Pov. Bella
Toronto - Canadá.
Eu o encarava sem piscar, ele estava realmente me pedindo em casamento? Ele estava realmente de joelhos a minha frente me amostrando um belíssimo anel? O anel era realmente deslumbrante e era dourado, com diversas pedrinhas brancas pequenas espalhadas por todo o seu aro e uma enorme pedra no centro. Um dos homens ainda tocava seu ukulele e cantava a musica e eu encarei Edward e o sol se punha atrás dele.
- Você está falando serio? – perguntei.
- Eu estou. –
- Mas Edward... –
- Não comece a ver os pós e os contras agora,
pelo amor de Deus aceite de uma vez porque a água está molhando toda a minha
perna e a água está ficando fria. Então, sim, eu quero fazer isso, estou
falando serio e tenho certeza. Agora você pode dizer se aceitar ou não se casar
comigo? – ele sorriu amplamente. – Vamos logo garota, eu sei que você quer. –
brincou rindo e eu me joguei em cima dele, fazendo-o cair de costas na areia
molhada e na água. E uni meus lábios aos dele. – Vou considerar isso como um
sim. –
- Pois considere. – respondi e ele no girou,
molhando assim o meu vestido e meu cabelo.
- Acredite que eu sempre tive um fetiche de
transar na praia e pretendo, melhor, vou realiza-lo durante essa semana, mas não
agora, tecnicamente ainda estávamos na luz do dia e tem mais gente aqui. Mas tenha
certeza que ainda vamos transar na praia. –
- Seu pervertido. – dei uma tapa em seu braço
sentindo a água molhando meus cabelos. – Não acredito que me trouxe a Maui, e
chamou duas pessoas para me pedir em casamento. Tá que o cara tocando Ukulele é
fofo, mas ainda não entendi para que o outro. – ele me deu um beijo.
- Vai descobrir agora. – disse me ajudando a me
levantar e nós nos aproximamos deles enquanto eu torcia o meu cabelo e torcia
um pouco do vestido que grudava em meu corpo. – Estamos prontos. – Edward disse
para o homem com a concha em mãos.
- Para que? – perguntei confusa.
- Nos casarmos. – parei de torcer meu vestido e
o encarei. – Eu lhe trouxe aqui para nos casarmos. –
- Enlouqueceu? –
- Não começa, você acabou de aceitar. –
- Sim, mas não agora. –
- Por que não? –
- Por mil motivos... –
- Motivo um? –
- Minha mãe me mata. –
- Motivo dois? –
- Sua mãe te mata. –
- Motivo três? –
- Não tem testemunhas. –
- Motivo quatro? –
- Estamos completamente molhados. –
- Motivo cinco? –
- Vá à merda Cullen. – o tocador de Ukulele até
perdeu uma nota porque começou a rir.
- Você disse que tem mil motivos, faltam 996. –
olhei feio para ele. – Agora trate de parar de palhaçada e, por favor, case nós
dois logo antes que eu mude de ideia porque essa mulher me enlouquece. –
- Você por acaso se lembra do que eu fiz quando
você sugeriu a ideia de me trair? – perguntei e ele imediatamente levou as mãos
até as bolas como se quisesse protegê-la. – Pois é que eu vou fazer de novo,
mas agora vou arranca-las e dar de comida a um tubarão. –
- Por favor, nos case logo porque eu amo essa
mulher... Por incrível que possa parecer mesmo ela ameaçando me castrar todo
santo dia. –
- Você me chamou de vaca uma vez. –
- Eu disse que se você precisasse de ajuda para
tirar o leite para reservar para a Sophia eu te ajudaria. –
- Não você disse ordenhar. – lembrei-o.
- Tirar e ordenhar são a mesma coisa. –
- Ou seja, me chamou de vaca. Não é? – perguntei
ao homem parado a nossa frente com as leis e a concha em mãos que assentiu
balançando a cabeça e rindo.
- Então, vou pela terceira vez, reformular essa
frase... Nos case de uma vez antes que ela mude de ideia. –
- Agora sim. – assenti.
O “pajem” nos casou, enquanto o outro continuava
a tocando Somewhere Over the Rainbown, ele já deveria ter tocado essa musica mil
vezes não sei como ainda não enjoou. E quando Edward havia dito que havia
preparado tudo, ele não mentiu, ele tinha as alianças dentro do bolso, dois
aros dourados, um pequeno e um grande. Provavelmente eu havia sido a pessoa com
o noivado mais curto da historia. Cinco minutos.
Nós ainda estávamos molhados e eu o meu cabelo
estava ficando meio duro e bem bagunçado devido à água salgada e a maresia e
isso não me importava. E depois que os dois foram embora, Edward praticamente
incorporou um homem das cavernas e me arrastou para o quarto. Eu não reclamava
e nem estranhava, tinha dez meses que nós não sabíamos o que era um bom e lento
sexo, o máximo que tivemos depois do resguardo foram as típicas rapidinhas,
algumas no banheiro, durante o banho, pois sempre que começávamos algo alguém
atrapalhava, mas não hoje. Sem filhos, sem ninguém para perturbar, a noite toda
com apenas o mais puro sexo.
- Quem diria que você é romântico. – comentei quando
saímos do elevador e com ele me carregando no colo.
- Já deveria ter percebido há muito tempo que
sou romântico... – pegou o cartão do quarto. – Eu sou muito romântico, mas hoje
à noite, tenha certeza de que não serei nem um pouco romântico e que você não vai
dormir tão cedo. –
- Conto com isso. – respondi e ele abriu a porta
e me colocou no chão enquanto eu ficava estática, na mesa perto da janela, um
balde cheio de gelo com uma garrafa aberta de champanhe de morangos, duas taças
cheia e uma travessa com grandes morangos com chocolate em cima e um prato com
alguns cupcakes e uma caixa vermelha com um enorme laço em cima.
- Pega a caixa. – Edward disse em meu ouvido e
chupando meu pescoço. – É um presente meu para você. – peguei a caixa e desfiz
o laço e abri a caixa me virando para Edward.
- Que merda é essa? – sorriu me encarando.
- Veste. – pediu.
- Não. –
- Por favor, senhora Cullen, faça algo que eu
peço e sem reclamar pela primeira vez na
vida. –
- Chamou-me de que? –
- Senhora Cullen. – repetiu. – Agora é minha
esposa, portanto você é a mais nova senhora Cullen. – disse levando as mãos para
o meu pescoço e tirando o colar prateado que eu usava e abaixando as alças do
meu vestido. – Então, pelo menos uma vez na vida, faça o que eu pedi e coloque
o que está ai. – disse tirando o meu vestido e me deixando apenas com a
lingerie branca que estava ficando meio transparente devido a água que eu havia
rolado alguns minutos atrás. Edward me puxou pela cintura colocando meu corpo
seminu ao dele coberto pelas roupas molhadas. – Pare de enrolar porque eu estou
completamente louco para me afundar em você. –
- E desde quando o fato de eu usar isso ou não vai
lhe impedir de se afundar em mim? –
- Só faz o que eu pedi, por favor. – disse dando
uma tapa sonora na minha bunda.
- Espero que valha a pena. – resmunguei pegando
a caixa e caminhando para o banheiro. Fiquei olhando para aquela roupa dentro
da caixa, não fazia sentido eu ter que colocar aquilo para tirar depois, eu apenas
tirei minha lingerie e ajeitei o meu cabelo e peguei o roupão.
- Vai demorar ai? – gritou do outro lado da
porta.
- Dois minutos. –
- Se eu dormir não tem sexo hoje. –
- Se você dormir eu te castro. – gritei de
volta. Ele não respondeu de e eu fechei o roupão deixando o banheiro. – Eu juro
que se você dormiu, eu te castro. – reclamei enfiando as minhas mãos nos bolsos
do roupão e caminhando para o quarto, Edward estava sentado na ponta da cama
vendo a final de um jogo de futebol. – Serio? – perguntei.
- Faltam vinte segundos para acabar, espera um
pouquinho. – disse sem nem me encarar e eu caminhei para frente dele. – Bella,
espera um pouquinho... – abri o roupão o tirando.
- Quer que eu espere mesmo? – perguntei deixando
o roupão cair no chão e ficando completamente nua e ele desligou a televisão sem
falar mais nada.
- Sabe que eu não vou ser nem um pouco calmo
hoje não sabe? –
- Estou contando com isso. – sorri para ele e Edward
segurou a minha mão e me puxou para a cama, me jogando nela, fazendo com que eu
deitasse de bruços nela.
- Empina a bunda para mim. – pediu dando uma
tapa em minha bunda. E eu me apoiei em meus joelhos e cotovelos e ele abriu as
minhas pernas um pouco. – Você não dorme tão cedo. – disse e eu senti seu dedo médio
passando pela minha buceta, subindo e descendo devagar, enfiando apenas a
pontinha do dedo e tirando. – Incrível como eu não fiz nada ainda e ela já está
molhada. –
- Se você ficar enrolando eu vou... –
eu não consegui terminar de falar, já que minha frase foi substituída por um
gemido alto quando eu senti sua língua tocando minha buceta. – Ai meu Deus... –
disse apertando o lençol. Edward me segurava pelas coxas e passava a língua por
toda a extensão de minha buceta, intercalando lambidas com chupadas. – Por que
diabos isso é tão bom? – perguntei gemendo e puxando o lençol da cama ao sentir
uma chupada forte.
- Eu amo a sua buceta. – respondeu se ajeitando
e me puxando pela coxa, me fazendo ficar de joelhos na ponta da cama e eu
apoiava uma das mãos na cama e segurava a cabeça de Edward com a outra. – Ela tem
um gosto maravilhoso. – ele comentava baixo enfiando a língua em mim. – Rebola a
bunda no meu rosto, por favor. – implorou baixo enquanto me fodia com sua língua.
Rebolei bem devagar em seu rosto e ele gemeu e eu gemi ao mais alto ao sentir a
ponta de seu nariz roçando no buraquinho enrugado.
- Oh Deus. - gemi alto sentindo meu
ventre começando a formigar.
- Deus não... Geme meu nome. Geme o
nome do homem que faz você gemer desse jeito. – ele me deitou na cama de lado. –
Geme meu nome. – pediu intercalando as lambidas no meu buraquinho enrugado e na
minha buceta e sentindo o formigamento ficando cada vez mais forte e começando
a sentir os dedos dos meus pés se contorcerem.
- Oh Edward... – gritei ao sentindo meu
gozo escorrendo da minha buceta para a boca dele, que começou a sugar com
força. Edward tirou o rosto do meio das minhas pernas e eu me virei de frente
para ele, respirando fundo e fazendo meu peito subindo e descendo rapidamente já
que eu arfava e buscava o ar pela boca. – Você vai acabar comigo ainda. –
- E eu nem comecei ainda. – Edward tirou
a roupa, ficando nu e revelando seu pênis completamente enrijecido e veio para
cima de mim, e antes mesmo que ele pudesse se ajeitar em cima de mim, eu o
puxei fazendo-o deitar na cama ao meu lado e eu montei em cima dele. – Eu adoro
quando você fica por cima. – comentou quando eu encaixei seu pau na entrada da
minha buceta e sentei nele devagar. – É uma visão do paraíso. – disse baixo
colocando as mãos atrás da cabeça enquanto eu subia e descia em seu pau
devagar.
- Me ajuda. – pedi baixo. – Me ajuda a
ir mais rápido. – pedi gemendo e ele prontamente levou as duas mãos para a minha
bunda, dando uma sonora tapa e me fazendo sentar em seu pau rápido e eu mordi
meus lábios para controlar os gemidos.
- Querida... Estamos sozinhos... – ele tirou
uma das mãos de minha bunda e tirou os meus lábios do meio dos meus dentes. –
Pode gemer a vontade, eu imploro para que gema a vontade e alto. – disse descendo
a mão pela lateral do meu corpo, levando-a novamente para a minha bunda,
segurando-a com força, que provavelmente amanhã ficaria com as marcas de seu
dedo amanhã e eu não ligava.
- Mais rápido. – implorei e ele me fez
sentar mais rápido ainda em seu pau.
Edward nos virou na cama, sem sair de
dentro de mim e passou a mão por debaixo da minha coxa, a levantando e a
apoiando em seu ombro para que ele pudesse ir mais fundo e mais rápido, nossos
rostos estavam grudados pela testa e minha mão apoiada em sua bochecha e eu uni
minha boca a dele.
- Você gosta disso não gosta? –
perguntou contra os meus lábios e apertando a minha bunda com vontade.
- Você sabe que sim. – respondi e senti
uma tapa em minha bunda e gemi mais ainda contra a sua boca. Edward mordiscou o meu lábio inferior o
puxando e logo o soltando de novo e saindo de dentro de mim, gerando um gemido
de frustração que o fez sorri.
- Fica de quatro. – pediu, me virando e
eu me apoiei em meus joelhos e nas palmas de minhas mãos. – Eu adoro quando você
fica de quatro para mim. – comentou passando a cabeça do pênis por toda a extensão
de minha buceta até me preencher novamente.
- Edward. – gemi seu nome alto ao
senti-lo me preencher de uma única vez, rápido e com força. Ele segurou minha
cintura firme e começou a meter com força, eu sentia seu quadril batendo contra
a minha bunda e as bolas dele, que nessa ultima semana eu ameacei arrancar,
batendo na minha buceta e meus seios balançavam no ritmo de suas estocadas.
Edward se ajeitou atrás de mim,
colocando todo o seu pau dentro de mim, tirando as mãos da minha cintura, e
indo com uma para a base da minha coluna e a outra para a minha bunda e
passando o dedão pelo meu buraquinho enrugado enquanto mantinha a mão espalmada
em minha bunda. Meu corpo todo se mexia com o ritmo de suas investidas e a cama
começava a ranger sobre nós e a cabeceira dela começava a bater contra a
parede. Meu cabelo havia ido todo para frente cobrindo o meu rosto e eu o
joguei para trás.
- Eu fui gentil porque você estava
grávida e eu não queria lhe machucar. – quando ele deitou sobre as minhas
costas eu o senti indo mais fundo ainda, ele agora estava com o pênis
completamente dentro de mim e se fosse possível suas bolas também. – E eu
avisei que não seria nem um pouco gentil hoje. – ele mordeu o lóbulo de minha
orelha. – E até parece que você não está gostando. – ele mordeu meu ombro de
leve e desgrudou o peitoral das minhas costas e voltou a se movimentar dentro
de mim.
- Por que você gosta tanto quando eu
fico assim? – perguntei apertando os lençóis com força, sentindo o formigamento
se alastrar rapidamente pelo meu ventre, e ele tirou o pau todo de dentro de
mim.
- Porque eu tenho uma visão perfeita de
sua bunda. E ela é linda. – ele deu um beijo nas duas bandas da minha bunda e
passou a língua por toda a extensão de minha buceta, mordendo de leve e puxando
um dos meus pequenos lábios.
- Porra Edward. – o ouvi rir.
- Sua buceta está completamente
molhada. – ele fez de novo, puxou mais uma vez o meu pequeno lábio, dessa vez
sem morder.
- Para com isso. – implorei gemendo e
ele fez de novo e deitei na cama, abaixando o quadril. – Para de me torturar,
por favor. – ele deu um beijo e uma mordida em minha bunda e ficou por cima de
mim, deitando o peito em minhas costas e eu podia sentir o suor escorrendo do
corpo dele para o meu e ele apoiou o peso nos braços ao lado da minha cabeça.
- E o que você quer que eu faça? –
perguntou no meu ouvido.
- Eu quero gozar... – implorei sentindo
o formigamento começando a passar.
- E se eu não quiser que você goze? –
perguntou ainda no meu ouvido.
- Eu vou caçar alguém nesse hotel ou
nessa ilha que queria que me fazer gozar. –
- Nunca. – ele praticamente rosnou em
meu ouvido.
- Então me faça gozar, pelo amor de
Deus. – gemi de novo ao sentir seu pau roçando em minha buceta latejante. – Por
favor. – implorei de novo quando ele continuou com aquela tortura. –
- Peça. – ordenou em meu ouvido e eu
gemi de novo.
- Me fode, por favor. – ele sorriu e eu
pude sentir seu pau deslizar de novo para dentro de mim e eu gemi de prazer. –
Mais rápido. – pedi e ele atendeu e começou a meter mais rápido e forte
enquanto beijava a minha orelha.
- Levanta um pouco a bunda. – pediu e
eu tirei o meu quadril um pouco da calma, deixando-o levemente erguido. Eu podia sentir o formigamento se alastrando
novamente.
Edward parou de se mexer de novo, e sem
sair de dentro de mim, desceu da cama e me puxou pela cintura até deixar o meu
quadril no final do colchão e meus pés tocando no chão, e apoiando-se nas mãos ao
lado do meu corpo, voltou a meter mais forte e rápido dentro de mim, mordendo volta e meia o meu ombro de leve.
- Isso é bom... – gemi deitando o rosto
na cama e apertando o lençol com as mãos e abafando os meus gemidos com o
colchão.
- Nem pensar... – disse levantando a
minha cabeça. – Eu quero ouvir. –
- Mais rápido. – sem contestar ele começou
a ir mais rápido e fora os nossos gemidos altos, as únicas coisas ouvidas no
quarto era o sol do seu quadril batendo rápido contra a minha bunda, os pés da
cama rangendo embaixo de nós e a cabeceira batendo freneticamente na parede. . – Edward... – gemi seu nome sentindo
que eu estava prestes a gozar e ele tirou todo o pau de dentro de mim e enfiou
de novo com força e eu segurei seu braço com força sentindo o formigamento
ficando muito mais forte. – Por favor... – implorei gemendo e ele meteu mais
algumas vezes dentro de mim e eu gozei apertando seu braço forte com uma das mãos
e o lençol com outra enquanto seu nome escapava vai uma vez de meus lábios e
deixei todo o meu corpo cair na cama.
Com cuidado e carinho ele levantou
minha cabeça, virando-a um pouco para trás e segurando-a pelo meu pescoço, meu
corpo estava completamente mole e se eu estivesse de pé eu iria cair no chão.
- Eu te amo. – Edward disse baixo e
beijou meus lábios enquanto investia devagar dentro de mim. Ele só precisou
investir mais algumas vezes até gozar dentro de mim e separou nossos lábios para
que pudéssemos respirar um pouco, já que nossas respirações estavam
completamente descompassadas. . Edward saiu de dentro de mim e soltou meu
pescoço e eu deixei minha cabeça cair na cama de novo, apoiando-a sobre os meus
braços esticados. – Eu te amo. – repetiu beijando minha nuca o que fez todo o
meu corpo se arrepiar. – Eu... Amo... Cada... Parte... Do... Seu... Corpo... –
ele disse intercalando uma palavra com um beijo que ele distribuía pelas minhas
costas até chegar aos meus pés e segurando os meus tornozelos me virou de
frente para ele com cuidado e fez o mesmo caminho anterior, só que agora dos
pés meus até o meu pescoço, passando as mãos por debaixo das minhas costas e
subindo na cama comigo, deixando minha cabeça apoiada sobre o travesseiro. – E sabe
qual é a parte que eu mais amo em você? –
- Tenho algumas em mente. – disse abrindo
um pouco minhas pernas para que ele pudesse se ajeitar entre elas e entrelaçando
meus pés entre elas.
- Quais? Vamos ver se você acerta. –
ele apoiava todo o seu peso em seus cotovelos apoiados na cama nas laterais de
meu corpo. Eu sentia seu membro agora mole tocando em minha vagina por onde
ainda escorria um pouco da mistura de nossos gozos ainda quentes. Uma de minhas
mãos estava apoiada em suas costas, próxima a sua nuca e a outra fazia carinho
em sua cabeça.
- Meus seios? - negou. – Minha bunda? – negou de novo. –
Minha amiguinha? –
- Sua amiguinha? Sua buceta? –
perguntou sorrindo e eu assenti e ele negou.
- Andou mentindo para mim todos esses meses?
–
- Não. Eu admito que amo seus seios,
sua bunda e sua buceta. Mas não é isso. –
- Então? – perguntei enrolando seu
cabelo em meu dedo.
- Seus olhos. – respondeu levando uma
de suas mãos até o meu rosto e contornando meus olhos com a ponta de seus
dedos. – São os olhos mais lindo que eu já vi na minha vida. –
- Sem essa... Eles são normais, sem
graça... –
- Eles são lindos. Perfeitos. Eu me
apaixonei por eles desde a primeira vez que os vi. Esses belos olhos de
chocolate derretido. – disse dando um beijo em cada um dos meus olhos que eu
havia acabado de fechar. – Espero que todos os nossos bebês puxem seus olhos. –
- Eu já disse que não vai haver mais
bebês. – disse dando uma tapa na lateral de sua cabeça sorrindo. – Não vou
passar por aquilo ali de novo. – reclamei e ele me deu um beijo.
- Eu quero um filho homem. – disse contra
os meus lábios.
- Você é o tipo de homem fadado a só
ter filhas mulheres. – ri contra a sua boca.
- Eu vou conseguir um filho homem...
Nem que ele seja o vigésimo. –
- Você não vai ter mais dezessete
filhos comigo. –
- Querida, do jeito que eu pretendo
passar essa semana, você vai sair daqui grávida. – alertou.
- E se você for realmente passar essa
semana do jeito que quer, você vai sair daqui com um prejuízo enorme. –
- Por quê? –
- Por quê? – repeti incrédula. – Porque
você quase quebrou a cama e a parede desse quarto. Iria ter que pagar por
destruição de propriedade privada. –
- Pagaria com gosto. – ele me deu outro
beijo e eu ri mais ainda.
- E como você pretende passar essa
semana? Só para eu me preparar. –
- Para inicio de conversa... Nu. –
joguei a cabeça para trás rindo. – E sexo e sexo e sexo. – respondeu beijando
meu pescoço.
- E se você gosta tanto de sexo, por
que não virou ator pornô? – perguntei rindo.
- Porque assim eu enfartaria a minha
mãe. –
- E a sua mãe por acaso vê filme pornô?
– ele parou um pouco me encarando.
- Não. Minha mãe é uma virgem santa. –
- E você e seus irmãos saíram de onde? –
perguntei com a sobrancelha arqueada.
- Cegonha e folhas de repolho. – joguei
a cabeça para trás rindo. – E antes que você acabe com a magia do nosso sexo,
que tal sentar em cima de mim? –
- Cansa não? –
- Não. – respondeu saindo de cima de
mim e deitando ao meu lado e eu podia ver seu pau começando a ficar duro de
novo. – Vem. – disse o segurando e fazendo um vai e vem devagar deixando-o mais
duro ainda. Coloquei uma de minhas pernas uma de cada lado de sua cintura,
prendi meu cabelo em um coque bem mal feito e alto, apenas para ele não cair no
meu rosto e ele direcionou seu pau para a minha entrada e eu sentei devagar. –
Shi... – disse quando eu abaixei os joelhos. – Eu quero vê-lo entrar e sair. –
disse segurando as minhas coxas para deixar as minhas pernas bem abertas para
que ele pudesse ter a visão de seu pau entrando e saindo da minha buceta. – Se quiser
gozar é bom se mexer, agora eu sou apenas um observador. – piscou sorrindo e eu
apoiei as mãos em seu peitoral e comecei a subir e a descer devagar e indo
aumentando os ritmos ao pouco e dando leves pulinhos em seu colo.
(...)
O sol já estava nascendo no horizonte e
eu poderia ver isso muito bem se eu olhasse pela janela, m até porque eu adorava
ver o nascer e o pôr do sol, mas eu tinha algo muito melhor para olhar. Os olhos
do meu marido. Edward estava meio sentado e meio deitado no sofá da sala de
estar do hotel, suas costas estavam levemente apoiadas no encosto do sofá e seu
quadril estava bem na beira do sofá eu estava mais uma vez por cima dele.
Meus pés estavam apoiados no sofá e Edward
me segurava pelas minhas coxas, me ajudando a me movimentar em cima dele. Minhas
reservas de energia estavam no fim. Nós estávamos nos aproximando de nossos ápice,
mais uma vez, mais algumas subidas e descidas no colo de Edward e pequenos
tremores começaram a percorrer o meu corpo quando gozei sobre o pênis de
Edward, e apoiando os joelhos no sofá e encostando minha testa molhada pelo
suor em seu peito de onde também escorria suor.
Nossos corpos estavam completamente
molhados pelo suor, um tinha o cheiro do outro impregnado em nossos corpos e
todo o quarto tinha o doce aroma do sexo. Delicadamente Edward segurou meu
rosto e o tirou de seu peito e tirou a maioria dos fios de meus cabelos que
estavam grudados em meu pescoço, testa e seios e beijou os meus lábios.
Quando os tremores passaram um pouco eu
apoiei as mãos nos ombros de Edward e voltei a subir e a descer em seu colo,
roçando a ponta do meu nariz no dele. Tirei uma de minhas mãos de seus ombros e levei ao
eu cabelo, jogando-o para trás, já que ele caia entre o meu rosto e o de
Edward. Eu precisei apenas subir e descer mais algumas vezes para ele gozar
chamando baixo o meu nome e eu enlacei seu pescoço com os meus braços e uni
nossos lábios mais uma vez, relaxando em seu colo, enquanto suas mãos acariciaram
as minhas costas.
- Me lembra de quando eu sair do quarto
comprar um anticoncepcional. – pedi apertando seus lábios com meus dedos
formando um biquinho fofo e avermelhado e eu mordi o mesmo.
- Para que? –
- Prefere camisinha? –
- Prefiro nenhum dos dois. – apontou e
eu olhei feio para ele.
- Edward... –
- Para que quer tomar anticoncepcional?
–
- Porque eu não quero engravidar de
novo. –
- Não... – choramingou me abraçando.
- Eu tenho que terminar a minha
faculdade... – lembrei-o.
- E depois que se formar vai me dar um
filho? –
- Posso pensar em te dar um depois que
eu me formar e arrumar um emprego. –
- Emprego você já tem. – apontou.
- Desde quando? –
- Você vai trabalhar comigo. – garantiu
como se fosse obvio e beijando o topo de um dos meus seios. – Mas deixe isso
para depois. – ele deitou a cabeça no encosto do sofá e me encarou. – Toma
banho comigo? –
- Não. – me apressei em dizer. – Estou
cansada. – disse deitando a cabeça em seu ombro. –
- É só banho. – riu me abraçando e
fazendo carinho em meu cabelo
- Nunca é só banho. – recordei. – E
você disse isso duas vezes durante a madrugada e o banho sempre acabou em sexo.
–
- Eu sei. Mas eu também estou exausto e
com fome. – o encarei. – Dessa vez é de comida. – garantiu frisando bem o dessa vez. – Vamos tomar um banho e
comer algo e quem sabe dar uma volta. –
- Uma volta o caralho. – reclamei
tirando o rosto de seu peito. – A volta que eu vou dar é do banheiro para a cama,
para dormir. Vou dormir dois dias seguidos. – ele riu do meu exagero quando eu
sai do seu colo e fazendo com que seu pênis mole saísse de dentro de mim. – O
que está fazendo? – perguntei quando ele pegou o telefone.
- Vou pedir o café da manhã. – disse
como se fosse o obvio.
- Vou para o chuveiro. – disse e
caminhei para o banheiro. O meu cabelo estava um grande ninho de cobras, peguei
a escova sobre a pia e comecei a desembaraça-lo, melhor, tentar.
- Graças a Deus você não consegue ver a
sua bunda. – Edward disse parado na porta.
- Por quê? – perguntei o encarando pelo
espelho.
- Nada. –
- O que tem a minha bunda? – perguntei
desesperada e me afastando um pouco do espelho e me virando um pouco. A pele
clara da minha bunda estava cheia de marcas de dedos vermelhas e algumas outras
ficando arroxeadas. – Eu vou te matar. – rosnei.
- Por quê? –
- Por quê? – repeti incrédula. – Seus
dedos estão na minha bunda. – gritei.
- Ninguém vai vê-la além de mim. –
disse como se não fosse nada e caminhando para a banheira e ligando a torneira.
- A minha pele clara está ficando roxa.
– reclamei e olhando. – Eu vou te matar. Eu juro que se eu achar mais alguma
marca roxa de dedo em mim eu te mato. – reclamei olhando para todas as partes
do meu corpo.
- Se você não quiser transar de novo,
eu sugiro que pare de ficar se exibindo para mim. –
- Vá à merda Cullen. – ralhei. – Deus,
você fez isso porque você ficou dez meses com rapidinhas. Imagine se fossem dez
meses só na masturbação. –
- Quero nem imaginar ficar dez meses só
na punheta. – ele me abraçou por trás. – Desculpa. – deu um beijo em meu
pescoço e entrelaçando suas mãos em minha barriga. – Dá próxima vez eu tento me
controlar mais. É que você é muito gostosa para eu pensar e me lembrar de tomar
cuidado. – ele falava beijando o meu pescoço. – Desculpa. Juro que dá próxima
vez tomo mais cuidado. –
- Não vai haver uma próxima vez. –
- Vai... Claro que vai... – ele chupou
o meu pescoço e eu me arrepiei e precisei me segurar e muito para não soltar um
gemido. – Viu... Você não resiste a mim. – disse dando uma tapa forte na minha
bunda.
- Idiota. – dei uma tapa também,
inconscientemente em sua coxa.
- Puta que pariu. – ele arfou curvando
o corpo para longe de mim.
- O que foi? –
- Você bateu no meu pênis. –
- Desculpa. – pedi controlando o riso ao
ver seus olhos marejados. – Eu quis acertar a sua coxa. –
- Pronto me deixou estéril. – não
aguentei e comecei a gargalhar. – Para de rir. Lá se vai o meu sonho de ter um
filho. – me aproximei dele rindo e ele se afastou. – Sai... –
- Desculpa. – pedi segurando seu rosto.
– Foi sem querer. Agora estamos quites. Eu estou com hematomas na bunda e você
com o pênis doendo. – disse rindo.
- Não tem graça... Está doendo. –
- E o que eu posso fazer para reparar?
–
- Dá um beijinho. – disse depois de uns
segundos pensando eu um beijo estalado em sua bochecha. – Na minha bochecha
não. Onde você machucou? –
- No Edizinho? – perguntei gaguejando.
- Edizão. – corrigiu. – Mas é. Algum
problema? – perguntou me encarando.
- Não. – me apressei em dizer. Só que
eu nunca coloquei um na boca.
- Então dá o beijinho. –
- Tem que ser lá? – assentiu. Tudo bem
e eu me ajoelhei. O que eu faria agora?
Dava um beijo só ou ele queria que eu o colocasse todo na boca? Eu
seguro ou não? Antes mesmo que eu decidisse fazer algo a campainha do quarto
tocou e eu me levantei rapidamente ele enrolou a toalha na cintura e foi
atender a porta. – Salva pela campainha. –
- Ahn Bella... – ele voltou depois de
uns minutos. – Não é por nada não, mas se veste e vem aqui... O gerente quer
falar conosco sobre o barulho durante a madrugada. – disse meio jeito e eu
senti meu coração perder uma batida.
- Eu não tenho como me vestir. Minhas roupas
estão no quarto. –
- Coloca então um roupão. –
- Ele também está no chão do quarto e
eu não vou aparecer de roupão na frente do gerente. – ele saiu do banheiro e
voltou com o roupão e eu senti vontade de socar o pênis dele mais forte dessa
vez. Coloquei o roupão e o apertei bem e sai do banheiro. O gerente estava
parado perto da porta.
- Bom dia. –
- Bom dia. – disse sem jeito.
- Então o que o senhor deseja? – Edward
perguntou apenas com a toalha frouxa enrolada na cintura e eu encostei-me ao
batente da porta do banheiro.
- Bom, senhor Cullen, parece que alguns
vizinhos ligaram para a recepção durante a madrugada reclamando de um barulho excessivo
de gemido... – disse e limpou a garganta e eu senti o meu rosto ficando
completamente vermelho e eu o escondi nas mãos. – E barulho de algo batendo na
parede... Então para todos nós ficarmos felizes, e como é mais fácil transferir
um casal do que um corredor inteiro. – escondi mais ainda o meu rosto em minhas
mãos. – Quero saber se aceitam serem transferidos? –
- Para onde? –
- Uma de nossas suítes presidências que
está vaga, nenhum vizinho. Podem fazer barulho a vontade. – disse caminhando
pelo quarto. Deus me cadê um buraco quando você precisa de um? – Sem aumentar
nada, obviamente e terá alguns benefícios. – disse abrindo alguns botões do paletó
e se sentando na ponta da cama.
- Não. – eu e Edward falamos ao mesmo
tempo, mas foi em vão e a cama cedeu indo para o chão. Ele caiu com as pernas para o alto, ele se
ajeitou na cama e nos encarou.
– O camareiro vai vir em cinco minutos
para levar as suas coisas. – ele se levantou. – Com licença. – ele saiu andando
devagar com a mão sobre o quadril e assim que a porta se fechou Edward começou
a rir.
- Para de rir, idiota. Que vergonha. –
encostei a cabeça na porta e cobrindo meu rosto. – O corredor inteiro ouviu. –
ele tirou as mãos do meu rosto e me abraçou.
- Isso significa que foi bom. Se não tivesse
sido você não teria gemido tanto assim. – me deu um beijo rápido. – Vamos tomar
um banho e nos vestirmos antes que o camareiro nos veja nus. – gemi de
vergonha. – Agora o lado bom e que podemos fazer o barulho que quisermos sem ninguém
reclamar. – disse no meu ouvido.
- Eu vou bater mais forte no seu pênis.
– ele se afastou. – Agora que eu me toquei... Você desfez e refez a minha mala?
Porque eu não me lembro de ter colocado roupas quentes e nem roupas de praia
nela. –
- Eu não... – ótimo vou ficar andando
por aqui com casaco grosso. – Mas a minha mãe sim. – disse me dando outro beijo
e desfazendo o nó firme do meu roupão. – Eu tinha combinado com ela e ela refez
para você, já que você não podia saber para onde íamos. – ele tirou o meu roupão
e a sua toalha e me pegou no colo. – O banho na banheira fica para depois. –
disse entrando no box e ligando o chuveiro na água morna.
Nós tomamos um banho rápido e enquanto
eu terminava de me vestir, Edward foi olhar o quarto e ver se tinha alguma
roupa espalhada e guardar na mala. Vesti um short jeans um pouco curso e uma
blusa cinza de mangas compridas e bem fresca e larga, com um biquíni simples
por baixo. Dez minutos depois chegou com o carrinho para as nossas malas e
pegamos o elevador indo para o sétimo e ultimo andar e o camareiro abriu as
portas brancas e duplas, onde ao lado tinha uma plaquinha branca com as letras douradas
escritas: Maile – Suíte Presidencial.
- Esse é o melhor quarto do hotel. – o camareiro
disse enquanto eu entrava no quarto. - Esta casa de férias de três quartos em Maui é uma
das preferidas entre CEOs, celebridades e elite internacional. A grande sala expansiva combina
áreas para conversar, jantar e entretenimento, juntamente com uma cozinha. O
quarto principal, cheio de sol, inclui uma área de vestir, uma banheira e uma
sauna privada de cedro. Dois quartos adicionais cada
um incluem um banheiro luxuoso, espaço extra no armário e vistas panorâmicas
sobre o oceano. – disse enquanto eu olhava a casa. Ele havia dito casa, e literalmente
aquilo era uma casa, se bobear era maior que a minha casa. A entrada dava
direto para uma parede toda feita de vidros que dava para a varanda e para uma
vista incrível do oceano, com um sofá em L, no canto, no centro uma mesa com
varias cadeiras e outro sofá com a televisão presa na parede. – Vocês têm
exclusivamente. – disse caminhando para a porta de vidro que dava para a
varanda a abrindo e nós o acompanhamos. – Uma vista de 180º do Pacifico, ilhas
vizinhas e da Praia de Wailea. – a varanda tinha dois pufes grandes em cada
ponta da enorme varanda, duas espreguiçadeiras e uma mesa de madeira com seis
cadeiras. – Por aqui senhores. – ele nos levou, pela varanda mesmo, para o
primeiro quarto, com duas camas de solteiro grande. – Aqui tem três quartos,
com duas camas de solteiro que pode se substituída por uma cama king-size e
também tem um berço, nesse quarto, só precisa pedir. – ele ia apresentando o
quarto e contando tudo, para que eu iria querer um berço? Ele ainda não notou
que somos apenas nós dois? E que nem três quartos são precisos? – E mais um
quarto com duas camas Queen-size. – ele amostrou o quarto com as camas de
madeira grande. – E por sim, a suíte principal. Com uma cama king-size,
banheiro de mármore e uma sauna. – disse parando no meio do quarto principal. –
E o sofá vira um sofá-cama. – o quarto era enorme e lindo, com uma cama enorme
com dossel de madeira e dois pufes na frente e um sofá perto da janela. – Vocês
vão aproveitar 372 m², além da varanda. –
- E o que o gerente quis
dizer com benefícios? – perguntou Edward.
- Sim. Vocês terão o seu próprio
assistente pessoal. O seu assistente pessoal faz tudo para os senhores, reserva
de jantares, marca passeios tudo o que desejarem só precisa ligar para a
recepção e pedi-la. Terão a experiência de jantar privado por um renomado chef,
durante uma vez em sua estadia para quem desejarem chamar. E consulta privada e
gratuita com profissionais do SPA. Cinco lanai separados para relaxar ao ar
livre e jantar, aquelas mesas na praia ou no quintal. – explicou. – Sauna seca
de tamanho completo fora do quarto principal. A cozinha tem todos os
equipamentos que alguém precisaria. Três cabanas, já pré-reservadas na piscina
com a fonte, café da manhã todos os dias no restaurante DUO ou na privacidade e
conforte de sua suíte, lavanderia ilimitada, arranjos florais tropicais e
massagem de 50 minutos para cada. – disse tudo de uma única vez... – Ah, e o
café da manhã chega há alguns minutos. – o camareiro pediu licença e saiu.
- Isso tudo só porque
alguns vizinhos reclamaram do barulho. Vamos fazer isso com mais frequência. –
- Quer ser castrado? –
perguntei.
- Está bem, da próxima vez
eu reservo logo essa. – revirei os olhos e caminhei para a varanda sentindo a
brisa fresca que vinha do oceano e ele me seguiu, tirando o cabelo do meu pescoço
e dando um beijo no mesmo e eu me virei de frente para ele e ele continuou
beijando o meu pescoço. – Posso te perguntar uma coisa? – perguntou.
- Pode. – joguei a cabeça
um pouco para trás lhe dando o total acesso ao meu pescoço. – É impressão minha
ou você estava meio indecisa há algum tempo sobre se deveria ou não colocar meu
pênis na boca? – perguntou e eu abaixei a cabeça o encarando. – Nunca chupou
ninguém, não é? – perguntou e eu arquiei a sobrancelha.
- Até onde eu saiba, eu só
estive com você e com Mike. E nem morta eu colocaria aquela coisa mole na minha
boca, até porque eu não sabia onde aquilo andava... Depois eu descobri e fiquei
muito feliz por não ter colocado. – ele balançou a cabeça rindo.
- E ia colocar o meu. O
meu não é mole e você sabe onde ele anda. Por que se nunca fez isso? –
- Curiosidade?! – dei de
ombros e ele segurou meu queixo.
- Não tem que fazer o que não
quer. –
- E se eu quiser?! E se eu
quiser saber como é? – perguntei espalmando as minhas mãos em seu peito. – Me ensina?
– antes que ele pudesse responder a campainha tocou.
- Eu já volto. – ele me
deu um beijo rápido e caminhou até lá. Era o café da manhã. Colocaram o café da
manhã na mesa do lado da varanda e saíram. Eu estava cheia de fome. – Então... –
ele se sentou ao meu lado, pegando uma banana no meio das frutas. – Voltando ao
assunto. – ele descascou a banana e estendeu para mim e eu a coloquei na boca,
mordendo-a. – Não. – ele gritou me encarando assustando.
- Que? – perguntei mastigando.
- Era para chupar e não morder.
Se fosse o meu pau você teria mordido ele. –
- Você não explicou. –
engoli sorrindo.
- Acho que não quero que você
me chupe não. –
- Você que sabe. – dei de
ombros pegando a banana de sua mão e mordendo outro pedaço.
- Que se foda, é sexy até você
mordendo. – ele me puxou pela cintura me fazendo sentar em seu colo e eu
estendi a banana para ele e ele me olhou estranho.
- Morde Cullen. – disse. –
Isso é uma banana é para comer. – ele mordeu o resto da banana e eu coloquei a
casca no prato e ele pegou outra. –Se for me ensinar mesmo, não faça isso com
algo que eu goste e vá comer. – alertei e ele largou a banana.
- Vira para mim. – me levantei
de seu colo e apoiei meus joelhos no banco da cadeira e sentando em seu colo. –
Me dá a sua mão. – peguei antes um potinho com morangos e o apoiei entre mim e
Edward pegando um e dando a minha outra mão para ele. Ele mordeu o morango que
eu estendi para ele e fechou meus dedos deixando apenas o meu dedo médio levantado
e o chupou e eu fiquei encarando-o com o morango mordido em mãos ainda. Edward
chupou o meu dedo, passando a língua por ele todo e chupando a pontinha dele e
gemi, sentindo a minha calcinha ficar úmida. – Está ficando com a calcinha
molhada, não está? – perguntou tirando o meu dedo da boca e eu assenti. Edward tirou
o potinho com morangos do nosso colo, colocando-o na mesa e jogando o morango
meio mordido junto. – Levanta. – me levantei e ele se levantou junto, sem
soltar a minha mão e caminhou para a espreguiçadeira da varanda e finalmente
soltando a minha mão.
- O que vai fazer? –
perguntei.
- Vai ver. – ele abriu o botão
do meu short e começou a abaixa-lo.
- Estamos na varanda. –
- Do sétimo andar. Não tem
ninguém aqui perto e ninguém vai nos ver. – ele abaixou o meu short e a minha
calcinha. – Tira a blusa. – tirei a blusa. – E o biquíni também. – e eu desfiz
o laço do meu biquíni ficando nua. E ele se livrou da roupa, ficando nu também.
– Vem... Quer mesmo experimentar? – assenti. – Senta. Dá-me o dedo de novo e
presta atenção. – e ele fez de novo, ele chupou a ponta do meu dedo algumas
vezes e o enfiou todo na boca e o soltou e abaixou o tronco
colocando o rosto bem próximo ao meu. – Coloca apenas o que conseguir, não tente
colocar todo de uma única vez. –
- Tá. – ele passou a mão
pelo meu cabelo, prendendo-o atrás em um rabo de cavalo o segurando e a outra
ele segurou o seu pau e eu sentei na ponta da espreguiçadeira. Com toda a
delicadeza do mundo ele acariciou a cabecinha de seu pênis pelos meus lábios e
eu passei a língua por ela.
Tirei a mão do Edward de
seu pau e o segurou devagar, colocando a cabecinha na boca e a chupando
devagar. Eu o segurava na base do pênis, próximo as bolas e chupava o seu pau
devagar, levantando os olhos e o encarando para saber se estava fazendo certo e
ele tinha os olhos fechados e a boca entreaberta.
Parei de chupa-lo e ele abriu
os olhos me encarando e eu podia ver seus olhos verdes brilhantes e escuros
pela luxuria e eu passei a língua por toda a extensão dele, das bolas até a
cabecinha.
- Bella... – ele rosnou
quando eu fiz isso de novo. Eu voltei a chupa-lo, um
pouco mais forte, eu tinha as mãos apoiadas em suas coxas enquanto tentava
colocar o máximo que conseguia na boca e chupava, e me concentrei na cabecinha
rosada. – Para... Para... – disse depois de um tempo tirando o pau da minha
boca.
- Que foi? Fiz algo
errado? –
- Você fez tão certo que
estou quase gozando na sua boca. –
- Goza. – disse e ele me
encarou surpreso. – Eu disse que quero experimentar. Tudo. Por favor. – pedi e
ele sentou na espreguiçadeira, com as pernas abertas e me chamou com o dedo. Eu
me ajeitei na espreguiçadeira, me apoiando em meus joelhos e cotovelos, segurei
a base do seu pênis mais uma vez e o coloquei na boca.
Meus lábios deslizavam por
pela cabeça rosada facilmente, enquanto minha língua fazia círculos lentos bem
na pontinha e minha mão subia e descia devagar. Colocar um pênis na boca não era
tão ruim e nojento como eu achava, ou talvez eu só achasse nojento com o Mike,
ou talvez eu só NÃO achasse nojento com o Edward. Ele amava ressaltar o fato de
que amava ficar entre as minhas pernas, me olhando enquanto me chupava e agora
eu entendia o motivo, já que estava entre as pernas dele, e o chupava.
Ele passou as mãos pelos
meus cabelos, que cobriam uma boa parte do meu rosto e jogou-o para o lado,
sentando-se espreguiçadeira e o topo da minha cabeça roçava em sua barriga
conforme eu subia e descia lentamente na cabecinha de seu pau. Edward deslizou
a mão pela lateral do meu rosto, pescoço, até chegar aos meus seios, onde
começou a massagear o bico de um deles. Edward
gemia alto e com a mão livre apertava fortemente a lateral da espreguiçadeira,
como se controlasse a vontade de mexer o quadril.
Eu sentia o seu pau cada
vez mais inchado e ele soltara o bico de meu seio e apertava a espreguiçadeira
com as duas mãos com tanta força que seus os nós de seus dedos ficavam brancos.
Passei a língua em circulo pela cabecinha devagar e senti o liquido quente,
grosso e meio viscoso e cremoso tocando em minha língua. Não parecia tão ruim
quanto ouvi falar, era meio salgado, mas era bom. Continuei movimentando a
minha mão para cima e para baixo até sair a ultima gota e ele relaxou, soltando
as mãos e deitando a cabeça no encosto, ofegante e com os olhos fechados.
Engoli, largando o seu
pênis ainda semi-ereto, e passando a língua pelos lábios melados. Ele não abriu
os olhos e nem falou nada, apenas continuou ofegante e buscando o ar pela boca
e eu subi, beijando o seu abdômen e subindo devagar, durante todos esses meses
eu não havia me aproveitado dele, uma coisa que minha mãe me mandara fazer
muitas vezes, mas agora, com ele tão vulnerável... Subi pelo seu abdômen,
passando pelo seu peitoral e deslizando para o seu pescoço e me sentando em seu
colo. Eu não sabia se ele iria querer me beijar depois de eu tê-lo chupado,
então continuei em seu pescoço e mordendo de leve o lóbulo de sua orelha e o
puxando um pouco.
- Melhor do que eu
imaginara. – comentou baixo enquanto eu voltara a beijar o seu pescoço,
passando para a sua garganta e indo para o outro lado de seu pescoço. – Você é
perfeita. Tem certeza que nunca chupou um pau antes? – perguntou e eu belisquei
seu braço forte. – Ai, é brincadeira. – sorriu enquanto eu distribuía beijos
pelo seu maxilar e ele segurou meu rosto com as duas mãos e uniu sua boca a
minha, desci a mão por seu peito até o seu membro semi-ereto e o estimulei um
pouco, até ficar rígido em minha mão e o levei para a minha entrada e sentando
nele devagar.
Quando o ar se fez necessário,
soltei a boca de Edward e apoiando as mãos em seus ombros comecei a subir e
descer devagar, ele levou as mãos para a minha bunda fazendo com que eu
montasse nele mais rápido, fazendo-o sair quase todo de dentro de mim para
depois entrar todo de novo.
Depois de perceber que eu não
iria diminuir o ritmo, ele tirou as mãos da minha bunda, subindo com elas, até
os meus seios, apertando-os juntos e puxando meu tronco para perto de seu rosto
e ele atacou os meus seios, passando a língua pelos bicos rígidos e rosados dos
dois, até começar a sugar um como um bebê faminto.
Ele continuou a sugar com
força, intercalando as sugadas com mordiscadas no bico de meio seio e começou a
massagear o outro entre o polegar e o indicador. Eu esperava as varandas do
andar debaixo não estivessem abertas, porque senão iriam me escutar, eu tentava
deixar meus gemidos baixos, mas não conseguia, não com ele sugando meus seios
do jeito que ele sugava, só precisei subir e descer em seu membro para gozar,
gemendo seu nome e fincando minhas unhas em meus ombros.
- Mas já querida? – Edward
perguntou soltando meus seios e eu deitei a cabeça em seu peito sentindo meu
corpo ainda tremer um pouco devido ao recente orgasmo. Ele segurou minha
cabeça, a levantando de novo e eu virei o rosto quando ele foi me beijar.
- Me deixe respirar um
pouco, por favor. – implorei buscando o ar pela boca.
- Respira. – disse se
ajeitando na espreguiçadeira e tirando meus cabelos de meu rosto e eu podia
sentir meu coração batendo muito rápido em meu peito.
- Eu odeio você. –
resmunguei em um fio de voz.
- Claro que odeia. –
sorriu ao ver que eu já não arfava tanto. – Quer continuar? – assenti e ele
sorriu.
- Vamos lá para dentro,
antes que o vizinho de baixo reclame do barulho. – ele sorriu mais ainda e
levantou da espreguiçadeira comigo em seu colo, passando as mãos por debaixo de
meus joelhos e caminhando para dentro e eu me segurava em seu pescoço. Um pouco
antes de chegarmos à cama, ele me ergueu sob meus joelhos, me mexendo sobre seu
membro. – Não inventa. – resmunguei contra seus lábios. – Na cama. Não quero ir
parar no hospital. -
Ele sorriu contra os meus lábios
e fez o que eu pedi, ele foi para a cama e me jogou nela, segurou-me pelos
tornozelos e me virou de bruços e deixando meu quadril na borda da cama e me
preenchendo de uma única vez.
(...)
- Como se sente? – ele perguntou
um tempo depois que nós dois estávamos muito mais do que satisfeitos, estávamos
apenas deitados na cama, ainda nus, com o lençol cobrindo apenas de nossa
cintura para baixo e ele fazia um cafuné delicioso em meu cabelo.
- Ótima. – respondi ajeitando
mais minha cabeça em seu peito. – Morta de cansaço. – ele riu um pouco. – Mas extasiada.
- Não sei o que está mais
forte, a fome ou o cansaço. – disse passando as pontas de meus dedos bem
levemente sobre o seu antebraço.
- Você acreditaria se eu
falasse que nunca me senti assim com mulher nenhuma? – perguntou enfiando os
dedos em meus cabelos e massageando meu couro cabeludo.
- Não. – respondi
sinceramente.
- Pois acredite. Nunca
havia feito uma rodada de sexo tão longa quanto essa com mulher nenhuma. –
- Nem Tanya? – perguntei sem
realmente querer saber a resposta.
- Nem Tanya. – ele me
abraçou forte e começou a passar os dedos pelas minhas costas. – Era só sexo e
quando eu me aliviava, acabava. Sinceramente quando eu estava excitado e louco
para transar eu a via como a mulher mais perfeita do mundo, e nós transávamos e
era uma loucura, mas quando acabava eu não via nada de bom nela. Nunca tivemos
um momento igual a essa, de depois do sexo de deitarmos abraçados, conversar um
pouco e dormirmos juntos. – ele continuava a fazer o carinho em minhas costas e
cabeça.
- Não se chateie, mas... –
levantei a cabeça um pouco o encarando. – Nunca desconfiou em momento algum que
Tina não pudesse ser sua filha? –
- Eu desconfiei a gravidez
inteira e tinha a intenção de fazer o teste assim que o bebê nascesse. –
confessou.
- Mas... –
- Mas quando eu a vi pela
primeira vez e vi aqueles olhinhos verdes. – sorriu lembrando. – Eu decidi que
pouco me importava se era minha filha de sangue ou não, que eu a criaria da
melhor maneira possível e que ela seria minha, seria a minha princesa e a
menina mais importante da minha vida. Então eu desisti. Tanya sumiu e eu fiquei
com ela, cuidei dela e eu a amei mais do que a mim mesmo, talvez até mais do
que amei minha mãe. E conforme ela ia crescendo e se parecendo comigo eu tive
certeza que era minha, mas se não fosse também eu não me importaria, eu só
queria fazê-la feliz. –
- E faz. – ele falava
olhando para o teto e eu tinha meu queixo apoiado em seu peito. – Eu fico feliz
por a Sophia ter você como pai. – ele me encarou sorrindo.
- Como disse, eu não ligo
se é minha filha de sangue ou não, pois eu vou cria-la e ama-la, mais do que a
mim mesmo. – sorri dando um beijo em seu peito. – Talvez até mais do que amo você.
– brincou.
- Eu aceito ficar em
segundo lugar se eu perder apenas para elas. –
- As três estão empatadas
em primeiro. – dei outro beijo em seu peito e suspirei. – O que foi? –
- Não é nada... É só que
eu passei todo esse tempo com você e com a Tina e nesses sete meses da Sophia e
vendo o jeito como você age com elas, e vendo até, poucas as vezes que vi sua família,
o jeito como seu pai trata os filhos e seus irmãos os seus sobrinhos eu não pude
e não posso deixar de sentir um pouco de inveja... –
- E por quê? –
- Eu queria que meu pai me
amasse assim também. Eu não sei quem ele é... – dei meio que de ombros.
- E nunca se interessou em
saber? –
- Nunca tive coragem de
perguntar a minha mãe. – passei a mão pelo nariz e sentindo meus olhos arderem
um pouco, eu não queria chorar por causa dele. – Ele fez muito mal a ela, para
que eu pudesse reabrir essas feridas, mesmo eu, volta e meia, achando que elas
nunca se fecharam, já que quando ela me vê ela lembra dele. –
- Ela disse isso? –
- Não nessas palavras...
Mas sempre disse que eu me parecia um pouco com ele, que eu puxei os cabelos e
os olhos dele, só que os dele eram muito mais escuros... E eu não sei se você notou
mais a mamãe é loira. – ele sorriu. – Eu já até pensei, na minha adolescência,
a pintar os cabelos de loiros para tentar me parecer um pouco mais com ela. -
- Eu notei e acredite que
eu prefiro você assim. – dei um beijo na minha testa. – Eu prefiro as morenas. –
- Disse o homem que ficou
quase cinco anos com uma loira. –
- Não me lembre disso. –
resmungou sorrindo. – Olha... Acredite que por mais mal que o infeliz do seu
pai possa ter feito a ela e consequentemente a você... Acredite que ela é feliz
por te ter e que ela te ama. Nunca vi nenhuma mãe criar tantos planos de ocultação
de cadáver só para proteger o namorado da filha. – escondi o rosto em seu peito
rindo.
- Naquela época era o
emprego. – ri lembrando-me dos planos de minha mãe para matar Tanya quando eu
quase perdi meu emprego por causa dela.
- Acredite que ela não ligava
para o seu emprego. – ele falava e continuava com as caricias. – E ela é louca
por falar aquilo na frente de um advogado. – ri mais ainda ao me lembrar de
quando ela repassou os planos na frente de Edward. – A sorte dela é que eu era
bem capaz de ajuda-la. –
- Ela sempre quis que eu
ficasse com você. – confessei.
- Sua mãe é experta. –
- Lembra a primeira vez
que foi na minha casa? – assentiu.
- Você ia contar para ela
sobre a gravidez e eu achei que ela tivesse te matado e fui ver se você estava
bem... –
- Quando ela nos deixou
dois na cozinha e saiu... Lembra? – assentiu. – Ela deu uns passos para trás
olhou para a sua bunda e fez sinal de positivo. – contei ficando com as
bochechas coradas e ele começou a rir.
- Serio? – perguntou rindo
e eu assenti.
- E não para por ai... –
- Não achei que pararia. –
- Quando você foi embora
eu... Eu ralhei com ela por ela ter dado em cima de você na cara de pau. –
- Ora ciúmes... –
- Calado. – ordenei. – Ela
disse que não havia dado em cima e que apenas te achou bonito e que seria crime
alguém falar que você não é. E insinuou que se você não tivesse idade para ser
filho dela, ela daria em cima de você. – confessei. – E quando eu disse que você
é apenas cinco anos mais novo do que ela, ela basicamente disse: Por que não me disse isso antes? –
imitei a voz dela e ele jogou a cabeça para trás gargalhando mais ainda. – E quando
eu questionei sobre o Phil, ela disse que teria que fazer o teste drive e sinceramente
e foi bem nojento só para constar... Eu imaginei vocês dois transando e não foi
nada legal. – ele ria sem parar e eu não podia evitar rir junto. – E ela
emendou dizendo que não queria transar com você, o que ela queria era que eu
transasse com você. E eu quase enfartei ao ouvir aquilo. –
- Não se preocupe Renné...
– disse para o vento. – Ela está transando comigo. –
- Para. – ralhei lhe dando
outro beliscão.
- Mas é incrível como você
foi à única que não notou que eu queria transar com você. Que eu queria algo
com você. E que eu queria você. – disse nos virando na cama e ficando com uma
parte do corpo em cima de mim e eu levei minhas mãos para os seus cabelos. – Melhor dizendo... Que eu
quero transar com você, quero algo com você e ter você pelo resto da minha
vida. Eu vou querer transar com você até que estivermos dois velhinhos
caquéticos. –
- Eu não quero me imaginar
uma velha caquética. – ele riu roçando o nariz no meu. – Sabe o que ela disse
depois? –
- O que? –
- Ela perguntou se eu já
tinha apertado a sua bunda. – disse descendo as mãos de seus cabelos para as
suas costas. – E quando eu olhei feio para ela, ela ficou furiosa, dizendo que
você tinha uma bunda linda e que se Phil não estivesse perto ela teria
apertado. – eu continuava a descer minhas mãos pelas suas costas e pela base de
sua coluna. – E basicamente implorou que eu tivesse pelo menos dando uma bela
olhada para ela. – eu contava fintando seus belos olhos verdes que me fintavam
de volta. – E confesso que nunca havia olhado... Até aquele dia que você levou
a Tina lá em casa para comprarmos aboboras e se debruçou sobre o sofá. Não
conte a minha mãe, mas eu concordei com ela... Você tem uma bela bunda. –
- Obrigado. Prefiro a sua.
–
- Eu também prefiro a
minha, mas... – terminei de descer as mãos pela base de sua coluna e
espalmei-as em sua bunda as apertando.
- Hey. – comecei a rir.
- É bom apertar a bunda
dos outros não é? –
- É. –
- E olha que você não tem
a bunda mole em... – brinquei sorrindo e apertando de novo e voltando a subir
com as mãos. – E naquele dia que a Tanya apareceu e que eu disse que quase te
beijei, ela me bateu... Com uma almofada, mas bateu. –
- Por quê? –
- Porque eu disse que nós
quase nos beijamos, e não que nos beijamos. Ela queria que eu tivesse tomado à
iniciativa e te beijado e quando a lembrei que havia regras no escritório...
Ela me contou que transava com o Phil desde a primeira reunião de pais e
mestres no meu primeiro ano do ensino médio, eu não queria saber disso. O lado
bom foi que naquele dia eu descobri porque nunca fiquei de recuperação. – ele
riu em cima de mim. – Biologia não é o
meu forte. – confessei.
- Mas pelo menos a química
e a física são os nossos. – sorri e lhe dei um beijo rápido.
- Naquele dia que o Aro
quase me demitiu e eu invadi a sua sala, você estava realmente se masturbando,
como me disse depois? –
- Estava. Para ser sincero
estava quase terminando. Eu me masturbava todos os dias pensando em você. Eu
tinha a sua foto presa na parede do banheiro. –
- Não, não tinha... Por
que eu já entrei lá e não tinha. –
- Presa fixamente não, mas
eu sempre levava. –
- Para de ser pervertido,
Cullen... – ralhei com ele. – Me responde uma coisa? – assenti. – É uma duvida
que eu sempre tive. –
- Qual? –
- O que você viu em mim? –
- Eu vi você... Eu
realmente vi você. Eu me apaixonei por cada pedacinho seu, seu jeito de
gargalhar, mesmo quando não deve, seu modo de rir... Seu modo torto, irônico,
sarcástico. Eu me apaixonei por você física e emocionalmente. Você é uma humana
e isso me atraiu muito. –
- Fiquei chateada, quer
dizer que seu fosse sei lá... Uma sereia você não iria se interessar? – brinquei.
- Iria me interessar sim.
– riu roçando o nariz no meu e voltando a falar serio. – Mas o que eu quis
dizer é que eu via como os meus casos mexiam com você. Eu via que você não
gostava muito daquilo, que você se sentia mal e isso é bom... Isso faz de você
mais humana ao contrario de Tanya que só visava o lucro. Todas as vezes que
você entrava mal naquele escritório, por estar passando mal, ter ido mal à
faculdade ou até por não estar nos seus melhores dias, eu sentia uma vontade
enorme de lhe tomar em meus braços e lhe abraçar e fazer tudo ficar bem. Eu
sempre desejei ter uma mulher para deitar ao meu lado toda a noite, que eu
pudesse deitar a cabeça sobre o peito dela e ouvir seu coração. Eu sempre quis
fazê-la dormir em meus braços e esquecer completamente do mundo lá fora, me
esquecer dos meus problemas e me esquecer dos dias ruins e me importar apenas
para ela em meus braços. – ele falava enquanto olhava em meus olhos e eu
acariciava o seu rosto. – Quando eu ia viajar e você ficava em casa, você reclamava
que eu ligava toda hora. – sorri de lado. – E era apenas para ouvir a sua voz.
Quando você começou a sair com o Mike, eu não sabia quem ele era, como ele era
e nem nada do tipo e eu só soube por causa das fofocas. Eu fiquei puto, muito
puto, muito puto por pensar que ele estava realizando os meus sonhos... Ele
estava beijando seus lábios... – disse tocando com a ponta do dedo em minha
boca. – Os lábios que eu era louco para beijar. Ele estava lhe fazendo caricias
as quais eu era louco para fazer. Ele tocava em você e beijava você, abraçava
você, possuía você... E só por pensar eu ficava com raiva, puto. – ele me
abraçou mais forte escondendo o rosto no meu pescoço e eu o abracei. – Ele
amava você... E você retribuía... E eu desejava estar no lugar dele. Só Deus
sabe como eu desejei estar no lugar dele, eu trocaria tudo que eu tinha para
estar no lugar dele. – dei um beijo em seus cabelos. – E ele tinha você. A
melhor mulher do mundo e não soube dar o valor, ele tinha você, eu queria
você... E ele tinha e mesmo assim preferia outra. Quando eu soube o que fez eu
queria quebrar a cara dele, eu não entendia como ele pode lhe trocar. E doía
pensar que você havia escolhido ele, mesmo, obviamente, sem saber, ao invés de
mim que lhe daria todo o amor do mundo. E o que mais doía era que o amava. -
- Ele nunca me amou. – disse
fazendo carinho em seus cabelos e nas suas costas enquanto ele mantinha o rosto
escondido em meu pescoço. – E eu achava que o amava, mas agora eu vejo que não.
Eu nunca o amei. Ele não me fazia caricias, raramente me abraçava. – disse
levantando sua cabeça e fazendo-o me olhar. – Ele possuía apenas o meu corpo e
não a minha alma, não o meu coração e não os meus sentimentos. Você não tem que
ficar puto com isso. – disse vendo seus olhos avermelhados, eu não sabia se era
devido ao sono, já que se passava quase dois dias que não dormíamos, ou se ele
estava quase chorando por lembrar. – Você tem que agradecer... Porque se ele
não tivesse feito o que fez, eu não teria engravidado e não teria me aproximado
de você. Edward, você é tão inteligente, mas ainda não percebeu que você me tem
por completo, ele não me tinha por completo. – me levantei fazendo-o se sentar
e eu me sentei sobre o seu colo segurando seu rosto. – Quando nós fazemos amor,
sexo ou qualquer coisa, você não possui apenas o meu corpo, mas a minha alma e
o meu coração. Cada pedaço meu implora por você, desde sempre. Eu que resistia
a isso por achar errado, mas meu corpo e principalmente o meu coração, sempre
quiseram você. Eles sempre escolheram você. Eu sempre amei você. – disse sentindo
meus olhos lacrimejando. – Eu sei o que você sentiu com Mike, porque eu senti o
mesmo quando Tanya apareceu, os ciúmes, pensar, imaginar vocês dois me destruía,
e eu não entedia porque você queria a mim e não a ela. Ela é linda, perfeita, e
mesmo assim você queria a mim. A estranha, rejeitada, normal e ainda por cima grávida,
entende porque sempre relutei?
- Entendo. Mas Tanya nunca
foi perfeita para mim, você é. – ele limpou as lágrimas que escorreram de meus
olhos.
- Eu relutei em dizer
isso, mesmo depois de todas as vezes que você disse que me amava, eu relutei e
lutei o máximo que consegui contra esse sentimento, mas eu não tenho mais
forças para lutar contra e eu não quero mais lutar contra... – segurei seu
rosto. – Eu quero que você saiba, que o mundo saiba, que eu te amo. Eu sempre
amei você. Você é o homem da minha vida. – funguei um pouco. – Eu não quero
mais esconder isso. – tirei as mãos do rosto dele e passei pelo meu e pelos
meus cabelos. – E eu tenho que confessar que todas... Todas as vezes que eu
transei com Mike, que para constar não foram muitas, eu sempre pensei em você. –
ele me olhou um pouco chocado.
- To... Todas? – gaguejou.
- Todas... Eu me aproximei
do Mike porque ele me lembrava de você um pouco. Ele era uma copia muito mal
feita, mas muito mal feita mesmo sua. Mas ainda assim, ele me lembrava de você.
Quando eu estava com dele, era em você que eu pensava. Quando eu dormi com ele
ou perdi a minha virgindade, minha cabeça imagina você. E provavelmente eu o
chamei de Edward varias vezes, mas a anta não notava. Meu coração escolheu você
desde o inicio, mas a minha cabeça dura não. –
- Eu amo a sua cabeça
dura. –
- Tem mais uma coisa que
eu preciso falar que eu guardo isso de Deus e do mundo. –
- O que? –
- Eu me masturbava toda
madrugava pensando que eram os seus dedos ou a sua boca. Mesmo antes de Mike. –
- Agora eu estou chocado. –
- Nem minha mãe sabe
disso, mas de certo modo, ela sempre soube que eu gostava de você. Que eu
gostava não... – me corrigi. – Que eu amava você... Que eu amo você e que eu
quero amar você pelo resto dos meus dias. – disse segurando seu rosto de novo. –
Eu te amo, eu te amo, eu te amo... – eu falava enchia os seus lábios de beijos.
– E eu vou te dar um filho só porque eu quero uma copia idêntica a você. E quer
saber... Eu não ligo se ele vier agora ou daqui a alguns anos, não ligo de
manter a faculdade trancada por mais um tempo. Não ligo de passar pela aquela
dor de novo, se eu souber que você vai estar do meu lado, se eu souber que eu
vou ter você comigo. –
- Eu sempre vou estar com você,
sempre. – garantiu.
- Eu nunca disse que eu te
amo, e nunca fui uma pessoa que diz isso com facilidade, e mesmo eu não dizendo
tanto quanto você. Eu quero que saiba disso. Eu quero que saiba que eu te amo. –
- Mas, meu amor, eu sempre
soube... Você já me disse. –
- Quando? – perguntei confusa
e o encarando.
- Com seus gestos, com
seus atos, com seus beijos, toques e caricias e toda noite, um pouco depois que
você dorme você balbucia algumas frases, e todo dia você repete a mesma, o meu
nome e que me ama. Eu ouvi isso na primeira noite que transamos. E ouvi em
todas as outras que dormimos juntos. Você sempre me dizia, não conscientemente.
Digo, até eu perceber que você falava dormindo, eu achava que era consciente. –
- Pois então... Agora, mas
consciente impossível, eu digo mais uma vez que eu te amo. –
- E eu também te amo. – disse
tomando meus lábios com os seus.
- Eu amei o jeito com você
apareceu para mim naquele dia na cafeteria. – disse contra os seus lábios macios.
- De que jeito eu apareci?
–
- Como um enviado divino,
a resposta para todas as minhas preces, até mesmo as que eu não tinha feito
ainda... Deus mandou você para mim de um jeito bem inesperado. – ele sorriu e
se virou na cama, deitando de costas nas mesmas e me mantendo em cima dele e
ainda me abraçando.
- Valeu... – disse ele
baixo.
- O que? – perguntei confusa
sem tirar a cabeça de seu peito.
- Nada... Estou falando
com Deus... Estou agradecendo por ele ter te colocando na minha vida... Claro
que de um jeito bem inesperado, mas não podia ter sido um jeito melhor. – disse
me abraçando mais forte e dando um beijo no topo da minha cabeça.
- Tem razão... Obrigada...
-
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