto subíamos a trilha um tanto quanto
íngreme.
- Espera? Sério? Não foi inventado
por Marion? – e io me virei o encarando.
- Você sabe que ela se baseou em
escritos antigos, non? Ela se baseou em registros de quase mil anos antes de
ela ter escrito os livros. –
- Então Glastonbury era uma ilha...
– respondeu rindo e io balancei a cabeça gargalhando.
- Sì. Qui era realmente uma ilha. Os primeiros relatos sobre Rei
Artur, Merlin e Morgana vieram de um clérigo, caso io non esteja enganada, ele
se chamava Geoffrey of Monmouth e foi nos anos de 1100, onde ele fala que o que
agora é conhecido como Glastonbury, em tempos antigos... –
- Mas antigos do que ele escreveu...
–
- É... Era uma ilha, porque era
completamente cercada por pântanos. Tanto que até hoje quando chove precisam
drenar os campos em seu entorno. – expliquei. – Ah... A colina sagrada. – e io
respirei fundo quando cheguei ao topo da colina. A colina possuía um formato
oval, com suas misteriosas ‘camadas’ formando um labirinto tornando-se o ponto
alto da cidade, era o local onde as sacerdotisas de As Brumas de Avalon celebram o Beltane
e outros rituais sagrados. – Segundo a Mitologia Celta, aqui é um dos portões
de acesso ao reino das fadas. –
- Você não sabe disso lendo apenas
os livros... –
- Non. Mamma era professora de história na universidade de Florença e
curadora do museu da família em Siena. – expliquei. – Ela gostava, estudava e
era pós-graduada em mitologias pagãs, pelo menos na celta, grega, nórdica e
egípcia. –
- Você tinha um pai que era dono de
uma fabrica de carro incrível e sua mãe professora de história que era
pós-graduada em uma das melhores temas? –
- É. – respondi simplesmente.
Noi ficamos um tempinho ali até
descermos a colina e seguimos até o White
Spring, uma fonte que diziam as lendas que é a representação do princípio
masculino, e saindo de lá seguimos para o Chalice
Well, uma fonte de água vermelha rica em ferro, que segundo as lendas
representavam o princípio feminino. Acreditam-se que as duas brotassem do
centro da colina sagrada.
Deixamos as fontes e caminhamos por
quase quinze minutos até chegarmos às ruínas da abadia Gastonbury e ao túmulo
do Rei Artur. Noi due sentamos em uma das pedras das ruínas, comigo tendo a
cabeça apoiada em seu ombro com os olhos fechados e respirando a magia da
cidade e tendo o braço de Edward apoiado em meus ombros.
Quando uma garoa típica do Reino
Unido começou, noi nos levantamos e
fomos para o centro da cidade, onde Emmett e Rosalie estavam em um café.
Enquanto caminhávamos até o café, madrina
me ligou e io deixei Edward entrar na cafeteria enquanto ficava falando com
ela no telefone.
- Ciao madrina. –
- Ciao principessa. Onde está? –
- Glastonbury. Voltaremos a Londres
daqui a meia hora. – respondi entrando na loja esotérica do outro lado da rua.
- Eu não faço a mínima ideia de onde fica isso. – respondeu enquanto
io ouvia um barulhinho de sino ao abrir a porta.
- Come non? Mia mamma parlava diversas vezes che vocês due foram due ou tre vezes ao festival de Glastonbury. –
- É no mesmo local? – e io parei encarando a vitrine a minha frente
sem saber o que falar.
- Um pouco obvio devido ao nome,
non? – e gargalhou do outro lado da linha.
- Ok. Já sei onde fica... E os outros? –
-
Rose, Emmett e Edward estão na cafeteria do outro lado da
rua, e Alice e Jasper non acordaram para vir à excursão... –
- Deus... Para que Alice inventou de ir, para ficar dormindo? –
resmungou bufando.
- Madrina. E Allegra? –
- Allegra está bem. Seu padrinho também, e Carlisle e Esme também. –
- Ok. A propósito, alguém ai quer
algo de uma loja esotérica? –
- Esme, quer algo de uma loja esotérica? – perguntou. – Vamos querer uns incensos. – respondeu
rindo. – E o que você está fazendo em uma
loja esotérica? –
- Io gosto dessas coisas. – respondi.
- Traz algumas coisinhas legais ai.
–
- Ok. Ti amo. Dá um beijo na Allegra. –
- Também te amo. – e ela desligou o
telefone.
- Bella? – Rosalie entrou na loja me
chamando.
- Qui. – respondi guardando o telefone no bolso da calça e pegando
uma cestinha enquanto procurava pela pedra do meu signo.
- Pedras de signos? – assenti. –
Qual é a minha? –
- Qual seu signo? –
- Escorpião. – e io passei os olhos
pelas pedras.
- Ágata de Fogo. – e io peguei uma
entregando para ela e pegando uma ágata para mim. – Quer levar para os outros?
–
- Claro... Não sei para que eles
usaram essas pedras, mas... –
- Pode comprar em formato de
joias... –
- Vamos dar uma olhada... – Rose
pegou mais uma ágata de fogo, e essa
eu sabia que era para Jasper, una jaspe para
Alice, que era do signo de Áries, e uma hematita
e una ônix. –
- Qual Cullen é de gêmeos e qual é o
de capricórnio? – questionei.
- Emmett é de capricórnio e Edward
de gêmeos. –
- Edward... Edward é de gêmeos? De
quando? –
- Último dia de gêmeos. 20/06. – respondeu.
– Não sabia? –
- Non. – respondi.
- Bom, vai pegar mais alguma coisa
ou podemos ir? –
- Sì. Madrina e a senhora Cullen pediram alguns incensos e eu quero
algumas joias feitas de cristais. São as minhas favoritas. – respondi e ela
riu.
Rose me ajudou a pegar o resto das
coisas, os incensos, cristais e varias outras coisinhas mais e pagamos. Quando
nós saímos da loja esotérica a chuva estava bem mais forte e nós corremos para
a cafeteria em frente à loja, onde os irmãos Cullen nos aguardavam.
- Finalmente em... Bella eu não
sabia que você era a louca dos cristais. – Emmett brincou enquanto Edward se
levantava.
- Io gosto de cristais. – respondi
dando de ombros e colocando a sacola em cima da mesa, próxima a janela.
- Aqui. – e Edward colocou duas
xícaras de café bem quente a nossa frente.
- Obrigada cunhadinho. Está tão frio
lá fora. –
- Grazie. – e io peguei a xícara entre mias manos e sentindo o calor
passar pela porcelana e indo para as minhas mãos. – Così caldo... – falei baixinho aproveitando o calor e levando a
xícara a boca e sorvendo um pouco do café e sentindo o liquido quente descendo
pela minha garganta e aquecendo tudo por dentro.
- Então, o que vocês compraram? –
Emmett questionou enquanto Rose pegava algo dentro da sacola.
- Alguns cristais e incensos... –
ela pegou o saquinho com o seu colar de ágata de fogo e pendurou no pescoço.
- Eu quero um cristal também... –
respondeu batendo palmas.
- Para que? – Rose perguntou.
- Porque sim. – bufou.
- Sua sorte... – e ela pegou outro
saquinho dando a Emmett e outro a Edward. Ela havia pegado as pedras deles em
formato de chaveiros.
- Por que a minha é uma ônix? –
Emmett perguntou lendo o papel informando a pedra.
- Porque você faz aniversário dia 28
de dezembro, e quem nasce dia 28 de dezembro e capricorniano. – Edward explicou
óbvio enquanto prendia o chaveiro de hematita em seu chaveiro com chaves.
- Ah faz sentido... – disse
prendendo o dele também enquanto io pegava o saquinho com o meu colar de ágata
e pendurava no pescoço junto com as minhas três medalhinhas.
Noi ficamos ali mais um tempinho bebendo
café e comendo alguns cookies e cupcakes enquanto ouvíamos a chuva caindo forte
do lado de fora da cafeteria. Ontem noi também tivemos uma pausa no passeio em
uma cafeteria com Alice junto, todavia ontem havia sido bem chato ficarmos
sentados na cafeteria bebendo um café ou chá, já que a cara fechada de Alice
conseguia deixar o ambiente desconfortável, ma hoje, sem Alice...
- Mais café ou chá queridos? – uma
garçonete perguntou se aproximando de nós com um bule de café.
- Acho melhor pedirmos a conta e
irmos embora... – comentei. – O ônibus deve sair daqui a pouco. –
- Ônibus? Estão em alguma excursão?
–
- Sì. Viemos de Londres. – respondi.
- O ônibus ficou de sair às 18h. –
Rose terminou.
- Queridos, são 20h. – respondeu
rindo provavelmente achando que estávamos brincando. – Espera, vocês realmente
perderam o ônibus da excursão? –
- Dio Santo... Come voltamos
para Londres? –
- Trem. – respondeu simplesmente.
- Dov’è fica a estação mais próxima? –
- Em Castle Cary, há vinte
minutos... –
- Como chegamos lá? – Edward
questionou.
- No final da rua, do outro lado da
pracinha tem um ponto de ônibus que vai para Castle Cary. Ele sai apenas em
determinados horários, e caso eu não me engano, o ônibus vai sair às 22h. –
respondeu.
- Melhor nós irmos até lá e
descobrirmos a hora da saída do ônibus. – Edward comentou. – A conta, por
favor. – ele pediu a garçonete.
Em menos de dez minutos a conta
havia sido rachada e paga, io peguei minha sacola e noi saímos da cafeteria. A
chuva agora era apenas uma garoa e noi fomos o mais rápido possível até o ponto
de ônibus. O ônibus para Castle Cary só sairia daqui à uma hora e para nos
protegermos da garoa e do frio fomos para o restaurante em frente ao ponto do
ônibus. Noi jantamos e às 22h estávamos dentro do ônibus a caminho para Castle
Cary, tinham pouquíssimas pessoas no ônibus.
Io estava com bastante frio, a garoa
que io havia pegado me fazia me sentir bem gelada. Foram vinte minutos de uma
viagem fria até finalmente chegarmos ao Castle Cary e embarcamos na estação
ferroviária. Seriam uma viagem de três horas até Londres e o trem só deixaria a
estação a 00h.
Foram 1:30h parada dentro da pequena
estação rodoviária esperando o horário do trem. Io estava sentada ao lado de
Edward, com a cabeça apoiada em seu ombro
abraçando meu casaco mais contra o meu corpo para me aquecer e ele
passou o braço pelo meu ombro, me puxando para mais perto dele. Finalmente o
horário do trem chegou e noi podemos nos aninhar na cabine razoavelmente quente
do trem.
(...)
Noi chegamos ao hotel às 03:15h da
manhã, io estava cheia de frio e cheia de sono e estava louca para entrar em
meu quarto e tomar um banho quente e ir para debaixo das cobertas. Todavia meu
plano foi interrompido pelo recepcionista do hotel, que me parou assim que
cruzei a porta.
- Senhorita Isabella Swan? –
questionou encarando Rose e io.
- Sono io. – respondi levando minhas mãos até o nariz para cobrir meu
nariz quando espirrei.
- Senhorita Swan, o senhor... – e
ele leu um pequeno cartão. – Aro Volturi ligou cerca de trinta vezes atrás da
senhorita, e podemos dizer que nas últimas ligações ele estava quase que em
pânico. –
- Io vou ligar para ele
imediatamente. Grazie. – respondi
espirrando de novo e seguindo para o elevador. Enquanto estávamos dentro do
elevador, io peguei meu celular dentro do meu bolso e notei que a bateria tinha
acabado e ao me aproximar da porta do quarto io espirrei de novo.
- Bella... – Edward me parou e levou
a mão a minha testa. – Você está um pouquinho quente. Vou ver se tenho algum
remédio na mochila e já te trago. –
- Ok. – ele seguiu para o quarto
dele e io para o meu.
Io entrei em meu quarto e a primeira
coisa que fiz foi colocar meu celular para carregar e tratei de tomar um banho
bem quente e coloquei uma roupa bem quentinha e um par de meias, antes que
pudesse pegar meu celular para ligar para Aro uma batida soou na porta.
Levantei-me da cama abrindo a mesma e dando de cara com Edward.
- O que foi? – e ele não respondeu
apenas levou a mão a minha testa.
- Você está um pouco quente ainda. –
e ele passou por mim entrando no quarto e indo até o frigobar e io sentei na
cama ligando para Aro que atendeu no segundo toque.
- Finalmente menina. Estava quase ligando para o consulado italiano em
Londres. – respondeu desesperado e io sorri quando Edward me entregou um
remédio pequeno e uma garrafa de água.
- Io sto bene, Aro. Qual é o
problema? –
- Problema? Io te liguei o dia inteiro e tu non deu sinal de vida e sua
cugina nao sabia onde tu estava... – e io revirei os olhos enquanto tomava
o remédio.
- Mio telefone descarregou e io só notei agora ao chegar ao hotel. E
io passei o dia inteiro em Glastonbury e Alice sabia disso. Io sto bene,
non precisa entrar
em desespero. Até perché io nunca vi
Aro Volturi desesperado. – resmunguei.
-
Acha que o fato de io ser o único responsável legal por você dentro do
continente europeu non é um bom motivo para ficar desesperado? – e
mesmo non vendo, io sabia que ele tinha uma das sobrancelhas arqueadas. – Vai fazer o que domani? –
-
Non lo so... Ia a Edimburgo, mas acabei de chegar
ao hotel, qualquer coisa io deixo Edimburgo para sexta, já que sábado vamos
para Paris. –
- Ok. Domani io vou te ligar de novo, espero que atenda. –
- Ok. – e ele desligou e io joguei o telefone na cama deitando na
cama enquanto Edward ficava me encarando encostado na mesinha próximo ao
frigobar. Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa bateram na porta e ele
foi abrir.
- Partiu gente? – e Emmett e Rose
entraram no quarto com uma mochila nas costas cada um.
- Para onde? – questionei.
- Edimburgo. Você disse que iríamos
para Edimburgo. –
- Emmett, são 4h da manhã... –
respondi.
- E são sete horas de viagem até
Edimburgo. Então se pegarmos o trem agora, chegaremos lá próximo a hora do almoço,
aí passaríamos a noite lá e sexta de manhã nós voltamos para cá. – e io encarei
Edward.
- Topa? – questionei.
- Em dez minutos eu estou pronto. –
Edward saiu do quarto com o irmão atrás e Rose ficou para me ajudar a arrumar a
mochila.
Enquanto io me arrumava io
perguntava a Rose quanto a Alice e Jasper, e ela respondeu que nenhum dos dois
queria ir e que iriam aproveitar o dia de amanhã para dar uma volta por Londres
e depois de pronto e de io ter avisado a Aro, através de mensagem, e ao
recepcionista, caso alguém ligasse procurando por noi, e partimos para a
estação de Charing Cross. Por sorte, o trem sairia em quinze minutos, tempo
necessário para que comprássemos os bilhetes e café e algumas roscas, donuts e
cookies e partirmos para o trem.
A viagem durou sete horas, as quais
nós quatro passamos a viagem inteira, a verdade é que noi acordamos com o aviso
de que teríamos que desembarcar em dez minutos na estação de Edimburgo. A
viagem seria bem corrida, não podíamos perder um minuto sequer, ma io sabia os melhores lugares para ir
para não perdermos tempo. Emmett queria colocar um kilt e Rose queria comprar
algumas coisas e Edward... Bom, Edward não falava o que queria fazer, sempre
dizia que era para que eu escolhesse.
Noi desembarcamos na estação de
Edimburgo e resolvemos almoçar ali mesmo, noi havíamos comido perto das cinco
da manhã e agora já eram meio dia e meia e descemos a rua até o Museu nacional
da Escócia, onde possuía diversas coleções de objetos de muitas partes do
mundo, além de contar a história do país através de objetos e tendo o destaque
principal a Ovelha Dolly, que havia sido clonada na Escócia, e junto à lojinha
onde se podiam comprar alguns souvenires, era onde podiam colocar roupas de
épocas para tirar foto, e é óbvio que Emmett colocou o Kilt, fazendo seu irmão
colocar também, e fazendo com que Rosalie e io colocássemos roupas da época.
Deixamos o museu e seguimos para o
edifício do Parlamento Escocês, todavia não tivemos a oportunidade de entrar,
já que ele estava fechado para algum tipo de reunião e as visitas hoje estavam
canceladas e o palácio de Holyrood, a residência da família real inglesa quando
está em Edimburgo, que ficava em frente ao parlamento, também estava fechado,
algum membro da família real estava presente, e provavelmente estava na reunião
do parlamento.
Como havíamos perdido a tarde toda
de no museu com Emmett querendo tirar fotos com todas as roupas dispostas, e
com as lojinhas da Royal Mille, nós seguimos para o parque de Holyrood, até o Arthur’s Seat, um vulcão extinto, que
hoje virou um lugar de caminhadas, que dá uma visão privilegiada e perfeita da
cidade, principalmente ao por do sol.
(...)
- Do que você está rindo? – Emmett
perguntou para mim. Já havia anoitecido e estávamos no The Elephant House esperando nosso jantar chegar para podermos ir
até o hotel passar a noite.
- Io sto rindo da mensagem
de sua mãe. –
- Qual mensagem de minha mãe? – Edward
perguntou e eu virei à tela do celular para ele, onde eu tinha mandado a foto
dos dois de Kilt para ela, e ela mandou vários emojis rindo e falando que tinha
mandado no grupo da família e amigos e eu vi que provavelmente o coração de
Edward havia parado de bater, e o de Emmett também quando ele viu a mensagem, o
que fez com que Rosalie e io gargalhássemos alto e atraindo atenção para nós.
- Eu vou matar vocês... – resmungou
Emmett, o que nos fez rir mais ainda.
O jantar chegou e foi difícil parar
de rir da cara de raiva dos dois, e nós seguimos para o hotel também rindo. Io
non podia dizer pela Rose, ma a minha barriga já doía de tanto gargalhar. No
hotel, os irmãos ficaram juntos e Rose e io ficamos em outro
O dia seguinte noi passamos a manhã
inteira visitando o castelo de Edimburgo e encerramos a nossa visita a Escócia
com um almoço tipicamente escocês e voltamos para a estação de Edimburgo para
voltar para Londres.
(...)
No sábado noi saímos bem no meio da
manhã. Io levei Rose até a Carnaby Street para fazer compras, de imediato,
Alice non queria ir e ficou fazendo drama até finalmente aceitar e ir junto e
ficando o passeio todo com a cara emburrada e Rosalie e io tratamos de
ignora-la, não deixaríamos que ela acabasse com o passeio. Os garotos haviam
ido fazer o que bem entendesse, e a única coisa que nos deixava tranquilas era
o fato de que Edward estaria de olho nos due, para que eles, principalmente
Emmett, fosse parar na delegacia ou no hospital.
Já tinha um tempo em que Alice se
afastava cada vez mais de mim, todo o amor e saudade que ela dizia sentir
sumiram de repente e até hoje io non conseguia entender o motivo. Ma ao mesmo tempo em que Alice se
afastava de mim, io me aproximava de Rose, Emmett e Edward, e Rose estava sendo
uma excelente amiga, o que fazia Alice ficar com mais raiva ainda ao ver que
sua melhor amiga me tratava bem e se dava melhor comigo do que com ela.
E como em um passe de mágica, a
semana passou rapidamente e já era sábado e noi já iríamos partir para Paris.
Como quem havia ficado responsável pelas passagens de trem havia sido io já
tinha todas as passagens selecionadas e arrumadas dentro da minha mochila. O jeito
mais tranquilo, barato e rápido de se viajar pela Europa era de Trem, e até
Berlim noi iríamos de trem. O trem partiria às 9h, eram apenas duas horas e
meia de viagem, noi chegaríamos a Paris, próximo à hora do almoço e daria para
aproveitar bastante o primeiro dia na cidade luz.
Minhas malas já estavam arrumadas
desde o dia anterior, io acordei cedo na manhã de sábado para tomar um banho
calmo e me certificar que não havia esquecido nada no quarto e para fazer meu
check-out com a maior tranquilidade do mundo. Io tomei um banho e vesti uma
camiseta branca e um short branco com listras finas vermelhas, calcei um par de
tênis, perché nem louca io cruzaria a
Europa em outro calçado che non fosse tênis, e por fim coloquei um casaco
vermelho.
Após o café da manhã, io voltei ao
mio quarto para pegar minhas coisas e desci para a recepção para fechar minha
conta. Como io non havia consumido muita coisa do frigobar a despesa extra era mínima,
e depois fiquei aguardando na recepção até que os outros chegassem. Noi tínhamos
uma hora para embarcarmos e a estação ficava a trinta minutos do hotel e io
estava começando a ficar impaciente.
- Pode parar de balançar essa perna?
Está me agoniando... – Edward comentou ao se sentar ao meu lado.
- Já viu a hora? – retruquei.
- Falta uma hora. –
- Sì. Falta uma hora. E demora meia
hora para chegar à estação... – apontei. – Isso, se o trânsito estiver calmo,
algo que nunca está... Io perguntei ontem e todos falaram que já estava tudo
pronto. –
- E você
acreditou? – e io bufei. – Emmett e Jasper já estão com as malas prontas. Eu não
os deixei dormir sem arruma-las, só que eles cismaram que estão esquecendo algo
e estão revirando o quarto... Ou depenando, já que eles acham que o hotel dá souvenires.
–
- Dì che è uno
scherzo. – pedi.
- Uma vez há
uns dois anos atrás ele levou as toalhas do hotel falando que era souvenir. –
- Dio santo... – reclamei cobrindo o rosto
com as minhas mãos.
- Chegamos... –
e io ouvi a voz de Emmett e afastei meus dedos, na altura dos olhos para
encara-lo.
- O que você pegou
do hotel? –
- Nada. –
respondeu. – Eu estava procurando uma cueca. Achei... –
- Vá apressar
as garotas, antes que percamos o trem... –
- Já estão na
recepção. – explicou. – Agora me explica, como é que vamos para a França de
trem? Tem um mar no meio. –
- Eurotúnel. –
respondi.
- O que é
isso? – perguntou ao irmão.
- Um túnel que
passa por debaixo do canal da Mancha. 75 metros de profundidade. –
- Não... Eu não
entro naquilo não. E se a pressão da água quebrar o vidro? Não... –
- Emmett. – e io
chamei sua atenção. – O trem non vai passar dentro da água. O túnel é fechado, não
tem água. Você non vai ver nada, além de paredes de concreto.
- Vai ser
igual passar em um túnel dentro de uma montanha. – Edward tentou explicar e ele
não falou mais nada.
Finalmente as
duas fizeram o check-out e noi nos dividimos em dois taxis e seguimos para a
estação. As passagens poderiam ser um pouco caras, mas os assentos eram confortáveis
e estava incluso o vagão bar e buffet, assento reclinável, tomadas e serviço de
refeição no assento. Noi despachamos nossas bagagens e ficando apenas com as
mochilas ou malas de mão, che foram guardadas nos compartimentos acima dos
assentos. As poltronas eram separadas em quarteto, duas de frente para as
outras duas com uma mesa separando.
Mal entramos
no trem e Alice tratou de puxar Jasper para duas poltronas, onde as duas a sua
frente já estavam ocupadas, fazendo com que io, Emmett, Edward e Rose sentarmos
juntos. As 9h em ponto, quando o trem começou a se movimentar, Emmett começou a
ficar nervoso e só se acalmou quando io falei que demoraria quase uma hora até
chegarmos ao Eurotúnel e ele relaxou um pouco.
A viagem
demoraria duas horas e meia, bem rápido e para distrair Emmett, enquanto o trem
percorria seus 51 km debaixo d’água, Edward pegou um baralho da mochila e
começou a jogar pôquer com ele. Rosalie lia um livro e io simplesmente coloquei
meus fones de ouvido, reclinei um pouco a cadeira e fechei os olhos para
descansar um pouco, ainda tínhamos uma hora e meia de viagem pela frente.
Vocabulário:
* Come parlava mio babbo: - Como falava
meu pai...
* Tutte le strade portano a Roma – Todas as
estradas levam a Roma.
* Io parlo – eu
falo?
* Come stai? – Como você está?
* Domani – Amanhã.
* Ma – Mas.
* Come mio
fratello. – Como meu irmão.
* Mio amico. – Meu
amigo.
* Tutta la mia
vita. – Toda a minha vida.
* Caspita! – Caralho!
/ Cacete! / Céus!...
* Non ha
competizione. – Não há
competição.
* Quell’altro
giorno – Aquele outro dia.
* Qui? – Aqui?
* Io sto – Eu estou.
* Per Dio – Por
Deus.
* Il mio fratello - O meu irmão.
* Tra – Entre.
* Io ho – Eu tenho.
* Tra voi due – Entre
vocês dois.
* Cazzo – Merda.
* Niente – Nada.
* Io non parlei niente. – Eu
não falei nada.
* Molto – Muito.
* Buongiorno – Bom
dia.
* Per favore – Por
favor.
* Fa freddo - Está frio.
* Come tu – Como
você.
* Tuo fratello – Teu
irmão.
* Grazie, ma non – Obrigada, mas não.
* anch’io – eu também.
* Pazza – Louca.
* Va bene – Está bem.
* Come non? –
Como não?
* Così caldo. – tão quente.
* Dov’è – Onde é?
* Sono io. – Sou eu.
* Dì che è um scherzo. – Diz que é piada.
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