segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Capítulo 23

Oldtown – Continente de Andrômeda –113 Depois da Conquista.

Pov. Edward.

Ao ouvir a minha voz vindo de trás dele, eu vi que Philip havia travado e virado a cabeça minimamente para o irmão, provavelmente com raiva por Charlie não ter lhe contado que eu estava aqui. Isabella olhava para o tio de forma debochada e divertida, ela não disfarçava, já Mike tentava a todo custo não rir, como Bella havia dito, seu irmão só queria ver a confusão.

- Estou esperando, lorde Hightower, por que não fala das inconsequências da minha esposa na minha cara? – perguntei de novo e ele se virou de frente para mim e ele me olhava com raiva.

- O senhor voltou! –

- Para o vosso azar e o de sua esposa! –

- Meu azar? Não sou eu que sou casado com o senhor! – debochou.

- Mas para mim, ele ter voltado não é nenhum azar! –

- Não se intromete onde não tem ninguém falando com você e... –

- E fala com a minha esposa direito! – eu dei mais um passo a sua direção falando entre os dentes. – Se Charlie não serve para defender a filha, eu sirvo para defender a minha esposa, e comigo aqui você não vai falar com ela do jeito que bem entender! – alertei. – Acha que eu já não sei o que você e sua esposa falaram para ela da primeira vez que ela veio a Oldtown? – perguntei. – Eu só não sei se eu começo arrancando a sua língua ou a de sua esposa! –

- Charlie... –

- Eu não vou me meter! – ele disse simplesmente. – Sabias muito bem quem era o marido de Isabella e sabias que ela ia contar a ele. –

- Acho que começarei pela sua esposa, pois de você eu quero explicações... –

- Eu não lhe devo explicações! –

- Na verdade deve, pois fui informado que andou bastante ocupado tentando resolver o meu casamento. Primeiro com o nortista, nem sabia se eu estava vivo ou não e já estava organizando o casamento de Isabella com o filho dele, e agora tentou empurrar a filha do lorde de Highgarden para cima de mim! O que foi? O seu casamento é tão merda assim para você ter que perder o seu tempo preocupado com o meu? Por que então não ocupa o seu tempo fazendo o seu trabalho como Lorde Protetor de Cygnus e conserta essas merdas dessas estradas? –

- Você não tem provas de nada! –

- Ah não? – questionei de forma debochada.

- Na verdade, tanto o lorde Denali quanto o lorde Spencer deixaram bem claro que foi você quem mandou corvos a eles! Então eu diria, Philip, que ele tem provas sim de que foi você! – Charlie respondeu. – Alias, melhor resolvermos esses problemas sem as crianças aqui... – Mike e Isabella apenas viraram a cabeça para o pai.

- Que crianças? – Mike perguntou. – Eu já tenho até uma filha! –

- Modo de falar, Mike, pelos deuses! Vá buscar a sua esposa e leve a sua irmã com você, por favor! –

- Eu não vou sair daqui! Estou esperando por isso a dois anos e ninguém me tira daqui! – ela prontamente falou, soltando o braço do irmão e vindo para o meu lado.  Charlie apenas suspirou com a resposta de Isabella, mas mandou de novo que Mike saísse da sala.

- Depois você me conta... – Mike pediu para Isabella, falando baixo, quando passou por nós dois para sair do salão, e sua irmã apenas balançou a cabeça assentindo.

- Aproveita e peça para a sua tia vir, já que ela é outra quem deve explicações! -  pedi.

- E não é para ficar atrás da porta ouvindo, igual você fazia quando era criança! – Charlie emendou fazendo com que o filho saísse resmungando da sala.

- Como pode estar do lado dele, depois de tudo o que aconteceu? – Philip perguntou furioso olhando para o irmão assim que a porta foi fechada por Mike.

- O que aconteceu, Philip? Isabella casou com ele porque ela quis! Não houve mais nada além disso! Eu queria que ela se casasse com ele? Não! Estou feliz por que ela se casou com ele? Tampouco! Mas como eu sou incessantemente lembrando, não sou eu quem tem que estar feliz nesse casamento, é ela! E ela sabendo, que na primeira merda que ele fizer eu vou olhar nos olhos dela e falar eu te avisei! Não há nada além disso! Além do fato de eu vou repetir mais uma vez, pela quinquagésima vez, o casamento deles continua até que ela queira se separar ou então que ele morra! Fora isso, os dois continuam casados, você gostando ou não! Entendeu? –

- E você acha isso bonito? – perguntou a mim apontando para Isabella.

- Bonito? Não! Acho ela simplesmente maravilhosa, é diferente! – Bella sorriu apoiando a cabeça contra o meu ombro.

- Estou falando da porra desse vestido! – ele elevou o tom de voz enquanto falava entre os dentes.

- Ah... Acho, eu o acho muito bonito, até porque fui eu quem deu a ela, nunca havia me passado pela cabeça que ela ficaria tão bem assim de vermelho, darei mais presentes a ela nessa tonalidade. – debochei.

- Então achas bonito o que ela fez? Ter vindo ao casamento do irmão, na frente dos nossos vassalos, assim? –

- Mas qual é o problema? Ela é minha esposa e pelas leis de Andrômeda, ela pertence agora a minha casa também, se ela quiser usar vermelho em qualquer evento que envolva os Hightower ela pode, do mesmo jeito que, caso ela queria usar o verde água em eventos envolvendo os Swan ela também pode! –

- Não é assim que funciona! – ele tentou gritar.

- É assim que funciona o meu casamento! – falei com a voz firme, e dando um passo para a sua direção, fazendo com que Bella soltasse o meu braço. - Isabella usa o que ela quiser, a hora que ela quiser e ninguém, principalmente você, vai palpitar algo contrário a isso! Você entendeu? – ele não respondeu. – Já que nos entendemos quanto ao casamento de Mike... Por que não nos entendemos quanto as acusações que você e sua esposa fizeram contra Isabella? Quais foram mesmo? –

- Que eu traí você! –

- Isso mesmo! Que ela me traiu! –

- Isso você tem que se entender com ela e com os seus guardas! –

- Não, não tenho, não foi ela e nem nenhum dos dois que levantaram tal acusação, ainda mais sem provas! Foram você, sua esposa e ele, com ele eu já me entendi, foi um soco só e eu duvido que ele pense algo desse tipo de novo! –

- Bateste em meu irmão? –

- Deveria agradecer, Philip, porque a minha vontade era de cortar a cabeça dele! Mas não vou fazer isso com a minha esposa e também, ele é o único amigo que o meu irmão tem! Mas você não! Isabella não está nem aí se eu cortar a sua cabeça fora, e eu tenho certeza que Charlie também não! – ele encarou o irmão.

- Quem quer cortar a cabeça dele sou eu mesmo! – Philip olhou incrédulo para Charlie. – Eu estou há quase três anos sem me entender com a minha filha, por sua causa, e quando eu penso que finalmente vou resolver esse problema por ele voltou, você tem a brilhante ideia de pedir ao lorde Spencer para que a filha dele durma com o Edward e achas mesmo que eu vou compactuar com isso? Achas mesmo que eu vou me importar se ele cortar a sua cabeça fora depois de tantos problemas que você e a Lilian arrumaram para mim? –

- Eu e Lilian? Oh meu irmão, foi a sua filha quem faltou com respeito a minha esposa primeiro! –

- Claro, Philip! – ironizou. – Foi mesmo Isabella quem faltou com respeito a tia primeiro e não Lilian que na frente dos nossos vassalos ficou agradecendo aos deuses pelo fato da minha filha ainda não ter tido um filho e depois fez o mesmo na frente de toda a Andrômeda no aniversário de dois anos do príncipe Henry... Claro, foi mesmo Isabella quem começou, como é que eu não percebi isso?! – ele ironizou ao mesmo tempo em que a porta atrás de nós se abriu e Mike entrou mais uma vez.

- Lamento em informa-lo, alteza, mas a minha tia disse que não vem jantar hoje, pois está indisposta devido ao cansaço da viagem! –

- Oh, sua esposa não tem de coragem de repetir o que ela disse a Isabella na minha cara? – perguntei a Philip e senti Bella se afastando mais ainda de mim. – Os deuses devem estar muito decepcionados com ela, ela passou três anos rezando para eu não voltar, e olha só. Eu voltei e estou aqui na casa dela! Ou ela não rezou muito ou os deuses realmente não gostam da sua esposa! – debochei. – Avise a ela, que é bom ela ficar longe de mim e de Isabella, porque se ela repetir um por cento do que ela falou, eu arranco a língua dela com as minhas próprias mãos e os seus guardas não vão poder fazer nada! Você entendeu? – ele não respondeu. – Entendeu? –

- Entendi! – respondi entre os dentes.

- Ótimo! Eu poderia te obrigar a pedir desculpas a Isabella, mas... –

- Mas eu não vou aceitar! – a voz dela veio de trás de mim, e ao virar a cabeça eu vi que ela estava com a cunhada e o irmão. – Nem dele e nem da esposa dele. –

- E também porque eu sei que só vai pedir por medo e porque eu sinceramente espero não ver vocês dois de novo! Portanto... Bella... – ela se virou para mim. – Deseja ressaltar mais algo ou podemos acabar por aqui? –

- Não vai cortar a língua dele fora? – perguntou com um semblante de tristeza, mesmo eu sabendo que ela estava brincando, o que fez com que o seu irmão e cunhada escondesse o riso. – Me prometestes a língua dele! Achas que vim para Oldtown para que? Para ver o Mike? –

- Olha... Isso é um problema para você, porque ela quer a sua língua e bom, eu prometi a ela e eu cumpro o que eu prometo a minha esposa! – suspirei e peguei a adaga na bainha ao lado da irmã sombria. – Desculpa Philip, mas, promessa é promessa! –

- Charlie! – ele falou tentando parecer raivoso, mas todos ouviam o medo em sua voz.

- Pensando bem... – Isabella me parou quando eu dei um passo para perto de Philip. – O que eu vou fazer com ela? Deixe-a, não sou eu quem vai ter que continuar aguentando-o falar! – ela deu de ombros com indiferença.

- Pelo visto os deuses gostam de você em Philip. – debochei, guardando a minha adaga. – Mas um conselho… Durmam com os olhos abertos! –

- Você ia deixá-lo fazer isso comigo? – o ouvi perguntando a Charlie enquanto eu me aproximava de Bella.

- Ia! Permita-me lhe dar uma triste notícia irmão... – eu parei no meio do caminho e encarei os dois. – Isabella está igualzinha a ele, só ainda não chegou no nível de matar ninguém, então se eu fosse você e quisesse permanecer vivo, eu a deixaria em paz! –

- É um excelente conselho! E quanto a matar alguém, Charlie, você não precisa se preocupar, ela não vai precisar chegar nesse nível, eu estou aqui para ela para isso mesmo! – eu virei as costas aos dois de novo e terminei de me aproximar de minha esposa.

- Ias deixa-lo arrancar a língua de seu tio? – Ângela perguntou a Isabella, quando eu a abracei por trás, abraçando-lhe a cintura.

- Ia! – respondeu ela simplesmente. – Mas se ele já é insuportável com a língua imagine sem! Meu irmão ia sofrer! –

- Obrigado. – Mike ironizou e Bella riu.

- Disponha! – eu subi com um dos braços, abraçando-a pelo ombro e dei um beijo em sua bochecha. – Sabe que ele só me defendeu porque você está aqui, não sabe? –

- Porque eu estou aqui e porque eu avisei que da próxima vez seria muito pior do que apenas um soco! – respondi lhe abraçando contra o meu corpo.

Eu ainda conseguia ouvir Charlie e Philip discutindo e eu só prestava atenção na conversa para saber se o nome de Isabella surgia na conversa, pois se surgisse eu seria obrigado a realmente arrancar a sua língua. Os valetes anunciaram que o jantar estava servido, soltei a cintura de Isabella, segurando a sua mão para que pudéssemos nos sentar.

Lilian realmente não tinha aparecido, e eu tinha certeza que era por minha causa, ela tinha coragem de falar o que falou na frente de Isabella e de Charlie, pois saberia que o cunhado não falaria nada e porque Isabella havia sido educada a não responder os mais velhos, principalmente se eles fossem de sua família, mas sabia que o mesmo não poderia ser dito de mim.

Após o jantar nós voltamos para o quarto e mal a porta se fechou e Bella praticamente me atacou. Unindo os nossos lábios em um beijo ávido, e eu usei o pé para fechar a porta, fazendo a mesma bater com força. Levei as minhas mãos para as amarras do vestido.

- Não se atreva a rasgar. – falou contra a minha boca e eu apenas desamarrei o mesmo, passando as pontas dos dedos pelas suas costas, sentindo a sua pele macia. Eu tive que tirar a mão de suas costas quando ela tirou a minha jaqueta, jogando a mesma no chão e se livrando junto com a minha blusa.

Eu a peguei no colo e a joguei em cima da cama a fazendo rir, livrei-me de minhas botas e subi na cama. Levei as mãos até os seus ombros para abaixar as mangas de seu vestido, tirando-o e deixando-a nua contra a cama.

- Hoje eu posso te torturar? – questionei segurando-a pelos tornozelos e abrindo as suas pernas.

- Pode! – eu apoiei uma de suas pernas em meus ombros e abaixei a coluna entre as suas penas, apoiando o meu peso em meus cotovelos contra o colchão.

Passei a língua pela sua buceta, chupei dois dedos, deixando-os molhados e devagar eu a penetrei enquanto pegava o seu clitóris entre os meus lábios e o suguei. Eu sentia os dedos de Bella em meus cabelos e puxando os fios a cada sugava que eu dava em seu clitóris. Eu ouvia a sua voz chamar o meu nome, entre os seus gemidos enquanto eu a fodia devagar com dois dedos e intercalava entre lambidas e sugadas em sua buceta. Ela tirou a perna do meu ombro, apoiando-a no colchão, passei o meu braço livre por baixo de sua coxa e passando a mão por cima de seu ventre, eu usei meus dedos para separar os seus grandes lábios e deixar o seu clitóris mais exposto para mim e ela puxou os meus cabelos com força de novo, quando eu suguei com força o seu clitóris a fazendo gozar em minha boca e meus dedos.

- Desgraçado! – ela xingou enquanto eu sentia o corpo se contorcer enquanto eu lambia o seu gozo. Passei as línguas pelos meus lábios e voltei a aproximar a minha boca do seu corpo, beijando-o até me aproximar de seus seios. – Sabe que tem volta, né? – questionou e eu sorri sobre o bico de seu seio rígido.

- Se for o que você fez em Walano, não vou reclamar. – falei com a voz baixa e tomei o seu seio entre a minha boca.

Eu circundava o bico rígido com a minha língua e o outro eu massageava entre os meus dedos. Devagar, puxei o bico entre os meus dentes e troquei o seio de boca e de mão, dando a mesma atenção a ambos, antes de voltar a subir com a boca pelo seu colo, até o seu pescoço e chupando a pele alva com um pouco mais de força e migrei até encontrar os seus lábios, tomando-os em um beijo. As mãos de Bella estavam em minha cintura, abrindo a minha calça e abaixando. Afastei um pouco o meu corpo do dela, apenas para que pudesse encaixar o meu pênis contra a sua buceta, e me parou, me virando contra o colchão e sentando sobre o meu colo.

- O que é isso? – perguntei.

- Minha vez de torturar você! –

Bella desceu com a boca pelo meu peito e abdômen até chegar perto da minha virilha. Ela desceu as minhas calças, tirando-a por completo e dando o mesmo destino do restante das nossas roupas, jogava no chão. Devagar, ela segurou o meu pau duro contra a sua mão, apertando-o e começando um vai e vem lento. Ela tinha se aperfeiçoado desde a primeira vez, eu tinha ensinado diversas vezes enquanto estávamos sobre a cadeira do meu escritório em Walano, antes de eu coloca-la contra a mesa. Isabella me masturbou por alguns minutos, deixando o meu pênis completamente duro, antes de substituir a sua mão pela sua boca quente, com cuidado, para não fazer com que o meu pênis entrasse todo em sua boca e a fizesse engasgar, eu levei as mãos aos seus cabelos, juntando-os e segurando com uma das mãos e me apoiei em um dos cotovelos a observando.

Isabella tinha os olhos fechados enquanto me chupava e masturbava o restante com a mão firme. Voltei a deitar contra o colchão e fechar os olhos, apenas sentindo a boca quente da minha esposa subindo e descendo pelo meu pênis duro. Devagar, bem devagar, eu passei a impulsionar o meu quadril contra a sua boca, enquanto usava a mão livre, fechada em punho, para abafar o meu gemido contra a boca, definitivamente ninguém na torre de Hightower precisava saber o que Isabella fazia. Eu puxei os seus cabelos com força, forçando-a tirar a boca de meu pênis quando eu senti que estava quase gozando. Eu tive que passar a usar um pouco da força física para fazê-la parar quando, na segunda vez, que ela me chupou, ela não parou quando eu pedi.

- Oh… O meu príncipe não aguenta uma chupada? – questionou após eu ter soltado o seu cabelo e ela levou a boca até a minha.

- Não me provoque, garota… -

- Se não? – provocou e eu levei a mão até o seu traseiro dando uma tapa estalada e ela gemeu contra a minha boca. - Bate de novo! – pediu e eu bati de novo, dando um apertão logo após a tapa, a fazendo gemer de novo.

- Eu estou realmente criando um monstro. – falei baixo e ela sorriu, e sem afastar a cabeça da minha, ela deslizou a mão pelo meu peito, até chegar ao meu pênis duro e roçar a cabecinha dura contra a sua buceta molhada, antes de encaixa-lo em sua entrada.

Levei as mãos até o seu quadril, segurando com força e a ajudando a sentar até fazer com que todo o meu pau estivesse dentro dela, e arrancando um gemido de nós dois. Ela tinha os braços apoiados em meu peito e a testa apoiada contra a minha enquanto eu mexia o seu quadril contra o meu pênis, o seu cabelo havia caído sobre as nossas cabeças como uma cortina enquanto ela rebola devagar o quadril sobre o meu colo.

Ela apoiou as mãos em meu peito, levantando a coluna e jogando o cabelo para trás enquanto passava a se movimentar para frente e para trás um pouco mais rápido. Mantive uma das mãos apoiadas em seu quadril enquanto a outra eu usava para desliza-la pelo seu corpo, passando pelo seu seio e o apertando com força, até subir com a mão até o seu pescoço, com a mão em sua nuca eu a virei na cama, deitando-a na cama e ficando por cima dela e entre as suas pernas.

Eu tinha as mãos apoiadas em sua cintura enquanto impulsionava o meu quadril contra o dela rápido enquanto tinha os meus olhos presos em seus seios que balançavam no mesmo ritmo que o meu quadril se chocava com o dela.

- Edward! – ela reclamou quando eu parei, saindo de dentro dela. – Eu estava quase… - choramingou.

- Fica de quatro para mim, fica… - pedi e ela virou na cama se apoiando em seus cotovelos e arrebitando o seu quadril e ganhando um tabefe e gemendo em resposta. Ajeitei o meu pênis em sua entrada de novo, antes de penetra-la e segurar o seu quadril com força entre as minhas mãos.

Os gemidos de Bella eram abafados, já que ela os abafava contra o travesseiro enquanto eu impulsionava o meu quadril rápido e forte contra o dela. Foram necessárias apenas mais umas investidas fortes e ela gozou contra o meu pau e deixou as pernas cederem na cama enquanto pequenos espasmos percorreram o seu corpo, eu continuei impulsionando o meu quadril contra o dela até gozar e me derramar todo dentro dela.

Sem sair de dentro dela, eu deitei o meu corpo contra o dela, espalmando as minhas mãos contra as suas, entrelaçando os meus dedos aos seus, ela virou o rosto, tirando-o do meio do travesseiro e eu o vi todo o seu rosto vermelho. Cruzei os braços, os meus e os seus, debaixo de sua cabeça, abraçando o seu corpo e beijei a sua bochecha.

- Eu te amo. – falei baixo contra a sua orelha.

- Eu te amo. – virei a cabeça para que pudesse beijar os seus lábios. – Deita aqui do meu lado. – pediu.

Eu sai de dentro e de cima dela e deitei ao seu lado, e ela veio para perto de mim, deitando a cabeça em meu peito e passando uma das pernas sobre a minha cintura e eu a abracei forte e beijando os seus lábios e a sua testa.

No dia seguinte, eu acordei com o som de gotas fortes contra o vidro, Bella continuava dormindo com a cabeça contra o meu peito. O quarto tinha ficado um pouco frio já que a lenha que tinha na lareira já estava toda consumida e devido a chuva forte que caía do lado de fora. Com cuidado, eu tirei Isabella do meu peito e ela, ao ter a cabeça repousada contra o travesseiro, ela se virou de costas para mim. Eu não iria chamar pelo valete, para trazer mais lenha agora, sabia que daqui a pouco Isabella iria acordar e eu não queria ninguém fazendo barulho dentro do quarto, portanto eu apenas puxei, a coberta de pele, que estava dobrada aos pés da cama, e puxei para nos cobrir, ao deitar na cama, puxei o corpo de Bella para perto do meu de novo, e o abracei após nos cobrir com a coberta de pele.

Quando eu voltei a acordar eu estava sozinho na cama, o quarto estava bem claro, mas o som da chuva estava mais forte do que antes. Ao me virar na cama, eu vi Isabella estava de pé de frente para a janela fechada.

- O que foi? – perguntei passando as mãos pelos olhos para espantar o sono.

- Está chovendo muito! – respondeu.

- Os dragões estão bem, meu amor, não se preocupe. Você viu ontem que eles encontraram uma caverna grande o suficiente para caber os dois, e eles estão perto de muitas ovelhas, eles estão bem! –

- Não era nem por eles! –

- Então? –

- Eu não queria ficar o dia inteiro presa dentro dessa torre igual a primeira vez que eu vim para cá. – reclamou e eu me sentei na cama, pegando as minhas calças no chão. – Principalmente com meus tios aqui! –

- Só que dessa vez, eu estou aqui! – apontei me levantando da cama e indo até perto dela. – Sua tia não é maluca a ponto de falar algo comigo aqui, principalmente porque eu sei que o seu tio falou com ela ontem! –

- Ela não precisa falar nada para me fazer mal, a presença dela, os olhares dela já são o suficiente. –

- Bom, nesse caso, temos duas opções… - comentei abraçando a sua cintura e apoiando o meu queixo contra o seu ombro. – A primeira opção é você ficar com a sua cunhada, e infernizando o seu irmão enquanto estraga a sua sobrinha. – comentei e ela acabou rindo. – Ou, algo muito melhor na minha opinião… E nós simplesmente ficamos dentro do quarto e terminamos o que começamos ontem! –

- Não cansa? – questionou sorrindo.

- Eu não canso? Você praticamente me atacou naquele dia na campina e sou eu quem não canso? – rebati.

- De qualquer forma, por mais que as duas ideias sejam encantadoras e eu definitivamente não sei o que é melhor, se é fazer sexo com você ou infernizar o meu irmão, porque infernizar o Mike é maravilhoso… - eu acabei rindo. - O que faremos depois? Quanto tempo ficaremos aqui? Para onde vamos depois? –

- Isso tudo depende de você! Caso queira ir embora depois que a chuva passar, nós vamos embora! Quer ficar em Adhara até o casamento de Rose, ficamos, quer ficar em Dragonstone, ficamos, quer ir embora logo para Walano ou para Saggita, vamos! Já falei, você escolhe o que vamos fazer, o que importa é que nós dois vamos ficar juntos! – eu beijei o seu pescoço.

- Então estamos muito ferrados, pois eu não sei o que eu quero… - rebateu e eu acabei rindo.

- Não precisa se preocupar com isso agora, depois vemos isso! Hoje, foque no hoje, o que quer fazer? –

- Acho que agora pela manhã eu vou perturbar um pouco o meu irmão… Depois eu volto para o quarto! –

- Gosto dessa ideia! – eu beijei o seu pescoço de novo. – E se a sua tia vier de gracinha enquanto eu não estiver perto, me procure imediatamente. –

- Não se preocupe com isso. –

Quase cinco dias tinham se passado desde que chegamos em Oldtown e durante esses cinco dias eu não tinha visto ainda a tia de minha esposa, ela ficava se escondendo de mim, pelo que eu tinha ouvido dos criados, se ela soubesse que eu estava em no segundo andar da torre, ela corria para o quinto, apenas para ficar longe, ela não sustentava as provocações dela perto de mim e isso era divertido! Até porque eu sabia que ela jamais faria a desfeita com os pais de Ângela, que chegariam em alguns dias, aliás, já eram para terem chegado, mas a tempestade não deixava ninguém entrar ou sair de Oldtown.

Mais alguns dias e a chuva finalmente parou e um sol abriu, era um sol fraco, que anunciava que até o findar do dia mais chuva cairia novamente, mas pelo menos havia aberto por um tempo a ponto de finalmente podermos ver como os dragões estavam e de os pais de Ângela de chegarem à cidade.

Caraxes e Tessarion estavam bem estressados, tinham ficado quase que uma semana inteira presos dentro da caverna para se protegerem da chuva e eles não gostavam de ficar por muito tempo em lugares pequeno e úmidos, tanto que nenhum dos dois dragões jamais gostaram de ficar dentro do Fosso dos Dragões, Caraxes até que se comportava lá dentro, mas pelo que eu tinha ouvido dos guardiões, Tessarion nunca se adaptou ao Fosso, do mesmo jeito que a montadora jamais havia se adaptado, por mais que tentasse mentir sobre, a ficar presa dentro da Fortaleza Vermelha.

- Amor… - eu ouvi Bella me chamando ao mesmo tempo em que segurava a minha mão e desviava a minha atenção dos dois dragões voando e me tirava dos meus pensamentos.

- Oi. –

- Mike trouxe o irmão da Ângela… Ele acha que Caraxes é grande demais para o pátio de Hightower, e trouxe Joffrey até aqui! – eu olhei por cima da cabeça de minha esposa e vi que perto dos cavalos, estavam Mike, um garoto que não devia ter nem dez anos e outro homem.

- Quem está com eles? –

- É sogro do Mike, quis vir ficar de olho no filho… Segundo meu irmão, ele disse as exatas palavras que você disse a ele sobre se aproximar ou tocar em Caraxes e o senhor Webber veio ficar de olho no filho! –

- Ele fez algo, quando você veio a primeira vez a Oldtown? –

- Não! Ele apenas comentou perguntando como o meu pai tinha permitido o meu casamento com você, sendo que todos sabem que ele não gosta de você e nada mais. A mulher dele me olhou com pena, até hoje eu não sei se era porque você estava longe a muito tempo, pelo que a minha tia tinha dito ou por eu ser a desgarrada da família. – ela deu de ombros. – Eu não ligo! E se eu os verei mais alguma vez depois de hoje será algo bem difícil, então que falem ou pensem o que quiserem! –

- Tudo bem então… Eu vou chamar o Caraxes… - ela soltou a minha mão e se afastou. Eu assobiei para chamar Caraxes ao mesmo tempo em ouvi Isabella reclamar de algo um pouco atrás de mim. – O que foi? – questionei.

- Está tudo enlameado. – reclamou.

- Cuidado! – eu passei a mão pela sua cintura para segura-la antes que ela acabasse escorregando.

- Principe Edward… Esse é o pai da minha esposa, o lorde Ângelo Webber. Lorde Webber, esse é o marido da irmã, o príncipe Edward, e esse aqui é o pequeno Joffrey. –

- É um prazer, lorde Webber. –

- Vossa alteza. Joffrey… - ele se abaixou para ficar na altura do filho e Bella puxou o irmão.

- O nome do pai da sua esposa é Ângelo? – Mike apenas segurou o riso. – E a sua esposa se chama Ângela? – ele assentiu. – Tenho medo de saber o nome da mãe dela! –

- É Rachel! – respondeu simplesmente.

- Ah… -

- Você entendeu, não entendeu? – os dois irmãos param de falar quando o sogro de Mike se levantou e eu ouvi Caraxes pousando atrás de mim. – Você vê com os olhos e não com as mãos! Não encoste! –

- Sim senhor! –

- Até porque eu disse que não irei me responsabilizar caso algo aconteça. – falei e o sogro de Mike apenas assentiu.

- Joffrey, esse aqui é o Caraxes… - Mike falou apontando para o dragão atrás de mim e de minha esposa.

- Nossa! – exclamou me fazendo rir.

- Oh… - Bella riu quando Caraxes a empurrou devagar com o focinho. – Oi menino… -

- Achava que ele era amedrontador… - Mike ironizou.

- Achava? Pergunte ao seu pai se ele não sujou as calças quando Caraxes defendeu Isabella em Dragonstone! –

- Edward. – ela me repreendeu me fazendo rir e ao olhar para onde o seu sogro e seu cunhado estavam, ele me olhava de forma recriminatória, e eu pouco me importava com isso.

- Ele foi o dragão de seu pai, não foi? – Joffrey questionou dando uns passos na minha direção e levou um pescotapa de seu pai. – Vossa alteza… - emendou no final.

- Não. Caraxes foi montado pelo meu tio Peter, pai da princesa Gianna. Meu pai, Liam, montou em Vaghar… - Bella me encarou. – Que foi? –

- Não sabia que seu pai montou em Vaghar! –

- Foi depois da morte dele que ela sumiu, até que a Jane a encontrou agora. –

- Reivindicaram a Vaghar? – Joffrey questionou animado.

- O que é você? Um Swan perdido? – perguntei e ele riu. – Nunca vi ninguém fora da minha família que é tão interessado assim nos dragões… -

- Ele lê demais vossa graça…  E a história sobre a vossa família é a favorita dele. – seu pai deu de ombros.

- Posso chegar perto dele? – perguntou animado.

- Joffrey, não inventa! –

- Ele não gosta de pessoas! – comentei.

- Mas ele gosta da senhora Isabella. – rebateu.

- Caraxes é implicante igual o montador, só gosta de certas pessoas! – Bella comentou, me fazendo virar a cabeça para encara-la com as sobrancelhas arqueadas. – Estou mentindo? – questionou. – Se Tessarion é implicante igual a mim, Caraxes é implicante igual a você! – rebateu me fazendo rir.

- Não está errada! – concordei. – Até o momento, Joffrey, eu não sei o motivo de Caraxes gostar de Isabella, mas eu não vou arriscar de colocar outra pessoa perto dele! Agora… Caso o seu pai queira arriscar, a responsabilidade é toda dele! –

- Óbvio que não! – respondeu quando o filho olhou para ele com os olhos brilhando. – Você pediu para ver o animal, já viu! Agora, voltar para Hightower porque a viagem foi longa, e daqui a pouco vai começar a chover e ainda temos um jantar com os Hightower hoje a noite! Portanto, agradeça o príncipe e vamos voltar para a torre. –

- Tá bom, pai… - fez bico. – Obrigado, vossa alteza… -

- Eu os encontro em poucos segundos, lorde Webber. – ele apenas assentiu e foi puxando o filho, pela campina enlameada até voltar para perto dos cavalos. – Quero lhe dar uma triste notícia. – Mike falou me encarando.

- Qual? –

- Se prepare, porque Isabella era pior do que o Joffrey quando queria alguma coisa! – comentou me fazendo rir. – Não me olha com essa cara não, porque você sabe que é verdade… - eu virei a cabeça na direção de Bella, que olhava para o irmão com os homens semicerrados. – Portanto, preparasse para os seus filhos serem pior do que o Joffrey… -

- Meus filhos terão os seus próprios dragões, Mike, eles não vão precisar sentir vontade de montar em Caraxes! –

- Até eu quero montar em Caraxes, é óbvio que os seus filhos também vão querer! – rebateu me fazendo rir. – Mas eu não sou idiota ao ponto de tentar chegar perto. – ele olhou com calma para o dragão atrás de mim, mas se afastou dois passos quando eu ouvi Caraxes dando mais um passo para perto de mim.

- Está com medo, irmãozinho? – Isabella provocou. – Caraxes é um amorzinho… - Bella levou a mão até o focinho do dragão vermelho e lhe acariciou o mesmo.

- Um amorzinho vai ser quando ele te usar para palitar os dentes, porque você, minha irmã, é tão magrinha que não serve nem de comida! –

- Arranca a cabeça dele para mim, por favor! – Bella pediu me encarando.

- Quer em uma bandeja de prata ou de ouro? – questionei.

- Estou indo lorde Webber… - Mike se apressou para ir embora, fazendo com que eu e Isabella ríssemos.

- Sabe que, provavelmente, hoje a minha tia estará presente… -

- Estou ansioso para isso! – comentei. – Eu vou me comportar, não se preocupe, mas não garanto que eu fique quieto caso ela fale algo! – ela beijou a minha bochecha.

- Já decidi o que eu quero fazer quando sairmos daqui! –

- O que? –

- Bom, sabemos que Rose vai se casar e que provavelmente não vai demorar muito… - eu apenas assenti concordando com ela. – E eu definitivamente não quero ficar perto de Jéssica até o casamento acontecer… -

- Quer ir para Dragonstone? –

- Eu queria conhecer outro lugar perto… -

- Perto dentro de Andrômeda, ou perto fora de Andrômeda? –

- Fora de Andrômeda… De preferência em um lugar onde você não tenha dormido com metade das mulheres da região! –

- Podemos ir a Mensa. – ela pensou um pouco. – Em Saggita, do outro lado do mar estreito. – respondi.

- Mas Mensa é uma cidade livre! Tem pouquíssimo tempo que a guerra contra a Triarquia acabou! –

- Mensa nunca foi unida contra a Triarquia! – respondi. – Nem todas as cidades livres foram a favor da Triarquia. Além do fato de que o príncipe de Mensa é um… Digamos que, aliado de Carlisle. – expliquei. – Não poderemos ficar a vontade lá, igual ficamos em Walano, mas por alguns dias é tranquilo. –

- E teremos lugar para ficar lá? –

- Quanto a isso não se preocupe. – garanti. – Quando quiser deixar Oldtown, nós vamos embora, podemos passar em Adhara apenas para descobrir quando irá acontecer o casamento e partimos para Mensa. Quando vai querer ir? – mal eu terminei de falar e uma trovoada cortou o céu que começava a escurecer.

- Assim que essa chuva passar! – reclamou quando senti a primeira gota de chuva caindo sobre mim.

- Cygnus e Dorado são as regiões que mais chovem em Andrômeda, enquanto mal chove em Eridanus, Serpens e Apus, aqui e em Dorado chove pelos os outros três… Vamos voltar a Hightower. – disse olhando para o céu ao ouvir outra trovoada e vendo que Tessarion já tinha pousado e entrava de volta na caverna, para onde Caraxes também caminhava.

Nós chegamos à torre de Hightower quando a chuva apertou, mas não mudava o fato de que tínhamos nos molhado um pouco devido a garoa fraca que caia. O clima tinha voltado a ficar frio. Nós dois fomos direto para o quarto, Bella reclamava que a saia do vestido estava toda suja de lama e prevendo que iriamos pegar chuva no caminho de volta ao castelo, Mike provavelmente havia deixado as criadas de sobre aviso, já que quando chegamos ao quarto, a tina estava cheia de água quente.

Nós dois tínhamos entrado na tina juntos apenas para um banho, mas nunca era apenas um banho. Isabella estava sentada sobre o meu colo, de frente para mim, comigo dentro dela. Eu tinha os meus dois braços envolta de seu corpo ajudando-a a montar contra o meu pênis, ela estava quase gozando, nós dois estávamos quase gozando quando uma batida soou pelo quarto.

- O que é? – perguntei um pouco arfante, porque Isabella não havia parado de se mexer em meu colo.

- Pediram para avisar que o jantar será servido em dez minutos. –

- Já anoiteceu? – Bella perguntou baixo com a voz também arfante enquanto tirava a boca do meu pescoço.

- Nós já vamos. – falei alto para o valete ouvir.

- Sim senhor… Com licença. –

- Como assim já anoiteceu? –

- Fala de mim, mas não quer me deixar sair da banheira. – provoquei e ela riu. – Quer continuar? – ela apenas balançou a cabeça assentindo. – Vamos nos atrasar. – avisei.

- Eu não ligo. – respondeu rindo e unindo a sua boca a minha de novo, voltei a apertar os meus braços contra a sua cintura a fazendo subir e descer de novo contra o meu colo.

Com certeza já tinha passado os dez minutos que fomos informados antes mesmo de deixarmos a tina, e até termos nos vestido já tinha passado muito mais do que apenas dez minutos. Contudo, quando chegamos no salão de jantar, o jantar ainda não tinha sido servido e não era porque nós dois ainda não tínhamos chegado, mas os tios de Isabella não eram vistos em nenhum canto do salão. Bella foi para perto do irmão e da cunhada, próximo a uma janela e pegou a afilhada no colo.

- Minha filha já foi mais pontual! – Charlie reclamou baixo quando eu me sentei ao seu lado, deixando três cadeiras vagas – de seus filhos e sua nora – entre nós.

- Estamos ocupados. –

- Pelos deuses… - resmungou me fazendo rir.

- E de qualquer forma, seu irmão e cunhada não estão presentes. –

- Eles se retiraram a pouco, apareceu um problema e eles já voltarão! – explicou.

- No caso seu irmão foi resolver e sua cunhada se intrometer e atrapalhar! –

- É! – admitiu quando uma criada se aproximou e derramou vinho na minha taça e na taça de Charlie.

- Oh Hightower… - o chamei e ele apenas virou a cabeça me encarando. – Como nós dois estamos em trégua, por enquanto. – frisei bem o por enquanto. – Estou te informando que você tem pouco tempo para conversar e se entender com a sua filha! –

- E eu posso saber o motivo? –

- Porque assim que a chuva passar nós vamos embora de Hightower… A pedido da própria! –

- Já vai levar a minha filha de novo para as Ilhas de Verão? –

- Não. Ainda não! – eu bebi um gole do vinho e vi que o sogro de Mike, havia se sentado ao lado de Charlie. – Ela quer ficar por perto até o casamento de Rosalie, vamos para Saggita! – respondi. – Ela não quer ficar aqui perto de sua cunhada e também não quer ficar em Adhara perto de Jéssica! –

- Com licença… Eu ouvi direito, a princesa Rosalie vai se casar? – o lorde Webber perguntou quando eu ouvi ao longe, perto de onde Bella tinha ido para perto do irmão, risadas.

- Sim, lorde Webber. Antes de virmos para cá, o rei tinha ido fazer o acordo. – Charlie respondeu e enquanto eu olhava para onde Bella deveria estar e não estava, estava apenas seu irmão e sua cunhada, ambos rindo, e o bebê.

- E quem é o noivo? –

- O primo. Alec Black. – respondeu. – O rei com certeza vai mandar corvos para todo o reino anunciando o casamento e a data! –

- Cadê a sua irmã? – perguntei quando Mike se aproximou rindo e atraindo a atenção de Charlie.

- Foi se trocar. – respondeu rindo.

- O que houve? – Charlie perguntou.

- A Anna golfou nela. – ele continuou rindo e se sentando ao lado do pai. – E a Ângela foi trocar o bebê. Isabella quer me matar! –

- O que você fez? – Charlie questionou.

- Eu não fiz nada! Eu estava brincando com a minha filha, ela pegou o bebê da minha mão e o bebê golfou nela! E a Ângela está falando que a culpa é minha porque eu estava sacudindo a Anna. –

- E você estava? –

- Estava! Onde diz que eu não posso sacudir a minha filha?! –

- Mike… Até eu sei que se o bebê acabou de comer, você não a sacode! – ele deu de ombros ainda rindo.

Demorou um bom tempo até que as pessoas começassem a voltar para o salão de jantar, primeiro tinha sido Ângela, com a filha no colo, que ela entregou a Charlie, garantindo que agora ela estava completamente vazia e caso alguém a sacudisse – ela disse isso olhando diretamente para o marido -, o bebê não iria golfar em ninguém. Os tios de Bella foram os próximos a chegarem e quando Lilian me viu sentado ao lado de Ângela, com a cadeira de Bella vazia ao meu lado eu apenas a cumprimentei com o sorriso mais sádico que eu tinha, como meu irmão adorava dizer, e ela prontamente grudou ao braço do marido, o que comprovava a minha suspeita de que Philip tinha passado o meu recado a sua esposa.

- Perdoe-me pela demora, mas o problema já foi resolvido. – Philip comentou se sentando ao lado do irmão, após o lorde Webber ter deixado o seu lado. – Estamos todos reunidos já? –

- Isabella ainda não chegou. – Charlie respondeu ajeitando a neta em seu colo. – Ela foi se trocar, a Anna golfou nela. – ao ouvir o comentário de seu pai, Mike voltou a rir, provavelmente após imaginar a cena.

- Não se esqueça que o marido de Isabella está, praticamente, ao meu lado Lilian. – Charlie falou e eu apenas virei a cabeça o encarando e vi que, ao seu lado, Lilian tinha aberto a boca para fazer algum comentário, e ela prontamente ficou quieta.

Bella demorou um pouco mais do que todo mundo achava ser necessário para se trocar e voltar, eu estava quase indo ver se não tinha acontecido nada, quando ela entrou no salão, e eu notei que ela estava mais pálida do que o costume.

- O que houve? – perguntei baixo quando ela se sentou ao meu lado.

- O que você dá para essa criança? – ela ignorou a minha pergunta e encarou a cunhada. – Esse cheiro não sai de mim. – a cunhada riu.

- Esse cheiro aí não é vomito só da minha filha não! – Ângela rebateu, elas falavam baixo, mas mesmo assim, eu e Mike conseguíamos ouvir.

- Claro que não é, tem como não vomitar com esse cheiro? – Ângela gargalhou.

- Não é para tanto, Isabella. –

- Você está bem? – perguntei e ela apenas assentiu.

- Estou enjoada, esse cheiro está me deixando enjoada e ele não saí de mim! –

- Amor, você não está com nenhum cheiro! – apontei. – Se quiser ir para o quarto descansar… -

- Eu estou bem! Só um pouco enjoada mais daqui a pouco passa. – deu de ombros e eu apenas passei o braço, por sobre os braços de sua cadeira, e lhe dei um abraço e um beijo no pescoço.

- Qualquer coisa você fala comigo. –

- Não se preocupe! – garantiu se ajeitando na cadeira. – Minha tia fez algo? –

- Sua tia não tem culhões para fazer ou falar algo comigo aqui! – eu peguei a taça em cima da mesa e bebi um gole do vinho. – A propósito, já avisei o seu pai que assim que o clima firmar novamente, nós vamos embora. –

- E ele? –

- Nada… O sogro do Mike se meteu na conversa e mudou de assunto! –

- Percebo que o seu… marido, já voltou da guerra, Isabella! – sua tia comentou do outro lado da mesa após o jantar ter sido servido.

- Sim tia, e para a vossa tristeza, ele voltou vivo! – ela rebateu de forma debochada e eu apenas ri enquanto levava de novo a taça de vinho a boca. – Alias, a senhora não tem nada para falar para ele? Falou tanto quando ele estava fora, pensei que fosse repetir na frente dele! – provocou.

- Isabella… - Charlie falou tentando apaziguar.

- Não repreende a minha esposa. – falei sério e o encarando.

- Antes de ela ser a sua esposa, ela é minha filha! E Isabella tem que ter educação com os mais velhos, sendo casada ou não. –

- E onde foi que ela faltou com educação para com a tia? – perguntei. – Ela apenas perguntou se a senhora Stone não quer repetir o que ela disse há alguns anos na minha frente! – apontei. – Isso não é falta de educação! –

- E como está a menina, Ângela? – ela mudou de assunto.

- Anna está ótima, lady Stone. – ela respondeu olhando para a filha que ainda estava no colo do avô, e Mike voltou a rir. – Está rindo do que? –

- Eu não consigo esquecer dela golfando na Isabella! – Mike respondeu baixo.

- Dá próxima vez eu faço você engolir! – Isabella ameaçou.

- Pelos deuses, lembrei porque eu separei vocês! – Charlie exclamou baixo para que a conversa se mantivesse do nosso lado da mesa.

- E quando vem o segundo? – Lilian perguntou atraindo de novo a atenção de Ângela. – Tem que vir um menino e logo! Quem vai cuidar de Oldtown? –

- Ela acabou de matar o próprio marido e você, você percebeu? – Isabella perguntou rindo para o irmão que olhava incrédulo para a tia.

- Percebi! – ele respondeu. – Tia… Eu estou aqui e muito bem. E tecnicamente, quem vai cuidar de Oldtown é seu filho, o Philip. –

- Eu taco fogo em Oldtown ao deixar aquele irresponsável cuidar da administração dessa cidade! – Philip – o pai, irmão de Charlie, - cuspiu.

- É que nos últimos anos os senhores ficaram tão ocupados cuidando do meu casamento com a Isabella, que não tiveram tempo para educar o filho de vocês… Eu entendo! – fingi um suspiro e Bella controlou uma risada.

- Sabes muito bem, Mike, que você será o encarregado de cuidar da administração da cidade… Isso é claro, se o seu pai não te levar para Adhara e inventar de te educar para ser Mão do Rei… -

- Está louca? Se eu separei os dois porque eles juntos me deixam louco! Imagina agora que Isabella tem aquele animal do lado! –

- A qual animal o senhor se refere? – Mike perguntou tranquilamente e Bella apenas se debruçou sobre a cunhada e bateu com força na nuca do irmão. – Aí garota! –

- Pelos deuses, Mike, você sabe muito bem que eu me refiro aquele dragão! – ele bufou trocando a neta de joelho. – Só o que me faltava, vocês dois discutirem e ela te servir de almoço para aquele animal. –

- Tessarion não come porcaria! – Mike virou a cabeça para a irmã indignado e Ângela se controlava para não rir, mas a sua mãe deixou escapar uma risada.

- Desculpa… Perdão… Por um momento eu lembrei de meu irmão e da minha relação com ele. –

- Ele deu graças aos deuses quando você deixou Ashford. – o pai de Ângela entrou na risada também.

- Eu também dei graças aos deuses quando eu voltei para Oldtown e ela ficou em Adhara! Todas as merdas que essa garota fazia, ela colocava a culpa em mim! E mesmo depois de casada ela nunca admitiu isso! –

- Na verdade, ela admitiu quando voltou de Walano. – Charlie disse calmamente. – Lembro-me perfeitamente da frase, eu tinha dito que você sentia a falta dela e que tinha ficado do lado dela quanto ao que ela fez e a resposta foi O que me deixa surpresa depois de tantos problemas que eu o meti! – ao meu lado, Bella riu da lembrança de seu pai.

- E eu não sou informado disso? –

- Mudaria algo? –

- Óbvio. Perdi as contas de quantas vezes eu fiquei de castigo por causa dela! – reclamou fazendo sua irmã rir mais ainda. – Já avisei a ele. – ele apontou para mim. – Vai sofrer com os filhos que tiver se eles puxarem a Isabella! Ele não quer acreditar. –

- E quais são os planos atuais? – lady Webber perguntou ainda se recuperando o riso.

- Para quem? –

- Para a vossa irmã e o príncipe Edward. – ela explicou.

- Ah… Bom Lady Webber, o mais atual é sair daqui! E quando eu falo sair daqui eu me refiro a Oldtown e a toda região de Cygnus! – respondeu tranquilamente e sua tia a olhou com raiva.

- Qual é o problema com a região de Cygnus? –

- Chove demais! – reclamou. – Estou acostumada com as poucas chuvas de Adhara! –

- Quanto a chuva sou obrigada a concordar. Acho que só perdermos para Dorado quanto a quantidade de chuvas. – suspirou. – Mas vão deixar Cygnus e voltar para Adhara? –

- Por enquanto vamos para Saggita, após o casamento da princesa Rosalie nós vamos voltar para Walano. – eu respondi por Isabella.

- Pensei que fossem sossegar em um canto para ter os filhos e… -

- E eu quero ter os meus filhos bem longe da rainha Jéssica! –

- A conheço a pouco tempo e compartilho da mesma vontade! – comentei.

- Então já que Charlie não quer te levar para Adhara, você tem que começar a pensar no seu futuro e quanto mais filhos homens tiver melhor, Mike. – e desviando a atenção de Isabella, Lillian voltou a falar com Mike, de um assunto que já tinha acabado.

- Quanto mais filhos homens melhor? Quantos filhos a senhora espera que eu e Ângela tenhamos? –

- De seis para cima! – Ângela arregalou os olhos com a resposta de Lilian e virou a cabeça na direção de Isabella.

- Falou a mulher que teve um filho! – Bella falou baixo para a cunhada.

- Disse algo Isabella? –

- Disse! Disse que para quem teve apenas um filho, está querendo exigir muito dos outros! –

- Escuta aqui… - eu me desencostei da cadeira, apenas para que pegar de volta a minha taça, e fazer com que ela me visse. – Você precisa entender, Mike, que quanto mais crianças é melhor, nunca se sabe o que poderá acontecer com alguma delas… -

- Ah entendi. Quer que eu tenha filhos de reserva caso o mais velho morra… Entendi… Entendi também o motivo de Philip ser tão revoltado… -

- Mike… -

- Tia, deixa-me explicar uma coisa para a senhora com todo o respeito do mundo… Eu e Ângela vamos ter quantos filhos ela quiser, já que quem fará todo o trabalho será ela, ela escolhe quantos filhos vamos ter, e mais ninguém vai escolher isso! – ela se virou para a irmã. – Estou querendo me mudar para Adhara agora… -

- Aproveita que eu vou deixar Adhara! – Bella virou a cabeça na minha direção. – Vamos embora? –

- Para o quarto? –

- Para fora daqui… - eu acabei rindo.

- Está de noite e está chovendo! – ela bufou e eu passei a mão por cima de sua cadeira de novo, apoiando a mesma sobre a sua cintura e a puxando um pouco para perto de mim. – Mas podemos ir para o quarto… - falei perto de seu ouvido e apertando a sua cintura. – Terminar o que tínhamos começado mais cedo. –

- Cansa não? –

- Com essa mulher do meu lado tem como cansar? – perguntei dando um beijo atrás de sua orelha, e ela riu. – Eu te amo e você sabe disso. –

- Eu sei. Eu também te amo! – eu dei outro beijo em sua bochecha e me afastei dela.

Eu entendia o que Isabella queria dizer sobre o incomodo que sentia com a presença da tia, os olhares dela incomodavam e ela não desviava o olhar, não desviava a olhar nem por um mísero segundo e eu estava começando a ficar incomodado, mas eu não podia arrancar os olhos dela só pelos olhares, na verdade eu podia e queria, mas eu queria que ela provocasse do mesmo jeito que tinha feito com Isabella, mas eu sabia que isso ela não iria fazer, ela não tinha coragem de repetir, ela sabia que eu era capaz de qualquer coisa caso eu me estressasse, e é bom que ela soubesse disso.

Demorou mais uns três dias até parar de chover e nós esperamos mais um pouco apenas para ter certeza de que o tempo iria firmar e resolvemos ir embora, e Charlie aproveitou para vir junto, prometendo que voltaria em alguns meses para o primeiro aniversário da neta. Dessa vez não tinha sido preciso pararmos em Highgarden, para a felicidade de Isabella e para a minha calma. Depois de uma semana que saímos de Oldtown nós chegamos a Adhara, e mal entramos na fortaleza vermelha e Isabella foi puxava para o andar de cima por Rosalie que gritou apenas um oi tio antes de puxar minha esposa.

- Por não ter chegado nenhum tipo de notícias de que eu tenho que te prender, significa que Philip e Lillian estão vivos! – meu irmão comentou após ter intimado a Charlie e a mim a comparecer no salão do pequeno conselho.

- Por um momento eu realmente achei que ele fosse cortar a língua de Philip fora… - Charlie comentou bebendo um gole do vinho. – Seria pouco pelos problemas que ele me arrumou! Acredita que ele mandou um corvo ao lorde de Highgarden para que fizesse com que a filha dele dormisse com o seu irmão. –

- E Louis? –

- Concordou! Ele só não contava que os dois dividiam o quarto. – Charlie reclamou.

- Eu fiquei quase quatro anos longe da minha esposa, acha realmente que eu vou ficar separado dela. –

- Pelo amor dos deuses, ela é a minha filha! Definitivamente não quero saber dessas coisas. – reclamou.

- E agora, vão sossegar? –

- Não! – respondi. – Agora, você vai me dizer quando irá acontecer o casamento da minha sobrinha, porque até ele acontecer, eu e Bella iremos para Mensa. –

- Fazer o que? –

- Ela quer conhecer outros lugares fora de Andrômeda, não quer ficar perto dos tios e tampouco de sua esposa! – ele suspirou. – Amanhã nós iremos para Mensa se ela passar a noite de forma tranquila! –

- Em qual sentido? –

- Bella passou mal durante a viagem, tanto na ida quanto na volta, se ela passar mal de novo eu vou chamar um médico. –

- Isabella sempre passou mal com o chacoalhar da carruagem. – Charlie comentou. – Desde pequena, a mãe era igualzinha! –

- E pelo que eu vejo, vocês dois se entenderam… -

- Trégua! – eu e Charlie falamos ao mesmo tempo.

- Já deixei bem claro na cara dele que eu não gosto desse casamento, contudo, eu quero me entender com a minha filha e se para eu me entender com a minha filha, eu tenho que ter um bom convívio, nem que seja mínimo, com ele, eu farei um esforço! –

- Ainda não se entendeu com Isabella? –

- Disse que só iria conversar comigo depois que visse como eu iria agir na frente do meu irmão e depois disso ficou trancada no quarto ou grudada com o seu irmão. –

- Espera mesmo que ela vá te procurar? Você fez a merda, você falou merda então você que vá atrás dela. – falei tranquilamente. – E vai logo, o sol já está começando a se pôr e quando o sol começar a nascer nós vamos embora e aí só vai voltar a vê-la perto do casamento de Rosalie. – avisei. – Bom, quando será o casamento? –

- Ainda não foi marcado. – respondeu. – Rosalie não escolheu a data, não quer que seja perto de aniversário de nenhum dos irmãos… -

- Ela não quer correr o risco de a rainha fazer de novo o que fez no aniversário da princesa. – Charlie comentou.

- O que ela fez? –

- No meio dos torneios ela anunciou que estava grávida de Alice e Rosalie fechou a cara e deixou a festa com Isabella. – meu irmão suspirou. – E antes que fale algo, eu recriminei Jéssica por ter feito isso! –

- Eu vou salvar a minha esposa da amiga, que eu ganho mais! – eu apenas me levantei da cadeira sem falar nada.

- Diga a Isabella que eu gostaria de conversar com ela amanhã, antes de irem embora. Não vou procurar por ela agora, pois sei que está cansada! –

- Aviso! Com licença. –

Eu deixei a sala do pequeno conselho e segui o caminho pelos corredores que me levavam até o meu quarto, eu pensava que Bella estava com a amiga no quarto dela, mas ao abrir a porta do meu quarto, Isabella já estava ali e deitada na cama.

- Pensei que ainda estava com a Rosalie. – comentei entrando no quarto e fechando a porta.

- Ela acabou de ir embora, eu quero dormir. – respondeu colocando as pernas para debaixo da coberta.

- Está sentindo algo? –

- Sono! – respondeu me fazendo rir. – Estou cansada. – ela se ajeitou na cama, aninhando a cabeça contra o travesseiro.

- O enjoo passou? – perguntei me aproximando da cama e sentando na beira da cama do lado de seu corpo, ela apenas assentiu. – Eu vou tomar um banho e já venho deitar com você! – eu me debrucei contra o seu corpo e dei um beijo em seus lábios.

- Não demora. – disse quando eu me levantei da cama.

- A propósito. – falei ao tirar o cinto, onde eu prendi a irmã sombria e a minha adaga. – Seu pai pediu para eu te dar um recado. Ele quer conversar com você amanhã, disse que não iria te procurar hoje pois estais cansada, mas amanhã ele quer falar com você! –

- Eu não quero! –

- Ele quer te pedir desculpa pelo que aconteceu… -

- Tem noção de que ele só quer pedir desculpas porque você está aqui, não tem? Porque até você voltar ele não sentia a mínima vontade disso! – reclamou se sentando na cama.

- Simples, seja superior a ele. – dei de ombros tirando a minha jaqueta. – Amor, tenha em mente que você quer deixar Adhara de novo e voltar para Walano, você sabe a distância, sabe quanto tempo demora de viagem, sabe que não tem como voltar caso lhe dê uma epifania durante a madrugada e queira se entender com ele. Sabe disso! Então, senta com ele e escuta. Você não precisa perdoar o seu pai, só o escuta… -

- Tá… Tá bom… - ela deitou de novo contra o travesseiro. – Não vai adiantar de nada, mas tá bom… Só vem logo para a cama. – reclamou.

Eu coloquei a minha jaqueta sobre a cadeira e me sentei para tirar as botas. Eu fui para o banheiro para que pudesse tomar um banho rápido, eu tinha demorado tanto que a água da tina começava a ficar gelada. Eu me lavei rápido e após me secar, vesti apenas uma calça e fui para a cama. Bella já dormia quando eu deitei na cama ao lado dela, após apagar as velas para deixar o quarto escuro. Eu deitei na cama, e provando que ainda não estava dormindo profundamente, ela veio para perto de mim, deitando a cabeça em meu peito e eu abracei o seu corpo dei um beijo em sua testa antes de aconchegar a minha cabeça da dela.

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