segunda-feira, 19 de junho de 2023

Capítulo 10

Walano – Ilhas de Verão –108 Depois da Conquista.

Pov. Edward.

Já tinham se passado seis meses desde que tínhamos chegado a Walano. Ignorando todo o passado que Zafrina e eu tivemos, Bella se deu bem com ela, muito bem até, tanto que, geralmente, quando ela não estava comigo, ela estava andando no mercado com Zafrina. Ela tinha se acostumado com a roupa, e com muitos dos costumes da ilha, a única coisa com quem ela ainda não havia se acostumado e tampouco gostado, era o fato de Senna continuar com os seus olhares, e para piorar a situação, começar com seus comentários sobre as vezes em que nos relacionamos na minha última visita a cidade.

Tessarion, nesses seis meses, havia crescido bastante em comparação ao que cresceria caso tivesse presa no Fosso, saindo apenas periodicamente. O ovo que meu irmão havia dado para o nosso filho estava bem guardado e protegido na incubadora. Caraxes também havia crescido bem, em comparação ao último ano passado inteiro, em que ele tinha ficado preso no Fosso. Os guardiões de dragões diziam que um dragão podia crescer entre seis a dez metros caso vivesse livre e com bastante comida, e desde que eu havia fugido com a Bella, ele não havia passado nem um dia inteiro preso.

Eu tinha levado Bella para conhecer as outras ilhas, montada sobre o dorso de Caraxes, uma viagem muito mais rápida do que qualquer navio ou cavalo. Eu também a tinha presenteado com vários presentes, que eram encontrados apenas nas Ilhas de Verão. Joias feitas de esmeraldas, rubis, safiras ou pérolas, todas encontradas nas costas das ilhas. Roupas novas feitas com penas, e até mesmo uma ave branca e exótica, que tinha um canto doce e calmo, e mesmo com que ela resmungando que eu estava enchendo-a de presentes, eu continuava dando do mesmo jeito.

Eu tinha acabado de voltar do mercado, quando a encontrei em nosso quarto, desembaraçando o cabelo, de forma um pouco agressiva demais. Ela estava estressada, e eu imaginava o motivo, até porque eu sabia que ela tinha passado a manhã quase toda com Zafrina. Mal eu fechei a porta e seus olhos viraram na minha direção.

- Onde estava? – perguntou.

- Eu aproveitei que tinha ido a casa da Zafrina e fui até o mercado fazer umas coisas! – respondi. Eu me aproximei dela para lhe dar um beijo e ela virou o rosto. – O que houve? – questionei.

- Estou estressada. – disse simplesmente passando a escova com força pelos fios castanhos.

- O que houve? – ela não respondeu, apenas engoliu em seco negando com a cabeça. Eu parei atrás dela, colocando o pequeno embrulho que havia trazido para ela, em cima da sua penteadeira, fora do seu campo de visão e apoiei as minhas mãos na madeira. – O que houve? – perguntei com a voz baixa e calma, porém firme com a cabeça perto de seu ouvido.

- Por que você me trouxe justamente para a ilha onde você se envolveu com todas as mulheres que existem? – perguntou e ao olhar para o espelhou eu vi os seus olhos marejados.

- Em primeiro lugar, não sei se isso melhora a situação ou não, mas eu não me envolvi com as todas as mulheres que existem na ilha! – falei. – E em segundo lugar... – suspirei. – Eu realmente tinha me esquecido delas, tem anos que eu não piso aqui. Se eu lembrasse eu não teria sugerido esse lugar, mesmo sabendo que você iria gostar e tendo certeza disso! Talvez tivesse sugerido alguma cidade de Mensa e... –

- Para encontrar outra pessoa com quem você dormiu lá também? – perguntou, me interrompendo irritada. – Aliás, tem algum lugar do mundo conhecido com quem você não tenha se envolvido com mulher nenhuma? – questionou me encarando pelo espelho, depois de jogar a escova de qualquer jeito na penteadeira.

- Você sabia como eu era quando aceitou fugir e se casar comigo. – ela apenas passou as mãos pelo rosto. – Se quiser voltar para Adhara e para o seu pai, você pode voltar sem o menor... –

- Não! – ela se apressou em dizer. – Eu não quero deixar você... É só que... – ela apenas suspirou passando as mãos pelos cabelos. – Eu não aguento as mulheres daqui... –

- Quer ir embora? – ela negou. – Podemos ir para diversos outros lugares, sem ser Adhara. – ela apenas negou de novo.

- Eu gosto daqui. O problema são as mulheres! Pelo menos a grande maioria! A propósito, não vou mais para a casa de Zafrina. –

- O que Senna fez? –

- Ela é insuportável! Eu não quero saber quantas vezes ela dormiu com você! – bufou irritada. – E nem o que aconteceu durante... A vontade que eu tenho é de... – ela deixou a frase morrer.

- Se quiser eu posso resolver isso para você, assim... – eu dei um beijo em sua bochecha. – Você não precisa sujar essas lindas e delicadas mãos... – eu falava baixo enquanto beijava o seu pescoço.

- Mas o prazer estaria em fazer isso com as minhas próprias mãos. – os meus lábios se repuxaram em um sorriso e eu beijei o seu pescoço de novo.

- Está mais calma? – questionei.

- Um pouco. – admitiu suspirando.

- Ótimo. Então peço para que ignore os comentários de Senna ou de qualquer outra mulher e peço também, que a senhora fique feliz, pois és a única com quem eu quero dormir pelo resto dos meus dias. -  garanti dando um beijo em seu pescoço de novo.

- Ótimo! – respondeu ela simplesmente me fazendo sorrir, enquanto ela pegava a sua escova de novo.

- Agora, vamos ao que realmente importa... – eu ainda não tinha saído de trás dela, apenas peguei o embrulho e coloquei na frente dela, ao mesmo tempo em que ela voltou a pentear o seu cabelo, agora com muito mais delicadeza. – O que acha? – antes mesmo que ela tivesse a chance de ver o que eu havia colocado a sua frente, eu o peguei, era um cordão de safira, e o prendi em volta de seu cabelo. Ao sentir o peso da pedra e o gelado da corrente, que envolvia o seu pescoço, ela olhou para o seu pescoço, e sem conseguir ver direito, ela olhou para o espelho, levantando os olhos logo em seguida, me encarando com a sobrancelha arqueada. – Gostou? –

- O que eu já lhe falei, mil vezes? – questionou e meus lábios se repuxaram em um sorriso.

- Disse que não é para te dar mais presente nenhum, principalmente se ele for caro. – repeti a frase que eu mais ouvi durante esses seis meses. – Mas eu também lhe disse que irei ignorar esse pedido! – ela revirou os olhos continuar a pentear o seu cabelo. – Eu te amo e gosto de te dar presentes. Qual é o problema disso? – questionei dando outro beijo em seu pescoço, antes de me afastar e me sentar no divã em frente a cama, para que eu pudesse me livrar das minhas botas. Eu precisava de um banho, o sol estava tão forte hoje, e em menos de uma hora andando no mercado e minha camisa estava completamente molhada de suor.

- O problema, é que daqui a pouco, você inventa de me dar uma ilha de presente! –

- Até que não é uma ideia ruim. – brinquei provocando-a, e ela jogou a sua escova na minha direção, me fazer rir, ao desviar da escova.

- Eu já falei que não gosto que me encha de presentes, principalmente, quando eu não tenho nada para dar em troca. –

- Nada para me dar em troca? – questionei incrédulo, após jogar a minha jaqueta e minha camisa no chão, próximo a porta, para serem recolhidas e lavadas. – Sério, que você não me da nada em troca? – perguntei andando para perto dela de novo, apenas de calça e colocando a sua escova, que eu havia pego do chão, e de volta a penteadeira.

- Sexo não conta! –

- Mas é claro que conta. – me apressei em dizer, aproximando a minha cabeça de seu ouvido. – Até porque não tem nada melhor do mundo quando você geme meu nome alto. –

- O que pretende fazer essa noite? – perguntou mudando de assunto, e eu tive a total noção que a sua irritação havia passado.

- Se você quiser, o que fazemos todas as noites! Por que a pergunta? – ela deu de ombros, pegando a escova novamente.

- Talvez, essa noite eu tenha um presente para dar a você. – respondeu. – Na verdade eu queria, havia perdido a vontade porque me irritaram. –

- Então, eu fico sem o meu presente por causa dos outros? – perguntei fingindo indignação.

- Caso se comporte e ninguém me irrite de novo... Eu posso pensar no seu caso. – respondeu me olhando através do espelho.

- Esperarei ansiosamente e cortarei a cabeça da pessoa que ousar lhe irritar de novo. – comentei e ela riu. – Eu vou tomar um banho. – disse me afastando para perto da porta do banheiro.

- Oh... Antes que eu me esqueça... – ela se virou de lado, para me encarar, e eu parei para que ela falasse. – Chegou um corvo do vosso irmão, pelo menos está com o selo do rei. O meistre veio me entregar assim que eu cheguei. Deixei a mensagem em cima da cômoda. – ela apontou para a cômoda, próxima a janela, e foi quando eu notei um papel enrolado em cima do móvel.

- Você leu? –

- Não. Apenas reconheci o selo e deixei ali. –

- Depois eu leio. No momento eu não quero saber nada de Andrômeda... – disse simplesmente. – Termine de pentear o cabelo e venha tomar um banho comigo. – convidei-a abrindo a porta do banheiro.

- Banho... – ela bufou. – Eu sei muito bem como costuma acabar esses banhos! – ironizou sorrindo e eu ri enquanto me livrava de minhas calças, jogando-a em sua direção, e seu sorriso virou uma risada. – Eu mereço esse homem! –

Mesmo ela reclamando, ela veio se encontrar comigo mal eu havia me ajeitado dentro da tina com água fresca, e com o seu cabelo preso em um coque para não molhar. Eu não fazia a ideia de quanto tempo nós ficamos dentro daquela tina, mas a nossa pele estava começando a ficar enrugada. Após me vestir, eu li a mensagem que meu irmão havia mandado. Não era nada demais, ele apenas exigia notícias, se estávamos vivos ou não, até porque o último corvo que tínhamos mandado a Adhara havia sido há quatro meses, quando chegou um corvo de Rosalie, e Bella respondeu. Eu escrevi uma mensagem para o meu irmão, e depois que Bella também escreveu uma mensagem a Rose, eu entreguei os dois pergaminhos a um criado, para que levasse até o meistre, para que ele enviasse um corvo para Adhara.

Quando a noite chegou, eu não havia ganhado o meu presente. Eu só o ganhei dois dias depois, provavelmente depois que eu já tinha me esquecido. E eu o ganhei a noite, depois do jantar. Mal a porta do quarto foi fechada, e ela apoiou as mãos em meu rosto, unindo os nossos lábios em beijo ávido. Eu fui caminhando para trás, com as minhas mãos acariciando as suas costas nuas, devido ao fato de seu vestido ser aberto nas suas costas, até cair sentado na cama, e puxando-a junto comigo. Eu tirei as mãos de seu corpo, apenas o tempo necessário para que eu pudesse me livrar das minhas botas, e ao ficar descalço, eu subi mais no colchão, trazendo o seu corpo comigo.

Suas mãos subiram para os meus ombros, para tirar a minha jaqueta, e o beijo foi interrompido tempo suficiente para retirar a minha camisa, derrubando-a no chão. Com as duas mãos espalmadas em meu peito, ela me empurrou para deitar as costas na cama. Bella interrompeu o beijo, descendo com a boca pela minha mandíbula, onde a barba começava a crescer de novo. Sua boca desceu para o meu peito, distribuindo, ora beijos, ora leves roçar de dentes. Conforme ela descia com a sua boca, distribuindo beijos pelo meu abdômen, ela ia arranhando a minha pele com as unhas curtas.

Eu tinha os olhos fechados e os lábios entreabertos ouvindo os gemidos baixos que escapavam da minha garganta. Eu só sentia. Eu senti as suas mãos abrindo a minha calça, enquanto eu sentia a sua boca próxima, bem próxima, a minha virilha, e por fim abaixou as minhas calças, deixando-as na altura das minhas coxas.

- Bella... – eu gemi o seu nome baixo ao sentir mais um beijo próximo a minha virilha, enquanto a sua mão segurava o meu pau duro, apertando-o levemente enquanto começava, mesmo que sem muito jeito, uma masturbação. – O que você... – a minha fala foi interrompida com um gemido de surpresa ao sentir a boca quente e macia de Isabella envolvendo o meu pênis, o que acabou me obrigando a abrir os olhos. Apoiando-me em meus cotovelos, eu levantei a cabeça, encontrando a minha esposa me olhando por cima de seus cílios, enquanto tinha a cabeça de meu pênis dentro de sua boca, e a parte que não cabia, ela masturbava com a mão. Um brilho divertido apareceu em seus olhos, antes que ela abaixasse a cabeça, fechando os mesmos, e dando uma chupada na cabeça de meu pau de novo. – Porra! – eu urrei quando ela sugou mais uma vez, e ao tentar colocar mais um pouco em sua boca. Levei, uma das minhas mãos, aos seus cabelos, prendendo-os e segurando-os e voltei a me apoiar em um dos cotovelos.

Sua mão subia e descia no mesmo ritmo de sua cabeça, e eu me controlava, absurdamente, para não impulsionar o meu quadril contra a sua boca. Era a primeira vez que ela fazia algo desse tipo, e sequer se passava pela minha cabeça de onde ela havia tirado essa ideia, e no momento a última coisa que eu queria era que ela acabasse se engasgando, e ao mesmo tempo em que controlava o meu quadril, eu também controlava os meus gemidos, para que eles não ficassem tão altos assim. Eu pouco me importava com o fato de os criados ouvirem ou não o que acontecia dentro dessas quatro paredes, mas de qualquer modo eu tentava me conter.

Volta e meia, Bella abria ou levantava os olhos para me olhar, como se buscasse alguma provação de que eu estava gostando do que ela fazia, ou então apenas para ver a minha reação, o que me deixava mais enlouquecido ainda.

- Para. – eu pedi em um fio de voz. Eu estava quase gozando, e definitivamente não queria gozar em sua boca, parecia ser demais para uma única noite. – Para, por favor. – pedi novamente e ela se limitou apenas em levantar os olhos mais uma vez, ignorar a minha suplica e a sugar, quase de forma faminta, a cabecinha de meu pênis mais uma vez. – Porra! – eu urrei de novo com a maldita visão e os seus lábios se repuxaram em um sorriso. – Puta que pariu, Isabella. Para! – mandei, tentando usar um tom de voz mais firme, o tom de voz que todo ser vivo me obedecia, e mais uma vez ela me ignorou. – Bella... Isabella. – a minha voz falhava cada vez mais, conforme eu me aproximava do meu ápice. Eu me segurava para não gozar, caso contrário, eu já teria derramado o meu gozo quente no fundo de sua garganta. – Eu... Eu não quero gozar na sua boca. Para... Por favor... – eu estava quase implorando, algo que eu não costumava fazer muito, e em nem meus piores sonhos jamais pensem em implorar para que alguém parasse de me chupar, e mesmo com todas as minhas suplicas, Isabella continuava me ignorando. Eu tentei puxar um pouco os seus cabelos, de leve, eu não queria, em momento algum lhe machucar, apenas fazê-la parar e soltar o meu pênis, mas havia sido em vão, eu usava toda a minha força para não gozar, que eu mal tinha força para lhe puxar, mesmo de leve, os seus cabelos, e atentada, como eu jamais imaginaria que ela fosse, ela sugou, com um pouco mais força, a cabeça de meu pênis, e com aquela sugada, toda a força que eu ainda tinha se esvaiu e, usando a mão livre, mordi o punho para abafar o gemido alto, de prazer e alivio, quando eu gozei no fundo de sua garganta. Eu estava completamente arfante, nunca tinha ficado desse jeito com uma chupada antes, mas mesmo assim, estiquei a minha mão em busca de um lenço, que sempre existiu na mesa de cabeceira, ao lado da cama, quando senti o meu pênis deixando a boca quente de Isabella e caindo em meu colo. – Cospe! – mandei, quando ela se sentou em meu colo, e sem nem olhar para ela ao esticar a toalha.

- Não! – eu ouvia a sua voz, logo após ter ouvido o barulho dela engolindo o meu gozo. Finalmente eu abri os olhos, encontrando o seu rosto um pouco avermelhado, seus lábios inchados e melados. Ela limpou os lábios com o polegar, e sem desviar, aqueles malditos olhos, os quais fizeram com que eu me apaixonasse e enlouquecesse a cada dia mais por ela, ela chupou o dedo.

- Peste! – rosnei e ela sorriu amplamente.

- Ficou com raiva? – provocou, mas era visível no fundo de seus olhos e audível no fundo de sua voz, a centelha de dúvida por, provavelmente, ter feito algo que não me agradasse.

- Você me paga. – rosnei de novo e ela sorriu de forma provocante, ao notar que eu havia gostado e muito do que ela havia feito. Isabella não falou mais nada, apenas olhou de meu rosto para o meu pau, e o segurou delicadamente entre as suas mãos, masturbando-o até que ele ficasse duro de novo. Permanecendo por cima de mim, ela levantou o quadril, o necessário para que pudesse roçar a cabeça de meu pau pela sua buceta molhada. – Porra, Isabella. – meu rosnado saiu como um gemido ao vê-la sentando em meu pau.

- Você gosta tanto de me provocar... – a sua voz era baixa, o que me deixava mais excitado ainda. A sua voz era baixa e calma, e os seus movimentos lentos, como se ela quisesse devolver todas as vezes em que eu a havia provocado, em um movimento lento, ela rebolou um pouco o quadril até conseguir encaixar todo o meu pênis dentro dela. – Por que eu não posso retribuir? – questionou rebolando lentamente contra o meu pau de novo, eu não conseguia responder, na verdade, a minha resposta foi apenas mais um gemido ao seu movimento. Ela continuava vestida, o vestido estava levantado e embolado na altura de seu quadril e com as mãos apoiadas em meu peito ela começou a se mexer devagar contra o meu colo. Eu subi com as minhas mãos pelas suas pernas, até as suas coxas, e parando-as em seu quadril, onde eu tentei no virar e, usando toda a força que ela tinha, ela me impediu. – Quietinho. Hoje é a minha vez de provocar você! – Isabella mexia o seu quadril para frente e para trás, intercalando os movimentos com reboladas, fazendo com que nós dois arfássemos e gemêssemos alto.

Aos poucos ela foi aumentando o ritmo e a intensidade, e ao invés de permanecer apenas em movimentos de vai e vem, ela começou com um subir e descer, evoluindo aos poucos para umas quicadas mais rápidas contra o meu pau. Eu ainda tinha as mãos apoiadas em seus quadris, para lhe dar apoiado para cavalgar em meu pênis, no ritmo e velocidade que queria. Eu tinha os meus olhos presos em seus seios, que balançavam, presos dentro do vestido, eu os queria livres, portanto, subi com as mãos pela lateral de seu corpo até chegar aos seus seios, fechando-os dentro de minhas mãos e apertando-os com um pouco de força, que fez Isabella gemer e rebolar contra o meu pau. Soltei-os e subi mais um pouco com as mãos até o decote de seu vestido, e em um puxão rápido, eu rasguei o tecido fino, deixando-a, finalmente, nua a minha frente.

Ela se livrou do vestido rasgado, jogando-o no chão e eu voltei a apoiar as minhas mãos em seus quadris. Eu estava louco de tesão, eu amava ver Isabella por cima, e hoje, em que ela estava completamente ditando a situação, me enlouquecia mais ainda. Desci com uma das mãos de sua cintura, até a sua bunda, e dando um tabefe na mesma, fazendo-a soltar um gemido de surpresa, mas o sorriso de malicia e o brilho em seus olhos, me revelava que ela havia gostado, e resultou em mais um tabefe contra o seu quadril.

Os únicos sons que eram possíveis serem ouvidos dentro daquele quarto eram, além de nossos gemidos, dos seus quadris se chocando contra os meus conforme ela cavalgava mais rápido. As paredes de sua buceta começaram a aperta, deliciosamente, o meu pau, no que resultou em seus movimentos ficando um pouco mais lentos, ela já não conseguia se mexer no ritmo que queria e provavelmente já estava começando a sentir as pernas. Mesmo assim, ela continuou se movimentando enquanto descia a coluna contra o meu peito, roçando os nossos lábios uns aos outros, e os bicos, rígidos, de seus seios, roçaram contra o meu peito.

- Me ajuda! – pediu com a voz baixa e rouca.

- Fica de quatro. – mandei e ela me obedeceu, me presenteando com um muxoxo, ao sair de cima de meu colo e consequentemente tirar o meu pênis de dentro dela.

Eu me levantei, ficando de joelhos atrás dela e apoiei as mãos em sua cintura, puxando o seu quadril para, um pouco, mais perto de mim, e o arrebitando-o um pouco, apoiei a mão no meio de suas costas, empurrando o seu peito contra a cama, deixando a sua bunda bem erguida para mim. Peguei meu pau duro entre as mãos e o encaixei em sua buceta de novo, e ela gemeu ao rebolar o quadril, fazendo com que o meu pau entrasse todo dentro dela de novo. Acariciei a pele macia de seu quadril e esbofeteei a sua bunda de novo, deixando a pele branca com um leve rubor e ganhando um gemido alto em retribuição, e comecei a me mexer, de inicio eu ia devagar, até sentir que ela estava confortável e sentindo prazer com a posição, e aos poucos fui aumentando o ritmo, até voltar ao que a fazia gemer alto para mim.

Eu via as suas mãos apertando os lençóis enquanto abafava os seus gemidos contra o colchão e os cabelos cobriam todo o seu rosto. Levei uma das mãos até eles, jogando-os para um lado só, e ao junta-los, puxando-os devagar, apenas para que ela tirasse a cabeça da cama, eu queria ouvir os seus gemidos de prazer, e pouco me importava que os criados pudessem ouvir. Meu quadril se chocava contra o dela com força e ao ver que ela não iria tentar cobrir a boca de novo, eu voltei a segura-la com as duas mãos, tendo os olhos fechados e a cabeça levemente arqueada para trás, enquanto apenas sentia o meu pau ser, a cada estocada, mais apertado. O som de algo sendo rasgado, fez com que eu abrisse os meus olhos de novo, e ao olhar para as mãos de Isabella, ela havia feito um rasgo no lençol, antes de solta-lo e puxar o travesseiro, escondendo a sua cabeça, e consequentemente a sua boca, contra ele, para abafar o grito que prazer que ela deu ao apertar o meu pau com força e ao gozar, forte, logo em seguida, fazendo com que eu gozasse junto com ela.

Seu corpo tombou por completo na cama, com ela esticando as pernas, e pequenos espasmos percorrendo o seu corpo. Eu estava completamente arfante e continuava de joelhos na cama, e apoiava o meu peso nas mãos, que deixaram o seu quadril e foram para o colchão em busca de apoio, e vendo que um pouco do meu gozo tinha caído em sua bunda levemente avermelhada devido aos tabefes que eu tinha dado.

- Onde... – eu ainda estava arfante, e fiquei um pouco mais quando ela virou o rosto, tirando-o do travesseiro, e eu pude finalmente encontra-lo completamente avermelhado, e não duvidava nada que o meu estivesse no mesmo estado, mas um semblante incrível e magnifico de prazer e serenidade tomava conta de todas as suas feições. – Quem te ensinou isso? –

- Sua velha amiga! – respondeu sorrindo enquanto buscava o ar pela boca. – Boatos de que eu iria enlouquecer você! –

- Funcionou. – admiti permitindo que o meu corpo, sem forças, caísse na cama ao seu lado. – Eu... Eu não esperava por isso. Por nada disso, sequer imaginava nos meus melhores sonhos que você fosse tomar a iniciativa desse jeito, e tampouco me chupar. –

- Eu gostei. – eu virei o rosto na direção do seu. Ela tinha dobrado os braços embaixo de seu rosto, e tinha a cabeça apoiada neles, e me olhava sorrindo e com um brilho, tão intenso, nos olhos, um brilho que eu jamais havia visto. – Muito! –

- Eu também. – admiti e seus lábios vermelhos e inchados se repuxaram em um sorriso maior ainda, ela estava feliz! – Acho que nunca fiquei tão sem fôlego e cansado igual a hoje. –

- Está ficando velho, é? – provocou sorrindo e eu levei a mão a sua bunda, lhe dando outro tabefe, e ela gemeu em resposta para mim. – Eu quero fazer isso de novo! –

- Sempre que você quiser! Mas da próxima vez, em que eu mandar você parar, e você não parar... – eu tentava usar o meu tom de voz que intimidava as pessoas e a deixava assustadas, pensando no que eu poderia fazer caso fosse contrariado.

- Vai fazer o que? – provocou mais uma vez. – Mal tinha forças para gemer, quem dirá me tirar de cima de você! – era incrível com tal tom de voz intimidador não tinha efeito nenhum sobre Isabella, ela não se deixava intimidar por mim, justamente por saber que eu jamais faria algo contra ela. Ela sabia disso, eu já havia deixado claro inúmeras vezes, e usava, essa, a única fraqueza que eu tinha, no caso ela, para me provocar.

- Você é uma peste! – ela riu lindamente, mas acabou cobrindo a boca ao bocejar. – Cansou? – ela apenas assentiu. – Vem cá... Vem dormir... – ela se arrastou um pouco na cama, até conseguir entrar no meu abraço e deitar a cabeça contra o meu ombro. Levei a mão até o seu rosto, acariciando a sua bochecha, até chegar ao seu queixo, e levantando-o um pouco para que pudesse olhar em seus olhos. – Eu te amo. –

- Eu te amo. – ela sorriu e eu lhe dei um beijo nos lábios.

Eu soltei o seu queixo e deixei que ela aninhasse a sua cabeça em meu ombro, contra o vão do meu pescoço, e eu aninhei a minha contra a sua, abraçando o seu corpo nu, não demorou nem um minuto completo e eu já conseguia ouvi-la ressonando profundamente, ela deveria estar exausta. Eu sorri ao beijar o topo de sua cabeça e me permitir fechar os olhos.

Ao me despertar no dia seguinte, eu encontrei com a Bella ainda adormecida, deitada, agora de bruços, e abraçando o travesseiro, com o lençol fino cobrindo apenas a sua cintura, ela ressonava profunda e tranquilamente quando eu saí da cama devagar para não lhe acordar. Eu me vesti rapidamente e dei um beijo em sua cabeça, antes de deixar o quarto.

Ao esbarrar em uma das criadas do castelo, pedi para que preparassem um café da manhã bem reforçado e que era para estar pronto assim que eu voltasse, eu não iria me demorar muito na rua. Ao deixar o castelo, sentindo o sol quente batendo contra o meu rosto junto o ar puro e fresco daquela manhã, eu não consegui evitar ficar feliz, igual eu me sentia nos últimos seis meses, realmente a minha teoria de era o clima de Adhara que aflorava o meu lado áspero e rude, estava certa, não que aqui eu havia me tornado um homem delicado, mas pelo menos aqui eu não acordava de mau humor, e com certeza, a presença de Isabella, todo dia ao meu lado na cama, eram quem melhorava o meu humor em quase que cem por cento.

Eu queria voltar ao quarto antes que ela fizesse qualquer menção de acordar, portanto fui rapidamente ao mercado, Isabella havia me feito um agrado na noite anterior, e eu iria lhe retribuir do jeito que eu sabia que ela gostava, não com presentes caros, mas com as coisas simples que ela mais apreciava na ilha, eu comprei algumas frutas, que só tinham aqui, e que ela tinha gostado bastante, eu podia ter mandado uma criada fazer isso, mas o prazer da retribuição estava em eu fazer isso pessoalmente, e enquanto retornava ao castelo, fiz algo que jamais pensei que faria em toda a minha vida, eu me abaixei em canteiro, e colhi algumas flores para ela.

Mal eu entrei no quarto e a criada chegou, logo em seguida, com a bandeja de café da manhã que eu havia pedido, deixando-a em cima da mesinha de canto e saindo sem falar nada, mas eu sabia que ela tinha visto as flores em cima da cômoda. Bella não havia mudado a sua posição, e eu me livrei de minhas botas antes de subir na cama, com as flores em mãos de novo, deixando a contra o colchão ao lado de seu corpo. Segurando uma das flores, eu comecei a deslizar as pétalas pelas suas costas, subindo até os seus ombros, e seguindo até as bochechas e por fim os seus lábios, caminho que eu estava acostumado a fazer sempre para acorda-la, só que geralmente com a minha boca. Com a caricia, ela começou a despertar, mexendo primeiro a cabeça, até finalmente abrir os seus olhos castanhos.

- Bom dia, minha princesa. –

- Bom dia, meu príncipe. – a sua voz ainda estava um pouco sonolenta, quando eu aproximei a minha cabeça da dela, para lhe dar um beijo. – O que é isso? – perguntou confusa e sentindo as pétalas deslizando pelas suas costas, eu subi, mais uma vez, com a flor para o seu rosto. – Pegou uma flor para mim? – perguntou confusa e levantando um pouco o peito, se apoiando em seus antebraços.

- Algumas. – admiti e ela notou as outras no colchão entre nós dois

- Jamais esperaria algo desse tipo. – eu sorri colocando a flor presa em sua orelha.

- Eu gosto de te surpreender! E gosto de fazer isso sempre. – aproximei a minha cabeça dela e rocei meus lábios contra os seus de novo. – E eu comprei outra coisa para você. – ela não falou nada, apenas ergueu a sobrancelha. Eu me levantei da cama e peguei, em cima da cômoda, o pote com as frutas. – Hoje eu quero... Quero mimar você! – comentei levando uma das frutas vermelhas aos seus lábios.

- Só devido ao que aconteceu na última noite? –

- Claro que não! – respondi sem precisar pensar. – Pretendo fazer isso com frequência. Você gosta de cuidar de mim, cuida tão bem, porque eu não posso retribuir com coisas que você realmente gosta? E eu sei que, por mais que você goste dos presentes que eu te dei, eu sei que você aprecia as coisas mais simples, como o fato de eu ter ido ao mercado buscar as frutas que você gosta e das flores. – comentei pegando outra fruta no pote e sorrindo, ela se aproximou um pouco de mim, unindo os nossos lábios. Eu soltei a fruta dentro da vasilha de novo e levei a mão até a sua nuca, infiltrando meus dedos em seus cabelos, o beijo era calmo e não se prolongou por muito tempo, e foi interrompido comigo mordendo o seu lábio inferior e puxando-o levemente. – O que você está fazendo comigo, em garota? – questionei apoiando a testa contra a dela. – Você me deixa completamente louco! – ela sorriu para mim, quando eu desci com a mão de sua nuca até a sua bochecha. – Você será o motivo da minha ruina! – comentei com a voz baixa.

- Por que diz isso? – perguntou confusa.

- Porque, Isabella, eu descobri, a um tempo que você é a única fraqueza que eu tenho! – admiti em voz alta pela primeira vez algo que havia constatado recentemente. – Se alguém quiser me atingir, sabe que é só fazer alguma coisa com você! –

- Pensei que mataria o homem que ousasse a me machucar! –

- E eu mataria, com as minhas próprias mãos, e o fato de, possivelmente, não ter mais você, me enlouqueceria! –

- Isso nunca vai acontecer! – comentou. – As pessoas tem medo de você! – apontou. – Ninguém em sã consciente lhe provocaria a tal ponto! – emendou.

- Em uma guerra... Nunca se sabe em qual ponto as pessoas chegariam. –

- Não estamos em uma guerra, Edward, e não há sequer menção de uma em nossos horizontes! –

- Eu sei! – respondi com a voz baixa.

- E o que vamos fazer hoje? – questionou mudando de assunto.

- Vamos ficar na cama o dia todo comigo mimando você. – comentei deixando o pote em cima da cama e subindo sobre o seu corpo, após tê-la virado de barriga para cima. – Ou se quiser, podemos aproveitar um pouco da praia. O que você quer fazer? –

- Os dois? Podemos? –

- Podemos fazer o que você desejar! – respondi levando o meu rosto até o seu pescoço, beijando a pele do mesmo antes de inalar forte o seu cheiro, sentindo que ainda estava impregnado em sua pele o cheiro da noite agitada de ontem. – Está com fome? – perguntei ao tirar a cabeça de seu pescoço.

- Depois da noite passada, se eu não estivesse... – sorri para ela. – Mas eu não quero descer agora. –

- E quem disse que vamos descer? – rebati e mexi com a cabeça na direção da mesa, e foi quando ela viu a bandeja de comida ali. – Fica aqui, que eu pego. – eu me levantei da cama, para pegar a bandeja e ela se sentou no colchão, puxando o seu robe dos pés da cama e o vestindo, antes de apoiar as costas na cabeceira da mesma.

Ao apoiar a bandeja sobre a mesa, colocando o pote com as frutas que havia comprado sobre a mesma, ela se afastou da cabeceira da cama, apenas para que eu pudesse me sentar atrás dela, e logo em seguida, ela apoiou as costas contra o meu peito.

Dito e feito, nós ficamos no quarto o resto do dia, Isabella sequer havia se vestido, ficando apenas com o seu robe, algo que facilitava e muito nas minhas mãos que queriam e gostavam de passear pelo seu corpo. Quando a noite chegou, eu havia pedido para servirem o jantar a beira mar, a noite estava quente, e ficar aos pés da água deixava o clima mais fresco. Uma mesa pequena havia sido posta na areia, com algumas almofadas postas no chão.

Já era tarde, bem tarde e, achava eu, que nós dois éramos as únicas pessoas ainda acordadas no castelo. Nós ainda não havíamos entrado, continuávamos na praia e descalços. Bella estava sentada entre as minhas pernas, com as costas apoiadas em meu peito, enquanto observava a água batendo na areia próxima aos nossos pés, enquanto o vento fresco da praia passava por nós.

- Eu gosto como a cor rosa fica em você. – comentei baixo após um tempo em total silêncio, ouvindo os sons do mar, eu deslizava uma de minhas mãos pelos seus braços, subindo com os dedos pelo seu ombro, até o decote de seu vestido. – Alias, tem alguma cor que não fique bem em você? –

- Eu nunca gostei de amarelo. – respondeu. – Só não sei se era devido aos tons que me entregavam em Adhara, ou se qualquer tom de amarelo ficaria ruim, costuma me deixar mais pálida do que eu já costumo ser. – comentou aninhando a cabeça contra o meu ombro. – Eu fico pensando, às vezes, que quando voltarmos a Andrômeda, vai ser difícil me acostumar com os vestidos pesados de lá, de novo. –

- Já deseja voltar a Adhara? – questionei.

- Não. Ainda não. Mas admito que sinto saudades de Rosalie. –

- Quando quiser voltar... Nós voltamos. – garanti. E ela não comentou mais nada, apenas afastou as costas do meu peito e se virou de frente para mim, puxando a saia de seu vestido para cima, e sentando em meu colo.

- Vamos fazer uma coisa... Um pouco doida? –

- O que? – questionei apoiando as mãos em sua cintura, e com um ar e semblante divertido, ela apontou com a cabeça para a água escura atrás dela. – O que? – questionei de novo, sem ter certeza de que ela estava sugerindo o que eu pensava. Isabella não me respondeu, após se levantou de meu colo, ficando de pé, e segurando a minha mão. – Você não está sugerindo o que eu estou pensando, está? – perguntei quando ela começou a me puxar para fazer com que eu me levantasse.

- Qual é o problema? – rebateu quando eu me levantei, e ela foi me puxando para perto da água. – Está bem tarde já, e estamos completamente sozinhos. Todos no castelo, se não, todos da aldeia já estão dormindo. – apontou pisando na água. – Ela está quente. – Bella soltou a minha mão, para segurar a saia de seu vestido e deu mais uns passos para dentro da água, e eu permaneci parado na areia. – Vem logo. – provocou ao ver que eu não havia entrado na água, enquanto ela, já tinha a água na altura de suas coxas, fazendo com que a saia de seu vestido grudasse em suas pernas. – Que foi? Está com medo? – provocou de novo.

Eu não lhe respondi, apenas me livrei de minhas botas e camisa, e praticamente corri para dentro d’água, e ao me aproximar dela, Isabella tentou se afastar, mas o pano de seu vestido grudava e se enroscava em suas pernas, a atrapalhando e a impedindo de andar.

- Medo? – perguntei segurando-a pela cintura e derrubando-a na água, caindo por cima dela, nos molhando por completo. Eu abracei o seu corpo, puxando a saia de seu vestido para cima, para que ela pudesse abraçar a minha cintura com as duas pernas.

Eu a segurava firme entre os meus braços e fui apenas mais alguns passos para o fundo, ainda tendo os meus pés no chão, mas eu sabia que caso eu a soltasse, por ela ser bem mais baixa do que eu, ela não iria conseguir encostar os pés no chão. Eu nos afundei, até a água cobrir as nossas cabeças, voltando logo em seguida para a superfície, fazendo com que, tanto os meus cabelos, quanto os dela, grudassem em nossos rostos. Com uma das mãos, já que a outra estava em meu ombro, ela tirou os cabelos e a água de seu rosto e fez o mesmo comigo logo em seguida, abraçando depois o meu pescoço com os seus dois braços.

O dia estava quase amanhecendo e nós dois continuávamos na praia, molhados e cheios de areia. Eu estava sentado a beira mar, a água batia em nossas cinturas, já que Bella estava sentada em meu colo, de frente para mim, comigo dentro dela. O seu vestido estava completamente encharcado, igual as minhas calças, e erguido até um pouco a cima de sua cintura. Ele estava transparente, enquanto realçava cada milímetro de seu corpo, eu tinha os meus braços abraçados em sua cintura, enquanto eu a ajudava a se movimentar sobre o meu colo, nós dois estávamos quase gozando, e eu tinha o meu rosto escondido entre o vão de seus seios, que mesmo ainda estando cobertos pelo vestido, eu conseguia chupa-lo tranquilamente, devido ao tecido extremamente fino, e agora transparente.

Eu nos virei no chão, deitando-a na areia e deixando a sua cabeça para fora da água, ficando sobre ela e entre as suas pernas. Soltei seu seio e subi com a boca pelo seu pescoço, passando a ponta da língua pela sua pele, sentindo o gosto salgado devido a água do mar, e segui esse caminho até chegar a sua boca. Nosso beijo também tinha gosto salgado, e nenhum de nós dois nos importávamos com isso, e eu continuei a investir o meu quadril contra o dela, em um ritmo lento e calmo, não tínhamos pressa, não havia motivos para haver pressa.

A sensação que eu tinha era que eu me movimentava ao mesmo ritmo das pequenas ondas que batiam contra a areia, a cada investia de meu quadril contra o dela, eu sentia a pequena onda quebrando contra as nossas pernas. As paredes de sua buceta já apertavam completamente o meu pênis e seria questão de segundos até que nós dois atingíssemos os nossos ápices. Eu interrompi o beijo, apoiando a minha testa contra a dela, e mantendo os meus olhos presos aos seus. Ela apoiou as mãos, um pouco sujas pela areia, em meus braços, me arranhando ao gozar e eu me derramei dentro dela, logo em seguida.

Eu não saí de dentro dela, apenas deitei a minha cabeça contra os seus seios, deixando o peso de meu corpo em meus braços apoiados na areia. Eu sentia o seu coração bater de forma acelerada dentro de seu peito e contra o meu ouvido, enquanto os seus dedos deslizavam pelos meus cabelos.

Nós dois só deixamos a praia quando o sol começou a aparecer. Nós estávamos exaustos após a noite toda em claro, mas de qualquer forma nós tomamos um banho para tirar toda a areia e sal que tinha em nossos corpos, além de tentar tirar o máximo possível que conseguíssemos dos nossos cabelos. E após estarmos limpos e vestidos, seguimos para a cama, com ela vindo imediatamente para os meus braços, repousando a sua cabeça em meu peito, para que pudéssemos dormir e descansar um pouco.

Mais alguns dias tinham se passado e agora enfrentávamos uma semana de chuva e um clima um pouco mais frio. Nós não conseguíamos sair do castelo devido a chuva, a ilha tinha poucos lugares cobertos, portanto o único lugar coberto era o castelo. Resolvi ir até a caverna onde Caraxes, e agora, Tessarion, estavam protegidos da chuva, apenas para conferir se eles estavam bem e secos, eles estavam bem alimentados, haviam comido ontem e agora por Tessarion já ser um pouco maiorzinha, ela já comida, às vezes, sozinha.

Ao conferir que eles estavam bem, eu voltei para dentro do castelo. Não tinha muita coisa para fazer, Isabella estava em sua semana onde eu não poderia dormir com ela, a sua regra havia descido e com isso, não tinha quase nada para fazer dentro de casa. O quarto estava vazio e ao perguntar a uma criada onde a minha esposa estava, eu fui informado que ela estava no pequeno escritório, talvez escrevendo alguma carta para Rose, mas ela não havia me avisado nada. Ao chegar no escritório, ela estava sentada na minha cadeira, único lugar que tinha para se sentar ali, mas ela não tinha uma pena e papel em mãos, ela tinha um livro, grosso, apoiado, na mesa, enquanto tinha um braço apoiado na mesa de madeira, e a cabeça apoiada em sua mão e a outra ela usava para passar as páginas do livro.

- O que está lendo? – perguntei atraindo a sua atenção e ela deu um sobressalto na cadeira.

- Que susto! –

- Perdoe-me. – eu entrei no escritório, me aproximando dela. – O que está lendo? – perguntei de novo.

- Um livro sobre a história da Cária. – explicou e eu ao parar ao lado dela, eu vi que o livro estava todo no antigo idioma cariano.

- Está entendendo o que está escrito aí? –

- Em grande parte! Algumas palavras eu entendo pelo contexto da frase. -  admitiu e eu sorri. – As suas aulas são bem uteis! – eu parei atrás de sua cadeira e apoiei as mãos em seus ombros. – Quando eu voltar a Andrômeda poderei conversar e fofocar com a Rosalie sem ninguém nos entender... – comentou naturalmente e eu comecei a rir. – Quer dizer, você e o seu irmão vão nos entender... –

- Os mestres dos dragões também! – apontei ainda rindo e ela sorriu amplamente para mim.

- Não se importa por eu estar aqui, em vosso escritório? –

- Claro que não, já disse que você faz o que bem entender aqui dentro! –

- Eu estou entediada. – comentou suspirando e encostando as costas na cadeira, largando o livro. – É completamente injusto a chuva resolver aparecer justamente na mesma semana que a minha regra. – reclamou e eu voltei a rir.

- Não se preocupe com isso. – falei abaixando a minha coluna e dando um beijo em sua bochecha.

- Deixa-me perguntar uma coisa que eu acho que não entendi quanto a minha leitura. – mais uma vez ela mudou de assunto rapidamente.

- Pergunte. – ela se ajeitou na cadeira, se virando para trás para me olhar.

- Quando dizem que um casamento de origem cariana é um casamento feito sobre fogo e sangue, é dito de forma literal? –

- Sim, é dito de forma literal o fogo e sangue. – ela continuou me encarando sem entender nada, eu saí de trás dela, e me apoiei na mesa a sua frente, fazendo-a se virar. – No costume cariano, diz, praticamente, que o casamento só existe quando os dois sangues se misturam, em uma, geralmente, uma taça de vinho, e os noivos o bebem. E o fogo, basicamente é a fogueira que sempre é acessa enquanto a cerimonia e realizada. –

- Admito que eu imaginei coisa muito pior. – comentou depois de alguns segundos em silêncio e eu balancei a cabeça rindo. – Vindo do que eu escuto e leio sobre os costumes da antiga Cária, eu imaginei coisas um milhão de vezes pior. Nunca teve um casamento cariano em Andrômeda, ou teve? – perguntou olhando para o livro.

- Relatos de que o último casamento nos rituais carianos foi o de Tyler I, quando ele se casou com a sua segunda esposa, já que na Cária, a poligamia era algo aceitável e normal. – ela desviou os olhos, me encarando. – Não é algo que eu pense ou queira fazer, quanto a isso não se preocupe. – garanti.

- É bom mesmo! – falou baixo, voltando a olhar para o livro em sua frente.

- Hey... – eu sai da mesa e levei a mão para o seu queixo para fazê-la me olhar. – Você é minha e eu sou seu. Não se preocupe com isso, nunca! –

- Eu não me preocupo. Pois disso eu sei, sempre soube. Quem não sabe são os outros! –

- Então por que não deixarmos isso bem claro para todo o mundo? –

- Como assim? – perguntou confusa. 

- Quando chegar a hora você vai saber! – bufou e eu aproximei a minha cabeça da dela para lhe beijar os lábios. – Te amo. – ela sorriu para mim.

- Eu te amo. –

Isabella tinha me dado uma ideia e eu estava mais do que disposto a coloca-la em pratica. Por mais que na antiga Cária a poligamia era algo bastante praticado, não mudava o fato de você continuava pertencendo apenas a sua esposa, ou no caso, esposas, mas no meu caso, a minha única esposa. E enquanto ela passava uma boa parte dos dias chuvosos na biblioteca lendo, principalmente após eu ter pedido para colocar um sofá lá para ela, para que ela pudesse ler de forma bem mais confortável, eu tratei de por o meu plano em pratica junto com o meistre que eu mantinha nesse castelo.

Bella não suspeitava do que eu estava fazendo, apenas suspeitava que eu estava fazendo algo, e com tudo organizado, a única coisa que faltava era a chuva cessar, pelo menos por algumas horas. Hoje finalmente a chuva havia dado uma trégua, mesmo que por algumas horas e eu não estava disposto a esperar mais, iria por o meu plano em pratica hoje e agora. Eu sabia que Isabella ainda estava na biblioteca, ela estava passando bastante tempo lá nos últimos dias, eu avisei ao meistre, que seria a testemunha, e avisei ao septão, e depois de trocado, eu fui atrás da minha esposa.

- Amor. – eu atrai a sua atenção ao entrar no escritório. Ela estava deitada no sofá, que eu havia mandado trazer, com um livro em mãos.

- Que roupa é essa? – perguntou sorrindo ao ver a túnica cor marrom claro, com detalhes em vermelho sangue nos ombros, punhos e na barra da túnica.

- Venha. – disse simplesmente, sem responder a sua pergunta. – Precisas se trocar e rápido. –

- Para que? – questionou colocando o livro no sofá e se levantando para pegar a minha mão, que eu tinha esticada para ela.

- Temos... Um casamento para ir! – ela me olhou confusa. – Venha... Vamos... Não podemos nos atrasar. – falei e ela continuava a me olhar confusa, mas pelo menos me seguiu quando eu a guiei de volta para o nosso quarto.

- Você pode me explicar o que está acontecendo? – ela pediu ao terminar de se vestir e notar que estávamos usando a mesma roupa. – Por que estamos com a mesma roupa? –

- Vais ver. – disse simplesmente e a guiei para fora de casa, para a nossa pequena praia particular e foi quando ela viu o que eu tinha planejado, e provavelmente entendendo o que eu tinha feito.

O sol já havia se posto, e aquela parte da praia estava iluminada por diversas tochas e uma grande fogueira, que representavam o fogo, e os criados haviam pendurado algumas bandeirolas com as cores das nossas casas, pelas árvores, geralmente apenas o vermelho seria usado, se fosse, obviamente um casamento completamente tradicional cariano.

- Você não pode fazer isso. – falou ao entender o que iria acontecer e após eu ter repousado uma coroa da antiga Cária, que eu mantinha em um pequeno acervo, sobre a sua cabeça.

- E por que não? – questionei.

- Eu não sou da antiga Cária. – apontou. – Eu... Eu não tenho o mesmo sangue que você correndo pelas minhas veias. –

- Eu não ligo! – disse simplesmente. – Quando... Quando você me perguntou sobre o casamento tradicional da Cária eu me lembrei de algumas coisas e uma das coisas que eu me lembrei foi justamente do significado dele. Fogo e Sangue! Deles viemos e apenas através deles partiremos. Através deles nos uniremos e apenas através deles no separaremos. Nada e nem ninguém, nos quatro cantos do mundo conhecido pode acabar com um casamento tradicional cariano. –

- Mas não é um casamento tradicional cariano, se um dos noivos, não for da antiga Cária. E eu não sou! –

- Você tem um dragão, Isabella, um dragão se ligou a você, para mim, para o que eu tenho planejado hoje, isso importa mais do que o lugar onde você nasceu! Eu não ligo para o fato de não termos o mesmo sangue e pelas nossas famílias não terem vindo do mesmo lugar. Eu... Eu só quero me unir a você de todos os jeitos e modos possíveis, e um deles e me unir a você através do fogo e do sangue, para sermos um só. –

- Mas... –

- Amor... Se eu me importasse com sangue, eu não teria me casado justamente com uma Hightower... Principalmente com a filha de um homem que me odeia. – apontei e ela balançou a cabeça sorrindo. – Casa comigo? –

- Sempre! –

Eu segurei a sua mão e a levei para perto de onde o septão e o meistre nos esperava. Nós estávamos parados um de frente para o outro e com apenas um aceno de cabeça, eu ordenei que o septão começasse a cerimônia, e no idioma da antiga Cária, ele começou a falar, me entregando uma pequena adaga. Eu sabia o que eu deveria fazer, Isabella não, então eu apenas mexi os lábios dizendo que era para ela repetir o que eu fizesse.

Devagar, pois eu não queria machuca-la mais do que o necessário, eu passei a ponta da adaga afiada pelo seu lábio inferior, fazendo com que um pequeno filete de sangue saísse dele, e com a ponta do meu polegar, eu peguei a gota de sangue que escorria e fiz o símbolo de fogo do meio de sua testa até o vão de suas sobrancelhas e lhe entreguei a adaga para ela. Refazendo o que eu fiz, ela passou a ponta da lâmina pelo meu lábio inferior, e ao molhar o polegar em meu sangue, eu mexi os lábios faz um V de cabeça para baixo, e tal movimento me fez sentir o gosto de sangue em minha língua, enquanto sentia o sangue viscoso sendo passado na minha testa.

Pedi a adaga de volta e quando ela me devolveu um fiz um corte na palma de minha mão esquerda e pedi a sua mão, ela precisava sangrar também para que ficássemos unidos através do fogo e sangue, mas eu não iria obriga-la a se automutilar, ela me deu a sua mão esquerda, e eu fiz o mesmo corte em sua palma, sem tirar os olhos de seu rosto e eu vi uma ruga de dor surgiu entre os seus olhos. Eu uni a minha mão cortada a sua mão cortada, e o septão, que continuava regendo a cerimônia, amarrou um pano vermelho em volta das nossas mãos, seguido por um pequeno pano preto com bordados em fios de ouro.

Uma taça com vinho foi posta debaixo de nossas mãos, o sangue que saia de nossos machucados se unia e escorria pelas nossas mãos direto e para dentro da taça e do vinho. Algumas gotas de sangue caíram e se misturaram no vinho e entregaram a taça primeiro para Isabella, de início e achei que ela não fosse beber, mas ela bebeu um gole generoso antes de me entregar a taça para que eu pudesse beber também, devolvendo em seguida a taça para o septão. Bella levou a mão livre até o meu rosto afagando a minha bochecha e eu aproximei a minha cabeça da dela, encostando as nossas testas.

- Você é minha. – falei baixo apenas para que apenas ela ouvisse e no idioma que ela estava acostumada, para que ela não tivesse nenhuma duvida do que eu falava. – Você é minha e eu sou seu! Você é e sempre será a minha vida e a minha ruina. Agora estamos juntos de todas as formas possíveis, pelos seus costumes de Andrômeda e pelos meus costumes da Cária. Agora somos uma só pessoa, uma só carne, um só coração, uma só alma, agora e para todo o sempre. Eu te amo! –

- Eu te amo. – aproximei a minha boca da dela, para lhe beijar os lábios, sentindo o gosto do sangue, que ainda saia um pouco dos nossos lábios. Com o beijo interrompido, eu escondi o meu rosto no vão de seu pescoço, e com apenas um dos braços, eu a abracei forte, como se pudesse realmente nos unir em um único corpo.

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