domingo, 25 de fevereiro de 2024

Capítulo 25

 Adhara – Continente de Andrômeda –113 Depois da Conquista.

Pov. Edward.

A semana que tinha sido reservada para ser o casamento de Rosalie chegou, quase duas semanas depois que tínhamos voltado a Andrômeda. Meu irmão tinha reservado uma semana de festejos, banquetes, caças e torneios e quando chegasse o final da semana, o bendito casamento. Hoje seria o banquete que daria inicio a essa semana, seria o anuncio oficial do noivado entre Alec e Rosalie. O castelo estava agitadíssimo para arrumar tudo, e a cada meio segundo chegava um lorde diferente de alguma parte de Andrômeda para o casamento.

Quando a noite chegou, todos começaram a se reunir no segundo maior salão do castelo, já que o primeiro era a sala do trono, onde havia sido montado as mesas para ocorrer o banquete. Os Black ainda não tinham chegado, na verdade eram os únicos que ainda não tinham chegado, no caso, eles e Jéssica, essa no caso, ninguém se importava. Rosalie ignorava os lordes que se aproximavam de meu irmão, que parecia que estava cada vez pior de saúde, mesmo dizendo o contrário.

Minha sobrinha estava de pé no salão com Bella e Ângela. O irmão e cunhada, e infelizmente os tios de Bella, tinham vindo para o casamento da princesa. E aparentemente nessas duas semanas a trégua que Isabella tinha com o pai acabou e agora eles se davam bem, e o seu vestido verde água, cor de sua casa, representava isso. Mesmo de longe, já que eu estava sentado na mesa onde meu irmão estava, eu consegui ver a cara que Lilian tinha feito ao ver a barriga de Isabella, que estava bem aparente devido ao vestido justo. Ela não tinha ficado feliz com isso e eu ficaria atento em cada coisa que ela ousasse fazer. Quando seus tios se aproximaram de onde ela estava com a princesa e a cunhada, ela simplesmente se virou e se afastou sem falar nada.

- Eles falaram alguma coisa? – perguntei ao ficar de pé e estender a mão para ajuda-la a subir os poucos degraus que separava a mesa que eu estava do restante.

- Não tiveram tempo. – respondeu se sentando na cadeira ao lado da minha. – Não sei o que vieram fazer aqui! – reclamou levando as mãos até a barriga.

- O que houve? –

- Estou com fome. – comentou e eu sorri.

- Quer comer o que? –

- Não importa, não tem aqui o que eu quero! –

- E o que você quer? –

- Lembra daquelas frutinhas que tinham em Walano, aquelas vermelhinhas? – eu assenti. – Eu quero! – ela fez bico me fazendo rir. – Do nada o gosto veio e eu estou quase salivando! –

- Para que fiques feliz… Ouvi boatos de que nos próximos dias deve chegar um navio das ilhas, e eu pessoalmente verei se as trouxeram. Pode ser? – questionei e ela apenas assentiu e eu me aproximei dela. – Eu te amo. – lhe dei um beijo.

- Eu também te amo! – eu beijei a sua bochecha e subi com a boca até o seu ouvido.

- Você está tão gostosa! – falei em seu ouvido e ela sorriu. – Assim que isso aqui acabar, eu vou te levar para o quarto! Eu quero ouvir você gemer meu nome de novo.

- Para! – pediu sorrindo e eu beijei a sua bochecha de novo. – Falta muito para isso acabar? – perguntou me fazendo rir, enquanto eu me sentava direito na minha cadeira.

- Se não fosse sua amiga, você não teria saído do quarto. – comentei levando a minha taça com vinho aos lábios de novo.

- Isabella… - seu pai subiu os pequenos degraus que separavam o restante dos lordes dos membros das famílias dos noivos. – Quantas vezes eu tenho que pedir para não destratar a sua tia, principalmente na frente das pessoas? – perguntando passando por trás da cadeira de Isabella e se sentando ao seu lado.

- Eu sequer falei algo! E se puder pedir a ela para também não falar comigo, melhor! – comentou encostando as costas no encosto da cadeira e esticando um pouco a barriga.

- Isabella… - sua voz morreu e eu desviei os olhos para ele e notei que ele tinha os olhos na cabeça da filha. – É a tiara da sua mãe? – perguntou desviando os olhos para mim, se referindo a tiara de pérolas que Bella usava.

- É! Eu dei todas as joias de minha mãe para ela! – dei de ombros e apoiei a minha mão nos joelhos de Bella.

- Irmão! – Philip subiu os degraus vindo para perto de nós. – Fizestes o que eu pedi? –

- Obvio que não. Acha mesmo que depois do que aprontastes eu vou te ajudar com algo? –

- Ainda não esqueceu isso? Pelos Sete. Isabella já está até grávida! – falou com desdém.

- E pelo tom de voz isso o incomoda, não é lorde Hightower? –

- Eu não me importo! – respondeu para mim antes de se virar de novo para Charlie. – Precisamos da ajuda do rei. –

- Então fale com ele você! Amanhã ele e todos os lordes irão para uma caçada na floresta do rei, aproveite e fale com ele! – Charlie respondeu seco. – E do mesmo jeito que eu pedi para Isabella não destratar a tia, peço para nenhum dos dois destratem a minha filha… -

- E se não puderem falar comigo, melhor ainda! – Isabella falou olhando para a barriga. – Aceito como um presente de agradecimento! –

- Pelo que? –

- Por ter mantido a vossa língua! Mas caso queira… Amor… - eu peguei a faca que estava em cima da mesa, ao lado do meu prato vazio.

- Estou sem a minha adaga aqui, mas acho que está faca da para o gasto! –

- Amanhã eu falo com o rei, Charlie. – ele se virou e desceu as escadas indo para onde o sobrinho e a esposa estavam sentados.

- Amor… - ela se aproximou de mim, apoiando as minhas na minha perna, quando eu soltei a faca. – Você vai nessa caçada de amanhã? –

- Não! Não tenho a mínima vontade e também não vou te deixar desconfortável passando a noite em uma tenda! Por que? – ela se sentou mais perto da ponta da cadeira e levou as mãos da minha coxa para os meus ombros.

- Podemos aproveitar que o castelo está vazio e não vai ter ninguém para nos atrapalhar! – falou baixo contra o meu ouvido.

- Mas desde que descobristes a gravidez a senhora está insaciável… - apontei falando baixo e ela riu. – Não que eu ache ruim, muito pelo contrário! – ela apoiou a mão em meu rosto e me deu um beijo demorado na bochecha, que foi interrompido pelo arauto que anunciava a chegada dos Black. Carlisle olhou em volta e conferiu que a esposa ainda não tinha chegado e apenas suspirou mandando que a porta fosse aberta, enquanto Rosalie subia para se sentar ao seu lado.

- Quero dizer que eu quero ficar por cima dessa vez! – Bella provocou e eu apenas virei a cabeça para encara-la e a vi se sentar direito em sua cadeira sorrindo para mim.

As portas foram abertas e os Black entraram, com minha prima Gianna e seu marido Jacob a frente, e seus dois filhos Alec e Jane logo atrás. Eles haviam chegado com uma pompa estrondosa, eles eram uma das casas mais ricas de Andrômeda, e essa era a primeira vez que eu os via ostentar de tal forma, possivelmente querendo provar algo sobre as condições de Alec quanto ao casamento com a herdeira do trono de Andrômeda. De dois e dois toda a comitiva Black parou em frente ao meu irmão e fez uma reverência antes de seguir para o seu lugar. Alec se sentaria ao lado de Rosalie, seus pais se sentariam ao lado do filho e Jane, na ponta da mesa, de frente para mim, só que do outro lado da enorme mesa de madeira. E o restante de sua comitiva se sentariam nos lugares pré-designados por eles, junto aos outros lordes.

- Sejam bem vindos. – meu irmão falou após todos terem se sentado e ele ter se levantando, com a mão de Charlie apoiado em suas costas para apara-lo. – Eu estou feliz por estarmos todos juntos nesta celebração. Está noite é apenas o começo, onde honraremos os nossos aliados mais antigos, nossos irmãos de sangue, e mais fortes da coroa. A casa Black! – ele apontou para as pessoas ao seu lado. Bella virou a cabeça para o lado e eu vi que Rosalie tinha feito o mesmo jeito, uma amiga olhava para a outra, e Rosalie revirou os olhos, fazendo Bella segurar o riso. – Revivendo os dias da antiga Cária… - ele foi interrompido com as portas se abrindo de novo e Jéssica entrando, com um vestido verde esmeralda, cor de sua casa, e interrompendo o discurso de meu irmão. Eu notei que Carlisle tinha olhado para ela furiosa e ela não tinha se importado, pelo contrário, ela olhava para Rosalie. Sem falar nada e sob o olhar furioso de Carlisle e pelo olhar de confusão do restante da corte, Jéssica subiu os degraus passando por trás de nós e se sentando na cadeira vaga, entre meu irmão e o lorde Hightower.

- Essa mulher faz de tudo para atrair a atenção para ela, quando a Rose é a protagonista. – Bella suspirou baixo para que ninguém ouvisse. – O símbolo de sua casa combina muito bem com ela. –

- Qual é o símbolo dos Strong? – questionei.

- Cobra! – Isabella respondeu me encarando. – Igualzinho a ela! – debochou e eu sorri.

- Onde estava? – meu irmão perguntou a Charlie.

Revivendo os dias da antiga Cária… -

- Isso mesmo! – ele se virou de frente de novo. – Revivendo os dias da antiga Cária e da era dos dragões. Com a união da casa Swan e da casa Black, espero eu anunciar uma segunda era dos dragões em Andrômeda! – os convidados bateram palmas mais uma vez. – E é com muita honra que eu digo que hoje se dá inicio aos sete dias de festejos, com torneios e banquetes, e ao final de tudo, um casamento real, entre a minha filha, minha herdeira e vossa rainha, e sor Black, o herdeiro de Driftmark. – ele virou a cabeça na minha direção. – Espero contar com o represente da casa Swan nos próximos torneios de novo! Tem anos que não ganhamos nenhum! – avisou.

- Conta comigo! – falei simplesmente e Bella me encarou sorrindo.

Aos sons dos aplausos o meu irmão voltou a se sentar e mais uma vez, Bella deslizou até a ponta da cadeira e apoiou o braço em meu ombro, e ao virar a cabeça para perto da dela, os nossos narizes roçaram um no outro, a fazendo sorrir.

- É nessa hora que eu agradeço por teres me levado para Dragonstone, ou espero mais um pouco? – ela perguntou baixo me fazendo rir.

- Se odeias essa atenção toda, pode ser agora! – brinquei e ela me acompanhou no riso. – Mesmo eu achando que você merecia um casamento desse ou maior ainda. -

- Tenha certeza de que o nosso, onde só tinha nós dois basicamente, foi muito melhor! Porque só importava nós dois e não a alimentação do ego enorme de um reino. – ela deu um beijo em minha bochecha. – E o que achas de eu te agradecer quando voltarmos para o quarto e eu te chupar de novo? – perguntou contra o meu ouvido.

- Não me provoca, garota! – alertei e ela riu.

A banda começou a tocar e Rosalie e Alec se levantaram para a primeira dança do futuro casal, eu conseguia ver a boca dos dois se mexendo, enquanto eles riam entre si, eu sentia que aquele seria apenas mais um casamento de aparências, mas mesmo assim um casamento de cumplicidade. Após a dança dos dois acabarem, vários casais se levantaram par dançar junto. Jane também se levantou, mas ao invés de ir para a pista de dança, atrás de um parceiro, ela veio para perto de Bella, que se levantou para falar com ela, com ambas fugindo da música alta.

- Primo. – Gianna me chamou ao se levantar com o marido. – Eu vi! Estais feliz? – questionou se referindo a gravidez de Bella.

- Completamente. – admiti.

- Não perdeu tempo em… - Jacob comentou rindo, e levando uma tapa em seu braço, dado pela minha prima. – Ela está de quanto tempo? –

- Pelas contas, cinco, quase seis. Então sim, Jacob, eu realmente não perdi tempo. – brinquei rindo e eles me acompanharam. – Também, eu quase não me afastei dela desde que eu voltei! Só que… - suspirei. – Atrapalhou os nossos planos! Não estou reclamando da gravidez e nem nada, mas ela queria voltar para as Ilhas de Verão, e eu não vou arriscar viajar com ela gravida e nem com o bebê pequeno. –

- Vão deixar Andrômeda de novo? – Gianna questionou.

- Foi a primeira coisa que ela pediu. E agora, com Rosalie casada, acho que ela viaja bem mais calma por não deixar a amiga sozinha com Jéssica. –

- E o que achou da sua cunhada? –

- Falei com ela pouquíssimas vezes, mas pelas conversas que tive com a minha esposa, sobrinha e até mesmo com Charlie, eu já vi que ela não presta igual ao restante da família dela. –

- Esse casamento nunca me cheirou bem, e em momento nenhum eu digo isso por ele ter recusado o casamento com Jane! – Gianna respirou fundo. – Acredite em mim, primo, essas meninas só ficaram bem quando foram para Dragonstone! –

- Obrigado por ensinar Isabella a montar, a propósito… O Hightower não está nem um pouco feliz por isso! – ironizei e ela riu.

- Por um momento eu achei que Tessarion iria matar Isabella. Quase que o meu coração parou quando ela se jogou daquele penhasco! –

- Isabella me contou! – eu levei a taça que eu tinha em mãos até a boca. – Tessarion é temperamental e implicante igual a montadora. – falei e eu senti uma tapa em minha nuca e ao virar a cabeça eu vi Bella e Jane ao meu lado.

- Repete! –

- O que? Que Tessarion é temperamental e implicante igual a você?! – provoquei e ela me bateu de novo, e eu a puxei para um abraço. – Eu te amo, mulher, você sabe disso! – falei em seu ouvido e beijei a sua têmpora.

- Eu sei! –

- Isabella. – Gianna a chamou. – Por que queres deixar Andrômeda? –

- Porque eu não quero criar meus filhos perto de Jéssica! –

- É um excelente motivo! – Jane respondeu ao lado de Bella.

- E por que não vai para Dragonstone? É longe de Jéssica. –

- Não o suficiente! E de qualquer forma, eu gostei muito de Walano! O serpente marinha esteve em Walano e acho que entende… -

- Compreendo. É um lugar calmo e muito bonito! Mas eu não deixo minha Driftmark! –

- Irmão… - Carlisle apoiou a mão coberta pela luva em meu ombro. – Quero falar com você. –

- Sobre a entrada triunfal que a vossa esposa fez? –

- Não. Nada disso! Vem comigo? –

- Eu já venho. – ela assentiu e eu dei um beijo na bochecha de Bella e a soltei para que fosse. – O que quer? –

- Saber quando vai tomar vergonha na cara e reassumir a patrulha da cidade. – respondeu quando deixamos o salão e o barulho que vinha dele.

- Fiquei seis anos longe, como vou saber que eu ainda comandava os mantos dourados? –

- Eu não te destituí e a sua esposa sabe disso! – apontou. – Charlie me disse que com a gravidez vocês não vai deixar Andrômeda por enquanto, então, enquanto você permanece na cidade, quero que reassuma o seu posto! Não posso negar, por mais controversos que são os seus meios, eles deram resultado! E imagino que agora que será pai, você seja mais cauteloso… -

- Pelo contrário, serei pior, porque eu não quero que meu filho cresça em um lugar tomado pela violência! – respondi. – Qual é o problema da sua esposa? –

- Não entendi! Isabella está usando a cor da casa dela, qual é o problema de Jéssica usar o verde de sua casa? –

- O problema é o fato de ela ter entrado no salão depois de todos, no meio do seu discurso e deixando claro que estava em uma guerra silenciosa com Rosalie. –

- Guerra silenciosa com Rosalie? Edward você está vendo coisas onde não tem! Pelos deuses! –

- Claro. Sou eu que estou vendo as coisas onde não tem! Você é muito cego, Carlisle. Quer saber… Não se preocupe, amanhã mesmo eu reassumo os mantos dourados, agora, se me der licença… A minha esposa tem que me pagar um favor que eu fiz a ela… -

- Espera ai… Espera ai… - ele me impediu de me afastar. – Em primeiro lugar eu não vou nem perguntar… Em segundo lugar, amanhã vamos todos em uma viagem de caça e… -

- E eu não vou colocar a minha esposa para dormir em uma tenda, estando grávida de quase seis luas! Eu não vou fazer com ela o que você fez com a Esme e com a Jéssica, ela vai ficar aqui no castelo e bem confortável, e eu ficarei com ela. Aproveite a caça por mim. Com licença. – eu lhe virei as costas e voltei para dentro do salão, meus olhos foram imediatamente para a mesa principal e vi que Isabella não estava ali, apenas Rosalie e Jane, que conversavam entre si.

- Espero que essa criança não seja um terço do que você foi! – eu ouvi a voz de Mike, quando eu passei perto de onde ele estava sentado e ouvi Bella rindo. – Na verdade, sendo sua filha e do Edward, vai ser pior ainda! –

- Disse algo? – perguntei parando de frente para Isabella, que estava encostada na mesa de frente para a pista de dança e Mike de costas para a mesma.

- Disse… Terei a minha revanche? – questionou se virando de lado para me olhar.

- Irmão. Ele não vai te deixar ganhar só porque casou comigo! Eu desistiria se eu fosse você! – Bella avisou rindo.

- Ele não precisa me deixar ganhar, ganharei sozinho! –

- Nem nos seus melhores sonhos! – debochou.

- Se insiste tanto nessa revanche, Mike… Coloque o nome na justa! – olhei para a minha esposa. – Vamos? – perguntei estendendo a mão para ela.

- Para onde? –

- Você ficou de me agradecer por eu ter te livrado de um casamento desses… -

- Oh… Lembrei… -

- Oh pelos deuses… - Mike reclamou. – Ela já está grávida, homem. –

- E você acha que eu faço sexo com a minha esposa apenas para ter um filho?! – rebati fazendo seus tios, que estavam sentados a sua frente me olharem com repulsa.

- Edward! – Bella me recriminou rindo e eu abaixei a minha coluna para levar a minha cabeça para perto da de meu cunhado.

- Se você não acha que está dentro de uma mulher é a melhor sensação do mundo, você tem algum problema! – falei perto de seu ouvido apenas para que ele escutasse. – E se você acha, entende perfeitamente que sexo não é apenas para procriação. – eu me pus de pé de novo.

- Olha… Eu concordo plenamente, mas ela é minha irmã! Pelo amor dos deuses… - eu abaixei a coluna de novo.

- Se você nunca transou com a sua esposa grávida, eu recomendo, e muito! –

- Levarei isso em consideração, mas pare, já disse que Isabella é minha irmã. –

- Está falando o que para ele? –

- Nada de mais! – dei de ombros. – Mas ele se concorda com o que eu falei, daqui a pouco você será tia de dois! – respondi e ouvi Ângela se engasgando com o vinho que tomava e Mike me olhava com os olhos arregalados e os olhares de repulsa de seus tios pioraram.

- Ah… Eu tive uma conversa similar com a Ângela ontem! E se ela seguir o que eu disse, eu tenho essa impressão também! -

- Isabella! – Ângela a recriminou a fazendo rir mais ainda.

- Irmãzinha, aceita dar uma volta comigo? –

- Para onde? –

- Até a sede das irmãs silenciosas! – sugeriu.

- Se ela fizer o que eu disse, você nunca mais repete isso e me agradece. –

- Dependendo do que ela fizer, ai mesmo que eu te tranco nas irmãs silenciosas! –

- Pelos deuses, onde eu me meti! – Ângela comentou levando as mãos ao rosto envergonhada.

- Eu te disse… - ele se virou para a esposa. – E você ainda quer deixar a Anna perto dela… Repense sobre essa decisão! –

- Mike… - ele olhou para a irmã. – Levante. – ele ergueu a sobrancelha. – A barriga atrapalha para eu me abaixar. Levanta logo! – ele se levantou, dobrando um pouco os joelhos para que a sua irmã falasse em seu ouvido. – Mas caso não queira… -

- Quero… Quero sim… Não se preocupe… Acho que agora você tem que ir, não é? Não pode se atrasar… Vai… - Isabella riu enquanto ele voltava a se sentar.

- Vamos. – ela me empurrou na direção da porta.

- O que ele quer? – questionei.

- Eu prometi para a Ângela que amanhã eu ficaria com a Anna para ela ter um tempo a sós com o meu irmão, porque com o bebê e meus tios perturbando. eles não tem ficado muito tempo a sós! E não, eu não me ofereci pelo meu irmão, eu me ofereci mais para ter um pouco de noção de como cuidar de um bebê! E como todos vão para a viagem de caça, meus tios também vão e eles vão ter um pouco de paz! –

- Eu tinha planos para amanhã! – comentei.

- A Anna só vai vir ficar comigo a tarde, significa que teremos a noite toda de hoje, a manhã e a noite de amanhã! –

- E o que você conversou com ela, e que ela pretende fazer com o seu irmão? –

- Digamos que é o jeito que eu vou te agradecer daqui a pouco! –

- Oh amor… Assim você me cria um problema. –

- Por quê? – questionou entrando no quarto.

- Por que se o seu irmão te trancar nas irmãs silenciosas, eu serei obrigado a mata-lo! – ela riu.

- Ele vai é me agradecer. – respondeu. – Pode me ajudar? –

- O que precisa? –

- Desamarra o vestido, está apertado! – pediu enquanto se livrava de seu colar que fazia par com a tiara que usava.

- Por que não pediu para a criada amarrar mais frouxo? –

- Eu pedi! E segundo ela, ela amarrou. – ela respirou aliviada quando eu desamarrei o seu vestido. – Mas todas as roupas que eu tenho são de antes da gravidez, estão ficando apertadas, e daqui a pouco não irão me servir mais! – eu abri completamente as amarras em suas costas. – Muito melhor! –

- Vou chamar o costureiro para fazer alguns vestidos novos. – ela tirou o colar de pérolas de seu pescoço, e apoiou em cima da penteadeira junto com a tiara.

- Eu estou toda inchada! Tudo fica apertado… – reclamou. – E ainda falta tanto para o bebê nascer. – comentou quando eu a abracei por trás.

- Você está maravilhosa. – eu beijei o seu pescoço. – É simplesmente a mulher mais bonita de toda Andrômeda, se não for de todo os quatro continentes conhecidos! –

- Não exagera! –

- Eu não estou exagerando! Você é a mulher mais bonita do mundo para mim! – eu beijei o seu pescoço de novo. – Está cansada? – ela negou.

- Por que? –

- Eu sei que ficou de me agradecer por ter te livrado do que está acontecendo lá embaixo… Mas eu quero outra coisa hoje. –

- O que quer? –

- Eu quero fazer amor você! –

- Amor? Quando foi a última vez que fizemos amor? –

- Tem pouco tempo! –

- E quando foi que você virou homem de fazer amor? – eu a virei de frente para mim, e ao mesmo tempo em que eu abracei a sua cintura, ela abraçou os meus ombros.

- Desde quando eu me casei com você! – eu rocei o meu nariz contra o dela e ela sorriu para mim. – E por mais que eu adore fazer sexo com você, do mesmo jeito que eu sei que você também adora… eu não quero machucar o bebê – ela me deu um beijo. Eu retribuí o beijo calmo, com as mãos em sua cintura, eu puxei a saia de seu vestido para cima, a pegando no colo, deixando o tecido enrolado em sua cintura quando ela abraçou a minha cintura com as pernas e eu caminhei para a cama, deitando-a na cama e ficando por cima dela.

x.x.x

Eu acordei no dia seguinte com o som de trombetas. Ao sair da cama, puxando a minha calça do chão e a vestindo, caminhei até a janela, o sol já estava alto no céu azul e brilhava forte, eu voltei a fechar a janela para deixar o quarto escuro, Bella ainda dormia e eu não queria acorda-la. Aproximei-me da cama, puxando o lençol para cobrir o seu corpo e beijei a sua cabeça, caminhei até a porta, e acabei assustando o valete que estava na porta.

- Que barulho é esse? –

- O rei já está reunindo todos no salão para almoçarem antes de partirem para a caçada, senhor. –

- Já está na hora do almoço? –

- Sim senhor! Deseja que eu peça ao rei para adiar até que o senhor esteja pronto? –

- Não. Eu não vou para a caçada e meu irmão já sabe disso! Trás o almoço para o meu quarto e água também. –

- Sim senhor. –

- Ah… Se vir alguém dos mantos dourados, diz que após todos saírem para a caçada é para eles se reunirem no lugar de sempre, eles sabem onde é! –

- Sim senhor. – ele se afastar. – Ah. Eu tinha esquecido. Tem um bom tempo e o senhor Hightower veio… -

- Qual dos dois? –

- Os dois! O senhor Charlie veio ver se a filha está bem, pois não a viu saindo da festa ontem, eu disse que o meistre não veio ao quarto ontem e nem hoje e ele disse que se ela acordasse antes de ele sair, era para eu avisar a ele, caso contrário falaria com ela quando voltasse amanhã. E o senhor Mike veio e perguntou se a vossa esposa estava acordada, pois segundo ele, ela ficou de fazer um favor para ele e para a esposa. – disse.

- Diga ao meu sogro que a filha dele está ótima, ele pode ir para a caçada tranquilo que caso algo aconteça eu mando um mensageiro, e diga ao meu cunhado, que depois do almoço, ele pode trazer a filha dele, que é isso o que ele quer! – ele assentiu. – Agora traga o que eu pedi. –

- Sim senhor! - ele se afastou e eu voltei para dentro do quarto.

- Amor… - eu a chamei baixo enquanto subia na cama. – Amor… - eu acariciei a sua bochecha.

- Que foi? – questionou ainda com os olhos fechados e com a voz sonolenta.

- Hora de acordar, princesa. Já está bem tarde. –

- Estou cansada! Graças a você! – resmungou se virando na cama, e fazendo com que o lençol descesse pelo seu corpo, deixando os seus seios a mostra.

- Você não queria que eu parasse. – ela sorriu ainda com os olhos fechados. – Já está na hora do almoço e o seu irmão já veio cobrar o favor! – ela abriu os olhos. – Bom dia, minha princesa. –

- Bom dia. – eu abaixei a minha coluna e beijei-lhe os lábios. – O que vais fazer enquanto eu fico com a Anna? – questionou quando eu me abaixei mais um pouco, e abaixei o lençol que a cobria, e beijei a sua barriga nua.

- Carlisle ontem veio questionar quando eu voltaria a assumir a patrulha da cidade. Então, enquanto você fica com a Anna, eu vou me reunir com os mantos dourados e colocar a casa em ordem! –

- E vai voltar que horas? –

- Na hora que você quiser! – falei erguendo a coluna de novo. – Pedi para trazerem o almoço no quarto e a água, pelo visto serão pouquíssimas pessoas que vão ficar no castelo, pretende fazer o que durante a tarde? –

- Quarto. – respondeu apoiando as mãos na cama, e se sentando sobre o colchão. – Como eu não sei o que, literalmente, me espera, eu fico no quarto, principalmente se estiver calor! E o lado bom de ficar no quarto, é que eu não preciso me vestir! – eu apenas ergui uma sobrancelha. – Usarei apenas a única coisa que não está apertado ainda, a camisola! – eu sorri.

- Verei se o costureiro está disponível hoje ou no mais tardar amanhã, não se preocupe com isso! -  

- Cadê meu beijo de bom dia? –

- Eu não dei? – retruquei e ela balançou a cabeça negando. – Nunca pensei que fosse mimar tanto uma mulher na minha vida. – comentei baixo a fazendo sorrir enquanto levava a mão até o seu rosto, apoiando-a em sua bochecha. Eu aproximei o rosto do dela e beijei-lhe os lábios, deslizei a ponta da minha língua pelo seu lábio inferior que se abriu para mim e eu pude deslizar a minha língua para dentro de sua boca. Uma batida na porta fez com que nos separássemos. – O que é? –

- Trouxe o que o senhor pediu, vossa alteza. –

- Um minuto. – eu me levantei da cama e segurei o rosto de Bella com as duas mãos e beijei seus lábios de novo, antes de me afastar. – Veste isso aqui. – pedi entregando a ela, a camisa que eu usava na noite anterior e que estava jogada no chão.

Bella vestiu a minha camisa e puxou as cobertas até a sua cintura, para tampar o lençol que era um pouco transparente, com ela vestida, ou melhor, semivestida, eu abri a porta. As criadas tinham trazido tanto a água para encher a banheira quanto a comida. Com a tina cheia e as bandejas de comida sobre a mesa, todos voltaram a sair e eu voltei a fechar e a trancar a porta. Estendi a mão para Bella, que a segurou, levantando da cama, nós fomos para a tina para um banho e ao sairmos de lá, eu me vesti e ela colocou apenas a camisola, depois que terminamos de comer, ela voltou para a cama, sentando sobre o colchão e eu fui colocar a minha armadura.

- O que foi? – perguntei enquanto tentava amarrar a braçadeira com uma mão só.

- Eu já disse que o dourado lhe cai bem? –

- Já! Antes de eu ter feito a chacina na cidade. – admiti quando ela se levantou de novo da cama.

- Espero que não faça mais nenhuma então depois desse comentário. – ela riu enquanto pegava as amarras da braçadeira e amarrava. – Nó? –

- Pode ser. – respondi.

- Eu gosto de te ver de armadura. – comentou quando eu entreguei a ela a outra braçadeira. – Fica tão bonito! –

- O que essa gravidez está fazendo com você? – perguntei e ela sorriu.

- Nada! Até porque eu sempre achei isso! – respondeu. – Achas que eu ia para as justas por quê? –

- Ia para ver os cavaleiros de armadura? –

Os não! O! No caso você! – respondeu apoiando as mãos em meus ombros sobre a armadura preta. – Na verdade quando eu era mais nova, eu e Rosalie ficávamos dando nota as armaduras… - eu ri. – Como ela dizia, o rosto estava tampando então como não dava para dar notas aos cavaleiros, dávamos notas as armaduras. Depois que eu cresci que eu passei a reparar em um cavalheiro em especifico! Alias sempre torci para você, até quando ia contra o meu irmão… Não conte isso para ele! – eu acabei rindo. – Deixe-o pensar que eu parei de torcer para ele só agora que eu casei! –

- Em alguns momentos eu tenho realmente pena do seu irmão! – ela me acompanhou no riso. – Deixa eu ir, para eu voltar logo para você! –

- E se a Anna não me deixar muito cansada, eu quero o senhor, meu príncipe, na minha cama de novo, e não é para dormir! Queria pedir para estar com a armadura, mas eu já imagino que vou acabar de machucando, então eu aceito sem! –

- E ainda me falar que a gravidez não está te deixando diferente. – eu abaixei a coluna e dei um beijo em seus lábios. – Qualquer coisa me chama. Qualquer coisa. – ela assentiu. – Dor, sangramento, chute diferente, desejo, qualquer coisa mesmo me chama! –

- Eu já falei que eu quero aquelas frutas vermelhinhas da Ilhas de Verão. –

- Eu vou até o porto ver se tem alguma notícia de quando o navio chega, não se preocupe. – garanti e eu lhe dei um beijo ao ouvir uma batida na porta. – Entra. –

- Com licença… - a voz de Ângela soou pelo quarto quando a mesma foi aberta. – Uol… -

- Tira os olhos do meu marido! – reclamou e a cunhada riu.

- Esse uol não foi para ele, foi a você! Essa hora e ainda de camisola. –

- É a única coisa que não está apertada! – reclamou se aproximando da cunhada que tinha a filha nos braços.

- Já estamos nessa fase? Fica pior! Muito pior! Quando estiver quase parindo, até nua parece que tem algo te apertando. – Bella soltou um muxoxo de desgosto.

- Eu tenho que ir. – eu peguei o meu elmo e a minha espada de cima da mesa. – Peço para não traumatizar a minha esposa, por favor. – pedi a Ângela que riu. – E qualquer coisa manda me chamar, o valete vai ficar com os ouvidos bem atento. – ela apenas assentiu e eu lhe beijei os lábios. – Te amo. –

- Te amo. – eu saí do quarto e encontrei o valete.

- Presta atenção. – falei entregando a ele o meu elmo, para amarrar o cinto, que tinha a minha espada, em volta da minha cintura. – Quero que fique com os ouvidos bem atentos a qualquer barulho que ouvir lá dentro! Qualquer barulho estranho e se ela não responder, mande me chamar imediatamente, e caso ela peça, me chame também. –

- Sim senhor. –

- Sabe se o costureiro está no castelo? – ele pensou um pouco.

- Acredito que sim, senhor, ele ficou de vir para terminar o vestido de casamento da princesa Rosalie. –

- Mande-o vir até aqui, já deixei minha esposa de sobreaviso. – ele assentiu de novo. – Jéssica foi para essa caçada? –

- Sim senhor. –

- Ótimo… Acredito que seja apenas isso! Qualquer coisa que ela pedir, é para dar. Ela vai ficar com a sobrinha no quarto, mas eu devo voltar antes de o sol se pôr. –

- Entendido senhor, não se preocupe, ficarei de olhos e ouvidos bem atentos na senhora Hightower. –

- É bom mesmo, principalmente se não quiser perder as orelhas e os olhos. – ameacei. – Não é para sair e deixar essa porta vazia em hipótese alguma. – ele assentiu. – Agora eu tenho que ir. – ele assentiu de novo e pegando de volta, o elmo que ele segurava, eu me afastei da porta do meu quarto.

Eu desci as escadas pelos corredores agora vazios, não tanto porque a criadagem ainda passava para cima e para baixo com os afazeres para deixar tudo preparado para o retorno dos outros amanhã. Deixei o castelo e encontrei o sol forte, que quase me cegou. Fui desviando das pessoas e segui para onde eu sempre me encontrava com os mantos dourados, eu tinha sido o último a chegar, todos já estavam ali ao meu aguardo.

- Fico feliz em saber que mesmo após seis anos, as coisas estão do jeito que eu deixei! – comentei atraindo a atenção deles. – Como devem saber eu conversei com Calleb e John após voltar de Stepstones, mas não foi sobre a segurança da cidade, segundo meu irmão, as coisas melhoram desde da última… Brincadeira que fizemos… Mas todos aqui sabem que meu irmão não coloca os pés para fora da fortaleza vermelha, portanto, como estão as coisas, principalmente na baixada das pulgas? – questionei.

- As coisas realmente melhoram na cidade, senhor. – John respondeu. – Tivemos alguns problemas que resolvemos, não precisamos agir com violência, mas foi resolvido, quem foi preso… Bom, eu acredito que ainda esteja preso, pois não foi mais visto pelas ruas de Adhara. –

- Não tem mais nenhuma denuncia de tentativa de estupro ou algo do tipo? –

- Se tem e fizeram a denuncia ao rei ou a mão do rei, não chegou até nós. Tudo o que chegou aos nossos ouvidos ou que nós vimos, foi resolvido! –

- Muito bem! É o seguinte, suponho que já saibam que a minha esposa está gravida, boatos que eu ouvi que meu irmão já fez o favor que espalhar por toda Adhara! Com essa gestação, a minha partida para Walano foi adiada por tempo indeterminado, não vou fazer uma viagem de dois meses com a minha esposa grávida ou com o meu filho recém nascido, mas quero que fiquem atentos, pois caso deixar Adhara continue sendo a vontade de minha esposa, eu irei deixar. Chamei um velho amigo, que já lutou comigo em diversas guerras, para vir para os mantos e assumi-los, ainda não tive resposta, caso ele se recuse, escolherei um de vocês, o que mais se destacar até eu ir embora. Portanto, estarei de olho de todos! Vão patrulhar! E vocês dois vem aqui! – apontei para Calleb e John.

- Sim senhor? –

- Minha sobrinha, como foi enquanto estava em Mensa, não tive tempo de conversar com vocês sobre isso! –

- Tivemos um pouco de problemas. Não com a princesa em si, mas com o novo escudo juramentado dela! –

- O que ele fez? –

- Ele disse que não havia necessidade de Calleb e eu acompanharmos a princesa, pois ele era o escudo juramentado dela! E que o nosso lugar era patrulhando a cidade e não acompanhando os membros do castelo, já que não éramos dos mantos brancos! – John respondeu. – Dissemos que obedecíamos apenas ao senhor e a princesa permitiu a nossa ida! -  

- Contudo ele levou o caso até o lorde Strong, que levou o caso ao rei! Fomos chamados para falar com o rei, e a rainha repetiu o que o que o escudo juramentado da princesa tinha dito, que o nosso lugar era patrulhando a cidade, e o rei disse simplesmente que não era ruim ter mais gente de olho na filha dele! A rainha não gostou! –

- Desde quando ela se intromete nos assuntos de meu irmão? –

- Desde que se casou com o vosso irmão! Ele não fala nada e deixa ela dar a opinião dela, que é sempre em beneficio da própria casa! –

- Esse tal de Félix… Já o viu conversando com a rainha? –

- Com a rainha não, mas com o lorde Strong, mas era sobre a proteção do castelo, nunca o ouvimos conversando sobre a princesa. –

- Mas ele não nos cheira bem. – John respondeu. – Tanto que sempre que ela saia com ele, íamos junto, ele gostando ou não! –

- Ele também não me cheirou bem quando o conheci, quando parti para Mensa. Continue de olho neles e qualquer coisa estranha que veja esse homem fazendo, me avise imediatamente. –

- Eu não quero levantar desconfiança senhor, mas eu o vejo muito perto da princesa, como se estivessem se tornando amigos, mas eu não confio na aproximação dele com o Strong, até porque não é ao Strong a quem ele deve respostas pela segurança da fortaleza. – Calleb comentou. – E não sei se vossa esposa comentou, mas, ela não sabe que ouvi essa história, mas certa vez, antes de ela ir para Oldtown com o pai pela primeira vez, eu ouvi a vossa esposa comentar que o senhor Mão do Rei, deixou-a entender que o Strong ia colocar alguém de olho na princesa, elas desconfiavam do Riley, e ele, realmente, qualquer coisa que acontecia no castelo ele corria para contar para o Strong, porém, esse tal de Félix, tudo que eu vejo ele comentar com o Strong, em momento algum, eu ouvi o nome da princesa ou de qualquer coisa ligada a ela! –

- Fiquem de olho do mesmo jeito. E esse tal de Riley? –

- A princesa reclamou com o pai e o tirou dos guardas que protegiam a princesa, ele agora é o comandante dos mantos brancos e escudo juramentado da rainha. –

- Olho vivo no Félix e qualquer coisa suspeita sobre esse tal de Riley me avisa! – eles assentiram. – Ele pode ser o comandante dos mantos brancos, mas Rosalie é minha sobrinha! –

- Sim senhor! –

- Eu vou ao porto. Fiquei de ver uma coisa para Isabella lá, qualquer coisa sabe onde eu vou estar, mas de qualquer forma eu não vou me demorar! –

- Sim senhor! –

Eu me afastei deles, deixando que eles fossem para as suas patrulhas e eu fui pegar o meu cavalo para que fosse até o porto. O porto estava vazio, ainda não tinha chegado nenhum navio, mas podia ver ao longe duas bandeiras se afastando do porto. os trabalhadores começavam a separar as mercadorias que tinham chegado, separando o que iria para o castelo e o que iria para as lojas.

- Senhor, um guarda do castelo! – eu ouvi um menino comentando ao chefe do porto quando eu desmontei do cavalo.

- Fale para esse animal que ainda não está na hora de pagar o imposto dessa semana! –

- É o que? – questionei tirando o elmo e vi seus olhos quase saltando e seu rosto ficando mais pálido do que seda.

- Vossa alteza, me perdoe, eu não sabia que era o senhor! –

- Que história é essa de imposto? – questionei ignorando o fato de ter sido chamado de animal.

- Ora o novo imposto que instituíram! Algo que eu devo reclamar, que a cada vez fica mais caro. –

- Quem cobra? –

- Um guarda. –

- Qual manto? – questionei.

- Will, qual é a cor do manto do guarda que vem cobrar dinheiro toda semana? – ele gritou para um homem um pouco afastado dele.

- Ele vem sem manto! – o tal de Will respondeu.

- Não é da função dos guardas recolher dinheiro de imposto! – apontei. – Sabe o nome? –

- Não senhor. Ele sempre chega aqui todo arrogante. – reclamou. – Tentei levar essa questão ao rei e ao lorde Mão do Rei, mas todas as vezes que eu fui ao castelo ambos estavam ocupados. E pelo que eu ouvi não é só comigo. Muitos mercadores e lojistas reclamam o mesmo, só que não sei dizer se é a mesma pessoa. –

- Por que não falou com os mantos dourados? É função deles patrulhar a cidade e resolver esses problemas. –

- Não sabemos qual o manto ele protege, vossa alteza. –

- Quando ele tem que vir recolher o imposto dessa semana? –

- Ele disse que viria no dia das justas, pela manhã. –

- Aqui? Nesse lugar? –

- Sim senhor. –

- Vou resolver isso! – garanti. – Mas não foi para isso que eu vim até aqui. –

- Então? Não temos nenhum barco saindo para Saggita no momento senhor, os dois últimos saíram agora e só voltam na próxima semana. –

- Não é isso! Ouvi boatos que tem um barco de cisne se aproximando de Adhara! –

- Sim, deve chegar em dois ou três dias. –

- Assim que aportar, mande alguém me avisar imediatamente e não é para deixar que descarreguem nada até eu chegar! –

- Algum problema com as mercadorias das Ilhas de Verão? –

- Nenhum, eu quero apenas comprar umas coisas para a minha esposa antes que seja distribuídas para as lojas. –

- Sim senhor, não se preocupe. –

- E fale com os outros mercadores e lojistas que eu ver essa história de imposto sendo cobrado toda a semana. –

- Obrigado senhor! Se me permitir dizer, fico feliz que voltou e caso queira fazer outra limpa na cidade, tenho alguns nomes… -

- Tais nomes chegaram ao meu irmão ou sogro? – questionei e ele suspirou.

- Está cada dia mais difícil falar com a Mão do rei ou com o próprio rei. Sempre que tentamos o vosso sogro está todo atarefado e o rei indisposto. –

- Eu vou mandar meus homens de confiança aqui para recolher as queixas então, pois o que eles me falaram que tudo estava tranquilo e que os problemas que eles viram, foram resolvidos. –

- Depois que passaram a cobrar esses impostos senhor o povo ficou com medo de falar com os mantos dourados, nós não conhecemos todos e não sabemos qual manto esse homem veste, o povo ficou com medo de fazer a reclamação para quem não devia e… O senhor entende! –

- Eu entendo. Mas eu ficarei na cidade por um bom tempo, irei resolver os problemas que surgirem. – ele assentiu animado. – Não esqueça o que eu pedi. –

- Não se preocupe, senhor. – eu me afastei dele e fui de volta para o meu cavalo.

Eu voltei para a fortaleza pensativo, enquanto eu estava na cidade, nunca chegou aos meus ouvidos essa história de guardas recolhendo dinheiro de imposto, eu já tinha percebido que esse guarda em questão estava roubando do povo e por um momento eu me senti culpado por ter ficando tanto tempo fora, mas a culpa logo passou ao lembrar do motivo da minha ausência, eu tinha servido a esta cidade e a este reino a minha vida inteira, e agora eu finalmente estava servindo a mim, e isso era mais importante, mas antes de eu deixar a cidade eu esperava deixar tudo em ordem de novo.

Os guardas ainda não tinham chegado de suas rondas, pedi para me avisarem quando Calleb ou John chegassem, eles eram os dois únicos a quem eu realmente confiava ali dentro. Com a ordem dada, eu voltei para dentro do castelo, o sol estava realmente forte na cidade e eu subi para o quarto. O valete ainda estava na porta, e antes de eu entrar ele apenas disse que o costureiro já tinha vindo e saído, e eu apenas entrei no quarto, ouvindo Bella rindo, ela estava deitada na cama, com a cabeça perto dos pés da cama com a sobrinha do lado e alguns brinquedos espalhados pela cama.

- Oi amor. –

- Oi. –

- Já fez o que tinha que fazer? –

- Ainda não. Só uma parte! – eu me aproximei da cama, e me ajoelhei no chão perto da cabeça dela. – Vim apenas ver como você está! – eu beijei a sua cabeça. – Se divertindo com a pequena Anna? –

- Ela é um amor, nem parece que é filha de Mike! – comentou olhando para a sobrinha e colocando uns fios do cabelo castanho escuro para trás. – Está tudo bem? – perguntou virando a cabeça na minha direção.

- Uns problemas na cidade, mas eu vou resolver, não se preocupe! – garanti. – Você está bem? –

- Sim. Ótima! Estamos bem! – respondeu quando eu apoiei a mão sobre a sua barriga.

- Então já que vocês estão bem eu vou resolver um problema e já volto para ficar com você! – eu aproximei a minha cabeça da dela e lhe beijei os lábios, que ela prontamente retribuiu. – Eu volto logo. –

Deixei mais uma vez o meu quarto e voltei até o pátio ver se Calleb e John já tinham chegado, e sim os dois já estavam ali me esperando, voltaram quando souberam que eu precisava falar com eles. Eles não faziam ideia quanto essa história de algum guarda ficar recolhendo os impostos, mas eles iriam ficar de tocaia no dia da justa e ver quem era o guarda que iria recolher os impostos e trazer para mim.

Estávamos terminando de conversar quando a patrulha foi chamada para resolver um problema que tinha começado em um dos bordeis da baixada das pulgas e fui até lá para resolver.

Eu queria ter voltado para a fortaleza antes de o sol se pôr, mas quando se está na baixada das pulgas você vê um problema aparecendo mal um é resolvido. E acabou que eu só consegui voltar ao castelo depois de já ter escurecido. Quando eu cheguei à porta do meu quarto, ela estava vazia, o valete não estava ali e ao abrir a porta eu o encontrei o quarto vazio e quase que escuro por completo, já que havia poucas velas acesas. Bella, talvez tenha ido devolver a sobrinha para a cunhada.

Parei uma criada que passava pelo corredor e pedi para trazer água, eu precisava de um banho, eu estava completamente suado debaixo dessa armadura. A água quente chegou quando eu terminei de tirar a minha armadura. Ao ficar sozinho, eu pude terminar de tirar a minha roupa e ir para dentro da tina. Eu me encostei na tina e fechei os olhos um pouco para que pudesse relaxar. Depois de um tempo eu senti duas mãos apoiando em meu peito e um beijo em minha bochecha.

- Onde estava? – perguntei ainda de olhos fechados.

- Fui levar a Anna para os pais. – respondeu deslizando os dedos delicadamente pela minha barba que começava a crescer.

- Por que não tira a roupa e entra aqui comigo? –

- Porque eu já tomei banho! Você demorou, está tudo bem? –

- Está! – respondi. – E mesmo que já tenha se limpado, poderia entrar aqui comigo! –

- Ou então você poderia terminar e vir para a cama comigo, lá é muito mais confortável! – ela beijou a minha bochecha de novo e eu senti o seu corpo se afastando do meu. – Não demora. –

Eu tratei de terminar o meu banho logo e apenas me sequei, enrolando a toalha em volta da minha cintura, para voltar ao quarto e encontrando minha esposa deitada na cama. Eu subi na cama e ela puxou a toalha me deixando nu enquanto ria, ao me puxar para mais perto dela.

As pessoas que foram para a caçada voltaram ao castelo no meio da tarde e com elas acabou a paz, já que o barulho em demasiado aumentou consideravelmente. Hoje a noite teria o jantar com as carnes que tinham sido caçadas durante o dia anterior e era praticamente obrigatório a presença de todos que estavam no castelo.

- Eu fico realmente surpreso com o fato de que alguma mulher escolheu se casar com você, por livre e espontânea vontade. – eu me virei ao ouvir a voz de um homem vindo de trás de mim.

- Quem é você? – questionei e ele riu de forma debochada.

- Eu sou tio da sua ex-esposa! Da mulher que você matou! –

- E como exatamente eu matei a Nettie? –

- A pobrezinha morreu de desgosto e… -

- Desgosto? Não sabia que cair do cavalo e bater a cabeça em uma pedra era morrer de desgosto! E, em qual sentido eu a matei de desgosto se ela, tanto quanto eu, não gostava desse casamento e tampouco quis que ele fosse consumado? – questionei. – Acho que ao invés de vir me acusar de algo que não tem provas, até porque, quando ela morreu eu estava bem longe do Vallis, deveria agradecer por eu não ter exigido os bens dela, já que era meu direito, querendo ou não, foram quase cinco anos casados! – respondi sério.

- Amor… - Bella se aproximou, segurando o meu braço. – O que foi? – perguntou ao ver a minha expressão. – Quem é o senhor? –

- Tio da primeira esposa do seu marido. – falou entre os dentes.

- Olha o jeito que fala com a minha esposa! – eu dei um passo em sua direção e a mão de Bella em meu peito a impediu de andar.

- Oh. Pelo visto esse casamento foi consumado! Por quê? O que lhe estimulou a consumar o casamento? O fato de os Hightower serem mais ricos do que os Royce? – provocou.

- Edward. –

- Eu posso saber o que está acontecendo aqui? – Charlie se aproximou calmamente. – Lorde Royce, espero que não esteja irritando a minha filha, como podes ver ela está gravida e eu não quero que nada aconteça com o meu neto por sua causa! –

- Oh não quer que nada aconteça com a sua filha? E eu tenho que aceitar o que ele fez com a minha sobrinha? –

- Ele está me acusando de ter matado a Nettie. –

- Ora. Se eu me lembro bem, a notícia que chegou foi que a lady Nettie caiu do cavalo e bateu a cabeça contra uma pedra, os guardas que estavam com ela viram isso, pelo que o senhor nos informou, foi um acidente! Onde ele está incluído no acidente, sendo que ele estava bem longe do Vallis? –

- Hey. – Bella puxou o meu rosto para que eu pudesse olha-la. – Não caí na provocação dele. – pediu.

- Se ele cumprisse o papel dele de marido… -

- O que? A lady Nettie iria parar de sair sozinha para caçar? Algo que eu sei que ela faz desde que aprendeu a cavalgar? – Charlie rebateu.

- O que está havendo aqui? – ouvi meu irmão se aproximando. – Lorde Royce, eu não o convidei para causar problemas! –

- Problemas foi o que vosso irmão causou a minha sobrinha, majestade. – eu tentei me aproximar e Bella me impediu de novo.

- Lorde Royce, como Mão do Rei, devo dizer, se o senhor tem alguma prova de que o príncipe Edward está envolvido na morte de vossa sobrinha, peça uma reunião comigo e com o rei para que possamos julgar o caso! Caso contrário, eu peço para que se afaste da minha filha, pois se algo acontecer com o meu neto por sua causa, eu não irei responder por mim! – ele riu de forma debochada.

- Nunca pensei que fosse ver um Hightower defendendo esse homem! Também… Nunca pensei que uma Hightower fosse abrir as pernas para ele! A melhor coisa que aconteceria para todos seria essa criança não nascesse. – cuspiu, eu avancei para cima dele, mas alguém me segurou.

- Não caí na dele! Não caí na dele! –

- Emmett? – questionei ao ouvir a voz do meu amigo, o mesmo que me segurava.

- O senhor me bateu?! – Royce exclamou e eu vi Charlie sacudindo a mão.

- Ofendeu a minha filha, queria que eu fizesse o que? –

- Chamou senhor? –

- Leve o lorde Royce para passar a noite na masmorra! Talvez assim ele aprenda a guardar as opiniões dele, para ele! – Carlisle falou sério. – Da próxima vez eu deixo o meu irmão matar você! Entendeu? Levem! – mandou aos guardas que os seguraram pelo ombro e os levaram arrastados para a masmorra. – Isabella estais bem? –

- Sim, majestade. – eu olhei para a minha esposa e vi que ela estava um pouco mais afastada ao lado de Rosalie.

- Peço perdão, eu não sabia que ele ia fazer uma coisa dessas! – suspirei. – Henry, pare de correr de um lado para o outro! – ele gritou com o filho que corria pelo salão desviando das pessoas.

- O que faz aqui? – questionei a Emmett quando ele me soltou.

- Ora… Você não me convidou para voltar a Andrômeda? –

- Mas eu não te mandei um corvo… -

- Aí! – Bella exclamou e eu me virei e vi que ela estava com as mãos na barriga e Henry caído no chão.

- Henry cuidado! – Rosalie falou um pouco áspera para o menino.

- Desculpa senhora Hightower, eu tropecei! –

- Está tudo bem! – ela falou em um fio de voz.

- Para de correr. – Carlisle o ajudou a ficar de pé. – Vai com a sua mãe, está na hora de você ir para a cama! –

- Sim pai, com licença. – ele se afastou.

- Você está bem? O que houve? – perguntei me aproximando.

- Henry tropeçou e bateu na barriga dela. –

- Foi um acidente! Está tudo bem! O bebê está bem! – garantiu. – Ele está se mexendo! – eu levei a mão até a sua barriga e senti o bebê chutando.

– Essa criança me deixa louco. – Carlisle reclamou. – Estais bem mesmo Isabella? –

- Sim majestade, não se preocupe! –

- Qualquer coisa chame o meistre, Edward… Com licença! – ele se afastou.

- Eu tinha ido te avisar que Emmett tinha chegado quando… Isso aconteceu! –

- Desculpa pelo o que aquele imbecil falou! – falei a abraçando e dei um beijo em sua testa.

- Você está bem, minha filha? – Charlie se aproximou.

- Estou pai. – ele afagou o braço da filha.

- Qualquer coisa me chama. –

- Depois eu quero falar com você e o com o meu irmão! – avisei a ele.

- Quando quiser! Olho nela! E qualquer coisa me avisa. – mandou e eu apenas assenti.

– Emmett, o que veio fazer aqui? Há poucas semanas você não queria deixar Mensa! –

- O novo príncipe piorou a situação, está quase que impossível viver em Mensa. – explicou se aproximando. – Ele não dura até o próximo ano como príncipe da cidade, mas até lá aquele lugar está impossível de se viver! E como você disse que tinha coisas para eu fazer aqui! – deu de ombros. – Eu vim! Já até vi o meu pai e irmão, mas estou fingindo que não os vi! – ele riu. – A sua esposa eu já conheci e essa bela dama? – perguntou olhando para Rosalie.

- Essa é a minha afilhada! –

- Opa! É a noiva! – Rosalie riu.

- Fazer o que! – deu de ombros.

- Princesa, esse é único amigo que eu tenho, Emmett dos McCarty de Serpens. Emmett esse é a minha sobrinha, Rosalie. –

- É um prazer vossa alteza. –

- O prazer é meu! –

- Amor… - Bella levou a boca para perto do meu ouvido. – Eu vou para o quarto. –

- O que houve? Está sentindo alguma coisa? –

- O bebê não para de se mexer e o vestido está apertado! Eu só quero tirar essa roupa e descansar! –

- Tem certeza que não está sentindo nada. –

- Tenho é só isso mesmo, amor. Eu fiquei um pouco incomodada com o que aconteceu e acho que isso está deixando o bebê agitado. –

- Eu vou matar aquele infeliz! – reclamei levando a mão para o seu ventre e sentindo o bebê agitado.

- Fique longe daquelas masmorras, por favor. Vai me deixar pior se for atrás dele. –

- Não se preocupe, não vou a lugar nenhum. – eu beijei a sua cabeça.

- Rose. – ela chamou a amiga ao se afastar de mim. – Eu já vou. Eu vou para o quarto! – falou.

- Você está bem? –

- O bebê está agitando! Apenas isso! –

- Tudo bem, minha amiga, qualquer coisa me chama! – ela assentiu.

- Emmett… -

- Vai cara, amanhã a gente conversa! –

- Chame o meistre! – Rosalie falou baixo para a amiga não ouvir e eu apenas assenti. – Eu aviso ao lorde Hightower. –

Mesmo com Bella insistindo que eu não precisava ir para o quarto com ela, eu fui mesmo assim. Ajudei-a desamarrar o vestido e eu vi que ela respirou mais aliviada com a roupa sem aperta-la, porém, mesmo após deitar na cama, eu vi em seu rosto o incomodo que ela sentia, o bebê não parava e mesmo com a sua reclamação eu chamei pelo meistre. Ele analisou a barriga de Bella, e também sentiu o bebê se mexer sem parar dentro do ventre da mãe, ele havia dito o mesmo que Bella, que o que aconteceu no salão e que a deixou incomodada, para dizer o mínimo, deixou o bebê agitado. Ele se ausentou do quarto dizendo que traria um chá que faria ela e o bebê se acalmarem, para que ela pudesse dormir tranquilamente.

Depois de ter tomado o chá, Bella deitou perto de mim e eu mantive a mão apoiada em seu ventre, sentindo o bebê ainda agitado. Aos poucos, o chá foi fazendo efeito e Bella adormeceu sobre o meu peito, e o bebê se acalmou no ventre da mãe, ele ainda se mexia, de tempos em tempos, porém mais devagar e com mais calma e eu demorei um bom tempo para conseguir dormir.

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