quinta-feira, 6 de abril de 2023

Capítulo 024.

 Pov. Edward.

Nós chegamos no acampamento faltando vinte minutos para o tempo limite. Eu parei o carro no estacionamento, ao lado do carro dos outros responsáveis e destravei as portas para as meninas descerem. Maggie já havia acordado e estava bem desperta assistindo desenho no celular da Bella. Melissa e Mackenzie também tinham dormido uma parte da viagem, e só acordaram quando eu parei o carro no acampamento, já Maddie, eu via, pelo espelho retrovisor, que ela volta e meia se sentava e um tempo depois deitava de volta no banco detrás, enquanto lia o seu livro.

Descemos do carro e Maddie guardou o seu livro na mochila e as duas mais velhas pegaram as suas malas no porta malas, e eu peguei a da Melissa, enquanto Maggie devolvia o celular a Bella, e ia para o colo dela. Nós fomos até a secretária para que eu assinasse a entrada das três. O acampamento estava relativamente cheio, mais crianças que eu achei que teria, mas eu tinha certeza que tinha inspetores mais do que os suficientes para cuidar de todas essas crianças.

Com elas registradas no acampamento, um inspetor nos levou até a cabana que elas iriam ficar, e iriam dividir com mais uma menina, que ainda não havia chegado. Enquanto íamos para lá, Maggie veio para o meu colo quando o telefone da Bella tocou e ela se afastou da barulheira das crianças para atender, indo para perto do pequeno píer de madeira que tinha no lago.

A outra criança que iria dividir a cabana com as minhas meninas ainda não tinham chegado e as três trataram de escolher em qual cama elas ficaram, eram duas beliches, e eu nem precisei falar nada de que Melissa ficaria na cama debaixo, a menina se mexia tanto enquanto dormia, que eu não duvidava nada de que ela iria rolar para o chão caso ficasse no beliche de cima.

- Amor... – Bella me chamou quando Maddie e Mackenzie pegaram os dois beliches de cima, e Maggie estava sentada com a irmã mais velha no beliche de cima.

- Oi. –

- Emmett. – ela me entregou o telefone.

- Desde quando ele tem o seu telefone? – perguntei confuso e pegando o telefone e ela apenas me encarou com a sobrancelha arqueada. – Rosalie! – ela apenas assentiu.

- Vai lá, eu as ajudo a desfazerem as malas. –

- Obrigada amor. Eu já volto, tentem não se matar. – pedi saindo da cabana e vi o mesmo instrutor que nos trouxe até aqui, chegar com mais uma menina, que não deveria ter nem seis anos ainda, e com os pais vindo atrás. – Fala. –

Que história é essa que vocês vão sair de viagem daqui a dois dias e não no final de semana igual a Rose e eu? –

- Vocês vão de avião. Bella tem fobia e eu sugeri que fossemos de carro! – expliquei simplesmente.

E por que não vai todo mundo junto? –

- E você quer ficar quase três dias dentro de um carro? – rebati.

Rose, o que você acha que irmos nós quatro de carro? – ele não me respondeu e perguntou a Rose.

Você já me perguntou isso dez vezes e eu falei que por mim tudo bem! – ela reclamou do outro lado da linha, com a voz um pouco mais baixa por, provavelmente, não estar perto do telefone. – E se você perguntar isso de novo eu vou te bater! – ameaçou e me fez rir.

Então pronto, vamos todo mundo de carro. Precisa fazer alguma coisa? –

- Reservar os quartos nos hotéis onde vamos pernoitar. – respondi o óbvio. – Isso quem fez foi a Bella, vou pedir para ela passar os nomes para vocês. Fora isso eu não sei... – pensei um pouco. – Na verdade, como você parece um hipopótamo comendo, poderia passar no mercado e comprar o que você for comer, por mais que possamos comprar durante as paradas, o mais grosso já vamos levar de Chicago! – expliquei. – Eu estou perto de Rockford deixando as meninas no acampamento de verão. Quando eu voltar a Chicago vou levar o carro para uma revisão, como vamos nós quatro, acho que é mais confortável ir no carro de sete lugares, porque aí dá para dois deitarem nos bancos, isso dependendo da quantidade de malas que você e Rosalie levarem. – apontei. – E depois vamos passar no mercado. –

Beleza, eu acho que eu tenho uma caixa térmica aqui e vou arrumar umas coisas lá. –

 

- E lembre-se que vamos passar na fronteira do México com os EUA, então vê se não leva nada estranho ou ilegal na mala. –

Relaxa. –

- Eu ainda vou confirmar o horário que vamos sair de casa com a Bella, mas vai ser bem cedo, portanto já fique pronto. Porque eu vou deixar a Maggie com a minha mãe e aí eu passo no seu apartamento ou no da Rose e busco vocês dois! –

De boa. Vou com a Rose agora no mercado e terminar de arrumar a mala. Não esquece de pedir a Bella para passar os nomes dos hotéis. E qualquer coisa, hoje a noite a gente pode jantar junto e decidir como vai ser a troca de direção. –

 

Tudo bem. Vai lá para casa então umas sete horas. –

Tranquilo. Até a noite. –

- Até. – eu desliguei o telefone e voltei para o lado da cabana, Bella estava sentada na cama da Melissa, e a mesma estava sentada em seu colo. – Oi, as três já arrumaram tudo? – perguntei vendo que as três estavam paradas.

- Já papai. – elas falaram ao mesmo tempo.

- Oi. Bom dia. Edward Cullen. – eu me apresentei ao casal que estava com a quarta menina na cabana.

- Prazer Alec Stewart e minha esposa Ava Stewart. – ele se apresentou e apresentou a esposa e eu apertei a mão dos dois. – E essa aqui é a nossa garotinha Amanda. – ele bagunçou os cabelos loiros da menina.

- Oi. – ela apenas mexeu a mãozinha na minha direção. – As três precisam de mais alguma coisa ou podemos ir? – elas apenas negaram. – Maggie, se despeça das duas irmãs. – pedi tirando-a do beliche de cima quando Maddie desceu. Maddie foi a primeira a se despedir da menorzinha, dando um abraço apertado na irmã mais nova. – Maddie vem cá. – eu a chamei para perto de mim quando ela soltou a irmã. – Qualquer coisa é só ir na secretária e pedir para ligar para mim ou para a sua avó. – ela assentiu. – A dona é amiga da sua avó então ela tem o telefone dela. –

- Tá bom pai. –

- Tudo bem. Comporte-se, cuida das suas irmãs e se divirta! – ela apenas assentiu. – E se puder fazer o que a gente conversou ontem, sobre falar com o resto da gangue... – Maddie apenas riu assentindo. – Eu te amo, princesinha. –

- Eu também te amo, papai. – ela me abraçou e eu dei um beijo em sua bochecha.

Eu me despedi das outras duas e Bella também, e ao mesmo tempo em que estávamos deixando a cabana, o instrutor veio dizendo que o acampamento iria fechar e que já estava na hora dos responsáveis irem embora. Eu dei um beijo em cada uma de novo, e segurei a mão de Bella andando de volta para o estacionamento, enquanto Maggie ia andando a alguns passos a nossa frente.

- Você está bem? – Bella perguntou quando entramos no carro, após colocar Maggie na cadeirinha, e eu apenas assenti. – Primeira vez que elas ficam vários dias sem você, não é? –

- Sem mim e sozinhas praticamente, não é? –

- Sozinhas não estão. Estão com mais outras cinquenta crianças. – eu apenas a encarei com o canto dos olhos. – E você viu que tem vários inspetores, e a dona do acampamento te falou que ela também vai ficar por aqui, então, eu não duvido nada que a sua mãe apareça ocasionalmente. –

- Parando para pensar... Também não duvido! – ela riu.

- O que o Emmett queria? – perguntei e eu dei uma tapa no volante.

- Esqueci disso! Passa, por favor, os nomes dos hotéis que vamos pernoitar até chegar em Bacalar, por favor, eles inventaram em ir de carro com a gente! –

- Tá bom. E quais são os planos de hoje? – perguntou destravando a tela do seu celular.

- Vamos voltar a Chicago e eu vou levar o carro, no caso, esse carro para fazer uma bela de uma revisão, não quero ter que chamar reboque ou algo do tipo durante a viagem, e de lá só temos que ir ao mercado e terminar de arrumar as minhas coisas. – expliquei. – E Emmett e Rosalie vão lá pra casa hoje a noite para refazermos as trocas de carro, agora ao invés de dois iremos revezar em quatro. –

- Melhor ainda. – comentou.

- Não nego. –

- Eu te mandei os sites dos hotéis e as datas certas, vê se não enrola tudo, porque você é uma lerda. -eu ouvi Bella falando e ao virar o rosto, vi que ela mandava um áudio para a amiga. – E vê se lembra de remarcar as datas do hotel em Bacalar. – ela enviou o áudio.

Lerda é você! Me respeita! – em menos de um minuto depois eu ouvi a voz de Rosalie, em um áudio que ela havia enviado a Bella, e nos fazendo rir.

Ao chegar em Chicago, eu segui primeiro para a minha casa, para que pudesse colocar a cadeirinha no carro da Bella, e transferir as duas para o mesmo, para que eu levasse o carro para a revisão e com o carro da Bella irmos ao mercado. Enquanto eu ia dirigindo na frente até o mecânico, Bella ia dirigindo atrás, com Maggie no banco detrás. Deixei o carro na oficina, avisando o que eu precisava, que era uma revisão completa antes de uma viagem, e entrei no banco do carona no carro, que me esperava no meio fio.

Antes de irmos para o mercado, passamos em um restaurante para podermos comer alguma coisa, pois já era hora do almoço, Maggie já havia comentado que estava com fome, e como nós tínhamos tomado café da manhã muito cedo, ela não era a única a começar a sentir fome. Ao chegarmos no mercado, eu peguei um carrinho que tinha uma cadeirinha para criança e sentei a Maggie ali, ela não gostava muito, mas eu me lembrava da última vez no mercado que ela saiu correndo junto com a Melissa, e eu não sabia em qual das duas eu ia atrás primeiro. Hoje eu não queria dor de cabeça, então ela iria no carrinho, gostando ou não.

O roteiro para ir e voltar do México havia sido feito com paradas para o almoço, o café da manhã e o jantar seriam no hotel onde pernoitássemos, portanto, só iriamos comprar água, alguns refrigerantes e energéticos, além de biscoitos, barrinhas de cereal e foi nenhuma surpresa Isabella pegar um monte de chocolate, e para ninguém falar que só comeríamos besteiras durante a viagem, algumas frutas que não precisavam cortar ou descascar – no caso pera, maçã, banana e uvas -. Os lanches seriam comprados pros três dias de viagem, e as bebidas seriam compradas antes de iniciarmos as viagens, já que não seria possível mantê-las geladas durante os três dias.

Eu não sabia ao certo se era porque Bella estava com a gente, ou por ela estar cansada, mas Maggie não reclamou por ficar na cadeirinha e nem pediu para sair. Mesmo meus pais não gostando muito, eu também havia pego algumas coisas para que Maggie levasse para a casa deles, e depois de termos pego tudo, seguimos para o caixa.

Já em casa, deixamos Maggie assistindo um pouco de desenhos, até que ela dormisse um pouco, porque eu sabia que não iria demorar muito para ela dormir, ela estava bem cansada, e Bella começou a me ajudar a separar as coisas, as bebidas já foram guardadas na geladeira, e o saco de gelo, que eu havia pego junto, foi colocado no freezer. Eu peguei na garagem as duas caixas térmicas que eu tinha, uma quadrada alta e outra retangular e baixa que cabia perfeitamente embaixo de um banco.

Com os lanches e as frutas arrumados na caixa térmica retangular, eu deixei a mesma aberta em um dos balcões da cozinha, para que assim que saíssemos de viagem, seria necessário apenas colocar dentro do carro. Ao deixarmos a cozinha, Maggie já dormia profundamente no sofá, e como eu iria terminar de arrumar as minhas malas, e Bella iria subir comigo, eu levei Maggie para o seu quarto.

...

À noite, um pouco atrasados, Emmett e Rosalie chegaram lá em casa. Emmett ficou um bom tempo brincando no tapete da sala com a Maggie, enquanto decidíamos o que iriamos jantar, no final ficou escolhido sushi para os adultos, e Bella se ofereceu por fazer alguma coisa para Maggie, para que ela não comesse besteira mais uma vez. Enquanto esperávamos pelo sushi, Maggie jantou e após um banho ela dormiu, até que rápido, ela deveria estar bem cansada, mesmo após ter descansado um pouco a tarde.

- Então, qual é o plano? – Emmett perguntou ainda sentado no chão, ao lado de onde Rosalie estava sentada no sofá ao lado de Bella e eu estava sentado na minha poltrona, enquanto esperávamos chegar o nosso sushi.

- Então, eu e o Edward pegamos o google maps e tudo mais e fizemos umas contas e optamos apenas por uma parada programada por dia, que seria a parada para o almoço, e algumas outras aleatórias para abastecer e ir ao banheiro. –

- Que horas planejam sair de casa? –

- Tínhamos pensado em sair por volta das seis da manhã, no primeiro dia, e nos outros dois sairmos entre sete e oito horas, e parar por volta das sete da noite. São umas doze horas dirigindo, e como iriamos, inicialmente nós dois, iriamos dividir de seis em seis horas para cada, com quatro dá pra revezar e cada um dirigi três horas ou sei lá! – ela deu de ombros.

- Quais as paradas? Paradas totais. – ele perguntou e ela pegou o telefone.

- San Luis, no Missouri para o almoço, são umas cinco horas de viagem, de lá para Shreveport, na Luisiana, para lá são quase oito horas de viagem. No segundo dia, mais umas cinco horas até Austin, no Texas, para o almoço, mais umas cinco horas até Alamo, onde vamos passar a noite, e no dia seguinte iriamos entrar no México. No terceiro dia, seis horas até Tampico, pausa para o almoço, Pernoita em Veracruz. E no quarto dia, depois de seis horas paramos em Vilahermosa para almoçar e finalmente, depois de mais oito horas nós chegamos em Bacalar. Ao todo serão quatro dias dirigindo. – ela enumerou para Emmett, enquanto lia pelo celular e eu sabia que ele não fazia ideia de por onde passaríamos, já que geografia e mapa nunca foi um forte dele. - Ida e volta, até o momento a volta está seguindo o mesmo roteiro. E isso, obviamente, se não pegarmos nenhum engarrafamento ou algo do tipo. –

- Me fala uma coisa. Basicamente a única coisa que eu sei sobre o México é Cancun, até porque eu já fui, então é... –

- Umas quatro horas de viagem. Se quiser dá para tirar um dia e passar em Cancun. – Bella respondeu olhando em seu celular

- Certo. Então vamos deixar Chicago depois de amanhã as seis! –

- Exatamente. Eu já estou com as minhas malas prontas, e segundo a Bella, ela também, amanhã nós vamos pegar as malas dela e trazer para cá, segunda pela manhã, vamos deixar a Maggie com a minha mãe, e passamos ou no apartamento da Rose ou no seu e iniciamos a nossa viagem! –

- Certo. – ele repetiu ao mesmo tempo em que a campainha tocou, provavelmente anunciando o nosso sushi.

- Eu pego. –

Enquanto comíamos, continuamos falando sobre a viagem e quando já era bem tarde, eles foram embora e nós pudemos finalmente tomar um banho e ir dormir.

Domingo nós acordamos um pouco mais tarde, na verdade, se não fosse por Maggie que tinha invadido o meu quarto, pulando na cama, nós dois teríamos dormido muito mais. Mas hoje seria o último dia que eu passaria com a minha bebê, pelo menos até voltarmos de viagem, e eu ficaria quase três semanas fora de casa, isso contando com os dias dentro de um carro indo e voltando.

Para resolver os últimos transmites da viagem rápido, assim que terminamos de almoçar fomos, com o carro da Bella, que ficaria guardado na minha garagem, já que o apartamento dela não tinha e no da Rose só tinha vaga para um, que era o da própria Rose, fomos até o seu apartamento, do mesmo jeito que eu, ela não tinha reposto nada nem na dispensa e nem na geladeira, ela apenas pegou a sua mala, era uma mala grande e uma pequena mala de mão, e uma mochila, que ela arrumou nos vinte minutos em que ficamos no apartamento. Ao irmos embora, confirmou e eu reconfirmei se as janelas estavam bem trancadas e ela desligou alguns aparelhos da tomada e fomos embora, no caminho de volta para casa, eu busquei o carro na oficina, e recebi o diagnostico de que o carro estava impecável. Motor, amortecedor, freio, rodas, tudo estava perfeito. Paguei o trabalho e antes de seguir para casa, no meu carro, e com Maggie no carro de Bella, eu passei em um posto de gasolina para encher o tanque.

...

Segunda feira o despertador tocou as quatro e meia da manhã, e Bella me encarou com raiva quando despertou. Mas tinha que ser esse horário se quiséssemos chegar nos horários combinados. Eu deixei Bella tomar um banho enquanto eu iria fazer o café da manhã, não demorou muito e ela apareceu vestida ao meu lado, uma roupa confortável, um short jeans e uma camiseta branca e um par de tênis. Nós tomamos café e ela me ajudou a arrumar as coisas no porta malas. Eu coloquei o cooler com gelo e as bebidas no vão do banco do meio com os bancos da frente, no meio entre os dois bancos da frente, e a caixa térmica retangular com os lanches e as frutas, em cima do banco, depois que Emmett e Rosalie chegassem com a caixa térmica dele, nós reorganizaríamos o carro.

Enquanto eu ia tomar um banho e me vestir, Bella se encarregou de acordar a Maggie e trocar a sua roupa. Quando eu desci, após conferir todas as janelas do andar de cima, Bella já tinha colocado Maggie na cadeirinha, que ficaria depois na casa dos meus pais, e os cães já estavam no último banco. Verifiquei se a parte debaixo estava bem trancada e entrei no carro, e enquanto eu dirigia para a casa dos meus pais, que estavam voltando do trabalho agora, como eles mesmo me avisaram, Bella ia avisando a Emmett e Rose que já estávamos na rua.

Deixei Maggie com os meus pais, e demorou quase uns dez minutos até eu solta-la a entrega-la a eles. Ela estava acordada e desperta, e se despediu de mim e da Bella, ela estava bem tranquila, eu estava mais sentido do que ela. Eu dei um abraço bem apertado e um beijo bem demorado em sua bochecha e depois de ela ter retribuído, eu a entreguei ao meu pai, que iria coloca-la para dormir de novo. Os cães já estavam soltos correndo pelo quintal, e Bella entregou a pequena mala que eu havia arrumado com as roupas e alguns brinquedos dela, e uma lancheira, o que me fez ganhar um olhar de repreensão de meu pai, mas que aceitou do mesmo jeito.

Após termos nos despedidos dos meus pais e da Maggie, voltamos para o carro e Bella avisou a Rosalie que estávamos a caminho do apartamento de Emmett. Quase meia hora depois, eu parei em frente ao apartamento deles, e os dois já estavam lá, Emmett se arrastava de sono, enquanto tinha duas malas e um cooler ao lado de seus pés, e com um cobertor e um travesseiro em mãos. Enquanto eu e Emmett, que tinha jogado o travesseiro e o cobertor no banco traseiro, arrumávamos o porta malas, Bella e Rose iam arrumando a frente do carro, para ajeitar os coolers, e no final ficou resolvido que usaria um cooler por vez, o meu que já estava na frente, seria usado primeiro, já que praticamente a mesma coisa que tinha no meu, tinha no de Emmett, e o dele foi colocado no chão do último banco.

Como eu iria começar dirigindo os dois iriam aproveitar e dormir um pouco, portanto cada um ficaria em um banco. O cooler com os lanches foi colocado no chão, em um lugar pratico onde Bella conseguiria pegar tranquilamente e a sua mochila ela colocou debaixo do banco em que ela estava sentada, e ela apenas pegou a almofada de pescoço que ela havia trazido e já deixou em volta do pescoço enquanto eu começava a dirigir e ela colocava o GPS até San Luis, a nossa primeira parada.

A viagem foi tranquila, Bella tentou ficar acordada o máximo que conseguiu, e acabou tirando um cochilo rápido de menos de duas horas. Rosalie acordou nesse meio tempo e ela foi puxando assunto comigo até que os dois acordaram e nós chegarmos em San Luis. Escolhemos um restaurante, e depois do almoço, descansamos um pouco e Bella pegou a direção do carro para que eu pudesse descansar.

E assim se seguiu toda a viagem, no meio do caminho até Shreveport, paramos o carro para dar uma reabastecida, mesmo apos eu abastecer um pouco em San Luis, e para irmos ao banheiro e Emmett pegou a direção até chegarmos ao hotel pré reservado na Lousiana.

O segundo dia de viagem iniciou após o café, as oito da manhã, todo mundo estava cansado por ter acordado tão cedo no dia anterior, que quando o meu despertador tocou as seis, eu não conseguia e tampouco queria acordar. Rose foi a primeira a pegar a direção e foi dirigindo com Bella no banco ao seu lado até Austin, onde ela pegou a direção por mais algumas horas, quando paramos para ir ao banheiro e eu peguei a direção, e segui até Alamo, bem perto a fronteira com o México.

Emmett estava dirigindo quando cruzamos a fronteira, e por um momento eu temi que ele fizesse alguma besteira que fizesse com que a policia implicasse, mas infelizmente nós não passamos batidos da revista, e nisso se foi quase quarenta minutos até sair do carro, eles passarem com o cão farejador, mas logo fomos liberados para seguimos viagem até a nossa primeira parada no México, a cidade de Tampico. De Tampico, após o almoço, até Veracruz Rose pegou a direção mais uma vez, comigo pegando a direção de novo, quando faltavam cerca de três horas até finalmente chegarmos no hotel em Veracruz.

O último dia dirigindo começou com Bella dirigindo, e após o almoço eu peguei a direção de novo e quando chegamos em Bacalar, Rosalie estava dirigindo de novo. Estamos todos exaustos, tanto que mal chegamos em nossos quartos e acabamos dormindo, apenas tomamos um banho e indo dormir.

No primeiro dia, oficialmente na cidade, eu despertei sentindo um cafuné em meus cabelos. Eu me mexi na cama um pouco e o carinho continuou, e eu passei a sentir também um peso, leve, apoiado em meu peito, virei o rosto abrindo os olhos e vi que Bella me encarava, com o braço apoiado em meu peito e mexendo com a ponta dos dedos em meus cabelos. Virei um pouco a cabeça na direção de sua mão e dei um beijo em seu pulso. Ela aproximou o corpo do meu, deixando a sua cabeça perto da minha e beijou-me os lábios.

- Bom dia. – falou apoiando a testa na minha.

- Bom dia. –

- Dormiu bem? – perguntou.

- Apaguei! Acho que só apagava assim nos meus plantões mais pesados. – brinquei e ela sorriu. – E a senhorita? –

- Idem! – respondeu simplesmente. – Rose mandou uma mensagem agora pouco, falando que eles provavelmente não vão sair do quarto hoje. Ela já tentou, mas Emmett não acorda. – eu balancei a cabeça rindo. – Pensei que, caso, não esteja tão cansado podemos aproveitar um pouco esse dia inteiro sozinhos. –

- O que sugere? –

- Bom. Estamos quase que isolados, devido ao bangalô. Nós podemos pedir o café no quarto, aproveitando a vista para o lago e talvez depois aproveitar um pouco a hidro. E caso esteja descansado, podemos ver se as molas da cama são boas... – sugeriu me fazendo sorrir completamente.

- Vou receber a surpresa do meu aniversário? – questionei e ela negou. – Por que? –

- Porque quando eu for te dar a surpresa, eu quero o senhor, doutor Cullen, cem por cento descansado! –

- Entendido doutora Swan! – falei e ela riu. – Mas eu gosto da sua ideia! Se importa de pedir o café da manhã enquanto eu tomo um banho? Mesmo com o ar condicionado ligado, eu estou com calor. –

- Vai lá. – ela se afastou um pouco e eu dei um beijo em seus lábios antes de eu me levantar da cama.

Eu ainda não tinha ajeitado as minhas malas, apenas havia trazido para o quarto e nem havia ajeitado o carro. Eu apenas peguei a minha mala e a abri em cima do banco, que tinha em frente a cama, abrindo-a pegando uma muda de roupa fresca e a minha toalha e necessaire e segui para o banheiro, enquanto Bella pegava o telefone e pedia o café da manhã no quarto.

Eu tomei um banho fresco e me vesti, calçando um chinelo e voltando para o quarto logo em seguida e foi quando que eu havia notado que Bella já estava acordada a tempos, pois ela não usava mais o seu pijama. Ela já tinha ajeitado a cama e aberto as cortinas e as janelas, e aberto a porta que dava para a varanda, onde ficava a hidro e para as duas espreguiçadeiras em frente ao pequeno pedaço da lagoa, que era quase que privativa, já que o bangalô que estávamos ficava afastado do resto do hotel.

Para ficar um pouco mais fácil, eu arrumei algumas roupas na outra metade do guarda roupa e da cômoda, que estavam vazios, já que Bella já tinha arrumado as suas roupas também, para que não amassasse tanto, ou mais. Eu estava fechando a minha mala, agora vazia, quando bateram a porta, eu abri a mesma e era um funcionário do hotel com um carinho com a bandeja de café da manhã. Pedi que colocasse a bandeja na varada, e quando ele voltou, com o carinho vazio, eu peguei uma nota de dez dólares em minha carteira e lhe dei de gorjeta.

Segui para a varanda, onde Bella já estava há algum tempo, deitada na espreguiçadeira, usando apenas um biquini liso e preto e pegando um pouco de sol, e quando eu a chamei para tomar café, ela se levantou da espreguiçadeira, e se sentou na cadeira ao meu lado.

...

Eu não fazia ideia de que horas eram, e de certa forma era raro eu ficar o dia inteiro sem fazer nada, apenas descansando, sem ter que me preocupar com nenhum paciente, ou residente, ou então com filhas. Depois do café, enquanto Bella se trocava, eu havia ligado para a minha mãe, para saber como a Maggie estava, e provando a teoria de Bella, minha mãe tinha ido até o acampamento, usando a desculpa de ir ver uma velha amiga e aproveitado para ver as meninas, e ela me confirmou que as três estavam bem, cuidando uma das outras e, principalmente, se divertindo.

Depois que eu falei, tanto com a minha mãe tanto com a Maggie, eu fui me juntar a Bella, que estava na hidro, que ficava na varanda do bangalô, de frente para o lago, e com algumas palmeiras pequenas na frente. E era lá onde eu ainda estava com a Bella. Ela estava sentada no meu colo, de frente para mim, nossas testas estavam unidas e ela tinha os olhos fechados e a boca entreaberta, de onde escapava os seus gemidos, já que eu tinha colocado a sua calcinha para o lado e tinha dois dedos dentro dela, fazendo um vai e vem rápido enquanto massageava o seu clitóris com o meu polegar, e Bella tinha a mão dentro da minha sunga, com o meu pênis duro em sua mão, e com ela o masturbando. A sua mão livre estava apoiada em meu ombro, e o apertava, cada vez mais forte, ao mesmo tempo em que as paredes da sua buceta apertavam os meus dedos, até que ela gozou em meus dedos.

Ela relaxou em meu colo e roçou o nariz ao meu, antes de beijar-me os lábios, enquanto a sua mão continuava a me masturbar, até que gozei. Bella tirou a mão de dentro da minha sunga e eu abracei a sua cintura aprofundando o beijo. Quando o ar se fez necessário, ela virou um pouco o rosto, separando os nossos lábios e eu desci com a minha boca até o seu pescoço.

- É nisso que vai se basear as nossas férias? – perguntei roçando os dentes pela pele do seu pescoço.

- Acha ruim? – rebateu ela.

- Acho ótimo! – eu mordisquei o seu pescoço e ela riu.

- Que bom... Por que eu estou bem ansiosa para duas coisas. – comentei.

- Para o que? –

- Para te dar a sua surpresa... – eu apertei a sua cintura contra o meu corpo, e ela puxou a minha cabeça para cima, puxando pelo cabelo, me fazendo tirar a cabeça de seu pescoço e levando a mão para o queixo, eu desci com as minhas mãos da sua cintura para a sua bunda, apertando-a com vontade.  – E para sentar e quicar bem gostoso contra o seu pau. – um rosnado apareceu em meu peito e eu rocei o seu quadril contra o meu pênis. – E se o senhor encontrar o meu ponto g de novo, pote ter certeza que eu vou agradecer imensamente. – seus lábios se repuxaram em um sorriso, e sem tirar a mão do meu queixo, ela beijou a minha boca. – Eu espero acabar todos os dez dias aqui no México exausta, suada, com as pernas tremendo e completamente sem folego. –

- E por que não começamos agora? – perguntei pressionando o seu quadril contra o meu pênis duro de novo.

Ela sorriu maliciosamente para mim e uniu as nossas bocas em um beijo ávido. Com cuidado eu impulsionei o meu corpo para cima, me sentando na borda na hidro, e sem desviar os nossos lábios eu deixei a hidro, com cuidado. As pernas de Bella enlaçaram a minha cintura e com cuidado, devido aos meus pés molhados, eu caminhei para dentro do quarto. Eu subi com uma das mãos até as amarras do biquini da Bella, desamarrando-o e me livrando dele, sentindo os seus seios encostando em meu peito.

Eu a deitei na cama, ficando entre as suas pernas, e nenhum dos dois se importavam que estávamos molhando a cama. Tirei a minha boca da sua e desci com ela pelo seu pescoço, enquanto sentia-a roçando a sua buceta, ainda coberta, pela calcinha do biquini, contra o meu pau, deixando-o duro de novo. Fui descendo com a boca, para me aproximar de seus seios e antes que tivesse a oportunidade de colocar um deles na boca uma batida soou na porta.

- Nem vem fingir que não estão me ouvindo porque eu sei que vocês dois estão ai dentro! – a voz de Rosalie soou do lado de fora.

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