Pov. Bella
Acordei no dia seguinte sentindo um cheiro
de panquecas invadindo o quarto. Levantei a cabeça, coçando os olhos. Eu estava
sozinha na cama, nua e roupas espalhadas pelo chão. Levantei-me da cama e vesti
minha calcinha e peguei uma camisa velha e larga dentro da gaveta e segui o
cheiro.
Edward estava parado na minha cozinha e
parecia certo ele ali, na cozinha pequena de armários brancos e
eletrodomésticos de inox. Uma pequena bancada com dois bancos acolchoadas. Fui a ponta dos pés até o fogão, onde ele estava de costas para mim e abracei sua
cintura.
- Bom dia. -
- Bom dia gostosa. -
- Eu não disse para ir embora de manhã bem
cedinho? - perguntei quando ele desligou o fogão e se virou de frente para mim.
- Ignorei e fiz o café da manhã. -
- E você sabe cozinhar? -
- Não é uma coisa que se diga… Nossa como
ele cozinha bem… Mas eu sei fazer algumas coisas, principalmente panquecas
recheadas com chocolate… -
- E morangos? - perguntei animada e com a
boca salivando.
- Sim. -
- Eu amo morango com chocolate. - confessei
sorrindo.
- Mesmo? - assenti e ele pegou um morango
do pote e mergulhou a ponta no frasco de Nutella. - Abre a boca. - abri a boca
e ele levou o morango com Nutella aos meus lábios e eu mordi sentindo o líquido
do morango adocicado escorrer pela minha garganta.
- Eu não sabia que tinha morangos na minha
geladeira. -
- Eu peguei na minha casa. - respondeu e
sujou minha boca com Nutella e me beijou, ele tentou aprofundar o beijo, e
colocando a mão dentro da minha calcinha quando o meu despertador tocou.
- Eu tenho que ir para o trabalho. - disse
em seus lábios.
- Toma café primeiro, a noite foi agitada.
-
- Vou tomar banho, rapidinho. E você fica
aqui. Eu não posso me atrasar. - ele assentiu e me deu um beijo e eu corri para
o banheiro.
Eu tomei um banho rápido e me vesti,
voltando para a cozinha. Edward havia se vestido e nos sentamos nos bancos, e
Deus, a era deliciosa a panqueca. Depois de comer, ele fez questão de terminar
de lavar a pouca louça enquanto eu ia pegar minhas coisas.
Eu segui para o meu trabalho e ele se
trocar para o dele. E mais uma vez a mesma rotina chata de sempre. Aula,
escritório de advocacia e faculdade, só mudou um pouco graças a Edward que
ficou mandando mensagens o dia todo, principalmente enquanto estava no emprego
no escritório.
À noite, durante a minha prova, meu
telefone não parava de tocar, e não era Edward, ele sabia que eu estava fazendo
prova e ele também estava fazendo prova. Terminei minha prova e sai pegando meu
telefone. Mãe.
- O que a senhora quer? - perguntei
ríspida.
- Fala
direito comigo que eu sou sua mãe. -
- Eu estava fazendo prova e a senhora me
ligando. O que foi? -
- Eu
quero saber se você não mudou de ideia quanto ao encontro com Edward amanhã. -
- Você ficou enchendo o meu saco,
atrapalhando a minha prova, por causa disso? -
- Sim.
- gritou.
- Não. Eu não mudei de ideia, mas se a
senhora me encher o saco quanto a isso, eu desmarco. -
- Não.
- ela
gritou.
- Mamãe. - disse indo para as escadas de
trás, fugindo da escada principal e do elevador. - Eu dormi com ele. - disse
baixo.
- Repete
que eu não ouvi. -
- Eu transei com o Edward. - disse me
sentando no degrau.
- Conta
isso direito… -
- Mamãe… Ele sabe onde fica o clitóris. -
disse baixo cobrindo a boca. - E ele não goza em três minutos. - e ela gritou
no meu ouvido.
- Está
falando sério? Ele sabe onde fica o clitóris? -
- Sabe mãe… Como ele sabe… Deus do céu, eu
estou com as pernas bambas até agora. -
- Fez
estragos?
-
- Mãe… Fez… Puta que pariu. Fez. Você ia
adorar ele. -
- Já
estou adorando. Só não peço para transar com ele, porque ele seu. -
- Ele não é meu. -
- Claro
que é. Acha mesmo que vai ser só uma transa? Claro que não. Desliga esse
telefone e vai dar para ele. -
- Tchau mãe. - desliguei o telefone e sai
das escadas.
Fui embora para a casa. Cheguei a casa
exausta e fui tomar um banho quase de imediato, estava chovendo um pouco, e
estava esfriando. Estava no meio do meu banho quentinho quando a campainha
começou a tocar desesperadamente. Terminei meu banho e me sequei rapidamente,
me enrolando na toalha e indo até a porta, onde a campainha tocou mais uma vez.
- Quem é? - perguntei.
- Sou eu, garota de Galway, está viva? -
Edward perguntou rindo e eu abri a porta. - Fiquei preocupado… - ele me encarou
de cima a baixo. - Acho que descobri o motivo da demora. -
- Me dê um bom motivo para eu não te jogar
daqui de cima. - pedi.
- Vim te lembrar do nosso encontro de
amanhã. -
- Eu vou matar você… Eu juro que ainda vou
matar você. -
- Às 19h. E se eu puder sugerir: roupas
fáceis de tirar. -
- Por quê? - perguntei confuso e ele me
encarou sorrindo travesso.
- Posso entrar? - mudou de assunto.
- Vai para casa, Edward. - resmunguei
fechando a porta.
- Isso dói, mas eu te perdoo. -
- A propósito. - perguntei com a porta
fechada entre nós. - Vamos para onde amanhã? -
- Já disse que é surpresa. -
- Chato. - ele riu.
- Me deixa entrar, está frio. -
- Dê dois passos para trás e entre na sua
casa. -
- Amanhã você vai implorar para eu entrar.
-
- Duvido. - sorri.
- Boa noite, garota de Galway. -
- Boa noite garoto de Boston. -
Ouvi a porta do apartamento de Edward se
fechando e eu tranquei a porta, voltando para o banheiro para me vestir. Depois
de vestida uma roupa bem quente, e após comer algo, fui dormir, rolando um
pouquinho na cama, até finalmente conseguir dormir.
x.x.x
No dia seguinte, eu não vi Edward o dia
todo, mas eu sabia que ele estava em casa, ou conseguia ouvir ele lá dentro, e
ele mandou algumas mensagens durante o dia. Já eram seis da tarde, ele iria
tocar a campainha em uma hora e eu ainda estava de roupão, sem saber o que
vestir e tentando arrumar uma desculpa para desmarcar.
Peguei meu telefone, que estava carregando
em cima da minha penteadeira, onde eu estava deitada, estava quase mandando uma
mensagem para o Edward, inventando uma dor de barriga ou algo do tipo, mas era
capaz dele vir aqui verifique, até porque era só atravessar o corredor. Preferi
ligar para minha mãe.
- Oi
gatinha. - ela atendeu no segundo toque.
- Eu… Eu preciso de ajuda. -
- Que
foi? -
- Eu não tenho o que vestir… - respondi.
- E
eu com isso? - rebateu.
- Mamãe, eu vou sair com o
Edward. - a lembrei.
- Tem
razão, esqueci, achei que fosse para a faculdade. Esqueci que hoje é quarta.
Okay, me deixa pensar… Como está o tempo aí? -
- Olha… Ontem choveu, mas hoje fez sol o
dia todo, mas… -
- Você
levou o seu vestido florido, branco, vermelho e preto de alças, que te dei de
aniversário? - perguntou e eu fui até o meu armário conferir.
- Sim. Mas é de alça e fino, se esfriar? -
- Ele
te esquenta a intenção é essa… -
- Ou me interna no hospício. - ela riu do
outro lado da linha.
- Coloca
ele, aquele seu suéter que não esquenta muito, mas protege do frio, de gola
alta, cinza claro, e aqueles saltos grossos vermelhos. - explicou. - Vão para onde? -
- Não sei. - confessei procurando pelo
suéter e torcendo para eu não ter colocado para lavar. - Surpresa, disse ele… -
- É a
Bella? - ouvi
a voz do meu pai.
- É.
-
- Bella…
- e
provavelmente minha mãe passou o telefone para ele, ou colocou no viva a voz.
- Oi papai. -
- Lembra-se
do que eu te falei, não é? - o que? - Que se ele quiser algo com você é para pedir minha permissão e nada de
cruzar a linha da calcinha. - ah pai, se você soubesse que ele já cruzou e
que foi bom… - Ouviu? -
- Sim, pai. Mas será apenas um encontro e
nada de mais, talvez não leve a nada. -
- Quero
só ver… Boa noite filha. -
- Boa noite papai. - e ele desligou o
telefone.
Coloquei novamente o meu celular para
recarregar e fui me refrescar, passei um creme no corpo, bem delicado, e me
vesti. Coloquei o vestido e por cima o suéter, ajeitando a gola e levantando as
mangas até os cotovelos. Passei um lápis, um rímel e um batom avermelhado bem
clarinho e a campainha tocou e eu corri para a porta.
- Pronta…? - ele perguntou me encarando de
cima a baixo. - Está linda. -
- É par de vaso? - perguntei rindo e o
vendo com um suéter na mesma cor que o meu e também erguido até os cotovelos.
- É um sinal do destino. - balancei a
cabeça sorrindo. Ele era muito novo. - Pronta? -
- Dois minutos, falta só eu me calçar. -
ele assentiu. - Entra. -
- Está me convidando para entrar? -
perguntou surpreso principalmente depois da nossa conversa de onde.
- Então fica no corredor. - disse
caminhando para o quarto. Peguei no meu armário o par de saltos curtos e
grossos vermelhos escuro, quase cor de vinho, peguei uma bolsa pequena e sem
saber para onde íamos, coloquei meu celular, cartão, dinheiro trocado e meu
celular. - Pronta. - disse voltando para a sala e encontrando com ele olhando a
minha sala.
Minha sala era pequena, aliás, todo o meu
apartamento era pequeno. A sala ficava de frente para a cozinha, com uma das
paredes sendo uma janela e porta de vidro grandes, que dava para uma pequena
varanda, um sofá cinza em formato de U, em cima de um tapete cinza que cobria
uma parte do piso de madeira, com uma mesinha de centro redonda com um vaso de hortênsias
no meio. Uma cesta de vime grande e quadrada usada com mesinha de canto e baú,
com um abajur em cima e dentro dela cobertores, e em frente ao sofá um aparador
branco, pequeno, com uma televisão, aparelho de DVD, alguns portas retratos e
livros.
Edward estava perto da televisão desligada,
agachado, encarando um porta-retrato e parecia absorto nele, me aproximei e ele
não se mexeu. Ele via um porta-retrato. Uma foto minha, de minha mãe e de meu
pai quando eu tinha cerca de uns cinco a seis meses.
- Deus, você era muito bochechuda. - disse
e eu bufei. - Era tão fofa, com certeza dava vontade de morder. -
- Vamos? -
- Vamos. - disse se levantando. - Deixa eu
te falar. - começou quando saímos de meu apartamento e eu trancava a porta. -
Sua mãe é bonita e parece ser bem legal. -
- Ela é… Mas assusta. - comentei enquanto
entravamos no elevador. - Ela é louca e fala muita merda. - respondi e ele
comentou a rir. - É sério, você não conhece minha mãe. - as portas de metal se
abriram na garagem e ele me guiou até um volvo prata. - Belo carro. - ele abriu
a porta do banco do motorista. - Não finja ser cavalheiro. Eu sei que vocês só
abrem a porta para ver a bunda das mulheres. -
- Pelo menos não tenho que fingir que não
estou olhando. - disse e apertou minha bunda com vontade e eu grudei minhas
costas na lataria do carro.
- Para. - resmunguei e entrei no carro.
Edward deu a volta e entrou, ligando o
carro e saindo da garagem. Durante meia hora do trajeto de casa até sabe-se-lá
para onde ele está me levando, ele foi puxando assunto, de início sobre as
provas como eu estava indo, sobre meu trabalho na monografia e um pouco sobre a
minha vida.
- Han… Edward. - o chamei olhando pela
janela do carro.
- Sim? -
- Por que você me trouxe a Howth? -
perguntei o encarando. Howth era uma cidade bonita, mas era basicamente uma
aldeia de pescadores e rodeada pelo mar da Irlanda.
- Estou te levando a um dos meus lugares
favoritos. -
- Como você o encontrou? -
- Me perdi. - confessou e eu ri. - Estava
chovendo, me perdi e acabei ali. -
- Você é louco. - comentei quando ele parou
o carro. No meio do nada, no escuro. - Você me trouxe para o meio do nada. Vai
me matar? -
- Só se for de prazer. - disse e me roubou
um beijo rapidamente pulando para fora do carro. Edward abriu a porta para mim e
eu saí sentindo um vento frio fresco e salgado passando por mim.
- Howth Head. - comentei e ele sorriu. -
Aqui é lindo. - o encarei enquanto tirava meus cabelos do rosto. - Mas o que
viemos fazer aqui? -
- Espera aqui. - e ele foi até o porta-malas.
Edward voltou um tempo depois com uma cesta de uma toalha quadriculada,
vermelha e branca.
- Um piquenique? - perguntei enquanto ele
cobria o capô do carro com a toalha.
- Ficou na cara não é? -
- Quando você colocou a toalha, sim. -
sorri. Ele apoiou a cesta no capô e voltou ao porta-malas, o fechando e ele
veio com um cooler, o colocando na frente do carro. - Então, crânio, está meio
escuro. -
- Eu estou te vendo muito bem. - retrucou
estendendo a mão para mim. Aproximei-me e ele me segurou pela cintura e me
colocou sentada no capô e sentou-se ao meu lado.
- Então, o que tem aí dentro? - perguntei
me referindo à cesta e ao cooler.
- No cooler tem cerveja, vinho, água e
refrigerante. E na cesta algumas frutas, cupcakes, morangos com chocolate… -
respondeu pegando duas garrafas de cerveja do cooler e usando as abrindo e me
entregando uma.
- Adorei. - disse e balancei a cabeça rindo
olhando em volta.
- O que houve? -
- Imaginando como meu pai reagiria ao saber
onde estou. -
- Como assim? -
- Quando eu disse que ia sair com você, ele
disse primeiro, em Galway que era para ser em lugar público, cheio e contar a
ele para ele ir junto. E ele disse que se por acaso você quiser algo com a
filhinha dele, vai ter que ir pedir permissão a ele, igual à cena de abertura
do Poderoso Chefão. E que é para você não se atrever a cruzar a linha. -
- Qual linha? -
- A da minha calcinha. -
- Bom. Já cruzei. E estou louco para cruzar
de novo. - disse encostando os lábios nos meus e me dando um beijo rápido. O
beijo foi rápido e doce, com o leve amargor da cerveja, e foi interrompido com
leves mordidas em meus lábios. - Eu estou para te fazer essa pergunta desde
segunda… -
- O que? -
- O que exatamente você quis dizer com Minha mãe vai adorar você, porque você sabe
onde fica o clitóris? -
- Minha mãe é sexóloga. - expliquei. - E
ela reclama muito que mais da metade dos homens não sabe onde fica o clitóris.
E… Isso foi traumatizante, mas ela disse que para o meu pai achar o dela, ela
precisou apontar, pintar uma seta que brilhava no escuro e sabe-se-lá mais o
que. - comentei e ele começou a rir. - E eu tenho que confessar uma coisa. -
- O que? -
- Na verdade são duas… -
- A primeira? -
- Eu fiquei tão feliz por você saber onde
fica o clitóris que eu contei a ela. E sabe o que ela me disse? -
- O que? -
- Que só não pegava você, porque você
estava transando comigo. -
- Direta ela. -
- E ela pediu para ver a foto do seu pau.
Quer dizer, ela e a minha tia. - confessei bebendo um gole da cerveja e ele me
encarou.
- E como ela sabe que eu te mandei uma foto
do meu pau? -
- Eu contei. -
- Contou que você me mandou uma foto da sua
buceta? -
- Claro que não… - quase gritei e ele riu.
- Mas é que, tipo ter uma mãe sexóloga faz com que você descubra o que é sexo
muito cedo e também o que a pessoa tem que fazer em você para ser perfeito…
Então eu estou acostumada a contar a ela essas coisas… Até as transas merdas,
só não contei a da com a mulher, porque nem eu lembro direito. - e Edward
gargalhava. - E ela pede detalhes. Ela pediu detalhes seus que eu não contei…
Ainda. -
- Ainda? -
- Ainda. - respondi rindo. - E ela ainda
ficou rindo de quando eu contei sobre a minha primeira vez. -
- Me conta, eu quero rir também. -
- Foi traumatizante. -
- Por quê? -
- Porque eu senti como se estivesse sendo
rasgada ao meio. E não foi bom. - resmunguei.
- Você transou com o que? Com uma cara com
o pinto de 30 cm ou com um elefante? -
- Não… -
- Então? -
- Eu fiquei com trauma dessa posição.
-confessei. - Eu tava lá transando com o cara, sabe... E estava com fome. Morrendo
de fome. Ai ele perguntou: Você gosta de frango assado? - e Edward começou a
rir provavelmente já imaginando a situação. - E eu tava com fome. E ele não
sabia que era a minha primeira vez. E eu disse que sim. Porque eu achei que ele
estava falando de comida. Mas não… E ele me abriu sabe-se lá igual ao que e eu
me senti sendo rasgada por dentro. Tipo. Como alguém consegue gostar daquilo.
Porra. Doeu. - e ele ria da minha tristeza. - E aquela posição é estranha,
porra você fica toda arreganhada lá. - ele riu mais ainda. - É constrangedora.
-
- É maravilhosa. - corrigiu-me. - É uma das
minhas favoritas. -
- Isso porque você não fica todo
arreganhado. - resmunguei. - E de errar o buraco da buceta para o cu, é fácil.
- ele riu.
- Por falar nisso, já deu ou tem vontade de
dar? -
- Nunca. Mas já tive vontade. Confesso. Mas
fiquei com medo. Tipo se o cara me arreganhou na frente imagina atrás. - ele
jogou a cabeça para trás gargalhando. - Passei a vez. - dei de ombros. - E
você? - brinquei e ele me encarou feio. - É brincadeira. -
- Mas pensa comigo. - disse se virando de
lado, e mudando de assunto, e apoiando a mão dentro do meu vestido e da minha
calcinha. - Você está aberta, sentindo meu pau indo fundo dentro de você. -
disse sentindo seu dedo médio entrando em mim. - E o meu polegar acariciando de
leve a sua carne inchada. - e seu polegar começou a fazer movimentos circulares
no meu centro. - Bem devagar. - ele fala em meu ouvido. - Bem devagar. -
repetiu mordendo o lóbulo de minha orelha. - O que acha? -
- Não parece tão ruim assim… - ele tirou a
mão de dentro da minha calcinha. - Por… Por que parou? -
- Calma. - disse e levou as mãos para a
minha calcinha, para tirá-las.
- Hey. Enlouqueceu? - perguntei segurando
suas mãos.
- Por quê? -
- Eu não vou ficar nua ou seminua aqui. -
- Por quê? Ninguém vai vir aqui, ainda mais
há essa hora. -
- Vai que alguém tem mais a brilhante ideia
de trazer alguém aqui? Ou então algum tarado, maníaco homicida está espreitando
por aí? -
- Não vai vir ninguém, não se preocupa… Eu
vou te fazer ver estrelas de novo. -
- Só preciso olhar para cima. - retruquei
sorrindo.
- Então eu te faço gozar horrores. - disse
roucamente e eu gemi baixo e para ele isso foi uma permissão para tirar minha
calcinha e eu o impedi. Edward tirou minha calcinha, vendo que ela era
transparente e de renda transparente e me encarou, levando-a até o nariz e a
cheirando. - Eu não vou devolvê-la. - disse guardando-a no bolso.
- Vai me dever uma nova. -
- Com prazer. - respondeu tirando meus
saltos, colocando-os em cima do cooler e tirando a cesta de cima do capô do
carro, colocando no chão e abrindo minhas pernas, ficando entre elas e eu fui
um pouco mais para trás, levantando meu vestido até a minha cintura. - Tão
molhada… - disse abaixando o corpo, tendo a cabeça próxima a minha buceta. -
Tão rosada… Tão inchada… -
- Edward… - gemi seu nome baixo quando
senti ele passar a língua pela minha buceta.
Edward lambia minha buceta com a língua
rápida, porém leve, eu estava toda aberta para ele e ele basicamente já havia
descido do carro. Lentamente ele enfiou um dedo, e logo em seguida dois, e
começou a me foder com os dedos devagar enquanto lambia e sugava com vontade a
minha buceta que ficava cada vez mais unida.
- Isso é tão bom. - gemi baixo mexendo em
seus cabelos. Deitei as costas no capô do carro quando sentia movimentos
circulares em meu clitóris. - Oh… Deus… - gemi alto puxando seus cabelos. Não
demorou muito, com as deliciosas lambidas e sugadas, junto com os dedos de
Edward entrando em mim devagar, eu gozei, e o senti tirando os dedos e
substituindo pela sua boca, enquanto bebia meu gozo. - Onde você estava a minha
vida inteira? - perguntei quando ele se levantou com os lábios molhados e
inchados, e ele passou a língua por eles.
- Uma boa parte dela… Em Boston. - respondeu
sorrindo.
- Me ajuda a sentar… - pedi estendendo as
mãos e ele me puxou devagar e nossos lábios se juntaram.
Eu levei as mãos até a barra de seu suéter,
o tirando e logo em seguida tirou o meu e migrou com a boca para o meu colo,
abaixando as alças de meu vestido e sutiã, deixando-o enrolado em minha cintura
e ele logo atacou meus seios. Joguei a cabeça para trás, empinando meus seios e
deixando que ele fizesse o que queria, e o que era maravilhoso, e eu desci
minha mão até as suas calças, sentindo seu membro duro e o alisando por cima da
calça e ele sugou o bico de meu seio com força.
- Edward. - disse sorrindo e ele continuou
a sugar meu seio e eu abri sua calça, enfiando minha mão dentro de sua cueca e
tocando seu pau e ganhando outra sugada forte. Abaixei sua calça um pouco e
comecei a passar a mão pelo seu pau, fazendo movimentos de vai e vem. Eu não
conseguia fechar a mão em torno dele.
- Oh Bella… - ele gemeu baixo contra meus
seios, ele parou de chupa-lo e apenas ficou com a boca entreaberta encostada
neles enquanto eu o masturbava. - Isso… - levei a boca até a sua orelha e
mordisquei o lóbulo de sua orelha.
- Eu posso devolver o oral? - perguntei em
seu ouvido e ele gemeu alto contra minha pele nua.
- Não precisa se não quiser. - apontou calmamente.
- Eu quero. - eu nunca havia sentido
vontade de chupar um homem, mas eu sentia vontade de chupar o Edward, eu meio
que me sentia na obrigação de devolver aqueles orais maravilhosos, só não
esperava fazer besteira.
Ele foi se afastando do carro e me puxando
delicadamente para fora dele e eu tirei o resto do meu vestido ficando
completamente nua e sentindo a brisa marinha tocando em meu corpo e uni meus
lábios ao dele enquanto continuava a massagear seu pênis. Com a mão livre,
levei até os botões de sua camisa a abrindo, botão por botão lentamente, sem
nunca separar nosso beijo calmo.
Enquanto eu o beijava, massageava e abria a
sua camisa, ele apertava os bicos de meus seios entre seus polegares e
indicadores e isso era muito bom. Eu só interrompi o beijo quando abri por
completo sua camisa e também larguei seu pênis. Espalmando minhas mãos em seu
peito recém-despido e desci lentamente com os beijos, maxilar, com a barba
rala, queixo, pescoço, onde o senti engolindo em seco e pelo peito liso.
Eu distribuía leves beijos enquanto ia me
abaixando e a cada três beijos eu olhava para ele, encontrando seus lábios
avermelhados e semiabertos, e seus olhos, que transbordavam luxúria me
encarando. E trilhei esse caminho até chegar a sua virilha, que graças a Deus,
era livre de pelos, e a essa altura eu já estava de joelhos e nua no chão, e as
calças dele na altura de seus tornozelos. Minhas mãos estavam espalmadas em
suas coxas enquanto eu beijava sua virilha.
Interrompi o beijo e voltei a segurar seu
pau e fazer lentos movimentos e vai e vem, e olhando para Edward, chupei uma de
suas bolas bem de leve e devagar e o encarando. Por ser uma região muito
sensível eu fiquei esperando que ele falasse que não, mas ele apenas ficou me
encarando sorrindo e soltando leves gemidos. Passei de novo a língua pelas suas
bolas, chupando levemente uma de cada vez.
- Bella. - e ele gemeu meu nome baixo
fechando os olhos por alguns segundos.
Larguei as bolas e passei a língua pela
parte de baixo de seu pênis, mas sem chegar à cabeça, eu queria provoca-lo, eu
queria que ele implorasse. Lambi de leve todo o seu pênis, mas sem nunca
encostar a língua na cabeça. Eu ouvia meu nome saindo de seus lábios, enquanto
eu distribuía leves sugadas leves em todo o seu pênis, e eu podia senti-lo
latejar em minha mão.
- Bella, por favor… - gemeu baixo.
- Por favor, o que? - eu o encarava,
enquanto o masturbava bem devagar e massageava as suas bolas na mesma
velocidade, ou seja, bem lento.
- Acaba logo com isso, pelo amor de Deus,
parece que ele vai explodir. - disse ofegante.
- Oh… Você quer que eu o coloque na boca e
te chupe? - perguntei provocando.
- Querooo… - ele não teve tempo de terminar
de falar e gemeu alto quando passei a ponta da língua pela sua cabecinha. -
Isso. - eu chupava a cabecinha de seu pênis bem devagar, dava leve sugadas na
ponta, e ganhando gemidos em troca. - Isso é bom. Muito bom. -
- Ele não cabe todo na minha boca. -
comentei sorrindo e ele passou a mão pelo seu rosto de leve.
- Chupa o que cabe… Ou só a cabecinha. É
uma delícia. - eu coloquei o máximo que pude, sem encostá-lo fundo da garganta,
a última coisa que me faltava era vomitar no pau dele agora, e o que não cabia,
eu masturbava com a mão, e a outra, eu continuava a massagear suas bolas, eu
lembrava de uma vez que ouvi minha mãe falando que se chupássemos ou
acariciarmos as bolas, sai mais gozo na hora da ejaculação. - Sua boca é tão
quente. - Eu chupava o pau dele, intercalando com beijos e leves sucções,
principalmente na área da glande e ele não tentava mais controlar os gemidos, e
ele nem me encarava mais, mantinha a cabeça jogada para trás. Eu senti seu
líquido pré-gozo e tirei quase todo o seu pau de sua boca, me concentrando
apenas em sua glande enquanto o masturbava com as mãos. - Bella… - ele gemeu e
eu o encarei e ele me encarava de volta. - Bella levanta. - pediu e eu tirei a
boca de seu pau.
- Não está bom? - perguntei passando a
língua pelos meus lábios.
- Muito, mas se continuar eu vou gozar… - sorri
maliciosamente.
- Pois então goze. - retruquei envolvendo a
cabeça a de seu pênis de novo com minha boca.
- Porra Isabella. - ele gritou ao sentir o
contado da minha boca quente contra seu pênis molhado, após bater a brisa
fresca do mar. - É sério, levanta. - ele não conseguia falar direto devido aos
gemidos e eu aumentei a intensidade dos movimentos de minha mão em seu pênis. -
Porra… - gemeu alto levando as mãos aos meus cabelos, mas antes mesmo que ele
tentasse tirar seu pênis de meus lábios, ele se derramou na minha boca, e seu
líquido quente e meio adocicado quase que encheu por completo minha boca. -
Puta que pariu. - disse afoito. - Pode cuspir, eu não queria gozar na sua boca
e… - ele foi interrompido por mim quando engoli seu gozo, surpreso.
- Tem um gosto bom. - provoquei passando o
polegar pelos meus lábios melados e chupando-o, sem tirar os olhos de Edward, e
seu pau já dava sinais de vida de novo.
- Você é uma peste menina. - resmungou sem
fôlego e eu me levantei.
- Eu gozei na sua boca, duas vezes… Nada
mais justo do que você gozar na minha. Aliás, como eu disse, o gosto é bom. -
disse aproximando meus lábios de seu ouvido. - A textura do seu pau é gostosa e
ver você enlouquecendo é melhor ainda. - disse e chupei o lóbulo de sua orelha.
E como se eu tivesse despertado seu lado primitivo, ele me virou rápido, de
costas para ele, debruçando-me sobre o carro e me preenchendo de uma única vez.
- Edward. - gritei seu nome.
- Isso é tão gostoso. - disse saindo todo
dentro de mim e voltando com força e eu senti meus olhos revirando.
Eu tentava me segurar no capô do carro
enquanto ele me segurava pela cintura e me fodia rápido e forte. Edward não
havia posto a camisinha e era tão bom sentir o pau descoberto investindo forte
dentro de mim. Eu agradecia por estarmos aqui sozinhos, assim ninguém teria que
me ouvir gemendo alto, devido a forma deliciosa que ele me comia.
Eu podia sentir minha buceta envolvendo o
pau de Edward e começando a aperta-lo quando eu comecei a sentir a formigação
em meu ventre. Meus seios balançavam no ritmo que Edward metia dentro de mim,
roçando no capô do carro de Edward e eu gritei gemendo o nome de Edward, me
sentindo derramar em seu pau. Senti que ele tirou o pau de dentro de mim e em
poucos segundos senti um líquido quente chocando-se contra o meu quadril.
(...)
Algum tempo já havia se passado, eu havia
posto meu vestido de novo, apenas o vestido, o sutiã estava jogado em algum
lugar perto da cesta e do cooler. Nós estávamos deitados no capô, eu tinha a
cabeça apoiada em seu ombro e ele tinha o braço debaixo do meu pescoço, mexendo
em meu cabelo e um cobertor que ele havia trazido e nós estávamos vendo o céu
estrelado.
- Bella… - Edward disse atraindo a minha
atenção.
- Oi. -
- Quando você vai voltar a Galway? -
- Provavelmente mês que vem. Por quê? -
- Queria conhecer sua família. - levantei a
cabeça o encarando confusa.
- Para que? - perguntei confusa.
- Ora, você não disse que seu pai falou que
se eu quisesse algo com você eu teria que passar por ele? -
- Ah e você vai chegar à minha casa e dizer
Oi Padrinho? - perguntei me referindo
à cena de Poderoso Chefão.
- Prefiro chamar de sogrão no lugar de
padrinho. - disse e eu me levantei o encarando confusa.
- Que porra de conversa é essa? -
- O que? -
- Que história é essa de preferir chamar
meu pai de sogrão? -
- Ué eu quero a permissão de seu pai. -
- Para que? -
- Namorar você. - disse simplesmente ainda
encostado no vidro do carro.
- Namorar comigo? Por que namorar comigo?
Nós nos conhecemos a menos de uma semana. -
- E daí? -
- Você não sabe nada sobre mim. Como pode
querer um relacionamento sério se não sabemos nada um do outro? -
- Assim que é bom. - disse se sentando.
- Bom? -
- Exatamente. O lado bom de um
relacionamento é descobrir todos os dias coisas novas sobre o outro. Namorar
alguém que já se sabe tudo é chato, sem graça e monótono. -
- Não concordo. Não acho isso… Vai que
descobre algo ruim sobre a pessoa? -
- Tipo o que? -
- Que ela ronca? Peida muito fedorento? Tem
uma coleção de ursos de pelúcia assustadores? Que cheira a roupa para ter
certeza que ela está suja? Ou então que ela seja psicopata? Maníaca homicida?
Ou que tenha aqueles ciúmes assustadores? Ou… -
- Isabella cala a boca. - disse cobrindo
meus lábios. - Meu Deus garota, chega… Já entendi aonde você quer chegar… -
- Desculpa. É que eu falo sem parar e isso
é um puta defeito todo mundo reclama. Eu nunca sei quando parar de falar e aí a
pessoa me manda calar a boca. Não é que eu me ofenda, pois não me ofendo é até
necessário e… -
- Isabella cala a boca. - pediu de novo.
- Desculpa. - pedi de novo e dessa vez
fiquei quieta.
- Tá legal. Você tem um defeito. Fala mais
do que uma matraca. Mas não é algo ruim. Aliás, nada do que você falou… Menos a
parte do psicopata e maníaca homicida, é tranquilo e fácil de conviver. -
- Mesmo assim. Não acho uma boa ideia. Não
nos conhecemos. Não sabemos os gostos um do outro ou algo do tipo. E, aliás, é
cedo demais para você conhecer meus pais, principalmente com minha mãe ainda
querendo ver a foto do seu pau. É capaz de você chegar lá e ela tentar ver. -
- Isso seria algo muito assustador. -
- E algo que eu não duvido. -
- Mas nós transamos. Duas vezes. -
- Sexo não é conhecer ninguém, Edward. Você
conhece meu corpo, mas não eu. E, aliás, eu duvido muito que em duas transas já
dê para ter conhecido meu corpo. -
- Não do jeito que eu gostaria, mas… -
ignorei. - Tudo bem. Tenho uma ideia. Você só volta a Galway em um mês, certo?
-
- Se não acontecer nada, sim. -
- Temos um mês para nós nos conhecemos. -
- Um mês? -
- Exato. Um mês para nos conhecermos. Saber
o que o outro gosta ou não. Simples. -
- E como pretende fazer isso? -
- Assim… Sábado vamos sair de novo? -
- Outro piquenique? -
- Não. Jantar e cinema. Você escolhe o
filme. -
- Pode ser… -
- Ótimo. - disse baixo e uniu seus lábios
aos meus.
Edward me deu um beijo bem lento e devagar,
me deitando no capô do carro de novo e a minha cabeça encostada no vidro. Nós
estávamos cobertos pelo cobertor, e ele estava quase que em cima de mim de
novo, e sua mão deslizava lentamente pelo meu quadril, sem calcinha, e deslizou
até a minha bunda, onde ele apertou com força.
- Bella… - disse interrompendo o beijo, mas
mantendo a testa grudada a minha.
- Oi? -
- Posso dormir na sua casa hoje de novo? -
- Por quê? -
- Porque eu quero transar com você de novo.
- respondeu e eu abri os olhos o encarando.
- Vou ver estrelas? -
- Com certeza. -
- Então pode. - respondi e ele sorriu me
beijando de novo.
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