Walano – Ilhas de Verão –119 Depois da Conquista.
Pov. Edward.
Cinco anos tinham se passado desde a nossa chegada em Walano, Arthur estava quase completando os seus sete anos e Harry iria completar os seus cinco. Os dois enchiam a casa com as suas risadas e bagunça em demasia, a qual eu não me importava nenhum pouco, os dois estavam crescendo bem, saudáveis e felizes. Nesses cinco anos nós tínhamos recebido diversas cartas com notícias de Adhara ou de Dragonstone, e ambas as cartas eram escritas por Charlie e Rosalie. As cartas de Charlie, que de certa forma eram endereçadas a mim, eram sempre as mesmas, sobre o estado de saúde de meu irmão. No momento ele estava estável, mas continuava tendo os seus dias bons e ruins e nesse meio tempo tinha tido mais um filho, Jasper, que agora já deveria estar prestes a completar o seu quarto ou quinto aniversário, eu não sabia e também não me importava. E para Isabella, fora as notícias sobre o meu irmão, ele mandava algumas notícias sobre Mike e sua esposa Ângela, e agora dos seus quatro filhos, além de pedir notícias da filha e dos netos. Já as cartas de Rosalie era mais como chantagens emocionais que ela fazia, para tentar fazer com que Isabella voltasse, e as vezes vinham com algumas notícias diferentes. Rosalie, dois anos após o nascimento de seu primeiro filho, Jaime, ela teve o segundo, mais um menino, Lucien, eu sabia, ela não precisava escrever, mas eu sabia que ambos os filhos eram de Emmett e que Alec apenas o assumiu e lhe deu o sobrenome dos Black.
E mais uma vez eu tinha outra carta de Andrômeda em mãos, era de Charlie, contando que Jéssica acusava os dois meninos de serem bastardos, que eles não tinham os traços da antiga Cária, mas que todos, incluindo Jacob Black e meu irmão, tinham reconhecido os dois meninos como um Black, então não importava muito sobre os comentários de Jéssica quanto a isso!
- Amor. – eu fui tirado dos meus desvaneios ao ouvir Isabella me chamar.
- Oi. Está tudo bem? – perguntei vendo-a entrar em meu escritório, com as mãos nas costas, devido a sua barriga de quase nove meses de gestação.
- Comigo sim! Você não iria dar aula para os meninos? –
- Iria. Mas cadê os seus filhos? –
- Meus filhos? – questionou se encostando na mesa e apoiando o quadril na mesma.
- Claro! Quando eles fazem alguma merda você não adora falar que eles são meus filhos? – perguntei brincando e ela riu.
- Eu não sei onde eles estão. Esses dois estão com uma mania horrível de sair de casa para irem se encontrar com o Cáel e com o Bran na praça. – respondeu e eu me aproximei e beijei a sua barriga sentindo um chute dado pelo bebê.
- Mamãe… Mamãe… - as vozes de Arthur e de Harry soaram pelo corredor.
- Aqui! –
- Mamãe… - os dois bagunceiros entraram na sala ofegante. – A senhora não vai… -
- Onde vocês dois estavam? – ela perguntou cortando-os logo. – Os dois tinham aula com o seu pai, esqueceram? –
- Mamãe… vem comigo, mamãe… - Arthur apenas segurou a sua mão e tentou puxa-la para o lado de fora do escritório.
- Vem papai! – Harry me puxou, me tirando de minha cadeira.
Os dois foram nos puxando para os fundos da casa, para o jardim onde os três dragões ficavam, e eu já tinha entendido onde os dois estavam, e Isabella também, e acabou quase que suspirando de forma derrotada. Nós já tínhamos pedido um milhão de vezes para eles não virem para perto dos dragões, principalmente sozinhos.
- Olha lá dentro, mamãe… - ele apontou para a caverna onde os três se abrigavam em dias de chuva ou frio.
- Quantas vezes eu já falei que eu não quero vocês dois aqui sozinhos? –
- Mamãe… olha lá dentro… - ele tentou empurrar a mãe pelas pernas para a caverna.
- Arthur, o que tem lá dentro? – perguntei fazendo-o parar de empurrar a mãe. Eu levantei a cabeça e vi a sombra de Caraxes sobrevoando a clareira e Tyraxes estava deitado próximo ao pequeno lado, comendo a carcaça de uma ovelha, e não vendo vestígios de Tessarion em lugar nenhum.
- Olha lá dentro papai… - ele disse animado.
- Fiquem os dois aqui com a sua mãe. Segura esses pestinhas. – pedi a ela, e eu vi que ela tinha segurado Harry, que tentou vir atrás de mim. Eu me aproximei da entrada da caverna e ouvi um rosnado ecoando do fundo da mesma, eu sabia que aquele rosnado era de Tessarion, mas não estava chovendo, muito pelo contrário, o sol estava bem forte e quente. – Calma garota. – pedi ao me aproximar e ela rosnou de novo. – Calma… Eu só quero ver se você está bem! – eu falava na antiga língua da Cária com ela, e falava com calma. Eu sabia que ela só iria obedecer a Isabella, mas ela iria me entender e com isso talvez eu conseguisse ver qual era o problema com ela. – O que você está escondendo aí? – questionei, e silvando ela levou a cauda e uma das asas para o lado, e eu vi algo refletindo no chão, eu tentei me aproximar e ela silvou de novo, cobrindo o monte com a asa de novo. – Calma. Eu só quero ver o que é! – pedi e me aproximei mais um pouco e ela levantou milimetricamente a asa e vi que o reflexo de quatro ovos no chão. – Parabéns Tessarion, virou mamãe! – brinquei e ela silvou para mim. Eu não iria conseguir tirar os ovos dali, e eu precisava tira-los de lá o mais rápido possível antes que acabassem congelando.
- O que houve? – Bella questionou quando eu saí da caverna.
- Eu vou precisar da sua ajuda, mas eu preciso pegar umas coisas primeiro e tem que tirar esses dois daqui. – falei e ela me olhou confusa. – Tessarion está bem, não precisa se preocupar. –
- Os dois, vão ficar com a Coral na sala, e peça para ela ler alguma coisa para vocês… -
- Mas mamãe… -
- Mas nada! Vão logo! – foi a última coisa que eu ouvi antes de entrar em casa.
Eu desci para o porão, e mal eu desci alguns criados vieram logo atrás perguntando se eu precisava de algo. Eu mandei que eles acendessem as incubadoras enquanto eu ia pegar os ovos. Como tínhamos Tessarion e sabíamos que a chance de ela por ovos era bem grande, eu havia mandado trazer algumas incubadoras de Adhara alguns anos depois que nós tínhamos nos estabelecido na ilha. Peguei a pequena picareta, para quebrar a massa dura e quente que envolvia os ovos e uma sacola para transporta-los.
- Precisa de mim, para que? – Bella perguntou quando eu voltei para o lado de fora.
- Tessarion colocou alguns ovos. Tenho que tira-los de lá antes que eles congelem, e Tessarion não sai de cima deles! –
- Quer que eu a tire de lá? –
- Sim. Ela só irá obedecer a você! Mas com cuidado, ela vai estar mais arrisca! –
- É óbvio, são os filhos dela! – ela entrou na caverna, a minha frente. - Oi menina, o que foi? – eu não tinha entrado, não queria que Tessarion visse o que tinha em minhas mãos, ela podia ver a picareta pontuda e pensar que eu iria destruir seus ovos. – Vem. – ela a chamou. – Vem comigo. Vem Tessarion! – ela mandou mais firme, saindo da caverna. – Vem! – mandou pela última vez e ela saiu. – Voa! – ela deu uma olhada para a caverna, antes de chiar para Isabella. – Eles vão ficar bem, menina, eles vão ficar bem quentinhos e não vão congelar nessa caverna. Eu prometo! – Tessarion roçou a ponta do focinho no rosto de Isabella e alçou voo. – Precisa de mais algo? –
- Não a deixe descer. – pedi e ela apenas assentiu e eu entrei na caverna úmida e fria.
Eu me aproximei do monte onde estavam os ovos e usando a ponta da picareta, eu fui quebrando o que envolvia os ovos e dando uma leve queimada em meus dedos, eu os peguei, colocando um a um dentro da bolsa, que coube apenas três e um eu precisei levar para dentro na mão.
- Conseguiu? –
- Sim, mas eles precisam ir bem rápido para as incubadoras. –
- Precisa de ajuda? –
- Não. Eles estão bem quentes e sujos. Eu vou leva-los ao porão e já vou me encontrar com os meninos na biblioteca. –
- Papai… - Harry apareceu na minha frente, me sobressaltando. – Eu quero escolher o meu ovo… deixa, papai… -
- Eu quero escolher o ovo do bebê também, papai… - Arthur apareceu atrás dele.
- Tudo bem! Vamos lá embaixo colocar os ovos na incubadora, e o ovo que o Harry escolher, ele já leva para o quarto.
Eu desci com os meninos para o porão, e Bella veio atrás, ficou mais afastada e encostada na parede, apenas vendo os dois pularem perto das incubadoras acessas e só saíram de lá depois que eu os ameacei a ficarem sem escolher nada. Um a um eu fui colocando-os cada um, na incubadora quente para mantê-los protegidos e segurando-os longe, eu deixei que eles escolhessem. Tessarion havia posto quatro ovos. O primeiro era um ovo roxo com manchas douradas, o segundo era de um verde profundo com nuances avermelhadas, já o terceiro era branco com nuances e redemoinhos esverdeados e o último era todo vermelho com manchas douradas e espirais pretas.
- Eu quero o verde, papai! – Harry respondeu.
- Muito bem, deixe-o mais algumas horas na incubadora e a noite ele vai para o seu quarto. E para o irmão de vocês, vão escolher qual? –
- O branco. – eles responderam juntos. –
- Certo. Agora os dois para cima e para a biblioteca, que ainda temos as nossas aulas de hoje. –
- Tá papai. – eles falaram juntos e correram para o andar de cima.
- Cuidado com essas escadas, meninos. – Isabella mandou. – Pelos deuses, os dois são iguaizinhos a você! – resmungou subindo logo atrás dele.
- Por que a senhora, não para de subir e descer escadas e vai descansar? Daqui a pouco esse bebê nasce de tanto que você está subindo e descendo as escadas! –
- Não seria ruim ele nascer logo, assim os meus tornozelos desincham! Mas tem razão, eu vou me deitar um pouco e colocar as pernas para cima… - ela se aproximou de mim e me deu um beijo em meus lábios e com a minha retribuição, ela se aproximou da escada. – Oh, não esquece de enviar as cartas a Rose e ao meu pai. Elas estão em cima da sua mesa! –
- Eu sei! Eu vou manda-las assim que as aulas dos meninos acabarem! – garanti, fechando a porta que dava para o porão, onde estavam as incubadoras. – Vamos, os dois para os fundos. –
- Vai dar a aula para eles lá fora hoje? – perguntou com as mãos apoiadas na base das costas.
- Hoje eu vou repassar as aulas com espadas. – expliquei pegando as espadas de madeira que eu tinha deixado a postos ao lado da porta que dava para os fundos.
- Pois não demorem, porque daqui a pouco vai começar a escurecer e o jantar será servido. –
- Eu sei. – eu me aproximei dela e lhe dei um beijo nos lábios. – Não se preocupe. –
- E pegue leve com os meus meninos. –
- Nas batalhas, ninguém vai pegar leve com os seus meninos. – apontei.
- Tá. Mas eles têm sete e cinco anos, não vão para batalhas tão cedo, e por mim, não vão nunca, e eu estou falando que eu o pai vai pegar leve com eles! – retrucou e eu acabei sorrindo.
- Amor, o pai deles é o melhor guerreiro de Andrômeda, eles serão os melhores guerreiros também. –
- É por isso mesmo que eu estou mandando você pegar leve com eles, porque eu sei do que você é capaz! – rebateu e eu acabei sorrindo. – E se você não pegar leve com eles, da próxima vez eu vou pegar bem leve com você! – provocou.
- Eu não gosto que você pegue leve comigo! –
- Eu sei! – ela sorriu provocando.
- Eu pegarei leve com os nossos meninos. – eu me aproximei dela mais ainda e lhe beijei os lábios. – Não vejo a hora dessa criança nascer, para que eu não precise mais pegar leve com você! –
- Foi você quem a fez! – lembrou-me me fazendo rir.
- Vai descansar. Depois eu vou ficar um pouco com você. – eu lhe beijei os lábios de novo. – Eu te amo. –
- Eu também te amo! –
Eu me afastei de Isabella e fui para o jardim dos fundos onde os garotos já me esperavam e ouvi Bella subir as escadas para descansar. Quando Arthur completou os seus sete anos, eu encomendei na vila aqui perto alguns bonecos de palha e espadas de madeira, eu havia aprendido a usar uma espada com essa idade e iria ensinar meus filhos com a mesma idade, mas por enquanto eles só iriam usar armas de madeira, mesmo Arthur já tendo dez anos, e eu tendo um presente para ele, eu ainda não havia o dado.
- O que você se lembra da última aula? – perguntei, olhando principalmente para Harry, que tinha feito pouquíssimas aulas até agora, após entregar uma espada de madeira para cada, e ele parou para pensar um pouco.
- De como segurar a espada. –
- E como é que se segura a espada? –
- Segurar firme com as duas mãos. A mão direita na parte de cima e a esquerda na parte de baixo, próxima do pomo. – ele ia falando enquanto arrumava o jeito que segurava a espada. – Dobrar os cotovelos e mantê-la sempre próxima ao tronco. Temos que estar sempre pronto para um ataque ou para uma defesa, manter a postura, segurando a espada na frente do copo, mantendo a lâmina perpendicular ao chão. Manter a postura aberta em um ângulo de 45º, com o pé esquerdo a frente do direito, para ter mais apoio. –
- Boa garoto! – disse bagunçando os seus cabelos loiros. – Eu quero ver os oito ângulos de ataque básico dos dois, escolham um boneco. – mandei. Cada um escolheram um boneco e foram para a frente dos bonecos de palha e eu passei a dividir os meus olhares entre os dois, que repetiam os oito movimentos básicos de ataque que eu tinha ensinado a eles. O ataque reto, o de baixo para cima, o reto de cima para baixo, o diagonal para baixo na esquerda, o diagonal para baixo na direita e o horizontalmente da esquerda e da direita. – Solta os joelhos. – falei para o Arthur. – Harry, deixe os pés mais leves e as mãos mais firmes. – Se a coluna dos dois permanecerem eretas desse jeito, os dois vão cair em menos de dois segundos. – avisei. – Ataque o espantalho. – pedi a Arthur, que me obedeceu em dois segundos e fez menção de tentar enfiar a espada de madeira no peito do espantalho. – Não! – eu segurei a sua mão para o impedir. – Enquanto estiverem aprendendo a lutar, nunca tentem enfiar a espada no outro. Não é eficaz e cria uma vulnerabilidade em suas defesas. Só tentem esfaquear o seu adversário quando tiver a completa certeza de que ele está vulnerável. – expliquei. – Sempre iniciem com um ataque básico, leve a espada para frente, contra o seu oponente enquanto dá um passo à frente e levemente a direita, afastando assim o seu adversário e evitando o contragolpe. Engane o seu adversário levantando os braços acima da cabeça, dando assim uma abertura ao seu oponente… - Harry acabou levando os braços muito para trás. – Eu disse para cima da cabeça e não para trás. – apontei levantando os seus braços para cima da sua cabeça. – Apenas idiotas acham que levar os braços atrás da cabeça aumenta a potência do golpe, ela apenas te dar uma enorme vulnerabilidade desnecessária deixando o seu peitoral totalmente aberto para um ataque, em contrapartida, com os braços acima da cabeça, você cria sim uma abertura para o seu oponente, contudo, quando ele atacar, você terá todo o tempo de reação para bloquear a sua espada, segurando-a com a sua lâmina, com ele bloqueado, chute-o na virilha empurrando, dessa forma você o desequilibra e consegue finalizar o ataque. – expliquei. – Venham aqui. – pedi e me agachei no chão para ficar do seu tamanho. – Sempre tentem controlar o ritmo da luta. Se vocês conseguirem encontrar e controlar o ritmo dos seus movimentos e consequentemente dos movimentos dos seus adversários, você irá conseguir controlar e influenciar a luta inteira, deixando sempre o seu oponente na defensiva. – eles assentiram. – E lembrem-se todas as partes de uma espada podem ser usadas como armas, desde o pomo à ponta da espada, e sempre, sempre, olhe nos olhos do seu inimigo, assim você consegue prever os golpes e se defender, e faça o possível para vocês não entregarem o seu próximo ataque através do olhar. –
- Tá papai. – eles falaram juntos.
- E o mais importante. Eu não quero que vocês dois se tornem inimigos e usem esse treinamento um com o outro e nem com qualquer outro irmão que tiverem. E eu não quero vocês dois entrando em confusão atoa. Defendam-se e defendam os seus irmãos, mas eu quero que as brigas com as armas sejam apenas um último caso. –
- Sim senhor. –
- Ótimo! Agora treinem um contra o outro, quero ver se aprenderam o que eu ensinei a vocês. – falei me levantando. – Você tente atacar o seu irmão. – mandei batendo de leve no quadril de Arthur com a ponta da minha espada de madeira. – E você tente se defender. – mandei.
Eu fiquei de olho nos dois, desviando os olhares entre eles e corrigindo o que eles faziam de errado. Eu não esperava pela perfeição, nem algo perto disso, eles ainda eram muito novos e estavam apenas começando a aprender. Nós três ficamos no quintal dos fundos até que eles se cansaram e ao olhar para o céu, eu vi que ele começava a escurecer, mandei as crianças entrarem e irem se limpar pois daqui a pouco já estava no horário do jantar. Com as coisas que usamos guardadas eu fui até o meu quarto, Bella ainda estava ali, deitada na cama, segurando um livro em uma das mãos e a outra tinha apoiada sobre o ventre. Ela não tinha me ouvido entrar, estava bem absorta no livro, me aproximei dela, devagar e lhe beijei a barriga, e foi só aí que ela percebeu que eu tinha voltado para o quarto.
- Os meninos? – perguntou colocando o livro ao seu lado na cama.
- Se limpando, pelo menos espero eu, foi o que eu os mandei fazer! Estava pensando em uma coisa! – comentei com a cabeça apoiada em sua barriga. – O Arthur já vai completar sete anos! Pensei que talvez pudéssemos dar a ele de presente a adaga do meu pai! –
- A adaga de aço cariano? – eu apenas assenti. – Edward, o Arthur é uma criança! –
- Eu ganhei a minha primeira espada com sete anos! Eu quero dar a ele apenas uma adaga. – apontei.
- Eu sei, eu… Eu entendo isso. – ela se sentou na cama, fazendo com que eu tirasse a cabeça de cima de seu ventre. – Mike também ganhou a primeira espada com sete ou oito anos, e é por isso mesmo que eu não gosto dessa ideia. O idiota quase se matou com aquilo! – comentou e eu acabei rindo.
- Por isso eu quero dar a ele apenas uma adaga. É menor! –
- Sim. Menor, os riscos de ele se machucar são maiores ainda, sem falar que são mais afiadas que as normais. Ele é pequeno, pode se machucar ou machucar alguém sem querer com aquilo! Se quiser dar, dê outra, caso ele cuide da arma e não machuque os outros ou a si mesmo, e principalmente caso não se mate, aí então eu concordo que dê a adaga de seu pai. Mas primeiro dê outra, só para ver como ele vai se portar! –
- Eu vou deixar bem claro o fato de que não é para ele sair empunhando a adaga por aí, e principalmente, usar apenas em caso de defesa e nada mais! – respondi. – Mas de qualquer forma, eu acho que tenho algumas adagas guardadas, vou leva-las até um ferreiro para afia-las e no aniversário eu dou a ele! – respondi. – Alias, seu filho falou o que ele quer fazer no aniversário? –
- Brincar o dia todo com os filhos da Zafrina e se empanturrar de bolo? – rebateu ela me fazendo rir. – Ou achou que ele iria pedir um torneio para o pai dele? – questionou rindo também. – Alias, quero meu filho, melhor, meus filhos, longe de torneios. Já basta o pai dele ter me causado algumas dores no peito ao longo dos anos, eles também não! – eu me aproximei dela e lhe dei um beijo em seus lábios.
Mais algumas luas se passaram até finalmente chegar o aniversário de Arthur, que, para a minha sorte, chegou justamente com uma tempestade que fez com que a pequena confraternização, que aconteceria na casa, fosse realocada para dentro de casa, e eu estava ficando maluco com tanta criança correndo de um lado para o outro, tanto que eu tive que fugir para o escritório para ter um pouco de calmaria.
Cerca de três semanas depois da minha conversa com Isabella sobre o presente de Arthur, para a imensa alegria da mesma, ela entrou em trabalho de parto, e igual ao segundo, foi um trabalho de parto rápido e quase que indolor, segundo a mesma, e mais uma vez, nós tivemos um menino, Liam, em homenagem ao meu falecido pai. Uns dias antes do parto de Liam, o ovo de Harry havia se chocado e ele havia sido batizado de Arrax, e a poucos dias depois, o dragão de Liam também havia se chocado, e Arthur e Harry o batizaram de Vermax.
- Bonito em… - a voz de Isabella entrando no meu escritório fez com que eu abrisse os olhos. – Vem se esconder aqui e me deixa sozinha com aquele bando de crianças! –
- Eu estava surtando com tanta criança correndo de um lado para o outro e eu definitivamente não estou nem um pouco afim de conversar com os pais delas. –
- O que houve? – perguntou se encostando na mesa ao meu lado, enquanto eu levava a taça de vinho, que eu tinha em mãos até a minha boca, bebendo um gole do mesmo.
- Eu não sei se foi Harry ou o Arthur, que comentou com as crianças que o ovo do Liam se chocou há duas noites… E alguns pais ouviram e vieram me questionar se eu não achava perigoso deixar um recém nascido e duas crianças perto daquelas bestas! –
- Compreensível! –
- Compreensível, Isabella? – indaguei.
- Edward, ninguém em todos os quatro continentes conhecidos, com exceção de sua família, chegam perto de dragões! Então, meu amor, é compreensível! – deu de ombros e eu apenas bufei bebendo outro gole do meu vinho. – E é por esse motivo que eu já repeti mais de um milhão de vezes que não é para se esgueirarem para o lado de fora ou para perto dos dragões, e já deixei bem claro aos pais que nós não iremos nos responsabilizar caso eles descumpram, praticamente, a única regra que foi imposta! – ela olhou pela janela vendo as gotas de chuva batendo contra a janela. – De qualquer forma, eu já dei uma olhada nos dragões, eles estão bem e dentro da caverna, protegidos da chuva, os quatro… - ela desviou os olhos da janela e olhou para mim. – Então… -
- Então o que? – perguntei quando ela levantou a barra do vestido e se sentou no meu colo, com uma das pernas de cada lado do meu quadril.
- As crianças estão brincando com os amigos, mal lembram de nós dois, os pais das crianças estão bem entretidos entre si, e o Liam está dormindo profundamente. Os dragões estão bem protegidos na caverna e Arrax e Vermax estão quietinhos… Nós dois podíamos… escapulir para o quarto… -
- Tem pouco tempo que o Liam nasceu… - apontei. – Ouviu o meistre… Duas luas no mínimo até o próximo sexo! – disse apoiando uma das minhas mãos em sua cintura, enquanto a outra continuava apoiada no braço da minha cadeira, segurando o meu cálice com vinho.
- E eu já disse que eu conheço o meu corpo melhor do que qualquer um, principalmente melhor do que os próprios meistres! –
- Melhor do que qualquer um? – questionei apertando os meus dedos em volta de sua cintura. – Certeza? – provoquei e ela apoiou os braços em meu peito, aproximando a cabeça da minha.
- Digamos apenas que você conhece tão bem, ou um pouco melhor do que eu, mas de qualquer forma, eu conheço o meu corpo muito melhor do que os meistres! – rebateu roçando o nariz ao meu.
- E vamos deixar a festa do nosso filho? –
- Arthur está brincando com o irmão e os amigos e os pais estão conversando entre si. Já disse! Então, eles nem vão perceber que nós saímos da festa! – mal ela terminou de dizer e bateram na porta. – O que foi? –
- Senhora, o bebê acordou! – a voz de uma das criadas soou do outro lado da porta. Bella apenas suspirou afastando o corpo do meu, e eu a impedi, tirando a mão de sua cintura e segurando o meu queixo.
- Quando as crianças dormirem e os outros forem embora! – garanti, lhe dando um beijo nos lábios, e como se esquecesse momentaneamente que Liam tinha acordado, Bella aprofundou o beijo, em um beijo rápido, que foi rapidamente interrompido.
Bella beijou-me os lábios mais uma vez antes de se levantar e deixar a sala, fechando a porta atrás de si. Quando ela saiu, eu cogitei a ideia de voltar para a festa, mas os barulhos vindos lá de fora, me fez mudar de ideia. Eu não sabia ao certo quanto tempo tinha passado desde que Isabella saiu, até o momento em que Coral veio me avisar que a chuva havia piorado significativamente e a festa acabou sendo encerrada um pouco mais cedo, pois os pais levaram as crianças para a casa devido ao temporal que caía.
As crianças já tinham se retirado para os seus quartos e as criadas iam começar a limpar a casa e me informaram que o guardião, que tinha vindo poucos meses depois junto com as incubadoras, já tinha levado ovelhas para os dragões nas cavernas e que tinham levado alguns pedaços de carne para que Isabella alimentasse Arrax e Vermax, mas tinha sido Harry quem tinha alimentado.
Eu deixei o meu cálice em cima da mesa e me levantei. Subi as escadas para o andar de cima, e pela porta aberta do quarto de Liam, eu vi que Isabella ainda estava lá dentro com ele. Caminhei até o meu quarto e peguei a caixa que eu tinha separado há alguns dias, ia aproveitar que as crianças já tinham ido embora e daria a ele o presente que eu tinha separado e conversado com Bella antes. Deixei meu quarto e cruzei todo o corredor, passando pelo topo das escadas e indo para o outro lado da casa, para onde ficava o quarto dos dois mais velhos e bati na porta do quarto de Arthur, ouvindo um entre logo após a segunda batida.
- Se divertiu? – perguntei ao abrir a porta e ao encontra-lo sentado na cama, descalço.
- Muito, mas seria melhor se não tivesse chovendo e não tivéssemos que tomar cuidado em não quebrar nada! – rebateu rindo.
- Espero mesmo que não tenham quebrado nada! E fico feliz por ter tido uma festa aqui e nenhum dos seus amigos terem virado o jantar de Caraxes, Tessarion ou Tyraxes! –
- Eu também! Na verdade, quando eles ficaram perturbando querendo ver os dragões eu disse que eles iriam devora-los e eles pararam! – deu de ombros.
- Bom, de qualquer forma, eu quero te dar o meu presente. Eu sei que o seu aniversário já está acabando, mas… Era mais seguro dar agora do que antes, principalmente levando em consideração alguns amigos que você tem! – disse ao entrar completamente em seu quarto e entregando a ele a caixa grandinha.
- O que é? – perguntou se aproximando de onde eu tinha me sentado e pegando a caixa de minhas mãos.
- Não é o presente original, porque a sua mãe não permitiu! – admiti. – Abre. – ele abriu revelando uma adaga repousada sobre um pedaço de veludo vermelho. O seu pomo era dourado algumas pequenas pedras preciosas incrustadas e tinha uma lâmina longa de dois gumes e a ponta bem afiada, e junto a ela uma bainha para guarda-la. – Você já tem sete anos! É costume presentearmos os garotos que completam sete anos com espadas, eu ganhei a minha primeira espada com sete anos, seus tios… Eu não ia te dar uma espada, sem querer comparar você comigo ou com os seus tios, você não tem o mesmo treinamento que tínhamos na sua idade, então você não tem a necessidade de ganhar uma espada ainda, então eu conversei com a sua mãe sobre lhe dar uma adaga, é menor e mais útil para a idade que você tem, eu ia lhe dar a adaga de meu pai, feita de aço cariano, porém… -
- A mamãe não deixou! –
- Não! – concordei e ele acabou rindo. – E ela me permitiu lhe dar essa adaga com algumas condições… -
- Quais? –
- Em primeiro lugar, não se matar com ela! – respondi e ele continuou rindo. – Não se matar e não matar ninguém! Usa-la apenas em último caso! não sair arrumando confusão só por se sentir armado e não se machucar e nem aos seus irmãos e nem ninguém. Se você se comportar e cuidar bem dessa adaga, é capaz de no seu próximo aniversário você ganhar a adaga do meu pai! – contei. – E posso tentar convencer a sua mãe a permitir que eu lhe dê uma espada aos seus dez anos, então se comporte com essa adaga! –
- E a Dark Sister? – perguntou meio sem jeito.
- Eu não vou lhe dar a Dark Sister! – disse simplesmente. – Ela é maior do que você! –
- Eu sei! Mas… Quem vai herdar a Dark Sister? –
- A Dark Sister não é herdada! Ela é presenteada para o melhor espadachim da família, e até o momento ela só teve dois donos, a própria Sulpícia, para quem a espada tinha sido forjada, e eu. Eu a ganhei aos dezesseis anos quando meu avô me tornou cavaleiro, por eu seguir os méritos para me tornar um cavaleiro, ser um exímio espadachim e justo… admito que eu não era um dos cavaleiros mais justos ali! – admiti e ele riu. – Mas de qualquer forma, ele me transformou em cavaleiro e me presenteou com a Dark Sister! E para ser bem sincero, eu estou bem surpreso por não a ter tomando de mim depois! –
- Mas a outra espada não é herdada? –
- A Blackfyre é! A espada de Henry, o conquistador, é passada para o primogênito e herdeiro! Contudo, caso você ou qualquer um de seus irmãos a mereça, não vejo problema nenhum em lhe presentear com a Dark Sister, vocês só têm que merecer! – garanti. – Agora, cuidado com essa adaga, principalmente em relação com os seus irmãos, se eu ver que você não está cuidando dela direito, e está sendo irresponsável com ela, eu tiro a adaga de você, sem pensar duas vezes! – ele apenas assentiu e eu me levantei. – Boa noite. –
- Obrigado pai. – ele se ajoelhou na cama para me dar um abraço, e eu o retribuí encostando a minha testa contra a sua cabeça. – Boa noite. – ele me soltou.
- Durma bem. –
Eu deixei o quarto de Arthur e fui até o quarto ao lado, ao quarto de Harry, ele já tinha dormido, deveria estar bem cansado devido ao fato de ter ficado o dia inteiro brincando no aniversário do irmão. Ao me ver entrar no quarto, Arrax, que estava deitado no travesseiro ao lado da cabeça do dono, levantou a cabeça e ao me reconhecer, apenas voltou a deitar a cabeça no travesseiro. Eu caminhei até perto da cama, onde Harry, mais uma vez, dormia agarrado ao travesseiro, com a cabeça contra o colchão. Devagar, para não o acordar, eu tirei o travesseiro do meio dos seus braços, e levantei a cabeça, colocando-a sobre o mesmo, após eu tê-lo posto no lugar, puxei as suas cobertas, enroladas no meio de suas pernas, até os seus ombros para aquecê-lo do tempo frio lá de fora. Fiz um carinho de leve em seus cabelos loiros e saí do quarto.
Cruzei todo o corredor de novo e encontrei a porta do quarto de Liam ainda aberta e Isabella na cadeira de balanço com ele lá dentro. Ele estava deitado, enrolado em uma manta, nos braços da mãe, que usava os pés, descalços, para balançar a cadeira, ela não estava o amamentando, provavelmente tentava fazê-lo dormir. Tentando fazer o maior silêncio possível, eu adentrei ao quarto e ao me aproximar da cadeira onde os dois estavam, eu vi os olhos cor de violeta do bebê bem abertos, que desviou os olhos da mãe e olhou para mim.
- Ele não dorme? – perguntei a Bella que apenas negou.
- Não sei mais o que fazer para esse menino dormir! – comentou e eu notei Vermax empoleirado na cadeira de balanço, perto da cabeça de Isabella.
- Quer que eu tente? – ela não respondeu, apenas usou os pés para virar um pouco a cadeira para que eu pegasse o bebê de seus braços, só que ao contrário de Arthur e Harry, quase sempre que eu o pegava no colo, ele começava a chorar e só parava quando Bella o pegasse de volta, e dessa vez não havia sido diferente. – Ele não gosta de mim! – disse simplesmente ao devolve-lo para o colo da mãe.
- Gosta sim! Ele só acha mais confortável o colo da mamãe. –
- Ele não é o único! – respondi simplesmente ao abaixar a cabeça e tentar dar um beijo em Bella, mas Liam voltou a chorar, além de ele não gostar de mim, ele não gostava de me ver perto de Isabella, e ele tinha poucas luas de vida!
- Ele daqui a pouco dorme e eu já vou para o quarto. –
- Quer que eu peça algo para você? – negou.
Eu tentei dar outro beijo nela, mas quando Liam ameaçou chorar eu apenas me afastei saindo do quarto. Ao me aproximar do meu, Coral estava saindo lá de dentro com uma jarra de porcelana em mãos, dizendo apenas que o banho que Bella havia pedido já estava pronto e perguntando se precisávamos algo e quando eu apenas neguei, ela foi embora e eu entrei para o quarto, e enquanto eu ia esperar pela minha esposa eu resolvi ir logo me limpar.
Alguns bons minutos depois, eu ouvi a porta do quarto abrindo, e sendo fechada logo em seguida e passos se aproximando do banheiro e da tina. Eu senti as mãos macias da minha esposa apoiando em meus ombros e descendo pelo meu peito conforme ela, provavelmente, ia se abaixando atrás mim.
- O meu príncipe quer ajuda para um banho? – perguntou com a boca próxima ao meu ouvido e mordiscando de leve o lóbulo de minha orelha.
- Eu quero, na verdade, que você tire a roupa e entre aqui comigo! – disse simplesmente. – A menos que tenha mudado de ideia com o que queria mais cedo. – ela se levantou atrás de mim e tirou as mãos do meu peito.
- Uma das melhores partes dessa ilha são as roupas fáceis de colocar e tirar! – comentou ao entrar, completamente nua, na tina, e se sentando entre as minhas pernas, de costas para mim, com os cabelos presos em um coque mal feito e alto, apenas para não o molhar.
- Eu que o diga! – concordei passando as mãos pela sua cintura, trazendo o seu corpo para mais perto do meu. – É muito mais fácil acariciar você sem ter tanto pano atrapalhando. – ela riu ao apoiar a cabeça contra o meu ombro e eu lhe beijei a têmpora. – Se contar se torna mais fácil comer você em qualquer canto da casa, quando a vontade bater! –
- Foi assim que o Liam foi feito! – apontou fechando os olhos.
- Comigo te comendo com força contra a mesa do meu escritório? – perguntei com a voz baixa e rouca contra o seu ouvido e eu vi a pele de seu braço se arrepiar.
- Pelas minhas contas… - deu de ombros enquanto sentia as pontas dos meus dedos deslizarem pela sua barriga, descendo com as pontas dos meus dedos para o meio de suas pernas.
- Tem certeza? – questionei deslizando a ponta do meu dedo pelo seu clitóris. – Não tem nem dois meses que o Liam nasceu! –
- Tenho. – respondeu em um gemido baixo quando eu comecei a masturba-la devagar. A sua cabeça, apoiada em meu ombro, ela levou a cabeça um pouco para trás. – Com força! – falou com a voz rouca próxima ao meu ouvido, um gemido escapou dos meus lábios.
Eu continuei masturbando-a e simplesmente enlouquecendo com os gemidos de Bella bem perto do meu ouvido, desci com os dedos e a penetrei com dois dedos enquanto esfregava meu polegar em seu clitóris. Isabella tinha as mãos apoiadas na borda da tina e relaxou apenas ao gozar em meus dedos.
Ela sequer quis esperar se recuperar de ter acabado de gozar em meus dedos e já quis ir logo para cama, pouco se importando com o fato de estarmos molhados. Ao sair da tina, eu a peguei no colo, e fazendo uma trilha de água do banheiro até a cama, eu voltei para o quarto e a joguei na cama de bruços, ficando de pé, do lado de fora da cama, eu chupei dois dedos e esfreguei-os contra a buceta de minha esposa, apenas para deixa-la mais melada e levei meu pênis até a sua entrada, eu a penetrei devagar, até ter me alojado todo dentro dela.
- Eu quero com força. – ela choramingou quando eu comecei a penetra-la devagar. Eu tirei meu pênis todo de dentro dela e voltei com força fazendo-a soltar um gemido mais alto. – Isso! – eu apoiei as minhas mãos em sua cintura, levantando seu quadril e a fazendo ficar de quatro na cama.
Bella puxou um dos travesseiros, levando a sua boca até ele para abafar os seus gemidos enquanto eu a penetrava, fazendo um movimento de vai e vem, rápido e forte. Eu mal conseguia entender as palavras desconexas de Isabella, quando sua buceta começou a me apertar, eu passei a investir o meu quadril contra o dela um pouco mais devagar, mas forte, e junto ao seu gozo, eu ouvi o barulho de um tecido rasgando. Relaxando seu corpo na cama, ela abraçou o travesseiro rasgado e eu continuei a penetrando até gozar.
- Você vai acabar com todas as roupas de cama dessa casa! – respondi um pouco arfante ao me deitar ao seu lado na cama.
- A culpa é sua! – respondeu com a voz baixa, eu virei a cabeça na sua direção e vi que ela me olhava com os olhos brilhantes e com algumas penas do travesseiro presas em seus cabelos soltos.
- Minha? –
- Como, depois de onze anos, você continua me causando as mesmas emoções da primeira vez? – perguntou.
- Eu me pergunto a mesma coisa! – respondi apoiando a mão em seu quadril e deslizando a ponta dos meus dedos contra a pele de sua bunda. Se apoiando em seus cotovelos, ela levantou o peito da cama, e aproximou a cabeça da minha, beijando-me os lábios. Permaneci com uma das mãos apoiadas em sua bunda e a outra eu levei até a sua nuca, segurando a sua cabeça próxima a minha e aprofundando o beijo. Bella soltou um gemido baixo contra a minha boca quando eu apertei a sua bunda com força. – Eu te amo. – falei com a voz baixa quando o beijo foi interrompido.
- Eu te amo. – ela roçou o nariz contra o meu. – Você tem dez minutos! –
- Para que? –
- Para se recuperar, para me fazer gozar de novo! – respondeu simplesmente e dando um beijo em meus lábios de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário