Pov. Bella
Eu despertei no dia seguinte sentindo um
carinho em minha nuca, costas e cabelo. Eu sentia pontas de dedos deslizando
pela minha pele, e eu me aconcheguei mais perto de Edward, minha cabeça estava
deitada em seu peito, minha mão apoiada próxima a minha cabeça, sobre seu
coração, onde eu o sentia bater sobre a minha palma, e minhas pernas estavam
entrelaçadas a deles.
Senti um de seus braços abraçar firme a
minha cintura enquanto sua outra mão mexia em meus cabelos, massageado meu
couro cabeludo e enrolando meus fios em seus cabelos. Isso era tão gostoso, e
eu não queria abrir os olhos, com receio de que o cafuné acabasse. Sua cabeça
estava encostada a minha, o que fazia com que sua boca ficasse próxima a minha
orelha. E eu podia ouvi-lo cantar baixinho.
- Baby, you're all that I want / When you're lying
here in my arms / I'm finding it hard to believe / We're in heaven / And love
is all that I need / And I found it there in your he / Isn't too hard to see /
We're in heaven… (Meu bem, você é tudo o que eu quero /
Quando você está aqui deitada em meus braços / Eu acho isso difícil de
acreditar / Estamos no paraíso / E o amor é tudo o que eu preciso / E eu achei
isso em seu coração / Não é tão difícil de enxergar / Estamos no paraíso…) - ele cantarolava baixinho, e
eu amava essa música, e eu me aconcheguei mais ainda contra o seu peito. - Eu
sei que você está acordada mocinha… -
- Não estou não. - respondi escondendo o
rosto em seu peito e senti seu peito tremer em uma risada. - Continua cantando,
eu amo essa música. - pedi e ele beijou o topo da minha cabeça.
- Oh, once in your life you find someone / Who will
turn your world around / Bring you up when you're feeling down / … / Yeah,
nothing could change what you mean to me / Oh, there's lots that I could say /
But just hold me now / 'Cause our love will light the way… (Oh, uma vez na sua vida você acha alguém /
Que irá fazer seu mundo virar / Te colocar pra cima quando você sentir pra
baixo / … / É, nada pode mudar o que você significa pra mim / Oh, tem muitas
coisas que eu poderia dizer / Mas só me abrace agora / Porque o nosso amor vai
iluminar o caminho…) -
- Deus, como eu amo essa música. - comentei
e me aconcheguei mais ainda contra seu corpo. Se fosse possível, estávamos
quase nos tornando um só.
- Talvez essa música possa ser a nossa
música. - sugeriu massageando minha cabeça. Levantei o rosto o encarando.
- Acho melhor levantarmos antes que meus
tios cheguem e invadam o quarto. -
- A porta está trancada. -
- Eu sei… E você acha que minha tia não
consegue colocar a porta a baixo? - perguntei me sentando e me espreguiçando.
Senti a cama se mexer atrás de mim e a boca de Edward beijar minhas costas
desnudas.
Edward beijou do meu quadril até a minha
nuca, descendo até o meu pescoço e subiu calmamente, passando pela minha
mandíbula até chegar aos meus lábios. Ele levou a mão até a minha nuca,
enfiando as mãos em meus cabelos e aprofundou o beijo. Edward me deitou na cama
de novo, ficando com metade do corpo em cima de mim e acariciando meu pescoço até
que o ar se fez necessário e o beijo foi interrompido, com leves e singelos
beijos em meus lábios e seu nariz roçando ao meu.
- Bom dia. -
- Bom dia. - ele beijou a minha testa.
Ele se levantou e me ajudou a levantar da
cama, nós nos vestimos rapidamente e seguimos para o banheiro, para tomarmos um
banho rápido e juntos. O banho não demorou muito e logo estávamos nos secando e
nos vestindo. Coloquei um short folgado branco com flores vermelhas com folhas
verdes, um tope branco de renda e um casaco cinza de crochê, o dia havia
amanhecido meio nublado e o vento que vinha dos fundos da casa deixava a
temperatura baixa e o clima úmido. Calcei um par de all star branco e Edward se
vestiu e nós descemos.
- Bom dia mãe… Bom dia pai. - disse
chegando à cozinha e dei um beijo em suas bochechas.
- Bom dia corujinha. - meu pai me deu um
beijo na bochecha enquanto minha mãe entregava uma xícara de café para mim e
para Edward.
- Bom dia querido. Dormiu bem? - minha mãe
perguntou a Edward.
- Sim. Muito bem. - ele se sentou ao meu
lado.
- Então papai, quais são os planos para
hoje? -
- Bom, ainda vão demorar um pouco para
chegar... -
- Se importam de for dar uma volta com o
Edward? -
- Claro que não. Podem ir. -
- Mãe, qual será o almoço? -
- Um almoço tipicamente irlandês. Porco com
repolho, Coddle, torta Shepherd e de sobremesa Pavlova de Morango. -
- Falta muito para o almoço? - perguntei
fazendo os três rirem. - Não vai querer ajuda? - mamãe negou. - Já deixei tudo
adiantado. -
Mamãe recuou minha ajuda e após tirarmos a
mesa e eu a ajudei a lavar a louça, eu puxei Edward para fora de casa. Mal
saímos de casa, e foi só chegarmos à calçada de a senhora Newton e Mike se
postaram a nossa frente.
- Olá Bella… - ela disse sorrindo
falsamente e Edward passou o braço pelo meu ombro e eu pela sua cintura.
- Olá Srª. Newton… Mike… -
- Então esse é seu namorado? -
- É. - respondi e ganhei um beijo no topo
da cabeça. - Amor, essa é a senhora Patrícia Newton e seu filho, Mike. -
- É um prazer. - Edward apertou a mão dos
dois.
- Você não é irlandês! - Mike apontou mal
humorado quando sua mãe pediu licença e entrou em casa.
- Não. Americano. - Edward respondeu.
- Você não quis sair comigo que sou
irlandês e seu vizinho, mas quis sair com alguém do outro lado do mundo? -
- Primeiro que os Estados Unidos não é do
outro lado do mundo. E sim do outro lado do oceano Atlântico, você deveria
estudar mais geografia. E segundo, ele não é um imbecil e você é. - respondi e
ele fechou a cara.
- E terceiro… - a voz de meu pai saiu de
trás de mim. - Eu mandei você ficar longe da minha filha. - ele se postou ao
meu lado.
- Com licença. - e ele entrou em sua casa
mal humorado.
- Querem algo do mercado? -
- Sorvete. - respondi.
- Como sempre. Creme, Chocolate, Napolitano
ou Flocos? -
- Os quatro?! - ele assentiu rindo e entrou
em seu carro seguindo para o mercado.
- Nunca vi alguém comer tanto sorvete
assim. - Edward comentou enquanto víamos o carro de papai virar a esquina.
- Eu sou apaixonada por sorvete. -
comentei. - Uma coisa que eu tenho que parar de fazer, pois ele vai direto para
a minha bunda. -
- Que bom… Porque ela fica mais gostosa
ainda e é uma delícia de aperta-la. - e ele levou as mãos até a minha bunda e
apertou-a com vontade, no meio da rua mesmo.
- Vem… - disse lhe dando um beijo rápido e
segurando sua mão e o puxando pela calçada.
Eu apresentei a Edward a pequena parte da
cidade onde eu havia crescido. Creche, escola, parquinho que eu frequentava e
nós sentamos um pouco em um dos bancos do parque, com a maresia, pelo menos o
pouco que contornava as casas, bagunçava meu cabelo.
- De onde vem essa maresia? -
- Do mar. - ele me olhou feio.
- Jura? - retrucou irônico e eu balancei a
cabeça sorrindo.
- Vem comigo. - me levantei estendendo a
mão para ele, e ele prontamente a pegou e eu o puxei para o outro lado da rua,
passando por um pequeno caminho estreito entre duas casas, onde muitas pessoas
e turistas passavam para acessar a praia e não demorou muito para a grama ser
substituída pela areia fofa da praia.
- Não… Você não cresceu numa casa a beira
mar. - disse me encarando.
- Eu havia dito que o papai nunca conseguiu
vender a casa. -
- Eu achei que fosse devido as lembranças e
não por ser a beira mar… - balancei a cabeça rindo enquanto ajeitava meu cabelo
que era bagunçado pela maresia. - Estou com inveja. -
- Você cresceu em Boston. Boston também é a
beira mar. -
- Mas eu morei longe da praia. Eu morava
mais para o centro de Boston. E como disse, morava em um apartamento, você não,
você abre a porta da sala… -
- Cozinha. - corrigi-o.
- Cozinha e já está pisando na areia fofa.
-
- Concordo. Era tão bom e acordar sentindo
o cheirinho de mar… Chegar da escola e poder ir direto para a praia… -
- A inveja só aumenta. - fingiu choramingar
e fez um biquinho. Segurei seus lábios entre o polegar e o indicador, mantendo
seu biquinho formado e deu um beijo nele.
- Você é muito fofo. - respondi.
Eu e Edward ficamos ali um tempo, nós
voltamos todo o caminho à beira mar, comigo sempre chutando água nele e
fingindo que não havia sido eu. Ele tentou derrubar-me dentro de água, mas eu
saí correndo me afastando dele e fazendo com que ele viesse atrás de mim.
- Pai. - gritei quando chegamos perto de
casa e antes que eu pudesse subir as escadas que davam para a varanda da minha
casa, Edward me alcançou e me agarrou pela cintura.
- Que foi? - ele apareceu na varanda de
casa.
- Me salva. - gritei.
- Pode jogar ela dentro d'água. -
- Pai! - gritei indignada e ele gargalhou
amplamente.
- Charlie, Billy chegou. - e minha mãe
chegou à varanda enquanto Edward me arrastava para a praia. - Olha Edward, eu
não faria isso se fosse você, a Bella é do tipo que fica doente à toa e eu não
vou cuidar dela. -
- Quanto amor dos dois. - ironizei enquanto
eles entraram rindo.
- Bella, Jacob está ai. -
- Jake. - disse animada quando Edward me
pôs no chão.
- Jake!? - perguntou enciumado. -
- Ele é meu primo, homem! - segurei a mão
dele e nós subimos as escadas até a varanda e entrando em casa. - Tia Rachel. -
disse ao ver minha tia parada ao lado da minha mãe.
- E aí corujinha. - soltei a mão de Edward
e abracei minha tia. - Como está meu amor? -
- Bem e a senhora? -
- Ótima. -
- Rachel. É claro que ela está bem… Já viu
o homem que tá com ela. - mamãe disse e tia Rachel viu Edward atrás de mim.
- Olá. - ela disse simplesmente e se virou
para a irmã. - Ele é aquele lá da foto do… - e eu tampei a boca dela antes que
ela falasse demais.
- Ele mesmo. - mamãe respondeu rindo
- Menina onde você o encontrou? - perguntou
tirando minha mão de sua boca. - Ele tem um irmão? -
- Não tenho não. Filho único. - Edward respondeu
atrás de mim.
- Quer dividir ele comigo? -
- Eu vi primeiro. - mamãe disse.
- Vocês sabem que vocês são casadas, não é?
-
- Corujinha, seu tio Billy não é ciumento.
Nós dois já até participamos de uma orgia. - a encarei sem expressão. - E a sua
mãe também. Tanto que quando ela engravidou ela ficou na dúvida se o Charlie
era mesmo o seu pai. - disse simplesmente.
- Nada que um exame de DNA não resolveu
após o parto. - mamãe completou.
- Pai. - gritei e ele entrou na cozinha.
- Que foi? -
- Elas estão me traumatizando de novo. -
disse e ele riu da minha cara de pânico.
- Bem vindo à família, Edward. - ele disse
simplesmente e saiu da sala.
- Mas é amor… Não precisa se preocupar.
Fica tudo em família… -
- Edward vem conhecer meu tio. - disse e
sai o puxando para a sala.
- Me deixa ver se eu entendi, a pirralha
está namorando? - ouvi a voz de Jacob.
- É. - meu pai respondeu.
- E o cara está vivo? Como assim o senhor o
deixou vivo? Ela é uma criança! -
- Jake cala a boca. - disse entrando na
sala puxando Edward. - Tio Billy. -
- Oi baixinha… - ele me abraçou forte e me
deu um beijo na bochecha.
- Jackie. - disse afinando a voz igual
fazia quando era criança e ele riu.
- Bellullita. - disse e eu fechei a cara. -
É bom, não é? - ironizou, mas me deu um abraço apertado. - Oh Anã de Jardim,
que história é essa que você está namorando? Eu deixei? -
- E desde quando você tem que deixar? -
retruquei e meu pai riu. - Toma vergonha na cara moleque. - e eu me voltei a
Edward, o puxando para perto de mim. - Tio Billy. Esse é o Edward. - apresentei
sentindo Edward abraçando minha cintura com uma das mãos e com a outra apertou
a mão de tio Billy.
- É um prazer senhor… -
- E essa coisa aí, é o meu primo Jake. -
- Olá Jake. -
- Eu estou de olho em você… - disse firme
apertando a mão de Edward.
- Cresça Jacob. -
- Ah a propósito. Tia Renée, chega aqui. -
ele gritou.
- Se vocês não pararem de me chamar, o
almoço não fica pronto. - ela resmungou.
- Eu quero apresentar a minha namorada. -
respondeu.
- Namorada? - eu e minha mãe falamos ao
mesmo tempo chocadas.
- É. - respondeu simplesmente. - Você não é
a única que está namorando, pirralha. - e ele estendeu a mão para a garota no
sofá, que eu não havia notado, e ela se levantou. A garota era bem bonita,
ruiva, olhos azuis, um pouco mais alta do que eu, e bem mais voluptuosa no
quesito seios também. - Gente essa é a Renesmee. -
- Como é? - minha mãe perguntou confusa. -
Qual seu nome querida? -
- Renesmee Willians. - respondeu. - Meus
pais me odiavam, não há outra história para a esse nome. - sem conseguir
segurar, eu comecei a rir.
- Desculpa. - pedi.
- Está tudo bem. - respondeu. - Todo mundo
me chama de Nessie. E não é por causa do monstro do lado Ness. -
- Jacob fez essa brincadeira, não fez? -
perguntei.
- Fez. -
- É muito imbecil esse meu filho… - minha
tia deu uma tapa em sua cabeça.
- Mas mesmo assim, seja bem-vinda… -
- E se prepara porque a família é
retardada. - expliquei. - Graças a Deus você não ouviu o que eu ouvi na
cozinha. -
- O que? - Jacob perguntou.
- Melhor nem saber. -
- Eu só contei que uma vez participei de
uma orgia com seu pai. - tia Rachel respondeu. - E que a Renée e Charlie também
e que depois ela ficou na dúvida que Charlie era mesmo o pai da Bella. - ela
repetiu.
- Como é que nós dois nunca fomos parar em
um manicômio? -
- Nem a um psicólogo. - acrescentei. -
Também não sei… Eu tenho medo delas. -
- Eu também. - respondeu e eu ri.
Mamãe voltou para a cozinha com tia Rachel,
meu pai ficou com tio Billy na sala assistir ao jornal esportivo e tomando uma
cerveja. Eu, Edward, Jacob e Nessie ficamos do lado de fora, na varanda
conversando.
Nessie era de Inverness, nas Terras Altas
da Escócia, morava bem perto do lago Ness, mas um motivo para a piada ridícula
de Jacob. Mas mesmo sendo escocesa, ela estava em Berlim cursando a faculdade
de Direito junto a Jacob, e até morando juntos eles já estavam, e o motivo para
ele não ter vindo mês passado para a reunião de família, havia sido porque
Jacob havia tomado coragem e ido conhecer os pais da namorada.
Não demorou muito e a hora do almoço chegou
e junto com ela minha mãe e tia Rachel desataram a falar das merdas que eu e
Jacob sempre fizemos quando éramos crianças e é claro que Edward e Nessie
estavam amando, é claro que estava, e ele ia amar mais ainda se ele me
lembrasse dessa história depois e eu o arrebentasse.
A tardinha, após eu quase devorar um pote
de sorvete todo sozinha, tia Rachel e tio Billy foram embora, Jacob e Nessie
também, eles teriam prova na segunda feira e foram direto para o aeroporto, mas
meus tios ficaram de voltar amanhã e eu levei Edward a um dos meus lugares
favoritos.
As falésias de Moher se estendiam por 8 km
ao longo do oceano Atlântico, com 214 metros de altura. Edward estacionou o
carro um pouco afastado da borda, apenas por questão de segurança e igual ao
nosso primeiro encontro, nós nos sentamos no capô do carro sentindo a maresia
batendo contra nós.
- Eu entendi perfeitamente o motivo de você
ter medo de eu fugir ao conhecer sua família. - ele disse após um tempo comigo
apoiando a cabeça em seu ombro. - Sua família é louca. -
- Eu avisei. -
- Mas são legais, são boas pessoas e
tiveram uma filha incrível, linda e muito, mas muito gostosa. - disse dando um
beijo em meu pescoço. - Mas mesmo com as loucuras e as besteiras faladas… São
melhores que a minha família. -
- Não diz isso. -
- É a verdade. Você não conhece minha
família. Tudo tem seguir um padrão, o padrão da alta sociedade de
Massachusetts. Quanto maior é o seu apartamento ou quanto mais alto ele ficar
no prédio melhor. Quanto mais caro for o colégio de seus filhos melhor. Quanto
maior for a quantidade de zero que entra na sua conta bancária no final do mês
melhor, quanto mais você gasta com futilidade e com caridade, a qual é feita
apenas para aparecer melhor… - ele passou a mão pelos cabelos o puxando. - Você
não conhece meus pais. E acredite, não queira. Eu mal cresci com eles. Ele
vivia para o trabalho e ela para gastar dinheiro. E acredite, meu pai trai
minha mãe com qualquer uma. - o encarei. - E ela sabe, mas sabe que caso se
divorcie, fica sem nada. - suspirou. - Eu tinha todos os motivos do mundo para
ser igual a esses homens cretinos que são idiotas, que usam e abusam de sua
condição financeira para fazer o que bem quisessem e terem o que quisessem. -
- Mas graças a Deus não é. - disse dando um
beijo em seu ombro.
- Graças ao meu avô. - ele sorriu. - Ele me
tirava dessa loucura, daquele apartamento, daquela vida. Pelo menos por algumas
horas e era tão bom… -
- E por que você veio para cá? - perguntei
e ele virou o rosto para mim.
- Meu avô faleceu e eu não aguentei e vim
para cá. O que eu fico muito feliz, pois me livrei deles e conheci você. -
sorri e ele me deu um beijo rápido. - Me promete uma coisa? - assenti.
- Claro. O que? -
- Quando tivermos nossos filhos, promete
que eles vão crescer iguais a você e não iguais a mim? - o encarei sem saber o que
dizer.
- Está falando sério? - foi a única coisa
que consegui dizer.
- Estou. -
- Não acha que é muito cedo para falar
sobre isso? Ainda estamos na faculdade. -
- Talvez sim. Talvez depois que nos
formamos, mas eu quero que saiba que eu quero mais do que um namoro com você. -
sorri amplamente e levei minha mão até sua bochecha e puxei seu rosto para
perto de mim e eu o beijei.
- Quer praticar então? - perguntei entre
sua boca e ele assentiu. - Vamos para dentro do carro. - disse me levantando e
o puxando.
Nós fomos para o banco de trás e Edward
sentou nele e eu entrei fechando a porta. Nós nos beijávamos enquanto eu
estimulava seu pênis por cima de sua calça, deixando-o duro. Abri sua calça,
abaixando-a junto com sua cueca, expondo seu pau duro e sem pestanejar,
coloquei-o na boca.
Eu sugava seu pau, masturbando o que não
cabia, e massageando suas bolas. Eu ouvia Edward gemer alto, ele levantou as
mãos para o meu short, tirando-o junto com a minha calcinha, eu estava de
quatro no banco, com a bunda para o alto, e graças a Deus as janelas do carro
de Edward tinha Insulfilm e caso alguém aparecesse aqui, não veria nada.
Parei de massagear seu pau e suas bolas e
apoiei minhas mãos em suas coxas o chupando, o máximo que conseguia, enquanto
sentia seu polegar estimulando meu buraquinho enrugado enquanto me fodia com
dois dedos.
Ele virou fazendo com que eu meio que
deitasse metade de meu corpo em cima dele. Uma de minhas pernas estava no chão
do carro e a outra em cima do banco, e minhas pernas estavam abertas. Eu
brincava com a língua na cabecinha de seu pênis enquanto volta a masturba-lo
com a mão enquanto ele continuava a me foder com dois dedos, mas agora ele
estimulava meu clitóris ao invés de meu rabinho.
Um brincou com o outro até gozar. Ele em
minha boca, a enchendo e eu em seus dedos e escorrendo para o banco. Eu engoli
o seu gozo e levantei a cabeça e ele me beijou enquanto continuava a me
masturbar.
- Vem. Senta aqui. - pediu. Eu me sentei no
banco e tirei meu tope, ficando nua e fui para o seu colo, me sentando de
frente para ele. Mal coloquei minhas pernas ao lado de seu quadril e ele atacou
meus seios.
Edward sugava, mordiscava e lambia meus
seios enquanto eu levava seu pau a minha entrada e sentava nele. Comecei a me
mexer devagar, mas ele não queria ir devagar, ele enlaçou minha cintura com uma
das mãos e a outra para a minha bunda me fazendo sentar forte e rápido contra
seu pau enquanto atacava meus seios e eu enlaçava seu pescoço, prendendo sua
cabeça nos meus seios.
- Céus… Isso é tão gostoso. - gemi puxando
sua cabeça pelos cabelos e fazendo com que ele levantasse a cabeça. - Mais
rápido. - Rapidamente ele me virou, deixando-me de joelhos no banco com as mãos
apoiadas na porta e ele ficou atrás de mim e me segurando pela cintura e
começou a meter forte dentro de mim. - Oh isso… - gemi alto sentindo seu pau
entrar e sair de dentro de mim rápido e forte. - Tão gostoso… -
- Tão apertada… - ele deu uma tapa ardida
na minha bunda. E nos virou rapidamente deitando de lado e me deixando de lado
a sua frente. Edward me fodia com força enquanto apertava meus seios. - Você é
tão gostosa. - disse em meu ouvido. - E minha… Apenas minha. -
- Eu estou quase lá. - disse sentindo seu
pau começando a ser apertando. .
- Vem minha putinha… Goza no meu pau. -
- Oh Edward… Me faz gozar gostoso, faz… -
pedi e ele saiu de dentro de mim e voltou com força e eu gozei gritando seu
nome. - Edward! - ele me fodeu mais algumas vezes e gozou, Edward saiu de
dentro de mim e eu senti seu gozo escorrendo pelas minhas dobras e eu deitei a
cabeça no banco respirando fundo. - Isso é tão gostoso. - e ele me abraçou
forte e beijou meu rosto.
- Você é gostosa. - virei o rosto e ele me
deu um beijo rápido.
- Eu sei que temos que ir para casa, até
porque é longe… Mas espera um pouquinho, até eu me acalmar para irmos embora. -
pedi e ele sorriu beijando meu ombro descoberto.
Edward havia deitado a cabeça próxima a
minha e ficou fazendo movimentos circulares em minha barriga com as pontas dos
dedos. Um tempo depois que nos acalmamos, nós nos levantamos e nos vestimos
rapidamente e seguimos para casa.
Nós chegamos a casa no meio da madrugada,
meus pais já estavam dormindo e nós subimos para o quarto nas pontas dos pés e
após um banho rápido, nós fomos para a cama, dormir agarrados um ao outro.
(...)
Infelizmente o final de semana passou bem
rápido, e segunda feira chegou rapidamente e nós tivemos que voltar correndo
para Dublin, para casa, faculdade e rotinas. Edward passava o dia inteiro fora,
manhã e tarde no escritório de arquitetura e a noite faculdade, e eu não era
diferente, manhã e tarde na escola e a noite aula, mas graças a Deus que após o
longo dia nós poderíamos nos perder nos braços e corpos um do outro.
Hoje o dia estava bem chato e parado. Eu
estava na aula de Literatura Inglesa I, com O Mercador de Veneza aberto a minha
frente enquanto o professor explicava o que Shaskepeare queria passar com
aquele texto e eu queria ir embora, estava cansada dessa aula e por mais que
amasse Shaskepeare, eu não aguentava mais, esse professor estava O Mercador de
Veneza há quase dois meses e não chegou nem na metade do livro.
Meu celular vibrou em meu colo e eu o
peguei, era uma mensagem de Edward, apenas isso para me fazer sorrir agora no
meio dessa aula chata. Abri a mensagem.
Dê: Edward.
Para: Gatinha.
E aí amor? Como está a aula?
Uma merda, um saco, um cu. Pensei mas não
digitei isso.
Dê: Bella.
Para: Edward.
Um saco. O professor não sabe
o que quer da vida. Começa com O Mercador de Veneza e acaba falando da vida
dele. Estou louca para ir para casa, me enfiar em minha banheira com a água
morna e muita, mas muita espuma mesmo e depois cair na cama. E a sua aula?
Enviei e enquanto ele voltava a falar de
sua família e ignorando a matéria e eu fiquei encarando a tela de meu telefone
com uma foto minha e de Edward, enquanto esperava pela sua resposta. Que não
demorou a vir.
Dê: Edward.
Para: Gatinha.
Estou na mesma que você. Mas
não. Meu professor não está falando da família dele, a aula que é completamente
insuportável mesmo. Minha cabeça está prestes a explodir de tanta conta e
número… E acredite, estou com a mesma vontade que você. Louco para ir a sua
casa, me enfiar com você na banheira e depois cair na cama, mas ao invés de
cair na cama para dormir, eu quero cair na cama e me afundar em você. O que me
diz? Vamos embora? Eu já assinei a chamada, já assinou a sua? Vamos embora!
Mordi o canto interno de minha bochecha, eu
estava bem tentada em aceitar e ir embora, mas eu podia acabar esbarrando em
meu pai, e vou fazer o que? Ele me arrastaria de volta para dentro da sala de
aula, eu não duvidava muito. Ignorei a mensagem de Edward e mandei uma para o
meu pai.
Dê: Bella.
Para: Papai.
Hey Pai. Tá onde? Ainda está
na faculdade? Preciso te entregar uma
coisa para a mamãe.
Mandei a mensagem ao papai, se ele já
tivesse ido embora eu iria embora também. Caso o professor perguntasse eu
falava que estava passando mal e assim ele não iria falar nada com meu pai.
Pelo menos assim eu espero.
Dê: Pai.
Para: Corujinha.
Não amor. Já estou quase
chegando a casa. Era importante? Qualquer coisa me entrega amanhã.
Sorri amplamente quando li a mensagem.
Ótimo, ele estava quase em casa. Mandei uma mensagem para papai e depois para
Edward.
Dê: Bella.
Para: Papai.
Tudo bem papai. Não, não era
importante, amanhã eu te entrego. Eu te amo.
Enviei e corri para mandar outra para o
Edward.
Dê: Bella.
Para: Edward.
Me encontra no estacionamento
em cinco minutos.
Mandei a mensagem e comecei a guardar
minhas coisas. Enquanto guardava meu material dentro da mochila, tentando não
fazer nenhum alarde, o meu celular apitou mais duas vezes, uma de papai e outra
de Edward e ambas eram a mesma resposta. Okay.
Devagar sair da sala com a minha melhor cara de não estar me sentindo bem para
o caso do professor perguntar. Não. Ele não perguntou. Mas caso ele esbarrasse
em meu pai e comentasse algo, até porque papai adorava perguntar como eu estava
indo nas matérias, a desculpa era que não estava me sentindo bem.
Após fechar a porta da sala, eu basicamente
corri para o elevador e apertei o botão do estacionamento, que era subterrâneo.
Não demorou muito e as portas de metal se abriram e assim que eu saí o elevador
ao lado do meu também abriu e Edward saiu de lá e a me ver ele riu e eu me
aproximei dele, ficando na ponta dos pés e lhe dando um beijo.
- Vamos para casa? - assenti. - Eu tenho
uma coisa para falar com você. -
- É sério? -
- Não. É sobre algo que você quer ou
queria. - disse e deu uma tapa na minha bunda.
- Sobre a minha bunda? - perguntei baixo o
acompanhando e ele riu.
- Exatamente… -
- Comprou? -
- Comprei. - respondeu abrindo a porta do
carro para mim. Eu entrei no carro e ele deu a volta nele entrando e antes
mesmo que ele pudesse ligar o carro e ele virou para mim. - Quer comer alguma
coisa antes de irmos para casa? -
- O que me sugere? -
- Chinês? - balancei a cabeça assentindo e
sorrindo.
Edward dirigiu para o nosso restaurante
chinês favorito, onde nós já até tínhamos uma mesa, que sempre que íamos lá ela
estava pronta para nós. Nós comemos tranquilos enquanto um provocava o outro e
não demorou muito e estávamos indo para casa.
O agarramento começou no elevador, ele
estava vazio, tínhamos apenas nós dois. O beijo era avassalador e esquentava o
clima, mesmo estando vestido e apenas o beijo acontecia, o elevador começava a
ter um leve cheiro de sexo, talvez se lembrando da vez que a luz caiu enquanto descíamos,
e para me distrair, eu e Edward transamos, e com o medo de a luz voltar, e
consequentemente a câmera voltar a funcionar, ou de alguém abrir a porta
deixava tudo mais intenso.
Nós entramos na minha casa sem interromper
o beijo, as mãos dele estavam em minhas costas, e eu podia senti-lo segurar uma
sacola em mão, a qual ele não me deixava ver. A porta se fechou e eu interrompi
o beijo quando senti meus pulmões quase explodirem.
- Eu preciso respirar. - pedi afastando
minha boca da dele.
- Eu também. - disse sugando o ar com força
pela boca e eu me sentei no sofá respirando fundo e tentando acalmar meu
coração que batia aceleradamente.
- Me amostra o que tem nessa sacola. - pedi
quando ele se sentou ao meu lado.
- O que eu disse que iria comprar… -
- Me deixa ver. - pedi e ele pegou dentro
da sacola dois plugs e um frasco de lubrificante. - Dois? -
- Eu conversei com o cara da loja, e depois
dele acreditar que eu não era gay e que não iria enfiar isso em mim. - comentou
e eu balancei a cabeça rindo. - Ele explicou que esse. - disse apontando para o
menor. - Esse aqui você usa por uma semana e depois trocamos por um maior. -
explicou. - Quer mesmo tentar? - assenti. Edward pegou uma almofada e colocou
em seu colo e bateu nela. - Deita aqui. - pediu. Tirei minhas sandálias e
deitei em seu colo, com o quadril em cima da almofada. Edward levantou meu
vestido e abaixou minha calcinha. Devagar ele acariciou o meu buraquinho
enrugado e senti algo gelado tocando lá. - Calma… Amor… É só o lubrificante. -
ele melou meu ânus com o lubrificante e senti a ponta de metal frio tocando lá.
Vamos lá Bella, calma. Ouviu sua mãe, relaxa. Você quer isso. - respirei fundo
e apertei meus lábios um no outro ao senti-lo empurrando aquela coisa dentro de
mim. Para aplacar a dor, ele começou a me masturbar bem devagar e eu não podia
evitar gemer, tão gostoso. - Pronto. - disse dando uma tapa de leve na minha
bunda após eu sentir todo o plug alojado dentro de mim e ele levanta minha
calcinha e abaixa meu vestido. - Como se sente? -
- É um pouco estranho, mas é tranquilo. -
- Ótimo… Agora vem cá que eu quero foder
essa sua boquinha. - mordi os lábios e me ajoelhei a sua frente.
Eu abri as calças de Edward e as abaixei
junto com a cueca, peguei seu pau duro e levei a boca. Começo a mover minha
cabeça contra seu pau devagar, eu gostava de provoca-lo, gostava de ouvi-lo
implorar para ir mais rápido ou para ele gozar, era tão bom. Ele ordenava, mas
era só sentir minha boca contra seu pau que ele enlouquecia.
Eu lambi seu pau e chupei de leve suas
bolas, ouvindo-o gemer alto e agarrar meus cabelos, que estavam presos em um
rabo de cavalo, ele tentava impulsionar minha cabeça contra seu pau mais
rápido, mas sem sucesso. Até que cedi e deixei que ele literalmente fodesse
minha boca, levando o quadril de encontro a minha boca, com cuidado para que eu
não engasgasse, mas mesmo assim tentando ir fundo, até que ele encheu minha
boca com seu gozo quente e eu o engoli e limpei seu pau.
Sem guardar seu pau dentro da calça, eu me
levantei e me sentei em seu colo de frente para ele, e ele levou as mãos para a
minha bunda, a acariciando e eu rocei meus lábios aos dele.
- Essa boquinha é muito deliciosa. - disse
roçando o polegar pelos meus lábios levemente inchados.
(...)
As semanas foram se passando, todo sábado
Edward trocava o plug em minha bunda sempre por um maior e nesse final de
semana, finalmente, eu iria sentir o pau dele dentro de mim, lá atrás. Eu
estava na aula e Edward na dele, dessa vez sem trocar mensagens, eu estava no
meio de um trabalho, que deveria ser entregue até o final da aula.
O trabalho foi bem complicado e eu só
consegui entregar no último minuto e quando sai encontrei com Edward andando de
um lado pro outro no corredor, um pouco afastado da minha sala, discutindo no
telefone e eu não conseguia ouvir nada, e eu preferi não me aproximar.
Não demorou muito e ele se aproximou de
mim, guardando o celular no bolso, ele ainda estava irritado, mas disfarçava.
Ele se aproximou e me deu um beijo rápido e sem falar nada ele segurou minha
mãe e me levou para o elevador.
- Está tudo bem? - questionei meio sem
jeito sem saber se ele iria querer me contar.
- Minha mãe me enchendo o saco. - resmungou
mal humorado quando o elevador abriu.
Edward me guiou até o carro e sem falar
nada. Ele foi dirigindo em silêncio, com o rádio tocando baixo e ele
cantarolando a música que tocada. Ele não conhecia a música, apenas fazia
barulhos no ritmo da música. Respirei fundo e desliguei o rádio quando ele
parou em um sinal vermelho.
- Algo que queria me contar? - perguntei e
ele me encarou com o canto dos olhos. - Sobre a sua mãe. -
- Não é nada de mais. - deu de ombros e
voltando a dirigir quando o sinal abriu.
- Então por que está tão irritado? -
- Ela está perguntando quando eu vou voltar
para casa. - o encarei e ele parou o carro na garagem do prédio e me encarou. -
Eu prometi que viria fazer a faculdade e quando ela acabasse eu iria voltar
para Boston para me preparar e assumir a empresa de meu pai. -
- E por que você simplesmente não diz que
não quer? -
- Já disse. Mil vezes e eles ignoram. -
respirei fundo.
- E o que vai fazer? -
- Eu não quero voltar. - deu de ombros. -
Principalmente agora que eu conheci você. - disse pegando minha mão e dando um
beijo nela.
- Então não volte. - disse simplesmente e
lhe dei um beijo na bochecha. - Mas eu gostaria de conhecer seus pais. -
- Não é uma boa ideia. Acredite em mim. -
ele ainda segurava minha mão, mas encarava o sinal de trânsito. - Minha cabeça
está prestes a explodir. - comentou baixo.
- Vamos para casa, tomar um banho e eu faço
massagem em você. - sugeri e ele sorriu de lado.
Eu sabia que a conversa com a sua mãe o
perturbava, eu queria que ele se abrisse com comigo, mas também não iria forçar
a nada. Edward dirigiu em silêncio até nossos apartamentos. Uma parte de mim
achava que ele iria para a minha casa, mas não, ele disse que precisava de um
dia para organizar algumas coisas na casa dele e eu fiquei sozinha.
Tomei um banho e após um lanche rápido
deitei na cama. Eu não conseguia dormir, ficava girando de um lado para o outro
na mesma, depois de tanto tempo tendo o corpo quente de Edward contra o meu,
era difícil voltar a dormir sozinha.
Eram por volta das três da madrugada, eu
ainda não havia conseguido dormir, quando eu senti a cama afundar atrás de mim
e um braço abraçar minha cintura.
- Eu mudei de ideia. - ouvi a voz rouca de
Edward contra minha nuca. - Posso voltar para cá? -
- Sempre! - disse simplesmente e ele
aninhou seu corpo contra o meu, apoiando a cabeça próxima a minha. - Está
melhor? -
- Agora estou. - respondeu dando um beijo
em minha cabeça. - Você me faz bem. - respondeu simplesmente e eu sorri quando
o senti inalando o cheiro de meus cabelos. - Minha Bella. -
- Só sua. -
(...)
O final de semana havia chegado, Edward
ainda não havia estreado a porta dos fundos, mas eu também não iria
pressiona-lo. Amanhã era aniversário de Edward e eu queria fazer uma surpresa
para ele, mas não sabia o que. Eu havia a sexta toda livre e matutando o que
diabos eu poderia fazer, até que decidi recorrer ao meu último recurso e liguei
para mamãe que havia me dado uma ideia incrível.
Eu passei o resto da sexta preparando tudo
e para não correr o risco de Edward ver ou descobrir, eu o mandei ir para a
casa dele, arrumando uma pequena briguinha para ficarmos separados. E ele não
havia vindo aqui.
Sábado a noite estava tudo pronto. A mesa
arrumada, o jantar pronto, eu havia tomado banho, passado um creme de morangos
no corpo e me vesti e respirei fundo antes de sair de casa. Que ninguém
aparecesse no corredor agora. Parei em frente à casa de Edward e toquei a
campainha e ele prontamente a abriu. Edward estava arrumado, calça jeans
escura, uma camisa de botões e um paletó preto. Edward me encarou de cima a
baixo vendo minha roupa e vi seus olhos faiscarem.
Não era para menos. Eu estava com meias
três quatro preta com babados brancos em volta das coxas. Um vestido bem curto,
que deixava basicamente minha bunda toda de fora, preto, com babados de cetim
branco na barra da saia, uma faixa em volta da cintura, e detalhes nos seios
branco, e duas faixas de renda nos braços, os cabelos estavam soltos e uma
tiara preta com rendas brancas na cabeça e eu segurava espanador rosa em mãos.
- Boa noite Sr. Cullen. - disse e seus
olhos faiscarem mais ainda. - O senhor pretende sair? -
- Eu… Eu estava planejando te chamar para
jantar… -
- Bom, senhor Cullen… - disse inocente e
passando a mão pelo cabo do espanador e ele encarava atentamente o que eu
fazia. - Acontece que eu preparei o jantar para o senhor… -
- O que você está aprontando? - perguntou
simplesmente.
- Nada. - disse ofendida. - Bom… Caso o
senhor deseje… - me virei arrebitando o quadril e entrei em meu apartamento. E
antes de fechar a porta, fingi que estava apanhando algo do chão e me abaixei,
deixando meu quadril erguido e amostrando a ele que eu estava sem calcinha e entrei
calmamente em casa e antes mesmo que eu pudesse fechar a porta, ele invadiu meu
apartamento e bateu a porta atrás de mim.
- Eu não sei o que você está aprontando…
Mas eu estou adorando. - disse agarrando-me pela cintura.
- Assim o senhor me ofende. Eu não estou
aprontando nada. - comentei roçando meu quadril contra seu pênis duro. - Eu
estou aqui hoje apenas para servi-lo e realizar todas as suas vontades. - rocei
meu quadril contra o seu novo. - Pois bem, senhor Cullen, siga-me. - pedi
saindo de dentro de seu abraço e caminhando até a cozinha, onde a bancada
estava montada. Um prato na frente do outro, com velas iluminando todo o
ambiente. - Sente-se senhor Cullen. - pedi e emergência se sentou e eu coloquei
um guardanapo em seu colo e passando a mão pelo seu pênis duro.
- Bella… - ele gemeu baixo quando eu rocei
mais uma vez a mão pelo seu pênis. Caminhei até o forno e abri a porta. Eu me
mexia lentamente e me abaixei, revelando mais uma vez que estava sem calcinha.
Eu servi o Edward nós comemos, comigo
sempre o provocando, e após o jantar foi a vez da sobremesa. Eu havia preparado
algo bem simples, um fondue de chocolate e vários morangos.
- Me deixa ver se eu entendi. - ele começou
a falar quando eu espetei um morango no chocolate e levei aos seus lábios. -
Você está aqui para me servir e realizar minhas vontades? -
- Exatamente senhor Cullen. -
- Não sabe como eu estou excitado,
principalmente com você falando assim. - e eu sorri amplamente mordendo um
morango.
- O que o senhor deseja que eu faça? -
perguntei e ele apenas levou a mão até o pênis e o apertou por cima da calça e
eu entendi o que ele queria.
Eu larguei o morango na mesa e ele afastou
um pouco o banco da bancada e eu levei as mãos até a sua calça e a abri,
tirando seu pênis duro e ereto de dentro da sua cueca. Passei a mão pelo seu
pau duro, o masturbando um pouco antes de colocá-lo por fim em minha boca e
ganhando um gemido alto de satisfação.
Eu chupava o pau de Edward com vontade, eu
havia me apaixonado por chupá-lo. Ele levou as mãos para os meus cabelos,
prendendo em um rabo de cavalo e fazendo minha cabeça subir e descer rápido
pelo seu pau.
- Oh Bella… - ele gemia alto. - Puta que
pariu, como isso é gostoso… - eu sugava seu pau com vontade e eu podia sentir
que ele estava prestes a gozar. - Sua boca é tão quente e gostosa. - chupei a
cabeça de seu pênis um pouco forte e ele gozou e eu sentia seu gozo quente
escorrer pela minha garganta.
- Sr. Cullen, seu pau é delicioso e seu
gozo também. - comentei apertando-o de leve.
- Senta aqui… - pediu empurrando tudo que
estava em cima da bancada para fora dela. - Senta aqui e abre as pernas para
mim. - mandou e eu subi na bancada da cozinha e levantei meu vestido até a
minha cintura deixando minhas pernas bem abertas para ele e me apoiando em meus
cotovelos e eu senti um rosnado sair de sua garganta. - Tão vermelha e molhada.
- e ele passou a língua do meu rabinho, sem o plug, até o meu clitóris e eu
soltei um gemido baixo. - Eu vou comer com muita vontade essa buceta, deixando-a
mais vermelha ainda. - ele levou as mãos até as minhas coxas, deixando-as mais
abertas para ele. - E vou comer esse cuzinho também… Mas primeiro… - ele deixou
a frase morrer e caiu de boca em minha buceta sugando-as com força e eu gemi
alto.
Edward lambia, sugava e chupava minha
buceta com vontade e eu gemia sem o menor pudor. Isso era tão gostoso e a barba
rala de Edward roçando na pele sensível de minha buceta era maravilhosa. Minhas
costas estavam encostadas na bancada, minha cabeça tombada para fora dela,
minhas pernas erguidas e minhas mãos nos cabelos de Edward, puxando-me com
força.
- Isso… Isso… Isso é tão gostoso… - ele
mordiscou e sugou meu clitóris com força e eu gozei gritando seu nome. - Oh
senhor Cullen, que língua maravilhosa. - disse sem sair do personagem.
- Sua buceta que é uma delícia. - disse
lambendo os lábios enquanto eu me sentava na bancada e ele abaixava as alças de
minha fantasia revelando meus seios, que ele tratou de suga-los.
Eu mantinha o peito erguido para ele e
tinha a cabeça jogada para trás enquanto seria sua língua e dentes em meus
bicos rígidos. Eu estava tão excitada, que mesmo após gozar na boca de Edward,
eu já podia sentir minha buceta de animar.
- Vem. - ele disse após puxar o bico do
meio sei entre os dentes e soltá-lo. - Eu quero que você esteja bem confortável
enquanto eu como você com vontade. - Edward me ajudou a descer da bancada e
tirou o resto da minha fantasia, menos meus saltos e meias. - Você é tão
gostosa. - disse agarrando meu corpo e beijando meu pescoço, eu estava de
costas para ele enquanto caminhávamos para o quarto. - Eu vou comer você tão
bem, que amanhã não vai conseguir fechar as pernas. - disse em meu ouvido e eu
soltei um gemido alto apenas por imaginar enquanto íamos para o quarto.
(...)
- Como se sente? - Edward perguntou, já
eram por volta das duas da manhã, minha buceta estava levemente sensível, eu
havia gozado horrores, havia visto muitas estrelas e queria ver mais.
- Ótima. - respondi sorrindo e o encarando.
Eu estava descalça, apenas com as meias, deitada de bruços na cama e com os
tornozelos cruzados no ar e com a cabeça apoiada no peito de Edward. - Cansou?
-
- Não. - respondeu sorrindo. - Mas eu
queria comer outra coisa agora… -
- O que? -
- Sua bunda. - respondeu e eu sorri.
- Está esperando o quê? - ele sorriu e se
levantou e eu tirei a cabeça de seu peito e me deu um beijo rápido.
- Vira de lado. - pediu. - Se por acaso eu
te machucar você me avisa, que eu paro. -
- Tudo bem. - respondi virando de lado e
ele pegou um dos travesseiros e colocou perto do meu corpo e apoiou minha perna
ali em cima, um de seus braços estava por baixo de meu corpo, com sua mão em
volta de meu seio, onde ele massageava o bico de meu seio enquanto eu sentia a
cabecinha de seu pênis tocando no meu buraquinho intocado.
Edward forçou a entrada e eu travei
soltando um leve gemido de dor, mesmo trocando os plugs, mesmo assim não era do
mesmo tamanho que o pau de Edward. Obviamente eu sabia que se não tivesse
passado esse mês com vários tipos de plug em meu ânus, provavelmente o gemido
de dor seria muito pior.
- Relaxa meu amor… - disse baixo beijando
meu ombro e massageado meu seio com sua mão. - Quer que eu pare? -
- Não. - respondi respirando fundo. -
Continua. - pedi e ela continuou empurrando devagar e com todo o cuidado do
mundo e pênis para dentro do meu rabinho, até encaixa-lo todo lá dentro.
Ele ficou um tempo, dentro de mim, parado,
enquanto meu ânus se acostumava com o seu tamanho. Sua boca continuava a beijar
meu ombro e minha nuca enquanto suas mãos acariciavam meu corpo, principalmente
meus seios, me fazendo relaxar mais ainda. Provavelmente notando que eu estava
mais calma e relaxada e ele começou a se mexer.
De início, Edward começou a investir de
leve, se movimentado devagar para que eu pudesse me acostumar mais ainda com o
seu tamanho e aos poucos, meus gemidos foram se tornando mais de prazer do que
de dor ou desconforto. As mãos de Edward continuavam a passear pelo meu corpo e
sua boca pela minha nuca.
Após algumas investidas, onde eu já havia
me acostumado com o seu tamanho, ele passou a investir um pouco mais forte e
rápido e eu já o recebia sem dor alguma. Edward subiu com uma das mãos até o
meu pescoço, virando meu rosto para perto do dele e uniu meus lábios aos dele.
Edward estava sendo bem carinhoso e eu não iria estragar esse momento carinhoso
e amoroso com alguma coisa obscena, como era a maioria de nossos sexos.
- Mais rápido. - pedi e ele parou de se
mexer. - Eu pedi para ir mais rápido e não para parar. - ironizei e ele sorriu.
- Calma menina. - respondeu se ajoelhando
na cama. Ele deixou uma de minhas pernas em seu ombro e deixou a outra apoiada
na cama. Com cuidado, mais uma vez, ele preencheu meu rabinho com seu pênis
grosso, mas não se mexeu devagar.
Após seu pau estar mais uma vez toda
alojada dentro de mim, ele voltou a se mexer, com um pouco mais rápido, e ia
aumentando o ritmo durante as investidas. Eu estava bem aberta para ele e
enquanto eu sentia sua mão apertando e massageado meus seios e eu comecei a
estimular minha buceta com meus dedos.
Eu já conseguia sentir minha buceta se
contraindo, pronta para gozar e por ele ter aumentando o ritmo das investidas,
ele provavelmente também estava bem próximo. Palavras desconexas saiam de minha
boca enquanto eu gemia alto, coisas como o nome dele, pedidos por mais, e
afirmações de aquilo era bom. Não demorou muito e eu gozei em meus dedos,
relaxando na cama e senti seu gozo encher meu rabo e ele sair de dentro de mim.
Devagar ele abaixou minha perna e deitou
seu corpo sobre o meu, apoiando seu peso em seus braços e unindo nossas bocas.
Nós estávamos cansados, completamente satisfeitos, e ofegantes, mas mesmo assim
nós nos beijávamos, pouco ligando para os nossos pulmões que imploravam por ar.
- Esse foi o melhor presente que eu poderia
ter ganhado no meu aniversário. - disse após interromper o beijo.
- Você não quis que eu comprasse um
presente para você. - apontei. Seus dedos deslizavam pelas minhas bochechas
enquanto minhas mãos passeavam pelos seus braços e costas.
- Claro que não… Ia gastar dinheiro comigo por
quê? -
- Para ver você feliz. - disse levando as
mãos para o seu rosto e esticando com lábios, com os meus indicadores, para
cima, formando um sorriso. - Até porque essa semana você estava um pouco
distante. - comentei tirando os dedos de seu rosto.
- A briga por telefone com a minha mãe me
deixou um pouco desnorteado, mas nada que você precise se preocupar. Perdoe-me
que se eu fiquei distante, não foi minha intenção. - e ele abaixou o rosto e me
deu um beijo. - E você não precisa comprar nada para mim e nem me surpreender
desse jeito para me fazer feliz. Ver você já me faz feliz… Mas todas as vezes
que você quiser me surpreender desse jeito, sinta-se a vontade. - sorri passando
as mãos pelos seus ombros.
- E eu tenho mais uma coisa para você. -
respondi e nos virei rapidamente na cama ficando por cima.
- Olha amor, eu amo… Mesmo… Amo quando você
fica por cima, mas eu estou morto, então pelo amor de Deus, não me diga que
você quer mais uma rodada. - disse meio desesperado e eu sorri abaixando o
corpo e deixando meu rosto bem próximo ao dele.
- Não é isso… - garanti. - Também estou
exausta… É uma coisa que eu tenho guardada para você há algum tempo já… -
- Quanto você gastou com isso? -
- Nem um centavo. Não é algo material ou
algo do tipo… É uma coisa que eu tenho guardada dentro de mim. -
- O que? - perguntou subindo e descendo as
mãos das minhas coxas até a altura de meus seios.
- Eu te amo. - disse e suas mãos pararam em
minha cintura e ele me encarou como se não acreditasse no que eu havia dito.
- Como? -
- Eu te amo. - repeti. - Eu te amo… Eu te
amo… Eu te amo… - disse enchendo seus lábios de beijos e ele enlaçou minha
cintura com seus braços e nos virou na cama unindo nossos lábios.
- Eu também te amo. Muito. - disse contra
minha boca. - Amor… Eu estou matutando uma ideia há alguns dias… -
- Qual? -
- Iremos entrar de férias juntos… -
- Se Deus quiser. -
- Ele quer… Ele quer… - disse e eu balancei
a cabeça sorrindo. - Mas eu pensei que nós pudéssemos viajar. -
- Para onde? - perguntei quando ele nos
virou na cama, ficando de lado, um de frente para o outro.
- Podemos ver destinos que sempre
quiséssemos ir. -
- Sempre fui apaixonada por Veneza… -
- E é super-romântica… Vamos? Só nós dois
em Veneza! -
- Vamos. -
- Agora meu amor… Vamos dormir… -
- Vamos tomar um banho… Eu estou toda suada
e estamos grudando um no outro e isso é nojento. - brinquei rindo e o
empurrando.
Nós saímos da cama e fomos para o banheiro
e tomamos um banho bem devagar e um aproveitando do corpo do outro mais um
pouco e depois disso, nós dois caímos na cama exaustos e não demorou muito e
nós fomos tragados pelo sono, e dormimos profundamente.
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