Pov. Edward.
Uma
hora depois que deixei a casa da Bella cheguei ao hospital, mal havia trocado
de roupa e apanhado a lista de pessoas que eu tinha que atender hoje quando meu
pai e minha mãe se postaram a minha frente, no meio do corredor, e não estavam
com expressões nada boas e eu tentei imaginar o motivo.
-
Bom dia. – falei sorrindo.
-
Está atrasado. – meu pai disse.
-
Eu sei. Tive um imprevisto. – falei.
-
Que imprevisto? Ficamos sabendo que um de seus pacientes acabou morrendo na
mesa de cirurgia e que depois disso você foi embora. – minha mãe disse.
-
E não foi para casa. Alice ligou para lá e Kebi disse que você não dormiu em
casa. – meu pai emendou. - Onde estava? –
-
Na casa da Bella. – falei de uma vez e eles arregalaram os olhos.
-
Ér... Vocês por acaso... –
-
Nós não dormirmos juntos pai. Pelo menos não desse jeito. –
-
Então de que jeito? – perguntou curiosa minha mãe.
-
Eu fui para a casa dela, não queria ficar no hospital e vocês sabem que eu não
gosto de ficar perto das meninas quando um dos meus pacientes morre, eu fico
mal e acabo deixando-as mal. Então acabei indo para casa dela, a intenção era
só conversar, mas ela não me deixou ir embora. Disse que eu estava cansado,
triste e se eu saísse de lá e causasse ou sofresse um acidente ela se sentiria
mal por ter me deixado sair. Ela escondeu minhas chaves e eu fui ao banheiro
dela, que para visitas é meio inconveniente, já que é dentro do quarto dela, e
quando voltei do banheiro ela me deu um chá de camomila e eu sentei um pouco na
cama dela para tomar o chá. Quando dei por mim o dia tinha nascido. – expliquei
tudo de uma vez.
-
Ah. – disseram juntos. Era impressão minha ou eles estavam chateados por eu não
ter dormido com ela?
-
Já é a terceira vez seguida que vocês se veem. – meu pai pontuou e eu dei de
ombros.
-
É divertido estar perto dela. Ela fala muita besteira e acaba sendo engraçado.
–
-
E quando vai leva-la lá em casa? – minha mãe perguntou vindo para perto de mim
e enlaçando seu braço ao meu.
-
Para que? –
-
Para que eu possa conhecê-la direito. Para que as meninas possam conhecê-la. –
ela disse.
-
Mãe, não viaja. Ela é só uma amiga. –
-
Ela é só uma amiga? – meu pai perguntou e eu assenti. – Então por que tem
vestígios de batom na sua boca? Está virando travesti? – ele riu, passei a mão
pela boca e percebi que estava um pouco rosado, merda não tinha percebido isso,
limpei a boca, tirando qualquer vestígio de batom.
-
Não significa nada. –
-
Nossa que fofo, ele está ficando corado. – minha mãe disse no meio do corredor
e eu senti vontade de esganar alguém.
-
Vou trabalhar. – falei e sai andando.
Fui
até a emergência para saber se tinha alguém de trauma ali. Eu não ligava se era
paciente antigo ou se era emergência eu queria apenas trabalhar e tirar o beijo
de Bella da cabeça. Quando cheguei à emergência tinha uma pequena família ali,
melhor mãe, pai e filho. O menino havia caindo e batido a cabeça no chão, na
hora do recreio na escola, quando o mesmo havia caído do balanço e estava com
um galo enorme na cabeça e apenas por precaução pedi para a família fazer uma
radiografia. A cabeça do garoto estava bem, apenas um galo que iria passar em
alguns dias e que só seria necessário colocar gelo, infelizmente não podia
dizer a mesma coisa do braço dele. Eu não era ortopedista, mas sabia que o
braço dele estava quebrado.
A
enfermaria também estava tranquila hoje, o que era uma coisa bem rara, e não
tinha paciente tão cedo, e também não queria ficar perto dos meus internos,
principalmente de Alice que reclamava porque eu não havia atendido as ligações
dela, então tratei de despacha-los. Mike ficou na ortopedia. Tyler, não, ele
não foi para os toques retais, coloquei ele na cardiologia, ele agora seria
problema do meu pai, Jessica e Alice ficaram com o Esquadrão da Vagina e na maternidade. Estava andando pelo hospital
quando vi Jacob parado no refeitório tomando café e mexendo no telefone. Aproximei-me,
puxando a cadeira e a arrastando no piso para chamar a atenção dele.
-
Bom dia. – falei me sentando.
-
Bom dia. – falou deitando o telefone na mesa.
-
Está ocupado? – perguntei.
-
Não, o que deseja? –
-
Conversar. – arqueou uma das sobrancelhas.
-
Sobre algum paciente ou... –
-
Sobre a Bella. –
-
A Bella? – perguntou divertido. – O que tem a pirralha? –
-
Como a conheceu? –
-
Nós praticamente crescemos juntos. –
-
Mas você não é de Chicago. – lembrei-me do que ele me disse uma vez há anos
atrás.
-
Não, não sou. Cresci em, La Push, perto de Forks. Conhece? – neguei. – Uma
pequena cidade no estado de Washington, mais ou menos perto de Seattle, os pais
dela eram amigos dos meus pais, então todas as férias ela ia para lá. –
explicou. – Eles tinham uma casa lá e iam sempre de carro, Bella nunca foi
muito fã de aviões. –
-
Foi voltando de Forks que eles... –
-
Não. Eles estavam voltando de uma das palestras do que o pai e a mãe dela davam
em Michigan, estavam parados no sinal vermelho quando um babaca, riquinho,
filhinho de papai, que estava disputando um racha com uns amigos, bêbado, bateu
com tudo neles. O imbecil saiu ileso, só danificou o carro. – ele bebeu um gole
do café. – Ela te contou sobre o acidente? –
-
Sim. E contou também que o pai era cardiologista e a mãe obstetra. – falei.
-
Vocês estão conversando mesmo. –
-
Ela me disse que conversou sobre mim com você. –
-
É ela fez algumas perguntas e só. – deu de ombros, sabia que ele não me
contaria nada.
-
E fiquei sabendo que vocês namoraram. –
-
Por alguns meses. Sabe quando você cresce com uma pessoa e sente uma coisa
forte por ela? –
-
Não. Nunca senti isso por ninguém com quem eu cresci. –
-
Bom, que seja eu achei que sentia alguma coisa por Bella, então nós tentamos,
mas percebemos que o que sentíamos um pelo outro era amor fraterno. Apenas
isso. –
-
Saberia me dizer o que ela gosta de fazer? Eu perguntei, mas foi muito vaga. –
-
Ela gosta muito de jogar vídeo game, joga igual a um menino, ela me vence todas
as vezes que jogamos FIFA, e eu não a
deixo vencer, também adora assistir jogos de basquete, beisebol, filmes de
comedia ou terror e alguns, bem poucos, de romance. Ela, não sei se ela ainda
faz isso, duvido muito, mas sempre que ela ia para La Push com os pais, ela ia
pescar no rio Quillayute conosco. Ela gosta de caminhar ou correr pelos
parques, de comer... Aquela lá come igual a um boi. – ele falou e eu ri. – Às
vezes ela, nos dias de folga ou quando está muito estressada ou triste, ela
dirigi a hora que for para uma pequena casa que os pais dela tinham perto do
Nicolet National Forest, no Wisconsin e todo ano vai ao festival Coachella. –
- Você a conhece bem... –
- Sim, e é por conhecê-la bem que eu te digo uma coisa... Bella
não é o tipo de pessoa que gosta de dinheiro, ela não gosta que paguem nada
para ela e nem que lhe deem presentes caros. Isabella odeia depender das
pessoas, principalmente de homem. Até porque, como aquela maluca gosta de
falar, os pais dela a ensinaram a não precisar de homem para nada. E pelo jeito
que ela fala, eu sinto que é para nada mesmo. – ele me olhou por um tempo. –
Por que está tão interessando em saber sobre ela? –
- Curiosidade. – dei de ombros.
- Sei... Só me faz uma favor e não a magoe. Eu sei que ela é
meio maluca, com uns parafusos a menos, e às vezes eu acho que é necessário uma
camisa de força, mas mesmo assim ela é frágil e se machuca fácil. Ela é como
minha irmã, não quero nem pensar no que faria com você caso a machucasse. – um
barulho de pager foi ouvido, peguei o meu e nada. – É o meu. – ele leu
rapidamente a mensagem. – Bom, tenho que trabalhar. – ele se levantou. – Antes
de ir, me explica qual é o seu problema que sempre quer sair com as minhas
ex-namoradas? – perguntou rindo e eu sorri de lado. – Essa é a primeira vez que
conversamos como gente civilizada, quando não envolve um paciente, é claro,
desde que a Tanya morreu. – ele deu uma batidinha em meu ombro e se afastou. –
Tinha me esquecido. – ele voltou e pegou algo dentro do bolso. A carteira. –
Caso veja a Bella de novo, entregue isso a ela. – ele me entregou dois
ingressos para o jogo do Chicago Bulls
no mês que vem. – Eu ia convida-la para ir comigo, mas eu vou estar em La Push
nesse dia, então dá o ingresso para ela. – terminou de falar e saiu andando.
Um pouco depois de ele ter se afastou, meu pager apitou, eu
tinha um paciente agora. Ergui-me da cadeira, guardei os ingressos na carteira
e segui para o consultório. Hoje ao contrário de ontem foi tranquilo, o que era
bom para mim, não iria aguentar perder outro paciente dois dias seguidos.
Trabalhei até por volta das 22h, sem ver meus internos o dia todo, o que era
até bom, significa que eles não fizeram merda e nem mataram ninguém.
Quando o trabalho terminou, troquei de roupas e segui para a
minha casa, estava com saudades das minhas pequenas, mas infelizmente não pude
passar tempo algum com elas, já que eu cheguei a casa tarde demais e elas já
estavam dormindo, amanhã teriam que acordar cedo para ir para a escola, e Kebi
também já dormia, e como eu não estava muito cansado, tomei um banho, comi um
lanche e fiquei um pouco na sala, vendo um pouco de televisão, até que o sono
se tornou presente. Tratei de desligar a televisão e depois de conferir se tudo
estava fechado e o alarme ligado, subi para o meu quarto. Deitei-me na cama,
abri a gaveta, peguei o remédio e o encarei por um tempo e resolvi não toma-lo,
mas o deixaria em mãos, caso fosse preciso, apaguei a luz do abajur e deitei a
cabeça no travesseiro e o sonho veio logo.
- Edward, está
tudo bem, meu amor. – ela falou.
- Se está tudo
bem porque ele quer que eu saia? –
- Está tudo
bem, querido, faz o que ele pediu. SAIA. – ela não gritou comigo e sim quando
outra pontada de dor forte veio.
Espera... Eu
não queria estar nesse sonho de novo, de novo não, depois de algumas noites
tranquilas esse pesadelo voltou para me atormentar. Eu preciso acordar, eu
preciso acordar, meu subconsciente gritava enquanto revivia aquela cena
horrível. Acorda idiota, acorda. Ele gritou enquanto me via saindo da sala,
enquanto minha mulher começava a ter uma forte hemorragia e eu não sabia. Papai. Parecia câmera lenta, eu
caminhava a passos lentos para fora da sala de parto. Papai. Enquanto eu via pequenas lagrimas escorrendo dos olhos da
minha esposa e a via murmurar que tudo ficaria bem. Porem nada ficou bem. PAPAI.
Dei um pulo da cama ao ouvir um grito, pisquei meus olhos
algumas vezes, eu não estava naquela maldita sala de parto, e sim na minha
casa. Maggie estava parada perto da minha cama, agarrada ao seu ursinho de
pelúcia e seus olhinhos estavam arregalados e úmidos.
- Maggie, o que foi? – perguntei a pegando no colo.
- Tive um pesadelo. – respondeu passando a mão debaixo dos
olhinhos. Você não foi à única, meu amor, pensei.
- Conta para o papai, sobre o que? –
- Eu sonhei que o senhor tinha ido embora. – passei a mão nos
seus cachinhos ruivos.
- Meu amor, papai nunca vai embora. – garanti a ela. – Quer
dormir com o papai hoje? –
- Quero. – ela se aninhou no meu peito e em pouco tempo ela
ressonava tranquila em meu colo. Peguei um comprimido no frasco e o engoli com
um gole de água, me ajeitei na cama, colocando Maggie deitada na cama, me
deitei de lado, passando o braço por cima de seu corpinho pequeno.
No dia seguinte era minha folga no hospital e eu resolvi tirar o
dia para colocar minhas coisas em ordem, e fazer coisas que eu não fazia há
muito tempo. Dei dia de folga para Kebi, levei as meninas para a escola,
arrumei a garagem, levei os cães para dar uma volta na orla do lago. Sentei-me
em uma das pedras e os soltei para que pudessem brincar, e me distrai por
míseros cinco segundos, pensando no pesadelo que Maggie havia dito, passei a
mão pelo rosto e voltei minha atenção para os meus cães que brincavam na parte
rasa do lago e o resultado dessa pequena distração foi que eles estavam todos
sujos.
Voltei para casa, eu precisava leva-los ao pet shop e se eu não
me enganava, a clinica veterinária da Bella também era pet shop, e assim eu
poderia levar os ingressos do jogo. Coloquei uma lona do banco traseiro do meu
carro e coloquei meus cães para dentro, mas não serviu de nada a lona já que
eles sujaram o banco de lama do mesmo jeito. Dirigi para lá e parei o carro no
estacionamento, e sim, a Heart and Soul
Pet’s era uma clinica veterinária e pet shop. Tirei os cachorros do carro e
os carreguei nas coleiras para dentro e Ângela, a recepcionista de Bella, que
eu havia descoberto o nome na minha segunda visita ali, riu ao ver meus meninos
e meninas branquinhos, na sua maioria, sujos de lama.
- O que aconteceu? –
- Levei-os ao lago para brincar, me distrai e quando dei por mim
estavam todos sujos. – falei.
- Banho e tosa ou só banho? – olhei um pouquinho para a Andie e
para o Billy, eles estavam bem peludos, mas que o normal, e estava ficando
difícil de ver os olhos.
- Banho e tosa para a Andie e para o Billy, principalmente no
rosto, está quase impossível ver o rosto deles. E para a Amy e Lucky apenas
banho. –
- Okay. – ela pegou a coleira dos quatro e levou para a área de
banho e voltou em pouco tempo depois ela voltou.
- Ângela. – a chamei quando ela voltou para o balcão da
recepção.
- Sim? –
- Bella está ai? –
- Está, mas não posso chama-la. – olhei confuso. – Está em uma
cirurgia de castração de uma gata. Deve demorar um pouquinho. –
- Tudo bem. Vou levar meu carro para lavar, no lava-jato aqui
perto, eles encheram meu carro de lama. Caso a Bella saia da cirurgia antes de
eu voltar, avisa para ela que eu queria falar com ela. –
- Tudo bem. – saí da clinica e levei o carro até o lava-jato e
voltei andando devagar. Aproveitei para dar uma passada no Starbucks para
comprar um cappuccino e segui para a veterinária, meus cães ainda estavam no
banho e tosa, terminei meu café assim que entrei na clinica e joguei o copo
fora. – Edward. Bella está disponível no consultório um. – Ângela disse
enquanto digitava algo no computador.
- Obrigado. – falei e segui para o consultório um, cheguei nele
e bati na porta.
- Entra. – ouvi a voz de Bella e entrei.
- Bom dia. – falei ao entrar na sala.
- Bom dia. – ela falou se virando com alguns papeis em mãos. –
Ângela disse que queria falar comigo. O que foi? –
- Conversei com Jacob ontem e ele pediu para te entregar isso
aqui... – falei pegando a carteira e tirando os ingressos de dentro dela, e
entregando a ela.
- Ele havia dito que iria comprar ingressos para irmos. – falou
vendo o que era.
- Ele disse que vai para casa... – ela colocou os ingressos
dentro da bolsa.
- Obrigada por trazer. –
- Disponha. Eu vim trazer os cães para tomar banho. – dei de
ombros. – Vai fazer o que mais tarde? –
- Tenho uma operação daqui a pouco, câncer no ovário, nem sei
que horas vai acabar. – ela falou.
- Com licença... – Ângela entrou no consultório. – Edward, os
cães estão prontos. –
- Estou indo... – ela saiu e eu olhei para Bella. - Boa sorte,
câncer é... –
- Foda. – ela terminou minha frase.
- Tenho que ir, tenho que buscar as meninas e estou pensando em
leva-las ao cinema. –
- Divirtam-se. – me virei para sair. – Edward. – ela me chamou e
eu parei antes de abrir a porta, será que ela vai me beijar de novo?
- Fala. – me virei de frente para ela.
- Quer ir ao jogo comigo? –
- Não prefere levar a Rosalie? –
- Ela não gosta de basquete. E como você mesmo disse que torcia
pelo Bulls. – deu de ombros.
- Vou ver... Se eu estiver disponível... –
- Não se faça de difícil e fala que vai logo. – falou se
aproximando de mim, com os braços cruzados.
- Eu realmente tenho que ver, se vai ser no dia do meu plantão
ou algo do tipo. –
- Então quando souber me liga. Se não vou te perturbar no
hospital. –
- É mais fácil me ligar. –
- É mais por ironia do destino, infelizmente eu não sou médium e
nem nada do tipo, então fica meio difícil saber o número do seu telefone já que
você não me passou ele. – olhei para ela, eu sabia que tinha mais por vir. – O
que é claro que não significa que eu ainda não o tenha pegado na ficha dos seus
cães. – disse calmamente e eu comecei a rir.
- Então já que o tem, é só ligar se precisar. – olhei a hora. –
Agora eu tenho mesmo que ir, tenho que buscar as meninas. –
- Tá bom. – saímos da sala. – Manda um beijo para elas, se é que
elas sabem da minha existência. –
- Bella, está tudo pronto. – o tal de Sam disse parado no final
do corredor.
- Estou indo. – ela se virou para mim. – Vou trabalhar, vá
buscar suas filhas. –
- Tchau Bella. – ela apenas acenou se afastando, Ângela trouxe
meus meninos e eu entreguei meu cartão a ela, olhei mais uma vez para o corredor
onde Bella havia seguido e ela ainda estava parada na porta falando com Sam. –
Bella. – a chamei e ela se virou me encarando enquanto prendia o cabelo. – Não
marca nada para sexta. –
- Por quê? –
- À noite te ligo. – falei enquanto pegava o cartão de volta, acenei
rapidamente para ela e saí da clinica com ela me olhando sem entender nada.
- Maluco. – ela gritou quando eu deixei à veterinária.
Caminhei até o lava-jato, o carro já estava pronto, paguei a
lavagem e coloquei os cães para dentro e segui para a escola das meninas. Ainda
faltava uns cinco minutos para elas saírem. Fiquei encostado na lateral do
carro, em frente à porta, alguns dos outros responsáveis já estavam chegando,
apanhei meu telefone no bolso e mandei uma mensagem para a minha mãe. Sinta-se feliz, vou levar a Bella na sua
casa sexta. Não faça nada exagerado, é o que eu te peço. Edward. Mandei a
mensagem no mesmo minuto que minhas meninas deixaram a escola, coloquei todas
no banco traseiro, junto com os cães, e depois de conferir se estavam bem
presas com cinto, dei a volta no carro, entrando no banco do motorista e segui
para casa, enquanto elas iam me falando o que haviam
aprendido na escola.
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