terça-feira, 18 de julho de 2017

Capitulo Sete: Hóquei.


Pov. Bella.
Toronto – Canadá.

Mamãe não falou mais nada, apenas mexeu os lábios pedindo desculpas e subiu as escadas. Eu me sentei no sofá passando as mãos pelos cabelos os ajeitando e respirando fundo, Edward abriu a boca e eu balancei a cabeça pedindo para que ele se calasse e caminhei para a cozinha, pegando uma garrafa de água na geladeira, eu sentia minha calcinha molhada e meu short começava a se umedecer também e bebi um gole de água. Eu não acreditava que havia deixado isso ir tão longe, se minha mãe não tivesse chegado a casa no momento sabe-se lá Deus o que teria acontecido.

Eu senti as mãos de Edward segurando minha cintura, acariciando minha barriga e eu podia sentir um rastro de formigamento por onde suas mãos passavam e ele deu um beijo no meu pescoço.

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— Edward, pare, por favor. – pedi em um fio de voz.

— Você não queria que eu parasse a menos de cinco minutos. – lembrou-me ainda dando beijos só que agora na minha nuca.

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— Mas isso não é certo. – falei me virando de frente para ele e fazendo-o parar de beijar minha nuca.

— Por que não? – perguntou segurando meu queixo fazendo-o encara-lo.

— Você é meu chefe. – lembrei-o.

— E como você mesmo gosta de me lembrar, eu só sou seu chefe dentro do escritório. – ótimo, agora ele iria usar minhas próprias palavras contra mim.

— Edward... – eu tentei voltar a falar, mas ele me impediu unindo sua boca a minha e me pressionando contra a bancada da cozinha, o que eu agradecia, já que minhas pernas estavam moles desde antes de minha mãe chegar a casa, e agora que ele me beijara mais uma vez, elas voltaram a ficar moles, e se ele não me segurasse eu tombaria de vez no chão.


A língua de Edward pediu passagem que prontamente fora cedida, meu cérebro não se encontrava mais no controle de meu corpo, ele havia amolecido junto com as minhas pernas, ou entrado em curto ali no sofá, porque desde que Edward havia levado as mãos para a minha intimidade que meu cérebro não respondia mais. E eu tinha total certeza disso porque ao sentir a língua de meu chefe encostar-se a minha, minhas mãos foram prontamente para a sua nuca, puxando-o mais para mim.
A mão de Edward desceu da minha barriga dessa vez direto para dentro dos meus shorts e para dentro da minha calcinha de uma única vez, e minhas pernas se abriram um pouco para recebê-la, como havia dito, meu cérebro havia entrado em curto. A sensação de sentir seus dedos contra a minha intimidade causou um enorme arrepio percorrendo todo o meu corpo, ele passou seus dedos por toda a extensão da minha vagina, o que fez com que eu interrompesse o beijo quando um gemido baixo escapara de minha boca.

— Edward, pare, por favor, minha mãe está em casa. – lembrei-o e ele tirou a mãos de dentro dos meus shorts e eu agradeci por ele parar.

— Não se preocupe, ela não vai descer. – disse me segurando pela cintura e me sentando em cima da bancada da cozinha, bem na ponta do mármore e abrindo as minhas pernas ficando no meio delas e me beijando de novo. – Você não sabe há quanto tempo eu queria fazer isso. – sussurrou com os lábios contra os meus e enfiando sua mão dentro dos meus shorts novamente.

Sem perder tempo, ele enfiou um dos dedos na minha entrada o que me fez soltar um gemido contra a sua boca. Edward tirou o dedo e voltou a me penetrar, só que dessa vez com dois, fazendo o gemido sair mais alto. Ele começou um vai e vem com os dedos enquanto me estimulava com o polegar. Eu precisei interromper os beijos devido à avalanche de gemidos que transbordavam da minha boca, eu nunca havia gemido tanto assim com Mike, e olha que a única coisa de Edward que estava dentro de mim eram seus dedos.

— Edward... – gemi com as minhas duas mãos em seus cabelos, nossas testas estavam grudadas e eu podia sentir o formigamento começando a se alastrar do meu ventre para todas as áreas do meu corpo, minhas pernas se fecharam em volta dele e eu podia sentir minha vagina se contrair em volta de seus dedos que continuavam naquele vai e vem dos deuses. – Edward... –

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— Deus, eu vivi para ouvir você gemer meu nome. – sussurrou rindo.

— Edward... – meu gemido saiu mais alto do que eu pretendia enquanto eu sentia o formigamento se intensificar e sentia também seus dedos se mexerem com um pouco mais de dificuldade.

— Deixa vir... Deixa vir. – sussurrou e beliscou o meu clitóris e beijou-me quando eu senti me derramar em seus dedos e meu corpo dar alguns espasmos e sentindo minhas pernas completamente moles e meu corpo leve. Ele tirou a mão de dentro dos meus shorts enquanto me beijava com calma, apertando minha cintura, mantendo meu corpo grudado ao dele, quando meus pulmões começaram a implorar por ar, ele interrompeu o beijo e eu encostei a cabeça no armário atrás de mim buscando o ar pela boca. – Respira. – ele sorriu e eu o encarei, ainda buscando o ar pela boca e vendo meu peito subir e descer rápido. Edward levou os dedos melados até os lábios os chupando e eu engoli em seco. – Você tem um gosto incrível. – os chupou de novo. – Melhor do que eu imaginava. – ele parou de sorrir e de chupar seus dedos quando seu celular tocou. – Não desce daí até eu voltar, não quero que acabe caindo. – assenti e ele seguiu para a sala. Eu não era besta de tentar descer daqui sozinha, eu nem sentia as minhas pernas.

Edward atendeu ao telefone e eu puxei a garrafa de água que estava perto de mim, abrindo a tampa e bebendo-a quase toda de uma vez. Ele falava baixo no telefone e andava de um lado pro outro da sala, e conforme a conversa fluía, ele ia ficando irritado. Edward desligou o telefone e voltou para a cozinha, parando perto de mim.

— Não quero que pense que eu sou do tipo que faz alguém ter um orgasmo e vai embora. – ele disse e eu confirmei a minha suspeita de que eu tive um orgasmo, e puta que pariu, por que eu nunca tive um antes, é bom para cacete. – Mas Tanya está na sala da minha mãe e insiste em ver a Valentina. Eu tenho que ir para lá. –

— Tudo bem. – ele segurou a minha cintura e me ajudou a descer da bancada e eu podia sentir minha calcinha e short todo molhado.

— Consegue ficar em pé? – perguntou rindo.

— Vá à merda Cullen. – ele riu mais ainda. Dei um passo para perto da porta da cozinha e agradeci por minhas pernas não vacilarem e já terem se recomposto. Ele pegou suas coisas na sala e eu o levei até a porta.

— Por favor, se alimenta direito. – pedi passando os dedos delicadamente pela lateral do meu rosto.

— Pode deixar. – afirmei em um fio de voz.

— Qualquer coisa me liga. Qualquer coisa mesmo. – assenti mais uma vez quando ele passou o polegar pelos meus lábios. E logo o substituiu pela sua boca em um beijo rápido.

— Eu não quero atrapalhar. – ele interrompeu o beijo ao ouvir minha mãe falando alto enquanto desci as escadas. – Estou apenas descendo e indo até a cozinha, espero que estejam vestidos. – ela disse e eu senti minhas bochechas coraram imediatamente. – Ah querido já vai? – minha mãe se aproximou de mim. – Achei que fosse ficar para jantar ou já comeu? – minha mãe me encarava e eu abaixei a cabeça olhando para o chão, por que essa maldita frase teve que soar com um duplo sentido.

— Fica para a próxima. – ele respondeu rindo e por que essa maldita resposta também soou com um duplo sentido. - Eu tenho que correr para a casa da minha mãe. –

— Tudo bem, até depois. – ela entrou caminhando para a cozinha.

— Esqueceu que ela estava em casa é? – perguntou rindo.

— Isabella vem limpar essa cozinha, por favor. – minha mãe gritou lá de dentro e meu rosto ficou completamente vermelho e queimando, puta merda mãe, pelo menos espera ele ir embora.

— Vergonha é? – perguntou baixo abraçando a minha cintura. – Você não parecia sentir vergonha e nem estava corando enquanto gemia meu nome e gozava nos meus dedos. – disse baixo em meu ouvido e isso só piorou a queimação no meu rosto.

— Você não tem que ir embora não?! – lembrei-o sem tirar as mãos do meu rosto, e ele as tirou de lá.

— Céus, você fica mais gostosa ainda corada. – disse no meu ouvido de novo.

— Edward vai embora. – gritei, voltando a cobrir o rosto e ele riu.

— Até amanhã. – ele me deu um beijo rápido nos lábios e saiu correndo para o carro. Quando o mesmo virou na esquina, eu respirei fundo e caminhei para a cozinha.

— Ah, mãe, para de inventar coisas, ele não quer nada comigo. – mal cheguei à cozinha e ouvi minha mãe falando e imitando a minha voz enquanto comia sorvete direto do pote. – Não, claro que ele não queria. Ele só provavelmente só comeu você em cima da bancada da cozinha. – disse normalmente enquanto eu pegava alguns pedaços de papel. – E nem tente negar, eu ouvi você gemendo o nome dele. – ela enfiou uma colher cheia de sorvete na boca. – Então, qual é o tamanho? –

— Do que? – perguntei terminando de limpar a sujeira.

— Da casa dele. – perguntou irônica. – Do pênis, ora. –

— Não sei. –

— Ah pelo amor de Deus, você não viu? Filha pelo amor de Deus, quando um homem daqueles transa com você, você aproveita. – reclamou. – E qual é, nem sentiu? – nem respondi.

— Nós não transamos mãe. –

— E os gemidos eram por... ? –

— Dedos. – respondi sem olhar para ela.

— Céus, se dedos fizeram você gemer daquele jeito, imagina o pênis dele. –

— A senhora estava ouvindo? –

— Confesso que estava. Eu estava descendo quando ouvi, e quando você foi leva-lo ate a porta eu subi correndo. – disse na cara de pau e dando de ombros.

— Tchau. – joguei o papel no lixo. – Vou pro meu quarto. –

— Vai lá se limpar. –

— Mãe. – gritei e ela começou a rir.

Céus eu queria ser um avestruz para poder enfiar minha cara na terra, eu não acredito que eu deixei isso acontecer com a minha mãe aqui, ela não vai parar de falar disso tão cedo. Caminhei para o meu quarto resmungando, enquanto pegava outro pijama. Eu conhecia muito bem minha mãe, eu já havia conversado com ela sobre sexo diversas vezes, e muitas delas enquanto eu estava com Mike, mas ela nunca perguntou o tamanho do pênis dele como ela fez com agora a pouco com Edward. Ela por acaso iria gostar se eu perguntasse qual é o tamanho do pênis do Phil?

— Conhecendo ela, é bem capaz dela responder. – resmunguei entrando no banheiro e tirando minhas roupas e entrando debaixo da água quente.  

Céus como é que eu vou olhar para ele amanhã. Não pense nisso, só não pense nisso, ele não precisa saber que esse foi o primeiro orgasmo que teve, aja normalmente. Terminei meu banho e coloquei um pijama cinza com estampa brancas, uma calça comprida e uma blusa de mangas compridas e fiquei no meu quarto. Eu só teria aula amanhã e tinha que terminar um trabalho para amanhã.


Minha mãe me chamou a noite, na hora do jantar, meu trabalho estava quase todo pronto, deixei tudo em cima da cama e fui jantar. Minha mãe que hoje havia feito questão de nós fazer jantar na mesa, e não na bancada da cozinha, sentou-se se frente para mim e ficou me encarando sorrindo o momento todo, ela só não falou nada porque Phil estava presente, mas ele percebia que alguma coisa estava acontecendo, ele não era burro.

Terminei de jantar e usando a desculpa de terminar meu trabalho para amanhã eu subi imediatamente para o quarto, parando antes no banheiro e escovando meus dentes e voltando para o meu quarto. Eu terminei meu trabalho antes das onze e depois de deixar tudo arrumado para amanhã e tratei de ir dormir.

Eu sentia, mais uma vez, mãos pesadas passando pelo meu corpo, e mais uma vez era pele contra pele e mais uma vez eu sabia que isso era um sonho e provavelmente eu sabia para onde isso iria me levar. Mas a diferença desse sonho para os outros era que dessa vez eu me encontrava de bruços na cama, e sentia beijos sendo distribuídos pela extensão das minhas costas, da base das minhas costas até a minha nuca.

 A boca intercalava beijos e mordidas até chegar à minha nuca, onde passou apenas a beija-la, o que me fazia soltar um gemido atrás do outro. As pesadas mãos pararam no meu quadril, erguendo-o um pouco e um podia sentir algo grande e duro entrando em mim e minhas mãos apertaram o lençol, e enquanto ele investia seu quadril contra o meu, sua mão deixou o meu quadril e passou por toda a extensão de minhas costas até chegar a minha mão que apertava o lençol e seu corpo grudou as minhas costas e ele voltara a beijar a minha nuca e meu pescoço e até os meus ombros, ele levou a minha mão para debaixo de meu corpo, levando-a até o meio das minhas pernas, levando meus dedos até o meu clitóris e começou a estimula-lo com meus próprios dedos, que em pouco tempo passei a me estimular sem a ajuda dele.

 Ele apoiou as mãos na cama, ao lado do meu corpo, tirando o peso de cima de mim enquanto continuava a investir seu quadril contra o meu e minha mão continua a me estimular, eu podia sentir que estava quase lá, gemidos e balbucios escapavam de minha boca e palavras sem sentido também, foram precisos apenas mais algumas investidas que eu atingi meu ápice e deixei meu corpo repousar na cama enquanto eu sentia pequenos espasmos percorrer meu corpo.



 E mais uma vez os beijos recomeçaram, mas dessa vez não em minha nuca, pescoço ou ombros e sim em minha bochecha até o meu ouvido.

 — Eu esperei por isso há muito tempo. – ele disse ao meu ouvido, ainda dentro de mim.

 — Você não foi o único, Edward. –

 — Minha Bella... –

 Bella... Bella...

— BELLA. – dei um pulo da cama ao ouvir alguém berrando meu nome, olhei para o meu lado e minha mãe estava parada ao lado da cama me encarando com um sorriso sacana no rosto. – Eu não quero atrapalhar o seu sonho, que por sinal deve ter sido muito bom, mas você está atrasada. – eu olhei para o meu despertador onde marcava oito e meia. Merda eu tinha meia hora para chegar ao escritório.

— Merda. – reclamei enquanto ela saia do meu quarto rindo e foi só ai que eu notei que tinha uma das mãos dentro da minha calça do pijama, tirei-a de lá e notei que meus dedos estavam melados.

Mas eu não tinha tempo para pensar nisso, corri para o banheiro, tirando meu pijama e minha calcinha melada e entrando na água fria mesmo e implorando para que eu não vomitasse hoje, não poderia me atrasar mais do que já estava. Terminei rápido o meu banho e corri para o quarto para me vestir, e antes que eu pudesse fechar a porta ouvi minha mãe gritando no andar de baixo NÃO CORRE AI EM CIMA, e sendo seguida por duas risadas.

Coloquei a primeira lingerie que encontrei e uma calça jeans escura, peguei uma blusa de botões simples e branca e assim que terminei de fechar os botões e respirei fundo, senti que minhas roupas estavam começando a ficar apertadas e que eu precisava comprar algumas roupas novas. Peguei um suéter vermelho, o vestindo, passei um lápis, rímel e batom claro, e coloquei um colar por cima do suéter rapidamente e peguei minha bolsa, que graças a Deus eu já havia deixado tudo pronto ontem à noite e peguei meus saltos, cor de pele e desci as escadas correndo e antes para a cozinha, pulando em um pé só enquanto calçava o outro.


— Mãe. – falei entrando na cozinha, me equilibrando em um pé só, enquanto colocava o outro sapato. – Eu estou indo. – disse ficando de pé e jogando o cabelo, que estava no meu rosto para trás, e dei de cara com Edward sentado no banco da cozinha, com roupas normais e com uma xícara de café em mãos e rindo de mim. – Está fazendo o que aqui? –

— Ele está aqui a mais de uma hora, se quer saber. – minha mãe disse saindo da cozinha e pegando própria bolsa. – E eu estou atrasada para me encontrar com a Sue. - ela caminhou até o sofá. – Fofinha foi bom conhecer você, volte mais vezes com o seu pai. – ela disse e foi quando eu percebi que Valentina estava sentada ali no sofá, vendo desenho no celular do pai. – Você ainda vai me matar de rir, Isabella. – ela se aproximou de mim rindo e dando um beijo na minha bochecha e saindo de casa.

— Ia sair sem tomar café, não é? Sabia. – ele disse.

— Está fazendo o que aqui? – perguntei colocando a minha bolsa em cima da bancada. Se meu chefe está aqui eu não tenho que me preocupar em sair cedo.

— Eu vim te buscar, para sairmos, nós três. –

— E o trabalho? – ele me encarou sorrindo.

— Nos dei folga. – o encarei. – Quer dizer, só nós três e a sua mãe sabem que é folga no escritório todo mundo acha que estávamos e que ficaremos o dia inteiro no tribunal. –

— Eu corri a toa? – assentiu rindo e eu desabei no banco da cadeira. – Eu te odeio. –

— Certeza? – perguntou parando ao meu lado. – Não foi o que a sua mãe disse quando desceu. A verdade é que eu acho que ela disse algo como: Ela estava tendo um belo de um sonho com você. – ele mordeu o lóbulo de minha orelha sorrindo.

— Eu vou matar a minha mãe. – resmunguei e ele riu mais ainda. – Você está rindo porque não sabe o que ela me perguntou ontem. – o empurrei e caminhei para dentro da cozinha, peguei dentro do armário a minha caneca do Zangado, dos Sete Anões, cuja caneca minha mãe que eu deveria usar todos os dias que acordasse com o pé esquerdo e enchendo com o café que minha havia feito e me virei e notando que Edward estava de frente para mim.


— Chuto que foi o tamanho do meu pênis. – disse e eu me engasguei com o café. Ele tirou a caneca da minha mão e deu umas batidinhas nas minhas costas.

— Pelo amor de Deus, me fala que ela não te perguntou isso. –

— Tudo bem, ela não me perguntou. – o encarei ainda tossindo.

— Verdade? –

— Não, ela perguntou mesmo. – respondeu e imediatamente meu rosto começou a queimar pior que brasa.

— Eu vou matar a minha mãe. – ele segurou meu rosto com cuidado e tirou meu cabelo do meu rosto.

— Não liga para isso, e ela ainda disse algo do tipo essa menina tem sorte. — balancei a cabeça não acreditando no que ele havia me dito. – Eu adoro a sua mãe. –

— Leva ela para você, só não vale devolver. – ele riu. Edward abaixou um pouco a cabeça e uniu nossos lábios e eu virei o rosto.

— Qual é o problema agora? –

— Sua filha está ali do lado. –

— E daí? – ele segurou meu queixo e meu deu um beijo, que começou lento e meus braços inconscientemente, foram para os seus ombros, puxando-o para mais perto de mim e sua mão foi parar na minha coxa, apertando-a e erguendo-a um pouco para ficar entre as minhas pernas. Eu dava graças a Deus, por ele me segurar, por que senão eu já teria ido parar no chão. – Bom dia. – disse sorrindo, interrompendo o beijo quando o ar se fez necessário e ainda mantendo a mão na minha coxa e a testa grudada a minha.

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— Bom dia. – respondi com os olhos fechados.

— Tenho que confessar que essa noite eu também sonhei com você, a diferença desse sonho para os outros é que dessa vez eu acabei gozando na minha cueca e não tive que ir tomar um banho de água fria. – disse normalmente e minhas bochechas se esquentaram.

— Para, por favor. –

— Tá bom, eu já parei. – sorriu mordendo meu lábio inferior, puxando e o soltando. – Agora toma café para sairmos. – ele me soltou e caminhou calmamente até a filha. – Tá vendo o que bebê? – ele se debruçou sobre as costas do sofá e eu pude entender o que a minha mãe quis dizer com bela bunda e sobre a vontade que ela sentiu em aperta-la. Será que se eu aperta-la ele iria reclamar?

— Bob esponja. – respondeu ela.

— Nunca viu alguém gostar tanto de bob esponja. – comentou colocando uma mecha do cabelo ruivo da filha para trás da orelha. – Esse ai só pode ser havaiano, vive na praia, tem cara de ser havaiano. Que tal de nas suas férias de verão nós irmos para o Havaí para descobrimos se ele mora lá? – perguntou sorrindo e imediatamente eu queria que Edward fosse realmente o pai do meu bebê. – Quer ir? –

— Quero papai. – ele é um amor com a filha, como ele mesmo disse que já havia adotado o meu bebê, eu querendo ou não, será que ele irá agir assim com ele também? – E a tia Bella vem com a gente? – ela perguntou e eu pisquei os olhos saindo do meu transe. O que? Eu?

— Se você me ajudar a convencê-la depois. – sorriu ele me encarando e eu balancei a cabeça sorrindo e indo até a geladeira.

— Então, para onde nós vamos? – perguntei abrindo o pote de nutella e passando em um pedaço de pão e colocando na boca, eu acabei sujando meu polegar com nutella. Chupei o dedo e fiquei encarando Edward esperando ele responder e notei que ele me encarava de volta, sem piscar. – Edward... Edward... – dei uma tapa na lateral de sua cabeça.

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— Oi, desculpa, me distrair. –

— Com o que? – perguntei passando mais nutella no pedaço de pão.

— Bom, é que essa nutella me deu algumas ideias, que eu adoraria cumprir... –

— Não sendo comigo.  – coloquei o pedaço de pão na boca.

— Para dizer a verdade estava imaginando com você mesmo. – bufei, pegando um muffin de mirtilo que minha mãe havia feito. – Mas o que você havia perguntado? –

— Para onde vamos? – perguntei de novo.

— Bom, em uma semana é o Halloween, vamos comprar as coisas para o Halloween, vamos à fazenda de abóboras comprar algumas e temos que ver as fantasias.  Tina quer ir fantasiada para a creche e quer ir pedir doces a noite, é a primeira vez dela, eu não deixei que ela fosse ano passo por ser muito nova, e a noite tem a festa da empresa onde todos, o que inclui você, temos que ir, fantasiados, para piorar a situação. –

— É, mas eu pretendo ficar em casa. – falei colocando o resto do muffin na boca.

— Por quê? –

— Porque eu tenho minhas tradições de Halloween. –

— Por exemplo? –

— Por exemplo, passar o dia com pijama confortável vendo filmes de terror antigos. – disse terminando de tomar o café.

— Mas esse ano você vai para a festa da empresa. – revirei os olhos ao ouvir a sua “ordem”. – Vamos? –

— Dois minutos. – subi as escadas indo para o banheiro e escovando os dentes, voltando logo em seguida para a sala. – Me deixa na faculdade depois? – perguntei vendo que ele já estava com a Valentina no colo.

— Com prazer. – sorriu para mim e saímos de casa, tranquei a porta e caminhamos para o seu Audi. – Sabe, estou feliz que não tenha surtado dessa vez, igual fez da outra vez que sonhou comigo. – ele abriu a porta e eu o encarei. Como ele sabia disso? – Sua mãe. – respondeu simplesmente. – Naquele dia que ela entrou na minha sala ela disse isso. E pediu desculpas por você ser lerda o bastante e não ter percebido certas coisas. – respirei fundo. – E me convidou para jantar. –

— Eu vou matar a minha mãe. – ele riu. – Mas eu vou esperar ela dar a luz, não quero quer acusada de duplo homicídio. – ele jogou a cabeça para trás rindo. – E se quer que eu não surte, comporte e não me lembre disso. – entrei no carro. – E muito menos do houve ontem na cozinha. – disse antes de Edward fechar a porta. Ele deu a volta no carro e o ligou. – Para onde? –

— Abóboras. – respondeu ligando o carro e o radio. – Fazenda Andrews Scenic Acres. –

— Melhor lugar para comprar abóboras por aqui. – ele me encarou. – Quando eu era criança minha mãe me levava lá em todo o halloween. – dei de ombros.

O caminho da minha casa até a fazendo era bem rápido, menos de vinte minutos e ele fora cantarolando uma musica qualquer que tocava no rádio, volta e meia eu olhava para trás e me deparava com Valentina com grandes fones de ouvido, maiores que sua cabeça, e com o celular do pai nas mãos, ela provavelmente ainda assistia seu desenho do bob esponja. Virei-me um pouco no banco, o máximo que o cinto permitia e fiquei a encarando por cima do banco do motorista, aquela menininha me parecia mais doce e fofa a cada vez que eu a via, e incrivelmente ela era a cara de Edward, graças a Deus que não puxou o lado ruim da família, ou seja, Tanya.

— E como ele está em? – Edward perguntou depois de um tempo e levando uma das mãos até a minha barriga.

— Bem. – me virei para frente de novo e percebi que estávamos no meio de um engarrafamento. – Esse final de semana completa dois meses. –

— E nem dá pra ver ainda. –

— Sem roupa dá. – comentei sem pensar e me arrependi por ter dito isso.

— E você algum dia vai ficar sem roupa perto de mim para que eu possa ver? –

— Não. – disse apressadamente e ele sorriu. – Mas já dá pra perceber que ele está aqui. – disse mudando um pouco de assunto. – Minhas roupas estão um pouco apertadas. Daqui a algumas semanas, mas da metade delas não vão mais me servir. –

— Se quiser companhia para ir comprar novas, eu sou ótimo em dar opiniões sobre roupas. –

— E o fato de me ver praticamente nua não tem nada haver com isso não é? –

— Querida eu só não vi você nua ontem porque a sua mãe chegou. – comentou enfiando sua mão quente debaixo da minha blusa, acariciando minha barriga.

— Claro que não. Não teria acontecido nada. –

— Do jeito que você implorou para que eu continuasse... –

— O que eu disse antes de entrarmos no carro? –

— Você disse para não mencionar o seu sonho ou que aconteceu na cozinha, não disse nada sobre o que aconteceu na sala. –

— Tem razão, você venceu essa. – ele sorriu e eu olhei para a sua mão que continuava a acariciar a minha barriga. – Eu não vejo a hora que senti-lo chutar pela primeira vez. – confessei. – E estou torcendo para que ele seja igual à Valentina. –

— Como assim? –

— Não puxe nem um traço da mãe, mas no caso dele é do pai mesmo. – ele riu.

— Isso até eu estou torcendo. –

— E você nem o conhece. –

— Querida, não quero conhecer um idiota desses. –

— Idiota? –

— Quando um homem não consegue dar um orgasmo que seja a uma mulher, quem que seja aquela coceguinha, ele não deve ser chamado de homem. – o encarei. – E nem tente mentir, eu sei que aquele ontem foi o seu primeiro orgasmo, estava estampado no seu rosto que você não sabia o que tinha acontecido, mas que estava extasiada. –

— Você está falando isso com a sua filha no banco de trás, imagino o que você não estaria falando se ela não estivesse aqui. –

— Primeiro, ela está na Fenda do Biquíni, não está nem ai para nós dois, e segundo, se ela não estivesse aqui provavelmente eu estaria com a mão na sua buceta de novo. – ele disse calmamente e eu o encarei com os olhos quase saltando para fora. – Quer dizer, com a boca. –

— Eu não acredito que disse isso. –

— É a verdade. Eu sou um lorde, mas não quando se trata de sexo, ainda mais com uma mulher gostosa. – disse tirando a mão da minha barriga e apertando a parte de dentro da minha coxa.

— Para com isso. – disse dando uma tapa forte em seu braço continua falando isso que eu desço desse carro e vou embora. –

— Desculpa. – sorriu, tirando o cinto e se debruçando sobre o meu colo e dando um beijo em minha barriga.

— Edward. –

— O bebê tem que receber amor mesmo ainda dentro da barriga, eu estou apenas dando amor a ele. – ele deu outro beijo em minha barriga.

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— Os carros estão andando. – ele deu outro beijo em minha barriga e se ajeitou no banco, voltando a dirigir.

Sua mão continuava a acariciar a minha barriga enquanto dirigia. Eu queria tirar a mão dele dali, mas aquela caricia estava tão boa, gostosa e certa que eu a deixei ali. Finalmente chegamos na fazenda, que já começava a encher, faltava poucos dias para o halloween, então muita gente vinha comprar as abóboras.

Edward pegou Valentina no colo, tirando seus fones, guardando-os na minha bolsa, deixando-a dentro do carro, e colocando seu celular no bolso, ele colocou Valentina no chão para pegar um carrinho e ela saiu correndo para o meio daquelas abóboras. Nós ficamos quase que a manhã toda dentro daquela fazenda e eles comparam bastante abóboras e enquanto Edward fora pagar por elas, eu fui levar Tina até o banheiro, e quando estávamos saindo do banheiro, ela esticou os braços para mim e eu a peguei no colo e fomos para o estacionamento esperar por Edward.

Ele ficou bem surpreso ao nos ver encostadas no carro dele, melhor eu estava encostada em seu carro, com ela em meu colo e ela ria enquanto eu brincava de arrancar o seu nariz. Ouvi o barulho de click de uma câmera e me virei vendo Edward parado com o carrinho cheio de abóboras e com o celular em mãos. Ele arrumou tudo no porta-malas e eu coloquei a pequenina na cadeirinha e entrei no banco do motorista.

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Saímos da fazenda e voltamos para o centro de Toronto, para o Walmart para comprar as decorações da casa de Edward, mas antes paramos para almoçar no restaurante próximo ao Walmart. Depois de tudo comprado, Edward nos arrastou para o shopping para que eu pudesse ajudar a Tina escolher uma fantasia.

— Então bebê gostou de alguma? – perguntei enquanto eu me encontrava sozinha com Tina, já que Edward havia saído para comprar umas coisas.

— Não. – fez beicinho e me encarou triste.

— Own bebê, vem cá. – a peguei no colo. – Tem outras lojas de fantasia no shopping.

— Cadê minhas meninas? – Edward voltou com dois Milk-Shakes. Que foi? – perguntou para mim.

— Ela não gostou de nenhuma fantasia. – expliquei.

— Ora, vamos dar uma volta pelo shopping e procurarmos por uma. –

Nós rodamos o shopping inteiro e ela não gostou de nada, eu já estava cansada de andar e meus braços doíam de tanto carrega-la para cima e para baixo, nós nos sentamos em uma das mesas da praça de alimentação e Tina tomou um sorvete de baunilha chateada, por não ter encontrado nenhuma fantasia.

— E agora? – perguntei baixo e olhando para Edward.

— Estou pensando, mas enquanto isso, qual será a nossa fantasia? –

— Nossa? –

— Vai fantasiada de que para a festa da empresa? – bufei.

— Se concentre em sua filha. – ralhei com ele me voltei para a Tina. – Bebê. – a chamei e ela me encarou. – Fala para a tia, você quer ir fantasiada de que? –

— Não sei, quero uma fantasia legal e bonita. –

— E se a tia te ajudar a fazer uma? Ainda temos quase uma semana para o halloween. – ela quicou na cadeira rindo e mexendo a cabeça assentindo e eu sorri.

— Tudo bem, se concentre na fantasia de Tina que eu escolho a nossa. – Edward disse e eu revirei os olhos.

Nós ficamos até tarde no shopping e perto da hora da faculdade, ele me deixou lá e não permitiu que eu saísse do carro sem antes eu lhe dar um beijo e dei também um beijo na bochecha de Tina e deixei o carro seguindo para a minha aula.

O resto da semana se passou normalmente, graças a Deus minha mãe não tocou mais no assunto do Edward, mas infelizmente todas as noites eu sonhava com Edward e todos os dias eu acordava com a calcinha melada. Ele continuava a me atormentar com o que havia acontecido aquele dia na minha casa, melhor na minha cozinha  e sempre voltava a ressaltar que era só que querer que ele fazia aquilo de novo.

O final de semana chegou rapidamente, Edward e nós nunca mais nos beijamos, o que minha mente gritava que era bom, mas meu cérebro sempre queria mais. Hoje era sábado, dia do bendito jogo que Edward praticamente me intimou a ir, eu tomei um banho e lavei o meu cabelo, sequei-o com o secador e me vesti, coloquei uma calça jeans, uma das poucas roupas que serviam em mim, uma blusa branca e um casaco grosso, porque estava um pouco frio aquela noite, calcei minhas botas marrons de cano baixo e prendi meu cabelo em um coque mal feito e peguei meu cachecol, vermelho, com listras quadriculadas brancas, pretas e cinzas.


A campainha tocou, mamãe estava na sala vendo TV com Phil e eu tratei de correr escada abaixo antes que minha mãe atendesse a  porta e falasse mais alguma besteira para Edward. Abri a porta para ele. Edward trajava uma calça jeans e tênis, com uma camisa azul real de mangas compridas, com listras brancas dos cotovelos até os punhos e duas listras próximas a bainha da camisa, e no meio dela uma folha de bordo branco escrito Toronto Maple Leafs, um casaco grosso e tinha um pano azul real no ombro.

— Boa noite. – disse sorrindo.

— Boa noite. –

— Boa noite Renné. Boa noite Phil. –

— Boa noite querido. –

— Vamos? – perguntei antes que minha mãe prolongasse essa conversa.

— Só falta uma coisa. – disse puxando um pano que tinha no ombro.

— O que é isso? – perguntei e ele abriu a o pano, revelando ser uma camisa igual a dele, só que feminina. – Nem pensar. –


— Sim senhora. Pode ir lá colocando. – ele praticamente jogou em cima de mim a camisa. Abri a boca para responder. – Então Renné quais são as novas? – perguntou se aproximando de minha mãe e me encarou do jeito que queria dizer, demora mais que eu vou conversar mais ainda com a sua mãe. Sai correndo para o banheiro e trocando a minha camisa branca pela camisa que Edward havia me dado e colocando meu casaco e cachecol por cima.

— Pronto, vamos. – falei praticamente arrancando Edward do sofá. – Tchau mamãe, tchau Phil. – dei um beijo em minha mãe e sai puxando Edward para fora de casa.

— Divirta-se querida, e não precisa se preocupar, não vamos lhe esperar acordados. – ela gritou quando eu fechei a porta e Edward riu.

— Eu já disse que adoro a sua mãe? – perguntou quando entramos no carro.

— E eu já disse para não falar com ela, tenho medo da conversa dos dois. –

Nós fomos quase que o caminho inteiro em silencio, com uma musica calma e lenta tocando no carro, Edward havia deixado Valentina com a mãe antes de ir me buscar e pelo que ele havia me contato, Tanya, que havia ido a casa dele insistindo em ver a Valentina, não voltou mais e nem perguntou mais pela menina, e também não a viu naquele dia. Edward não queria que Tanya ficasse nem no mesmo ambiente que a filha.

A arena do Toronto Maple Leafs ficava bem no coração de Toronto, quase uma hora para chegar lá e quase meia hora para conseguirmos entrarmos no estádio, porque a fila de carro para entrar no estacionamento estava enorme. Faltavam cinco minutos para tocar o hino do Canadá e começar o jogo, quando finalmente conseguimos entramos na arena e encontrando nossos lugares, bem no meio da arquibancada, onde nós poderíamos ver o muito bem o rinque.

O juiz apitou e a partida começou, eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo ali, e só me perguntava em como era possível aqueles homens levarem tanta porrada, caírem com força no chão e serem praticamente prensados nas laterais do rinque e mesmo assim continuavam de pé.

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Edward, animado, mais com a agressividade do que com o jogo em si, tentava me explicar o jogo e mesmo assim eu não entendia muito bem. Bom, o que eu entendi, mais ou menos que era tipo o futebol, o jogo que Phil mais assistiam, porém o futebol europeu; inglês, espanhol, francês, italiano e alemão, e em cada campeonato um time diferente, o ruim era quase, em alguns campeonatos, um time tinha que jogar contra o outro.

Eu deduzi que o hóquei era parecido, pelo mesmo um pouco, com o futebol que Phil assistia. Basicamente era o mesmo objetivo, você tinha que jogar a bola, que no caso era o disco, na rede, só que ao invés usar os pés, usavam-se tacos, usavam patins de gelo no lugar das chuteiras e o campo era de gelo e não de grama sintética. Então podemos resumir que eu meio que entendi o jogo.

Ao contrario do futebol, que eram dois tempos de quarenta e cinco minutos com um intervalo de quinze, o hóquei eram três períodos de vinte minutos com o intervalo de vinte minutos entre eles, e se por acaso o filme acabasse empatado teria mais um quarto período de cinco minutos, se mesmo assim continuasse empatado, acabava empatado mesmo. No primeiro intervalo, eu estava bem apertada para ir ao banheiro, e por falar nisso, já tinha um bom tempo que eu vivia indo para dentro do banheiro, eu segui para ir para o banheiro e Edward foi comprar algumas bebidas e logo voltamos para o nosso banco. Ele havia comprado um copo enorme de cerveja para ele, isso porque ele iria dirigir, e um copo enorme de Coca-Cola para mim.

Faltavam cinco minutos para acabar o ultimo período do jogo, e até agora estava empatado, já era por volta das dez horas, e eu não podia negar que eu ria muito de Edward, o jogo valera apenas só devido ao homem ao meu lado, céus, eu nunca rira tanto na minha vida e nunca e nem sabia que ele falava tantos palavrões e xingamentos, reformulando a frase que ele havia dito no inicio da semana, quando formos à fazenda de abóboras, ele é um lorde, menos quando se trata de sexo e jogos de hóquei.

Faltava menos de três minutos para o apito final, quando o técnico de o técnico do Toronto Maple Leafs pediu tempo e a temida câmera do beijo entrou em ação e começou a rodar por todo o estádio. Por favor, não pare aqui; por favor, não pare aqui; por favor, não pare aqui. Eu praticamente implorava mentalmente enquanto bebia a Coca-Cola, Edward tinha o braço apoiado em meus ombros e aquilo sinceramente não incomodava, eu até gostava de sentir o peso de seu braço em meus ombros, mas também não queria ser pega na câmera do beijo, não porque era o Edward que estava ao meu lado, mas sim porque muitas coisas vergonhosas ocorriam quando você era pego na câmera do beijo.

Infelizmente a câmera de beijo nos pegou, porém não exatamente em nós, mas no casal atrás de nós e eu pude agradecer, eu ficava encarando o telão para ver se o foco mudava, porém não. A mulher que bebia cerveja, e parou de bebê-la, quando faltaram dois dedos de cerveja para beber, o homem foi beija-la e ela passou o braço, onde segurava o copo, pelos ombros do homem e eu desviei a atenção do telão quase meu celular vibrou em meu colo, uma mensagem de mamãe, perguntando se eu estava bem e já estava indo para a casa, eu ia responder quando senti algo gelado cair no meu cabelo e ir para dentro das minhas roupas e eu e Edward nos viramos para trás ao mesmo tempo, o mesmo liquido que caiu em minha cabeça, caiu em Edward também, e era a cerveja da mulher atrás de nós, onde ela havia virado o copo enquanto ainda, beijava o homem.



Eu deixei meu banco, mesmo sem o jogo ter acabado e fui para o banheiro, ótimo, era só o que me faltava, tomar um banho de cerveja no final do jogo. Tentei me secar o máximo que eu consegui, mas mesmo assim meu cabelo fedia a cerveja, quando eu deixei o banheiro, Edward estava do lado de fora do banheiro feminino, secando a manga de sua camisa que também estava molhada.

O jogo havia acabado enquanto eu tentava me secar o máximo que podia, e segundo as palavras de Edward, como por um milagre o TML ganhou o jogo e ele também disse que eu dava sorte e que eu passaria a ver todos os jogos com ele. E eu aceitaria com um prazer, contanto que fosse a casa ou na ultima fileira, onde não teria ninguém atrás de mim, principalmente alguém com um copo de cerveja.

Nós saímos da arena e eu estava com fome e ele também, e graças a Deus ele aceitou a minha opinião de irmos ao McDonald até porque eu estava louca para ir ao McDonald já há algum tempo. Era por volta de uma da manhã.

— Eu me diverti muito. – falei vendo as luzes da minha casa todas apagadas. – Quer dizer, estava tudo indo muito bem até a parte da cerveja. – ele riu.

— Concordo. – assentiu. – Me divertir mais do que quando ia com meus primos. –

— Melhor eu entrar. –

— Sim está tarde e não é muito seguro. – disse saindo do carro e abrindo a porta para mim.

— Não é muito seguro, mas eu vou sair do carro e abrir a porta. – comentei saindo do carro.

— Eu disse que era um lorde. – comentou baixo enquanto me acompanhava para até a porta.

— Te vejo segunda, Edward. – falei sorrindo e abrindo a porta de casa.

— Espera ai. – ele me segurou pela cintura, me virando de frente para ele. – Não se esqueceu de nada? – perguntou e eu o encarei sem entender o que ele dizia, até porque tudo que eu havia levado estava comigo. – Você realmente bem lerda. – disse tomando meus lábios em um beijo ávido, prensando-me contra a porta entreaberta, fazendo-nos entrar na casa.

Um dos braços de Edward apertava a minha cintura contra o seu corpo, enquanto sua outra mão fora para a minha nuca e se infiltrando em meus cabelos eu pude sentir um arrepio sair do meu couro cabeludo e indo para o meio de minhas pernas. E eu levei minhas mãos para o cabelo de Edward, puxando-o para mais perto de mim.

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— Bella... – ele murmurou contra os meus lábios.

— Eu quero. – sussurrei contra sua boca.

— Você vai se arrepender, pensa melhor. – ele disse, mas sem desgrudar os lábios dos meus e colocando as duas mãos dentro da minha camisa.

— Amanhã eu penso. – disse tomando a iniciativa e o beijando. Ele puxou a chaves do bolso, apontando para o carro e devido a rua deserta, foi-se possível ouvir o bip que seu carro fez e fechou a porta quase batendo e a trancando.

— Para onde? –

— Segundo andar, terceira porta a direita. – falei por sobre seus lábios e jogando minhas chaves no chão mesmo, junto com o meu cachecol.

Edward passou as mãos por debaixo do meu quadril e me puxando, me pegando no colo e me fazendo passar as pernas pelo seu quadril. Com cuidado ele subiu as escadas comigo em seu colo e seguiu para o quarto que eu indiquei, assim que ele passou pela porta, fiz força para baixo, e ele me colocou no chão, prensando-me mais uma vez contra a porta, eu tateei a porta inteira com a mão até encontrar a chave, na fechadura, e tranquei a mesma, não seria muito legal minha mãe entrando de manhã em meu quarto.

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Após trancar a porta, caminhei até a minha cama, empurrando Edward, que ia andando de costas e quando ele bateu as pernas na lateral da cama, eu o empurrei mais uma vez, fazendo-o cair deitado na cama e ele me puxou junto, e eu voltei a unir meus lábios ao dele, enquanto suas mãos seguiram rapidamente para o meu quadril, enquanto eu me ajeitava em cima dele, colocando uma perna de cada lado de seu quadril e suas pesadas mãos apertaram, com força e vontade o meu quadril, o que me fez gemer em seus lábios.

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— Concordo com você, sua bunda não é nem um pouco mole. – comentou sorrindo e apertando-a de novo, nos virando na cama, ficando por cima de mim.

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