Pov. Edward.
Ela não falou nada após eu prender os seus punhos na algema. Levei as minhas mãos até o cós do short jeans que ela usava junto com o biquíni preto, e o tirei, deslizando delicadamente pelas suas pernas, ao mesmo tempo em que deslizava as minhas mãos pelas suas coxas. Eu tirei seu short, deixando-a apenas com o seu biquíni. Eu fiquei de pé apenas para que pudesse colocar a venda em seus olhos, já que seus cabelos já estavam presos em um rabo de cavalo.
Com ela presa e vendada, eu a ajudei a subir na cama, deitando-a de bruços na mesma, soltando apenas um de seus punhos para que pudesse passar a corrente da algema pela cabeceira da cama, antes de prendê-la de novo. Com os seus punhos presos na cabeceira da cama, eu prendi seus tornozelos aos pés da cama, com ela presa, eu finalmente podia começar a devolver o que ela tinha me dado anteontem. Eu subi na cama ficando ajoelhado no colchão entre as suas pernas, levei dois dedos até a minha boca, chupando-os e deixando-os úmidos e levei até a sua buceta, estimulando um pouco a sua buceta, por cima do tecido da calcinha de seu biquíni.
Bella se ajeitou na cama, abrindo um pouco mais as pernas e ao olhar para o seu rosto, eu via um sorriso começando a aparecer em seus lábios. Ainda a estimulando, eu abaixei a coluna e dei uma mordida em sua bunda e eu ouvi uma risada escapando de sua boca. Mordi mais uma vez a carne de sua bunda, dando um beijo logo em seguida. Tirei as minhas mãos do meio das pernas de Isabella, apoiando as minhas duas mãos no colchão e fui subindo com a minha boca pela extensão de suas costas, passando pela sua nuca, ao chegar em seu pescoço eu dei um chupão de leve, antes de subir pela sua mandíbula até alcançar os seus lábios. Isabella levantou um pouco a cabeça para que eu pudesse aprofundar o beijo, mordiscando de leve o seu lábio inferior antes de solta-los.
Eu me afastei um pouco do corpo de Isabella, sentando sobre os meus joelhos e peguei primeiro o gel que esquentava e esfriava. Despejei um pouco de gel em meus dedos, esfregando um pouco entre o polegar, indicador e médio, já sentindo o gel esquentando um pouco, e levei os meus dedos para dentro da calcinha de Isabella de novo. Levei os dedos direto para o seu clitóris e comecei a estimula-la, ela apertou as mãos em volta das correntes ao sentir o calor que começava a emanar. Bella gemia baixo, volta e meia abafando os seus gemidos com o travesseiro. Deslizei meus dedos até a sua entrada, a penetrando com dois dedos e ela gemeu um pouco mais alto, eu comecei a penetra-la devagar, sentindo os meus dedos, quentes e melados, tanto devido ao gel quanto pela excitação de Bella. Eu a penetrei mais algumas vezes, até voltar com os dedos até o seu clitóris, voltando a masturba-la até que ela abafasse o seu gemido de prazer ao gozar.
- Você está me acostumando mal, já falei! – ela disse com a voz baixa e um pouco arfante. Eu apoiei as minhas mãos na cama de novo, ao lado de sua cabeça, e abaixei a minha para aproximar a minha boca de seu ouvido. – Depois, eu vou querer isso todo dia e você vai achar ruim. –
- Eu nunca vou achar ruim fazer você gozar. – falei contra o seu ouvido e vi a sua pele se arrepiando. – E se você quiser acordar todo dia desse jeito, eu já falei que nós vamos dar um jeito. – eu sorri contra o seu ouvido, antes de pegar o lóbulo de sua orelha, chupando-o antes de solta-lo. – Você sabe que eu te amo, não sabe?! –
- Sei. –
- E espero que saiba que eu amo te ouvir gemer, não é? –
- Sei também. –
- Que bom, mas eu queria pedir que hoje, só hoje, você controlasse os seus gemidos, para que nós não sejamos expulsos do hotel! – apontei e ela riu. – Se bem que ser expulso por esse motivo seria muito bom. – o seu corpo tremeu um pouco devido a sua risada e eu beijei a sua bochecha e os seus lábios.
Afastei o meu corpo do dela de novo e desamarei as amarras da calcinha de seu biquini, me livrando dela. Peguei o vibrador em formato de golfinho e o melei com um pouco do gel que esquentava e esfriava e a penetrei com ele, fazendo com que ela arrebitasse um pouco o traseiro e o liguei. Eu a penetrava devagar com o vibrador, fazendo com que alguns gemidos saíssem baixo dos lábios avermelhados de Isabella.
- Amor... – ela me chamou choramingando. – Eu quero te chupar. – pediu.
Eu não respondi, apenas ajeitei o vibrador dentro dela, para que ele pudesse estimular o seu ponto G, e desci da cama. Eu me livrei de meu short e da minha cueca e subi na cama, próximo a sua cabeça. Ela estava vendada, então ela só levantou um pouco a cabeça quando eu segurei o seu cabelo preso e com cuidado eu aproximei o meu pênis duro da sua boca. Bella buscou apoio em seus cotovelos, deixando o seu peito e cabeça levantada, ela deixou a cabeça parada ao sentir que eu passei a impulsionar o meu quadril conta a sua boca.
Os seus gemidos eram abafados pelo meu pau e volta e meia, ela o soltava e logo o abocanhava de novo. Até que ela o soltou de vez e começou a apertar os lençóis entre os dedos e abafou o seu grito de prazer quando ela gozou.
Alguns espasmos percorriam o seu corpo quando eu tirei o vibrador, que ainda vibrada, e completamente melado pelo seu gozo, de dentro de sua vagina. Eu podia continuar a tortura e a estimular o seu ponto G, mas eu não queria que ela se cansasse rápido, eu queria prolongar o máximo possível essa manhã. Eu voltei para perto da sua cabeça, e ainda um pouco arfante, ela abocanhou o meu pênis de novo. As suas chupadas eram intercaladas comigo fodendo, devagar, a sua boca. Agora, os gemidos, que eram ouvidos no quarto eram os meus, e eu continuei impulsionando o meu quadril contra a sua cabeça, até gozar.
- Me come. – ela pediu após engolir o meu gozo e eu acabei balançando a cabeça sorrindo.
- Quem está comandando isso aqui sou eu ou você? – perguntei sorrindo.
- Sou ansiosa e quero ir logo para a melhor parte! – brincou e eu acabei rindo. – Eu já gozei nos seus dedos e em um vibrador... Eu quero gozar no seu pau. –
- Mas você ainda nem gozou na minha boca. – apontei.
- Então me chupa! – reclamou.
Eu não lhe respondi, apenas saí da cama e peguei o saquinho com a camisinha, subindo logo em seguida da cama, entre as suas pernas. segurei o seu quadril, levantando-o e deixando-a de quatro para mim. abaixei um pouco a minha coluna e passei a língua pela sua buceta, ouvindo-a gemer. Eu a chupava, sugando o seu clitóris, enquanto me masturbava para deixar o meu pênis duro de novo. Isabella passou a rebolar o seu quadril contra o meu rosto em busca de mais atrito. E ao sentir o meu pênis duro em minhas mãos de novo, eu parei de chupa-la, ganhando um muxoxo de reclamação, eu sabia, e ela principalmente, que seriam necessárias só mais algumas chupadas e de suas reboladas contra o meu rosto, que ela iria gozar.
Abri a embalagem de camisinha e a vesti, me ajeitando entre as suas pernas, a estimulei um pouco com a cabecinha de meu pênis, dando uma melada na camisinha, antes de penetra-la, fazendo com que nós dois gemêssemos. Ela ansiava por eu estar dentro dela, e ela não era a única. Acariciei a pele de sua bunda, apertando-a com força, antes de esbofeteá-la, e ganhar um gemido um pouco mais alto em retribuição.
Comecei a investir o meu quadril contra o dela, de inicio devagar, eu gostava dessa sensação, de ela ser apertada e me apertar tão gostoso, mesmo antes de chegar perto de gozar. Bella rebolou o seu quadril contra o meu pênis e ganhou de volta um apertão em seu quadril. Mais forte. Ela pediu e eu prontamente cedi, a ideia inicial era de eu tortura-la, igual ela havia feito comigo anteontem, mas quem disse que eu conseguia? Eu estava completamente viciado nessa mulher em todos os sentidos e jeitos possíveis. Os seus pedidos eram como uma ordem, e quando ela gemeu pedindo por mais, eu prontamente atendi e aumentei o ritmo e a intensidade das minhas investidas.
Eu segurava o seu quadril com força e ela apertava as correntes entre as mãos. Ela havia atendido ao meu pedido de controlar os gemidos, portanto, ela volta e meia cobria todo o seu rosto com o travesseiro, e na primeira vez que ela abafou os seus gemidos, eu me arrependi de tal pedido feito. Eu mal conseguia ouvir os seus gemidos, quem dirá entender as palavras desconexas que saia pela sua boca, e quando ela queria pedir para que eu fosse mais rápido, ela tirava o rosto do travesseiro para pedir, antes de voltar a cobrir a sua boca.
Em um movimento rápido da minha mão, eu peguei o vibrador, que estava jogado na cama, e o liguei novamente e o encostei em seu clitóris, quando a sua buceta começou a apertar o meu pênis.
- Filho da puta! Desgraçado! – ela gemeu choramingando antes de morder o travesseiro ao sentir o estimulo extra, justamente quando ela estava quase gozando.
Ela me apertou com força antes de gozar, abafando o seu gemido com o travesseiro, eu continuei investindo o meu quadril contra o dela, eu estava quase gozando, e enquanto eu continuava a penetrando, a minha mão continuava segurando o vibrador em seu clitóris. Agora eu entendia as palavras, nem tão desconexas, que saia de seus lábios, ela me xingava, ela me xingava e pedia para que eu continuasse. As suas mãos intercalavam entre apertar as correntes e os travesseiros, e ela gozou de novo, sendo seguida por mim. deixei o vibrador cair na cama e apoiei as minhas duas mãos em seu quadril impulsionando o meu quadril mais algumas vezes contra dela, até encher por completo a camisinha.
Ambos estávamos arfantes quando ela deixou os seus joelhos tombarem na cama e eu saí de dentro dela, deitando ao seu lado. Eu não a soltei, apenas me virei de lado na cama, e levantei a venda de seus olhos, Bella piscou os olhos algumas vezes, até fixar a sua visão em meus olhos.
- Eu te odeio, filho da puta. – ela me xingou de novo ainda arfante. – E é um absurdo eu te chamar assim, eu adoro a sua mãe. – comentou me fazendo rir.
Eu me aproximei dela, levando a minha cabeça para perto da dela e lhe beijei os lábios. Quando o beijo foi interrompido, ela se virou na cama, cruzando as algemas que ainda prendiam os seus pulsos e de seus tornozelos, ficando de barriga para cima, provavelmente para conseguir respirar fundo sem que nada lhe pressionasse a barriga.
...
Já era o final da tarde, e nós ainda não havíamos deixado o quarto ou nos vestidos. Nós havíamos adormecido após mais uma longa rodada de sexo, Bella já estava completamente solta, tanto os seus pulsos quanto os seus tornozelos. Com cuidado eu me ajeitei na cama, me sentando no colchão, tomando todo o cuidado do mundo para não despertar Isabella, que dormia profundamente com a cabeça apoiada em meu peito.
Eu estava faminto, e imaginava que Bella também estava, mas ela estava cansada, eu também estava, então eu iria deixa-la dormir mais um pouco, apenas mais um pouco, pois caso contrário ela não iria conseguir descansar durante a madrugada. Encostei a minha cabeça contra a cabeceira de madeira da cama, próximo onde as algemas ainda estavam penduradas. Eu tinha uma mão em seus cabelos, com os meus dedos infiltrados entre os seus fios, fazendo um cafuné e uma massagem em seu coro cabeludo, e a outra eu deslizava as pontas dos dedos pela pele de suas costas nuas.
Fechei os olhos mais uma vez e a minha mente foi inundada pelas lembranças do nosso dia. Após ela ter se recuperado, ela pediu por mais uma rodada, e como todos os seus pedidos eu atendia prontamente, eu obviamente dei outra rodada. Ela voltou a se deitar de bruços e ergueu o seu quadril, quando eu pedi, para que pudesse lhe chupar devagar, sentido a maciez e as texturas de seus pequenos lábios e de seu clitóris, ainda um pouco inchado, contra os meus lábios e língua. Eu a chupava devagar, sentindo seu quadril sendo roçado contra o meu rosto, em busca de mais atrito, e eu continuei chupando-a até que ela gozasse em meus lábios.
Eu a virei de barriga para cima de novo, e a fodi com o vibrador, que eu tinha separado, enquanto afastava uma das partes de seu biquini para que pudesse chupar o seu seio, puxando o bico rígido entre os meus dentes. Bella gozou de novo contra o vibrador e ela me chupou de novo, e ao se recuperar de seu último orgasmo, eu deitei sob o seu corpo, com ela ficando por cima, ainda presa a cama. Vesti a camisinha e ajudei a se sentar em meu pênis de novo.
Com as suas mãos apoiadas na cabeceira da cama, eu ergui um pouco as minhas pernas, para lhe dar apoio, enquanto lhe segurava pelo quadril, quando ela começou a cavalgar contra o meu pau. Bella cavalgava e rebolava contra o meu pênis, e eu intercalava a minha boca entre os seus dois seios. Depois de termos gozado mais uma vez, ela deixou o seu corpo tombar contra o meu, cansada, e eu a soltei para que pudesse descansar.
Eu fui tirado dos meus pensamentos com o meu celular vibrando na mesinha de cabeceira ao lado da cama, e tirando a mão, apenas a que estava em suas costas, eu peguei o telefone e vi que era uma mensagem de Emmett.
Vocês estão vivos? Não deram sinal de vida o dia inteiro!
O que você quer? Perguntei simplesmente lhe respondendo e continuando o cafuné em seus cabelos, e sentindo que ela havia dado uma mexida sobre o meu corpo, como se estivesse despertando.
Saber se a viagem a Cancún ainda está de pé.
Sim. Vamos jantar juntos e decidir isso. Mandei e Bella começou a se mexer com mais frequência, despertando em meu colo. 20h no hotel em frente a lagoa?
Ok. Ele respondeu simplesmente.
- Boa noite dorminhoca. –
- Já anoiteceu? – perguntou coçando os olhos, mas ainda tinha a cabeça apoiada em meu peito.
- Quase, na verdade. – admiti.
- Por que me deixou dormir tanto? – ela se mexeu na cama, virando de barriga para cima, mas continuou deitada sobre o meu colo, e puxando o lençol, que cobria a sua cintura para cima.
- Porque você está cansada. – apontei o obvio. – Como se sente? –
- Fodidamente satisfeita, serve? – questionou sorrindo e eu sorri junto.
- Serve! – respondi abaixando a cabeça e lhe beijando a testa. – Quer tomar um banho e aproveitar um pouco da hidro antes de irmos jantar? Acabei de combinar com o Emmett, para nos encontrarmos as 20h, no restaurante perto da lagoa, para combinarmos a viagem até amanhã a Cancún, caso ainda queira ir! –
- Mas está tão bom aqui na cama. –
- Então, fiquemos aqui, até o horário do jantar. –
Nós ficamos deitados na cama mais um pouco, até que decidimos nos levantar para que pudéssemos tomar um banho e nos vestirmos. Deixei Isabella tomar um banho sozinha e com calma enquanto eu arrumava as coisas na cama, eu iria pedir para o serviço de quarto vir dar uma arrumada rápida, trocar os lençóis da cama, enquanto íamos jantar, e ninguém aqui precisava ver e deduzir o que havia acontecido hoje nesse quarto.
Eu guardei as algemas e os brinquedos utilizados, depois de limpa-los, dentro da mala, fechando-a e guardando-a dentro do armário e já deixei a minha roupa separada. Bella saiu do banheiro enrolada na toalha, uma em seu corpo e outra em seu cabelo, e enquanto ela se arrumava eu entrei no banheiro para poder tomar o meu banho.
Nós fomos os primeiros a chegar ao restaurante, depois que eu havia passado pela recepção e ter pedido o serviço de quarto, e enquanto esperávamos pelo outro casal, nós pedimos um drink para cada. Eles chegaram alguns minutos depois e enquanto esperávamos pelo nosso jantar, combinamos de sair bem cedo para podermos aproveitar o máximo o dia, já que a viagem até Cancún era longa. Eram quatro horas de viagem, e Rose ainda sugeriu de passarmos em Chichén-Itzá, antes de irmos em Cancún. Ou seja, o dia passaríamos na zona arqueológica de Yucatán, e a tarde em Cancún. Eram quatro horas de viagem até Chichén-Itzá e depois mais três até Cancún. Portanto havíamos perguntado ao garçom, que veio trazer os nossos pedidos, que horas começava a servir o café da manhã – as quatro – e resolvemos deixar Bacalar as cinco.
Depois do jantar, demorou um pouco até que Bella dormisse, ela, e eu, havíamos dormido uma boa parte da tarde, e só conseguimos dormir de novo, após as onze da noite, nós teríamos poucas horas de sono, mas Emmett e Rosalie haviam decidido que iriam dirigir.
As cinco da manhã nós deixamos o hotel, os dois nos bancos da frente, com Emmett dirigindo, e eu e Bella no banco de trás. Ela deitou a cabeça em meu ombro e tirado um cochilo, até chegarmos à zona arqueológica de Yucatán. Nós pagamos as nossas entradas e seguimos um guia turístico, que ia falando sobre a pirâmide, que havia sido uma das cidade-estado mais importantes da América pré-hispânica e, hoje, é um dos sítios arqueológicos mais visitados do México. A subida na pirâmide era proibida, portanto contempla-la apenas do chão. Nós ficamos a manhã inteira seguindo o guia e visitando as, quase, trinta edifícios antigos que havia naquela zona.
O almoço foi na cidade de Valladolid, e logo em seguida fomos para Cancún, aproveitando uma das praias públicas, e quando o sol começou a se por, deixamos a praia e fomos dar uma volta pela cidade. Eram por volta das oito da noite, quando entramos em um restaurante para que pudéssemos jantar e irmos embora. Como Emmett e Rose vieram dirigindo, eu havia me oferecido para dirigir, portanto fiquei sem ingerir álcool, eu só não sabia ao certo o motivo para Isabella ter resolvido que também não iria beber, na verdade, o seu comentário havia sido nesses poucos dias eu já bebi mais do que nos últimos meses, não quero sair daqui e ir direto para o AA.
- Estava pensando no que você sugeriu em Tulum. – comentei atraindo a sua atenção, quando ela parou de cantarolar a música, que eu não fazia ideia de qual era, que tocava no bar que estávamos, após termos ficado um pouco sozinhos, quando Emmett e Rose sumiram.
- O que? – perguntou parando de cantarolar, e digitando alguma coisa em seu celular.
- Você sugeriu que eu trouxesse as crianças para cá no final do ano, e que você aguentaria quatro horas de voo. – ela desviou os olhos do telefone e me encarou.
- E vai trazê-las? –
- Se elas se comportarem e quiserem, não vejo porque não. –
- E você vai se afastar do hospital por tanto tempo duas vezes no mesmo ano? –
- Não será por muito tempo. São apenas duas semanas de férias que elas têm na época do natal. Estava pensando em passar o natal com os meus pais, como sempre, e ao invés de ficarmos em casa, no frio de Chicago, no final do ano... –
- Você ficava com as quatro trancados dentro de casa na virada do ano? – perguntou incrédula e ignorando o seu celular que tocava em sua mão.
- Na da minha mãe, sim, estava frio demais para sair de casa... – dei de ombros. – Víamos a passagem do ano pela televisão, na verdade elas dormiam antes mesmo das onze da noite, e dormiam sozinhas. – comentei e vi a foto de um homem loiro, de olhos azuis, aparecendo em sua tela. – Sem querer aparentar ser ciumento... Quem é Jasper? – perguntei lendo o nome, que aparecia na tela, e ela me olhou confusa. – Tem um tal de Jasper te ligando. –
- Ah... Espere um minuto, por favor. – pediu sem me responder. – Fala, ser insuportável! – ela atendeu o telefone sorrindo. – Sim, ela está comigo, e não ela não está comigo! – ela começou a rir. – O fato de eu estar viajando com a Rosalie, não significa que eu fique grudada o dia inteiro nela! Então, Jasper, sim, eu estou viajando com ela, mas no atual momento, ela não está perto de mim, ela está ofendendo toda a cultura mexicana, tentando fazer algo estranho, o qual ela chama de dança. – explicou rindo. – Tudo bem, eu aviso! Tchau, peste dos infernos! Eu sei... Eu sei... Você não é o único que me ama! – mesmo que eu tenha controlado a minha cara, a minha sobrancelha arqueou. – Tá... Tchau. – ela desligou o telefone.
- Você não é o único que me ama? – perguntei e ela colocou o telefone na mesa e me encarou sorrindo.
- Ciúmes? –
- Sim! – ela riu. – Não tem graça Isabella! –
- Olha para mim... – ela se virou na cadeira ficando de frente para mim, e apoiando as mãos em minhas coxas, aproximando a sua cabeça da minha. – Não tem motivos para você ter ciúmes de mim, eu já falei que eu te amo! E se tem uma pessoa, que você não tem o menor motivo para ter ciúmes, é do Jasper. –
- Por quê? – perguntei simplesmente.
- Voltamos casal! – Rosalie falou voltando para a mesa com dois copos de um drink que eu não havia reconhecido.
- Seu primo ligou! – Bella disse simplesmente, sem desviar os olhos do meu.
- Jasper? – Rose perguntou confusa.
- Disse que está tentando te ligar o dia inteiro, quer falar com você urgente, disse que é algo sobre o casamento dele! – explicou e me encarou com a sobrancelha arqueada, como se tivesse acabado de me dar o motivo para não ter ciúmes desse tal de Jasper. Ele iria se casar! E era primo de Rosalie!
- Vou falar com ele, já volto! – ela pegou o telefone, que estava no bolso de Emmett, e se afastou.
- Tem algum motivo para você ter ciúmes de Jasper? –
- Agora que eu sei quem é, esse tal de Jasper, não, não tem! –
- Ótimo. Eu te amo. – ela falou baixo e me deu um beijo em meus lábios.
- Eu te amo! – eu retribuí o beijo.
- Viu, ele não é o único me ama. – provocou rindo, e eu revirei os olhos.
- Mulher! – Rosalie voltou correndo e esbaforida.
- Já falou com ele? –
- Ah, espera... Oi. – ela falou no telefone de novo. – Eu não estou indo contar a fofoca para Isabella, sem nem esperar desligar o telefone. Acha mesmo que eu faria isso? –
- Faria! – Isabella respondeu. – Aí... – e Rose lhe chutou a canela.
- Eu sinto muitíssimo pelo aconteceu, Jasper... É obvio que você pode vir, assim que você souber quando vem, me avisa, você fica lá no meu sofá. – ela estava agoniada e tentava a todo custo desligar logo o telefone. – Tudo bem, primo, não se preocupe. – parecia que ela não havia sequer esperado ele lhe responder e desligou o telefone. – Babado FORTISSIMO. – Bella apenas esperou, cruzando os braços em cima da mesa. - Jasper é corno! – contou de uma vez, e os olhos de Bella quase saltaram das órbitas.
- Maria? – Rosalie assentiu. – Mas eles não iriam se casar em novembro? –
- Iam! Iam! Mulher... Ele disse que foi viajar a trabalho, e quando voltou... Pegou a Maria e o Riley juntos, no apartamento dele, e na cama dele. –
- Meu. Deus. – Bella disse simplesmente. – Chocada. –
- Aí ele cancelou o casamento, até porque, se ele não cancelasse, eu iria quebra-lo na porrada! E disse que vem, mês que vem, para cá. –
- Férias ou de vez? A última vez que conversei com Jasper, ele disse que estava tentando convencer a Maria a se mudar para cá e ela não queria! –
- Não sei, e nem ele! Disse que quer dar um tempo de Sidney e vai passar um tempo aqui, já que está desempregado. Porque, caso a senhorita, não se lembra... Jasper trabalhava na empresa do pai da Maria, e como ele cancelou o casamento... –
- Foi demitido? – Rose assentiu.
- Pediu para o papai demitir ele, e ele demitiu! –
- Gente... Chocada! Chocada! –
- Até eu estou chocado e nem sem que é Jasper, quem é Maria, quem é Sidney... – Emmett comentou e as duas o encararam.
- Sidney, imagino eu, que seja a cidade na Australia. – apontei.
- Ah! Então, Sidney, eu sei quem é! –
- Quando ele chegar, me fala, para gente fofocar... Jasper, é o homem mais fofoqueiro que eu conheço. Perde só para o Jacob! – Bella comentou dando um gole no seu refrigerante.
- Emmett ainda não roubou esse posto? – perguntei e meu primo me olhou com raiva.
- O que ele fofocou para mim até o momento? – ela rebateu.
- Oh. Ainda não teve tempo! Espere até ele pegar um pouco mais de intimidade. –
- Nossa... Que engraçadinho... Que tal eu começar a fofocando sobre você... Sabe o que o nosso doutor certinho fazia antes de se casar e ter filhos? – Emmett perguntou me encarando e eu olhava para ele com raiva.
- Ele trabalhava como gogo boy para pagar a faculdade? – Bella perguntou e Rosalie começou a rir.
- Gogo boy? Sério, Isabella? -perguntei incrédulo.
- Foi a coisa mais absurda que eu consegui pensar! – respondeu acompanhando a amiga a risada.
- Não. Eu não trabalhei de gogo boy. E você, cale a sua boca, porque do mesmo jeito que eu você sabe os meus podres, eu sei os seus! – ameacei. – E os seus são piores que os meus! Muito piores. –
- Emmett, que tal, quando voltarmos a Chicago, nós irmos tomar um café, qualquer dia, e você me conta, esses podres? – Bella sugeriu me encarando e rindo.
- Ele só vai se o Edward concordar em me contar os podres de Emmett. –
- Vai me contar os da Bella? – perguntei provocando Isabella, que me olhou com raiva. – Se me contar eu vou. –
- Conto! As mais leves, porque as piores nós fizemos um pacto de levar com a gente para o túmulo. – Bella sorriu amplamente, como se já tivesse certeza de qual seria a resposta de Rosalie. – Fizemos um pacto de que quando morrermos levaremos as fofocas e os podres, e quem for primeiro, leva a fita que a Lauren fez da nossa festa de formatura. –
- Rosalie Lillian Hale! –
- Eu falei de mais, não falei?! – Isabella olhava para a amiga com raiva.
- O que aconteceu nessa festa? – Emmett perguntou curioso e eu não negava, de que eu também estava.
- Foi o que, uma orgia? – perguntei. – Foi a pior coisa que eu pensei! – Bella não respondeu, apenas encarou a mesa sem jeito e Rosalie limpou a garganta. – Tá de sacanagem? –
- Vocês duas participaram de uma orgia como festa de formatura? – Emmett perguntou animado pela fofoca, mas baixo para que ninguém escutasse.
- Defina participar! – Bella pediu sem jeito e Emmett arregalou os olhos.
- Vamos... Mudar de assunto! – pedi quando o garçom chegou com os nossos pedidos, e eu vi que as duas haviam ficado meio sem jeito.
Depois de termos terminado de comer, e de termos pagado a conta, voltamos para o quarto, para voltarmos para o hotel. O caminho de volta havia sido tranquilo, havia poucos carros nas estradas, mesmo assim eu era completamente prudente, ou como Emmett dizia, lento para dirigir, já que eu dirigia com calma.
Os nossos dias no México estavam acabando, e logo deveríamos começar a nos organizar para voltarmos a Chicago. Na verdade, tínhamos apenas mais uns dois dias ou três dias na cidade, antes de iniciarmos o longo caminho de volta cruzando todo os Estados Unidos. Ao chegarmos de volta ao hotel em Bacalar, já era madrugada, fomos direto para a cama, após um banho, e foi só Bella se aninhar contra o meu corpo, e de eu encostar a minha cabeça em seus cabelos, levemente, ainda, úmidos, e logo adormeci.
O dia seguinte nós ficamos aproveitando mais o hotel, havíamos aproveitado mais as cidades próximas, do que o hotel que estávamos em si, e durante a noite, o outro par de pombinhos, havia ido conosco ao centro. O penúltimo dia na cidade, eu fui colocar a lista que eu tinha na cabeça de presentes que eu tinha que comprar, eram quatro crianças, ai de mim caso me esquecesse de uma delas. Era bom, melhor, maravilhoso, ter Isabella ao meu lado para me ajudar a escolher os presentes das crianças, mesmo ela estando a pouco tempo na família, parecia que ela as conhecia muito bem, e a cara que ela fez quando eu peguei um vestido rosa para Maddie, me provou isso. Maddie não gostava nem de vestido e nem de rosa, ela não falou nada, apenas tirou a peça de roupa da minha mão, colocando de novo na arara e me levando para outro canto da loja. Aproveitei o penúltimo dia também, e obriguei a Emmett e Rosalie, e aproveitarem também, para comprarmos as coisas necessárias para a nossa viagem de volta, deixando para comprar quando fossemos embora, apenas o gelo, eu queria aproveitar o meu último dia, curtindo o máximo possível das minhas primeiras férias, sem as crianças, em dez anos, e aproveitando o máximo possível de Bella, e das coisas que ela havia trazido naquela pequena mala.
E não deu outra, nosso último dia em Bacalar, e nós mal havíamos colocado os pés para fora do quarto. Na verdade, mal havíamos posto os pés para fora da cama, e tudo, ou quase tudo, que ela havia trazido havia sido usado, alguns mais de uma vez.
- Estava me lembrando agora. – ela comentou depois, quando demos uma pausa para almoçar. eu tinha colocado uma bermuda e ela a minha camisa, já que havíamos pedido o serviço de quarto. – Não terminamos a nossa conversa sobre os seus planos para o final de ano. – lembrou, soltando o garfo contra o prato.
- Do mesmo jeito que não terminamos a conversa sobre a sua festa de formatura! – apontei e vi as suas bochechas ficarem completamente vermelhas.
- Eu não participei de uma orgia. – falou, levemente estressada.
- Não foi o que você disse ontem! –
- Edward... Eu não transei com ninguém naquela festa! Falaram para gente que era uma festa normal, das turmas que iriam se formar na faculdade, de uma garota com quem eu e Rosalie dividíamos o apartamento, e nós fomos. E do nada, aquilo lá virou um... Um bacanal! Mas eu e a Rose, depois que vimos o que aquilo se tornou, nós fomos embora. –
- Então por que do pacto de levar aquela fita para o tumulo? –
- Porque as nossas caras apareciam naquela fita, e basicamente, só nós duas que metemos o pé daquela festa, eu não quero que ninguém veja aquela fita, e fique igual a você e o Emmett estavam anteontem, achando que eu tinha participado de uma orgia! – reclamou irritada e pegando o seu garfo de novo.
- Desculpa, peço perdão se ficou ofendida por isso. Não foi a minha intenção. Além do fato de que eu não posso comentar nada... O que você fez antes de nos conhecermos e namorarmos, não me diz respeito. – falei aproximando a minha cadeira da dela e lhe dei um beijo na sua bochecha. – Eu ia amar você do mesmo jeito! E se quiser ajuda para destruir a fita, conte comigo. – ela sorriu e eu lhe beijei a bochecha de novo. – Me perdoa? –
- Não! –
- Por que? –
- Eu não sou a sua namorada! – apontou. – Não estou lembrada de ter sido pedida em namoro! –
- Para de ser apressada! – falei em seu ouvido. – Já disse, estou separando uma parte do meu armário inteira para você e eu já falei que eu quero passar o resto dos dias da minha vida contigo. –
- Isso se eu e a Mackenzie e a Maddie nos dermos bem. – apontou.
- E tenha certeza de que eu não vou descansar até conseguir isso. Simplesmente, porque eu não posso ficar sem você! – eu lhe beijei os lábios. – Eu te amo tanto... –
- Eu também te amo. – ela soltou o seu garfo de novo e segurou o meu rosto, e beijou-me os lábios.
- E para terminar a conversa sobre o final de ano. A alma da festa era Tanya, sem ela não tinha graça os finais de ano, principalmente, porque como eu disse, as crianças sempre dormiram cedo e por conta própria. Mas pelo visto, outra alma entrou na minha vida, no momento. Então... Acho que podemos melhorar os nossos finais de ano. –
- Ficava eu, Jacob e Rose, e às vezes, antes do Jasper se mudar, ficávamos nós quatro enchendo a cara e cantando músicas estranhas. – balancei a cabeça rindo.
- Então já desmarque com os seus amigos, porque se as crianças se comportarem, nós vamos passar o final de ano juntos. –
- Como uma família? –
- Como uma família. Porque eu quero você na minha família. – eu rocei o meu nariz contra o dela e lhe beijei os lábios.
Eu lhe beijei os seus lábios algumas vezes, até solta-los para terminarmos de comer. Depois do almoço, nós voltamos para a cama, para descansar um, pois amanhã seria um longo dia de viagem.
Antes de dormirmos, eu terminei de arrumar as minhas malas, deixando apenas a roupa que eu usaria amanhã separada, e enquanto a Bella terminava de ajeitar as dela, eu fui até o bangalô de Rose e Emmett, eu conhecia o meu primo, e eu fui perturba-lo para arrumar as coisas hoje, para que não nos atrasasse amanhã, mas Rose era responsável, portanto, quando eu entrei no bangalô, após abrirem a porta para mim, Emmett já estava arrumando as malas.
Voltei ao meu bangalô, para tomar um banho e fomos jantar juntos de novo, nossa última noite no México. O lado bom de estarmos viajando de carro, era que não tinha limite de peso nas bagagens, e o que não cabia nelas, dava para ser arrumado entre os bancos, definitivamente, viagem de carro era mais pratica nesse sentido, e se a gasolina fosse mais barata, e a viagem não fosse cansativa, eu iria preferir viajar assim sempre.
Nós acordamos bem cedo no dia da viagem, para que pudéssemos pegar o máximo de luz do sol possível, igual fizemos na vinda. Tomamos o café da manhã, bem reforçado e ao fazermos o checkout, fomos para o carro, Bella iria começar a dirigir, ela havia pedido isso, e quando chegamos ao carro, onde elas estavam ajeitando os coolers, descobrimos, não apenas, que Bella iria começar dirigindo, como também, Rosalie iria no banco do carona ao seu lado, o que resultou em eu ter que dividir o banco traseiro com Emmett.
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