quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Capitulo 1 - A Sala.

Massachusetts Harvard University 2015
Dois anos antes

POV Narrador

Quando se pensa em Harvard a primeira palavra que qualquer um associa é "Direito". E com razão, afinal, a faculdade se encontra na primeira posição em um Ranking mundial, muitos jovens venderiam as almas ao diabo para ingressar ali. Muitos, mas não todos.

Muitos, apesar do prestigio da faculdade, se encontravam ali somente por obrigação, seja de pais, familiares ou quem quer que seja o responsável por sua educação superior. E era exatamente uma dessas alunas, que apesar de suas notas invejáveis, tinha um comportamento um pouco duvidoso, como naquele momento em que ela se encontrava ajoelhada no chão com um grampo de cabelo na mão tentando estupidamente abrir uma porta que sustentava uma gritante placa de "Acesso Restrito" em sua madeira cara de carvalho.

- Maldita porta – ela resmungou baixinho enquanto limpava o suor da testa com a manga de sua jaqueta, olhando para os lados na tentativa de ver alguém se aproximando.

O que a jovem não esperava era que outro aluno tão insatisfeito quanto ela estivesse passando por ali perto sem que ela percebesse, e foi se aproximando sem fazer qualquer barulho.

- Bem, eu não sei se a senhorita sabe, mas invasão de propriedade é crime moça. - ele disse debochadamente enquanto via a jovem pular com o susto e deixar o grampo cair no chão, quase caindo ela mesmo em frente aquele estranho que se encontrava com os braços cruzados e a encarava.

“Deus, ele é lindo" Sim, absurdamente foi esse o primeiro pensamento dela, enquanto se tremia de susto dos pés até a cabeça. Juntando o pouco do seu orgulho que ainda restava e se levantou na tentativa de se livrar daquela situação.

- Bem... S-ii-mm.... - ela limpou a garganta e tentou continuar com uma firmeza que ela não tinha- Sim, é crime. Porém não a crime se não tiver denuncia você concorda? - Sem esperar por aquela fala o jovem jogou a cabeça para trás e riu, riu como há muito tempo ele não fazia.

"Ótimo, agora virei piada" Ela reclamou mentalmente enquanto analisava um jeito de sair dali sem que ele pudesse impedi-la. Ele não sabia seu nome, seu curso, ou qualquer informação importante sobre ela para poder fazer qualquer denuncia.

- Certo cara, foi bom te conhecer, vou indo nessa- Sem esperar por mais nada a jovem acelerou seus passos na tentativa de fugir. Antes de completar quatro passos, ela tinha a mão do rapaz segurando seu braço e a puxando para frente da porta novamente.

- Onde a senhorita pensa que vai? - ele não se importava se ela queria jogar uma bomba naquela faculdade ou não, mas ele mataria para saber o motivo, afinal, quem em sã consciência em plena. Luz do dia, no período de aula, tentaria entrar em uma sala que somente permitia acesso para o corpo docente da faculdade.

"Merda" Se isso continuasse, ela realmente não conseguiria sair dali sem consequências desastrosas. Ela se encontrava em pé a frente do jovem, rapidamente ela fez uma analise naquele homem, sim homem, porque ele era um exemplar perfeito da espécie, alto, deveria ter um pouco mais de 1,90, com braços rígidos e com músculos na medida certa que apareciam naquela camiseta de mangas curtas cinza. Ele tinha olhos verdes, e que olhos, diga-se de passagem, um nariz reto, um maxilar quadrado e com traços fortes que ela sentiu uma imensa vontade lamber, até chegar aos lábios finos e rosados, e chupar enquanto mordia. Ele ainda tinha um cabelo de uma coloração um pouco confusa, não era nem loiro nem ruivo, mas uma mistura dos dois que dava um resultado incrível naqueles fios um pouco mais cumpridos do que a maioria dos caras, ela sentiu uma extrema vontade de enfiar os dedos ali e puxar para saber qual seria a textura. Descendo o olhar ela viu que a camiseta se agarrava ao seu corpo, que, diga-se de passagem, era um bom corpo, fazendo conjunto com duas pernas longas e bem definidas.


“Deus, esse homem exala sexo por todos os poros do seu corpo" Sim, a jovem não era nenhum pouco santa, e pensamentos nada convencionais passaram a habitar sua mente. Mas nada era convencional ali, afinal ela foi pega no flagra tentando invadir uma sala que não lhe foi permitido o acesso, era aluna de Direito, ela sabia as consequências que se aplicariam.

- Olha cara... - ela começou a falar dando um longo suspiro cansado. Ela realmente precisava entrar naquela sala.

- Edward, meu nome é Edward Cullen, Direito, Ultimo ano. - ele soltou a mão que nem percebeu que ainda mantinha no braço da moça e ofereceu a mão em um gesto de cumprimento.

Hesitante ela estendeu sua mão e segurou a mão dele. Forte e quente, era assim o aperto de mão que ele deu para ela.

- Certo Edward... Olha, eu não quero prejudicar ninguém, mas eu realmente preciso entrar nessa sala e pegar algo que me pertence. Eu não faria isso se não fosse de extrema importância okay? Não sou tão louca assim, a ponto de entrar em uma sala em plena luz do dia, correndo um serio risco de ser pega e na melhor das hipóteses ser somente expulsa da faculdade. - ela disse tudo àquilo em um único fôlego olhando atentamente para os olhos do rapaz a sua frente que em nenhum momento tirou o sorriso debochado do rosto

O rapaz estava achando graça daquilo, ele em nenhum momento pensou em dedurar a bela morena a sua frente, ele a analisou. Ela era baixinha, deveria ter 1,60 no máximo 1,65, cabelos castanhos, olhos azuis, pele branca, cintura estreita bem delineada na camiseta dos "The Beatles" que deveria ser um numero menor do que o certo, e suas pernas maravilhosas sendo completamente envolvidas pelo jeans de lavagem escura. "Uma delicia, era isso que ela era" pensou ele.


- Certo, então já que suas intenções são tão boas assim, porque não pedir para alguém autorizado a entrar ai para te devolver o que você tanto quer?- ele queria saber até onde ela iria chegar daqui a pouco bateria o sinal e teria a troca de salas e professores, eles teriam que sair dali rápido.

- Porque a única que tem essa chave é a senhora Baner, e ela esta de licença medica até a próxima semana, eu já tentei fazer com que abrissem para eu poder pegar, mas só ela e o mala do professor que pegou o meu objeto tem as chaves no momento, e ele já foi embora, é algo que tem um valor sentimental entende? - ela estava entrando em desespero, cinco minutos, talvez oito no máximo. Tinha que sair dali.

Ele não era burro, tentaria tirar proveito daquela situação. E faria o seu melhor para isso.

- Okay, então, digamos que eu não fale nada para ninguém, e ainda te ajude a entrar nessa sala, o que eu ganharia com isso? Porque sabemos que seu eu te entregasse a reitoria, algo eu iria ganhar como "recompensa" e você sabe disso. - ele afirmou enquanto colocava as duas mãos nos bolsos da calça jeans e deixava seus bíceps à mostra.

Ela não era burra, sabia aonde isso iria para, mas quem disse que ela tinha opções? Se fosse dinheiro ela tinha. Favores, fácil de resolverem. Qualquer outra coisa, ela veria como se livrar disso, então ela não tinha muito que fazer se não, responder:

- O que você quiser. - assim que as palavras saíram de sua boca um calafrio percorreu sua coluna até o pescoço como uma premonição do que ele poderia pedir.

"Senhor, que ele não me peça algo impossível”. Mas o rapaz tinha coisas em mente que a morena não fazia ideia.

- Qualquer coisa? A senhorita não deveria dizer isso para um completo estranho, não se sabe o que poderia ser pedido em troca não é? - ele disse com um sorriso diabólico no rosto, só de pensar no que a morena poderia fazer por ele, começava a ficar duro.

- Bem, não me resta muita opção, certo? Você me tem em suas mãos - o sorriso dele se tornou pura malicia e sensualidade.

Olhando para ela, ele começou a ir a sua direção, como se fosse um magnetismo inverso, ela foi dando passos para trás até encostar-se à parede, ele deu mais dois e colocou as mãos na parede perto do seu rosto, colocou a boca no ouvido da morena e respondeu:

- Eu não tenho muitas opções sabe? Dinheiro eu tenho, não preciso de nada no momento como trabalhos para serem entregues, não tenho ninguém atrás de mim para você poder dar um jeito, então só me resta fazer com que você resolva o problema que você mesma me causou- lentamente ele encostou o seu quadril no dela e chocou sua rigidez diretamente em sua barriga.

A morena não pode fazer muita coisa se não gemer, quando o cheiro daquele homem entrou em seu nariz, era tão másculo, tudo nele gritava "sexo da melhor qualidade", e convenhamos, não seria sacrifício nenhum ela cumprir aquele "favor", sem pensar muito para não se arrepender ela jogou a cabeça para trás e respondeu baixinho para ele ouvir:

- Não me resta muita saída concorda? Serão favores trocados, eu e ajudo em algo que você quer, e você me ajuda a recuperar o que é meu. Nenhuma palavra sai daqui okay? - ela ainda mantinha a cabeça para trás e os olhos fechados.

Estava tão envolvida com a sensação do corpo dele colado ao seu, que não percebeu ele abaixando um braço, tirando um canivete suíço do bolso traseiro que tinha o chaveiro do carro, e depois de algumas tentativas a brindo a porta ao lado deles.

- Fechado. - e sem dizer mais nada ele atacou a boca da morena.

Edward abriu a porta da sala e entrou com a menina ainda beijando-lhe os lábios que sem pensar duas vezes a mesma retribuiu, sentindo o gosto de menta de sua boca devido a uma bala que ele terminara de chupar a pouco. Mal eles terminaram de entrar na sala e ele voltou a fechar a porta e trancando-a com a chave que tinha do lado de dentro.

Ela levou imediatamente as mãos para a calça de Edward, abrindo-a rapidamente e largou os lábios de Edward, se ajoelhando no chão e vendo que Edward usava uma cueca boxer preta que revelava um pau bem duro. Ela arriou a cueca de Edward, deixando-a junto com as calças na altura dos tornozelos e fazendo com que o pau grande e duro pulasse no seu rosto.

“Deus, que pau enorme... Isso não vai caber em mim” a jovem pensou ao segurá-lo pela base e devagar passou a língua pela cabecinha rosada fazendo com que Edward soltasse um gemido alto, ela adorava ouvir as pessoas gemerem quando ela proporcionava prazer.


Ela começou devagar, dando toda a atenção necessária a cabecinha do pênis, já que era a zona mais erógena no corpo do homem, com a mão que estava na base do pau, ela começou a masturba-lo e com a outra a massagear as bolas, fazendo com que Edward se segurasse na mesa de madeira cara com força enquanto sentia o prazer que aquela boquinha pequena e rosada lhe proporcionava.


Ele nunca foi do tipo de pessoa gozava fácil quando alguma mulher o chupava, mas aquela morena sabia fazer milagres com a língua e com a boca que ele estava completamente impressionado e se teve que tira-la de lá imediatamente antes que gozasse em sua boca. Ele pretendia gozar em sua boca rosada, mas não agora, mais tarde. Edward a levantou e a prensou contra a mesa de madeira antiga, arrancando sua camisa dos The Beatles e o seu sutiã de renda preta, revelando seios pequenos, perfeitos para caberem em suas mãos, com os bicos rosados e enrijecidos.

Com as mãos cobrindo os seios dela, ele começou a massagear os bicos entre o indicador e o polegar e ela jogou a cabeça para trás revirando os olhos em suas orbitas enquanto sentia sua calcinha de renda também preta ficando molhada. Ela jogou a cabeça mais para trás ainda erguendo seu peito para ele e Edward largou um dos seios da menina trocando sua mão pela sua boca e ela começou a gemer alto, tentando se controlar enquanto sentia a língua quente dele deslizando em círculos pelo seu mamilo enrijecido fazendo com que ela esfregasse uma perna na outra para causa uma fricção que talvez ajudasse a aliviar o fogo no meio de suas pernas.


Edward brincou com os dois seios, passando a língua bem devagar por eles para se beneficiar da sensação e dos gemidos da morena, o qual ele precisou passar a cobrir os lábios avermelhados com a mão, antes que alguém ouvisse e os dois fossem expulsos. 

Depois de já ter provado dos seios da morena, ele os largou, abrindo o botão e o zíper de sua calça jeans e a tirando, junto com a calcinha de renda, aproveitando para tirar as sapatilhas que ela usava, sentou-a na ponta da mesa de madeira e abriu bem as suas pernas.

- Lisinha. – ele gemeu ao ver a buceta da morena, lisinha, depilada, vermelhinha e bem molhada. Ele soprou de leve e seu halito quente bateu contra a buceta molhada dela e ela gemeu alto. – Santo Deus, tem um gosto incrível. – ele disse contra a carne da buceta da jovem passando a língua bem devagar por ela.


- Para de enrolar e me chupa logo. – ela resmungou e ele sorriu e tratou de cair de boca de uma vez passando a língua por todas as dobras da deliciosa buceta da morena que estava toda aberta a sua frente. Ele nunca havia encontrando uma mulher com quem sentisse tanto prazer assim ao fazer um sexo oral, mas essa desconhecida despertou um lado que ele nunca viu, ele poderia ficar horas a chupando que não enjoaria.

Edward começou a enfiar a língua na buceta da menina, o que fazia com que ela revirasse os olhos e agarrasse os cabelos do ruivo com vontade, mantendo-o ali. Ele praticamente começou a fude-la com a língua, ela soltara os fios do cabelo do ruivo e cobriu a boca para controlar os gemidos e os dedos de seus pés, que estavam apoiados na borda da mesa, começaram a se contorcer e ela levantou o quadril, esfregando contra o rosto dele, fazendo com que ele passasse os braços por debaixo do quadril dela e segurando-a pelas coxas para mantê-las abertas, já que ela tentava fecha-las.

- Puta que pariu. – gemeu alto contra as suas mãos enquanto sentia a língua do homem a sua frente entrar e sair rápido de sua buceta, ela nunca havia sentido aquilo na sua vida, todos seus antigos parceiros nunca a deixaram em um estado parecido com esse e nenhum deles a chupava com vontade. Ele só precisou tirar e colocar a língua mais algumas vezes e ela gozou com força na boca dela sentindo fortes tremores percorrer por todo o seu corpo e conforme seu gozo descia pelas suas dobras indo para a boca do ruivo, suas pernas, que ainda sofriam um pouco de espasmos, desceram ficando penduradas na mesa.

- Que gosto é esse, garota? – perguntou ele apoiando as mãos na mesa e olhando o corpo nu da garota, onde alguns espasmos mais fracos terminavam de percorrer seu corpo pequeno. – Você é uma delicia. –

- Ninguém nunca fez isso na minha vida. – com cuidado ela se apoiou nos braços, ficando sentada na ponta da mesa,

- Não sabem o que estão perdendo. – Edward puxou a menina pelas coxas, deixando-a de pé e de costas para ele, espalmou a mão nas costas dela e a empurrou para frente para fazê-la deitar sobre a mesa. Ele segurou seu pau duro, passando a cabecinha por toda a extensão da buceta da morena, até penetra-la de uma única vez, fazendo a menina urrar devido à invasão rápida que a pegou de surpresa, já que ela achou que ele fosse ser um pouco mais gentil. – Puta que pariu, você é muito apertada. – comentou adorando a sensação se sentir a buceta apertada e molhada da garota engolir o seu pau duro.


A morena se segurava com força nas laterais da mesa, os seus seios roçavam na madeira velha da mesa e ela tinha a bunda bem empinada para o homem que segurava sua cintura firme e metia com força. Fora os sons dos gemidos dos dois, o único outro som que era ouvido na sala era o barulho do quadril de Edward batendo contra o dela.

- Oh... Mais rápido. – pediu enquanto era comida com vontade pelo ruivo.

- Que buceta gostosa. – ele urrou dando uma tapa audível na bunda branca da menina. – Engole o meu pau... Engole vai... – ela empinou um pouco mais a bunda e rebolou contra o pau dele, recebendo outra tapa na bunda.

Sem sair de dentro dela, ergueu uma das pernas da jovem, apoiando o joelho na mesa e segurou o cabelo dela na mão fechada em punho e forçando com que ela levantasse o peito da mesa enquanto ele metia com vontade dentro dela. Edward puxava os cabelos castanhos da jovem que rebolava contra o pau dele e ainda recebia algumas tapinhas na bunda, que fazia com que ela gemesse mais alto.


Ele mudou os dois de posição, deitou-se na mesa e a jovem subiu nela, ficando por cima dele, de costas para ele enquanto cavalgava com vontade em seu pau duro. Ela estava gostando muito daquilo e podia sentir sua buceta começar a apertar o pau dele, ela estava quase chegando ao seu ápice mais uma vez. Ela apoiava as mãos no peito de Edward, que tinha as mãos em sua cintura, ajudando-a a cavalgar no colo dele mais rápido, mais algumas cavalgadas e Edward precisou tirar as mãos da cintura da jovem e levar para a boca da mesma a cobrindo enquanto ela urrava ao sentir o ápice chegar mais uma vez e se derramar no pau de Edward.


Quando ela se acalmou, com cuidado, devido as pernas moles, ela desceu da mesa, se ajoelhando no chão enquanto Edward ficava de pé em frente a ela e sem pensar duas vezes abocanhou a cabeça do pau duro de Edward e começou a chupar com cuidado e vontade enquanto o masturbava com a mão e massageava as bolas com a outra e dessa vez, ele deixou se derramar na boca quente e rosada da jovem que engoliu todo o liquido quente e viscoso olhando com os olhos azuis para os olhos verdes do ruivo a sua frente, um pouco do gozo de Edward escorreu pela lateral dos lábios dela e assim que ela bebeu tudo e deixou-o bem limpinho o soltou, tirando a boca dele depois de dar um beijinho simples bem na pontinha.


Edward passou o polegar pelos lábios cheios e rosados da menina e pela bochecha limpando o seu gozo que havia escorrido e ela abocanhou o polegar dele, o limpando e o chupando e terminou de chupa-lo, lambendo os próprios lábios ainda sentindo o gosto dele.

- Uau. - Foi à única coisa que Edward conseguiu dizer depois daquilo, sua mente estava nublada pelo pós-orgasmo.

"Que porra de mulher era aquela" Era a única coisa que se passava pela sua cabeça. Ele nunca tinha achado mulher nenhuma que fosse tão compatível na cama quanto ele.

A morena não se encontrava diferente mesmo ainda tentando normalizar sua respiração, ela só conseguia pensar que nunca tinha alcançado um prazer tão grande como aquele, e olha que de prazer a garota entendia. Sorrindo e olhando para ele ela conseguiu responder:

- Sim, uau. Cara... Devo dizer que você superou minhas expectativas... - O rapaz jogou a cabeça pra trás e riu, cruzando os braços no peito.

"Puta que pariu, eu mal gozei e já quero de novo" ela pensou esfregando uma perna na outra, na tentativa de conter a vontade de deitar naquela mesa e repetir mais uma vez o que eles fizeram.

Ato esse que não passou despercebido pelo rapaz. Lentamente ele desencostou da mesa e caminhou a passos predatórios até a garota, assim que estava a sua frente ele passou os braços a sua volta, colocou as mãos na sua bunda apertando e puxando de encontro ao seu corpo sem nenhuma delicadeza. A morena como resposta só conseguiu jogar a cabeça para trás e gemer

- Porque você não pega o que tanto veio buscar e vamos embora logo pra terminar o que a gente começou- ele falou baixinho perto do seu ouvido enquanto beijava atrás de sua orelha e ia descendo até seu pescoço.

Sem conseguir fazer muita coisa além de assentir levemente com a cabeça e rebolar causando um atrito gostoso entre os dois, ela mantinha os olhos fechados quando o sentiu descer um rastro com a língua até seu seio esquerdo, e sem dar tempo de falar mais nada, ele abocanhou e começou a chupar com força.

- Porra!- ela só conseguia continuar rebolando de encontro à rigidez dele.

- Gostosa, eu mal acabei de te comer e já quero de novo, vamos embora logo. A noite vai ser longa garota. - ele disse enfiando dois dedos dentro da sua buceta e fazendo um vai e vem gostoso.

Antes que ela pedisse pra ir mais rápido ele tirou os dedos de dentro dela, chupou e deu tapa em sua bunda. Afastou-se e foi até onde estavam suas roupas começando a vesti-las.

"Onde estava esse homem até agora" pensou ela.

Rapidamente, ela seguiu até a gaveta da escrivaninha e pegou a bússola que seu avô deu de presente de aniversário de 12 anos. Pouco tempo depois o câncer o levou dela. Jamais conseguiria esquecer as palavras de seu avô quando deu o presente.

"Eu ganhei do meu pai quando tinha 12 anos, ele me disse que era para eu sempre andar com isso aqui, nunca se sabe quando eu iria me perder, ele disse que era para sempre se lembrar de onde sai, e soubesse onde queria chegar, isso aqui iria me mostrar à direção. Eu nunca me aventurei em florestas ou em trilhas, sendo assim nunca consegui usar verdadeiramente, mas usei em outro sentido, sempre que eu me sentia perdido, sem saber o que fazer ou qual o próximo passo dar, eu pegava isso aqui, me lembrava de onde eu estava e aonde eu queria chegar, pensava nas possibilidades e o que eu precisava fazer, e assim eu ia atrás, eu procurava o meu caminho Bella. Espero que te ajude quando você não souber o seu e eu não estiver mais aqui para te ajudar. Você é uma garota incrível meu amor, nunca deixe ninguém te dizer o contrário. Lute pelo que você sonha, não desista de seus objetivos e você chegara longe. Nós somos aquilo o que queremos ser Bella, lembre-se sempre disso, as pessoas podem colocar expectativas em nós, mas elas jamais definiram quem somos" vovô Tom sabia que iria morrer logo, ele também sabia como os pais da menina a manipulavam como um fantoche para ser mais uma brilhante Juíza nos Estados Unidos da America. Eles planejavam seu futuro antes mesmo da garota se quer saber o que era essa palavra. Infelizmente não poderia fazer nada pela sua única neta, afinal não era sua filha, e não queria arrumar problemas com seu filho Charlie, mas sabia o quão profundo seriam as marcas daquela garota, principalmente quando a levava escondido para fazer coisas da sua idade junto com outras crianças.

- Hey garota, que tal você se vestir e irmos logo? Alguém pode chegar a qualquer momento e a pesar de você ser muito gostosa, eu não acho que isso irá nos ajudar muito- ele viu como a garota ficou perdida no tempo olhando para aquele objeto velho em sua mão. Balançando a cabeça e voltando o presente ela sorriu para ela

- Bella!

- O que? - ele perguntou franzindo a testa, sem saber exatamente do que a garota falava.

- Meu nome é Isabella Swan, mas pode me chamar de Bella- ela disse se afastando da mesa e indo em direção a suas roupas as vestindo rapidamente. Só agora Edward tinha se dado conta de que apesar da foda maravilhosa ele não sabia seu nome.

- Okay, Bella... Não esqueceu nada? - ele perguntou girando seu sutiã nos dedos enquanto ela terminava de colocar a jaqueta preta.

- Droga, me da isso aqui!- ela tentou pegar a peça da mão dele, mas ele foi mais rápido e colocou o braço para trás enquanto a puxava contra o seu corpo, ambos já vestidos.

- Infelizmente não senhorita, eu quero fácil acesso a essas maravilhas até chegar ao nosso destino. - ele disse soltando a mão da sua cintura e massageando seu seio por debaixo da blusa.

Antes que a garota pudesse falar qualquer coisa, ele levantou sua camisa e chupou seus seios novamente, ela só conseguia gemer enquanto enlaçava o pescoço dele e jogava a cabeça para trás. Após algumas chupadas e lambidas, seus seios estavam duros e enrijecidos, ele olhou para ela com um sorriso satisfeito e baixou sua blusa.

- Você deve estar molhada não é? - ele disse sussurrando em seu ouvido e mordendo sua orelha- Porra de mulher gostosa, não consigo tirar minhas mãos de você inferno. Vamos embora logo antes que eu te jogue em cima dessa mesa e não consiga sair até ver você gozando no meu pau outra vez. -

Ele deu um aperto em sua bunda e depois uma tapa, se afastando dela e olhando para ver se não tinha nada fora do lugar. Apesar do cheiro de sexo que estava presente, a sala permaneceu intocada, puxando a garota pela mão, ele apagou a luza da sala, que não se lembrava em qual momento tinha ligado, abriu a porta devagar olhando se tinha alguém no corredor, daqui a alguns minutos o sinal bateria novamente e eles estiram em sérios problemas se alguém os visse saindo dali. Vendo que o corredor estava vazio, ele puxou a garota para fora fechou a porta e com a mesma habilidade que abriu a tranca ele fechou.

- Certo, então, para um aluno que cursa o último período de direito, não deveria ser estranho você saber abrir e fechar portas dessa maneira errada? - ela perguntou para o rapaz ostentando um sorriso debochado. Ele sorriu de volta, pegou a mão da garota e começou a andar em direção a saída que dava para o estacionamento.

- Fazer direito não significa que eu já não tenha aprontado algumas coisas no meu passado. – ele disse piscando para ela. - Por falar nisso, qual seu curso? Com as bochechas corando por perceber quão irônico seu comentário tinha sido ela teve que limpar a garganta e olhar para o chão

- Direito, segundo período.  – ainda sem encara-lo ela conseguiu ouvir sua risada gostosa e rouca.

- Deveria imaginar não? Quanta ironia. Eu acho que temos algo em comum então. - Sem perguntar se ela estava de carro ou não, a levou até seu carro, um Lamborghini Gallardo prata, último modelo, abriu a porta e esperou ela entrar, entrando logo em seguida. Sem sequer perguntar qualquer coisa para ela, ligou o carro e saiu em direção até seu apartamento.


Edward morava em Beacon Hill, um dos bairros mais caros de Boston, Edward morava em um apartamento, dado pelos seus pais para ele e seu irmão mais novo, pois para a família Cullen, nenhum de seus filhos moraria em uma fraternidade. A grande cobertura, que era dividido apenas pelos dois, dava a vista para o Jardim Publico de Boston e para o Rio Charles e tinha vários restaurantes finos em volta dele e durante os tempos de folga de ambos os irmãos, os dois saiam para o campo de beisebol do jardim publico para praticarem o esporte americano que ambos se apaixonaram mal pisaram nos Estados Unidos.

- Para onde estamos indo? - ela ficou apreensiva por um momento sem saber para onde estava indo, já que Bella morava em Black Bay e ela seguia por outro caminho.

- Para meu apartamento. É perto, teremos privacidade e meus vizinhos estão viajando no momento, então você poderá gritar o quanto quiser enquanto goza. - ele respondeu apertando sua coxa com um sorriso sacana.

"Deus, muito obrigado por essa maravilhosa delicia na minha vida" ela agradeceu a deus por pensamentos. Ela estava louca para chegarem logo.

Cerca de dez minutos depois, eles estavam entrando em uma garagem de um prédio luxuoso. Ele saiu do carro e antes que ela fizesse o mesmo ele estava abrindo a porta para ela. Caminharam até o elevador em silencio. Não precisaram esperar chegar, algumas pessoas estavam saindo naquele exato momento da caixa metálica, então rapidamente eles entraram, e assim que as portas se fecharam ele apertou o numero de seu andar e a prensou contra a parede de metal, atacando sua boca enquanto passeava as mãos pelas suas curvas, assim que escutaram o apito do elevador e as portas se abrindo, conferindo se era o andar certo que pelo que ela pode perceber o último andar, eles entraram em um corredor que só tinha duas portas em lados opostos. Ele abriu a porta e a puxou para dentro.

- Bem vinda a minha casa, depois podemos fazer um tour por aqui, mas no momento só tem uma única coisa que eu quero te apresentar e não é nenhuma parte da casa. – ele disse a prensando na porta enquanto tirava a roupa dela, em retribuição ela vez o mesmo. Sem pensar em mais nada e sem poder esperar ele a levantou, enlaçou sua cintura com as belas pernas e lambeu seu pescoço.

- Já ouviu falar de Sexo tântrico - ele perguntou baixinho enquanto mordia sua orelha e espalmava suas mãos na bunda dela.

- Com toda a certeza do mundo eu sei o que é isso Dr. Cullen. - ela respondeu com um sorriso sacana enquanto encaixava seus dedos pelo emaranhado de cabelos do rapaz.
Sem se conter mais, ele a beijou e a deitou no chão da sala. Sim, esse sem dúvidas seria o melhor sexo da vida deles.

Prologo

POV NARRADOR 
BELGRAVIA 07:45 AM 
"Só mais alguns minutos" pensou Bella. Só mais alguns minutos e ela poderia deixar cair por terra a imagem de esposa burra e inútil. Só mais alguns minutos e ela poder chafurdar na auto depreciação e comiseração." Só mais alguns malditos minutos". 
- Espero que você tenha um ótimo dia no trabalho, eu te amo – e ela ainda amava, só não sabia se era o suficiente para conseguir aguentar aquela situação por muito tempo.
- Eu também- ele respondeu no automático aquilo o que ela gostaria de ouvir, mas ela já não tinha certeza se amava mesmo. 
Sim, só mais alguns minutos e o marido sairia pela porta da frente da casa colonial branca com um cercado de madeira, que lineava a grama verde e recem cortada, que exibia um pé de primavera tão bem cuidado quanto o sorriso falso que a mulher exibia. Mais alguns minutos e ele estaria nos braços dela. Os braços da mulher que estava tirando tudo aquilo o que ela construiu com tanta luta. Tanya Denali. A amante do seu marido.  
Marido que era seu a pouco mais de 2 anos. Sim, eles ainda estavam na fase de lua de mel, não era isso o que todo mundo dizia? Que os primeiros 3 anos eram só flores? Bem, pra variar um pouco a sorte não estava do seu lado. Ou então no caso as flores seriam rosas, eram lindas para somente se observar, mas cheias de espinhos que machucavam qualquer um que chegasse um pouco mais perto. 
 Eu não venho para o jantar, um cliente que veio direto de Nova York quer fazer uma revisão no contrato e pediu que eu encontrasse com ele para um jantar - disse o homem com toda a sua imponência entrando no seu carro modelo do ano e abaixando o vidro para falar com sua esposa. 
Sim, uma meia verdade, pensou ele. Se ela fosse ligar atrás dele na empresa ninguém mentiria, porque ele realmente iria se encontrar com o tal cliente de Nova York, a questão era que seria somente por no máximo duas horas. Dali em diante ele iria para a casa da mulher por quem estava perdidamente apaixonado. A mulher que o fez repensar muitas coisas, inclusive sobre o fracasso de seu casamento. 
Balançando a cabeça ligeiramente olhou para sua mulher em pé em frente ao seu carro. Sim, não podia negar que Isabella era linda, com seus um pouco mais de 1,60 com olhos azuis, e o cabelo que era naturalmente castanho estava loiro, por um pedido dele, preso em um coque perfeito sem um único fio fora do lugar. Bella tinha um corpo na medida certa, que ficava incrível no vestido floral que ela estava naquela manhã ensolarada. 
- Dirija com cuidado okay? - ela disse com aquele sorriso falso no rosto, sorriso esse que ela sempre treinava em frente ao espelho. Sorriso que estava a um passo de desaparecer e dar vasão as lagrimas que queriam sair a qualquer custo. 
"Merda, eu não vou conseguir" 
O Marido balançou a cabeça e deu ré no carro saindo da garagem, acenou com a mão e foi embora. 
E antes que ela tivesse tempo, levou a mão a boca para abafar os soluços que vieram com força, as lagrimas vinham sem piedade borrando a maquiagem impecável que ela fazia todos os dias de manhã, para mostrar para o marido o quanto ela podia ser linda ainda, o quanto ela poderia talvez ainda o merecer. 
Logo vieram os soluços e os espasmos que convulsionavam todo o seu corpo, como se ela estivesse sofrendo uma forte descarga elétrica, e de certa forma parecia que estava, seu coração parecia falhar no peito, ela sentia dor em cada parte do seu corpo minúsculo e frágil. 
Tentando sair sem que os vizinhos curiosos tivessem motivos para fazer de sua vida uma pauta para a próxima reunião entre as damas no chá da tarde. A passos trôpegos ela foi para dentro de casa, quase caindo por conta do salto alto. 
"Malditas inglesas fofoqueiras" 
Ela se sentia tão sozinha ali, tão vulnerável, não deveria ter ido para tão longe da sua familia por causa de um casamento, ainda mais um casamento que estava com data pra acabar, ela sentia. 
Mal ela tinha fechado a porta de casa, ela terminou de desabar, os soluços vinham altos e fortes, as mãos em punho proximo ao corpo como se tentando se controlar para não vir mais um ataque, e então ela gritou, gritou tão alto e forte, que provavelmente as vizinhas fofoqueiras escutaram, ela queria colocar para fora aquela dor maldita, aquele aperto no peito que insistia em lembrar que ela era um fracasso como mulher, ela não conseguiu fazer seu casamento durar, não tinham divórcios na sua família, e ela sabia que seria a primeira, não que fosse ela a pedir, isso nunca. Mas cada vez menos seu marido a tocava, não se lembrava a ultima vez que recebeu um simples abraço, sim ele ainda cumpria com a função de homem e a levava para cama, mas eram raros os momentos, como a 1 mês, depois de 2 meses, 2 longos e tortuosos meses ele a tocou de novo com alguma intenção sexual, só que era tudo tão mecânico, tão frio, sem amor por parte dele, até quando ela viveria de sobras? 
- O que eu fiz da minha vida? - ela perguntou em voz alta depois de alguns minutos que o choro cedeu um pouco. 
Ainda chorando com menos intensidade, porem com a mesma dor, ela se levantou, tirou os saltos, e jogou próximo ao Hall de entrada, a passos lentos seguiu ate a sala, a primeira coisa que viu foi um porta retrato de cristal que sua cunhada tinha dado como um presente de casamento, ali ostentava uma foto aonde ela não reconhecia o casal apaixonado, eles se abraçavam e tinham sorrisos e um olhar apaixonado que só de olhar ela sentia como se agulhas descessem pela sua garganta rasgando tudo por dentro. Com as mãos tremendo ela pegou o porta retrato e passou os dedos pelo rosto do que um dia foi o homem ela conhecia, ou pelo menos ela achava que conhecia, hoje ela não tinha mais certeza de nada, somente que havia sido trocada. 

I'm Not The Only One - Sinopse.

Sinopse

Duas pessoas diferentes, de lugares completamente diferentes unidas por uma sina. Faculdade de Direto. Uma sala proibida marca o início de algo grande que ninguém conseguiria separar, ou talvez assim eles pensavam. Um casamento e uma viagem a Vegas uni os dois de todas as maneiras que dois seres humanos podem se unir. Tudo ia bem, até chegar a sogra. Abandonando a família, e seus sonhos Bella embarca em uma jornada que a mudaria pelo resto de seus dias. Em um pais estrangeiro, com pessoas diferentes ela se vê perdida e tendo que se encaixar em um lugar onde ela nunca pertenceu e se perdendo dentro dela mesma, ela só não contava que se acharia de novo e de um jeito muito melhor graças a amante do marido.

sábado, 23 de setembro de 2017

Capitulo Dezessete: Obrigado (a).

Pov. Bella
Toronto - Canadá.

Eu o encarava sem piscar, ele estava realmente me pedindo em casamento? Ele estava realmente de joelhos a minha frente me amostrando um belíssimo anel? O anel era realmente deslumbrante e era dourado, com diversas pedrinhas brancas pequenas espalhadas por todo o seu aro e uma enorme pedra no centro. Um dos homens ainda tocava seu ukulele e cantava a musica e eu encarei Edward e o sol se punha atrás dele.



- Você está falando serio? – perguntei.

- Eu estou. –

- Mas Edward... –

- Não comece a ver os pós e os contras agora, pelo amor de Deus aceite de uma vez porque a água está molhando toda a minha perna e a água está ficando fria. Então, sim, eu quero fazer isso, estou falando serio e tenho certeza. Agora você pode dizer se aceitar ou não se casar comigo? – ele sorriu amplamente. – Vamos logo garota, eu sei que você quer. – brincou rindo e eu me joguei em cima dele, fazendo-o cair de costas na areia molhada e na água. E uni meus lábios aos dele. – Vou considerar isso como um sim. –

- Pois considere. – respondi e ele no girou, molhando assim o meu vestido e meu cabelo.

- Acredite que eu sempre tive um fetiche de transar na praia e pretendo, melhor, vou realiza-lo durante essa semana, mas não agora, tecnicamente ainda estávamos na luz do dia e tem mais gente aqui. Mas tenha certeza que ainda vamos transar na praia. –

- Seu pervertido. – dei uma tapa em seu braço sentindo a água molhando meus cabelos. – Não acredito que me trouxe a Maui, e chamou duas pessoas para me pedir em casamento. Tá que o cara tocando Ukulele é fofo, mas ainda não entendi para que o outro. – ele me deu um beijo.

- Vai descobrir agora. – disse me ajudando a me levantar e nós nos aproximamos deles enquanto eu torcia o meu cabelo e torcia um pouco do vestido que grudava em meu corpo. – Estamos prontos. – Edward disse para o homem com a concha em mãos.

- Para que? – perguntei confusa.

- Nos casarmos. – parei de torcer meu vestido e o encarei. – Eu lhe trouxe aqui para nos casarmos. –

- Enlouqueceu? –

- Não começa, você acabou de aceitar. –

- Sim, mas não agora. –

- Por que não? –

- Por mil motivos... –

- Motivo um? –

- Minha mãe me mata. –

- Motivo dois? –

- Sua mãe te mata. –

- Motivo três? –

- Não tem testemunhas. –

- Motivo quatro? –

- Estamos completamente molhados. –

- Motivo cinco? –

- Vá à merda Cullen. – o tocador de Ukulele até perdeu uma nota porque começou a rir.

- Você disse que tem mil motivos, faltam 996. – olhei feio para ele. – Agora trate de parar de palhaçada e, por favor, case nós dois logo antes que eu mude de ideia porque essa mulher me enlouquece. –

- Você por acaso se lembra do que eu fiz quando você sugeriu a ideia de me trair? – perguntei e ele imediatamente levou as mãos até as bolas como se quisesse protegê-la. – Pois é que eu vou fazer de novo, mas agora vou arranca-las e dar de comida a um tubarão.  –

- Por favor, nos case logo porque eu amo essa mulher... Por incrível que possa parecer mesmo ela ameaçando me castrar todo santo dia. –

- Você me chamou de vaca uma vez. –

- Eu disse que se você precisasse de ajuda para tirar o leite para reservar para a Sophia eu te ajudaria. –

- Não você disse ordenhar. – lembrei-o.

- Tirar e ordenhar são a mesma coisa. –

- Ou seja, me chamou de vaca. Não é? – perguntei ao homem parado a nossa frente com as leis e a concha em mãos que assentiu balançando a cabeça e rindo.

- Então, vou pela terceira vez, reformular essa frase... Nos case de uma vez antes que ela mude de ideia. –

- Agora sim. – assenti.

O “pajem” nos casou, enquanto o outro continuava a tocando Somewhere Over the Rainbown, ele já deveria ter tocado essa musica mil vezes não sei como ainda não enjoou. E quando Edward havia dito que havia preparado tudo, ele não mentiu, ele tinha as alianças dentro do bolso, dois aros dourados, um pequeno e um grande. Provavelmente eu havia sido a pessoa com o noivado mais curto da historia. Cinco minutos.


Nós ainda estávamos molhados e eu o meu cabelo estava ficando meio duro e bem bagunçado devido à água salgada e a maresia e isso não me importava. E depois que os dois foram embora, Edward praticamente incorporou um homem das cavernas e me arrastou para o quarto. Eu não reclamava e nem estranhava, tinha dez meses que nós não sabíamos o que era um bom e lento sexo, o máximo que tivemos depois do resguardo foram as típicas rapidinhas, algumas no banheiro, durante o banho, pois sempre que começávamos algo alguém atrapalhava, mas não hoje. Sem filhos, sem ninguém para perturbar, a noite toda com apenas o mais puro sexo.

- Quem diria que você é romântico. – comentei quando saímos do elevador e com ele me carregando no colo.

- Já deveria ter percebido há muito tempo que sou romântico... – pegou o cartão do quarto. – Eu sou muito romântico, mas hoje à noite, tenha certeza de que não serei nem um pouco romântico e que você não vai dormir tão cedo. –

- Conto com isso. – respondi e ele abriu a porta e me colocou no chão enquanto eu ficava estática, na mesa perto da janela, um balde cheio de gelo com uma garrafa aberta de champanhe de morangos, duas taças cheia e uma travessa com grandes morangos com chocolate em cima e um prato com alguns cupcakes e uma caixa vermelha com um enorme laço em cima.


- Pega a caixa. – Edward disse em meu ouvido e chupando meu pescoço. – É um presente meu para você. – peguei a caixa e desfiz o laço e abri a caixa me virando para Edward.

- Que merda é essa? – sorriu me encarando.

- Veste. – pediu.

- Não. –

- Por favor, senhora Cullen, faça algo que eu peço  e sem reclamar pela primeira vez na vida. –

- Chamou-me de que? –

- Senhora Cullen. – repetiu. – Agora é minha esposa, portanto você é a mais nova senhora Cullen. – disse levando as mãos para o meu pescoço e tirando o colar prateado que eu usava e abaixando as alças do meu vestido. – Então, pelo menos uma vez na vida, faça o que eu pedi e coloque o que está ai. – disse tirando o meu vestido e me deixando apenas com a lingerie branca que estava ficando meio transparente devido a água que eu havia rolado alguns minutos atrás. Edward me puxou pela cintura colocando meu corpo seminu ao dele coberto pelas roupas molhadas. – Pare de enrolar porque eu estou completamente louco para me afundar em você. –

- E desde quando o fato de eu usar isso ou não vai lhe impedir de se afundar em mim? –

- Só faz o que eu pedi, por favor. – disse dando uma tapa sonora na minha bunda.

- Espero que valha a pena. – resmunguei pegando a caixa e caminhando para o banheiro. Fiquei olhando para aquela roupa dentro da caixa, não fazia sentido eu ter que colocar aquilo para tirar depois, eu apenas tirei minha lingerie e ajeitei o meu cabelo e peguei o roupão.

- Vai demorar ai? – gritou do outro lado da porta.

- Dois minutos. –

- Se eu dormir não tem sexo hoje. –

- Se você dormir eu te castro. – gritei de volta. Ele não respondeu de e eu fechei o roupão deixando o banheiro. – Eu juro que se você dormiu, eu te castro. – reclamei enfiando as minhas mãos nos bolsos do roupão e caminhando para o quarto, Edward estava sentado na ponta da cama vendo a final de um jogo de futebol. – Serio? – perguntei.

- Faltam vinte segundos para acabar, espera um pouquinho. – disse sem nem me encarar e eu caminhei para frente dele. – Bella, espera um pouquinho... – abri o roupão o tirando.

- Quer que eu espere mesmo? – perguntei deixando o roupão cair no chão e ficando completamente nua e ele desligou a televisão sem falar mais nada.

- Sabe que eu não vou ser nem um pouco calmo hoje não sabe? –

- Estou contando com isso. – sorri para ele e Edward segurou a minha mão e me puxou para a cama, me jogando nela, fazendo com que eu deitasse de bruços nela.

- Empina a bunda para mim. – pediu dando uma tapa em minha bunda. E eu me apoiei em meus joelhos e cotovelos e ele abriu as minhas pernas um pouco. – Você não dorme tão cedo. – disse e eu senti seu dedo médio passando pela minha buceta, subindo e descendo devagar, enfiando apenas a pontinha do dedo e tirando. – Incrível como eu não fiz nada ainda e ela já está molhada. –



- Se você ficar enrolando eu vou... – eu não consegui terminar de falar, já que minha frase foi substituída por um gemido alto quando eu senti sua língua tocando minha buceta. – Ai meu Deus... – disse apertando o lençol. Edward me segurava pelas coxas e passava a língua por toda a extensão de minha buceta, intercalando lambidas com chupadas. – Por que diabos isso é tão bom? – perguntei gemendo e puxando o lençol da cama ao sentir uma chupada forte.


- Eu amo a sua buceta. – respondeu se ajeitando e me puxando pela coxa, me fazendo ficar de joelhos na ponta da cama e eu apoiava uma das mãos na cama e segurava a cabeça de Edward com a outra. – Ela tem um gosto maravilhoso. – ele comentava baixo enfiando a língua em mim. – Rebola a bunda no meu rosto, por favor. – implorou baixo enquanto me fodia com sua língua. Rebolei bem devagar em seu rosto e ele gemeu e eu gemi ao mais alto ao sentir a ponta de seu nariz roçando no buraquinho enrugado.


- Oh Deus. - gemi alto sentindo meu ventre começando a formigar. 

- Deus não... Geme meu nome. Geme o nome do homem que faz você gemer desse jeito. – ele me deitou na cama de lado. – Geme meu nome. – pediu intercalando as lambidas no meu buraquinho enrugado e na minha buceta e sentindo o formigamento ficando cada vez mais forte e começando a sentir os dedos dos meus pés se contorcerem.


 - Oh Edward... – gritei ao sentindo meu gozo escorrendo da minha buceta para a boca dele, que começou a sugar com força. Edward tirou o rosto do meio das minhas pernas e eu me virei de frente para ele, respirando fundo e fazendo meu peito subindo e descendo rapidamente já que eu arfava e buscava o ar pela boca. – Você vai acabar comigo ainda. –

- E eu nem comecei ainda. – Edward tirou a roupa, ficando nu e revelando seu pênis completamente enrijecido e veio para cima de mim, e antes mesmo que ele pudesse se ajeitar em cima de mim, eu o puxei fazendo-o deitar na cama ao meu lado e eu montei em cima dele. – Eu adoro quando você fica por cima. – comentou quando eu encaixei seu pau na entrada da minha buceta e sentei nele devagar. – É uma visão do paraíso. – disse baixo colocando as mãos atrás da cabeça enquanto eu subia e descia em seu pau devagar.   


- Me ajuda. – pedi baixo. – Me ajuda a ir mais rápido. – pedi gemendo e ele prontamente levou as duas mãos para a minha bunda, dando uma sonora tapa e me fazendo sentar em seu pau rápido e eu mordi meus lábios para controlar os gemidos.

- Querida... Estamos sozinhos... – ele tirou uma das mãos de minha bunda e tirou os meus lábios do meio dos meus dentes. – Pode gemer a vontade, eu imploro para que gema a vontade e alto. – disse descendo a mão pela lateral do meu corpo, levando-a novamente para a minha bunda, segurando-a com força, que provavelmente amanhã ficaria com as marcas de seu dedo amanhã e eu não ligava.

- Mais rápido. – implorei e ele me fez sentar mais rápido ainda em seu pau.


Edward nos virou na cama, sem sair de dentro de mim e passou a mão por debaixo da minha coxa, a levantando e a apoiando em seu ombro para que ele pudesse ir mais fundo e mais rápido, nossos rostos estavam grudados pela testa e minha mão apoiada em sua bochecha e eu uni minha boca a dele.


- Você gosta disso não gosta? – perguntou contra os meus lábios e apertando a minha bunda com vontade.

- Você sabe que sim. – respondi e senti uma tapa em minha bunda e gemi mais ainda contra a sua boca. Edward mordiscou o meu lábio inferior o puxando e logo o soltando de novo e saindo de dentro de mim, gerando um gemido de frustração que o fez sorri.

- Fica de quatro. – pediu, me virando e eu me apoiei em meus joelhos e nas palmas de minhas mãos. – Eu adoro quando você fica de quatro para mim. – comentou passando a cabeça do pênis por toda a extensão de minha buceta até me preencher novamente.

- Edward. – gemi seu nome alto ao senti-lo me preencher de uma única vez, rápido e com força. Ele segurou minha cintura firme e começou a meter com força, eu sentia seu quadril batendo contra a minha bunda e as bolas dele, que nessa ultima semana eu ameacei arrancar, batendo na minha buceta e meus seios balançavam no ritmo de suas estocadas. 


Edward se ajeitou atrás de mim, colocando todo o seu pau dentro de mim, tirando as mãos da minha cintura, e indo com uma para a base da minha coluna e a outra para a minha bunda e passando o dedão pelo meu buraquinho enrugado enquanto mantinha a mão espalmada em minha bunda. Meu corpo todo se mexia com o ritmo de suas investidas e a cama começava a ranger sobre nós e a cabeceira dela começava a bater contra a parede. Meu cabelo havia ido todo para frente cobrindo o meu rosto e eu o joguei para trás.


 - Edward. – gritei seu nome quando ele me assustou, puxando meu quadril para cima e meu braço, o único que estava apoiado na cama, já que o outro segurava o meu cabelo, cedeu fazendo com que eu deitasse o peito no colchão. – Você já foi mais gentil. – o senti colando o peito suado nas minhas costas.

- Eu fui gentil porque você estava grávida e eu não queria lhe machucar. – quando ele deitou sobre as minhas costas eu o senti indo mais fundo ainda, ele agora estava com o pênis completamente dentro de mim e se fosse possível suas bolas também. – E eu avisei que não seria nem um pouco gentil hoje. – ele mordeu o lóbulo de minha orelha. – E até parece que você não está gostando. – ele mordeu meu ombro de leve e desgrudou o peitoral das minhas costas e voltou a se movimentar dentro de mim.

 

- Por que você gosta tanto quando eu fico assim? – perguntei apertando os lençóis com força, sentindo o formigamento se alastrar rapidamente pelo meu ventre, e ele tirou o pau todo de dentro de mim. 

- Porque eu tenho uma visão perfeita de sua bunda. E ela é linda. – ele deu um beijo nas duas bandas da minha bunda e passou a língua por toda a extensão de minha buceta, mordendo de leve e puxando um dos meus pequenos lábios.

- Porra Edward. – o ouvi rir.

- Sua buceta está completamente molhada. – ele fez de novo, puxou mais uma vez o meu pequeno lábio, dessa vez sem morder.

- Para com isso. – implorei gemendo e ele fez de novo e deitei na cama, abaixando o quadril. – Para de me torturar, por favor. – ele deu um beijo e uma mordida em minha bunda e ficou por cima de mim, deitando o peito em minhas costas e eu podia sentir o suor escorrendo do corpo dele para o meu e ele apoiou o peso nos braços ao lado da minha cabeça.

- E o que você quer que eu faça? – perguntou no meu ouvido.

- Eu quero gozar... – implorei sentindo o formigamento começando a passar.

- E se eu não quiser que você goze? – perguntou ainda no meu ouvido.

- Eu vou caçar alguém nesse hotel ou nessa ilha que queria que me fazer gozar. –

- Nunca. – ele praticamente rosnou em meu ouvido.

- Então me faça gozar, pelo amor de Deus. – gemi de novo ao sentir seu pau roçando em minha buceta latejante. – Por favor. – implorei de novo quando ele continuou com aquela tortura. –

- Peça. – ordenou em meu ouvido e eu gemi de novo.

- Me fode, por favor. – ele sorriu e eu pude sentir seu pau deslizar de novo para dentro de mim e eu gemi de prazer. – Mais rápido. – pedi e ele atendeu e começou a meter mais rápido e forte enquanto beijava a minha orelha.


- Levanta um pouco a bunda. – pediu e eu tirei o meu quadril um pouco da calma, deixando-o levemente erguido. Eu podia sentir o formigamento se alastrando novamente.

Edward parou de se mexer de novo, e sem sair de dentro de mim, desceu da cama e me puxou pela cintura até deixar o meu quadril no final do colchão e meus pés tocando no chão, e apoiando-se nas mãos ao lado do meu corpo, voltou a meter mais forte e rápido dentro de mim, mordendo volta e meia o meu ombro de leve. 


- Isso é bom... – gemi deitando o rosto na cama e apertando o lençol com as mãos e abafando os meus gemidos com o colchão.

- Nem pensar... – disse levantando a minha cabeça. – Eu quero ouvir. –

- Mais rápido. – sem contestar ele começou a ir mais rápido e fora os nossos gemidos altos, as únicas coisas ouvidas no quarto era o sol do seu quadril batendo rápido contra a minha bunda, os pés da cama rangendo embaixo de nós e a cabeceira batendo freneticamente na parede. . – Edward... – gemi seu nome sentindo que eu estava prestes a gozar e ele tirou todo o pau de dentro de mim e enfiou de novo com força e eu segurei seu braço com força sentindo o formigamento ficando muito mais forte. – Por favor... – implorei gemendo e ele meteu mais algumas vezes dentro de mim e eu gozei apertando seu braço forte com uma das mãos e o lençol com outra enquanto seu nome escapava vai uma vez de meus lábios e deixei todo o meu corpo cair na cama.

Com cuidado e carinho ele levantou minha cabeça, virando-a um pouco para trás e segurando-a pelo meu pescoço, meu corpo estava completamente mole e se eu estivesse de pé eu iria cair no chão.

 

- Eu te amo. – Edward disse baixo e beijou meus lábios enquanto investia devagar dentro de mim. Ele só precisou investir mais algumas vezes até gozar dentro de mim e separou nossos lábios para que pudéssemos respirar um pouco, já que nossas respirações estavam completamente descompassadas. .  Edward saiu de dentro de mim e soltou meu pescoço e eu deixei minha cabeça cair na cama de novo, apoiando-a sobre os meus braços esticados. – Eu te amo. – repetiu beijando minha nuca o que fez todo o meu corpo se arrepiar. – Eu... Amo... Cada... Parte... Do... Seu... Corpo... – ele disse intercalando uma palavra com um beijo que ele distribuía pelas minhas costas até chegar aos meus pés e segurando os meus tornozelos me virou de frente para ele com cuidado e fez o mesmo caminho anterior, só que agora dos pés meus até o meu pescoço, passando as mãos por debaixo das minhas costas e subindo na cama comigo, deixando minha cabeça apoiada sobre o travesseiro. – E sabe qual é a parte que eu mais amo em você? –

- Tenho algumas em mente. – disse abrindo um pouco minhas pernas para que ele pudesse se ajeitar entre elas e entrelaçando meus pés entre elas.

- Quais? Vamos ver se você acerta. – ele apoiava todo o seu peso em seus cotovelos apoiados na cama nas laterais de meu corpo. Eu sentia seu membro agora mole tocando em minha vagina por onde ainda escorria um pouco da mistura de nossos gozos ainda quentes. Uma de minhas mãos estava apoiada em suas costas, próxima a sua nuca e a outra fazia carinho em sua cabeça.


- Meus seios? - negou. – Minha bunda? – negou de novo. – Minha amiguinha? –

- Sua amiguinha? Sua buceta? – perguntou sorrindo e eu assenti e ele negou.

- Andou mentindo para mim todos esses meses? –

- Não. Eu admito que amo seus seios, sua bunda e sua buceta. Mas não é isso. –

- Então? – perguntei enrolando seu cabelo em meu dedo.

- Seus olhos. – respondeu levando uma de suas mãos até o meu rosto e contornando meus olhos com a ponta de seus dedos. – São os olhos mais lindo que eu já vi na minha vida. –

- Sem essa... Eles são normais, sem graça... –

- Eles são lindos. Perfeitos. Eu me apaixonei por eles desde a primeira vez que os vi. Esses belos olhos de chocolate derretido. – disse dando um beijo em cada um dos meus olhos que eu havia acabado de fechar. – Espero que todos os nossos bebês puxem seus olhos. –

- Eu já disse que não vai haver mais bebês. – disse dando uma tapa na lateral de sua cabeça sorrindo. – Não vou passar por aquilo ali de novo. – reclamei e ele me deu um beijo.

- Eu quero um filho homem. – disse contra os meus lábios.

- Você é o tipo de homem fadado a só ter filhas mulheres. – ri contra a sua boca.

- Eu vou conseguir um filho homem... Nem que ele seja o vigésimo. –

- Você não vai ter mais dezessete filhos comigo. –

- Querida, do jeito que eu pretendo passar essa semana, você vai sair daqui grávida. – alertou.

- E se você for realmente passar essa semana do jeito que quer, você vai sair daqui com um prejuízo enorme. –

- Por quê? –

- Por quê? – repeti incrédula. – Porque você quase quebrou a cama e a parede desse quarto. Iria ter que pagar por destruição de propriedade privada. –

- Pagaria com gosto. – ele me deu outro beijo e eu ri mais ainda.

- E como você pretende passar essa semana? Só para eu me preparar. –

- Para inicio de conversa... Nu. – joguei a cabeça para trás rindo. – E sexo e sexo e sexo. – respondeu beijando meu pescoço.

- E se você gosta tanto de sexo, por que não virou ator pornô? – perguntei rindo.

- Porque assim eu enfartaria a minha mãe. –

- E a sua mãe por acaso vê filme pornô? – ele parou um pouco me encarando.

- Não. Minha mãe é uma virgem santa. –

- E você e seus irmãos saíram de onde? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

- Cegonha e folhas de repolho. – joguei a cabeça para trás rindo. – E antes que você acabe com a magia do nosso sexo, que tal sentar em cima de mim? –

- Cansa não? –

- Não. – respondeu saindo de cima de mim e deitando ao meu lado e eu podia ver seu pau começando a ficar duro de novo. – Vem. – disse o segurando e fazendo um vai e vem devagar deixando-o mais duro ainda. Coloquei uma de minhas pernas uma de cada lado de sua cintura, prendi meu cabelo em um coque bem mal feito e alto, apenas para ele não cair no meu rosto e ele direcionou seu pau para a minha entrada e eu sentei devagar. – Shi... – disse quando eu abaixei os joelhos. – Eu quero vê-lo entrar e sair. – disse segurando as minhas coxas para deixar as minhas pernas bem abertas para que ele pudesse ter a visão de seu pau entrando e saindo da minha buceta. – Se quiser gozar é bom se mexer, agora eu sou apenas um observador. – piscou sorrindo e eu apoiei as mãos em seu peitoral e comecei a subir e a descer devagar e indo aumentando os ritmos ao pouco e dando leves pulinhos em seu colo.

 

(...)

O sol já estava nascendo no horizonte e eu poderia ver isso muito bem se eu olhasse pela janela, m até porque eu adorava ver o nascer e o pôr do sol, mas eu tinha algo muito melhor para olhar. Os olhos do meu marido. Edward estava meio sentado e meio deitado no sofá da sala de estar do hotel, suas costas estavam levemente apoiadas no encosto do sofá e seu quadril estava bem na beira do sofá eu estava mais uma vez por cima dele.

Meus pés estavam apoiados no sofá e Edward me segurava pelas minhas coxas, me ajudando a me movimentar em cima dele. Minhas reservas de energia estavam no fim. Nós estávamos nos aproximando de nossos ápice, mais uma vez, mais algumas subidas e descidas no colo de Edward e pequenos tremores começaram a percorrer o meu corpo quando gozei sobre o pênis de Edward, e apoiando os joelhos no sofá e encostando minha testa molhada pelo suor em seu peito de onde também escorria suor. 


Nossos corpos estavam completamente molhados pelo suor, um tinha o cheiro do outro impregnado em nossos corpos e todo o quarto tinha o doce aroma do sexo. Delicadamente Edward segurou meu rosto e o tirou de seu peito e tirou a maioria dos fios de meus cabelos que estavam grudados em meu pescoço, testa e seios e beijou os meus lábios.

Quando os tremores passaram um pouco eu apoiei as mãos nos ombros de Edward e voltei a subir e a descer em seu colo, roçando a ponta do meu nariz no dele. Tirei  uma de minhas mãos de seus ombros e levei ao eu cabelo, jogando-o para trás, já que ele caia entre o meu rosto e o de Edward. Eu precisei apenas subir e descer mais algumas vezes para ele gozar chamando baixo o meu nome e eu enlacei seu pescoço com os meus braços e uni nossos lábios mais uma vez, relaxando em seu colo, enquanto suas mãos acariciaram as minhas costas.

 

- Me lembra de quando eu sair do quarto comprar um anticoncepcional. – pedi apertando seus lábios com meus dedos formando um biquinho fofo e avermelhado e eu mordi o mesmo.

- Para que? –

- Prefere camisinha? –

- Prefiro nenhum dos dois. – apontou e eu olhei feio para ele.

- Edward... –

- Para que quer tomar anticoncepcional? –

- Porque eu não quero engravidar de novo. –

- Não... – choramingou me abraçando.

- Eu tenho que terminar a minha faculdade... – lembrei-o.

- E depois que se formar vai me dar um filho? –

- Posso pensar em te dar um depois que eu me formar e arrumar um emprego. –

- Emprego você já tem. – apontou.

- Desde quando? –

- Você vai trabalhar comigo. – garantiu como se fosse obvio e beijando o topo de um dos meus seios. – Mas deixe isso para depois. – ele deitou a cabeça no encosto do sofá e me encarou. – Toma banho comigo? –

- Não. – me apressei em dizer. – Estou cansada. – disse deitando a cabeça em seu ombro. –

- É só banho. – riu me abraçando e fazendo carinho em meu cabelo

- Nunca é só banho. – recordei. – E você disse isso duas vezes durante a madrugada e o banho sempre acabou em sexo. –

- Eu sei. Mas eu também estou exausto e com fome. – o encarei. – Dessa vez é de comida. – garantiu frisando bem o dessa vez. – Vamos tomar um banho e comer algo e quem sabe dar uma volta. –

- Uma volta o caralho. – reclamei tirando o rosto de seu peito. – A volta que eu vou dar é do banheiro para a cama, para dormir. Vou dormir dois dias seguidos. – ele riu do meu exagero quando eu sai do seu colo e fazendo com que seu pênis mole saísse de dentro de mim. – O que está fazendo? – perguntei quando ele pegou o telefone.

- Vou pedir o café da manhã. – disse como se fosse o obvio.

- Vou para o chuveiro. – disse e caminhei para o banheiro. O meu cabelo estava um grande ninho de cobras, peguei a escova sobre a pia e comecei a desembaraça-lo, melhor, tentar.

- Graças a Deus você não consegue ver a sua bunda. – Edward disse parado na porta.

- Por quê? – perguntei o encarando pelo espelho.

- Nada. –

- O que tem a minha bunda? – perguntei desesperada e me afastando um pouco do espelho e me virando um pouco. A pele clara da minha bunda estava cheia de marcas de dedos vermelhas e algumas outras ficando arroxeadas. – Eu vou te matar. – rosnei.

- Por quê? –

- Por quê? – repeti incrédula. – Seus dedos estão na minha bunda. – gritei.

- Ninguém vai vê-la além de mim. – disse como se não fosse nada e caminhando para a banheira e ligando a torneira.

- A minha pele clara está ficando roxa. – reclamei e olhando. – Eu vou te matar. Eu juro que se eu achar mais alguma marca roxa de dedo em mim eu te mato. – reclamei olhando para todas as partes do meu corpo.

- Se você não quiser transar de novo, eu sugiro que pare de ficar se exibindo para mim. –

- Vá à merda Cullen. – ralhei. – Deus, você fez isso porque você ficou dez meses com rapidinhas. Imagine se fossem dez meses só na masturbação. –

- Quero nem imaginar ficar dez meses só na punheta. – ele me abraçou por trás. – Desculpa. – deu um beijo em meu pescoço e entrelaçando suas mãos em minha barriga. – Dá próxima vez eu tento me controlar mais. É que você é muito gostosa para eu pensar e me lembrar de tomar cuidado. – ele falava beijando o meu pescoço. – Desculpa. Juro que dá próxima vez tomo mais cuidado. –

- Não vai haver uma próxima vez. –

- Vai... Claro que vai... – ele chupou o meu pescoço e eu me arrepiei e precisei me segurar e muito para não soltar um gemido. – Viu... Você não resiste a mim. – disse dando uma tapa forte na minha bunda.

- Idiota. – dei uma tapa também, inconscientemente em sua coxa.

- Puta que pariu. – ele arfou curvando o corpo para longe de mim.

- O que foi? –

- Você bateu no meu pênis. –

- Desculpa. – pedi controlando o riso ao ver seus olhos marejados. – Eu quis acertar a sua coxa. –

- Pronto me deixou estéril. – não aguentei e comecei a gargalhar. – Para de rir. Lá se vai o meu sonho de ter um filho. – me aproximei dele rindo e ele se afastou. – Sai... –

- Desculpa. – pedi segurando seu rosto. – Foi sem querer. Agora estamos quites. Eu estou com hematomas na bunda e você com o pênis doendo. – disse rindo.

- Não tem graça... Está doendo. –

- E o que eu posso fazer para reparar? –

- Dá um beijinho. – disse depois de uns segundos pensando eu um beijo estalado em sua bochecha. – Na minha bochecha não. Onde você machucou? –

- No Edizinho? – perguntei gaguejando.

- Edizão. – corrigiu. – Mas é. Algum problema? – perguntou me encarando.

- Não. – me apressei em dizer. Só que eu nunca coloquei um na boca.

- Então dá o beijinho. –

- Tem que ser lá? – assentiu. Tudo bem e eu me ajoelhei. O que eu faria agora?  Dava um beijo só ou ele queria que eu o colocasse todo na boca? Eu seguro ou não? Antes mesmo que eu decidisse fazer algo a campainha do quarto tocou e eu me levantei rapidamente ele enrolou a toalha na cintura e foi atender a porta. – Salva pela campainha. –

- Ahn Bella... – ele voltou depois de uns minutos. – Não é por nada não, mas se veste e vem aqui... O gerente quer falar conosco sobre o barulho durante a madrugada. – disse meio jeito e eu senti meu coração perder uma batida.

- Eu não tenho como me vestir. Minhas roupas estão no quarto. –

- Coloca então um roupão. –

- Ele também está no chão do quarto e eu não vou aparecer de roupão na frente do gerente. – ele saiu do banheiro e voltou com o roupão e eu senti vontade de socar o pênis dele mais forte dessa vez. Coloquei o roupão e o apertei bem e sai do banheiro. O gerente estava parado perto da porta.

- Bom dia. –

- Bom dia. – disse sem jeito.

- Então o que o senhor deseja? – Edward perguntou apenas com a toalha frouxa enrolada na cintura e eu encostei-me ao batente da porta do banheiro.

- Bom, senhor Cullen, parece que alguns vizinhos ligaram para a recepção durante a madrugada reclamando de um barulho excessivo de gemido... – disse e limpou a garganta e eu senti o meu rosto ficando completamente vermelho e eu o escondi nas mãos. – E barulho de algo batendo na parede... Então para todos nós ficarmos felizes, e como é mais fácil transferir um casal do que um corredor inteiro. – escondi mais ainda o meu rosto em minhas mãos. – Quero saber se aceitam serem transferidos? –

- Para onde? –

- Uma de nossas suítes presidências que está vaga, nenhum vizinho. Podem fazer barulho a vontade. – disse caminhando pelo quarto. Deus me cadê um buraco quando você precisa de um? – Sem aumentar nada, obviamente e terá alguns benefícios. – disse abrindo alguns botões do paletó e se sentando na ponta da cama.

- Não. – eu e Edward falamos ao mesmo tempo, mas foi em vão e a cama cedeu indo para o chão.  Ele caiu com as pernas para o alto, ele se ajeitou na cama e nos encarou.

– O camareiro vai vir em cinco minutos para levar as suas coisas. – ele se levantou. – Com licença. – ele saiu andando devagar com a mão sobre o quadril e assim que a porta se fechou Edward começou a rir.

- Para de rir, idiota. Que vergonha. – encostei a cabeça na porta e cobrindo meu rosto. – O corredor inteiro ouviu. – ele tirou as mãos do meu rosto e me abraçou.

- Isso significa que foi bom. Se não tivesse sido você não teria gemido tanto assim. – me deu um beijo rápido. – Vamos tomar um banho e nos vestirmos antes que o camareiro nos veja nus. – gemi de vergonha. – Agora o lado bom e que podemos fazer o barulho que quisermos sem ninguém reclamar. – disse no meu ouvido.

- Eu vou bater mais forte no seu pênis. – ele se afastou. – Agora que eu me toquei... Você desfez e refez a minha mala? Porque eu não me lembro de ter colocado roupas quentes e nem roupas de praia nela. –

- Eu não... – ótimo vou ficar andando por aqui com casaco grosso. – Mas a minha mãe sim. – disse me dando outro beijo e desfazendo o nó firme do meu roupão. – Eu tinha combinado com ela e ela refez para você, já que você não podia saber para onde íamos. – ele tirou o meu roupão e a sua toalha e me pegou no colo. – O banho na banheira fica para depois. – disse entrando no box e ligando o chuveiro na água morna.

Nós tomamos um banho rápido e enquanto eu terminava de me vestir, Edward foi olhar o quarto e ver se tinha alguma roupa espalhada e guardar na mala. Vesti um short jeans um pouco curso e uma blusa cinza de mangas compridas e bem fresca e larga, com um biquíni simples por baixo. Dez minutos depois chegou com o carrinho para as nossas malas e pegamos o elevador indo para o sétimo e ultimo andar e o camareiro abriu as portas brancas e duplas, onde ao lado tinha uma plaquinha branca com as letras douradas escritas: Maile – Suíte Presidencial.


- Esse é o melhor quarto do hotel. – o camareiro disse enquanto eu entrava no quarto. - Esta casa de férias de três quartos em Maui é uma das preferidas entre CEOs, celebridades e elite internacional. A grande sala expansiva combina áreas para conversar, jantar e entretenimento, juntamente com uma cozinha. O quarto principal, cheio de sol, inclui uma área de vestir, uma banheira e uma sauna privada de cedro. Dois quartos adicionais cada um incluem um banheiro luxuoso, espaço extra no armário e vistas panorâmicas sobre o oceano. – disse enquanto eu olhava a casa. Ele havia dito casa, e literalmente aquilo era uma casa, se bobear era maior que a minha casa. A entrada dava direto para uma parede toda feita de vidros que dava para a varanda e para uma vista incrível do oceano, com um sofá em L, no canto, no centro uma mesa com varias cadeiras e outro sofá com a televisão presa na parede. – Vocês têm exclusivamente. – disse caminhando para a porta de vidro que dava para a varanda a abrindo e nós o acompanhamos. – Uma vista de 180º do Pacifico, ilhas vizinhas e da Praia de Wailea. – a varanda tinha dois pufes grandes em cada ponta da enorme varanda, duas espreguiçadeiras e uma mesa de madeira com seis cadeiras. – Por aqui senhores. – ele nos levou, pela varanda mesmo, para o primeiro quarto, com duas camas de solteiro grande. – Aqui tem três quartos, com duas camas de solteiro que pode se substituída por uma cama king-size e também tem um berço, nesse quarto, só precisa pedir. – ele ia apresentando o quarto e contando tudo, para que eu iria querer um berço? Ele ainda não notou que somos apenas nós dois? E que nem três quartos são precisos? – E mais um quarto com duas camas Queen-size. – ele amostrou o quarto com as camas de madeira grande. – E por sim, a suíte principal. Com uma cama king-size, banheiro de mármore e uma sauna. – disse parando no meio do quarto principal. – E o sofá vira um sofá-cama. – o quarto era enorme e lindo, com uma cama enorme com dossel de madeira e dois pufes na frente e um sofá perto da janela. – Vocês vão aproveitar 372 m², além da varanda. –









- E o que o gerente quis dizer com benefícios? – perguntou Edward.

- Sim. Vocês terão o seu próprio assistente pessoal. O seu assistente pessoal faz tudo para os senhores, reserva de jantares, marca passeios tudo o que desejarem só precisa ligar para a recepção e pedi-la. Terão a experiência de jantar privado por um renomado chef, durante uma vez em sua estadia para quem desejarem chamar. E consulta privada e gratuita com profissionais do SPA. Cinco lanai separados para relaxar ao ar livre e jantar, aquelas mesas na praia ou no quintal. – explicou. – Sauna seca de tamanho completo fora do quarto principal. A cozinha tem todos os equipamentos que alguém precisaria. Três cabanas, já pré-reservadas na piscina com a fonte, café da manhã todos os dias no restaurante DUO ou na privacidade e conforte de sua suíte, lavanderia ilimitada, arranjos florais tropicais e massagem de 50 minutos para cada. – disse tudo de uma única vez... – Ah, e o café da manhã chega há alguns minutos. – o camareiro pediu licença e saiu.

- Isso tudo só porque alguns vizinhos reclamaram do barulho. Vamos fazer isso com mais frequência. –

- Quer ser castrado? – perguntei.

- Está bem, da próxima vez eu reservo logo essa. – revirei os olhos e caminhei para a varanda sentindo a brisa fresca que vinha do oceano e ele me seguiu, tirando o cabelo do meu pescoço e dando um beijo no mesmo e eu me virei de frente para ele e ele continuou beijando o meu pescoço. – Posso te perguntar uma coisa? – perguntou.

- Pode. – joguei a cabeça um pouco para trás lhe dando o total acesso ao meu pescoço. – É impressão minha ou você estava meio indecisa há algum tempo sobre se deveria ou não colocar meu pênis na boca? – perguntou e eu abaixei a cabeça o encarando. – Nunca chupou ninguém, não é? – perguntou e eu arquiei a sobrancelha.

- Até onde eu saiba, eu só estive com você e com Mike. E nem morta eu colocaria aquela coisa mole na minha boca, até porque eu não sabia onde aquilo andava... Depois eu descobri e fiquei muito feliz por não ter colocado. – ele balançou a cabeça rindo.

- E ia colocar o meu. O meu não é mole e você sabe onde ele anda. Por que se nunca fez isso? –

- Curiosidade?! – dei de ombros e ele segurou meu queixo.

- Não tem que fazer o que não quer. –

- E se eu quiser?! E se eu quiser saber como é? – perguntei espalmando as minhas mãos em seu peito. – Me ensina? – antes que ele pudesse responder a campainha tocou.

- Eu já volto. – ele me deu um beijo rápido e caminhou até lá. Era o café da manhã. Colocaram o café da manhã na mesa do lado da varanda e saíram. Eu estava cheia de fome. – Então... – ele se sentou ao meu lado, pegando uma banana no meio das frutas. – Voltando ao assunto. – ele descascou a banana e estendeu para mim e eu a coloquei na boca, mordendo-a. – Não. – ele gritou me encarando assustando.

- Que? – perguntei mastigando.

- Era para chupar e não morder. Se fosse o meu pau você teria mordido ele. –

- Você não explicou. – engoli sorrindo.

- Acho que não quero que você me chupe não. –

- Você que sabe. – dei de ombros pegando a banana de sua mão e mordendo outro pedaço.

- Que se foda, é sexy até você mordendo. – ele me puxou pela cintura me fazendo sentar em seu colo e eu estendi a banana para ele e ele me olhou estranho.

- Morde Cullen. – disse. – Isso é uma banana é para comer. – ele mordeu o resto da banana e eu coloquei a casca no prato e ele pegou outra. –Se for me ensinar mesmo, não faça isso com algo que eu goste e vá comer. – alertei e ele largou a banana.

- Vira para mim. – me levantei de seu colo e apoiei meus joelhos no banco da cadeira e sentando em seu colo. – Me dá a sua mão. – peguei antes um potinho com morangos e o apoiei entre mim e Edward pegando um e dando a minha outra mão para ele. Ele mordeu o morango que eu estendi para ele e fechou meus dedos deixando apenas o meu dedo médio levantado e o chupou e eu fiquei encarando-o com o morango mordido em mãos ainda. Edward chupou o meu dedo, passando a língua por ele todo e chupando a pontinha dele e gemi, sentindo a minha calcinha ficar úmida. – Está ficando com a calcinha molhada, não está? – perguntou tirando o meu dedo da boca e eu assenti. Edward tirou o potinho com morangos do nosso colo, colocando-o na mesa e jogando o morango meio mordido junto. – Levanta. – me levantei e ele se levantou junto, sem soltar a minha mão e caminhou para a espreguiçadeira da varanda e finalmente soltando a minha mão.

- O que vai fazer? – perguntei.

- Vai ver. – ele abriu o botão do meu short e começou a abaixa-lo.

- Estamos na varanda. –

- Do sétimo andar. Não tem ninguém aqui perto e ninguém vai nos ver. – ele abaixou o meu short e a minha calcinha. – Tira a blusa. – tirei a blusa. – E o biquíni também. – e eu desfiz o laço do meu biquíni ficando nua. E ele se livrou da roupa, ficando nu também. – Vem... Quer mesmo experimentar? – assenti. – Senta. Dá-me o dedo de novo e presta atenção. – e ele fez de novo, ele chupou a ponta do meu dedo algumas vezes e o enfiou todo na boca e o soltou e abaixou o tronco colocando o rosto bem próximo ao meu. – Coloca apenas o que conseguir, não tente colocar todo de uma única vez. –

- Tá. – ele passou a mão pelo meu cabelo, prendendo-o atrás em um rabo de cavalo o segurando e a outra ele segurou o seu pau e eu sentei na ponta da espreguiçadeira. Com toda a delicadeza do mundo ele acariciou a cabecinha de seu pênis pelos meus lábios e eu passei a língua por ela.


Tirei a mão do Edward de seu pau e o segurou devagar, colocando a cabecinha na boca e a chupando devagar. Eu o segurava na base do pênis, próximo as bolas e chupava o seu pau devagar, levantando os olhos e o encarando para saber se estava fazendo certo e ele tinha os olhos fechados e a boca entreaberta.


Parei de chupa-lo e ele abriu os olhos me encarando e eu podia ver seus olhos verdes brilhantes e escuros pela luxuria e eu passei a língua por toda a extensão dele, das bolas até a cabecinha.

 

- Bella... – ele rosnou quando eu fiz isso de novo. Eu voltei a chupa-lo, um pouco mais forte, eu tinha as mãos apoiadas em suas coxas enquanto tentava colocar o máximo que conseguia na boca e chupava, e me concentrei na cabecinha rosada. – Para... Para... – disse depois de um tempo tirando o pau da minha boca.

- Que foi? Fiz algo errado? –

- Você fez tão certo que estou quase gozando na sua boca. –

- Goza. – disse e ele me encarou surpreso. – Eu disse que quero experimentar. Tudo. Por favor. – pedi e ele sentou na espreguiçadeira, com as pernas abertas e me chamou com o dedo. Eu me ajeitei na espreguiçadeira, me apoiando em meus joelhos e cotovelos, segurei a base do seu pênis mais uma vez e o coloquei na boca.

Meus lábios deslizavam por pela cabeça rosada facilmente, enquanto minha língua fazia círculos lentos bem na pontinha e minha mão subia e descia devagar. Colocar um pênis na boca não era tão ruim e nojento como eu achava, ou talvez eu só achasse nojento com o Mike, ou talvez eu só NÃO achasse nojento com o Edward. Ele amava ressaltar o fato de que amava ficar entre as minhas pernas, me olhando enquanto me chupava e agora eu entendia o motivo, já que estava entre as pernas dele, e o chupava.


 Edward estava com os olhos escuros e brilhantes, será que em algum momento desde que começamos a ficar juntos, ele imaginava que eu faria isso algum dia? Melhor, será que ele imagina desde que ele, como ele mesmo dissera, começara a sonhar comigo? Provavelmente enquanto era apenas sonhos sim, depois que se tornou realidade, já não sabia dizer, até porque ele nunca mencionou, insinuou ou algo do tipo.

Ele passou as mãos pelos meus cabelos, que cobriam uma boa parte do meu rosto e jogou-o para o lado, sentando-se espreguiçadeira e o topo da minha cabeça roçava em sua barriga conforme eu subia e descia lentamente na cabecinha de seu pau. Edward deslizou a mão pela lateral do meu rosto, pescoço, até chegar aos meus seios, onde começou a massagear o bico de um deles.  Edward gemia alto e com a mão livre apertava fortemente a lateral da espreguiçadeira, como se controlasse a vontade de mexer o quadril.

 

Eu sentia o seu pau cada vez mais inchado e ele soltara o bico de meu seio e apertava a espreguiçadeira com as duas mãos com tanta força que seus os nós de seus dedos ficavam brancos. Passei a língua em circulo pela cabecinha devagar e senti o liquido quente, grosso e meio viscoso e cremoso tocando em minha língua. Não parecia tão ruim quanto ouvi falar, era meio salgado, mas era bom. Continuei movimentando a minha mão para cima e para baixo até sair a ultima gota e ele relaxou, soltando as mãos e deitando a cabeça no encosto, ofegante e com os olhos fechados.

Engoli, largando o seu pênis ainda semi-ereto, e passando a língua pelos lábios melados. Ele não abriu os olhos e nem falou nada, apenas continuou ofegante e buscando o ar pela boca e eu subi, beijando o seu abdômen e subindo devagar, durante todos esses meses eu não havia me aproveitado dele, uma coisa que minha mãe me mandara fazer muitas vezes, mas agora, com ele tão vulnerável... Subi pelo seu abdômen, passando pelo seu peitoral e deslizando para o seu pescoço e me sentando em seu colo. Eu não sabia se ele iria querer me beijar depois de eu tê-lo chupado, então continuei em seu pescoço e mordendo de leve o lóbulo de sua orelha e o puxando um pouco.

- Melhor do que eu imaginara. – comentou baixo enquanto eu voltara a beijar o seu pescoço, passando para a sua garganta e indo para o outro lado de seu pescoço. – Você é perfeita. Tem certeza que nunca chupou um pau antes? – perguntou e eu belisquei seu braço forte. – Ai, é brincadeira. – sorriu enquanto eu distribuía beijos pelo seu maxilar e ele segurou meu rosto com as duas mãos e uniu sua boca a minha, desci a mão por seu peito até o seu membro semi-ereto e o estimulei um pouco, até ficar rígido em minha mão e o levei para a minha entrada e sentando nele devagar.


Quando o ar se fez necessário, soltei a boca de Edward e apoiando as mãos em seus ombros comecei a subir e descer devagar, ele levou as mãos para a minha bunda fazendo com que eu montasse nele mais rápido, fazendo-o sair quase todo de dentro de mim para depois entrar todo de novo.


Depois de perceber que eu não iria diminuir o ritmo, ele tirou as mãos da minha bunda, subindo com elas, até os meus seios, apertando-os juntos e puxando meu tronco para perto de seu rosto e ele atacou os meus seios, passando a língua pelos bicos rígidos e rosados dos dois, até começar a sugar um como um bebê faminto.


Ele continuou a sugar com força, intercalando as sugadas com mordiscadas no bico de meio seio e começou a massagear o outro entre o polegar e o indicador. Eu esperava as varandas do andar debaixo não estivessem abertas, porque senão iriam me escutar, eu tentava deixar meus gemidos baixos, mas não conseguia, não com ele sugando meus seios do jeito que ele sugava, só precisei subir e descer em seu membro para gozar, gemendo seu nome e fincando minhas unhas em meus ombros.

- Mas já querida? – Edward perguntou soltando meus seios e eu deitei a cabeça em seu peito sentindo meu corpo ainda tremer um pouco devido ao recente orgasmo. Ele segurou minha cabeça, a levantando de novo e eu virei o rosto quando ele foi me beijar.

- Me deixe respirar um pouco, por favor. – implorei buscando o ar pela boca.

- Respira. – disse se ajeitando na espreguiçadeira e tirando meus cabelos de meu rosto e eu podia sentir meu coração batendo muito rápido em meu peito.

- Eu odeio você. – resmunguei em um fio de voz.

- Claro que odeia. – sorriu ao ver que eu já não arfava tanto. – Quer continuar? – assenti e ele sorriu.

- Vamos lá para dentro, antes que o vizinho de baixo reclame do barulho. – ele sorriu mais ainda e levantou da espreguiçadeira comigo em seu colo, passando as mãos por debaixo de meus joelhos e caminhando para dentro e eu me segurava em seu pescoço. Um pouco antes de chegarmos à cama, ele me ergueu sob meus joelhos, me mexendo sobre seu membro. – Não inventa. – resmunguei contra seus lábios. – Na cama. Não quero ir parar no hospital. -

 

Ele sorriu contra os meus lábios e fez o que eu pedi, ele foi para a cama e me jogou nela, segurou-me pelos tornozelos e me virou de bruços e deixando meu quadril na borda da cama e me preenchendo de uma única vez.

 

(...)

- Como se sente? – ele perguntou um tempo depois que nós dois estávamos muito mais do que satisfeitos, estávamos apenas deitados na cama, ainda nus, com o lençol cobrindo apenas de nossa cintura para baixo e ele fazia um cafuné delicioso em meu cabelo.


- Ótima. – respondi ajeitando mais minha cabeça em seu peito. – Morta de cansaço. – ele riu um pouco. – Mas extasiada. - Não sei o que está mais forte, a fome ou o cansaço. – disse passando as pontas de meus dedos bem levemente sobre o seu antebraço.

- Você acreditaria se eu falasse que nunca me senti assim com mulher nenhuma? – perguntou enfiando os dedos em meus cabelos e massageando meu couro cabeludo.

- Não. – respondi sinceramente.

- Pois acredite. Nunca havia feito uma rodada de sexo tão longa quanto essa com mulher nenhuma. –

- Nem Tanya? – perguntei sem realmente querer saber a resposta.

- Nem Tanya. – ele me abraçou forte e começou a passar os dedos pelas minhas costas. – Era só sexo e quando eu me aliviava, acabava. Sinceramente quando eu estava excitado e louco para transar eu a via como a mulher mais perfeita do mundo, e nós transávamos e era uma loucura, mas quando acabava eu não via nada de bom nela. Nunca tivemos um momento igual a essa, de depois do sexo de deitarmos abraçados, conversar um pouco e dormirmos juntos. – ele continuava a fazer o carinho em minhas costas e cabeça.

- Não se chateie, mas... – levantei a cabeça um pouco o encarando. – Nunca desconfiou em momento algum que Tina não pudesse ser sua filha? –

- Eu desconfiei a gravidez inteira e tinha a intenção de fazer o teste assim que o bebê nascesse. – confessou.

- Mas... –

- Mas quando eu a vi pela primeira vez e vi aqueles olhinhos verdes. – sorriu lembrando. – Eu decidi que pouco me importava se era minha filha de sangue ou não, que eu a criaria da melhor maneira possível e que ela seria minha, seria a minha princesa e a menina mais importante da minha vida. Então eu desisti. Tanya sumiu e eu fiquei com ela, cuidei dela e eu a amei mais do que a mim mesmo, talvez até mais do que amei minha mãe. E conforme ela ia crescendo e se parecendo comigo eu tive certeza que era minha, mas se não fosse também eu não me importaria, eu só queria fazê-la feliz. –

- E faz. – ele falava olhando para o teto e eu tinha meu queixo apoiado em seu peito. – Eu fico feliz por a Sophia ter você como pai. – ele me encarou sorrindo.

- Como disse, eu não ligo se é minha filha de sangue ou não, pois eu vou cria-la e ama-la, mais do que a mim mesmo. – sorri dando um beijo em seu peito. – Talvez até mais do que amo você. – brincou.

- Eu aceito ficar em segundo lugar se eu perder apenas para elas. –

- As três estão empatadas em primeiro. – dei outro beijo em seu peito e suspirei. – O que foi? –

- Não é nada... É só que eu passei todo esse tempo com você e com a Tina e nesses sete meses da Sophia e vendo o jeito como você age com elas, e vendo até, poucas as vezes que vi sua família, o jeito como seu pai trata os filhos e seus irmãos os seus sobrinhos eu não pude e não posso deixar de sentir um pouco de inveja... –

- E por quê? –

- Eu queria que meu pai me amasse assim também. Eu não sei quem ele é... – dei meio que de ombros.

- E nunca se interessou em saber? –

- Nunca tive coragem de perguntar a minha mãe. – passei a mão pelo nariz e sentindo meus olhos arderem um pouco, eu não queria chorar por causa dele. – Ele fez muito mal a ela, para que eu pudesse reabrir essas feridas, mesmo eu, volta e meia, achando que elas nunca se fecharam, já que quando ela me vê ela lembra dele. –

- Ela disse isso? –

- Não nessas palavras... Mas sempre disse que eu me parecia um pouco com ele, que eu puxei os cabelos e os olhos dele, só que os dele eram muito mais escuros... E eu não sei se você notou mais a mamãe é loira. – ele sorriu. – Eu já até pensei, na minha adolescência, a pintar os cabelos de loiros para tentar me parecer um pouco mais com ela. -

- Eu notei e acredite que eu prefiro você assim. – dei um beijo na minha testa. – Eu prefiro as morenas. –

- Disse o homem que ficou quase cinco anos com uma loira. –

- Não me lembre disso. – resmungou sorrindo. – Olha... Acredite que por mais mal que o infeliz do seu pai possa ter feito a ela e consequentemente a você... Acredite que ela é feliz por te ter e que ela te ama. Nunca vi nenhuma mãe criar tantos planos de ocultação de cadáver só para proteger o namorado da filha. – escondi o rosto em seu peito rindo.

- Naquela época era o emprego. – ri lembrando-me dos planos de minha mãe para matar Tanya quando eu quase perdi meu emprego por causa dela.

- Acredite que ela não ligava para o seu emprego. – ele falava e continuava com as caricias. – E ela é louca por falar aquilo na frente de um advogado. – ri mais ainda ao me lembrar de quando ela repassou os planos na frente de Edward. – A sorte dela é que eu era bem capaz de ajuda-la. –

- Ela sempre quis que eu ficasse com você. – confessei.

- Sua mãe é experta. –

- Lembra a primeira vez que foi na minha casa? – assentiu.

- Você ia contar para ela sobre a gravidez e eu achei que ela tivesse te matado e fui ver se você estava bem... –

- Quando ela nos deixou dois na cozinha e saiu... Lembra? – assentiu. – Ela deu uns passos para trás olhou para a sua bunda e fez sinal de positivo. – contei ficando com as bochechas coradas e ele começou a rir.

- Serio? – perguntou rindo e eu assenti.

- E não para por ai... –

- Não achei que pararia. –

- Quando você foi embora eu... Eu ralhei com ela por ela ter dado em cima de você na cara de pau. –

- Ora ciúmes... –

- Calado. – ordenei. – Ela disse que não havia dado em cima e que apenas te achou bonito e que seria crime alguém falar que você não é. E insinuou que se você não tivesse idade para ser filho dela, ela daria em cima de você. – confessei. – E quando eu disse que você é apenas cinco anos mais novo do que ela, ela basicamente disse: Por que não me disse isso antes? – imitei a voz dela e ele jogou a cabeça para trás gargalhando mais ainda. – E quando eu questionei sobre o Phil, ela disse que teria que fazer o teste drive e sinceramente e foi bem nojento só para constar... Eu imaginei vocês dois transando e não foi nada legal. – ele ria sem parar e eu não podia evitar rir junto. – E ela emendou dizendo que não queria transar com você, o que ela queria era que eu transasse com você. E eu quase enfartei ao ouvir aquilo. –

- Não se preocupe Renné... – disse para o vento. – Ela está transando comigo. –

- Para. – ralhei lhe dando outro beliscão.

- Mas é incrível como você foi à única que não notou que eu queria transar com você. Que eu queria algo com você. E que eu queria você. – disse nos virando na cama e ficando com uma parte do corpo em cima de mim e eu levei minhas mãos para os seus cabelos. – Melhor dizendo... Que eu quero transar com você, quero algo com você e ter você pelo resto da minha vida. Eu vou querer transar com você até que estivermos dois velhinhos caquéticos. – 

 

- Eu não quero me imaginar uma velha caquética. – ele riu roçando o nariz no meu. – Sabe o que ela disse depois? –

- O que? –

- Ela perguntou se eu já tinha apertado a sua bunda. – disse descendo as mãos de seus cabelos para as suas costas. – E quando eu olhei feio para ela, ela ficou furiosa, dizendo que você tinha uma bunda linda e que se Phil não estivesse perto ela teria apertado. – eu continuava a descer minhas mãos pelas suas costas e pela base de sua coluna. – E basicamente implorou que eu tivesse pelo menos dando uma bela olhada para ela. – eu contava fintando seus belos olhos verdes que me fintavam de volta. – E confesso que nunca havia olhado... Até aquele dia que você levou a Tina lá em casa para comprarmos aboboras e se debruçou sobre o sofá. Não conte a minha mãe, mas eu concordei com ela... Você tem uma bela bunda. –

- Obrigado. Prefiro a sua. –

- Eu também prefiro a minha, mas... – terminei de descer as mãos pela base de sua coluna e espalmei-as em sua bunda as apertando.

- Hey. – comecei a rir.

- É bom apertar a bunda dos outros não é? –

- É. –

- E olha que você não tem a bunda mole em... – brinquei sorrindo e apertando de novo e voltando a subir com as mãos. – E naquele dia que a Tanya apareceu e que eu disse que quase te beijei, ela me bateu... Com uma almofada, mas bateu. –

- Por quê? –

- Porque eu disse que nós quase nos beijamos, e não que nos beijamos. Ela queria que eu tivesse tomado à iniciativa e te beijado e quando a lembrei que havia regras no escritório... Ela me contou que transava com o Phil desde a primeira reunião de pais e mestres no meu primeiro ano do ensino médio, eu não queria saber disso. O lado bom foi que naquele dia eu descobri porque nunca fiquei de recuperação. – ele riu em cima de mim.  – Biologia não é o meu forte. – confessei.

- Mas pelo menos a química e a física são os nossos. – sorri e lhe dei um beijo rápido.

- Naquele dia que o Aro quase me demitiu e eu invadi a sua sala, você estava realmente se masturbando, como me disse depois? –

- Estava. Para ser sincero estava quase terminando. Eu me masturbava todos os dias pensando em você. Eu tinha a sua foto presa na parede do banheiro. –

- Não, não tinha... Por que eu já entrei lá e não tinha. –

- Presa fixamente não, mas eu sempre levava. –

- Para de ser pervertido, Cullen... – ralhei com ele. – Me responde uma coisa? – assenti. – É uma duvida que eu sempre tive. –

- Qual? –

- O que você viu em mim? –

- Eu vi você... Eu realmente vi você. Eu me apaixonei por cada pedacinho seu, seu jeito de gargalhar, mesmo quando não deve, seu modo de rir... Seu modo torto, irônico, sarcástico. Eu me apaixonei por você física e emocionalmente. Você é uma humana e isso me atraiu muito. –

- Fiquei chateada, quer dizer que seu fosse sei lá... Uma sereia você não iria se interessar? – brinquei.

- Iria me interessar sim. – riu roçando o nariz no meu e voltando a falar serio. – Mas o que eu quis dizer é que eu via como os meus casos mexiam com você. Eu via que você não gostava muito daquilo, que você se sentia mal e isso é bom... Isso faz de você mais humana ao contrario de Tanya que só visava o lucro. Todas as vezes que você entrava mal naquele escritório, por estar passando mal, ter ido mal à faculdade ou até por não estar nos seus melhores dias, eu sentia uma vontade enorme de lhe tomar em meus braços e lhe abraçar e fazer tudo ficar bem. Eu sempre desejei ter uma mulher para deitar ao meu lado toda a noite, que eu pudesse deitar a cabeça sobre o peito dela e ouvir seu coração. Eu sempre quis fazê-la dormir em meus braços e esquecer completamente do mundo lá fora, me esquecer dos meus problemas e me esquecer dos dias ruins e me importar apenas para ela em meus braços. – ele falava enquanto olhava em meus olhos e eu acariciava o seu rosto. – Quando eu ia viajar e você ficava em casa, você reclamava que eu ligava toda hora. – sorri de lado. – E era apenas para ouvir a sua voz. Quando você começou a sair com o Mike, eu não sabia quem ele era, como ele era e nem nada do tipo e eu só soube por causa das fofocas. Eu fiquei puto, muito puto, muito puto por pensar que ele estava realizando os meus sonhos... Ele estava beijando seus lábios... – disse tocando com a ponta do dedo em minha boca. – Os lábios que eu era louco para beijar. Ele estava lhe fazendo caricias as quais eu era louco para fazer. Ele tocava em você e beijava você, abraçava você, possuía você... E só por pensar eu ficava com raiva, puto. – ele me abraçou mais forte escondendo o rosto no meu pescoço e eu o abracei. – Ele amava você... E você retribuía... E eu desejava estar no lugar dele. Só Deus sabe como eu desejei estar no lugar dele, eu trocaria tudo que eu tinha para estar no lugar dele. – dei um beijo em seus cabelos. – E ele tinha você. A melhor mulher do mundo e não soube dar o valor, ele tinha você, eu queria você... E ele tinha e mesmo assim preferia outra. Quando eu soube o que fez eu queria quebrar a cara dele, eu não entendia como ele pode lhe trocar. E doía pensar que você havia escolhido ele, mesmo, obviamente, sem saber, ao invés de mim que lhe daria todo o amor do mundo. E o que mais doía era que o amava. -

- Ele nunca me amou. – disse fazendo carinho em seus cabelos e nas suas costas enquanto ele mantinha o rosto escondido em meu pescoço. – E eu achava que o amava, mas agora eu vejo que não. Eu nunca o amei. Ele não me fazia caricias, raramente me abraçava. – disse levantando sua cabeça e fazendo-o me olhar. – Ele possuía apenas o meu corpo e não a minha alma, não o meu coração e não os meus sentimentos. Você não tem que ficar puto com isso. – disse vendo seus olhos avermelhados, eu não sabia se era devido ao sono, já que se passava quase dois dias que não dormíamos, ou se ele estava quase chorando por lembrar. – Você tem que agradecer... Porque se ele não tivesse feito o que fez, eu não teria engravidado e não teria me aproximado de você. Edward, você é tão inteligente, mas ainda não percebeu que você me tem por completo, ele não me tinha por completo. – me levantei fazendo-o se sentar e eu me sentei sobre o seu colo segurando seu rosto. – Quando nós fazemos amor, sexo ou qualquer coisa, você não possui apenas o meu corpo, mas a minha alma e o meu coração. Cada pedaço meu implora por você, desde sempre. Eu que resistia a isso por achar errado, mas meu corpo e principalmente o meu coração, sempre quiseram você. Eles sempre escolheram você. Eu sempre amei você. – disse sentindo meus olhos lacrimejando. – Eu sei o que você sentiu com Mike, porque eu senti o mesmo quando Tanya apareceu, os ciúmes, pensar, imaginar vocês dois me destruía, e eu não entedia porque você queria a mim e não a ela. Ela é linda, perfeita, e mesmo assim você queria a mim. A estranha, rejeitada, normal e ainda por cima grávida, entende porque sempre relutei?  

- Entendo. Mas Tanya nunca foi perfeita para mim, você é. – ele limpou as lágrimas que escorreram de meus olhos.

- Eu relutei em dizer isso, mesmo depois de todas as vezes que você disse que me amava, eu relutei e lutei o máximo que consegui contra esse sentimento, mas eu não tenho mais forças para lutar contra e eu não quero mais lutar contra... – segurei seu rosto. – Eu quero que você saiba, que o mundo saiba, que eu te amo. Eu sempre amei você. Você é o homem da minha vida. – funguei um pouco. – Eu não quero mais esconder isso. – tirei as mãos do rosto dele e passei pelo meu e pelos meus cabelos. – E eu tenho que confessar que todas... Todas as vezes que eu transei com Mike, que para constar não foram muitas, eu sempre pensei em você. – ele me olhou um pouco chocado.

- To... Todas? – gaguejou.

- Todas... Eu me aproximei do Mike porque ele me lembrava de você um pouco. Ele era uma copia muito mal feita, mas muito mal feita mesmo sua. Mas ainda assim, ele me lembrava de você. Quando eu estava com dele, era em você que eu pensava. Quando eu dormi com ele ou perdi a minha virgindade, minha cabeça imagina você. E provavelmente eu o chamei de Edward varias vezes, mas a anta não notava. Meu coração escolheu você desde o inicio, mas a minha cabeça dura não. –

- Eu amo a sua cabeça dura. –

- Tem mais uma coisa que eu preciso falar que eu guardo isso de Deus e do mundo. –

- O que? –

- Eu me masturbava toda madrugava pensando que eram os seus dedos ou a sua boca. Mesmo antes de Mike. –

- Agora eu estou chocado. –

- Nem minha mãe sabe disso, mas de certo modo, ela sempre soube que eu gostava de você. Que eu gostava não... – me corrigi. – Que eu amava você... Que eu amo você e que eu quero amar você pelo resto dos meus dias. – disse segurando seu rosto de novo. – Eu te amo, eu te amo, eu te amo... – eu falava enchia os seus lábios de beijos. – E eu vou te dar um filho só porque eu quero uma copia idêntica a você. E quer saber... Eu não ligo se ele vier agora ou daqui a alguns anos, não ligo de manter a faculdade trancada por mais um tempo. Não ligo de passar pela aquela dor de novo, se eu souber que você vai estar do meu lado, se eu souber que eu vou ter você comigo. –

- Eu sempre vou estar com você, sempre. – garantiu.

- Eu nunca disse que eu te amo, e nunca fui uma pessoa que diz isso com facilidade, e mesmo eu não dizendo tanto quanto você. Eu quero que saiba disso. Eu quero que saiba que eu te amo. –

- Mas, meu amor, eu sempre soube... Você já me disse. –

- Quando? – perguntei confusa e o encarando.

- Com seus gestos, com seus atos, com seus beijos, toques e caricias e toda noite, um pouco depois que você dorme você balbucia algumas frases, e todo dia você repete a mesma, o meu nome e que me ama. Eu ouvi isso na primeira noite que transamos. E ouvi em todas as outras que dormimos juntos. Você sempre me dizia, não conscientemente. Digo, até eu perceber que você falava dormindo, eu achava que era consciente. –

- Pois então... Agora, mas consciente impossível, eu digo mais uma vez que eu te amo. –

- E eu também te amo. – disse tomando meus lábios com os seus.

- Eu amei o jeito com você apareceu para mim naquele dia na cafeteria. – disse contra os seus lábios macios.

- De que jeito eu apareci? –

- Como um enviado divino, a resposta para todas as minhas preces, até mesmo as que eu não tinha feito ainda... Deus mandou você para mim de um jeito bem inesperado. – ele sorriu e se virou na cama, deitando de costas nas mesmas e me mantendo em cima dele e ainda me abraçando.


- Valeu... – disse ele baixo.

- O que? – perguntei confusa sem tirar a cabeça de seu peito.

- Nada... Estou falando com Deus... Estou agradecendo por ele ter te colocando na minha vida... Claro que de um jeito bem inesperado, mas não podia ter sido um jeito melhor. – disse me abraçando mais forte e dando um beijo no topo da minha cabeça.


- Tem razão... Obrigada... -