sábado, 25 de dezembro de 2021

Capítulo 8

Tulsa – Oklahoma.

2019.

Bella.

Eu não pude evitar soltar o riso quando o vi apoiar o rosto na porta, mas ele logo em seguida me olhou de novo e eu vi seus olhos faiscarem de luxúria, ninguém jamais havia me olhado dessa forma, e mesmo causando um rubor em minhas bochechas, eu havia gostado de ser olhada assim. Edward deu uma leve mordida em seus lábios enquanto seus olhos continuavam a passear pelo meu corpo, as borboletas em minha barriga começaram a bater as asas cada vez mais forte, no mesmo ritmo que meu coração batia em meu peito, e as palmas das minhas mãos suavam tanto que parecia que eu derrubaria tudo o que eu segurava daqui a poucos minutos.

- Isso é sério? – perguntou olhando agora em meus olhos.

- Não gostou? Alice me ajudou a escolher, mas eu acho que está um pouco demais e... –

- Se eu não gostei?! – retrucou incrédulo. – Eu... Eu estou completamente deslumbrado, não tenho palavras para dizer o quanto você me deixou deslumbrado. Você está maravilhosa! – respondeu. – Só acho um pouco de sacanagem fazer isso comigo após uma semana longe e depois de termos combinado ir devagar. – eu balancei a cabeça sorrindo.

- Quem sugeriu ir devagar foi você. – provoquei um pouco e vi seus olhos se estreitarem um pouco. – Espero que não ache estranho, mas bom... Estou seguindo o seu conselho... Colorir um pouco a sua casa e a sua vida! – comentei entregando o pequeno arranjo de rosas vermelhas. – Para combinar com o meu vestido. – ele segurou o arranjo com uma das mãos e segurou a minha outra, me fazendo dar uma voltinha, demorando um pouquinho mais nas minhas costas.

- Já disse que você está maravilhosa? –

- Já! – respondi e ele me puxou para mais perto dele.

- Mas eu digo de novo. Você está completamente maravilhosa! – comentou levando a minha mão até o seu ombro e abraçando a minha cintura. – Espero que o seu batom não seja muito caro, porque eu vou fazer questão de tirar ele completamente. –

- Pode começar agora então... – respondi passando a outra mão por sobre o ombro de Edward, abraçando o seu pescoço e ele me abraçou mais pela cintura, apertando meu corpo mais contra o dele.

Devagar, ele roçou seus lábios aos meus, deslizando a língua pelo meu lábio inferior logo em seguida, antes de deslizar com a mesma por entre os meus lábios para dentro da minha boca, enroscando-a na minha. A minha mão livre, a que não estava segurando a pequena caixa, subiu da sua nuca para os seus cabelos, enrolando os fios curtos e ruivos em meus dedos enquanto seu braço apertava mais ainda a minha cintura contra o seu corpo. O beijo se encerrou quando o ar se fez necessário em nossos pulmões, mas nossas bocas não se separaram de imediato, ele apanhou meu lábio inferior, chupando-o entre os seus e mordiscando de leve antes de solta-lo. Nós continuamos abraçados com as nossas testas unidas. Meus olhos estavam fechados e eu apenas respirava fundo inalando o cheiro de seu perfume. A cabeça de Edward tombou para o lado, escondendo o rosto em meu pescoço, ele respirava fundo contra a minha pele, o que causava pequenos arrepios pelo meu corpo. Nós ficamos assim por um tempinho, os dois com os olhos fechados, com os rostos escondidos nos pescoços um do outro e comigo massageando o seu coro cabeludo. Um pouco antes de nos separarmos, Edward beijou meu pescoço, roçando de leve seus lábios por ele.

- Senti falta desse cheiro. – ele inalou fundo o cheiro da minha pele antes de levantar a cabeça de vez.

- Nem ficou muito tempo longe. –

- Tempo demais. Acredite. Venha vamos entrar. – ele se afastou de mim, e eu precisei me esforçar para não soltar um suspiro quando perdi o calor do seu corpo contra o meu. – E a propósito, eu adorei e não achei estranho. – comentou se referindo ao pequeno arranjo de rosas vermelhas que eu havia dado enquanto me guiava para dentro de sua casa.

- Muitas pessoas, incluindo Dona Renée, acha estranho eu dar flores a homens. – ele me encarou enquanto fechava a porta.

- A senhorita dá flores a homens? – perguntou com a sobrancelha arqueada, mas com um sorriso nos lábios.

- Às vezes. Às vezes eu estou limpando o quintal ou limpando as folhas que caem na calçada, e passam algumas pessoas e começam a falar comigo, contam uma história ou outra e eu sou do pensamento que flores resolvem muitas coisas, e aí eu dou para quem aceita. – dei de ombros. – Tudo bem, talvez isso seja um pouco estranho. – admiti. – Mas de qualquer forma, tenho o pensamento de que as flores sempre serão os melhores presentes para dar a alguém. – respondi e ao me virar, de frente para o corredor, vi Cerberus sentado no chão a alguns passos de nós com o rabo balançando animadamente e com a língua quase toda de fora. – Oi menino... – eu soltei a mão de Edward e fui até Cerberus me agachando no chão e apoiando a outra caixa em minhas coxas. - Que menino mais bonito... – eu apoiei as duas mãos na cara do cão e cocei atras de suas orelhas. – Eu trouxe um presente para você... – eu virei o rosto para Edward que estava parado de pé ao meu lado. – Posso dar a ele? –

- Claro. Fique à vontade. – com a permissão de Edward eu desfiz o laço da caixa, eram três brinquedos, uma corda que servia de mordedor, uma bolinha e um osso grande. Eu não tirei nada da caixa, ele apenas abaixou a cabeça e cheirou o que tinha ali dentro e pegou a bolinha entre os dentes dando duas mordias nela fazendo barulhinho. – Como que agradece Cerberus? – Edward perguntou, e como se entendesse seu dono, ele colocou a bolinha no chão e apoiou as patas em meus ombros e encostou sua cara ao meu rosto. – Bom menino! – Edward afagou a cabeça do cão quando ele se sentou no chão de novo. Cerberus pegou a bolinha e foi até a sua cama, no canto da sala deitando lá com ela. Eu vi uma mão pairando ao meu lado, era Edward, segurei sua mão e ele me ajudou a me levantar.

- Obrigada. – agradeci e entreguei a caixa com o osso e a corda. – Onde fica o banheiro? –

- Corredor. Vire à esquerda e segunda porta a direita... Eu te espero na cozinha, lembra onde é? –

- Lembro. Volto logo. – nós dois seguimos pelo corredor.

Eu virei na direção que ele havia indicado e ele seguiu reto até a cozinha. O banheiro era pequeno, um lavabo com privada, pia e um espelho, nada mais. E obviamente era preto. Eu iria apenas lavar as minhas mãos após ter mexido em Cerberus, portanto eu não demoraria muito, e antes de sair chequei no espelho se o meu batom estava borrado, e não, não estava borrado, apenas um pouquinho mais claro, até porque eu havia o deixado bem clarinho.

Ajeitei meu cabelo e saí do banheiro na direção da cozinha, notei com o canto dos olhos que o arranjo de rosas estava no centro da mesa de jantar com duas velas próximas a ele. Na cozinha um delicioso cheiro de queijo gorgonzola impregnava o ar. Uma música que eu não conhecia tocava de forma bem baixinha pela cozinha e eu ouvi Edward cantarolando bem baixinho. Na bancada da cozinha tinha um vinho, já aberto com duas taças pela metade e uma vasilha com morangos bem vermelhos e já limpos. Ele estava de costas para mim, de frente para o fogo e eu me encostei no batente da porta o encarando de costas.

- Por que a senhorita não para de me encarar e vem me ajudar? – perguntou ainda de costas para mim.

- Talvez porque eu tenha uma bela visão daqui de trás. – provoquei mordendo o lado de dentro da minha bochecha e ficando, mesmo assim, com as bochechas coradas. Ele parou o que estava fazendo e se virou para me encarar. – Como sabia que eu estava aqui? – perguntei me afastando do batente da porta e me aproximando dele.

- Eu ouvi os seus saltos. – respondeu, e na verdade era bem óbvio.

- Faz sentido. E o que teremos de jantar? – perguntei ficando atrás dele e o abraçando pela cintura, ficando um pouco na ponta dos pés, já que mesmo de salto eu continuava baixinha, e apoiei o queixo em seus ombros.

- De entrada, mini aboboras morangas recheadas com cogumelo e filé mignon. Prato principal teremos também filé mignon com gorgonzola e de sobremesa. – ele se virou de frente para mim e eu voltei a apoiar meus saltos no chão. – Fondue de chocolate com morangos... –

- Combinação perfeita! – ele sorriu para mim e roçou seus lábios aos meus. O beijo não foi aprofundado devido a um alarme soar pela cozinha.

- As morangas estão prontas. Pode pegar as taças para mim e levar até a mesa? –

- Claro. –

Eu me afastei dele e peguei as duas taças e a garrafa em cima da bancada enquanto Edward ia até o forno pegar uma travessa lá de dentro. Eu coloquei as duas taças em cima da mesa ao mesmo tempo em que ele colocava dois pratos, um na frente de cada cadeira, cada um com uma mini abobora moranga recheada. Ele puxou a cadeira para que eu pudesse sentar e logo em seguida sentou-se a minha frente. Nós comemos com ele contando um pouco sobre a sua viagem e eu sobre a minha semana sem a minha loja.

Ao terminarmos a entrada, nós dois ainda permanecemos um pouco mais na mesa, apenas terminando o vinho que tinha em nossa taça e eu havia aproveitado para ficar descalça de um dos pés e rocei meu pé contra a sua perna que esbanjou um sorriso enquanto tinha a taça rente aos lábios. Eu sabia que havíamos concordo de ir devagar, mas ninguém havia dito nada sobre provocar.

Quando ele foi preparar o prato principal eu fui junto com ele, no momento eu já estava descalça e Edward me sentou em sua bancada enquanto terminava o prato principal. Ele flambou a carne com conhaque antes de jogar o creme de leite e o queijo gorgonzola picado. Ele estendeu a mão para mim, e sem saber muito o motivo, desci da bancada segurando sua mão e sendo puxada para perto do fogão. Eu estava parada na frente dele, sentindo seu corpo bem grudado ao meu, seus dedos estavam entrelaçados aos meus e nossas mãos unidas segurava a colher que mexia o molho para derreter o queijo. A boca de Edward beijava meu pescoço de uma forma tão gostosa, dando umas roçadas de leve com os dentes na minha pele, fazendo minha pele arrepiar e uma sensação de calor crescer em meu corpo.

Eu não conseguia mais prestar atenção no que estava fazendo, nossas mãos continuavam juntas e mexendo na panela enquanto sentia sua boca beijando meu pescoço e sentindo seu corpo cada vez mais grudado junto ao meu, como se ele estivesse tentando nos unir em um só. Minha cabeça havia tomado um pouco para trás dando mais espaço para a sua boca enquanto sentia o calor que dominava meu corpo ser direcionado apenas para um único ponto, o meio de minhas pernas. Eu tentava segurar um gemido o máximo que eu conseguia, contudo ele estava quase escapando, e antes mesmo que ele escapasse, Edward parou desligando o fogo e afastando a boca do meu pescoço.

Eu estava com calor, muito calor e virei quase que o vinho todo que tinha em minha taça em uma vã tentativa de me refrescar, e Edward havia percebido isso, eu era péssima para esconder as coisas que eu sentia, já sabia disso, e provavelmente eu estava deixando as emoções bem transparentes até mesmo para um cego. Edward colocou a comida no prato principal e seguimos para a sala de jantar de novo, agora era apenas conversa não tinha ninguém provocando ninguém, eu tinha receio de não conseguir me controlar e pular em cima dele, até porque era o que eu queria, e queria muito. Mas havíamos combinado de ir devagar, por minha causa, então eu teria que respeitar esse limite e me controlar. O que era bem difícil.

Com a louça do jantar lavada, nós nos sentamos na sala dessa vez, eu nem lembrava mais de onde os meus saltos estavam, já que estava descalça desde o início do jantar. A máquina de fondue estava no centro da mesa de centro ligada e com bastante chocolate dentro que já estava quase todo derretido, ao lado tinha a travessa com os morangos e no chão, em cima da almofada, nós dois sentados bem próximos um do outro, comigo quase sentada no colo dele outra vez, e no canto na sala, em sua caminha, Cerberus dormia com, agora, o osso entre as suas patas.

- Que chocolate é esse? – perguntei pegando a embalagem que estava, com um pouco de chocolate dentro ainda. Eu não reconhecia o nome, nem a marca e tampouco o idioma em que estava escrito algumas letras.

- É um da Läderach. A melhor marca de chocolate suíço na minha humilde opinião. – explicou espetando um morango e mergulhando no chocolate derretido.

- Tem estoque de chocolate suíço em casa? – perguntei.

- Não. Atrasei um pouco para voltar apenas para fazer uma escala em Zurique para comprar. – explicou dando de ombros. – Abre a boca. – pediu levando o morango coberto por chocolate até a minha boca. Eu abri a boca e mordi um pedaço do chocolate e não consegui evitar um gemido. O chocolate era maravilhoso, não era muito doce nem muito amargo, eu sabia que o chocolate suíço continha mais leite na sua composição do que os outros, mas não sabia que isso o deixava tão leve assim, e combinado com o leve amargor do morango. Deus parecia que eu estava no céu. – Gostou? – perguntou.

- Não devia ter me apresentado a isso. Chocolate para mim é como cocaína para um viciado. – e ele riu ao meu lado. – É o melhor chocolate que eu já comi na minha vida. – comentei e ele colocou o restante do morango com chocolate na minha boca, e mais um gemido escapou.

- Para de gemer desse jeito. – pediu com a voz completamente rouca e bem pertinho do meu ouvido. – Não sabe como está me deixando louco fazendo isso. – comentou dando um chupão de leve em meu pescoço.

- Desculpa. É que, esse chocolate é realmente muito bom. – eu senti seus lábios se repuxarem em um sorriso contra a pele do meu pescoço.

- Eu quero experimentar. –

- Achei que já tivesse comido. – ele não respondeu, apenas pegou outro morango e sujou com o chocolate e sujou os meus lábios, o chocolate estava quente, mas um quente suportável.

 - Mas não desse jeito. – disse com a voz mais baixa e rouca que o normal enquanto passava a língua pelos meus lábios antes de tomar a minha boca em um beijo ávido. Tinha uma mistura de sabores nesse beijo, o gorgonzola, o vinho e agora o chocolate e o morango que eu havia comigo, mas o sabor que estava mais forte e mais presente era o chocolate. Eu não sabia o que tinha nessa barra, mas eu simplesmente não queria parar de beijar o Edward. Do mesmo jeito que o beijo começou afoito, ele também terminou afoito, nossas bocas estavam com alguns vestígios de chocolate, meu batom já tinha ido embora, agora era apenas o chocolate derretido. – Fica melhor ainda. Fico imaginando com outros sabores e texturas e... –

- Para de me provocar. – pedi. – Eu estou quase pulando em cima de você. –

- Acredite que eu não acharia ruim. – eu virei o rosto o encarando. Seus cabelos ruivos e rebeldes estavam mais bagunçados que o normal, sua camisa, mesmo que ainda estivesse em seu corpo, estava bem amarrotada, ele também estava descalço como eu. Seus lábios um pouco inchados devido ao beijo afoito e sujo com vestígios de chocolate, os mesmos estavam entreabertos de onde ele inalava o ar e seus olhos tinham um brilho, uma mistura de prazer e luxúria, como esse homem conseguia ficar mais bonito ainda a cada vez que eu olhava para ele.

- E nem eu. – rebati unindo meus lábios ao dele e praticamente me jogando em seu colo. Edward havia deitado para trás e eu subindo em seu colo, deitando meu corpo ao dele, ficando com uma perna de cada lado de seu quadril.

Eu joguei meu cabelo para trás para que ele não atrapalhasse o beijo e as mãos de Edward seguiram para as minhas coxas, por baixo do vestido, apertando-as. Suas mãos continuaram subindo pelas minhas costas até a minha bunda e ele apertou com vontade, como se sentisse vontade de fazer isso a muito tempo e finalmente estava tendo a oportunidade. Ao apertar a minha bunda, ele a roçou conta a sua virilha arrancando um gemido de nós dois conforme eu sentia seu pênis se endurecendo contra a minha calcinha.

Sem separar meus lábios dos dele, tirei minha mão do chão levando até os botões de sua camisa e abrindo-os. Abri todos os botões de sua camisa até chegar a sua calça, abrindo o botão e o zíper da mesma também, ao mesmo tempo em que meus lábios desciam para o seu pescoço. A minha mão estava quase entrando em sua calça, quando ele me parou, segurando minha mão.

- Bella. Nós tínhamos combinado de ir devagar. – comentou entre arfadas.

- Você quer ir devagar? – perguntei sentando em colo e apoiando minha mão no chão ao lado do seu corpo, eu também estava um pouco arfante e sentia meu rosto quente, não apenas o meu rosto quanto como todo o meu corpo, acho que era a primeira vez, desde que havia iniciado a minha vida sexual, que eu estava completamente excitada.

- Não. – respondeu levando a mão até a minha nuca e me puxou para de encontro a ele, unindo nossas bocas mais uma vez e nos virando no chão, ficando por cima de mim, levantando o meu vestido até a altura da minha cintura e ficando entre as minhas pernas. Eu levei minhas mãos até os seus ombros e tirando suas camisa. – Passa as pernas pela minha cintura. – pediu contra a minha boca e eu abracei a sua cintura com as minhas pernas e ele se ajoelhou no chão, me puxando junto com ele.

Edward se levantou, passando as mãos por baixo do meu quadril. Ele me levou para o andar de cima, para o seu quarto, me deitando em um colchão macio. Sua boca deixou a minha e desceu pelo meu pescoço, joguei minha cabeça um pouco para trás contra o travesseiro para dar mais espaço para a sua boca. Eu sentia seus lábios, língua e dentes roçando contra o meu pescoço, talvez ficaria uma marca amanhã, contudo era algo para se pensar apenas amanhã.

Sua boca desceu para o meu colo, beijando o topo e o vão dos meus seios, pelo menos o máximo que o vestido permitia. Ele ficou de joelhos na cama, subindo com as mãos pelas minhas coxas, apertando de uma forma tão gostosa e subiu até a barra da minha calcinha, puxando-a para baixo, deslizando-a pelas minhas pernas, até tira-la por completo. Edward deitou de bruços na cama, e eu subi mais um pouco com o meu corpo, deixando a minha virilha na direção de seu rosto. Ele tocou o interior da minha coxa com a boca, beijando-a, e subindo até a altura da minha buceta e indo até a outra coisa fazendo o mesmo caminho para cima, até passar a língua pela minha buceta.

Eu sentia sua língua fazendo movimentos circulares no meu clitóris, eu tinha minha cabeça jogada para trás e os olhos fechados. Ele sugou meu clitóris e eu gemi seu nome alto, sentindo seus lábios se repuxando em um sorriso antes de senti-lo descer com a língua até a minha entrada e me penetrar com ela. Minhas mãos puxavam os seus cabelos com um pouco de força e apertando minhas coxas na lateral de sua cabeça. Edward me chupava com vontade e eu me controlava para não gemer muito alto, eu sentia um formigamento forte em meu ventre, uma coceirinha gostosa, e bastou ele chupar meu clitóris mais uma vez e uma sensação de que meus músculos estavam relaxando na cama tomou conta do meu corpo. Meu coração batia forte, eu sentia um acumulo grande de sangue nas minhas bochechas e meus joelhos tombaram na cama, os puxões que eu dava em seu cabelo mudaram para um cafuné em seus cabelos e ele tirou a boca do meio das minhas pernas.

Edward se ajoelhou na cama, suas pupilas estavam dilatas e seus lábios avermelhados, inchados e melados. Seu peito subia e descia rápido, ele respirava entre arfadas e eu também. Seu polegar deslizou pelos seus lábios limpando-os e chupando-o logo em seguida. Sua coluna abaixou sobre o meu corpo e ele uniu nossos lábios em um beijo mais calmo, enquanto suas mãos subiam pelo meu corpo, levantando o meu vestido junto. Ele passou meu vestido pela minha cabeça, tirando-o e soltando-o no chão ao lado da cama. Eu estava completamente nua, já que não usava sutiã com esse vestido.

Seus lábios foram mais uma vez para o meu pescoço, não se demorando muito dessa vez, descendo para o vão dos meus seios, beijando-o e indo para o meu seio deslizando a língua até abocanhar o meu mamilo rígido com a boca e a mão fechar em volta do meu outro seio. Ele apertou o meu mamilo rígido entre o seu polegar e indicador e puxou entre os lábios o outro mamilo. Edward trocou os seios e eu roçava meu quadril contra o dele, sentindo seu pênis duro através do tecido da sua calça.

Usando a força que eu tinha, eu nos virei na cama, deitando-o de costas no colchão e ficando em cima dele, com a coluna ainda erguida, eu prendi meu cabelo em um coque mal feito, apenas para ele não me atrapalhar e segui direto com a minha boca para o seu pescoço, se ele iria deixar uma marca em mim, eu também iria deixar a minha marca nele. Meus lábios foram descendo pelo seu peitoral. Conforme eu ia descendo com a boca pelo seu peito, as minhas mãos foram para a barra da sua calça, abaixando-a no mesmo ritmo que eu ia descendo com a boca, agora já em sua barriga. Ao chegar na altura da sua virilha, levantei a coluna para que pudesse terminar de tirar a sua calça e a sua cueca, e mal elas passaram pelos seus tornozelos e ele me puxou pela nuca unindo nossos lábios de novo, comigo deitando meu corpo sobre o dele.

Levei minha mão até o seu pênis sentindo completamente duro. Com a minha mão, eu comecei sentir que ele era de tamanho mediano, não era muito grande, mas era grosso, minha mão não fechava direito em volta dele. Comecei a masturba-lo devagar, e só isso foi o necessário para fazer com que o beijo fosse interrompido, uni minha testa na dele enquanto minha mão fazia um movimento de vai e vem em seu pênis. Seus olhos estavam fechados e seus lábios entreabertos de onde escapavam um gemido ou outro. Ele estava absorto em seu próprio prazer e não sentiu ou percebeu quando eu me abaixei até a sua virilha e substituindo minha mão pela minha boca. Eu fazia movimento de vai e vem com a boca, e ao abrir os olhos, olhando através dos meus cílios, vi que ele agora tinha os olhos abertos e me encarava. Sua mão foi até o meu cabelo, soltando meu coque e enrolando seus dedos em meus cabelos e se apoiando no outro cotovelo, ficando com as costas levantadas.

Seus dedos apertavam os meus cabelos, sem me machucar, enquanto eu chupava apenas a cabecinha do seu pau. Ao sentir o líquido pré ejaculatório, ele puxou minha cabeça para perto dele pelos cabelos, fazendo com que eu tirasse a boca de seu pênis e tomando meus lábios em um beijo afoito enquanto deitava as costas na cama de novo, deitando-me primeiro em cima dele antes de nos virar na cama, ficando por cima de mim.

O beijo foi interrompido e ao virar o rosto para ver a direção para ver para onde ele estava olhando, e o vi abrir a gaveta da sua mesinha de cabeceira e tateando algo lá dentro até achar algo e voltar a fecha-la. Era um pacote de camisinha, com cuidado ele abriu o pacotinho com os dentes, e deu um beijo em meus lábios antes de se ajoelhar na cama de novo para que pudesse vestir. Com a camisinha vestida e a embalagem jogada de lado, ele passou as mãos por baixo das minhas coxas e me puxou um pouco mais para baixo na cama, e eu o senti roçar a cabeça de seu pênis em minha buceta úmida, antes de encaixa-lo na minha entrada.

Devagar, ele foi me penetrando e eu fui me sentindo completa, e ao senti-lo todo dentro de mim, a sensação era de encaixe perfeito, se é que isso existia. Segurando-me pela cintura, ele começou com uns movimentos lentos de vai e vem, e aos poucos foi aumentando o ritmo. Sua mão subiu da minha cintura, pela minha barriga, por um dos meus seios, pescoço, até chegar a minha boca, acariciando meus lábios com o polegar. Ele continuou subindo com a mão até os meus cabelos, deitando seu corpo sobre o meu, nariz com nariz, e eu enlacei sua cintura com uma das minhas pernas fazendo-o ir um pouquinho mais fundo.

Meus gemidos pediam por mais, enquanto minhas unhas curtas arranhavam de leve ora as suas costas ora sua nuca. Volta e meia nossos lábios se encontravam ou roçavam um no outro, mas devido os nossos gemidos, era quase impossível começar um beijo. Eu nos virei na cama, ficando por cima dele, mantenho minha coluna ereta, e as mãos apoiadas em seu peito em busca de apoio para que pudesse rebolar a minha buceta contra o seu pau, causando mais atrito ainda e fazendo nossos gemidos saírem mais altos. Com leves sentadas em seu colo eu sentia meus olhos quererem revirar em minhas orbitas, e com suas mãos, apertando volta e meia, com um pouco de força, em minha bunda ia me levando a loucura.

De sua boca eu só conseguia ouvir meu nome, era a única palavra conexa que eu conseguia ouvir diante de várias outras as quais eu não conseguia entender. O formigamento em meu ventre começou, a sensação de cocegas e os dedos dos meus pés começaram a se contorcer e eu já estava perdendo as forças em minhas pernas, já não conseguia sentar rápido do jeito que fazia a poucos minutos, eu estava tão próxima. Ele nos virou de novo na cama, assumindo o controle mais uma vez, e suas mãos estavam apoiadas ao lado da minha cabeça enquanto seu quadril se chocava rápido e com força contra o meu.

Eu sentia as paredes da minha vagina apertando o pênis de Edward, deixando a penetração um pouco mais devagar, e as cocegas em meu ventre cresciam cada vez mais. Eu apertava o lençol em meus dedos, e foram necessárias mais algumas estocadas, lentas devido o aperto da minha buceta contra o seu pau, e eu senti o êxtase se alastrar por todo o meu corpo, ao mesmo tempo em que minha boca foi tomada pela do Edward, impedindo que eu pudesse gritar de prazer ao atingir o meu orgasmo. Seu quadril se chocou contra o meu mais algumas vezes até parar e relaxar seu corpo sobre o meu.


Já era de madrugada e eu ainda não tinha ido para casa, e pelo visto não voltaria para casa hoje e eu pouco me importava. Nós ainda estávamos na cama, nus, minha cabeça apoiada em seu peito e sua mão acariciando a minha cabeça e meu braço apoiado em seu peito.

- Como você está? – ele perguntou com a voz baixa e com um tonzinho de sonolência.

- Bem. – respondi aninhando mais ainda a minha cabeça sobre o seu peito. Edward passou sua mão por cima do meu corpo me abraçando forte e dando um beijo na minha testa. – E você? –

- Ótimo. – ele desceu com a mão da minha cintura até a minha coxa, por cima do lençol e puxou mais para cima da sua cintura e abraçou a minha cintura de novo. – Vamos dormir? – eu apenas balancei a cabeça assentindo e ele beijou minha testa mais uma vez antes de aninhar a cabeça contra a minha.

No dia seguinte quando eu acordei me esticando na cama e me encontrando sozinha naquela cama enorme. Levei as mãos até os meus olhos para coça-los e me sentei na cama. O quarto estava vazio e escuro devido as cortinas fechadas, mas o relógio ao lado da cama anunciava que já eram quase nove da manhã. As minhas roupas que ontem haviam sido jogadas no chão, estavam dobradas aos pés da cama, eu me levantei e peguei a minha roupa e segui até a porta que estava entreaberta e encontrando o banheiro e em cima da pia uma escova de dente ainda embalada ao lado de uma toalha enrolada.

Tomei a liberdade de tomar um banho, colocando a mesma calcinha e vestido que usava na noite anterior. Usei a escova de dentes e tentei dar uma penteada no meu cabelo com os dedos mesmo antes de sair do quarto, descalça já que eu não sabia onde estava os meus saltos. Eu desci as escadas e fui seguindo os sons pela casa e encontrando com Edward na cozinha, usando apenas uma calça de moletom, parado de costas para mim encostado em um batente da porta. Ele olhava para fora e pelo visto não havia me ouvido chegar. Eu me aproximei dele e o abracei pela cintura e dando um beijo em seu ombro.

- Bom dia. – ele se virou de frente para mim. Ele tinha uma fruta estranha em mãos e vermelha em mãos e um pequeno canivete.

- Bom dia. – Edward abaixou a cabeça para unir nossos lábios em um beijo calmo. – Como dormiu? –

- Bem. Muito bem. – ele sorriu. – E você? –

- Por mim estaria na cama com você até agora, mas Cerberus estava arranhando a porta querendo ir lá para fora. – suspirou. – Eu tenho que mandar instalar uma portinha de cachorro, mas para isso eu teria que fechar o terreno para que ele não fuja. – explicou suspirando. – Mas assim que ele entrar nós podemos voltar para a cama sem problemas. –

- Eu preciso ir para casa! –

- Por quê? –

- Eu tenho coisas para fazer em casa. – disse simplesmente. – E você deve ter que organizar as suas coisas porque amanhã você deve voltar a trabalhar. Na verdade, eu espero que você volte a trabalhar amanhã porque eu quero a minha loja de volta. –

- Até o final da semana a sua loja estará em suas mãos de novo. Não é só porque eu estava viajando que eu não fiquei de olho nessa obra. – as suas mãos desceram até o meu quadril. – Mas isso não significa que nós não podemos ficar o resto do domingo na cama. – ele passou os braços por baixo do meu quadril e me ergueu no colo, me sentando na bancada da cozinha atrás de mim.

- Mas eu tenho que cuidar do meu jardim. Deve ter percebido que o meu jardim é bem grande, então todo o domingo eu cuido um pouquinho dele. –

- E se voltarmos para a cama e depois eu ajudo você? – eu não respondi apenas rocei meus lábios nos dele, dando-lhe um beijo.

- O que está comendo? – perguntei mudando de assunto.

- Romã. – respondeu levantando a fruta para que eu pudesse vê-la. – Não conhece? - eu balancei a cabeça negando.

- Acho que só de nome. Nunca comi ou vi pessoalmente. – dei de ombros.

- Quer experimentar? –

- Como come isso? –

- Pegue uma semente e come. – eu levei a mão até a fruta e peguei uma semente. Ela não era muito dura ao toque, coloquei a semente na boca e ao mastiga-la senti um caldinho levemente amargo e conforme o caldinho ia descendo pela minha garganta eu percebia que minha visão ia ficando turva e levemente esbranquiçada, até que eu não conseguia enxergar mais nada a minha frente.

Um comentário:

  1. MINHA NOSSA!! que capitulo foi esse! kkk puro fogo da paixão! e esse final! porque Bella passou mal com essa fruta?

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