Pov. Bella
Quarta feira se iniciou de uma forma bem tranquila e calma, noi saímos bem cedinho para a cidade de Cortina d'Ampezzo onde fica o estacionamento e o início da trilha para o lago de Sorapis. Como noi saímos cedo do hotel, todo mundo che estava no banco de trás foi dormindo, e io fui acordada no banco da frente ao lado de Edward. Io estava basicamente sentada de lado, com as pernas dobradas em cima do banco.
Io ainda non conseguia acreditar che tinha dormido com Edward e só de me lembrar de suas mãos ou boca tocando em meu corpo, io sentia mio cuore palpitar mais rápido. Só de me lembrar de che io finalmente havia dito che o amava, io sentia mio cuore ficar quentinho.
- Amor. - io o ouvi me chamando baixo para ninguém ouvir e io balancei a cabeça voltando a realidade. - Onde sua mente está? - questionou sorrindo.
- Domingo à noite. - respondi me aninhando no banco. - Segunda à noite. - io o vi sorrindo amplamente. - Já chegamos? - perguntei ao ver o carro parado.
- Não. Metade do caminho. Parei para abastecer… - explicou. - Quer esticar as pernas um pouco enquanto eu abasteço? - io assenti. Edward destravou o carro e io desci ao mesmo tempo che ele.
- Carino… - io me aproximei dele enquanto ele pegava a mangueira da bomba de combustível e conectava ao carro. - Io vou ali na loja rapidinho, quer alguma coisa? -
- Não meu amor, vai lá. Não demora. -
- Perchè vai sair daqui sem mim? - perguntei com a sobrancelha arqueada.
- Nunca! Saio sem eles, mas não sem você. - respondeu e um sorriso brincou em meus lábios.
- Non demoro. - fiquei na ponta dos pés e lhe beijei os lábios.
Io voltei ao banco do passageiro pegando minha carteira dentro de minha mochila e indo até a loja de conveniência. Io peguei alguns biscoitos e guloseimas, água e refrigerante e segui para o caixa, mal io terminei de pagar minhas coisas e Edward entrou na loja para pagar pelo combustível, e após tudo pago, noi voltamos para o carro e para a autoestrada.
Dopo mais uma hora noi chegamos no estacionamento na cidade de Cortina d'Ampezzo, e acordamos os outros. Como tínhamos chegado cedo, ainda non tinha muitos carros ali estacionados, io arrumei as coisas che tinha comprado dentro de minha mochila, e para não ficar pesada, na mochila de Edward e começamos nossa caminhada de duas horas até o lago.
Como estávamos fazendo nossa caminhada de manhã cedo, o sol ainda non estava muito forte, o che ajudou muito durante a subida. A trilha era bem tranquila de se fazer, pouquíssimas vezes tinha uma parte difícil de se andar, ma nada impossível ou perigoso. Duas horas dopo de termos iniciado nossa caminhada noi chegamos ao lago e a primeira coisa che io fiz foi encarar Emmett.
- Tá legal… Andar duas horas valeu a pena. -
- Você non leva fé em mim… - brinquei e me aproximei de Edward. - O che achou? -
- Maravilhoso. - respondeu com os olhos presos na paisagem a nossa frente. - Nem nos meus mais profundos sonhos eu imaginaria que é tão lindo assim. -
- Felice? - ele me olhou. - Riscou mais uma vontade de sua lista de desejos. - expliquei.
- Estou. Muito. Mas feliz ainda por estar aqui com você. - io sorri para ele. - Esse lugar não seria maravilhoso se você não estivesse aqui. - senti minhas bochechas corarem.
- Bella… - ouvi Rose me chamar. - Podemos entrar? -
- Claro. Só cuidado com a profundidade. Se non me engano são 2.5m. -
- Ok. -
Io caminhei até uma parte do chão coberta pela relva e coloquei minha mochila no chão, e me sentei na relva macia. Os quatro se livraram de suas roupas e mochilas e entraram no lago de uma vez só e io só ouvi Emmett xingando pela água estar fria, o che me fez rir. Tirei meus tênis deixando meus pés descalços roçarem na relva.
- Estava pensando em uma coisa enquanto caminhávamos. - Edward atraiu minha atenção após se sentar ao meu lado e io o encarei esperando che ele terminasse de falar. - Quando voltarmos eu vou conversar com seus padrinhos. - ele me olhou. - Eu não aguento mais ter que me controlar para Alice não nos ver… -
- Ma… Você sabe che mesmo falando com mios padrini, o problema será com a cidade, non com eles. -
- Eu sei. Mas eu não ligo para aquela cidade. Eu quero poder te chamar para sair, ficar perto de você. Segurar sua mão. Beijar você sem precisar me controlar para Alice não nos ver. -
- Carino. Io non me importo com Alice. Non me importo se ela vai ver e contar para alguém. Io non ligo. Io amo você e non me importo com a opinião dela ou com a opinião do mundo. Se ela ver… - dei de ombros. - Io non me importo. -
- Bella… - io me aproximei dele unindo nossos lábios.
- Isabella! - ouvi Alice berrando meu nome. - Que porra é essa? - ela se aproximou de noi due.
- Buon… De onde io venho isso se chama bacio... Quer dizer beijo… - disse simplesmente.
- Nele? -
- Prefere che io beije você? - perguntei irônica.
- Entendeu o que eu quis dizer. - ela disse entre os dentes. - Não tem vergonha? - ela encarou o Edward. - Ela é uma criança e sua aluna. -
- Alice… - Edward abriu a boca.
- Non é da sua conta o che io ou o Edward fazemos. - o interrompi. - Isso non é da sua conta. Vai arrumar alguma coisa para fazer e me deixa em paz. - ela me olhou como se quisesse me esganar. - E io non sou uma criança. -
- Quando meus pais descobrirem… -
- Che descubram. – dei de ombros. - Quer mio telefone para ligar para eles? – perguntei debochada. - Alice. Estamos na Itália. Io sono italiana. Io ho a idade de consentimento, o que significa che io posso me envolver com quem io bem entender, independentemente da idade dele. -
- Mas agora você vive nos EUA. -
- E quando io voltar io terei dezesseis anos, lo che mais una volta, io terei a idade de consentimento, e mais una volta io poderei me envolver com quem io bem entender, independentemente da idade dele. E mios padrini non poderão fazer nada. - ela me encarava com raiva. - E sinceramente, conhecendo mia madrina e sabendo che ela é igual ao che mia mamma era… Ela non vai ligar, e vai fazer domanas che io terei molta paura de responder… - io olhei para Edward. - Posso parlar con te em particular? -
- Claro. - ele se levantou do chão e estendeu as mãos para me ajudar a levantar e io o puxei para longe de uma Alice furiosa.
- Carino. Lo se che non era desse jeito che você queria che mios padrini soubessem. Ma… - Io passei as mãos pelos meus cabelos. - Ma anche'io non estava mais conseguindo fingir perto dela. Io me sentia mal quando ela se aproximava e você se afastava. Io falei muito sério. Non me importo com o che Alice pense ou fale. Non me importo com a opinião do povo de Forks, e sinceramente, nem com a opinião dos mios padrini, io só me importo com lo che io sinto. -
- Meu amor… - ele tentou falar e io o interrompi.
- E além do che, Alice está muito queimada com mia madrina com tudo lo che ela fez durante esses meses. É capaz de ela ligar e mia madrina non acreditar, acreditar che é só mais una invenção de Alice para atrapalhar com as férias. E ela nunca desconfiou de noi due, e… -
- E por que está falando como se estivesse se defendendo? - perguntou sorrindo.
- Perchè io pensei che estava chateado comigo por ter te beijado na frente da Alice. -
- Meu amor, sinceramente, eu não dava até o final dessas férias, ou nem até chegarmos em Siena e ela descobrir, porque beijar você se tornou algo tão natural que eu nem presto mais atenção em quem possa estar olhando. Deixa-a saber. Não queria que ela contasse a Renata porque eu queria conversar com eles, mas como eu também desconfio que talvez minha mãe possa ter falado alguma coisa… - ele suspirou sorrindo. - Se prepare, ela vai falar muita besteira para você, é só a ignorar. -
- Com piacere. -
Noi voltamos para o carro e io tentava ignorar Alice o máximo che io podia, e Edward também, non foi nenhuma surpresa quando ela basicamente berrou aos quatro ventos, melhor, as tre pessoas che estavam conosco sobre lo che havia acontecido, e a raiva dela ficou pior ainda quando ela soube che todo mundo, incluindo Jasper, sabia, e chegou a um nível absurdo quando Jasper disse che non era para ela se meter na minha vida e nem na do Edward.
Com o clima arruinado todo mundo voltou para o carro logo após termos comido algo. Io non sabia se Alice estava reclamando mais por ter sido a última a saber, ou por finalmente ter descoberto che Edward e io estávamos juntos. Ela non parava de falar e reclamar um minuto sequer, e minha cabeça estava quase explodindo. E durante as quase quatro horas até chegar em Verona ela foi reclamando e io acreditava che non havia uma única pessoa dentro daquele carro, che non desejava taca-la para fora, e provavelmente passar com o carro por cima dela.
Quando finalmente havíamos chegamos ao hotel em Verona, mia testa doía de um jeito che io non sentida desde o acidente de mios pais. E a única coisa che io estava conseguindo mentalizar, enquanto sentia o cafuné de Edward em meus cabelos, era em non deixar Alice estragar a minha volta para casa, nem che para isso io precisasse taca-la em um avião de volta a Forks.
(...)
Io non conseguia dormir, já eram quase quatro da matina e io non havia conseguido pregar os olhos. Edward dormia tranquilamente ao meu lado e io non sentia mais dor de cabeça, principalmente após o remédio che ele havia me dado, ma mesmo assim io non conseguia dormir. O pensamento de che talvez Alice possa ter ligado para mios padrini me atormentava. Sì, io havia batido no peito e garantido che eles non fariam nada, ma será che eles realmente non fariam? Dio. Dio. Dio. Como io queria mia mamma qui.
Com cuidado para non acordar o Edward, io levantei da cama e fui até o banheiro tomar um banho, e após me vestir e deixar um pequeno bilhete para ele, io deixei o quarto, e o hotel. Ao pisar na rua por volta das cinque de la matino, io fiz uma coisa che non havia feito desde que pisei em Sicília. Respirei profundamente sentindo o cheiro da antiga cidade che começava a despertar.
Io conhecia Verona, e muitas partes da Itália como a palma da mia mano, e io andava tranquilamente pela cidade enquanto ela começava a ganhar vida. Cheiro de café e pão fresco começaram a preencher as ruas, e mais uma vez fiz algo che non fazia a tempos, fui uma verdadeira italiana, deixando um pouco de lado, pelo menos por um momento, o lado turístico.
Mal o dia havia nascido e o cheio forte de café impregnava completamente as ruas, as músicas começavam a soar altas pelas casas e pelos poucos carros das pessoas che saiam para os respectivos empregos, já se ouvia gritaria. Discussão. Xingamentos. E tudo lo che um bom italiano faz todo santo dia, com aquela dose de drama e gesticulação exagerada com as mãos. Estava sentindo tanta falta disso!
Cruzei a ponte de Pietra, me afastando um pouco mais do hotel e entrei na primeira cafeteria che encontrei, e do balcão, de pé mesmo, enquanto tentava desvencilhar dos engravatados apressados para os seus empregos, consegui pedir um cappuccino e um corneto doce antes de sair dali. Ao mesmo tempo em che aquele tumulto me animava, io sentia um pequeno aperto na garganta ao me lembrar de minhas manhãs com mio babbo enquanto estavam atrasados, io para a escola e ele para o trabalho.
Dopo ter comido io segui para a Duomo ali perto, tinha meses che io non pisava em uma igreja, e meu lado religioso também precisava ser alimentado, antes da missa começar, mandei uma mensagem a Edward, talvez ele já tivesse acordado, ou iria acordar em pouco tempo, havia escrito a ele che me encontraria com eles na Casa de Giulietta, ali pertinho de onde io estava e mandei a localização. Io só precisava de mais umas horinhas como uma italiana normal antes de voltar ao lado guia turística.
Io cheguei a Casa de Giulietta, io cheguei antes dos outros quando o local começava a receber seus primeiros visitantes. Ao parar ali um pouco, a preocupação da madrugada voltou a me atingir em cheio. Io sabia che seria questão de minutos antes de Alice fazer aquele telefonema, portanto, em um segundo sem pensar, io o fiz primeiro.
- Buongiorno principessa. - falou ela ao atender o telefone animada.
- Buongiorno madrinha. Come vá? -
- Ótima. E você? Não acordou muito cedo não? - perguntou falando agora em inglês normalmente.
- Sto bene. Diria che sì acordei cedo, se io tivesse dormido. -
- O que foi? O que Alice fez dessa vez? -
- Niente. - respondi suspirando.
- Onde você está? Cadê os outros? -
- Io… Io sto na Casa di Giulietta. Deixei os outros no hotel dormindo. Precisava de um tempo sozinha… Precisava pensar e me reconectar um pouco. -
- Então por que não dormiu? - perguntou.
- A senhora está ocupada? - mudei de assunto. - Io preciso muito parlar con te. - disse mordendo o lado de dentro de minha bochecha.
- Não. Pode falar. O que foi? - io suspirei antes de perguntar.
- Lo che você faria caso io dissesse che sto gostando de alguém mais velho? - perguntei mordendo o lado de dentro de minha bochecha mais forte.
- Está falando do Edward, não é? - rebateu após um tempinho em silêncio.
- Como… -
- Vocês dois eram péssimos disfarçando, Bella… - ela me interrompeu. - E talvez… Esme possa ter comentado comigo que o filho dela tinha sentimentos por você. -
- E a senhora non vai dizer nada? -
- Vou… - disse simplesmente e io respirei fundo esperando pelo sermão. - Se ele magoar você ou te forçar a algo você me avisa que eu bato nele. - respondeu simplesmente e io fiquei muda por algum tempinho. - Bella? Bella? A ligação caiu? - io achava che havia ficado muda por tempo demais.
- Non. Non. Io sto qui. Perdono. Fiquei em choque. Non esperava por isso. -
- Esperava que eu fizesse o que? Denunciasse ele e fosse te buscar pelos cabelos? -
- Digamos che… Metade de mim achava isso enquanto a outra metade achava che a senhora non iria se importar. - admiti.
- Não é que eu não me importe. Você é minha afilhada. Óbvio que eu me importo. - ela suspirou. - Mas sinceramente… Eu conheço o Edward desde garoto. Ele é uma boa pessoa, uma pessoa direita e… -
- E mio professor e mais velho… - apontei.
- O fato de ele ser seu professor é o pior. Porque mais velho você sabe que não importa. Você sabe que seu pai era mais velho que sua mãe. E Bella, olha, eu meio que já esperava que algo assim fosse acontecer, eu só temia que não fosse recíproco e que tivesse que cuidar do seu coração partido de novo. Eu via vocês dois se aproximando por causa das aulas, mas eu nunca soube distinguir quando foi o sentimento mudou, mas eu via vocês dois gostando um pelo outro. E fiquei, obviamente, preocupada por ele não sentir algo por você ou coisa parecida, mas quando Esme me contou, podemos dizer que eu fiquei bem mais calma. Então… É como eu disse. Se ele magoar você ou te forçar a alguma coisa, você me avisa… - sorri sentindo meus olhos marejados, ela era igualzinha a mia mamma. - Mas não pense que ele não vai ter que vir aqui conversar comigo, ou que eu não vou ter uma bela conversa com a senhorita. Porque eu vou. -
- Ele… Ele planejava ir falar com a senhora quando voltássemos. -
- Então vocês estão realmente juntos? -
- Sì. -
- E qual é o problema? -
- O problema era que Rose, Emmett e Jasper já sabiam. Na verdade Rose e Emmett até nos ajudavam a esconder da Alice. Só que… Desde Roma ela começou a jogar indiretas sobre isso, e ontem ela descobriu e surtou, berrando aos quatro ventos che ia contar para senhora. E che vocês non iriam gostar nem um pouco disso… -
- Isabella… Manda a sua prima a merda. -
- Ela é sua filha! - apontei.
- Eu sei. E eu estou te autorizando a mandar Alice a merda. Primeiro, ela não tem que se intrometer na sua vida. Ela sabe que eu não suporto fofocas, principalmente quando é ela quem faz. E depois de tantas coisas que ela falou para arruinar as férias de vocês, era capaz de eu nem acreditar. Portanto. Digo mais uma vez. Se Alice te irritar, mande-a a merda. Isabella, viva a sua vida! Você viveu como um vegetal por quase seis meses, e não é agora, que finalmente você está recuperando a alegria em viver que você vai deixar alguém te desanimar, principalmente ela. Eu sei que ela é sua prima, e me dói falar isso, mas meu anjo, Alice não tem a mesma visão de família que você tem. -
- Lo so. - falei em um fio de voz sentindo o choro na garganta.
- Portanto. Ignore o que ela fala. Ignore o que os outros falam. E pelo amor de Deus, viva e seja feliz! Se o Edward é quem vai fazer você feliz, eu não me importo se ele é mais velho, não me importo se ele é seu professor. Se o que você queria era a minha aprovação… Você a tem! -
- Grazie. - disse sentindo algumas lágrimas escorrerem de meus olhos.
- Você não tem que me agradecer. Eu que tenho que agradecer a ele por fazer você viver de novo… Quer dizer, a ele, a Rose e ao Emmett… Você fez ótimos amigos. -
- E pela primeira vez io sinto che é verdadeiro, che em momento algum eles estão visando a mia conta bancária… Mesmo dopo Rose quase me falir. - brinquei rindo e ela me acompanhou.
- Aro me avisou que as despesas altas eram porque você emprestou seu cartão a Rose… Mas espero que você também esteja se divertindo. -
- Sinceramente… Sto sendo uma guia turística. - brinquei.
- Então de um mapa e um dicionário a eles e vá viver a sua vida de italiana. Vá gritar. Xingar as pessoas. Ser dramática. - ri, um pouco alto. - Só Deus sabe o quanto eu sinto falta disso. -
- Chamei a senhora para vir. -
- Eu sei. Fica para a próxima. Largamos sua prima e seu padrinho e vamos ser duas italianas autênticas. - ela riu e io gargalhei. - Mais calma? -
- Sì. -
- Ótimo. Então repetindo meus conselhos… Melhor ordens… Mande sua prima a merda. Aproveite bastante o Edward, porque você sabe que quando voltar a Forks será difícil. E principalmente, meu anjo… Viva! Seus pais não iriam querer ver você assim cabisbaixa. -
- Lo so… Io vou viver! - garanti. - Non se assuste quando a próxima fatura do cartão chegar em um preço absurdo. Pretendo viver em Milano! -
- Não vou te perdoar se não trouxer algo para mim. -
- Io vou levar algo para a senhora. La verità é che uma mala minha e quase com coisas só para a senhora. Pelo visto terei que comprar outra mala. -
- Ótimo. - brincou. - Vai contar ao Edward que eu sei? -
- Non sei… Ele queria contar a vocês… -
- Então finge que eu não sei de nada. Se Alice falar que vai ligar. Deixa-a ligar. -
- Tudo bem. -
- Agora principessa. Eu tenho que ir dormir. -
- Ok. Ti amo. -
- Ti amo. - ela desligou o telefone, e finalmente respirei aliviada.
Io guardei meu celular no bolso da minha jaqueta e fiquei ali um tempinho esperando os outros chegarem, enquanto isso io apenas observava o fluxo de pessoas, algumas estavam sentados nos bancos, ou encostadas nas paredes escrevendo suas cartas para Julieta, umas choravam, outras riam, outras possuíam um ar apaixonado, outras já prendiam suas cartas pelos muros da casa. Aquilo de certa forma era tão bobo, mulheres com problemas no relacionamento ou medo de contar che amava alguém pedindo conselhos a uma mulher che morreu sem poder viver seu amor. Era um pouco contraditório.
- Por que você tem a mania de sair e não avisar as pessoas? - virei o rosto ao ouvir a voz de Edward ao meu lado.
- Se io non me engano, io deixei um bilhete. -
- Nossa. Um bilhete… - ironizou e io balancei a cabeça rindo. - Por que você estava chorando? - simplesmente ergui uma sobrancelha. - Seu nariz está avermelhado e seus olhos um pouco inchados. -
- Non é nada. - suspirei. - Apenas saí para dar uma volta e ver essa cidade despertar. -
- E isso foi exatamente às? -
- No lo se… Talvez umas cinque de la matino. - dei de ombros.
- Você não deixou o hotel sozinha as cinco da manhã! - disse sem acreditar.
- É completamente seguro. Io conheço esse lugar perfeitamente… - dei de ombros de novo. - Cadê todo mundo? -
- Rose e Emmett estavam olhando a casa. Jasper eu só vi no café da manhã e ele disse que qualquer coisa depois se encontrava conosco. Alice eu não faço ideia e não me interessa. -
- Deve estar ligando para mia madrina. -
- Depois de tudo o que ela fez, Renata não vai acreditar nela. -
- Espero. - respondi deitando a cabeça em seu ombro.
- E aí meus amores… - Rose se aproximou de nós com Emmett. - Você está bem? - questionou e io apenas assenti. - Tudo bem. O que faremos hoje? - dei de ombros. - Qual é… Não tem um roteiro para Verona? -
- Tenho. Se faz em un giorno. -
- Então por que colocou três dias para cá? - Emmett perguntou.
- Principalmente para che ele non ficasse dirigindo direto. - apontei para o Edward.
- Faz sentido! -
- Non quer tirar uma foto segurando o seio de Julieta? - perguntei a Emmett.
- Por que eu faria isso? -
- Perchè è lo che todo mundo faz. - apontei para a estátua de Giulietta do outro lado do pátio.
- Por que? -
- Superstizione. - dei de ombros. - Quando em Roma, joga-se uma moeda na Fontana di Trevi para voltar a Roma algum dia. Duas moedas para ter sorte no amor. Três moedas para se casar com um romano, lo che io non aconselho, romanos são muito temperamentais… E quando em Verona, segura-se o seio de Julieta e terá felicidade no amor. -
- Eu não joguei uma moeda na fonte de Roma. - disse normalmente e noi tre os encaramos.
- Eu te avisei, Emmett… - Edward disse ao meu lado.
- Achei que fosse besteira e não queria desperdiçar uma moedinha… - fez bico coçando a nuca e todo mundo riu.
- Não Rose… - Rose falou baixo consigo mesma. - Fica quieta Rose. Melhor ficar quieta… - io ri mais ainda. - Ok… - ela me olhou. - O que podemos fazer hoje, meu bem? -
- Lo che você quer fazer? - retruquei e ela me encarou feio. - Vamos fazer um dia de garotas em Milano? -
- Eu preciso responder?! Óbvio! -
- Posso ir junto? - Emmett questionou.
- Você é uma garota, Emmett? -
- Só por que eu sou um homem não posso ir a um dia de garotas? - ele cruzou os braços encarando a namorada.
- Pode… Na verdade vou até gostar de passar uma máscara no seu rosto e tirar todos esses cravos que me incomodam… -
- Isso é um dia de garotas? -
- Pensou que fosse o que? -
- Compras… -
- Na verdade, io estava pensando na ideia do Emmett mesmo… -
- Pode ser também… -
- Vamos andar ou ficar aqui? -
- Para onde? -
- Às visitas em Verona se dão em torno na Piazza delle Erbe… Que é onde estamos. Atravessa a praça e já está na casa do Romeo. Depois desce por uns quinze minutos e chegamos à Arena de Verona, e basicamente acabaram os lugares para ir. -
- Só isso? -
- Sem ser museu e igreja. Só. - respondi. - Oggi faríamos tudo isso. Domani dia livre e depois de amanhã, iríamos para Milano. -
- Então vamos preguiçosa… - ela estendeu a mão para mim, e mal io segurei tua mano e ela me puxou quase me derrubando no chão.
Edward se levantou e noi deixamos a Casa di Giulietta e chegando um pouco atrasados no restaurante para o almoço, noi rodamos toda a Piazza delle Erbe e fomos até a Arena e por volta das 15h estávamos de volta ao hotel e io havia conseguido dormir um pouco.
Sexta feira chegou e ninguém viu ninguém, basicamente. Io non tinha notícias de Alice há dois dias e sinceramente io non me importava. Por mim io deixava Verona e ia direto para Siena, queria mia casa, meu banheiro e mia cama. Ma ao mesmo tempo em che io queria ir direto para Siena, anche'io queria ir a Torino, era o meu segundo lugar favorito da Itália. Sábado de manhã noi deixamos Verona em direção a Milano, e foi quando finalmente eu havia visto Alice de novo, e io nem perdi meu tempo falando algo com ela, e ela também não falou nada com ninguém, pelo visto nem com o próprio namorado, se é che eles ainda são namorados, ela falou alguma coisa.
O caminho de Verona a Milano era rápido, cerca de duas horas se o trânsito estivesse bom, e por um milagre em pleno sábado, em plenas férias o trânsito estava ótimo. Noi estávamos na altura de Bérgamo quando mio telefono tocou, me causando um leve susto já che io estava quase dormindo no banco do passageiro. Era Marcus, ele era o vice presidente da empresa, e agora tomava conta dela aqui na Itália enquanto io non alcançava a maioridade.
- Ciao. - disse simplesmente atendendo ao telefone e Edward me encarou com o canto dos olhos, já que ele provavelmente non tinha ouvido meu telefone tocar.
- Ciao principessa. Onde está? -
- Se non me engano… Bérgamo. - respondi. - Daqui a pouco vamos chegar a Milano. -
- Ótimo… Quer dar uma parada em Monza? -
- Lo che estão fazendo aí? A temporada está de férias… Vocês non estão mudando nada no carro non, né? É contra o regulamento… -
- Non… Claro che non… Estamos apenas fazendo uns testes para pilotos reservas… Quer dar uma passada aqui? - io afastei o telefone da boca.
- Quer dar uma passada em Monza? - perguntei a Edward. - A equipe está lá… -
- Se não formos Emmett e Jasper surtam… - resmungou consigo mesmo e io voltei com o telefone para perto da boca.
- Estamos indo. -
- Ok. Principessa. -
Io desliguei o telefone e mudei o endereço no GPS che Edward usava e voltei a colocar o telefone no colo enquanto via a passagem passando rápido pela janela do quarto. Pelo retrovisor interno io vi os quatro dormindo completamente, e Emmett quase babava, quer dizer, io non tinha certeza se Alice dormia, já que ela estava com os olhos fechados e com os fones enfiados nos ouvidos. Io apoiei meu cotovelo no banco de Edward e comecei a mexer em seus cabelos devagar, e ele me olhou com o canto dos olhos sorrindo.
Cerca de uma hora depois noi havíamos chegado autódromo de Monza, e como Marcus já havia deixado avisado che estaríamos vindo, foi bem fácil passar pela segurança. Foi difícil acordar Emmett, já que o mesmo non queria acordar de jeito nenhum, ma com um pouco de sacrifício e água no rosto, ele acordou, e ao notar onde estávamos, apenas por ter ouvido o barulho do motor acelerando, ele perdeu o sono rapidinho.
- Zio. - io o chamei ao entrar no box e vendo-o junto ao chefe da equipe de um dos pilotos ao seu lado próximo a uma televisão.
- Principessa… - me abraçou forte e deu um beijo na minha cabeça. - Come vá? -
- Bene. - ele me deu mais um abraço apertado e um beijo na cabeça antes de me soltar. - E Aro? -
- Aro se diverte, minha filha?! - perguntou retoricamente rindo. - Está enfurnado dentro daquele escritório mergulhando em documentos como sempre… -
- Io vou vê-lo em Siena. - ele apertou meu nariz, como fazia desde che io era uma bambina. - Ah… Deixa-me te apresentar… - o puxei para perto de onde meus amigos estavam, com Emmett olhando tudo embasbacado. - Zio Marcus, está é a Rose, o irmão dela o Jasper, lo che está babando é o Emmett, a Alice o senhor já conhece e esse é o Edward… Mio ragazzo. -
- Só esqueceu de falar que está namorando com ele, não é? - Alice perguntou ironicamente.
- Foi a última coisa che ela disse. - Marcus respondeu sem nem olhar para ela. - É um prazer conhecer todo mundo… Fiquem à vontade, só não saiam do box, os carros estão lá fora… E io quero parlar con te… -
- Dio santo. - ele saiu andando para dentro de uma das salas de descanso.
- Quer que eu fale com ele? - Edward perguntou.
- Non precisa. - io dei um beijo em sua bochecha e o segui. - Olha só… Mia madrina sabe che io sto com ele e sabe che ele é mais velho e… -
- E non te chamei para isso… - disse simplesmente e io me joguei no sofá. - Até perchè io non tenho direito algum de te dar esporro ou te proibir de algo. O fato de ter sido melhor amigo de tuo babbo e de ter te visto crescer non me dá direito de mandar em você. -
- Então? -
- Como você está? Achei che por estar perto deles non iria falar a verdade. -
- Io sto bene. - garanti.
- E que expressão de cansaço é essa? -
- Viajar cansa zio… Io sto a quase tre meses viajando… -
- Non sei perchè nom veio direto para a Itália então… Era o plano original… -
- Lo so… Só che Alice começou a encher o saco querendo ir para outros lugares e a viagem pela Itália se tornou uma viagem pela Europa. - expliquei. - Ma está tudo bem. Non se preocupe.
- Qual é o problema com Alice? -
- Io! -
- Ela é sua prima! -
- Sì. E ela me tratou assim por due ou tre meses, até começar a me ignorar e dopo começou a reclamar che io roubei os amigos dela, e provavelmente non disse que io roubei o namorado perchè io sto com o Edward. - respondi. - Contudo, no momento, o problema dela é che ela descobriu sobre o meu relacionamento com o Edward, e está agindo assim, non se se é por ter sido a última a saber ou por io estar com ele. - io suspirei. - E por mim io passava com um carro por cima dela. - ele gargalhou.
- Está feliz com ele? - assenti sorrindo. - Se você está feliz io non me importo com a idade dele… Renata sabe… Só me avisa se ele te forçar a algo… - ah zio se o senhor soubesse che quase fui io quem forçou alguma coisa…
- Só tem um porém… - ele esperou io terminar de falar. - Ele non sabe che mia madrina sabe. La verità é che ninguém sabe, ele queria conversar com ela quando voltássemos, ma como Alice descobriu, io contei a ela ontem e non falei nada com ele. -
- Non vou abrir minha boca… -
- Ora io posso pedir um favor? - ele assentiu. - É possível Emmett dar uma volta numa Ferrari? Quer dizer, os outros também, é che io tinha prometido a ele… Ele provavelmente vai se matar, ma como parlava mio babbo um Swan sempre cumpre suas promessas… -
- Verei lo che io posso fazer… - io me levantei do sofá me aproximando dele mais uma vez e lhe abracei forte. - Andiamo principessa… - noi due deixamos a sala de descanso para dentro do pit shop.
- Cadê todo mundo? - perguntei ao me aproximar de Edward, che estava perto de onde Marcus estava quando noi havíamos chegado com o telefone em mãos.
- Alice… Não faço ideia. Emmett e Jasper estão tirando foto de cada centímetro possível e já ligaram para umas três pessoas para esfregar na cara onde eles estavam… Com exceção de meu pai, ninguém acreditou, e aí eles fizeram uma chamada de vídeo. - io balancei a cabeça rindo. Típico de Emmett. - E Rose está tentando impedir que eles sejam atropelados. - ele guardou o celular. - E a senhorita? - cruzou os braços. - Tudo bem com ele? -
- Sì. - garanti. - Achei che ele fosse bancar mio babbo… - dei de ombros. - Ma a única coisa che ele disse foi che se io sto felice ele non liga, e che se você me forçar a algo é para avisar a ele… -
- E se você me forçar a algo? Aviso a quem? - perguntou baixo apenas para che noi due ouvíssemos e io escondi meu rosto em seu peito rindo e ele me acompanhou. Edward me abraçou pelos ombros e me deu um beijo no topo da cabeça. - Ah propósito… Não pense que terminamos nossa conversa. - levantei a cabeça confusa.
- Qual conversa? -
- Sobre a senhorita deixar o hotel sozinha as cinco da manhã… Estar chorando… -
- Non sabia que tínhamos uma conversa sobre isso… -
- Não queria te encher com isso em Verona. Sentia que você não estava bem. Mas teremos uma conversa sobre isso… E já aviso logo, se sair do hotel de madrugada de novo, sozinha e sem avisar eu vou te amarrar na cama. -
- Tipo Sr. Grey? - perguntei baixo erguendo uma sobrancelha. - Devo começar a pensar em uma palavra segura? - ele abriu a boca para responder e io continuei. - Non sabia che tinha um quarto vermelho da dor. Estou impressionada. - brinquei. - Ma… Deveríamos conversar sobre isso, non sei se estou muito afim de apanhar non… Devo começar a te chamar de Sr. Cullen? -
- Engraçadinha… -
- Está bem, non deixando marcas io permito. -
- Por Deus, Isabella, para! - resmungou, parecendo um pouco envergonhado, e io o abracei de novo gargalhando. - Você é louca, menina… - ele também me abraçou.
- Tá legal… Quem quer dar uma voltinha na pista? - Marcus chamou a atenção de todo mundo, quando todos, lo che incluía Alice, voltaram para onde estávamos.
- Eu… Eu… Eu… - Jasper e Emmett começaram a falar um por cima do outro, querendo ser os primeiros.
- Com todo o respeito… - Edward interrompeu os dois, ainda me abraçando. - Mas eu não acho isso uma boa ideia. Legalmente os dois não podem dirigir na Itália, ainda são menores de idade, e eu não estou muito afim de encerrar minhas férias mais cedo porque um dos dois morreu… Ou se acidentou. -
- Chato! - os dois fizeram bico.
- Ma io nunca disse que eles iriam dirigir… - Marcus se corrigiu. - Eles vão com um dos pilotos. - antes che alguém o interrompesse ele prosseguiu. - No carro de corrida non cabem due pessoas, mas noi trouxemos o safety car da Ferrari, non chega, obviamente, a velocidade de um carro de corrida, mas é quase a mesma emoção. -
- Mas aí não tem graça… - Emmett resmungou. - A graça é quando eu voltar a Forks poder esfregar na cara do povo… -
- Zio, non trouxe o controle? - e ele me encarou um minutinho pensando.
- È vero! Tinha me esquecido do controle… Acho che trouxemos. Deixe-me conferir. - ele saiu de novo.
- Qual controle? - Emmett perguntei.
- Em treinamentos de carros e de pilotos testes não oficiais, tipo a de hoje, o chefe de equipe fica com um volante igual ao do piloto, e se ele perceber che o piloto perdeu a direção ou algo do tipo, ele desliga o volante do carro, e traz o carro de volta pelo controle dele. - expliquei. - Eles estariam dentro do carro, ma non pilotariam de fato o carro.
- É algo a se considerar… -
- Qual é irmãozinho, nós estamos nos comportando nos últimos dias… - Emmett fez bico de novo, e io, che agora estava de costas para Edward, com meu corpo junto ao dele, e ele me abraçando pela cintura, levantei a cabeça, che estava apoiada em seu peito, e o encarei.
- Ele non vai te deixar em paz… -
- Eu sei… - suspirou. - Tá bom… Podem ir… - os due fizeram uma dancinha da vitória ridícula.
- Achei… - Marcus voltou com o controle. - Andiamo? - os due assentiram animados. - Ok. Deixe apenas os pilotos terminarem os testes deles, aí conectamos o controle e vocês dão umas voltas na pista… Fiquem à vontade, se quiserem podem ficar aqui, descansar na sala de descanso, ou assistir na arquibancada, io preciso trabalhar, só non andem na pista. -
- Está nos enxotando? - perguntei brincando.
- Você? Você nunca! Non posso enxotar a dona. - respondeu rindo.
- Vou lá para cima. - avisei a ele che assentiu colocando os fones mais uma vez.
Io me separei de Edward e segurei sua mão e todos deixaram o pit stop em direção as arquibancadas. Avisei a Jasper e Emmett para non ficarem perto da pista devido ao barulho muito alto e fui me sentar mais para trás, principalmente para me proteger do sol forte, e Edward veio junto, io sentia che ele iria começar a conversa sobre Verona agora. Rose non queria ficar perto de Alice, ma ela tinha percebido che Edward queria conversar comigo, e por isso non se aproximou.
- Fala logo. - me sentando em baixo de minhas pernas na arquibancada.
- Eu só quero saber o real motivo para ter deixado o quarto aquele dia sozinha e sem ter avisado. - disse simplesmente.
- Io simplesmente non consegui dormir. Só isso. - dei de ombros. - Non estava sentindo nada. - me apressei em responder a próxima pergunta dele. - Só estava um pouco apreensiva com o fato de Alice talvez ter ligado para os mios padrini… -
- Não era você quem garantia que eles não iriam fazer nada? -
- Até parece che io ia parecer uma garotinha assustada e implorar para Alice non ligar para eles. -
- E mais o que? - eu o encarei confusa. - Eu sei que tem mais coisa, Isabella… -
- Forse… - io suspirei. - Forse io tenha sentido saudades de ser de verdade uma italiana e fui apenas ver um lado de Verona che os turistas non enxergam… -
- Qual? Acordar com o rádio no último volume, ignorando os vizinhos. Mal sair de casa e já estar xingando todo mundo e sendo dramático. E tomar café em uma cafeteria lotada com um monte de gente de terno falando uns mais altos que os outros? -
- É! - admiti e ele riu.
- Depois da faculdade e que voltei a Forks eu senti falta disso… E Emmett e meus pais falavam no meu ouvido: fala baixo; olha o drama; abaixa o som… - io o acompanhei nas risadas. - Amor… Você não precisa ficar grudada na gente, todo mundo tem um mapa, um banco e um tradutor na mão. Deixe-nos e vá fazer o que quiser… -
- Você por acaso já viu o Emmett usando o tradutor? - perguntei e antes que ele respondesse io fiz. - Ele quase apanhou em Nápoles por ter xingado a mãe de alguém sem querer perchè o tradutor traduziu errado… -
- Eu sei… Mas como eles estariam se você não estivesse conosco? - io abri a boca. - E eu não falasse italiano? -
- Provavelmente já teriam apanhado ou sido presos ou mortos… -
- Então pronto… Como falaram uma vez para mim… Uma viagem só é boa quando tem confusão… - torci um pouco o nariz.
- Qui falam que uma festa non é boa sem confusão… Lo che é irrelevante, perchè em qualquer reunião com mais de cinco pessoas na Itália já aparece a polícia. -
- Isso significa que todas as reuniões foram boas. - io sorri de lado e ele segurou meu rosto delicadamente entre as mãos. - Em Milão não precisa bancar a guia turística se não quiser. -
- Io só quero ir para casa. -
- Então vamos. Pernoitamos aqui e amanhã vamos para Siena. -
- Ma anche'io quero ir a Torino. - ele riu. - Você está namorando uma garota contraditória. - alertei e ele riu mais ainda.
- Eu sei. E é por isso que eu te amo. - ele me abraçou forte dando um beijo na minha testa. - Mas a ameaça de te amarrar na cama ainda está de pé caso saia sem me avisar… -
- Sim Sr. Cullen. - ironizei.
- Para com isso… - deu uma tapa quase imperceptível em minha bunda.
- A palavra segura vai ser lampone. - respondi dopo uns segundos com a cabeça apoiada em seu ombro.
- Já falei para parar com essa conversa. - brigou rindo. - E temendo a resposta. Por que a sua palavra segura é framboesa? -
- Io odeio lampone. - respondi e ele jogou a cabeça para trás rindo e beijou o topo de minha cabeça. No final do treino, Emmett e Jasper tiveram a benedetta oportunidade de andar em um carro de fórmula 1.
No dia seguinte em Milano, Edward cumpriu lo che ele prometeu. Antes mesmo de io acordar ele basicamente já tinha despachado todo mundo para conhecer a cidade sozinhos, ma non teve muito êxito, Rose non tinha esquecido dos planos de um dia de garotas. Portanto, Edward saiu para um lado com os garotos, io arrastei Rose para o shopping e Alice se recusou a ir com qualquer um, lo che io agradeci imensamente.
De Milano seguimos para Torino, e mais uma vez Edward non me deixou bancar a guia turística, eu andava com eles, ma sempre che me perguntavam alguma coisa, ele mandava a pessoa pesquisar na internet ou pedir informação.
Oggi era o nosso segundo dia em Torino, um sábado nublado com algumas garoas caindo de vez em quando pela cidade, che deixava o clima bem agradável para um dia de verão italiano. Durante uma boa parte do dia io vi Edward falando no telefone o dia todo, e isso me incomodava um pouco, desde o início da viagem ele non ficava muito tempo no telefone como hoje.
Oggi a tarde noi fomos até o Juventus Stadium, e ele non se afastava de mim um milímetro sequer, e io entendia o motivo, no dia do acidente com mios pais noi estávamos voltando de um jogo da Juventus, o qual io ainda non me lembrada da partida ou do placar, apenas che estava qui e che tínhamos vencido. Io non queria chegar muito perto do gramado, mesmo che fizesse parte do tour pelo estádio, estava me esforçando para não lembrar daquele dia, e resolvi simplesmente torrar mais um pouquinho do meu cartão na loja do time. Para que tantas camisas? Io non sabia, ma io comprei várias.
Domani era o último dia em Torino, pernoitaríamos em Portofino e dopo, finalmente Siena, mia dolce Siena.
- Está tudo bem? - perguntei após um tempinho.
Todos noi estávamos na praia de Portofino em frente ao hotel aproveitando o finalzinho sol e o mar. Emmett, Jasper e Rose estavam jogando uma mistura de futebol e vôlei, Edward e io estávamos em uma espreguiçadeira juntos, ele deitado de barriga para cima e io de bruços, sentindo as pontas de seus dedos deslizando vagarosamente pela pele de minhas costas. Alice estava a cerca de due espreguiçadeiras de distância, ma io sabia che ela estava prestando atenção em minha conversa com Edward, portanto noi due falávamos baixo e em italiano.
- Sim, por que? - perguntou abaixando um pouco os óculos de sol para me olhar.
- Ontem você ficou quase che o dia todo no telefone. -
- Era seu padrinho e depois meu pai. - explicou simplesmente. - Alice não ligou para ele, se é o você está pensando. Ele ligou para saber onde estávamos e depois que eu contei que estávamos no estádio da Juventus… Ele meio que surtou achando que você teria alguma crise de pânico, e falando que se você sentisse alguma coisa era para desistir de ir para Siena e voltar para casa… - deu de ombros. - Aí eu liguei para o meu pai, para conversar com ele, para ele acalmar seu padrinho. - ele falava calmamente enquanto as pontas de seus dedos continuavam a descer até a altura da calcinha de meu biquíni e subir até a altura de meus seios, de forma lenta que causava pequenos arrepios em minha pele. - Está com frio? - perguntou ao ver a pele de meu braço arrepiada, e io neguei.
- Ti amo. - falei aproximando minha cabeça mais da dele, roçando meu nariz ao seu.
- Eu também te amo. - ele subiu com a outra mão para a minha nuca e uniu seus lábios aos meus.
Minhas manos estavam apoiadas no peito descoberto de Edward, e a sua mano che deslizava pelas minhas costas abraçou minha cintura firme enquanto aprofundava o beijo. Sua mano estava apoiada bem perto da minha bunda, se ele abaixasse mais um pouquinho ele a tocaria, ma io sabia che ele non faria isso no meio de muita gente.
O beijo foi interrompido com uma batida em noi, e ao virar o pescoço io vi che a bola che Emmett, Jasper e Rose usavam para jogar nos acertou em cheio, ma non havia sido nenhum dos trê che nos acertaram. Alice, havia saído da espreguiçadeira, e estava "jogando" com eles, e os trê encaravam Alice com raiva.
- Desculpa. - disse sem a menor expressão de desculpa no rosto. - Foi muito alto. - ela realmente esperava che noi iríamos acreditar nisso?!
- Vamos voltar para o quarto, carino? - questionei a ele ignorando Alice.
- Vamos… E vamos dar uma volta à noite, só nós dois? - io assenti concordando.
Io me levantei da espreguiçadeira e ele logo em seguida. Apanhei meu short jeans e o vesti por cima da calcinha do meu biquíni e calcei meu chinelo e ao apanhar meu celular noi voltamos para o quarto. Mal io entrei no quarto e fui direto para o banheiro, io precisava de um banho para tirar o sal, a areia e o protetor solar do corpo.
Io non havia trancado ou fechado a porta do banheiro enquanto estava parada na frente do espelho dando uma desembaraçada em meu cabelo. Edward entrou no banheiro, parando atrás de mim e abraçando minha cintura e beijando meu pescoço.
- Que foi? - perguntei sentido seus braços retesarem o abraço em minha cintura e seus dentes roçarem de leve na pele do meu pescoço.
- Saudades. - disse simplesmente.
- De que? - perguntei fingindo non saber lo che ele queria dizer. - Até onde io sei, passamos muito tempo juntos… Dormimos todas as noites juntos… Do che sente saudades? - ele non me respondeu, apenas continuou a beijar meu pescoço de forma lenta enquanto sua mão descia pela minha barriga até o botão de meu short, che ele abriu, e deslizou sua mão para dentro da calcinha de meu biquíni.
- Dela! - disse simplesmente em meu ouvido com a voz rouca e pressionando um dedo em minha buceta.
Desde Veneza Edward e io non transamos de novo, a viagem passou a ficar mais corrida e no final do dia todos estavam exaustos demais até para sair para comer, imagine para outras coisas. Seus dedos deslizavam pela minha buceta deixando-me excitada. Io tinha minha cabeça apoiada em seu peito com meus olhos fechados apenas aproveitando aquela carícia. Io sentia o pênis duro de Edward contra a minha bunda, ele estava bem duro. Dio santo anche'io sentia falta disso! Io estava quase gozando, e ao senti-lo beliscar de leve minha buceta, io gozei em seus dedos. Io voltei a abrir meus olhos e dei de cara com os olhos de Edward bem abertos, me olhando pelo espelho, durante todo o ato da masturbação ele manteve seus olhos presos nos meus observando todo e cada movimento meu.
- Posso tomar um banho com você? - questionou dando outro beijo em meu pescoço.
- Preciso responder?! - ele sorriu para mim.
Suas mãos subiram até o laço que prendia meu biquíni e o desfez, deixando a peça cair no chão, e deslizando para frente, suas mãos envolveram meus seios, apertando de leve os bicos rígidos entre seus dedos. Io me virei de frente para ele, e prontamente ele abaixou a coluna, e substituiu uma de suas mãos em meu seio, pela sua boca.
Ao sentir a boca de Edward em meu seio, io joguei a cabeça para trás, erguendo um pouco mais meu peito para ele. Ele lambia e sugava o bico de meu seio ao mesmo tempo em me massageava e esfregava o outro entre seus dedos. Com cuidado, para non tirar sua boca de meu peito, io sentei na bancada da pia para che ele non precisasse ficar muito abaixado.
Meus gemidos eram baixos e calmos, da mesma forma que suas lambidas e sugadas eram. Ele largou meu seio, abocanhando o outro logo em seguida e voltou a massagear o anterior. Ao dar-se por satisfeito, sua boca foi subindo pelo meu pescoço até os meus lábios, unindo-os em um beijo calmo enquanto suas mãos se livravam de meu short e calcinha.
Agora io estava completamente nua na frente dele, e igual a primeira vez, io non havia ficado desconfortável ou com vergonha por alguém, principalmente um homem, um homem che io era completamente apaixonada, estava me vendo nua do jeito che achei che ficaria. Muito pelo contrário, io gostava do jeito che ele me olhava.
Sua boca largou a minha e desceu pelo meu corpo devagar, distribuindo beijos e algumas leves mordidas em minha pele, causando-me leves arrepios e arrancando-me leves risos. Leves risos che foram substituídos rapidamente por um gemido, um pouco mais alto do che os anteriores, ao sentir sua língua quente tocando em minha buceta úmida.
Io mexia devagar em seus cabelos, ao mesmo ritmo che sua boca chupava minha buceta. Um de seus dedos deslizavam devagar, me penetrando, e o meu gemido saiu um pouco mais alto, e ele tirou a boca de minha buceta me encarando. Ma non demorou nem due minutos até ele voltar a atenção a minha buceta de novo, ma ele non voltou a me chupar, ele simplesmente me penetrou com due dedos e começou um vai e vem lento.
- Bastardo. – xinguei-o baixo sentindo seus dedos entrando e saindo devagar de dentro de mim
- Ela é tão apertada… - comentou baixo, como se falasse consigo mesmo, e atacou minha buceta voltando a chupa-la enquanto me penetrava com seus dedos. Io tinha gozado a pouco tempo, dopo ele ter me masturbado, portanto non demorou muito para io gozar de novo. - Eu te amo. - ele disse dopo ter bebido meu gozo e chupado seus dedos.
- Ti amo. - nossos lábios roçavam um no outro, e io encurtei a distância mais ainda com um beijo.
Sem afastar seus lábios dos meus, ele pegou alguma coisa em sua bermuda, e com delicadeza me colocou no chão, me tirando de cima da pia do banheiro. Minhas mãos desceram de seu peito até sua bermuda a abaixando, e ele terminou de tirá-la. Ele encerrou o beijo me virando de costas para ele, e puxando meu quadril um pouco para cima o empinando. Io me debrucei um pouco sobre a pia do banheiro e senti suas mãos alisando minha bunda e me dando uma tapa de leve segundo por um apertão, me fazendo soltar um gritinho de surpresa, e io o vi sorrindo pelo espelho a minha frente.
Io senti seu pênis roçando em minha buceta e devagar ele me penetrou, arrancando um gemido de noi due quando ele me preencheu por completo. Suas mãos estavam apoiadas em minha cintura, e io me apoiava meu peso e buscava apoio na bancada da pia. E ele começou a investir seu quadril contra o meu.
Seu pênis era um pouco grande e grosso, e io sentia che a minha buceta o apertava deliciosamente bem. Ora io entendia o perchè de falaram che isso era tão bom, perchè era realmente muito bom.
Aos poucos as investidas dele foram ficando mais rápidas e um pouco mais forte e io sentia os bicos rígidos de meus seios roçarem no mármore frio da bancada. Igual a última vez, ele non estava sendo tão gentil como na minha primeira vez che foi lenta e calma, ora ele já me penetrava com um pouco mais de força e rapidez, che me deixava completamente louca e excitada.
Io atingi meu ápice e ele me acompanhou logo em seguida enchendo a camisinha, e gentilmente ele me puxou para trás, me virando de frente para ele e me pegando no colo, unindo nossos lábios em um beijo calmo enquanto caminhava para dentro do box.
Após um banho, che havia demorado muito mais do che o necessário, noi nos vestimos para irmos ver a cidade à noite, perchè amanhã pela manhã, partiríamos finalmente para Siena.
…
Mesmo deixando Portofino cedo, nós chegamos a Siena no final da tarde, eram quase cinco horas de viagem, e noi ainda tínhamos passado e perdido umas horinhas em Pisa. Ma io non sabia o motivo, má conforme íamos nos aproximando de Siena, io começava a me sentir um pouco mal, talvez uma sensação de déjà vu. Io tentava parecer calma, Io estava esperando para voltar a meses e me recusava a ter uma síndrome de pânico agora.
Só che era difícil controlar, minhas mãos tremiam e suavam frio, e io respirava pela boca, perchè sentia che meus pulmões non se enchiam com ar inspirado pelo nariz. Meus olhos lacrimejavam um pouco e parecia io conseguia ouvir meu coração batendo de tão alto che io o sentia em meu peito. Um afago quente e carinhoso em minha bochecha me tirou de meu transe, e ao piscar os olhos e olhar na direção che sentia o afago, io dei de cara com Edward me olhando com calma e carinho, ma ao mesmo tempo receoso.
- Está tudo bem? - sem encontrar minha voz io apenas balancei a cabeça assentindo. - Já chegamos. - ao olhar para o lado contrário io vi a fachada de minha casa e os outros do lado de fora se espreguiçando da longa viagem. Acalmatti Isabella, per amore de Dio, acalmatti. Era a única coisa che io conseguia falar a mim mesma enquanto sentia minhas mãos tremendo mais ainda. - Se quiser podemos ir para outro lugar. Dar uma volta para relaxar antes de entrar, ou ficarmos em uma cidade vizinha. - Edward sugeria e io apenas balançava a cabeça negando. Mais cedo ou mais tarde io teria che enfrentar isso, io queria voltar a Siena aos meus 18 anos e sabia che ninguém me deixaria voltar se agora io fugisse correndo para debaixo das saias de minha madrinha. Io ia enfrentar isso agora, do jeito che mio babbo tinha me ensinado. Io respirei fundo mais algumas vezes e saltei do carro.
Vocabulário
* Carino – querido.
* Felice? – Feliz?
* una volta – uma vez.
* domanas – perguntas.
* molta paura – muito medo.
* anche’io – eu também.
* Com piacere – com prazer.
* matina – manhã.
* mano – mão.
* niente – nada.
* La verità – a verdade.
* cinque – cinco.
* un giorno – um dia.
* Superstizione – Superstição.
* Zio – tio.
* Come vá? – Como vai?
* Mio ragazzo – meu namorado.
* Dio santo – Santo Deus.
* Dopo – depois.
* Ora – agora.
* è vero – é verdade.
* forse – talvez.
* Qui – aqui.
* Benedetta – bendita.
* Oggi – hoje.
* Domani – Amanhã.
* Acalmatti – Acalme-se.
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