Pov. Edward
O caminho até Siena era um pouco longo, principalmente com a parada no meio do dia na cidade Pisa. Bella estava bem, ela ia durante todo o caminho com uma expressão serena e calma no rosto, mas conforme nos aproximávamos dos arredores de Siena, eu vi com o canto dos olhos a expressão corporal de Isabella mudar drasticamente. Antes ela estava calma e serena, mas agora… Bella está nervosa, e seu nervosismo era algo palpável.
Eu dividia minha atenção entre a estrada e Isabella. Ela estava sentada ao meu lado com os olhos fixos na estrada a nossa frente, ela apertava seus dedos uns nos outros com força, com tanta força que os mesmos estavam vermelhos e os nós de seus dedos brancos. Suas pernas balançavam freneticamente e ela respirava com certa dificuldade. Ela puxava e expulsava o ar pela boca enquanto seus olhos lacrimejavam.
Antes que ela entrasse nesse transe, ela havia colocado o endereço de sua casa no GPS do carro e me entregado seu cartão de moradora de Siena, já que ninguém, com exceção dos moradores sienenses, poderiam entrar de carro no centro histórico, e mesmo assim nem mesmo eles podiam entrar em todo centro histórico de carro. Eu parei no endereço indicado pelo GPS. A fachada da casa era igual todas as fachadas ao redor, de tijolo vermelho, com pequenas sacadas em algumas janelas e jardineiras floridas, e mesmo que já tivesse sete meses desde que Isabella deixou Siena, as flores das sacadas continuavam floridas, e se eu não prestasse bastante atenção era capaz de eu me confundir com as casas, mas uma pequena placa de porcelana azul na fachada da casa me indicava onde eu estava. Contarda da Civetta. Residenza del Swan.
Os outros quatro deixaram o carro, parando na calçada para se espreguiçarem da longa viagem e Bella continuou da mesma forma sentada no banco do carona. Com toda a calma e tranquilidade, eu tirei Bella do seu transe e ela me olhou com os olhos brilhantes, mas não era um brilho de felicidade, seus olhos brilhavam pelas lágrimas que não escorriam. Foi apenas eu sugerir ir para outro lugar, que ela respirou fundo, como se estivesse se armando de coragem e desceu do carro, pendurando sua mochila no ombro. Eu desci do carro e parei ao lado dela.
Bella tentava mostrar que estava bem e que era forte o suficiente para passar por aquilo, mas falhava miseravelmente. Ela não conseguia dar um passo, ela não conseguia olhar para a sua casa. Ela tentava parecer calma enquanto pegava a chave dentro de sua mochila, mas falhava miseravelmente nisso também, todo mundo via sua mão tremendo com o chaveiro em mãos. E, igual a chave da casa de Renata em Forks, a chave de Bella tinha diversos chaveiros. Um da Juventus, outro da Ferrari, outro com a bandeira Italiana, outro com a bandeira de Siena e uma medalha religiosa parecida com as que ela usava diariamente em seu pescoço.
Ela tentou dar um passo na direção da porta, mas não saiu do lugar. Bella continuava a respirar pela boca e seus olhos lacrimejavam mais ainda, mas as lágrimas ainda não escorriam, todas permaneciam presas em sua linha d'água.
- Ande logo com isso que eu quero ir ao banheiro… - Alice tirou todo mundo do transe de observar Isabella, dando uma tapa forte nas costas da mão da prima, que ao se assustar deixou as chaves caírem na palma de Alice.
- Alice tenha, por favor, um pouco de bom senso… - eu quase rosnei para ela.
- Eu estou apertada. - disse como se a sua vontade de ir ao banheiro fosse mais importante do que a prima estava passando.
Quando Alice abriu a porta, um bafo saiu da casa, não era um bafo frio que lembrava o bafo da morte que vinha carregado com partículas de poeira e um cheiro de mofo, mas sim um bafo com cheiro de flores do campo, como se a casa tivesse passado por uma limpeza pesada a poucos minutos. As pessoas sabiam que Bella estava voltando pra casa e provavelmente limparam antes de chegarmos. Alice foi a primeira a entrar, em busca do banheiro que desejava, e Bella respirou fundo mais algumas vezes tentando engolir o possível choro que se formava em sua garganta, e tentou dar um passo na direção de sua casa.
- Io non consigo… - ela deu meia volta, encontrando-me atrás dela, e me abraçou forte, chorando.
- Está tudo bem… - garanti a ela, envolvendo seu corpo pequeno com meus braços e afagando seus cabelos. Jasper, Emmett e Rose continuavam na calçada olhando preocupados, principalmente Rose, para a menina em meus braços. - Podem entrar, eu cuido dela. - Jasper entrou uns segundos depois sem dizer nada, e Emmett meio receoso foi logo atrás, eles provavelmente não sabiam o que fazer. A única que não fez o que eu pedi tinha sido Rose, pelo contrário, ela se aproximou de Bella afagando seus cabelos.
- Quer ir para outro lugar, Bella? - perguntou calmamente. - Quer ir ver seu tio Aro? - sugeriu. - Ou Marlena? Ou Jacob? - Bella continuou a responder enquanto chorava contra o meu peito. - O que vamos fazer? - perguntou me encarando preocupada.
- Pode entrar e descansar… Eu cuido dela. -
- Não precisa cuidar dela sozinho, Edward. Deixa a gente ajudar… -
- Eu sei, Rosalie… - suspirei. - Mas acredito que no momento a Bella não quer muita gente ao redor dela. - expliquei. - Fica tranquila, eu vou cuidar dela. - contrariada, ela assentiu e entrou na casa. - Meu amor… - com cuidado e delicadeza eu segurei o rosto de Bella em minhas mãos, limpando as lágrimas que escorriam com as pontas dos meus polegares. - Está tudo bem, meu amor. - garanti a ela. - Está tudo bem. -
- Eu não consigo entrar… - falou soluçando e levando a mão fechada em punho até o rosto limpando as lágrimas. - Eu queria tanto voltar… -
- Hey… Calma. Você não está sozinha! Eu estou aqui e não vou a lugar nenhum… - eu beijei sua testa tentando passar um pouco de calma. - Quer ir a algum lugar antes de entrar? Ver alguém? -
- Marlena. - disse ainda soluçando, só que menos do que antes.
- Ok. Sabe onde ela possa estar? - questionei.
- Na cafeteria. Na Piazza Postierla. - respondeu. - A cinco minutos daqui. -
- Pode ir de carro? - ela assentiu passando a mão fechada em punho novamente pelo rosto e fungando. - Tudo bem. Rosalie. - em menos de cinco segundos ela apareceu na porta. - Eu vou levar a Bella até a amiga dela, chama Jasper e Emmett para tirar as malas do carro, por favor. - pedi e ela assentiu.
Eu tirei a mochila de Bella de seu ombro e entreguei a Rose ao mesmo tempo que meu irmão e Jasper vieram pegar as malas no porta malas. Rose me entregou as chaves de Bella e os três entraram com as bagagens. Isabella entrou no carro, colocando o cinto e logo em seguida as pernas sob o banco, abraçando as mesmas e tentando engolir o choro. Eu entrei no banco do motorista e coloquei o nome da praça no GPS, e realmente era ali pertinho.
Tinha um pequeno estacionamento ali ao lado e foi ali mesmo onde eu resolvi parar o carro. Sem esperar por mim, Bella saltou do veículo e basicamente correu para a cafeteria. Eu devia deixá-la sozinha com a amiga? Ela iria querer um momento a sós com ela, isso era óbvio, mas agora no estado que ela se encontrava, ela ia querer que eu estivesse por perto? Mesmo sem ter certeza da resposta, eu resolvi descer do carro e ir até lá.
- Oh mia fragolina… - ao entrar na cafeteria vi Bella abraçado, apenas para não dizer agarrada, a uma mulher loira, e por mais que eu falava italiano fluente eu não conseguia entender tudo o que aquela mulher falava principalmente devido a velocidade em que ela falava. Ao ouvir o sininho em cima da porta pela qual eu havia acabado de passar, a mulher levantou apenas os olhos, olhando-me por sob seus cílios e falou algo no ouvido de Bella, que virou um pouco para trás, provavelmente querendo ver quem tinha entrado, e eu notei que ela tinha voltado a chorar, e muito.
- Lena, esse é o Edward. - ela disse finalmente, estendendo a mão na minha direção. - Carino essa é a Marlena. - ela nos apresentou e sua amiga se afastou dela.
- Ciao Edward. Benvenuto a Siena. -
- Ciao Marlena. Grazie. -
- Tu hai insegnato un po' di italiano, vero? - perguntou a Bella. - Mi è piaciuto… È molto bello do quanto avevi detto… Quella foto non si vedeva molto bene… Amore, è molto sexy… - Marlena desatou a falar em italiano achando que eu não entendia nada do idioma ou pelo menos o básico. Ao ouvir o que a amiga havia dito, Isabella enfiou o rosto nas mãos completamente rubra e envergonhada.
- In realtà io parlo l'italiano fluenti… Ho vissuto quasi cinque anni a Milano. - respondi a ela e vi seus olhos azuis triplicaram de tamanho ao se esbugalharem ao notar que eu havia compreendido tudo o que ela havia dito. - A propósito… Grazie mille. -
- Perché tu non me avisou che ele parlava italiani? - Marlena reclamou, agora em inglês, com Isabella que começou a rir por cima das lágrimas.
- Solo tu, Lena… Solo tu para me fazer rir nesse momento… - respondeu rindo e passando as mãos pelo rosto para secar as lágrimas.
- Amor… Está mais calma? - ela assentiu.
- Signorina… Io aspetto da quasi cinque minuti… - um cliente se voltou a Marlena com raiva.
- E aspetta altri cinque… Sono occupata… - comentou reclamando e indo até a cozinha da cafeteria, gritando com alguém lá dentro.
- Quer que eu te deixe aqui com ela um pouco e te busco depois? - perguntei vendo-a limpar os últimos vestígios de lágrimas, e ela assentiu. - Mas sabe que mais cedo ou mais tarde você vai ter que entrar na sua casa, não sabe? -
- Lo so… - ela colocou algumas mexas de seu cabelo atrás da orelha. - Ho solo bisogno di un po' di tempo… - eu segurei seu rosto delicadamente entre minhas mãos e dei um beijo em sua testa.
- Tudo bem. Quer que eu te busque depois? -
- Io posso voltar com a Lena, non se preocupe… -
- Não se preocupe… Tão fácil falar… - brinquei e ela sorriu.
- Sabe voltar para casa? -
- Sei meu amor… Não se preocupe. - garanti. - Qualquer coisa me liga. - ela assentiu e eu a abracei forte dando um beijo em sua testa e vi por cima de sua cabeça Marlena voltando de dentro da cozinha.
- Está tudo bem? - ela perguntou vindo para perto de nós.
- Está… A Bella pode ficar um pouco aqui com você? -
- Óbvio. Non precisa nem perguntar. Dopo io a deixo para casa. - respondeu.
- Tudo bem. Cuida dela, por favor. –
- Per favore… - disse colocando as mãos nos quadris. - Io cuido dessa menina a muito tempo… Então non vem com essa non… - resmungou e eu balancei a cabeça sorrindo.
- Calmati Marlena! - Bella pediu. - Ti amo. -
- Eu te amo… - eu uni meus lábios aos dela algumas vezes, e deixei a cafeteira.
Eu voltei para o carro e a primeira coisa que fiz foi colocar o endereço da casa de Bella no GPS. Eu parei o carro em frente à casa dela e desci do mesmo me aproximando da porta, mal eu cheguei perto da mesma e eu comecei a ouvir discussões vindo de dentro da casa. Deus, dai-me paciência! pedi mentalmente enquanto girava a chave na fechadura para entrar em casa.
- Você tem que ter um pouco mais de bom senso. Se é que você tem algum! - eu ouvi Rose discutindo com Alice. - Ainda não percebeu que a Bella está voltando para a casa dela, onde ela morava com os pais, que faleceram, depois de seis meses e… -
- Já chega! - falei alto me fazendo presente. - Seria muito bonito se eu chegasse com a Bella aqui e ela ainda tivesse que ouvir essa discussão! -
- Cadê ela? - Rose perguntou. Eram apenas as duas que estavam na sala.
- Com a amiga. Vai voltar mais tarde! - expliquei. - E quando ela voltar eu não quero ouvir discussão de ninguém. Por absolutamente nada! -
- Aqui você não manda em ninguém e… - Alice começou e eu a interrompi.
- Não. Eu não mando em ninguém! Mas a sua própria mãe disse que se você ficasse incomodando a sua prima era só eu te colocar dentro de um avião de volta ao Forks, ou então ligar para ela vir te buscar! -
- Faz isso. E eu conto para ela que você e a Bella estão juntos! -
- Vá em frente! Conta! Não me importo! Assim que eu voltar a Forks eles vão saber mesmo! - respondi. - Se quando a Bella voltar e você ou qualquer um incomodá-la, eu taco no primeiro avião de volta para Forks! - respondi. - Vão, por favor, arrumar o que fazer! – mandei, e bufando e batendo os pés no chão igual a uma criança pirracenta, Alice subiu as escadas. - Cadê os outros dois? -
- Explorando a casa. - Rose respondeu irritada e subindo as escadas para o andar de cima e eu me sentei no sofá pegando o telefone em meu bolso e ligando para meu pai.
Enquanto o telefone tocava eu olhava a sala ao redor de mim. Realmente a casa pelo lado de dentro parecia bem mais nova do que do lado de fora, mas eu lembrava que a Bella havia comentado que a alguns anos seu pai havia conseguido permissão da prefeitura para reformar a parte de dentro devido a um rompimento de um cano em uma das paredes da casa. O chão era todo de madeira lisa escura e as paredes eram brancas, com algumas pilastras de madeira no teto. A porta da rua dava direto para a sala de estar e ao lado da porta uma escada que dava para trás o andar de cima. Ao lado da porta para a rua, tinha também outra porta de madeira que estava fechada. No meio da sala um tapete branco felpudo com um grande pufe branco no meio do tapete e dois sofás de dois lugares ao redor do pufe com duas poltronas, também brancas do outro lado. Em frente a um dos sofás, a parede era dividida. O centro dela tinha uma parede de pedra com a lareira e uma grande televisão pendurada, e as outras três partes eram compostas por armários e alguns vasos de plantas.
Era incrível como após seis meses a casa parecia que em momento algum tinha ficado vazia. Não tinha cheiro de ar úmido, poeira e nem nada, parecia que Bella nunca tinha saído de casa, como se não tivesse passado nem um dia fora daqui, quem dirá seis meses.
- Edward? - eu dei um pulo no sofá ao ouvir a voz do meu pai. - Está me ouvindo? - questionou e tirando de meus pensamentos.
- Sim. Desculpa. Me distrai. - confessei.
- Não se preocupe. Está tudo bem? -
- Tirando o fato de acabei de discutir com a Alice e Rose, porque as duas estavam discutindo… Sim! -
- E a Bella? - perguntou questionando. - Já estão em Siena? -
- Sim! Bella está… - eu pensei um pouco. - Relativamente bem! Não conseguiu entrar em casa, deixei ela com a amiga na cafeteria e a noite, provavelmente, ela volta. Mas na real, não faço ideia do que fazer quando ela voltar. -
- Deixe-a o mais à vontade possível. Longe de Alice! Longe de discussão, problemas… - comentou. - Dê o tempo que ela quiser. É provável que hoje, amanhã e talvez depois de amanhã, ela não vai querer sair do quarto, só não deixe que ela se afunde na depressão. Só… Só relaxe e deixe-a relaxada. - comentou.
- O problema vai ser deixar a Bella tranquila e amenizar os dramas de Alice. -
- Liga para a Renata. Ela tem que controlar a filha dela. -
- Edward! - eu ouvi Emmett me gritar.
- Sala! - gritei para ele e voltei a falar com meu pai. - É o que vou fazer se não tiver outra opção. - respondi. - Vou descansar e te deixar descansar. -
- Vai lá… - eu desliguei o telefone ao mesmo tempo que Emmett se jogou no sofá ao meu lado.
- Cuidado! Você não está na sua casa! Tente não destruir a casa da Bella. - o encarei. - O que quer? -
- O que vamos fazer? - questionou. - Estou começando a ficar com fome. -
- A Bella só chega à noite. Não sei se ela vai querer sair… Na verdade ela provavelmente não vai querer sair! Acho que vou tomar a liberdade e fazer alguma coisa para comer e hoje todo mundo fica em casa! -
- Beleza… -
- Já guardou suas coisas? -
- Não. Não sei qual vai ser o meu quarto. - explicou. - Basicamente a única que tem e sabe qual vai ser o quarto é a Alice e ela se trancou no mesmo. - mal ele terminou de falar e Rose e Jasper também desceram.
Nós três ficamos na sala um bom tempo até que eu me levantei e comecei a andar pelo andar principal em busca da cozinha. Seguindo um corredor, que tinha atrás do sofá da sala, até o final dele, eu cheguei à cozinha. Todo o chão do andar de baixo era igual, contínuas tábuas de madeira escura. Na cozinha tinha outra escada para o andar de cima. Ao esquerdo da escada ficava a parte da cozinha uma ilha no meio da cozinha, de armário branco com tampão de mármore escuro com três bancos. Os armários da cozinha eram todos brancos e os eletrodomésticos de inox. A pia ficava debaixo de uma janela para a parte de trás da casa, onde vi um pequeno pátio com churrasqueira. E do lado direito da escada tinha uma porta branca, que quase se camuflava na parede, já que era da mesma cor da mesma, abri para ver se era a dispensa ou algo do tipo, mas não, era apenas a porta que levava para a área de serviço. Em frente a parte da cozinha tinha uma mesa de jantar com seis lugares e portas de correr para os fundos da casa.
Andando pela cozinha eu encontrei a dispensa, e ela estava cheia, a mesma pessoa que arrumou a casa, deveria ter enchido a dispensa e depois de pensar um pouco eu tinha decidido o que iria fazer. E havia deixado o máximo possível adiantado, porque era melhor comer bem quente.
Quando escureceu, todos os três estavam nos fundos da casa, nas cadeiras que tinham ali perto da churrasqueira jogando cartas, e eu não fazia a mínima ideia de onde eles haviam arrumado aquele baralho, Alice ainda estava trancada no quarto e eu ouvi a campainha tocando. Larguei as coisas na cozinha e fui abrir a porta.
- Ciao! - eu abri a porta dando de cara com a Bella.
- Oi. Está melhor? -
- Acho che sì. - respondeu. Eu ouvi uma buzina e vi por cima da cabeça de Bella um carro parado no meio fio com Marlena sentada no volante. Ela acenou para cima e eu para ela.
- Cuida dela! Qualquer coisa me liga! - gritou do carro.
- Pode deixar. - eu dei passagem para Bella, que fechou os olhos e respirou fundo. Inalando e exalando pela boca, fazendo isso umas três vezes até dar um passo para dentro da casa. Bella entrou em casa e eu acenei mais uma vez para Marlena que ligou o carro e partiu para a sua casa.
- Então… O che io perdi? - perguntou ela tentando não pensar muito em onde estava.
- Nada! - dei de ombros. - Espero que não se importe, mas vasculhei sua cozinha e resolvi fazer algo para jantarmos. -
- Tem comida na dispensa? - questionou confusa.
- Bastante até. - ela entrou mais ainda na sala.
- Perché as malas ainda estão na sala? -
- Porque ninguém sabe onde vamos ficar! - ela bateu em sua testa com a mão.
- Esqueci dessa parte. - suspirou. - Cadê eles? -
- Lá atrás. - expliquei.
- Se importa se continuar dividindo o quarto comigo? - perguntou em um sussurro. - Io non quero ficar sozinha! - sorrindo, para tranquiliza-la, apenas a abracei dando um beijo em sua testa e em seus lábios.
- Óbvio que eu não me importo. Relaxa. - eu beijei seus lábios de novo. - Já falei que não vou te deixar sozinha! - ela sorriu para mim e ficou na ponta dos pés e uniu seus lábios aos meus. Uma de minhas mãos abraçou a sua cintura e a outra foi para a sua nuca, aprofundando o beijo. Interrompi o beijo com um leve mordiscar em seu lábio inferior.
- Vem. Vamos subir e dopo io mostro o quarto dos outros… - Bella se aproximou das escadas e pegou sua mochila e antes que ela pudesse pegar sua mala, eu a peguei e ela bufou. Nós subimos a escada, e ela me guiou pelo corredor até o final dele. A escada que nós subimos dava continuidade a mais um andar, e no final do corredor, depois da porta que Bella estava destrancando, com a chave que ela havia pegado de volta de mim, tinha a escada que dava para a cozinha, e tinha mais um lance de escadas para cima.
Bella abriu a porta do quarto e entrou, e ele era bem maior do que seu quarto em Forks. O chão do andar de cima era igual ao andar de baixo. Seu quarto era todo na cor cinza e branco, com algumas nuances rosas. O teto e três paredes eram cinzas claras, quase brancas, e a parede atrás de sua cama cinza escura. A cama posicionada no meio da parede, com um pequeno banco de madeira na frente e duas pequenas mesinhas de cabeceira ao lado da cama. Em frente a cama, tinha uma pequena penteadeira com um espelho oval e um cadeira rosa clara, com um espelho de corpo inteiro apoiado contra a parede e ao lado duas portas. E perto da janela tinha uma escrivaninha com algumas prateleiras com livros e um computador em cima dela. Pelas paredes do quarto várias fotos coladas e espalhadas, igual as que ela tinha presas na parede do quarto em Forks. E pelas estantes, mesinhas e cômodas dispostas pelo quarto, várias lembranças de viagens, o que incluía uma mini pirâmide do Egito.
- Esse é o mio quarto. - comentou sentando na cama e deixando sua mochila cair na mesma.
- Não me surpreende as fotos ou as miniaturas dos locais onde esteve. - comentei e ela sorriu.
- A porta da esquerda é mio armário, pode colocar suas coisas lá dentro, acho che tem espaço… Tem espaço, io usava nem a metade dele! E a da direita é o banheiro! - explicou.
- Sim senhorita. - eu coloquei as duas malas que eu subi perto da porta do armário. - Para onde vai o outro lance de escada? -
- Para o terraço… - expliquei. - Lembra che io parlei che mia mamma e mio babbo amavam a natureza? - eu assenti. - É o terraço. - falou e eu não entendi muito bem o que ela quis dizer. - Quando o sol nascer io te mostro. -
- Ok. Vai tomar um banho ou quer comer primeiro? -
- Comer. Quero tomar banho e tomar o remédio para dor de cabeça e dormir. -
- Está sentindo dor de cabeça? -
- Un po'. -
- Então vou fazer a janta enquanto você mostra o quarto para os outros. - e ela assentiu.
Nós dois saímos do quarto dela e voltamos para o andar de baixo. Enquanto eu preparava o jantar, Bella foi chamar os três lá fora e foi levá-los aos seus quartos. O jantar foi rápido de fazer, e quando eles voltaram já estava pronto. O espaguete a carbonara era rápido de se fazer e eu amava comer aquilo, comia quase todo dia enquanto morava em Milão. Depois do jantar e da louça lavada, Bella trancou a casa e cada um seguiu para seus respectivos quartos. Alice havia descido para comer e logo em seguida subiu de novo. Jasper, que não havia se entendido com Alice, havia ficado em um quarto separado, e Rose e Emmett em outro, e o único quarto que continuou trancado era o que, eu suspeitava, ser o quarto dos pais de Bella.
Bella tomou banho primeiro enquanto eu ajeitava algumas roupas nas partes do guarda roupa que Bella havia me emprestado, e assim que a saiu do banheiro, eu lhe entreguei um comprimido e ela deitou na cama. Eu tomei um banho e me encontrei rapidamente com ela na cama, ela guardou seu celular, onde ela estava conversando com a madrinha, e aninhou a cabeça no vão do meu pescoço e eu a abracei dando um beijo em sua cabeça.
(...)
Quando eu acordei, encontrei-me sozinho na cama. Bella não estava ali comigo. Sentei-me na cama e vi que o celular de Isabella estava na mesinha de cabeceira ao lado da cama, talvez ela estivesse no banheiro. Levantei-me da cama e segui até a janela abrindo as cortinas, já eram quase oito da manhã e a rua em frente à casa de Bella estava bem cheia de pessoas subindo e descendo, tanto a pé quanto de carro, pelo que eu havia notado, a casa da Bella era a última rua antes do centro histórico e a última rua que podia andar de carro, os moradores, turistas não podiam entrar na cidade de carro.
Caminhei até o banheiro que tinha a porta encostada, bati na porta e ninguém respondeu, abri a mesma e não tinha ninguém lá fora. Bella não estava no banheiro. Ah não! Deus! Me fala que ela não saiu sozinha de novo sem avisar! Calcei meu chinelo e saí do quarto correndo para ver se ela estava no andar de baixo. Um vento frio e úmido vinha do corredor, e ao seguir até a outra escada, a que dava para a sala, senti que o vento vinha do topo da escada.
Subi a mesma e vi que a porta estava aberta e que do teto vinha uma luz forte, e ao olhar para cima, vi que ele era feito de vidro e ferro, no formato de triângulo, subi as escadas, passando pela porta e encontrei um pátio cheio de plantas. As paredes, e algumas pilastras de madeira eram cobertas por hera. Em volta da "cúpula" tinha uma cerca de ferro e vasos compridos cheios de flores, e tinha vários outros vasos espalhados, e tinha até uma pequena árvore, perto da parede da casa do vizinho, uma escada, que o corrimão estava quase todo coberto pela hera. Subi as escadas e na parte de cima um pequeno pátio, com uma mesa redonda de vidro e algumas cadeiras em volta, e a hera também cobria uma parte do teto da pequena varanda.
Bella estava sentada em uma das cadeiras, debaixo das heras grossas, se protegendo dos pingos de chuva que caíam, com os pés em cima da mesma, com as mãos cobertas pelas mangas de um moletom e uma xícara em cima da mesa. Aproximei-me por trás dela e dei um beijo em sua bochecha, e ela virou a cabeça para trás.
- Bom dia. - eu dei um beijo em seus lábios.
- Buongiorno… -
- Achei que tivesse saído sem avisar de novo. -
- Io non consegui dormir e vim aqui para cima. -
- Entendi o que quis dizer com seus pais amavam a natureza. - ela sorriu apoiando a cabeça em seu braço, que estava apoiado no encosto da cadeira. - Por que não me acordou? -
- Para que? Non sai de casa… -
- Está olhando o que? - questionei e olhei para frente. - E a Duomo? - questionei vendo uma cúpula de igreja e algumas torres.
- Sì. - respondeu.
- Suponho que este seja o seu lugar favorito da casa? - ela assentiu concordando. - Vamos descer e tomar café e darmos uma volta? -
- Io non quero sair… - ela se aninhou mais ainda na cadeira. - Quero ficar em casa. Sto cansada. Domani io juro che dou uma volta. -
- Não se preocupe. Mas vamos descer para comer alguma coisa. - ela me encarou por alguns segundos.
- Andiamo. -
Nós descemos e ao invés de Bella ir para a cozinha, ela entrou no quarto e apenas pegou uma calça de moletom e vestiu e só aí ela desceu as escadas. A única cafeteira que tinha na casa da Bella era a moka, a típica cafeteira italiana, a qual eu nunca havia aprendido a usar, mas Bella sabia, uma italiana sabia usar aquilo perfeitamente bem. Ela deixou o café sendo feito e disse que já voltava, eu achei que ela tinha ido até o seu quarto, mas não, em quase dez minutos ela voltou com uma caixa mediana em mãos. Ela não tinha ido ao seu quarto, e sim a cafeteria no final da rua.
Mal Bella voltou e os outros acordaram. Devido a chuva que caia em Siena, todos ficamos na mesa da cozinha mesmo, o clima estava meio estranho com Alice sentada ali. Bella estava cabisbaixa enquanto despedaçava o corneto que havia comprado na padaria da esquina e comia. Eu sabia que ela ainda estava com um pouco de dor de cabeça, eu só não sabia se era uma dor de cabeça física devido ao acidente ou uma dor de cabeça emocional devido a volta para casa. Rosalie e Alice ainda se estranhavam na mesa, uma não olhava na cara da outra, mas também não se dirigiam a palavra. O relacionamento de Alice e Jasper eu nem sabia se ainda existia, eu mal os via juntos, e Emmett, bom, Emmett estava sendo Emmett completamente distraído na situação enquanto comia.
Quanto todos acabaram de tomar o café da manhã, Alice se levantou e saiu de casa, eu não fazia ideia de para onde ela estava indo, eu não sabia se ela iria se perder, se ela sabia para onde estava indo ou se estava apenas fazendo de propósito para depois se queixar com Renata. Jasper só com um olhar que me lançou, me indicou que iria atrás de Alice e ficar de olho nela. Emmett ajudou Rose a limpar a cozinha, após a mesma expulsar eu e Bella da mesma, e ela deitou na sala ligando a televisão enquanto abraçava uma almofada.
Eu me sentei ao lado dela e coloquei a mão em sua testa, ela não estava com febre, era o que me fazia pensar a dor de cabeça era mais emocional, como se ela quisesse chorar e por algum motivo estivesse se segurando. Após eu me ajeitar no sofá, ela se virou e repousou a almofada que ela abraçava em meu colo e deitou a cabeça ali e eu comecei a deslizar meus dedos pelo coro cabeludo massageando.
- E aí casal. – Rose chegou à sala secando as mãos em um pano de prato e se sentando a nossa frente no pufe que estava no meio da sala. – Como estamos? –
- Non se importa se ficarmos em casa hoje, non? – perguntou Bella quando Emmett se sentou ao lado da namorada.
- Claro que não. Até porque está chovendo. Mas eu vou me importar se você não melhorar esse astral! –
- Domani io melhoro! – brincou e Rose balançou a cabeça rindo.
- Amanhã eu cobro então. –
Rose apertou a bochecha da Bella e se sentou junto a Emmett no sofá ao lado enquanto algum filme estranho passava na televisão e ninguém prestava atenção, já que pouco tempo depois, comigo fazendo cafuné em Bella, ela acabou dormindo.
Foi apenas no dia seguinte que as coisas melhoraram em Siena, para comer a chuva havia passado e o sol forte tinha voltado. Isabella estava mais animada, ou conseguia fingir muito bem. Quando eu acordei, a cama estava vazia e ela não estava no quarto, e eu encontrei-a na cozinha pronta para sair e com um cheiro de café começando a impregnar a cozinha.
- Buongiorno. – desejou sorrindo ao me ver entrando na cozinha.
- Bom dia. – eu parei atrás dela, abraçando-a pela cintura e inalando o cheiro de seu pescoço antes de beija-la na bochecha. – Você está bem? –
- Sì. – respondeu simplesmente derramando um pouco do café quente e forte em duas xícaras, e se virou de frente para mim, me entregando uma das xícaras.
- Grazie. – agradeci e ela sorriu bebendo um gole do café.
- Tome o café e vai se vestir che io vou levar vocês para conhecer la mia Siena. –
- Tem certeza? Acha que está pronta para isso? –
- Sì. Mi manca Siena. – respondeu. – Io non posso ficar triste durante todo o tempo em che io ficar qui. – deu de ombros. – Io estava muito bem a viagem inteira para cair ora. – eu não respondi, apenas a abracei pelos ombros e beijei-lhe os lábios.
- Eu te amo. – falei baixo roçando meu nariz ao dela.
- Ti amo. – eu lhe beijei os lábios de novo. – Ora vai se vestir para irmos tomar café na rua. – mandou basicamente me enxotando da cozinha. – Io já sto pronta e vou acordar os outros. –
E bebendo mais um gole do café fresco, eu a segurei pela mão e a puxei na direção da escada. Nós subimos para o andar de cima e ao mesmo tempo em que eu segui para o quarto de Bella, ela seguiu até o quarto onde Rose e Emmett estavam, batendo na porta e entrando logo em seguida sorvendo mais um gole do café.
Terminando de tomar o meu café, eu peguei uma roupa no guarda roupa e deixando a xícara em cima da escrivaninha e entrei no banheiro. Tomei um banho rápido e ao terminar de me vestir e saindo do banheiro, encontrei com Bella mexendo em sua mochila. Com o canto dos olhos eu notei que ela pegou a sua carteira, além de guardar a pequena pasta com os seus documentos dentro da gaveta da mesinha de cabeceira ao lado de sua cama e guardou a sua mochila dentro do armário enquanto pegava uma bolsa pequena e guardava a sua carteira lá dentro.
Após eu ter terminado de me aprontar, nós descemos as escadas e esperamos os outros na sala, enquanto Bella ia ate a cozinha e voltava em pouquíssimos segundos depois com uma pequena garrafa d’água, que ela guardou na bolsa. Com a sua bolsa pronta e a chave de casa, repousando em cima da mesma, ela se sentou ao meu lado e deitou a cabeça em meu ombro e eu a abracei.
Demorou quase meia hora até que os outros quatros chegaram prontos e saímos de casa. Eu peguei a chave do carro e destravei o mesmo e Bella me encarou com a sobrancelha arqueada. Bufando, ela pegou a chave da mão, travando o carro e guardando a chave na sua bolsa e me puxando para a praça. Ela foi nos guiando para dentro da praça, que estava começando a ficar cheia, de moradores e turistas, e ela foi entrando em uma cafeteria que estava bem cheia.
- Lena. – ela chamou a mulher que estava atrás do balcão com um copo de café em uma das mãos e algumas notas de euro na outra.
- Ciao amore mio. – soltando minha mão, Bella se aproximou da amiga que desviou do balcão e abraçou-a. – Está melhor? –
- Sì. – respondeu ganhando um beijo no topo da cabeça. – Tem alguma mesa ou io preciso procurar em outro lugar? – perguntou sorrindo.
- Nem che io precise expulsar alguém. – brincou rindo e olhando em volta. – Tem aquela ali. Senta lá che io vou pegar mais cadeiras. - Bella segurou a minha mãe e me levou para a mesa e os outros quatro nos seguiu e nos sentamos na mesa ao mesmo tempo em que um dos funcionários chegou com mais duas cadeiras.
- Una típica colazione italiana? – perguntou ela de trás do balcão.
- Sí, per favore! – confirmou Bella.
Ao mesmo tempo em que o pedido de Bella era feito, as duas amigas conversavam em italiano de forma tão fluida que elas falavam tão rápido que era difícil até para eu entender o que elas estavam falando. Eu via Rose com a cabeça bem levemente inclinada tentando entender algumas coisas da conversa e falhando miseravelmente. Se para alguém, como eu, que fala italiano fluente, mas sem ter praticado por muito tempo, não entendia quase nada, não era ela que sabia o básico do básico iria entender.
Isabella e Marlena só pararam de conversar quando uma travessa enorme foi posta em cima da mesa, com cornetos de diferentes sabores, alguns até sem recheio, seis xícaras de café e uma jarra de suco com seis copos vazios. Vez ou outra, quando Marlena se aproximava da mesa ela comentava alguma coisa com Isabella que a fazia rir. Ao terminar de tomar café e de Bella chamar a amiga para jantar lá em casa hoje, nós deixamos a cafeteria em direção a praça. Nós fomos andando e Bella nos levava para os lugares, alguns, quase secretos onde pouquíssimos turistas conheciam.
Nós estávamos, após o almoço, em uma pequena praça, bem pequena, cercada por três prédios antigos e bem grandes e no centro uma estatua de um homem. O local onde estávamos tinha pouquíssimas pessoas andando, e eu tinha quase cem por cento de certeza de que todas as pessoas que estavam ali eram moradores. No prédio do meio, o único que tinha a cor mais esbranquiçada, ao contrário dos outros dois que eram mais marrons, tinha alguns homens de costas para a praça, na porta do prédio esbranquiçado, Bella soltou minha mão e foi andando, quase que saltitante para perto dos três homens e tirou o chapéu, na verdade, o quepe que um deles usava, e mesmo não tendo certeza, eu respirei fundo, eu sabia quem era aquele homem.
- Ma che... Sei tu! – quando ele se virou eu descobri que era o tal de Jacob.
- Nossa. Alice tinha razão. Ele é gato! – Rosalie comentou baixo ao meu lado e eu olhei feio para ela. – Brincadeira.
- Isso fica melhor em mim do que em você! – Bella comentou colocando o quepe na cabeça. – Mudando a insígnia então ficaria muito melhor! –
- Trocando a insígnia?! Por qual? –
- Civetta! Óbvio! Melhor que está aquilla! –
- Contarda errada, criança! – o homem que estava ao lado de Jacob comentou rindo e eu a ouvi bufando.
- Vai a lavorare! – Jacob mandou.
- Vai ao Palio? – perguntou ele a Bella antes de entrar de volta ao prédio.
- Sì! – respondeu esticando a mão aberta em um high five, que Bella prontamente bateu a mão com a dele, e ele entrou no prédio. – Sempre tão sério, non é capitano?! – ele bufou.
- Quando chegou? – perguntou com os braços cruzados.
- Há due giorni. – respondeu. – Non viu a Lena anteontem? – perguntou.
- Sì. Perché? –
- Perché io estive com ela anteontem a noite! –
- Ela non me contou nada! E como você está? – perguntou tirando o quepe da cabeça de Bella e colocando na própria cabeça.
- Bene! Mais do che io achei che fosse estar! – respondeu. Ele não falou nada, apenas passou os braços por sobre os ombros de Bella e a puxou para um abraço apertado que ela prontamente retribuiu. São só amigos, são só amigos, são só amigos... Eu comecei a repetir como um mantra em minha cabeça, sim eu já tinha conversado com a Bella sobre isso, mas ao mesmo tempo eu ainda sentia ciúmes dele para com a minha Bella.
- Pelo visto ela sempre prefere por homens mais velhos, não é? – Alice perguntou próxima ao meu ouvido me provocando ao mesmo tempo em que eu vi o tal de Jacob beijar a testa de Bella.
- Venga! – ao solta-lo do abraço, que demorou, na minha opinião mais do que o necessário, ela segurou a mão de Jacob e o trouxe para perto de nós. – Buon. Alice você já conhece, então... Esse é o Jasper. Essa é a Rose e o namorado Emmett, e esse é o mio namorado, Edward. – apresentou vindo para o meu lado e passando um dos braços pela minha cintura, passando o meu braço por sobre os seus ombros.
- Ciao a tutti. Benvenuto a Siena! – falou de forma geral. – Ciao Alice. – ela apenas mexeu a cabeça. - E io já ouvi sobre você! – falou me encarando sério e esticando a mão na minha direção.
- Eu também já ouvi falar sobre você! – eu prontamente apertei e ele apertou bem apertado, e eu retribui o mais apertado que eu consegui.
- Può fermarsi! Voi due! – Bella falou apenas para que nós dois entendêssemos. – Jacob, tu non sei mio babbo! Non dimenticare quello!
- Lo so! – respondeu soltando a minha mãe. – Anche’io non sono tuo padre. Sto solo dicendo che se lui ti ferisce in qualche modo, lui ritroverai com me!! E ho uma pistola e so come usarla! – eu não sabia ao certo de se ele sabia ou não que eu estava entendendo tudo o que eles estavam dizendo, mas eu deixei pensa-lo que não.
- Jacob! – ela o repreendeu.
- Perdono! – pediu e eu não sabia ao certo se ele estava sendo sincero ou não. – Ci vediamo dopo, ragazza! Devo lavorare! -
- Ok. Vai lá em casa hoje a noite, isso se você souber se comportar! – ele bufou. – A Lena também vai! –
- Pode deixar! – delicadamente ele a puxou do meu abraço, para os seus braços, o abraçando. Eu notei que Bella havia falado algo com ele, baixo, apenas para que ele entendesse e ele apenas balançava a cabeça concordando. – Até a noite. – ele beijou mais uma vez a testa de Bella até solta-la. – Arrivederci! – ele se virou e seguiu para o prédio.
- Perdonami per questo... – Bella pediu e eu apenas sorri, passando meu braço pelos seus ombros, puxando-a para perto de mim, e unindo meus lábios aos dela. No meio do beijo, abri por um momento os olhos e vi que Jacob nos olhava da porta do prédio.
- Eu te amo. – respondi quando interrompi o beijo.
- Io non se qual dos due é mais infantil! – bufou ela me soltando e segurando a mão de Rose e a puxando para o caminho que tínhamos feito a pouco tempo.
- Irmão... Irmão... – Emmett colocou o braço em meu ombro. – Não acredito que você caiu na provocação dele! Nem eu caio numa provocação dessas. –
- Cala a boca, Emmett. –
- Ele tem razão! Ele jogou baixo e você caiu! – Jasper comentou ao meu lado e bufando eu segui o caminho que as três garotas faziam um pouco a frente.
Nós voltamos para a casa, e o sol estava ficando tarde, o sol ainda não estava se pondo, já que no verão o sol se punha quase nove da noite, mas já estava quase no horário que Bella havia marcado com Marlena e Jacob. Ao chegar em casa, Alice seguiu para o seu quarto, rindo da minha cara, provavelmente, e Bella e Rose foram para a cozinha, Jasper e Emmett se sentaram no sofá, ligando a televisão e procurando por algum canal americano ou inglês, e eu fui até a cozinha. Chegando à mesma, eu vi que Bella tinha derramado bastante farinha no balcão fazendo um cone e jogado ovos e alguns temperos no mesmo. Ela estava fazendo massa de macarrão e ensinando o mesmo a Rose.
- Rose. – eu chamei a atenção dela que desviou os olhos da sua massa que ainda estava líquida enquanto a da Bella já estava mais incorporada. – Minha mãe pediu para você ligar para ela! Agora! –
- Vai lá che io termino essa aí. – assentindo ela lavou a mão na pia da cozinha e pegou seu telefone no bolso e seguiu para a sala.
- Quer ajuda? – perguntei andando para trás de Bella.
- Non precisa! Io já sto terminando. – respondeu e eu a abracei pela cintura.
- Desculpa. – pedi apoiando a cabeça em seu ombro. – Não aguentei a provocação dele. –
- Dopo tutti lo che io parlei... – ela balançou a cabeça, onde seus cabelos estavam presos em coque, bufando.
- Eu sei. Eu sei. Por isso estou te pedindo desculpas. – admiti. – Eu não aguentei vê-lo te abraçando daquela forma e você retribuindo. –
- Non se perché non aguentou. Eu abraço seu irmão, abraço mio padrino, do mesmo jeito e você não fica assim. –
- É porque eu sei que não tem nenhum tipo de sentimento amoroso vindo de Emmett e tampouco do Caius. – respondi suspirando. – Eu senti ciúmes, me perdoa! Prometo que vou me comportar mais tarde! – ela respirou fundo. – Se em algum momento tivesse sentido ciúmes de mim teria entendido, mas você não teve motivo algum para ter ciúmes de mim. –
- E perché non? – perguntou se virando para mim.
- Ia sentir de quem? Minha mãe? Rose, Renata ou Alice? – perguntei.
- Parece que tu non sabe o jeito che as tuas alunas te olham! – resmungou se virando de frente para a massa de novo, e dessa vez pegando a que a Rose estava fazendo.
- E eu não olho para elas! –
- Do mesmo jeito che io non olho para Jacob! Então o teu ciúme non faz sentido! – respondeu misturando a massa e eu apenas suspirei.
- Quando você sentir o mesmo que eu, você vai saber do que eu estou falando. –
- Edward... – ela largou a massa, e mesmo com as mãos um pouco sujas, ela se virou de frente para mim. – Você sentir ciúmes de Jacob é o mesmo che Emmett sentir ciúmes de Jasper! Ah, mas eu não sei as intenções dele para com você. Porque você pode vê-lo como um irmão e ele não! – ela tentou imitar a minha voz tentando falar todas as palavras em inglês. – Ma a menos che ele faça algo a força, Non. Me. Importa. As. Segundas. Intenções. Dele! – ela falou pausadamente como se fosse óbvio. – Perché io non quero! Entendeu?! – perguntou erguendo a sobrancelha e eu apenas balancei a cabeça sorrindo.
- Às vezes eu me esqueço que você é nova demais e não compreende ainda muitas coisas! –
- Non! Quem non está compreendendo sei tu. Qual é a lógica de io sentir ciúmes de alguém che dá em cima de você, se você non retribui? –
- Amor, a lógica dos ciúmes é essa! Ser algo inexplicável e sem sentido! Quando você sentir a primeira vez você vai entender o meu lado! –
- Isso não faz o menor sentido. – bufando, ela se virou de costas para mim de novo, voltando a atenção a sua massa. Eu não podia evitar de soltar um sorriso, Bella era nova demais, era o seu primeiro relacionamento, e como eu mesmo tinha dito ainda não teve oportunidade de sentir ciúmes de mim, e no fundo eu esperava que ela não sentisse.
- De qualquer forma, fazendo sentindo ou não, eu peço desculpas e prometo que vou me comportar hoje a noite! – garanti apoiando meu queixo em seu ombro de novo.
- Bom mesmo! – resmungou baixo e eu sorri dando um beijo em seu pescoço.
- Edward, da próxima vez que precisar falar com a Bella a sós é só avisar e não inventar que a sua mãe ligou! – Rose resmungou voltando para a cozinha e eu não respondi apenas abracei a cintura de Bella mais uma vez.
- Rose, pega, per favore, a máquina de abrir massa no armário. – pediu.
- Qual armário? –
- Esse atrás de você! – Rose se virou enquanto eu soltei a cintura de Bella e ela foi lavar as suas mãos.
- Eu te amo. Desculpas, de novo! – pedi baixo para que apenas ela ouvisse.
- Anch'io ti amo! – beijei sua bochecha, e segurando seu queixo, virando, delicadamente, a sua cabeça na minha direção e dando um beijo em seus lábios.
- Quer ajuda? –
- Non. Até perché a louça é por conta de vocês! –
- Justo! – beijei mais uma vez a bochecha de Bella antes de sair da cozinha. – É isso aqui, Rosalie! – passando pela Rose, peguei a máquina, que ela estava a quase cinco minutos procurando.
Eu não entendia muito bem o que Alice estava planejando, mas por alguns segundos ela me lembrou dos primeiros meses de Isabella em Forks, quando a Alice ainda se importava com ela. Ela foi até a cozinha ofereceu ajuda, e mesmo com a negação das duas, ela não se deu por vencida e resolveu arrumar a mesa para ajudar e tentou ainda fazer parte da conversa das duas. Até mesmo Jasper estava estranhando.
Rose e Bella deixaram tudo pré feito, para terminar depois e sem falar mais nada, enquanto Rose se sentou no sofá ao meu lado, Bella subiu para o andar de cima. Não demorou muito e ao olhar o relógio, estava quase na hora dos amigos de Bella chegarem, e eu resolvi ir tomar um banho, até porque tinha sido um dia andando pela cidade debaixo do sol de um verão forte. Ao chegar no quarto, Bella estava terminando de se vestir e eu conseguia sentir o cheiro forte do sabonete que ela tinha usado, era um cheiro muito bom.
Eu tomei um banho rápido enquanto ela tentava secar rápido o cabelo molhado e nós descemos de novo e não tinha mais ninguém no andar debaixo, pelo visto todos haviam pensado na mesma coisa, de tomar um banho para refrescar. Faltavam ainda cinco minutos para o horário marcado quando a campainha tocou, e como Bella estava na cozinha no telefone com a madrinha, eu levantei para abrir a porta.
- Non dimenticare: non fare lo stronzo! – eu ouvi a voz da Marlena falando com Jacob mal eu abri a porta. – Qualsiasi commento sciocco che fai sarà um pugno che ti darò! – ele ouviu a porta sendo aberta e me viu parado atrás dela.
- Non ti preoccupare di quello! So essere gentile! – Jacob me olhou enquanto respondia Marlena ainda em italiano. – Boa noite! – ele falou em inglês comigo, eu não sabia se Isabella ou Marlena tenha dito a ele que eu entendia italiano.
- Boa noite. –
- Buonasera querido! – segurando uma travessa com apenas uma das mãos e me abraçou com a outra.
- Buonasera Marlena. – dei espaço e os dois entraram.
- Cadê a Bella? – Jacob perguntou parado no meio da sala.
- Na cozinha, no telefone. – expliquei e a mesma apareceu na porta da cozinha, ainda no telefone.
- Lo so. Sto bene, non se preocupe. – ela tirou o telefone de perto da boca. – Ciao. – Jacob se aproximou de Bella sem falar nada e a abraçou pelos ombros, dando um beijo no topo da sua boca. – Sì. Sto qui. – ela se afastou de Jacob e puxou Marlena para a cozinha, ainda no telefone.
Deixando as duas na cozinha, eu me sentei no sofá e fiquei quieto na minha e Jacob se sentou na outra ponta do sofá também em silêncio. Ele não falava nada e ficou um tempo olhando para a poltrona vazia ao lado de onde ele estava, talvez imaginando os pais de Bella ali, e eu também me perdi olhando um tempo para ela, por mais que já tenha visto várias fotos dos pais de Isabella, eu não conseguia imagina-lo ali, ele me parecia ativo demais para ficar sentado em uma poltrona enquanto esperava a refeição ficar pronta. Eu me levantei da cadeira e fui até a cozinha.
- Io mandei que ele se comportasse. – ouvi a voz de Marlena conforme fui me aproximando da cozinha.
- E Jacob sabe se comportar? –
- Ele non é besta de me desobedecer. – eu a ouvi rindo enquanto eu dei duas batidas no batente da porta e as duas que estavam sentadas na ilha no meio da cozinha me olharam.
- Oi. Atrapalho? –
- Non. Jacob fez alguma coisa? – perguntou ela.
- Não. Ele está olhando para a poltrona. Deve estar pensando no seu pai. – comentei me aproximando de Bella. – Quer ajuda para alguma coisa? –
- Non precisa. Cadê Rose? –
- Não desceu ninguém ainda. Tenho até medo do que eles estão fazendo lá em cima. –
- Io ho paura do che Alice possa ter colocado na mesa que ela pôs. Vai che ela colocou uma bomba debaixo da mesa. – brincou Bella enquanto Marlena arrumava alguns cannoli em uma travessa.
- Olha só... Io conheço a muitos anos a tua cugina, ma dopo tutto quello che hai detto a mia mano está coçando para bater nela. Nunca fui com a cara dela, sabe disso. Detestava quando ela vinha te visitar. –
- Non sei l’única che quer bater nela. – Bella comentou olhando para o copo de água que estava na frente dela com água pela metade.
- Era tão ruim assim quando ela vinha? – perguntei.
- Non era tão ruim assim... – Marlena ia falando enquanto organizava os cannoli que tinha trazido na bandeja. – Ela só olhava para tudo com o nariz em pé, reclamava de tudo. Italiano só come massa, só come pizza. Como assim non tem pizza de abacaxi. Quem come pizza de abacaxi?! – ela ia resmungando e afinando a voz. – Nossa mais Siena è una città tão velha, non tem nada para fazer qui. Io queria fazer compras, será che estamos molto longe de Milano? – ela parou de arrumar os cannoli e me encarou. – Non, non era tão ruim assim... Era una maravilha! – ironizou.
- Tu hai che ver Forks. Se qui non tem nada para fazer... Lá só tem mato! – eu balancei a cabeça sorrindo. – Dimmi che sto mentendo! –
- Não é mentira! Quando eu morava em Milão, na época da faculdade, e me perguntavam como era Forks eu descrevia do jeito mais fácil que eu pensei. Forks é onde foi filmado o filme Pânico da Floresta! – brinquei rindo e a Marlena riu e a Bella torceu o nariz. – O que foi? –
- Ela tem paura desse filme. Até oggi non conseguiu terminar de vê-lo. –
- Ainda bem! Caso contrário non conseguiria morar lá! – sorrindo eu segurei delicadamente o rosto de Bella e beijei sua bochecha, fazendo-a sorrir. – Podia ter usado a referência de A Bruxa de Blair. –
- Essa referência também serve! –
- Vamos parar com essa conversa de filmes de terror e vai chamar os outros, vamos terminar a massa. –
- Sim senhora. – eu ainda tinha as minhas mãos no rosto de Bella e o virei um pouco apenas para que eu pudesse lhe beijar os lábios. – Eu já volto. –
- Lena, prendi l’impasto dal frigo, per favore. – pediu prendendo o cabelo em um coque e descendo da cadeira onde estava sentada.
Eu voltei para a cozinha e Jacob não estava mais sentado, ele estava de pé próximo a televisão, ele olhava os porta retratos que tinham ali, uma parte de mim dizia que ele já tinha visto aqui milhares de vezes, e a maior parte de mim achava que ele estava ali, porque ficava próximo a porta da cozinha, apenas para ouvir a conversa. Subi as escadas ao mesmo tempo em que Jasper saia do quarto, avisei que o jantar já estava quase pronto e que ele podia ir descendo.
Segui até o quarto onde Rose e Emmett estavam, eu nem ousei entrar, tinha medo do que poderia acabar vendo, mas apenas com duas batidas na porta, Rose abriu resmungando que Emmett estava a quase vinte minutos parindo um filho no banheiro e que era capaz dele entupir a tubulação do esgoto da casa de Bella. Ela tentou, mas falhou miseravelmente e começou a gargalhar e eu acabei a acompanhando enquanto ia bater na porta de Alice. Ela abriu a mesma no telefone.
- Espera pai. – ela colocou o telefone de lado. - O que é? –
- Jantar! –
- Dois minutos! – ela nem esperou eu dar um passo e fechou a porta na minha cara. Respirei fundo para não nutrir o mesmo sentimento que Marlena e Isabella estavam sentindo por Alice, e desci as escadas.
- Edward. – mal eu cheguei nos últimos degraus e Jacob me chamou.
- Sim? –
- Eu quero falar com você! –
Vocabulário.
* Contarda da Civetta. – Distrito da Coruja.
* Residenza del Swan. – Residência dos Swan.
* Carino. – amor.
* Tu hai insegnato un po' di italiano, vero? – Você ensinou a ele um pouco de italiano, foi?
* Mi è piaciuto… - Eu gostei dele.
* È molto bello do quanto avevi detto… - Ele é muito mais bonito do que você havia dito.
* Quella foto non si vedeva molto bene… - Aquela foto não mostrou muito bem.
* Amore, è molto sexy… - Amor, ele é muito sexy.
* In realtà io parlo l'italiano fluenti… - Na verdade eu falo italiano fluente.
* Ho vissuto quasi cinque anni a Milano. – Morei cinco anos em Milão.
* Grazie mille. -, muito obrigado.
* - Signorina… Io aspetto da quasi cinque minuti. - senhorita… Eu estou esperando a quase cinco minutos.
* E aspetta altri cinque… Sono occupata… - E vai esperar mais cinco. Estou ocupada.
* Ho solo bisogno di un po' di tempo. - Eu só preciso de um pouco de tempo.
* Calmati Marlena! - Acalme-se Marlena.
* Domani – Amanhã.
* Mi manca Siena. – Eu sinto falta de Siena.
* ora - agora
* colazione – café da manhã.
* Ma che... – Mas o que...
* Sei tu! – É você!
* Civetta – coruja.
* Aquilla – Águia.
* Vai a lavorare! – Vai trabalhar!
* capitano – capitão.
* due giorni. – dois dias.
*- Può fermarsi! – Podem parar!
* Voi due! - Vocês dois
* Jacob, tu non sei mio babbo! – Jacob, você não é o meu pai!
* Non dimenticare quello! - Não se esqueça disso!
* - Lo so! – Eu sei.
* Anche’io non sono tuo padre. – Mesmo que eu não seja o seu pai.
* Sto solo dicendo che se lui ti ferisce in qualche modo, lui ritroverai com me! – Estou apenas dizendo que se ele te machucar de alguma forma, ele vai se ver comigo.
* E ho uma pistola e so come usarla! – E eu tenho uma arma e sei como usá-la!
* Perdono! – Perdão.
* Ci vediamo dopo, ragazza! – Eu te vejo depois, menina.
* Devo lavorare! - Tenho que trabalhar!
* Arrivederci – Até a vista.
* Perdonami per questo – Me perdoe por isso.
* Dopo tutti lo che io parlei – Depois de tudo o que eu falei.
* Non dimenticare: non fare lo stronzo! – Não se esqueça: não seja um babaca.
* Qualsiasi commento sciocco che fai sarà um pugno che ti darò! – Qualquer comentário besta que fizer, será um soco que eu vou te dar.
* Non ti preoccupare di quello! – Não precisa se preocupar com isso.
* So essere gentile! – Eu sei ser gentil.
* io ho paura – eu tenho medo.
* tua cugina – tua prima.
* ma dopo tutto quello che hai detto – mas depois de tudo o que você disse.
* mia mano – minha mão.
* l’única che – a única que
* città – cidade.
* molto – muito.
* Dimmi che sto mentendo – diga que eu estou mentindo.
* paura – medo.
* oggi - hoje
*Prendi l’imparto dal frigo – Pega a massa na geladeira.
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