sábado, 23 de setembro de 2017

Capitulo Dezessete: Obrigado (a).

Pov. Bella
Toronto - Canadá.

Eu o encarava sem piscar, ele estava realmente me pedindo em casamento? Ele estava realmente de joelhos a minha frente me amostrando um belíssimo anel? O anel era realmente deslumbrante e era dourado, com diversas pedrinhas brancas pequenas espalhadas por todo o seu aro e uma enorme pedra no centro. Um dos homens ainda tocava seu ukulele e cantava a musica e eu encarei Edward e o sol se punha atrás dele.



- Você está falando serio? – perguntei.

- Eu estou. –

- Mas Edward... –

- Não comece a ver os pós e os contras agora, pelo amor de Deus aceite de uma vez porque a água está molhando toda a minha perna e a água está ficando fria. Então, sim, eu quero fazer isso, estou falando serio e tenho certeza. Agora você pode dizer se aceitar ou não se casar comigo? – ele sorriu amplamente. – Vamos logo garota, eu sei que você quer. – brincou rindo e eu me joguei em cima dele, fazendo-o cair de costas na areia molhada e na água. E uni meus lábios aos dele. – Vou considerar isso como um sim. –

- Pois considere. – respondi e ele no girou, molhando assim o meu vestido e meu cabelo.

- Acredite que eu sempre tive um fetiche de transar na praia e pretendo, melhor, vou realiza-lo durante essa semana, mas não agora, tecnicamente ainda estávamos na luz do dia e tem mais gente aqui. Mas tenha certeza que ainda vamos transar na praia. –

- Seu pervertido. – dei uma tapa em seu braço sentindo a água molhando meus cabelos. – Não acredito que me trouxe a Maui, e chamou duas pessoas para me pedir em casamento. Tá que o cara tocando Ukulele é fofo, mas ainda não entendi para que o outro. – ele me deu um beijo.

- Vai descobrir agora. – disse me ajudando a me levantar e nós nos aproximamos deles enquanto eu torcia o meu cabelo e torcia um pouco do vestido que grudava em meu corpo. – Estamos prontos. – Edward disse para o homem com a concha em mãos.

- Para que? – perguntei confusa.

- Nos casarmos. – parei de torcer meu vestido e o encarei. – Eu lhe trouxe aqui para nos casarmos. –

- Enlouqueceu? –

- Não começa, você acabou de aceitar. –

- Sim, mas não agora. –

- Por que não? –

- Por mil motivos... –

- Motivo um? –

- Minha mãe me mata. –

- Motivo dois? –

- Sua mãe te mata. –

- Motivo três? –

- Não tem testemunhas. –

- Motivo quatro? –

- Estamos completamente molhados. –

- Motivo cinco? –

- Vá à merda Cullen. – o tocador de Ukulele até perdeu uma nota porque começou a rir.

- Você disse que tem mil motivos, faltam 996. – olhei feio para ele. – Agora trate de parar de palhaçada e, por favor, case nós dois logo antes que eu mude de ideia porque essa mulher me enlouquece. –

- Você por acaso se lembra do que eu fiz quando você sugeriu a ideia de me trair? – perguntei e ele imediatamente levou as mãos até as bolas como se quisesse protegê-la. – Pois é que eu vou fazer de novo, mas agora vou arranca-las e dar de comida a um tubarão.  –

- Por favor, nos case logo porque eu amo essa mulher... Por incrível que possa parecer mesmo ela ameaçando me castrar todo santo dia. –

- Você me chamou de vaca uma vez. –

- Eu disse que se você precisasse de ajuda para tirar o leite para reservar para a Sophia eu te ajudaria. –

- Não você disse ordenhar. – lembrei-o.

- Tirar e ordenhar são a mesma coisa. –

- Ou seja, me chamou de vaca. Não é? – perguntei ao homem parado a nossa frente com as leis e a concha em mãos que assentiu balançando a cabeça e rindo.

- Então, vou pela terceira vez, reformular essa frase... Nos case de uma vez antes que ela mude de ideia. –

- Agora sim. – assenti.

O “pajem” nos casou, enquanto o outro continuava a tocando Somewhere Over the Rainbown, ele já deveria ter tocado essa musica mil vezes não sei como ainda não enjoou. E quando Edward havia dito que havia preparado tudo, ele não mentiu, ele tinha as alianças dentro do bolso, dois aros dourados, um pequeno e um grande. Provavelmente eu havia sido a pessoa com o noivado mais curto da historia. Cinco minutos.


Nós ainda estávamos molhados e eu o meu cabelo estava ficando meio duro e bem bagunçado devido à água salgada e a maresia e isso não me importava. E depois que os dois foram embora, Edward praticamente incorporou um homem das cavernas e me arrastou para o quarto. Eu não reclamava e nem estranhava, tinha dez meses que nós não sabíamos o que era um bom e lento sexo, o máximo que tivemos depois do resguardo foram as típicas rapidinhas, algumas no banheiro, durante o banho, pois sempre que começávamos algo alguém atrapalhava, mas não hoje. Sem filhos, sem ninguém para perturbar, a noite toda com apenas o mais puro sexo.

- Quem diria que você é romântico. – comentei quando saímos do elevador e com ele me carregando no colo.

- Já deveria ter percebido há muito tempo que sou romântico... – pegou o cartão do quarto. – Eu sou muito romântico, mas hoje à noite, tenha certeza de que não serei nem um pouco romântico e que você não vai dormir tão cedo. –

- Conto com isso. – respondi e ele abriu a porta e me colocou no chão enquanto eu ficava estática, na mesa perto da janela, um balde cheio de gelo com uma garrafa aberta de champanhe de morangos, duas taças cheia e uma travessa com grandes morangos com chocolate em cima e um prato com alguns cupcakes e uma caixa vermelha com um enorme laço em cima.


- Pega a caixa. – Edward disse em meu ouvido e chupando meu pescoço. – É um presente meu para você. – peguei a caixa e desfiz o laço e abri a caixa me virando para Edward.

- Que merda é essa? – sorriu me encarando.

- Veste. – pediu.

- Não. –

- Por favor, senhora Cullen, faça algo que eu peço  e sem reclamar pela primeira vez na vida. –

- Chamou-me de que? –

- Senhora Cullen. – repetiu. – Agora é minha esposa, portanto você é a mais nova senhora Cullen. – disse levando as mãos para o meu pescoço e tirando o colar prateado que eu usava e abaixando as alças do meu vestido. – Então, pelo menos uma vez na vida, faça o que eu pedi e coloque o que está ai. – disse tirando o meu vestido e me deixando apenas com a lingerie branca que estava ficando meio transparente devido a água que eu havia rolado alguns minutos atrás. Edward me puxou pela cintura colocando meu corpo seminu ao dele coberto pelas roupas molhadas. – Pare de enrolar porque eu estou completamente louco para me afundar em você. –

- E desde quando o fato de eu usar isso ou não vai lhe impedir de se afundar em mim? –

- Só faz o que eu pedi, por favor. – disse dando uma tapa sonora na minha bunda.

- Espero que valha a pena. – resmunguei pegando a caixa e caminhando para o banheiro. Fiquei olhando para aquela roupa dentro da caixa, não fazia sentido eu ter que colocar aquilo para tirar depois, eu apenas tirei minha lingerie e ajeitei o meu cabelo e peguei o roupão.

- Vai demorar ai? – gritou do outro lado da porta.

- Dois minutos. –

- Se eu dormir não tem sexo hoje. –

- Se você dormir eu te castro. – gritei de volta. Ele não respondeu de e eu fechei o roupão deixando o banheiro. – Eu juro que se você dormiu, eu te castro. – reclamei enfiando as minhas mãos nos bolsos do roupão e caminhando para o quarto, Edward estava sentado na ponta da cama vendo a final de um jogo de futebol. – Serio? – perguntei.

- Faltam vinte segundos para acabar, espera um pouquinho. – disse sem nem me encarar e eu caminhei para frente dele. – Bella, espera um pouquinho... – abri o roupão o tirando.

- Quer que eu espere mesmo? – perguntei deixando o roupão cair no chão e ficando completamente nua e ele desligou a televisão sem falar mais nada.

- Sabe que eu não vou ser nem um pouco calmo hoje não sabe? –

- Estou contando com isso. – sorri para ele e Edward segurou a minha mão e me puxou para a cama, me jogando nela, fazendo com que eu deitasse de bruços nela.

- Empina a bunda para mim. – pediu dando uma tapa em minha bunda. E eu me apoiei em meus joelhos e cotovelos e ele abriu as minhas pernas um pouco. – Você não dorme tão cedo. – disse e eu senti seu dedo médio passando pela minha buceta, subindo e descendo devagar, enfiando apenas a pontinha do dedo e tirando. – Incrível como eu não fiz nada ainda e ela já está molhada. –



- Se você ficar enrolando eu vou... – eu não consegui terminar de falar, já que minha frase foi substituída por um gemido alto quando eu senti sua língua tocando minha buceta. – Ai meu Deus... – disse apertando o lençol. Edward me segurava pelas coxas e passava a língua por toda a extensão de minha buceta, intercalando lambidas com chupadas. – Por que diabos isso é tão bom? – perguntei gemendo e puxando o lençol da cama ao sentir uma chupada forte.


- Eu amo a sua buceta. – respondeu se ajeitando e me puxando pela coxa, me fazendo ficar de joelhos na ponta da cama e eu apoiava uma das mãos na cama e segurava a cabeça de Edward com a outra. – Ela tem um gosto maravilhoso. – ele comentava baixo enfiando a língua em mim. – Rebola a bunda no meu rosto, por favor. – implorou baixo enquanto me fodia com sua língua. Rebolei bem devagar em seu rosto e ele gemeu e eu gemi ao mais alto ao sentir a ponta de seu nariz roçando no buraquinho enrugado.


- Oh Deus. - gemi alto sentindo meu ventre começando a formigar. 

- Deus não... Geme meu nome. Geme o nome do homem que faz você gemer desse jeito. – ele me deitou na cama de lado. – Geme meu nome. – pediu intercalando as lambidas no meu buraquinho enrugado e na minha buceta e sentindo o formigamento ficando cada vez mais forte e começando a sentir os dedos dos meus pés se contorcerem.


 - Oh Edward... – gritei ao sentindo meu gozo escorrendo da minha buceta para a boca dele, que começou a sugar com força. Edward tirou o rosto do meio das minhas pernas e eu me virei de frente para ele, respirando fundo e fazendo meu peito subindo e descendo rapidamente já que eu arfava e buscava o ar pela boca. – Você vai acabar comigo ainda. –

- E eu nem comecei ainda. – Edward tirou a roupa, ficando nu e revelando seu pênis completamente enrijecido e veio para cima de mim, e antes mesmo que ele pudesse se ajeitar em cima de mim, eu o puxei fazendo-o deitar na cama ao meu lado e eu montei em cima dele. – Eu adoro quando você fica por cima. – comentou quando eu encaixei seu pau na entrada da minha buceta e sentei nele devagar. – É uma visão do paraíso. – disse baixo colocando as mãos atrás da cabeça enquanto eu subia e descia em seu pau devagar.   


- Me ajuda. – pedi baixo. – Me ajuda a ir mais rápido. – pedi gemendo e ele prontamente levou as duas mãos para a minha bunda, dando uma sonora tapa e me fazendo sentar em seu pau rápido e eu mordi meus lábios para controlar os gemidos.

- Querida... Estamos sozinhos... – ele tirou uma das mãos de minha bunda e tirou os meus lábios do meio dos meus dentes. – Pode gemer a vontade, eu imploro para que gema a vontade e alto. – disse descendo a mão pela lateral do meu corpo, levando-a novamente para a minha bunda, segurando-a com força, que provavelmente amanhã ficaria com as marcas de seu dedo amanhã e eu não ligava.

- Mais rápido. – implorei e ele me fez sentar mais rápido ainda em seu pau.


Edward nos virou na cama, sem sair de dentro de mim e passou a mão por debaixo da minha coxa, a levantando e a apoiando em seu ombro para que ele pudesse ir mais fundo e mais rápido, nossos rostos estavam grudados pela testa e minha mão apoiada em sua bochecha e eu uni minha boca a dele.


- Você gosta disso não gosta? – perguntou contra os meus lábios e apertando a minha bunda com vontade.

- Você sabe que sim. – respondi e senti uma tapa em minha bunda e gemi mais ainda contra a sua boca. Edward mordiscou o meu lábio inferior o puxando e logo o soltando de novo e saindo de dentro de mim, gerando um gemido de frustração que o fez sorri.

- Fica de quatro. – pediu, me virando e eu me apoiei em meus joelhos e nas palmas de minhas mãos. – Eu adoro quando você fica de quatro para mim. – comentou passando a cabeça do pênis por toda a extensão de minha buceta até me preencher novamente.

- Edward. – gemi seu nome alto ao senti-lo me preencher de uma única vez, rápido e com força. Ele segurou minha cintura firme e começou a meter com força, eu sentia seu quadril batendo contra a minha bunda e as bolas dele, que nessa ultima semana eu ameacei arrancar, batendo na minha buceta e meus seios balançavam no ritmo de suas estocadas. 


Edward se ajeitou atrás de mim, colocando todo o seu pau dentro de mim, tirando as mãos da minha cintura, e indo com uma para a base da minha coluna e a outra para a minha bunda e passando o dedão pelo meu buraquinho enrugado enquanto mantinha a mão espalmada em minha bunda. Meu corpo todo se mexia com o ritmo de suas investidas e a cama começava a ranger sobre nós e a cabeceira dela começava a bater contra a parede. Meu cabelo havia ido todo para frente cobrindo o meu rosto e eu o joguei para trás.


 - Edward. – gritei seu nome quando ele me assustou, puxando meu quadril para cima e meu braço, o único que estava apoiado na cama, já que o outro segurava o meu cabelo, cedeu fazendo com que eu deitasse o peito no colchão. – Você já foi mais gentil. – o senti colando o peito suado nas minhas costas.

- Eu fui gentil porque você estava grávida e eu não queria lhe machucar. – quando ele deitou sobre as minhas costas eu o senti indo mais fundo ainda, ele agora estava com o pênis completamente dentro de mim e se fosse possível suas bolas também. – E eu avisei que não seria nem um pouco gentil hoje. – ele mordeu o lóbulo de minha orelha. – E até parece que você não está gostando. – ele mordeu meu ombro de leve e desgrudou o peitoral das minhas costas e voltou a se movimentar dentro de mim.

 

- Por que você gosta tanto quando eu fico assim? – perguntei apertando os lençóis com força, sentindo o formigamento se alastrar rapidamente pelo meu ventre, e ele tirou o pau todo de dentro de mim. 

- Porque eu tenho uma visão perfeita de sua bunda. E ela é linda. – ele deu um beijo nas duas bandas da minha bunda e passou a língua por toda a extensão de minha buceta, mordendo de leve e puxando um dos meus pequenos lábios.

- Porra Edward. – o ouvi rir.

- Sua buceta está completamente molhada. – ele fez de novo, puxou mais uma vez o meu pequeno lábio, dessa vez sem morder.

- Para com isso. – implorei gemendo e ele fez de novo e deitei na cama, abaixando o quadril. – Para de me torturar, por favor. – ele deu um beijo e uma mordida em minha bunda e ficou por cima de mim, deitando o peito em minhas costas e eu podia sentir o suor escorrendo do corpo dele para o meu e ele apoiou o peso nos braços ao lado da minha cabeça.

- E o que você quer que eu faça? – perguntou no meu ouvido.

- Eu quero gozar... – implorei sentindo o formigamento começando a passar.

- E se eu não quiser que você goze? – perguntou ainda no meu ouvido.

- Eu vou caçar alguém nesse hotel ou nessa ilha que queria que me fazer gozar. –

- Nunca. – ele praticamente rosnou em meu ouvido.

- Então me faça gozar, pelo amor de Deus. – gemi de novo ao sentir seu pau roçando em minha buceta latejante. – Por favor. – implorei de novo quando ele continuou com aquela tortura. –

- Peça. – ordenou em meu ouvido e eu gemi de novo.

- Me fode, por favor. – ele sorriu e eu pude sentir seu pau deslizar de novo para dentro de mim e eu gemi de prazer. – Mais rápido. – pedi e ele atendeu e começou a meter mais rápido e forte enquanto beijava a minha orelha.


- Levanta um pouco a bunda. – pediu e eu tirei o meu quadril um pouco da calma, deixando-o levemente erguido. Eu podia sentir o formigamento se alastrando novamente.

Edward parou de se mexer de novo, e sem sair de dentro de mim, desceu da cama e me puxou pela cintura até deixar o meu quadril no final do colchão e meus pés tocando no chão, e apoiando-se nas mãos ao lado do meu corpo, voltou a meter mais forte e rápido dentro de mim, mordendo volta e meia o meu ombro de leve. 


- Isso é bom... – gemi deitando o rosto na cama e apertando o lençol com as mãos e abafando os meus gemidos com o colchão.

- Nem pensar... – disse levantando a minha cabeça. – Eu quero ouvir. –

- Mais rápido. – sem contestar ele começou a ir mais rápido e fora os nossos gemidos altos, as únicas coisas ouvidas no quarto era o sol do seu quadril batendo rápido contra a minha bunda, os pés da cama rangendo embaixo de nós e a cabeceira batendo freneticamente na parede. . – Edward... – gemi seu nome sentindo que eu estava prestes a gozar e ele tirou todo o pau de dentro de mim e enfiou de novo com força e eu segurei seu braço com força sentindo o formigamento ficando muito mais forte. – Por favor... – implorei gemendo e ele meteu mais algumas vezes dentro de mim e eu gozei apertando seu braço forte com uma das mãos e o lençol com outra enquanto seu nome escapava vai uma vez de meus lábios e deixei todo o meu corpo cair na cama.

Com cuidado e carinho ele levantou minha cabeça, virando-a um pouco para trás e segurando-a pelo meu pescoço, meu corpo estava completamente mole e se eu estivesse de pé eu iria cair no chão.

 

- Eu te amo. – Edward disse baixo e beijou meus lábios enquanto investia devagar dentro de mim. Ele só precisou investir mais algumas vezes até gozar dentro de mim e separou nossos lábios para que pudéssemos respirar um pouco, já que nossas respirações estavam completamente descompassadas. .  Edward saiu de dentro de mim e soltou meu pescoço e eu deixei minha cabeça cair na cama de novo, apoiando-a sobre os meus braços esticados. – Eu te amo. – repetiu beijando minha nuca o que fez todo o meu corpo se arrepiar. – Eu... Amo... Cada... Parte... Do... Seu... Corpo... – ele disse intercalando uma palavra com um beijo que ele distribuía pelas minhas costas até chegar aos meus pés e segurando os meus tornozelos me virou de frente para ele com cuidado e fez o mesmo caminho anterior, só que agora dos pés meus até o meu pescoço, passando as mãos por debaixo das minhas costas e subindo na cama comigo, deixando minha cabeça apoiada sobre o travesseiro. – E sabe qual é a parte que eu mais amo em você? –

- Tenho algumas em mente. – disse abrindo um pouco minhas pernas para que ele pudesse se ajeitar entre elas e entrelaçando meus pés entre elas.

- Quais? Vamos ver se você acerta. – ele apoiava todo o seu peso em seus cotovelos apoiados na cama nas laterais de meu corpo. Eu sentia seu membro agora mole tocando em minha vagina por onde ainda escorria um pouco da mistura de nossos gozos ainda quentes. Uma de minhas mãos estava apoiada em suas costas, próxima a sua nuca e a outra fazia carinho em sua cabeça.


- Meus seios? - negou. – Minha bunda? – negou de novo. – Minha amiguinha? –

- Sua amiguinha? Sua buceta? – perguntou sorrindo e eu assenti e ele negou.

- Andou mentindo para mim todos esses meses? –

- Não. Eu admito que amo seus seios, sua bunda e sua buceta. Mas não é isso. –

- Então? – perguntei enrolando seu cabelo em meu dedo.

- Seus olhos. – respondeu levando uma de suas mãos até o meu rosto e contornando meus olhos com a ponta de seus dedos. – São os olhos mais lindo que eu já vi na minha vida. –

- Sem essa... Eles são normais, sem graça... –

- Eles são lindos. Perfeitos. Eu me apaixonei por eles desde a primeira vez que os vi. Esses belos olhos de chocolate derretido. – disse dando um beijo em cada um dos meus olhos que eu havia acabado de fechar. – Espero que todos os nossos bebês puxem seus olhos. –

- Eu já disse que não vai haver mais bebês. – disse dando uma tapa na lateral de sua cabeça sorrindo. – Não vou passar por aquilo ali de novo. – reclamei e ele me deu um beijo.

- Eu quero um filho homem. – disse contra os meus lábios.

- Você é o tipo de homem fadado a só ter filhas mulheres. – ri contra a sua boca.

- Eu vou conseguir um filho homem... Nem que ele seja o vigésimo. –

- Você não vai ter mais dezessete filhos comigo. –

- Querida, do jeito que eu pretendo passar essa semana, você vai sair daqui grávida. – alertou.

- E se você for realmente passar essa semana do jeito que quer, você vai sair daqui com um prejuízo enorme. –

- Por quê? –

- Por quê? – repeti incrédula. – Porque você quase quebrou a cama e a parede desse quarto. Iria ter que pagar por destruição de propriedade privada. –

- Pagaria com gosto. – ele me deu outro beijo e eu ri mais ainda.

- E como você pretende passar essa semana? Só para eu me preparar. –

- Para inicio de conversa... Nu. – joguei a cabeça para trás rindo. – E sexo e sexo e sexo. – respondeu beijando meu pescoço.

- E se você gosta tanto de sexo, por que não virou ator pornô? – perguntei rindo.

- Porque assim eu enfartaria a minha mãe. –

- E a sua mãe por acaso vê filme pornô? – ele parou um pouco me encarando.

- Não. Minha mãe é uma virgem santa. –

- E você e seus irmãos saíram de onde? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

- Cegonha e folhas de repolho. – joguei a cabeça para trás rindo. – E antes que você acabe com a magia do nosso sexo, que tal sentar em cima de mim? –

- Cansa não? –

- Não. – respondeu saindo de cima de mim e deitando ao meu lado e eu podia ver seu pau começando a ficar duro de novo. – Vem. – disse o segurando e fazendo um vai e vem devagar deixando-o mais duro ainda. Coloquei uma de minhas pernas uma de cada lado de sua cintura, prendi meu cabelo em um coque bem mal feito e alto, apenas para ele não cair no meu rosto e ele direcionou seu pau para a minha entrada e eu sentei devagar. – Shi... – disse quando eu abaixei os joelhos. – Eu quero vê-lo entrar e sair. – disse segurando as minhas coxas para deixar as minhas pernas bem abertas para que ele pudesse ter a visão de seu pau entrando e saindo da minha buceta. – Se quiser gozar é bom se mexer, agora eu sou apenas um observador. – piscou sorrindo e eu apoiei as mãos em seu peitoral e comecei a subir e a descer devagar e indo aumentando os ritmos ao pouco e dando leves pulinhos em seu colo.

 

(...)

O sol já estava nascendo no horizonte e eu poderia ver isso muito bem se eu olhasse pela janela, m até porque eu adorava ver o nascer e o pôr do sol, mas eu tinha algo muito melhor para olhar. Os olhos do meu marido. Edward estava meio sentado e meio deitado no sofá da sala de estar do hotel, suas costas estavam levemente apoiadas no encosto do sofá e seu quadril estava bem na beira do sofá eu estava mais uma vez por cima dele.

Meus pés estavam apoiados no sofá e Edward me segurava pelas minhas coxas, me ajudando a me movimentar em cima dele. Minhas reservas de energia estavam no fim. Nós estávamos nos aproximando de nossos ápice, mais uma vez, mais algumas subidas e descidas no colo de Edward e pequenos tremores começaram a percorrer o meu corpo quando gozei sobre o pênis de Edward, e apoiando os joelhos no sofá e encostando minha testa molhada pelo suor em seu peito de onde também escorria suor. 


Nossos corpos estavam completamente molhados pelo suor, um tinha o cheiro do outro impregnado em nossos corpos e todo o quarto tinha o doce aroma do sexo. Delicadamente Edward segurou meu rosto e o tirou de seu peito e tirou a maioria dos fios de meus cabelos que estavam grudados em meu pescoço, testa e seios e beijou os meus lábios.

Quando os tremores passaram um pouco eu apoiei as mãos nos ombros de Edward e voltei a subir e a descer em seu colo, roçando a ponta do meu nariz no dele. Tirei  uma de minhas mãos de seus ombros e levei ao eu cabelo, jogando-o para trás, já que ele caia entre o meu rosto e o de Edward. Eu precisei apenas subir e descer mais algumas vezes para ele gozar chamando baixo o meu nome e eu enlacei seu pescoço com os meus braços e uni nossos lábios mais uma vez, relaxando em seu colo, enquanto suas mãos acariciaram as minhas costas.

 

- Me lembra de quando eu sair do quarto comprar um anticoncepcional. – pedi apertando seus lábios com meus dedos formando um biquinho fofo e avermelhado e eu mordi o mesmo.

- Para que? –

- Prefere camisinha? –

- Prefiro nenhum dos dois. – apontou e eu olhei feio para ele.

- Edward... –

- Para que quer tomar anticoncepcional? –

- Porque eu não quero engravidar de novo. –

- Não... – choramingou me abraçando.

- Eu tenho que terminar a minha faculdade... – lembrei-o.

- E depois que se formar vai me dar um filho? –

- Posso pensar em te dar um depois que eu me formar e arrumar um emprego. –

- Emprego você já tem. – apontou.

- Desde quando? –

- Você vai trabalhar comigo. – garantiu como se fosse obvio e beijando o topo de um dos meus seios. – Mas deixe isso para depois. – ele deitou a cabeça no encosto do sofá e me encarou. – Toma banho comigo? –

- Não. – me apressei em dizer. – Estou cansada. – disse deitando a cabeça em seu ombro. –

- É só banho. – riu me abraçando e fazendo carinho em meu cabelo

- Nunca é só banho. – recordei. – E você disse isso duas vezes durante a madrugada e o banho sempre acabou em sexo. –

- Eu sei. Mas eu também estou exausto e com fome. – o encarei. – Dessa vez é de comida. – garantiu frisando bem o dessa vez. – Vamos tomar um banho e comer algo e quem sabe dar uma volta. –

- Uma volta o caralho. – reclamei tirando o rosto de seu peito. – A volta que eu vou dar é do banheiro para a cama, para dormir. Vou dormir dois dias seguidos. – ele riu do meu exagero quando eu sai do seu colo e fazendo com que seu pênis mole saísse de dentro de mim. – O que está fazendo? – perguntei quando ele pegou o telefone.

- Vou pedir o café da manhã. – disse como se fosse o obvio.

- Vou para o chuveiro. – disse e caminhei para o banheiro. O meu cabelo estava um grande ninho de cobras, peguei a escova sobre a pia e comecei a desembaraça-lo, melhor, tentar.

- Graças a Deus você não consegue ver a sua bunda. – Edward disse parado na porta.

- Por quê? – perguntei o encarando pelo espelho.

- Nada. –

- O que tem a minha bunda? – perguntei desesperada e me afastando um pouco do espelho e me virando um pouco. A pele clara da minha bunda estava cheia de marcas de dedos vermelhas e algumas outras ficando arroxeadas. – Eu vou te matar. – rosnei.

- Por quê? –

- Por quê? – repeti incrédula. – Seus dedos estão na minha bunda. – gritei.

- Ninguém vai vê-la além de mim. – disse como se não fosse nada e caminhando para a banheira e ligando a torneira.

- A minha pele clara está ficando roxa. – reclamei e olhando. – Eu vou te matar. Eu juro que se eu achar mais alguma marca roxa de dedo em mim eu te mato. – reclamei olhando para todas as partes do meu corpo.

- Se você não quiser transar de novo, eu sugiro que pare de ficar se exibindo para mim. –

- Vá à merda Cullen. – ralhei. – Deus, você fez isso porque você ficou dez meses com rapidinhas. Imagine se fossem dez meses só na masturbação. –

- Quero nem imaginar ficar dez meses só na punheta. – ele me abraçou por trás. – Desculpa. – deu um beijo em meu pescoço e entrelaçando suas mãos em minha barriga. – Dá próxima vez eu tento me controlar mais. É que você é muito gostosa para eu pensar e me lembrar de tomar cuidado. – ele falava beijando o meu pescoço. – Desculpa. Juro que dá próxima vez tomo mais cuidado. –

- Não vai haver uma próxima vez. –

- Vai... Claro que vai... – ele chupou o meu pescoço e eu me arrepiei e precisei me segurar e muito para não soltar um gemido. – Viu... Você não resiste a mim. – disse dando uma tapa forte na minha bunda.

- Idiota. – dei uma tapa também, inconscientemente em sua coxa.

- Puta que pariu. – ele arfou curvando o corpo para longe de mim.

- O que foi? –

- Você bateu no meu pênis. –

- Desculpa. – pedi controlando o riso ao ver seus olhos marejados. – Eu quis acertar a sua coxa. –

- Pronto me deixou estéril. – não aguentei e comecei a gargalhar. – Para de rir. Lá se vai o meu sonho de ter um filho. – me aproximei dele rindo e ele se afastou. – Sai... –

- Desculpa. – pedi segurando seu rosto. – Foi sem querer. Agora estamos quites. Eu estou com hematomas na bunda e você com o pênis doendo. – disse rindo.

- Não tem graça... Está doendo. –

- E o que eu posso fazer para reparar? –

- Dá um beijinho. – disse depois de uns segundos pensando eu um beijo estalado em sua bochecha. – Na minha bochecha não. Onde você machucou? –

- No Edizinho? – perguntei gaguejando.

- Edizão. – corrigiu. – Mas é. Algum problema? – perguntou me encarando.

- Não. – me apressei em dizer. Só que eu nunca coloquei um na boca.

- Então dá o beijinho. –

- Tem que ser lá? – assentiu. Tudo bem e eu me ajoelhei. O que eu faria agora?  Dava um beijo só ou ele queria que eu o colocasse todo na boca? Eu seguro ou não? Antes mesmo que eu decidisse fazer algo a campainha do quarto tocou e eu me levantei rapidamente ele enrolou a toalha na cintura e foi atender a porta. – Salva pela campainha. –

- Ahn Bella... – ele voltou depois de uns minutos. – Não é por nada não, mas se veste e vem aqui... O gerente quer falar conosco sobre o barulho durante a madrugada. – disse meio jeito e eu senti meu coração perder uma batida.

- Eu não tenho como me vestir. Minhas roupas estão no quarto. –

- Coloca então um roupão. –

- Ele também está no chão do quarto e eu não vou aparecer de roupão na frente do gerente. – ele saiu do banheiro e voltou com o roupão e eu senti vontade de socar o pênis dele mais forte dessa vez. Coloquei o roupão e o apertei bem e sai do banheiro. O gerente estava parado perto da porta.

- Bom dia. –

- Bom dia. – disse sem jeito.

- Então o que o senhor deseja? – Edward perguntou apenas com a toalha frouxa enrolada na cintura e eu encostei-me ao batente da porta do banheiro.

- Bom, senhor Cullen, parece que alguns vizinhos ligaram para a recepção durante a madrugada reclamando de um barulho excessivo de gemido... – disse e limpou a garganta e eu senti o meu rosto ficando completamente vermelho e eu o escondi nas mãos. – E barulho de algo batendo na parede... Então para todos nós ficarmos felizes, e como é mais fácil transferir um casal do que um corredor inteiro. – escondi mais ainda o meu rosto em minhas mãos. – Quero saber se aceitam serem transferidos? –

- Para onde? –

- Uma de nossas suítes presidências que está vaga, nenhum vizinho. Podem fazer barulho a vontade. – disse caminhando pelo quarto. Deus me cadê um buraco quando você precisa de um? – Sem aumentar nada, obviamente e terá alguns benefícios. – disse abrindo alguns botões do paletó e se sentando na ponta da cama.

- Não. – eu e Edward falamos ao mesmo tempo, mas foi em vão e a cama cedeu indo para o chão.  Ele caiu com as pernas para o alto, ele se ajeitou na cama e nos encarou.

– O camareiro vai vir em cinco minutos para levar as suas coisas. – ele se levantou. – Com licença. – ele saiu andando devagar com a mão sobre o quadril e assim que a porta se fechou Edward começou a rir.

- Para de rir, idiota. Que vergonha. – encostei a cabeça na porta e cobrindo meu rosto. – O corredor inteiro ouviu. – ele tirou as mãos do meu rosto e me abraçou.

- Isso significa que foi bom. Se não tivesse sido você não teria gemido tanto assim. – me deu um beijo rápido. – Vamos tomar um banho e nos vestirmos antes que o camareiro nos veja nus. – gemi de vergonha. – Agora o lado bom e que podemos fazer o barulho que quisermos sem ninguém reclamar. – disse no meu ouvido.

- Eu vou bater mais forte no seu pênis. – ele se afastou. – Agora que eu me toquei... Você desfez e refez a minha mala? Porque eu não me lembro de ter colocado roupas quentes e nem roupas de praia nela. –

- Eu não... – ótimo vou ficar andando por aqui com casaco grosso. – Mas a minha mãe sim. – disse me dando outro beijo e desfazendo o nó firme do meu roupão. – Eu tinha combinado com ela e ela refez para você, já que você não podia saber para onde íamos. – ele tirou o meu roupão e a sua toalha e me pegou no colo. – O banho na banheira fica para depois. – disse entrando no box e ligando o chuveiro na água morna.

Nós tomamos um banho rápido e enquanto eu terminava de me vestir, Edward foi olhar o quarto e ver se tinha alguma roupa espalhada e guardar na mala. Vesti um short jeans um pouco curso e uma blusa cinza de mangas compridas e bem fresca e larga, com um biquíni simples por baixo. Dez minutos depois chegou com o carrinho para as nossas malas e pegamos o elevador indo para o sétimo e ultimo andar e o camareiro abriu as portas brancas e duplas, onde ao lado tinha uma plaquinha branca com as letras douradas escritas: Maile – Suíte Presidencial.


- Esse é o melhor quarto do hotel. – o camareiro disse enquanto eu entrava no quarto. - Esta casa de férias de três quartos em Maui é uma das preferidas entre CEOs, celebridades e elite internacional. A grande sala expansiva combina áreas para conversar, jantar e entretenimento, juntamente com uma cozinha. O quarto principal, cheio de sol, inclui uma área de vestir, uma banheira e uma sauna privada de cedro. Dois quartos adicionais cada um incluem um banheiro luxuoso, espaço extra no armário e vistas panorâmicas sobre o oceano. – disse enquanto eu olhava a casa. Ele havia dito casa, e literalmente aquilo era uma casa, se bobear era maior que a minha casa. A entrada dava direto para uma parede toda feita de vidros que dava para a varanda e para uma vista incrível do oceano, com um sofá em L, no canto, no centro uma mesa com varias cadeiras e outro sofá com a televisão presa na parede. – Vocês têm exclusivamente. – disse caminhando para a porta de vidro que dava para a varanda a abrindo e nós o acompanhamos. – Uma vista de 180º do Pacifico, ilhas vizinhas e da Praia de Wailea. – a varanda tinha dois pufes grandes em cada ponta da enorme varanda, duas espreguiçadeiras e uma mesa de madeira com seis cadeiras. – Por aqui senhores. – ele nos levou, pela varanda mesmo, para o primeiro quarto, com duas camas de solteiro grande. – Aqui tem três quartos, com duas camas de solteiro que pode se substituída por uma cama king-size e também tem um berço, nesse quarto, só precisa pedir. – ele ia apresentando o quarto e contando tudo, para que eu iria querer um berço? Ele ainda não notou que somos apenas nós dois? E que nem três quartos são precisos? – E mais um quarto com duas camas Queen-size. – ele amostrou o quarto com as camas de madeira grande. – E por sim, a suíte principal. Com uma cama king-size, banheiro de mármore e uma sauna. – disse parando no meio do quarto principal. – E o sofá vira um sofá-cama. – o quarto era enorme e lindo, com uma cama enorme com dossel de madeira e dois pufes na frente e um sofá perto da janela. – Vocês vão aproveitar 372 m², além da varanda. –









- E o que o gerente quis dizer com benefícios? – perguntou Edward.

- Sim. Vocês terão o seu próprio assistente pessoal. O seu assistente pessoal faz tudo para os senhores, reserva de jantares, marca passeios tudo o que desejarem só precisa ligar para a recepção e pedi-la. Terão a experiência de jantar privado por um renomado chef, durante uma vez em sua estadia para quem desejarem chamar. E consulta privada e gratuita com profissionais do SPA. Cinco lanai separados para relaxar ao ar livre e jantar, aquelas mesas na praia ou no quintal. – explicou. – Sauna seca de tamanho completo fora do quarto principal. A cozinha tem todos os equipamentos que alguém precisaria. Três cabanas, já pré-reservadas na piscina com a fonte, café da manhã todos os dias no restaurante DUO ou na privacidade e conforte de sua suíte, lavanderia ilimitada, arranjos florais tropicais e massagem de 50 minutos para cada. – disse tudo de uma única vez... – Ah, e o café da manhã chega há alguns minutos. – o camareiro pediu licença e saiu.

- Isso tudo só porque alguns vizinhos reclamaram do barulho. Vamos fazer isso com mais frequência. –

- Quer ser castrado? – perguntei.

- Está bem, da próxima vez eu reservo logo essa. – revirei os olhos e caminhei para a varanda sentindo a brisa fresca que vinha do oceano e ele me seguiu, tirando o cabelo do meu pescoço e dando um beijo no mesmo e eu me virei de frente para ele e ele continuou beijando o meu pescoço. – Posso te perguntar uma coisa? – perguntou.

- Pode. – joguei a cabeça um pouco para trás lhe dando o total acesso ao meu pescoço. – É impressão minha ou você estava meio indecisa há algum tempo sobre se deveria ou não colocar meu pênis na boca? – perguntou e eu abaixei a cabeça o encarando. – Nunca chupou ninguém, não é? – perguntou e eu arquiei a sobrancelha.

- Até onde eu saiba, eu só estive com você e com Mike. E nem morta eu colocaria aquela coisa mole na minha boca, até porque eu não sabia onde aquilo andava... Depois eu descobri e fiquei muito feliz por não ter colocado. – ele balançou a cabeça rindo.

- E ia colocar o meu. O meu não é mole e você sabe onde ele anda. Por que se nunca fez isso? –

- Curiosidade?! – dei de ombros e ele segurou meu queixo.

- Não tem que fazer o que não quer. –

- E se eu quiser?! E se eu quiser saber como é? – perguntei espalmando as minhas mãos em seu peito. – Me ensina? – antes que ele pudesse responder a campainha tocou.

- Eu já volto. – ele me deu um beijo rápido e caminhou até lá. Era o café da manhã. Colocaram o café da manhã na mesa do lado da varanda e saíram. Eu estava cheia de fome. – Então... – ele se sentou ao meu lado, pegando uma banana no meio das frutas. – Voltando ao assunto. – ele descascou a banana e estendeu para mim e eu a coloquei na boca, mordendo-a. – Não. – ele gritou me encarando assustando.

- Que? – perguntei mastigando.

- Era para chupar e não morder. Se fosse o meu pau você teria mordido ele. –

- Você não explicou. – engoli sorrindo.

- Acho que não quero que você me chupe não. –

- Você que sabe. – dei de ombros pegando a banana de sua mão e mordendo outro pedaço.

- Que se foda, é sexy até você mordendo. – ele me puxou pela cintura me fazendo sentar em seu colo e eu estendi a banana para ele e ele me olhou estranho.

- Morde Cullen. – disse. – Isso é uma banana é para comer. – ele mordeu o resto da banana e eu coloquei a casca no prato e ele pegou outra. –Se for me ensinar mesmo, não faça isso com algo que eu goste e vá comer. – alertei e ele largou a banana.

- Vira para mim. – me levantei de seu colo e apoiei meus joelhos no banco da cadeira e sentando em seu colo. – Me dá a sua mão. – peguei antes um potinho com morangos e o apoiei entre mim e Edward pegando um e dando a minha outra mão para ele. Ele mordeu o morango que eu estendi para ele e fechou meus dedos deixando apenas o meu dedo médio levantado e o chupou e eu fiquei encarando-o com o morango mordido em mãos ainda. Edward chupou o meu dedo, passando a língua por ele todo e chupando a pontinha dele e gemi, sentindo a minha calcinha ficar úmida. – Está ficando com a calcinha molhada, não está? – perguntou tirando o meu dedo da boca e eu assenti. Edward tirou o potinho com morangos do nosso colo, colocando-o na mesa e jogando o morango meio mordido junto. – Levanta. – me levantei e ele se levantou junto, sem soltar a minha mão e caminhou para a espreguiçadeira da varanda e finalmente soltando a minha mão.

- O que vai fazer? – perguntei.

- Vai ver. – ele abriu o botão do meu short e começou a abaixa-lo.

- Estamos na varanda. –

- Do sétimo andar. Não tem ninguém aqui perto e ninguém vai nos ver. – ele abaixou o meu short e a minha calcinha. – Tira a blusa. – tirei a blusa. – E o biquíni também. – e eu desfiz o laço do meu biquíni ficando nua. E ele se livrou da roupa, ficando nu também. – Vem... Quer mesmo experimentar? – assenti. – Senta. Dá-me o dedo de novo e presta atenção. – e ele fez de novo, ele chupou a ponta do meu dedo algumas vezes e o enfiou todo na boca e o soltou e abaixou o tronco colocando o rosto bem próximo ao meu. – Coloca apenas o que conseguir, não tente colocar todo de uma única vez. –

- Tá. – ele passou a mão pelo meu cabelo, prendendo-o atrás em um rabo de cavalo o segurando e a outra ele segurou o seu pau e eu sentei na ponta da espreguiçadeira. Com toda a delicadeza do mundo ele acariciou a cabecinha de seu pênis pelos meus lábios e eu passei a língua por ela.


Tirei a mão do Edward de seu pau e o segurou devagar, colocando a cabecinha na boca e a chupando devagar. Eu o segurava na base do pênis, próximo as bolas e chupava o seu pau devagar, levantando os olhos e o encarando para saber se estava fazendo certo e ele tinha os olhos fechados e a boca entreaberta.


Parei de chupa-lo e ele abriu os olhos me encarando e eu podia ver seus olhos verdes brilhantes e escuros pela luxuria e eu passei a língua por toda a extensão dele, das bolas até a cabecinha.

 

- Bella... – ele rosnou quando eu fiz isso de novo. Eu voltei a chupa-lo, um pouco mais forte, eu tinha as mãos apoiadas em suas coxas enquanto tentava colocar o máximo que conseguia na boca e chupava, e me concentrei na cabecinha rosada. – Para... Para... – disse depois de um tempo tirando o pau da minha boca.

- Que foi? Fiz algo errado? –

- Você fez tão certo que estou quase gozando na sua boca. –

- Goza. – disse e ele me encarou surpreso. – Eu disse que quero experimentar. Tudo. Por favor. – pedi e ele sentou na espreguiçadeira, com as pernas abertas e me chamou com o dedo. Eu me ajeitei na espreguiçadeira, me apoiando em meus joelhos e cotovelos, segurei a base do seu pênis mais uma vez e o coloquei na boca.

Meus lábios deslizavam por pela cabeça rosada facilmente, enquanto minha língua fazia círculos lentos bem na pontinha e minha mão subia e descia devagar. Colocar um pênis na boca não era tão ruim e nojento como eu achava, ou talvez eu só achasse nojento com o Mike, ou talvez eu só NÃO achasse nojento com o Edward. Ele amava ressaltar o fato de que amava ficar entre as minhas pernas, me olhando enquanto me chupava e agora eu entendia o motivo, já que estava entre as pernas dele, e o chupava.


 Edward estava com os olhos escuros e brilhantes, será que em algum momento desde que começamos a ficar juntos, ele imaginava que eu faria isso algum dia? Melhor, será que ele imagina desde que ele, como ele mesmo dissera, começara a sonhar comigo? Provavelmente enquanto era apenas sonhos sim, depois que se tornou realidade, já não sabia dizer, até porque ele nunca mencionou, insinuou ou algo do tipo.

Ele passou as mãos pelos meus cabelos, que cobriam uma boa parte do meu rosto e jogou-o para o lado, sentando-se espreguiçadeira e o topo da minha cabeça roçava em sua barriga conforme eu subia e descia lentamente na cabecinha de seu pau. Edward deslizou a mão pela lateral do meu rosto, pescoço, até chegar aos meus seios, onde começou a massagear o bico de um deles.  Edward gemia alto e com a mão livre apertava fortemente a lateral da espreguiçadeira, como se controlasse a vontade de mexer o quadril.

 

Eu sentia o seu pau cada vez mais inchado e ele soltara o bico de meu seio e apertava a espreguiçadeira com as duas mãos com tanta força que seus os nós de seus dedos ficavam brancos. Passei a língua em circulo pela cabecinha devagar e senti o liquido quente, grosso e meio viscoso e cremoso tocando em minha língua. Não parecia tão ruim quanto ouvi falar, era meio salgado, mas era bom. Continuei movimentando a minha mão para cima e para baixo até sair a ultima gota e ele relaxou, soltando as mãos e deitando a cabeça no encosto, ofegante e com os olhos fechados.

Engoli, largando o seu pênis ainda semi-ereto, e passando a língua pelos lábios melados. Ele não abriu os olhos e nem falou nada, apenas continuou ofegante e buscando o ar pela boca e eu subi, beijando o seu abdômen e subindo devagar, durante todos esses meses eu não havia me aproveitado dele, uma coisa que minha mãe me mandara fazer muitas vezes, mas agora, com ele tão vulnerável... Subi pelo seu abdômen, passando pelo seu peitoral e deslizando para o seu pescoço e me sentando em seu colo. Eu não sabia se ele iria querer me beijar depois de eu tê-lo chupado, então continuei em seu pescoço e mordendo de leve o lóbulo de sua orelha e o puxando um pouco.

- Melhor do que eu imaginara. – comentou baixo enquanto eu voltara a beijar o seu pescoço, passando para a sua garganta e indo para o outro lado de seu pescoço. – Você é perfeita. Tem certeza que nunca chupou um pau antes? – perguntou e eu belisquei seu braço forte. – Ai, é brincadeira. – sorriu enquanto eu distribuía beijos pelo seu maxilar e ele segurou meu rosto com as duas mãos e uniu sua boca a minha, desci a mão por seu peito até o seu membro semi-ereto e o estimulei um pouco, até ficar rígido em minha mão e o levei para a minha entrada e sentando nele devagar.


Quando o ar se fez necessário, soltei a boca de Edward e apoiando as mãos em seus ombros comecei a subir e descer devagar, ele levou as mãos para a minha bunda fazendo com que eu montasse nele mais rápido, fazendo-o sair quase todo de dentro de mim para depois entrar todo de novo.


Depois de perceber que eu não iria diminuir o ritmo, ele tirou as mãos da minha bunda, subindo com elas, até os meus seios, apertando-os juntos e puxando meu tronco para perto de seu rosto e ele atacou os meus seios, passando a língua pelos bicos rígidos e rosados dos dois, até começar a sugar um como um bebê faminto.


Ele continuou a sugar com força, intercalando as sugadas com mordiscadas no bico de meio seio e começou a massagear o outro entre o polegar e o indicador. Eu esperava as varandas do andar debaixo não estivessem abertas, porque senão iriam me escutar, eu tentava deixar meus gemidos baixos, mas não conseguia, não com ele sugando meus seios do jeito que ele sugava, só precisei subir e descer em seu membro para gozar, gemendo seu nome e fincando minhas unhas em meus ombros.

- Mas já querida? – Edward perguntou soltando meus seios e eu deitei a cabeça em seu peito sentindo meu corpo ainda tremer um pouco devido ao recente orgasmo. Ele segurou minha cabeça, a levantando de novo e eu virei o rosto quando ele foi me beijar.

- Me deixe respirar um pouco, por favor. – implorei buscando o ar pela boca.

- Respira. – disse se ajeitando na espreguiçadeira e tirando meus cabelos de meu rosto e eu podia sentir meu coração batendo muito rápido em meu peito.

- Eu odeio você. – resmunguei em um fio de voz.

- Claro que odeia. – sorriu ao ver que eu já não arfava tanto. – Quer continuar? – assenti e ele sorriu.

- Vamos lá para dentro, antes que o vizinho de baixo reclame do barulho. – ele sorriu mais ainda e levantou da espreguiçadeira comigo em seu colo, passando as mãos por debaixo de meus joelhos e caminhando para dentro e eu me segurava em seu pescoço. Um pouco antes de chegarmos à cama, ele me ergueu sob meus joelhos, me mexendo sobre seu membro. – Não inventa. – resmunguei contra seus lábios. – Na cama. Não quero ir parar no hospital. -

 

Ele sorriu contra os meus lábios e fez o que eu pedi, ele foi para a cama e me jogou nela, segurou-me pelos tornozelos e me virou de bruços e deixando meu quadril na borda da cama e me preenchendo de uma única vez.

 

(...)

- Como se sente? – ele perguntou um tempo depois que nós dois estávamos muito mais do que satisfeitos, estávamos apenas deitados na cama, ainda nus, com o lençol cobrindo apenas de nossa cintura para baixo e ele fazia um cafuné delicioso em meu cabelo.


- Ótima. – respondi ajeitando mais minha cabeça em seu peito. – Morta de cansaço. – ele riu um pouco. – Mas extasiada. - Não sei o que está mais forte, a fome ou o cansaço. – disse passando as pontas de meus dedos bem levemente sobre o seu antebraço.

- Você acreditaria se eu falasse que nunca me senti assim com mulher nenhuma? – perguntou enfiando os dedos em meus cabelos e massageando meu couro cabeludo.

- Não. – respondi sinceramente.

- Pois acredite. Nunca havia feito uma rodada de sexo tão longa quanto essa com mulher nenhuma. –

- Nem Tanya? – perguntei sem realmente querer saber a resposta.

- Nem Tanya. – ele me abraçou forte e começou a passar os dedos pelas minhas costas. – Era só sexo e quando eu me aliviava, acabava. Sinceramente quando eu estava excitado e louco para transar eu a via como a mulher mais perfeita do mundo, e nós transávamos e era uma loucura, mas quando acabava eu não via nada de bom nela. Nunca tivemos um momento igual a essa, de depois do sexo de deitarmos abraçados, conversar um pouco e dormirmos juntos. – ele continuava a fazer o carinho em minhas costas e cabeça.

- Não se chateie, mas... – levantei a cabeça um pouco o encarando. – Nunca desconfiou em momento algum que Tina não pudesse ser sua filha? –

- Eu desconfiei a gravidez inteira e tinha a intenção de fazer o teste assim que o bebê nascesse. – confessou.

- Mas... –

- Mas quando eu a vi pela primeira vez e vi aqueles olhinhos verdes. – sorriu lembrando. – Eu decidi que pouco me importava se era minha filha de sangue ou não, que eu a criaria da melhor maneira possível e que ela seria minha, seria a minha princesa e a menina mais importante da minha vida. Então eu desisti. Tanya sumiu e eu fiquei com ela, cuidei dela e eu a amei mais do que a mim mesmo, talvez até mais do que amei minha mãe. E conforme ela ia crescendo e se parecendo comigo eu tive certeza que era minha, mas se não fosse também eu não me importaria, eu só queria fazê-la feliz. –

- E faz. – ele falava olhando para o teto e eu tinha meu queixo apoiado em seu peito. – Eu fico feliz por a Sophia ter você como pai. – ele me encarou sorrindo.

- Como disse, eu não ligo se é minha filha de sangue ou não, pois eu vou cria-la e ama-la, mais do que a mim mesmo. – sorri dando um beijo em seu peito. – Talvez até mais do que amo você. – brincou.

- Eu aceito ficar em segundo lugar se eu perder apenas para elas. –

- As três estão empatadas em primeiro. – dei outro beijo em seu peito e suspirei. – O que foi? –

- Não é nada... É só que eu passei todo esse tempo com você e com a Tina e nesses sete meses da Sophia e vendo o jeito como você age com elas, e vendo até, poucas as vezes que vi sua família, o jeito como seu pai trata os filhos e seus irmãos os seus sobrinhos eu não pude e não posso deixar de sentir um pouco de inveja... –

- E por quê? –

- Eu queria que meu pai me amasse assim também. Eu não sei quem ele é... – dei meio que de ombros.

- E nunca se interessou em saber? –

- Nunca tive coragem de perguntar a minha mãe. – passei a mão pelo nariz e sentindo meus olhos arderem um pouco, eu não queria chorar por causa dele. – Ele fez muito mal a ela, para que eu pudesse reabrir essas feridas, mesmo eu, volta e meia, achando que elas nunca se fecharam, já que quando ela me vê ela lembra dele. –

- Ela disse isso? –

- Não nessas palavras... Mas sempre disse que eu me parecia um pouco com ele, que eu puxei os cabelos e os olhos dele, só que os dele eram muito mais escuros... E eu não sei se você notou mais a mamãe é loira. – ele sorriu. – Eu já até pensei, na minha adolescência, a pintar os cabelos de loiros para tentar me parecer um pouco mais com ela. -

- Eu notei e acredite que eu prefiro você assim. – dei um beijo na minha testa. – Eu prefiro as morenas. –

- Disse o homem que ficou quase cinco anos com uma loira. –

- Não me lembre disso. – resmungou sorrindo. – Olha... Acredite que por mais mal que o infeliz do seu pai possa ter feito a ela e consequentemente a você... Acredite que ela é feliz por te ter e que ela te ama. Nunca vi nenhuma mãe criar tantos planos de ocultação de cadáver só para proteger o namorado da filha. – escondi o rosto em seu peito rindo.

- Naquela época era o emprego. – ri lembrando-me dos planos de minha mãe para matar Tanya quando eu quase perdi meu emprego por causa dela.

- Acredite que ela não ligava para o seu emprego. – ele falava e continuava com as caricias. – E ela é louca por falar aquilo na frente de um advogado. – ri mais ainda ao me lembrar de quando ela repassou os planos na frente de Edward. – A sorte dela é que eu era bem capaz de ajuda-la. –

- Ela sempre quis que eu ficasse com você. – confessei.

- Sua mãe é experta. –

- Lembra a primeira vez que foi na minha casa? – assentiu.

- Você ia contar para ela sobre a gravidez e eu achei que ela tivesse te matado e fui ver se você estava bem... –

- Quando ela nos deixou dois na cozinha e saiu... Lembra? – assentiu. – Ela deu uns passos para trás olhou para a sua bunda e fez sinal de positivo. – contei ficando com as bochechas coradas e ele começou a rir.

- Serio? – perguntou rindo e eu assenti.

- E não para por ai... –

- Não achei que pararia. –

- Quando você foi embora eu... Eu ralhei com ela por ela ter dado em cima de você na cara de pau. –

- Ora ciúmes... –

- Calado. – ordenei. – Ela disse que não havia dado em cima e que apenas te achou bonito e que seria crime alguém falar que você não é. E insinuou que se você não tivesse idade para ser filho dela, ela daria em cima de você. – confessei. – E quando eu disse que você é apenas cinco anos mais novo do que ela, ela basicamente disse: Por que não me disse isso antes? – imitei a voz dela e ele jogou a cabeça para trás gargalhando mais ainda. – E quando eu questionei sobre o Phil, ela disse que teria que fazer o teste drive e sinceramente e foi bem nojento só para constar... Eu imaginei vocês dois transando e não foi nada legal. – ele ria sem parar e eu não podia evitar rir junto. – E ela emendou dizendo que não queria transar com você, o que ela queria era que eu transasse com você. E eu quase enfartei ao ouvir aquilo. –

- Não se preocupe Renné... – disse para o vento. – Ela está transando comigo. –

- Para. – ralhei lhe dando outro beliscão.

- Mas é incrível como você foi à única que não notou que eu queria transar com você. Que eu queria algo com você. E que eu queria você. – disse nos virando na cama e ficando com uma parte do corpo em cima de mim e eu levei minhas mãos para os seus cabelos. – Melhor dizendo... Que eu quero transar com você, quero algo com você e ter você pelo resto da minha vida. Eu vou querer transar com você até que estivermos dois velhinhos caquéticos. – 

 

- Eu não quero me imaginar uma velha caquética. – ele riu roçando o nariz no meu. – Sabe o que ela disse depois? –

- O que? –

- Ela perguntou se eu já tinha apertado a sua bunda. – disse descendo as mãos de seus cabelos para as suas costas. – E quando eu olhei feio para ela, ela ficou furiosa, dizendo que você tinha uma bunda linda e que se Phil não estivesse perto ela teria apertado. – eu continuava a descer minhas mãos pelas suas costas e pela base de sua coluna. – E basicamente implorou que eu tivesse pelo menos dando uma bela olhada para ela. – eu contava fintando seus belos olhos verdes que me fintavam de volta. – E confesso que nunca havia olhado... Até aquele dia que você levou a Tina lá em casa para comprarmos aboboras e se debruçou sobre o sofá. Não conte a minha mãe, mas eu concordei com ela... Você tem uma bela bunda. –

- Obrigado. Prefiro a sua. –

- Eu também prefiro a minha, mas... – terminei de descer as mãos pela base de sua coluna e espalmei-as em sua bunda as apertando.

- Hey. – comecei a rir.

- É bom apertar a bunda dos outros não é? –

- É. –

- E olha que você não tem a bunda mole em... – brinquei sorrindo e apertando de novo e voltando a subir com as mãos. – E naquele dia que a Tanya apareceu e que eu disse que quase te beijei, ela me bateu... Com uma almofada, mas bateu. –

- Por quê? –

- Porque eu disse que nós quase nos beijamos, e não que nos beijamos. Ela queria que eu tivesse tomado à iniciativa e te beijado e quando a lembrei que havia regras no escritório... Ela me contou que transava com o Phil desde a primeira reunião de pais e mestres no meu primeiro ano do ensino médio, eu não queria saber disso. O lado bom foi que naquele dia eu descobri porque nunca fiquei de recuperação. – ele riu em cima de mim.  – Biologia não é o meu forte. – confessei.

- Mas pelo menos a química e a física são os nossos. – sorri e lhe dei um beijo rápido.

- Naquele dia que o Aro quase me demitiu e eu invadi a sua sala, você estava realmente se masturbando, como me disse depois? –

- Estava. Para ser sincero estava quase terminando. Eu me masturbava todos os dias pensando em você. Eu tinha a sua foto presa na parede do banheiro. –

- Não, não tinha... Por que eu já entrei lá e não tinha. –

- Presa fixamente não, mas eu sempre levava. –

- Para de ser pervertido, Cullen... – ralhei com ele. – Me responde uma coisa? – assenti. – É uma duvida que eu sempre tive. –

- Qual? –

- O que você viu em mim? –

- Eu vi você... Eu realmente vi você. Eu me apaixonei por cada pedacinho seu, seu jeito de gargalhar, mesmo quando não deve, seu modo de rir... Seu modo torto, irônico, sarcástico. Eu me apaixonei por você física e emocionalmente. Você é uma humana e isso me atraiu muito. –

- Fiquei chateada, quer dizer que seu fosse sei lá... Uma sereia você não iria se interessar? – brinquei.

- Iria me interessar sim. – riu roçando o nariz no meu e voltando a falar serio. – Mas o que eu quis dizer é que eu via como os meus casos mexiam com você. Eu via que você não gostava muito daquilo, que você se sentia mal e isso é bom... Isso faz de você mais humana ao contrario de Tanya que só visava o lucro. Todas as vezes que você entrava mal naquele escritório, por estar passando mal, ter ido mal à faculdade ou até por não estar nos seus melhores dias, eu sentia uma vontade enorme de lhe tomar em meus braços e lhe abraçar e fazer tudo ficar bem. Eu sempre desejei ter uma mulher para deitar ao meu lado toda a noite, que eu pudesse deitar a cabeça sobre o peito dela e ouvir seu coração. Eu sempre quis fazê-la dormir em meus braços e esquecer completamente do mundo lá fora, me esquecer dos meus problemas e me esquecer dos dias ruins e me importar apenas para ela em meus braços. – ele falava enquanto olhava em meus olhos e eu acariciava o seu rosto. – Quando eu ia viajar e você ficava em casa, você reclamava que eu ligava toda hora. – sorri de lado. – E era apenas para ouvir a sua voz. Quando você começou a sair com o Mike, eu não sabia quem ele era, como ele era e nem nada do tipo e eu só soube por causa das fofocas. Eu fiquei puto, muito puto, muito puto por pensar que ele estava realizando os meus sonhos... Ele estava beijando seus lábios... – disse tocando com a ponta do dedo em minha boca. – Os lábios que eu era louco para beijar. Ele estava lhe fazendo caricias as quais eu era louco para fazer. Ele tocava em você e beijava você, abraçava você, possuía você... E só por pensar eu ficava com raiva, puto. – ele me abraçou mais forte escondendo o rosto no meu pescoço e eu o abracei. – Ele amava você... E você retribuía... E eu desejava estar no lugar dele. Só Deus sabe como eu desejei estar no lugar dele, eu trocaria tudo que eu tinha para estar no lugar dele. – dei um beijo em seus cabelos. – E ele tinha você. A melhor mulher do mundo e não soube dar o valor, ele tinha você, eu queria você... E ele tinha e mesmo assim preferia outra. Quando eu soube o que fez eu queria quebrar a cara dele, eu não entendia como ele pode lhe trocar. E doía pensar que você havia escolhido ele, mesmo, obviamente, sem saber, ao invés de mim que lhe daria todo o amor do mundo. E o que mais doía era que o amava. -

- Ele nunca me amou. – disse fazendo carinho em seus cabelos e nas suas costas enquanto ele mantinha o rosto escondido em meu pescoço. – E eu achava que o amava, mas agora eu vejo que não. Eu nunca o amei. Ele não me fazia caricias, raramente me abraçava. – disse levantando sua cabeça e fazendo-o me olhar. – Ele possuía apenas o meu corpo e não a minha alma, não o meu coração e não os meus sentimentos. Você não tem que ficar puto com isso. – disse vendo seus olhos avermelhados, eu não sabia se era devido ao sono, já que se passava quase dois dias que não dormíamos, ou se ele estava quase chorando por lembrar. – Você tem que agradecer... Porque se ele não tivesse feito o que fez, eu não teria engravidado e não teria me aproximado de você. Edward, você é tão inteligente, mas ainda não percebeu que você me tem por completo, ele não me tinha por completo. – me levantei fazendo-o se sentar e eu me sentei sobre o seu colo segurando seu rosto. – Quando nós fazemos amor, sexo ou qualquer coisa, você não possui apenas o meu corpo, mas a minha alma e o meu coração. Cada pedaço meu implora por você, desde sempre. Eu que resistia a isso por achar errado, mas meu corpo e principalmente o meu coração, sempre quiseram você. Eles sempre escolheram você. Eu sempre amei você. – disse sentindo meus olhos lacrimejando. – Eu sei o que você sentiu com Mike, porque eu senti o mesmo quando Tanya apareceu, os ciúmes, pensar, imaginar vocês dois me destruía, e eu não entedia porque você queria a mim e não a ela. Ela é linda, perfeita, e mesmo assim você queria a mim. A estranha, rejeitada, normal e ainda por cima grávida, entende porque sempre relutei?  

- Entendo. Mas Tanya nunca foi perfeita para mim, você é. – ele limpou as lágrimas que escorreram de meus olhos.

- Eu relutei em dizer isso, mesmo depois de todas as vezes que você disse que me amava, eu relutei e lutei o máximo que consegui contra esse sentimento, mas eu não tenho mais forças para lutar contra e eu não quero mais lutar contra... – segurei seu rosto. – Eu quero que você saiba, que o mundo saiba, que eu te amo. Eu sempre amei você. Você é o homem da minha vida. – funguei um pouco. – Eu não quero mais esconder isso. – tirei as mãos do rosto dele e passei pelo meu e pelos meus cabelos. – E eu tenho que confessar que todas... Todas as vezes que eu transei com Mike, que para constar não foram muitas, eu sempre pensei em você. – ele me olhou um pouco chocado.

- To... Todas? – gaguejou.

- Todas... Eu me aproximei do Mike porque ele me lembrava de você um pouco. Ele era uma copia muito mal feita, mas muito mal feita mesmo sua. Mas ainda assim, ele me lembrava de você. Quando eu estava com dele, era em você que eu pensava. Quando eu dormi com ele ou perdi a minha virgindade, minha cabeça imagina você. E provavelmente eu o chamei de Edward varias vezes, mas a anta não notava. Meu coração escolheu você desde o inicio, mas a minha cabeça dura não. –

- Eu amo a sua cabeça dura. –

- Tem mais uma coisa que eu preciso falar que eu guardo isso de Deus e do mundo. –

- O que? –

- Eu me masturbava toda madrugava pensando que eram os seus dedos ou a sua boca. Mesmo antes de Mike. –

- Agora eu estou chocado. –

- Nem minha mãe sabe disso, mas de certo modo, ela sempre soube que eu gostava de você. Que eu gostava não... – me corrigi. – Que eu amava você... Que eu amo você e que eu quero amar você pelo resto dos meus dias. – disse segurando seu rosto de novo. – Eu te amo, eu te amo, eu te amo... – eu falava enchia os seus lábios de beijos. – E eu vou te dar um filho só porque eu quero uma copia idêntica a você. E quer saber... Eu não ligo se ele vier agora ou daqui a alguns anos, não ligo de manter a faculdade trancada por mais um tempo. Não ligo de passar pela aquela dor de novo, se eu souber que você vai estar do meu lado, se eu souber que eu vou ter você comigo. –

- Eu sempre vou estar com você, sempre. – garantiu.

- Eu nunca disse que eu te amo, e nunca fui uma pessoa que diz isso com facilidade, e mesmo eu não dizendo tanto quanto você. Eu quero que saiba disso. Eu quero que saiba que eu te amo. –

- Mas, meu amor, eu sempre soube... Você já me disse. –

- Quando? – perguntei confusa e o encarando.

- Com seus gestos, com seus atos, com seus beijos, toques e caricias e toda noite, um pouco depois que você dorme você balbucia algumas frases, e todo dia você repete a mesma, o meu nome e que me ama. Eu ouvi isso na primeira noite que transamos. E ouvi em todas as outras que dormimos juntos. Você sempre me dizia, não conscientemente. Digo, até eu perceber que você falava dormindo, eu achava que era consciente. –

- Pois então... Agora, mas consciente impossível, eu digo mais uma vez que eu te amo. –

- E eu também te amo. – disse tomando meus lábios com os seus.

- Eu amei o jeito com você apareceu para mim naquele dia na cafeteria. – disse contra os seus lábios macios.

- De que jeito eu apareci? –

- Como um enviado divino, a resposta para todas as minhas preces, até mesmo as que eu não tinha feito ainda... Deus mandou você para mim de um jeito bem inesperado. – ele sorriu e se virou na cama, deitando de costas nas mesmas e me mantendo em cima dele e ainda me abraçando.


- Valeu... – disse ele baixo.

- O que? – perguntei confusa sem tirar a cabeça de seu peito.

- Nada... Estou falando com Deus... Estou agradecendo por ele ter te colocando na minha vida... Claro que de um jeito bem inesperado, mas não podia ter sido um jeito melhor. – disse me abraçando mais forte e dando um beijo no topo da minha cabeça.


- Tem razão... Obrigada... - 

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