Pov. Edward.
Eu permiti que Bella me algemasse a cama! A ideia de poder algema-la e poder usufruir de seu corpo do jeito que eu sentisse vontade, lhe dando o todo o prazer que fosse possível um ser humano sentir, era uma ideia tentadora, era algo que eu precisava admitir. Mas hoje não seria ela a algemada, foram as palavras dela, o que consequentemente significava que o algemado seria eu, e eu não reclamaria. Até porque quando ela perguntou até qual ponto ela poderia ir no quesito sexual, um pouco antes do meu aniversário, eu havia dito o que eu estava disposto e o que eu não estava disposto a fazer, e as algemas era uma das coisas as quais eu estava disposto!
Ela me prendeu na cabeceira da cama, com duas algemas, uma em cada mão, e estava sentado em meu colo, com aquela maldita lingerie de renda transparente. Deus, como eu ficava enlouquecido vendo essa mulher de renda. Isabella tinha as duas mãos apoiadas nas laterais de meu rosto, segurando-o delicadamente enquanto aprofundava o beijo, eu queria abraça-la, eu adorava poder abraça-la enquanto nos beijávamos, mas hoje era ela quem estava no controle da situação, eu conhecia o apetite sexual que essa mulher sentia, e eu que não iria me importar com o que ela fizesse comigo preso e totalmente a sua mercê.
As nossas bocas não se afastaram, e eu sentia o meu pau latejando dentro da calça de moletom que ele usava, devido aos malditos movimentos que Isabella fazia em meu colo. Ela rebolava o seu quadril devagar, sobre o meu colo, bem em cima do meu pênis, eu precisei interromper o beijo, os gemidos que queriam escapar pela minha garganta a cada rebolada de seu quadril contra o meu, estava me enlouquecendo. Eu virei um pouco o rosto, afastando os nossos lábios e ela seguiu o beijo para o meu pescoço.
Ela o mordiscava e o beijava enquanto continuava a rebolar o quadril contra o meu. Eu fechava as minhas mãos em punhos, apertando-as nas correntes das algemas. Eu estava me esforçando o máximo que eu conseguia para não gozar, mas era quase que impossível.
- Já, meu amor? – ela tirou a boca do meu pescoço ao me sentir gozando em minhas calças.
- Você é gostosa, esperava o que? – questionei e ela sorriu amplamente para mim. – Ou eu gozava, ou as minhas bolas explodiriam. – comentei arfante.
- Você ainda vai gozar e muito hoje! – falou com a voz baixa e rouca em meu ouvido.
Bella beijou-me os lábios. Ela continuava a segurar a minha cabeça, e em um pequeno momento de distração, onde ela deu uma levantada do meu colo, fazendo com que os seus seios ficassem à altura da minha boca, eu não perdi tempo, e passei a minha língua pelo tecido fino e transparente, sentido o bico rígido de seu seio, e puxando-o entre os dentes, o que fez Bella gemer.
Ela não afastou os seios do meu rosto, pelo contrário, ela se ajeitou na cama, para ficar mais confortável enquanto eu chupava seus seios. Eu intercalava as lambidas e sugadas nos bicos de seus seios, e fazendo-a gemer a cada sugada, um pouco mais forte que eu dava. Com as mãos, agora em meus cabelos, ela os puxou com força, me fazendo tirar e consequentemente soltar o seu seio. Soltando os meus cabelos, ela levou as mãos até as costas, abrindo o fecho do seu sutiã, abrindo-o e o tirando, deixando os seus seios completamente amostra para mim, e aproximou-os da minha cabeça de novo, e eu não me fiz de rogado, e tomei o seu seio sem pensar duas vezes entre os meus lábios.
Bella segurava a minha cabeça contra os seus seios, enquanto eu ia intercalando a minha boca entre eles. Eu o sugava com vontade, puxando os bicos ora entre os meus dentes, sem machuca-la, ora pelos meus lábios, além de fazer movimentos circulares com a língua. Ela gemia alto, enquanto eu sentia as suas unhas arranhando com força a minha nuca. Ela arfou alto, chamando-me pelo nome, enquanto eu via alguns tremores percorrer pelo seu corpo, principalmente pelas suas pernas.
- Gozou? –
- Desgraçado! – me xingou arfante. – A ideia era você estar arfando e não eu! -os meus lábios se repuxaram em um sorriso e eu beijei de novo um de seus seios, puxando o bico entre os lábios de novo.
- Gostosa! – ela sorriu, antes de levar os lábios até a minha boca, me dando um beijo.
- Deixa eu voltar para a surpresa original, que não era gozar com você chupando os meus seios. – ela saiu do meu colo, levando as mãos até o cós da minha calça e eu levantei um pouco o quadril para que ela pudesse tira-la, e a tirou, junto com a minha cueca, deixando-me completamente nu. Com as minhas calças no chão, ela caminhou até a mala de mão. Ela procurou, por alguma coisa ali dentro, antes de voltar para a cama, com uma bisnaga em uma das mãos e a outra escondida atrás de suas costas.
- O que é isso? – perguntei.
- Vai saber... Ou melhor... – ela tirou a outra mão de trás das costas, revelando uma venda preta. – Sentir. –
Bella se aproximou de mim, subindo em meu colo. Ela colocou a bisnaga na cama, e eu tentei ler o que era aquela bisnaga, mas ela colocou a venda em meus olhos, tampando a minha visão. E eu apenas a ouvir e sentir! Eu sabia muito bem que com os olhos vendados os outros sentidos ficavam mais aguçados e essa era uma das principais premissas do sexo vendado, aguçar os outros sentidos, e no momento, o único sentido aguçado era o da audição. Eu sabia que a chuva ainda caía fraca do lado de fora, mas eu não conseguia ouvir, até agora.
Os lábios macios de Bella roçaram contra os meus lábios, beijando-os. Ela desceu com a boca, pelo meu queixo e descendo mais um pouco pelo meu pescoço. Os seus lábios eram a única parte do corpo de Bella que encostava em meu corpo, ela evitava o máximo que conseguia a não encostar as outras partes de seu corpo ao meu.
Eu tinha os meus lábios entreabertos, e eu respirava por eles, conforme sentia seus lábios descerem pelo meu peito, onde ela passou a distribuir, além de beijos, mordidas. E seguiu trilhando o caminho até o meu abdômen e um movimentar na cama, junto com um farfalhar de lençóis, tentei fechar as minhas pernas, que estavam um pouco entreabertas, e senti que o corpo de Bella estava deitado entre elas, enquanto eu sentia a sua boca fora do meu corpo. Eu ouvi o barulho de uma tampa abrindo e fechando logo em seguida, e um gel foi espalhado pelo comprimento do meu pênis e pelas minhas bolas.
Devagar ela começou a me masturbar e eu levei a cabeça para trás, apoiando-a na cabeceira da cama e meus lábios se entreabriram mais ainda, enquanto eu ouvia os gemidos escapando de meus lábios. O meu pau começou a esquentar conforme ela continuava a me masturbar e isso me fez arfar alto, e conforme ela aumentava o ritmo da masturbação mais quente ficava. Bella parou de me masturbar e assoprou de forma bem fraca a cabecinha do meu pau, e um vestígio de frio apareceu.
- Peste! – falei quando eu finalmente entendi que gel era aquele, e sentindo a cabecinha do meu pau ficando fria, quando ela o abocanhou.
Bella não me respondeu e apenas começou a me chupar, fazendo com que toda aquela sensação voltasse, só que agora não era mais o calor, era o frio, e fodidamente gostoso do mesmo jeito. Ela colocou o máximo que conseguiu na boca, antes de voltar a chupar apenas a cabecinha dele, enquanto voltava a masturbar o resto dele.
Ela chupou a cabecinha, e eu arfei alto. Bella beijou a extensão dele, chegando até as minhas bolas, e começou a chupar uma por vez, enquanto começava a me masturbar de novo, e agora eram as minhas bolas que esfriavam, enquanto o resto do meu pau esquentava. Eu apertava com força as correntes das algemas, quando ela voltou a chupar e masturbar o meu pênis ao mesmo tempo, e em um gemido alto, eu gozei no fundo de sua garganta, e a ouvi se engasgando.
- Amor? – a chamei arfante. – Você está bem? –
- Estou! – respondeu. – Você nunca gozou tanto e nem tão forte assim na minha boca. – ela deu duas tossidas. – Eu com certeza vou fazer isso de novo! – ela limpou a garganta.
- Isso vai ter volta, garota! Vai ter volta. – ela suspirou.
- Vou aguardar ansiosamente! –
Eu senti o corpo de Bella deitando sobre o meu, enquanto ela pegava alguma coisa na mesinha de cabeceira ao meu lado, e ouvi o barulho de uma embalagem rasgando. Ela chupou o meu pau mais uma vez, e o masturbou de novo, até deixa-lo duro e deslizou a camisinha por ele, e subiu em meu colo de novo. Ouvi de novo o barulho de tampa abrindo e se fechando, e esperei que ela passasse mais um pouco pelo meu pênis, agora coberto pela camisinha.
- Oh... Isso esquenta! – comentou.
- Você está se masturbando? – perguntei.
- Só um pouquinho... – admitiu e eu acabei soltando um gemido.
A mão de Bella foi para o meu pênis, e roçou a cabecinha dele, pela sua buceta, antes de sentar, devagar, contra ele, e deu uma rebolada para encaixar todo o meu pau dentro dela. Ela espalmou as duas mãos espalmadas em meu peito e começou rebolando contra o meu pênis devagar e os gemidos começaram a escapar das nossas bocas. E apoiando seu peso em meu peito, ela começou a subir e descer devagar, eu sentia, mesmo por baixo da camisinha, o meu pênis esquentando, e sabia que Bella sentia o mesmo calor em sua buceta, os seus gemidos não negavam isso. Eu a ouvi se ajeitando na cama e aumentou o ritmo de suas quicadas em meu colo, aumentando o som dos nossos gemidos.
Ela cavalgava maravilhosa bem contra o meu pênis, intercalando, sempre para o que era melhor para ela, para que não se cansasse tão rápido, já que eu sabia que ela não iria me soltar até gozar. Ela intercalava os seus movimentos sem interromper bruscamente nenhum, e sem tirar meu pau de dentro dela. Ela intercalava a cavalgada, com quicadas e reboladas. Eu sabia que não duraria muito e eu estaria enchendo a camisinha com o meu gozo. O calor em meu pênis, mas o sentido aguçado devido aos olhos fechados e a ela cavalgando maravilhosamente bem, eram enormes fatores que me faria gozar logo.
Suas mãos saíram do meu peito, e ela apoiou próximas as minhas, que estavam presas na cabeceira, e voltou a rebolar contra o meu pênis, roçando o seu clitóris contra a minha virilha, e isso aumentava mais ainda os seus gemidos. Eu abafei os meus gemidos com os seus seios, que pulavam próximo ao meu rosto, abocanhando um, e uma de suas mãos, foram para a minha cabeça, prendendo-a ali.
- Quase... – ela gemeu baixo quando eu chupei com um pouco de força o bico de seu seio. – Que merda de pau gostoso! – xingou com a voz rouca e baixa e chupei o bico de seu seio de novo. – Porra... – ela gemeu alto quando eu senti o seu corpo tendo alguns tremores contra o meu, quando ela gozou, me fazendo gozar logo em seguida. Eu tirei a minha boca de seu seio, para que eu pudesse respirar, eu estava completamente arfante. Bella abriu as algemas e saiu de cima de mim, caindo na cama ao meu lado. Eu tirei a venda de meus olhos e precisei piscar algumas vezes até acostumar a minha visão com a claridade de novo. – Da próxima vez que uma vendedora se sex shop me falar alguma coisa... Eu vou acreditar! – ela estava bem arfante, com o peito subindo e descendo rápido. – Eu não levei fé quando ela disse que esse gel era maravilhoso! – comentou e eu balancei a cabeça rindo, eu também ainda estava arfante.
- Essa era a surpresa de aniversário? –
- Nada verdade... – ela respirou fundo para recuperar o folego. – Eu tinha outras diversas ideias e brinquedos para usar... Mas eu não levei fé nesse gel, e estou com as pernas completamente bambas. – ela respirou fundo de novo. – Mas relaxa, até voltarmos a Chicago, eu pretendo usar tudo o que comprei! –
- Fico muito feliz ao ouvir isso. Mal posso esperar! – comentei tirando a minha camisinha cheia. Ela estava tão cheia que estava um pouco difícil de amarrar, e resolvi me livrar dela logo no banheiro. – Mas espero que saiba, que vai ter volta! – avisei voltando ao quarto. Eu subi na cama, ficando entre as suas pernas e me deitando sobre o seu corpo. – Eu te amo. –
- Eu te amo! –
Eu rocei seus lábios aos meus, e os beijei, lentamente. Bella estava cansada e eu também, portanto não iria prolongar o beijo, até porque eu a queria bem descansada, eu queria o restante da minha surpresa, e obviamente, eu queria devolver todas as sensações que ela havia me feito sentir! Interrompi o beijo e tentei sair de cima dela, e deitar ao seu lado, mas ela não deixou. Bella entrelaçou suas pernas contra as minhas e deitou a minha cabeça contra os seus seios, ela infiltrou seus dedos em meus cabelos, deslizando-os pelos meus fios, enquanto sentia seu peito subindo e descendo devagar contra a minha cabeça, e ouvindo seu coração batendo contra o meu ouvido.
Aninhei um pouco mais a minha cabeça contra os seus seios, e ela continuava a acariciar os meus cabelos e a outra deslizava pelas minhas costas. Eu não sabia ao certo quanto tempo havia demorado até que eu havia dormido contra seu corpo.
...
Eu acordei um tempo depois, e eu continuava deitado sobre ela. Bella também dormia profundamente, e eu a deixaria dormir mais um pouco. Com cuidado, para não a acordar, e nem acabar a machucando, eu sai de cima de seu corpo e ela se virou na cama, virando de lado, e eu puxei os lençóis para cobri-la, a chuva havia voltado a cair, e o clima estava um pouco frio e beijei-lhe a cabeça, fazendo com que ela aninhasse a cabeça mais um pouco contra o travesseiro.
Deixando-a dormindo e fui para o banheiro para tomar um banho. Coloquei uma calça de moletom limpa e uma camisa, e voltei para perto da cama, onde ela continuava dormindo tranquilamente. Peguei o meu celular e vi que já eram quase três horas da tarde, e eu estava cheio de fome, e sabia muito bem que quando a Bella acordasse, ela também estaria. Em cima do frigobar, tinha um pequeno cardápio com os três restaurantes do hotel, e vi que o horário do almoço já tinha acabado, pelo horário era previsível, e pelo menos um dos restaurantes funcionavam o dia inteiro, mas era com lanches, bom era o que teríamos para hoje, durante a janta nós comeríamos algo que sustentasse mais. Liguei para o restaurante e pedi algumas opções de lanches e bebidas e pedi para trazerem para o quarto.
Com o pedido feito, eu fui me aproximar da cama para acordar Bella, para que pudesse se alimentar, mas antes que eu a chamasse, a minha atenção foi atraída pelas coisas que estavam jogadas na cama, ao lado de onde estávamos deitados, tinha a bisnaga do gel que ela tinha usado, junto com a venda que eu tinha usado e deixado sobre o colchão, as algemas ainda estavam presas na cabeceira da cama. Soltei as algemas da cabeceira, e peguei a bisnaga e a venda, a pequena mala de mão, ainda estava aberta na mesa de canto próxima a entrada do banheiro, eu levei as coisas para lá e vi as outras ideias que tinha ela tinha em mente, e só por imaginar eu havia adorado.
Guardei o que tínhamos usado na mala e a fechei, colocando-a no chão. Eu voltei para a cama, me sentando ao lado do corpo de Bella e beijei sua cabeça acariciando a sua bochecha, até que ela despertasse.
- Oi dorminhoca. – falei quando ela coçou os olhos.
- Que horas são? –
- Por volta das três da tarde! –
- Meu Deus... – ela passou a mãos pelos olhos, antes de se sentar na cama, - Por que se vestiu? – questionou me olhando com os olhos semicerrados e eu balancei a cabeça rindo.
- A senhorita também trate de se vestir, porque eu pedi serviço de quarto, e deve estar chegando logo, penso eu que não quer outra pessoa veja você nua. –
- E se eu quiser? – provocou e eu a encarei sério e ela riu. Bella se ajeitou na cama, ficando de joelhos na mesma e se aproximando de mim. – Não precisa se preocupar com isso, eu não quero outra pessoa me vendo nua, porque nenhum deles me olharia do jeito que você me olha! – ela roçou o seu nariz contra o meu, e me deu um beijo nos lábios. – Eu te amo! –
- Eu também te amo. – uma batida soou na porta do bangalô.
- Eu vou tomar um banho! – ela beijou-me os lábios e foi para o banheiro, enrolada no lençol.
Ao chegar ao banheiro, ela jogou o lençol para o quarto e eu me levantei, pegando o lençol e jogando na cama. Eu abri a porta e entraram com um carinho cheio de comida e colocaram no quarto, eu dei uma gorjeta ao funcionário do hotel e ele foi embora. Eu ouvia o barulho de água vindo no banheiro e eu fiquei sentado na cama, esperando-a voltar.
Bella saiu do banheiro um tempo depois usando um roupão, dois minutos ela pegou uma muda de roupa e se vestiu, vindo para perto de mim para poder finalmente comer alguma coisa. Depois de termos comido a chuva deu uma pausa, o céu continuava nublado. Para que não ficássemos o dia inteiro presos dentro do quarto, por mais que eu tivesse várias ideias que eu pudesse querer realizar dentro de um quarto, nós ainda teríamos uns oito dias de viagem, pela frente nós ainda teríamos muitos dias para realizar todas as nossas vontades e fantasias.
Nós dois resolvemos dar uma volta pelo centro de Bacalar. Era perto, de carro, andando era quase uma hora. Bella havia ligado para Rosalie, mas ela não tinha atendido ao telefone, portanto pegamos o carro e fomos apenas nós dois.
Nós voltamos para o hotel a noite, depois de termos jantado em um restaurante no centro da cidade. Se o tempo estivesse melhor no dia seguinte, nós iriamos até Tulum. Ainda estava um pouco frio quando voltamos ao hotel, então após um banho quente, fomos para a cama. Bella deitou a cabeça em meu ombro e eu a abracei forte, dando um beijo em sua testa, antes de aninhar a minha cabeça contra a dela.
Ao despertar no dia seguinte, eu tentei abraçar o corpo de Bella, trazendo-o para mais perto de mim, e encontrando a cama, ao meu lado, vazia. Sentei-me na cama para tentar encontrá-la. A porta da varanda estava fechada, eu não ouvia nenhum barulho vindo do banheiro, mas ouvi, baixo, duas vozes femininas vindo da porta do quarto, que estava entreaberta.
- Ora. Atendesse o telefone que você saberia para onde eu tinha ido ontem! – ouvi a voz de Bella e peguei o telefone na mesinha de cabeceira ao lado da cama, vendo a hora, ainda eram seis da manhã.
- Eu estava ocupada. – ela estava falando com Rose. – De qualquer forma isso não importa. Já vi que o tempo vai melhorar e hoje vai abrir um solzão, portanto, vamos levantar a bunda da cama, colocar as bundinhas para jogo, e pegarmos a estrada para Tulum. –
- Quem tem dificuldade de acordar aqui é o Emmett. –
- Ele já está acordado. –
- Está acordado ou nem dormiu? –
- Não importa! – Rosalie respondeu e eu balancei a cabeça sorrindo. – Bora... Temos que sair cedo, caso contrário não vamos conseguir ir à praia nenhuma! –
- Tá... –
- Nos vemos em meia hora no restaurante do hotel. –
- Tá bom, Rosalie! Some! – eu ouvi Rosalie indo embora rindo e Bella entrou no quarto em silêncio, pensando que eu ainda estava dormindo. – Bom dia. – ela falou ao me ver acordado.
- Bom dia. – ela subiu na cama, deitando o corpo ao meu lado e deu um beijo em meus lábios.
– Dormiu bem? –
- Melhor se eu tiver acordado com alguém em meus braços. –
- Rose veio perturbar. – brincou e eu balancei a cabeça rindo. – Ela quer ir a Tulum hoje. Mas pelo que ela deu a entender, os dois estão completamente virados. Eu não vou entrar num carro com nenhum dos dois dirigindo! – apontou. – Então, ficará por nossa conta. Se estiver disposto, descansado e a fim de dirigir, podemos ir. Caso contrário eu taco os dois numa banheira de gelo para apagarem o fogo. –
- Eu estou bem, descansado e disposto! – garanti.
- Segundo a dita cuja da Rose, são umas duas horas de viagem até Tulum, mas como a grande maioria das praias pertencem a zona hoteleira, para pegar vaga nos estacionamentos das praias públicas tem que chegar cedo! –
- Tudo bem. Sem problemas! Eu tomo um banho e me arrumo rápido, enquanto você ajeita as suas coisas! –
- Tá bom. – eu tentei me levantar, e ela me impediu deitando em cima de mim.
– Não estávamos com pressa para ir? – ela não respondeu, apenas levou a boca até a minha, me dando um beijo.
Eu levei uma das mãos até a sua nuca, e ela deslizou a língua pelo meu lábio inferior, antes de invadir a minha boca com a mesma. As nossas línguas se enroscavam em um beijo calmo, carinhoso e apaixonado. A minha mão livre desceu pelas suas costas, até a sua cintura, abraçando a sua cintura forte. Quando o ar se fez necessário, o beijo foi interrompido, com ela puxando o meu lábio inferior, o chupando, antes de solta-lo.
- Agora sim podemos ir! – disse sorrindo, e eu retribui o sorriso. Ela tentou se levantar, e agora quem a impediu fui eu, virando-a na cama, ficando por cima e dando alguns beijos pelo seu rosto, a fazendo rir.
- Te amo! –
- Eu te amo! – eu beijei, doce e lentamente, a sua testa antes de me levantar.
Eu me levantei e segui direto até as minhas roupas, escolhendo uma e indo para o banheiro. eu tomei um banho e me vesti e ao voltar para o quarto, Bella estava terminando de arrumar a sua mochila e eu vi que a sua roupa já estava separada. Com a sua mochila pronta, ela foi tomar um banho e se arrumar. Depois de termos encontrado com os outros dois no restaurante do hotel para o café da manhã, nós embarcamos no carro e começamos a seguir a direção que o GPS indicava até a cidade de Tulum.
Durante todo o caminho eu via que Isabella não saia do telefone, seus dedos deslizavam rápido pela tela enquanto ela digitava algo para alguém, que eu suspeitava ser Rosalie, já que a mesma também não saia do telefone no banco de trás. Quando Emmett tentou ler as mensagens que Rose trocava, ela apenas se virou no banco, ficando de frente para ele, impedindo que ele lesse alguma coisa, e eu suspeitava também sobre o que era a conversa, devido as expressões que se passavam pelo rosto da Bella.
Cerca de duas horas depois nós havíamos chegado a playa paraiso, a melhor praia “pública” de Tulum, e por um milagre nós conseguimos pegar a última vaga que tinha no estacionamento. A praia era linda. Tinha vista para as ruínas de Tulum, areia bem fina e branquinha e a água azul cristalina, que era possível ver o fundo, ela não estava muito cheia, com águas boas e calmas para entrar e nadar, a quantidade de vagas no estacionamento eram poucas e devido a isso tinha poucas pessoas na praia. Em um calçadão tinham alguns bares, com algumas mesas, de onde ocavam algumas músicas de ritmo mexicano.
Nós escolhemos um dos bares e pegamos uma das mesas. Fui dar um mergulho no mar, sentindo a água morna, ao contrário das águas que estava acostumado dos Estados Unidos. Ao voltar a mesa, as garotas já estavam apenas com os seus biquinis e alguns mojitos em cima da mesa. Quando eu me sentei, ao lado de Bella, ela usou a sua canga, que estava em seu colo, para secar o meu rosto e passou um pouco de protetor solar, espalhando bem. O sol estava ficando forte, então o protetor precisava ser repassado sempre.
...
- Me responde uma coisa... – pedi a Bella, nós tínhamos acabado de voltar do mar, e Rose foi para lá com o Emmett, nós estávamos nos revezando para cuidar as bolsas, celulares e da chave do carro. Bella se sentou em cima da sua canga, e apoiou as pernas sobre a minha enquanto colocava os óculos no rosto.
- Diga. –
- O que tanto você e Rosalie conversavam no caminho para cá? – perguntei quando ela levou o copo de mojito até os lábios, e eu vi um sorriso sacana aparecendo em seus lábios.
- Digamos que foi sobre o dia anterior! – respondeu bebendo outro gole da bebida. – Ela veio perguntar se eu já tinha usado algo que comprei e se funcionou! Do mesmo jeito que ela veio dizer que outra coisa que, ambas, tínhamos comprado, e que ela usou, funcionou muito bem! – explicou, colocando a copo na mesa e se ajeitando na cadeira.
- Obvio que Rosalie está no meio disso. – comentei e ela riu.
- O que achou daqui? – perguntou.
- Adorei. Muito mais calmo do que eu pensei que seria por ser mar aberto! – expliquei. – As meninas iriam adorar isso aqui! –
- Se planeja e traz elas ano que vem! Ou então nas férias de final de ano, na verdade eu não faço ideia de como é clima em dezembro aqui no México. –
- E a senhorita? Viria junto? –
- Elas não vão aguentar quatro dias dentro de um carro. – apontou. – Mas eu aguento umas quatro horas, dopada, dentro de um avião. – ela sorriu amplamente para mim, e eu apenas me aproximei dela e beijei-lhe os lábios. – Mas... – ela voltou a falar quando eu me ajeitei de novo na cadeira. – Para elas seria melhor aqueles hotéis all-inclusive, não? Pela diferença de idade ficar pulando de cidade em cidade atrás de ruinas, zonas arqueológicas e cenotes é cansativo, e perigoso com quatro crianças. –
- Sim... Eu já quase infartei quando Maggie e Melissa correram em direção opostas no mercado. Imagina em algum lugar desses que fomos ou vamos! – comentei. - Se elas se comportarem nesse próximo ano e quiserem, podemos pensar nisso. –
- Me lembre de uma coisa, que tem tanto tempo que eu saí da escola que eu nem lembro mais... – comentei e eu balancei a cabeça rindo. – Maddie entra esse ano no Junior High School, não é? –
- É... Em setembro ela completa onze anos! – respondi. – Mackenzie entra no quarto ano da elementary, e Melissa saiu do kindergarten, para o primeiro ano. – eu passei as mãos pelos cabelos. – Minhas meninas estão crescendo! – ela sorriu. – Qual a graça? –
- De que dia de setembro a Maddie vai completar onze anos? – perguntou sorrindo.
- Dez! –
- Dez de setembro? –
- Por quê? –
- Porque eu faço vinte e oito, três dias depois! – eu olhei para ela, vendo seu cotovelo apoiado na mesa, e a cabeça encostada nas mãos. - E as outras três? – perguntou antes que eu tinha a oportunidade de falar algo.
- Mackenzie, depois de três dias de trabalho de parto, nasceu justamente no natal. –
- Tadinha! – eu ri.
- Melissa dia 9 de março e a Maggie 16 de agosto. –
- O aniversário da minha bebê está chegando e você não me falou nada?! – perguntou chateada.
- Não está chegando. Falta um mês! –
- Está chegando! Se a Rose está falando que o meu está chegando, e é daqui há dois meses... – eu balancei a cabeça rindo. – O que vai fazer? –
- Eu não deixo de comemorar o aniversário, por mais de tudo o que aconteceu nesse dia em questão, é o aniversário dela. E mesmo se eu não fizesse nada, meus pais iriam fazer! Então eu não duvido nada de que eles já tenham uma festa planejada. Mas eles ainda não me falaram nada, se vai ser na casa deles, na minha ou em algum outro lugar. Quando eu voltasse de férias eu iria conversar com ela, o que ela quer, e com eles para saber o que eles estão planejando. –
- As garotas passam o dia bem? –
- É o que eu falei. A gente tenta focar mais na parte de ser o dia que ela nasceu, então sim, elas, pelo menos aparentemente, elas passam o dia bem! –
- Vai se importar se eu der um presente a ela? –
- Depende! –
- De? –
- Se não inventar de montar um playground completo no seu apartamento para ela, igual os meus pais fizeram no último natal das meninas, com direito a casa na árvore e sei lá mais o que... Pode! –
- Traduzindo. Contanto que eu não gaste um rim para comprar, eu posso dar! – eu assenti. – Entendi. Só me fala depois o que eu definitivamente não posso dar a ela! –
- E o que a senhorita planeja fazer no seu aniversário? –
- Gozar! – respondeu como se fosse óbvio e eu ri.
- Com prazer! – ela me acompanhou no riso. – E pretende ficar vinte e quatro horas gozando? –
- Acredite que não me importaria! – ela falou rindo. – Na verdade eu não sei. Geralmente eu saio com a Rose, com o Jacob, para encher a cara e quase entrar em coma alcoólico. Na verdade, teríamos êxito nisso se não tivesse sempre um médico do lado para acabar com a nossa graça. –
- Que bom né! -ironizei e ela riu mais ainda.
- Mas fora isso... Desde a morte dos meus pais, eu não faço mais nada, até porque sempre foi eu, Rose e Jake. – ela deu de ombros. – Antes costumávamos sair, as vezes ir para o Wisconsin. Depende. Era sempre as primeiras semanas de aula, e minha mãe odiava quando eu matava aula. E eu nem conseguia usar a desculpa que estava passando mal. – eu balancei a cabeça rindo. – E como a maioria das vezes o meu aniversário sempre caia durante a semana, nós íamos jantar, eles tentavam a todo custo não pegar plantão nesse dia em questão, e no final de semana seguinte, íamos ao parque, parque aquático, para o chalé... – ela divagou um pouco, provavelmente lembrando de seus pais, ela balançou a cabeça, como se fosse para afastar as lembranças. – Mas esse ano eu planejo gozar mesmo! – ela voltou ao tom brincalhão, que me fez rir.
- Estarei à disposição, não se preocupe! – brinquei e ela sorriu amplamente.
- O que acha de... Chamarmos os dois peixinhos, almoçarmos e irmos rodar o resto da tarde por Tulum? Ou prefere ficar na praia o dia inteiro? –
- Eu os chamo, você faz o pedido, por favor. –
- Eu posso chama-los. –
- Não... – me apressei em dizer. – Não gostei que esses banhistas olhando para a bunda da minha namorada. – comentei me levantando da cadeira.
- Namorada? Não estou lembrando de ter sido pedida em namoro, não! – comentou rindo. – Na verdade, quem chegou perto de pedir alguém em namoro fui eu, quando eu te dei a chave e uma gaveta no meu apartamento! –
- Não se preocupe, porque, um eu estou planejando isso e dois, estou separando uma parte inteira do meu guarda roupa para você! – expliquei segurando o seu queixo entre os meus dedos e beijei os seus lábios antes de me afastar para a beirada da praia.
Eu chamei os dois e eles saíram da água se aproximando de mim na areia, levei até eles a sugestão de Bella, de almoçarmos e terminamos a nossa volta indo conhecer alguns outros pontos de Tulum. Voltamos todos para o bar onde estávamos e a Bella já tinha pedido algumas coisas para que pudéssemos comer. Depois de termos comido e pago a conta, voltamos para o carro para que pudéssemos seguir com o nosso passeio pela cidade. Na verdade, não ficamos nem cinco minutos dentro do carro, antes de parar nas ruinas a beira mar da cidade, que ficava a poucos passos da playa paraiso. Pelas fotos, que eu me lembrava de ter visto inúmeras vezes pela internet, as ruinas da zona arqueológica de Tulum não eram grandiosas como as do restante da Península de Yucatán, ou outras regiões do México, mas o que tornava aquelas ruínas verdadeiramente únicas é a sua localização ímpar, debruçadas sobre o Mar das Caraíbas.
A cidade era protegida do lado do mar pelas escarpas naturais, muito íngremes, e pelos lados terrestres por uma muralha que hoje teria uns bons cinco metros de altura, ainda hoje era possível ver partes dessa muralha espalhada por uma parte da praia.
Da Zona arqueológica seguimos até um dos Cenotes mais famosos da região, isso porque ouvimos alguns turísticas comentarem que para mais ao norte, na direção de Cancun, estava chovendo, portanto, fomos para o Gran Cenote. Com a entrada paga, e após tirar quaisquer vestígios de produtos não biodegradáveis em um chuveirão que tinha na entrada, nós fomos simplesmente maravilhados com tal lugar espetacular.
Embora o seu nome sugira que ele era apenas um grande cenote, ele era na verdade, vários cenotes que serpenteavam ao longo do chão verdejante da selva e conectados por passarelas de madeira. A cor da água é tão clara, mesmo após a chuva da noite anterior, que era possível ver peixes nadando antes mesmo de precisar mergulhar. Ele era dois ambientes em um só. A parte aberta onde a sua água cristalina era iluminada pelo sol forte e a parte que ficava dentro da caverna.
Enquanto nós ficamos no local, um armário foi alugado para guardar as duas mochilas que levávamos – no caso a mochila de Rose e de Bella – e aparelhos para mergulho foram alugados para que pudéssemos mergulhar naquela água transparente.
Nós só deixamos o Cenote quando fomos avisados pelo segurança do lugar que estavam fechando e que deveríamos ir embora. Deixamos o lugar depois de termos nos secado e usado o banheiro para trocar as roupas. Eu tinha levado uma cueca seca para colocar antes de voltarmos para o hotel, do mesmo jeito que eu sabia que Bella tinha levado um par de roupa intima nova. Depois de termos nos trocado, voltamos para o carro, Emmett pegou o volante e Rosalie se sentou ao seu lado, fazendo com que Bella e eu fossemos no banco de trás, e enquanto ele dirigia, procurando um lugar para jantarmos antes de voltar a Bacalar.
Bella foi o caminho todo, até um restaurante que Rosalie achou na internet, penteando e desembaraçando o cabelo. Emmett parou o carro em frente ao restaurante que Rosalie havia escolhido. Uma mesa foi pedida no lado de fora, na área aberta, já que com o sol se pondo, uma brisa fresca vinha do mar.
- Cara... – Emmett se aproximou de mim quando as garotas foram até o bar. Emmett havia decidido que não beberia hoje para que pudesse pegar o carro, já que havia ficado decido que intercalaríamos as noites que saíssemos com o carro, onde um ficaria sem beber para poder guiar o carro, e Emmett havia sido escolhido o da vez. – Eu sei que você nunca foi de conversar comigo sobre essas coisas... Mas... A Bella fez alguma surpresinha sexual para você esses dias? –
- Por que a pergunta? –
- Porque se ela fez, eu quero que me adiante o que eu posso esperar... Porque a Rose fez uma surpresa ontem, que... Meu Deus! –
- Fala você primeiro! –
- Cara, tem um bagulho que tem a cabeça parecida com a de um golfinho... Aquilo é maravilhoso, nela! Você vai deixar a Bella louca ao achar o ponto g com aquele golfinho e... –
- E eu nunca precisei de um vibrador de golfinho para achar o ponto g dela! – apontei pegando uma azeitona e colocando na boca.
- Ah seu filho de uma... Da minha tia Esme! – ele empurrou-me pelo braço e eu comecei a rir.
- Ela usou um gel que esquenta e esfria! Digo apenas isso! –
- Mal posso esperar... – ele esfregou uma mão na outra.
- Não acham que está exagerando na bebida, não? – perguntei quando Bella se sentou no meu colo, colocando duas taças de margherita a minha frente.
- Não! – ela respondeu simplesmente, se ajeitando em meu colo. – Principalmente após termos decidido o que vamos fazer amanhã! –
- Dar entrada no hospital em coma alcoólico? – provoquei e ela riu.
- Ficarmos no hotel aproveitando a lagoa! –
- Sim. Para que depois de amanhã possamos ir até Cancun! –
- Acho justo! – Emmett respondeu bebendo a sua coca cola.
Nós ficamos ali mais um pouco até termos indo embora, com Emmett dirigindo até Bacalar, as garotas estavam levemente bêbadas, mas após toda a quantidade de mojito, tequila e margherita, elas podiam estar muito piores! Ao chegarem ao hotel, cada um seguiu até o seu bangalô, Bella foi direto para o banheiro, para tomar um banho, e mal eu tive a chance de terminar de trancar a porta e ela me puxou lá para dentro.
...
Bella acordou até que cedo no dia seguinte, e após o café da manhã, mais uma vez no quarto, ela foi tomar um banho e se trocar e eu fui ligar para os meus pais, para saber como eles e as crianças estavam.
- E a tia Bella? – Maggie perguntou com a voz fininha.
- A tia Bella?! – eu me virei de frente para o quarto e vi que Bella pronta para ir a lagoa, mexendo em sua mochila. – Amor... – eu a chamei e ela virou a cabeça da sua mochila na minha direção. – Nosso bebê quer falar com você! – avisei e ela veio animada pegando o telefone da minha mão.
- Oi docinho! –
Eu deixei Bella falando com Maggie e fui até a sua pequena mala de mão. Eu tinha planos para hoje, que com certeza não incluía ir para a lagoa, hoje o plano era devolver as sensações que ela havia me dado anteontem! Eu procurei algumas coisas que tinham em sua pequena maletinha sexual, obviamente não ficariam de fora, a algema, venda, e com certeza o gel que esquentava e esfriava. Com os três separados, eu havia encontrado o bendito vibrador em formato de golfinho que Emmett havia dito, e um vibrador. Eu ajeitei tudo o que eu tinha separado no banco de madeira em frente a cama, e me sentei ao lado das coisas que eu tinha separado.
- Ah que saudades do meu bebê... – ela comentou entrando no quarto e fechando a porta atrás de si, provavelmente achando que nós iriamos sair logo em seguida. – O que é isso? – perguntou ao ver o par de algemas em minhas mãos e as coisas que eu havia separado ao meu lado.
- Hoje, meu amor... – comecei falando a mesma coisa que ela havia me falado há dois dias. Eu apoiei a minha mão livre em sua cintura, e a puxei para perto de mim, quando ela largou o meu telefone na cama. – Hoje a senhorita será a algemada! – expliquei prendendo as algemas em seus punhos e eu vi o brilho de luxuria aparecendo em seus olhos, ao mesmo tempo em que seus lábios se repuxaram em um enorme e lindo sorriso.