Pov. Bella.
Toronto - Canadá.
Espera. Ele acabou de dizer Peter Pan e Wendy? Qual
é o problema dele? Levantei-me rapidamente para tirar satisfação dessa
historia, mas antes que pudesse chegar até a sala dele o telefone tocou e eu
voltei para a mesa, era uma tal de Victoria Bennett que queria marcar uma hora
com Tanya. Disse que iria ver com ela o melhor horário e que já avisaria. Deixei
o telefone apoiado na mesa e segui para a sala de Edward.
- Mas que porra é essa de que vamos de Peter Pan
e Wendy? – invadi a sala de Edward, sem bater e o assustando, já que ele estava
distraído digitando alguma coisa no celular.
- Para dizer a verdade eu havia pensando em dono
e coelhinha da playboy, mas eu achei que se fizesse isso você iria me matar. –
- Você acha que eu ia matar? Por que eu te
mataria? Eu adoraria sair na rua de maiô, que deixa a minha bunda quase toda de
fora e com um rabo redondo e felpudo. – ironizei e ele me encarou.
- Mas não se preocupe, eu também comprei essa,
caso você queira a noite se fantasiar de coelhinha para mim. Acredite que não vou
reclamar. –
- Aqui ó. – levantei o dedo do meio para ele. –
Enfia no... –
- Prefiro no seu. Aliás, se algum dia você quiser
tentar, eu me prontifico. –
- Vá à merda, Cullen. – ele começou a rir e eu
caminhei para a porta saindo e antes que pudesse fechar, vi o telefone em cima
da mesa, droga, eu havia me esquecido disso, e voltei para a sala.
- Veio me insultar mais um pouco? –
- Não, mas se desejar... –
- O que foi? –
- Eu tinha me esquecido, mas tem uma tal de
Victoria Bennett no telefone querendo marcar uma hora... Com a Tanya. –
- Me passa a ligação. – assenti e deixei a sala,
sentando na cadeira e pegando o telefone.
- Oi senhorita Bennett, desculpe a demora, eu
vou transferir a ligação. – avisei e antes que ela pudesse dizer mais alguma
coisa eu transferi a ligação para a sala de Edward.
Tanya não tomava jeito mesmo, mesmo depois de Edward
já ter avisado a ela, mais de mil vezes, e dito a hora também que eu não trabalharia
para Tanya, ela insiste em passar o telefone de minha mesa para as pessoas e já
pegou o café de Edward diversas vezes. O fato de eles trabalharem juntos não vai
prestar, e piorou muito desde que ela soube da minha gravidez e que o filho
era, tecnicamente, de Edward. Ela ficara muito puta quando eu não fui demitida.
Ajeitei-me na cadeira um pouco desconfortável,
essa saia era uma das que estavam mais folgadas em mim, mas também já estava
começando a ficar apertada. Se em dois meses, mais da metade das minhas roupas não
me servem mais, imagina no oitavo mês. Eu precisava comprar roupas
urgentemente.
Amanhã, dia 1º de novembro, dia de todos os
santos, a empresa daria folga aos funcionários, provavelmente já imaginando que
hoje a noite todo mundo ia encher a cara. Peguei meu celular mandando mensagem
para a minha mãe, perguntando se ela podia ir comigo amanhã ao shopping fazer
algumas compras porque eu praticamente não tinha mais roupas, o que era
praticamente uma pergunta retórica, já que perguntar se minha mãe quer ir ao
shopping é igual perguntar se um alcoólatra quer cachaça.
Mal eu enviei a mensagem e minha mãe me
respondeu, obviamente concordando e ainda emendou dizendo que havia acabado de
deixar o consultório de Sue, os exames estavam bons, estava tudo bem com ela e
com os bebês. E não, o S no bebês não foi erro de digitação, ela disse que
havia feito à ultrassonografia transvaginal e que Sue havia
detectado dois corações, ou seja, dois bebês, minha mãe estava grávida de gêmeos,
agora não seriam dois bebes lá em casa, seriam três. Santo pai.
- É assim
que você trabalha? – dei um pulo da cadeira ao ouvir a voz de Edward bem perto
de mim.
- Primeiro,
vá assustar a mãe e segundo não tem ninguém aqui, ninguém ligou e sua agenda
hoje está completamente vazia. Halloween é praticamente um feriado, não sei por
que o escritório abriu. – coloquei o telefone em cima da mesa. – Não sabe da
maior. –
- O que? –
- Minha mãe
acabou de sair do consultório de Sue. Foi fazer uma ultrassonografia
transvaginal. –
- E está
tudo bem com o bebê? –
- Mais ou
menos. –
- Como
assim? –
- Não é bem
um bebê. –
- Então? –
perguntou assustado.
- São dois. –
expliquei e ele arregalou os olhos.
- Ual. –
disse depois de um tempo. – Não muda muita coisa. –
- Não, claro
que não. Só que de dois passou para três. –
- Um pra
cada. – o encarei confusa. – São três pessoas morando na casa, cada uma cuida
de um. –
- Idiota. –
ele sorriu se sentando na cadeira ao lado da minha que antes pertencia a
Lauren. – E o que deu com a tal de Victoria? –
- Passei o
telefone de Tanya para ela e disse que você não era secretaria dela. –
- Isso não
vai dar certo, você sabe disso, não sabe? – assentiu.
- E para
piorar. Minha mãe foi viajar e eu tenho que buscar a Valentina daqui a pouco e trazê-la
para cá. Não quero minha filha perto dela. E ainda estou procurando uma babá
para ela, para hoje a noite. –
- Deixa
comigo, eu tiro os filmes de terror e vejo filmes infantis de boa. – ele me
encarou negando. – Por quê? –
- Você já
tem compromisso comigo. –
- Eu não
quero ir. – resmunguei jogando a cabeça para trás e ouvi sua cadeira se
aproximar de mim. – Serio, para que vir? Para ver todo mundo que eu vejo todos
os dias, só que com fantasias ridículas ou vulgares e os vendo encher a cara,
ficar no meu canto e depois ir embora?! Prefiro meus filmes de terror. –
- Larga de
ser chata, Swan. – ralhou comigo e eu revirei os olhos. Senti uma de suas mãos
indo para a minha cocha e tentando ir para debaixo da minha saia e eu a
empurrei de lá.
- Para com
isso. – bufou. –
Aqui não, já falei. –
- Eu sabia,
só queria saber se você sabia. –
- Você sabe
que todo mundo acha que estamos juntos, não sabe? –
- Mesmo
assim, aqui não. E não tem ninguém junto aqui. – fiz careta.
- O que foi?
–
- To com
fome. – ele sorriu. – É estranho, está me dando uma vontade insana de comer
batata frita, e eu nunca fui muito fã de batata-frita. Eu mataria por uma
batata-frita com uma coca-cola bem gelada com muito limão. – céus, eu estava
quase babando e ele riu.
- Isso é
desejo. Pelo menos é algo normal e fácil, tem uns que é cada desejo estranho. –
- Pelo amor
de Deus, pare de falar e me arruma batata-frita. – quase implorei. Edward olhou
o relógio e se levantou entrando na sala. – Isso ai, ele diz que é o pai do meu
bebê, mas nem para me arrumar batata-frita. – resmunguei comigo mesma. – Se ele
nascer com cara de batata eu mato você. – gritei para a porta que se abria e
ele saiu de lá com as coisas em mãos.
- Pare de
reclamar mulher. – estendeu a mão para mim. – Vem vamos. –
- Para onde?
–
- Comer
batata-frita e fazer hora até a hora da Valentina sair da creche. – juntei
tudo, desliguei o computador e segurei sua mão rapidamente. – Não vai reclamar?
–
- Você vai
me dar batata-frita, claro que não vou reclamar. – ele riu enquanto caminhamos
para o elevador.
Nós descemos
para o estacionamento e entramos no carro de Edward. Ao invés dele dirigir para
um restaurante ou para a minha casa, ele dirigiu para a casa dele. Ele deixou o
carro parado em frente à porta da entrada e abriu a porta para mim e assim de
desci do carro olhei para a fachada de sua casa, enfeitada para o halloween. As
janelas estavam fechadas com tabuas, varias teias de aranhas e aranhas gigantes
falsas por toda a fachada, com esqueletos pendurados e aboboras espalhadas pelo
chão. Ele me guiou para a sala de estar.
Sua casa era
bem aberta, da sala tinha uma visão quase completa da cozinha e da sala de
jantar e levava a uma das portas que dava para o quintal dos fundos. Os sofás
eram cor de marrom claro, ele era louco, ter moveis claros com uma criança de
três anos em casa. Eram dois sofás de três lugares, um de frente para o outro
com uma mesa de madeira no meio dos dois e duas poltronas.
- Me trouxe
para a sua casa por quê? – perguntei o vendo colocar a pasta e o paletó em cima
do sofá.
- Por que
daqui a pouco eu tenho que buscar a Valentina e a creche é aqui perto. – disse
como se fosse o obvio enquanto dobrava as mangas até o cotovelo. – Agora se
sente e fique a vontade enquanto eu vou fazer as suas batatas-fritas. –
- Não quer
companhia? – perguntei enquanto ele foi para a cozinha e eu colocava a minha
bolsa perto de sua maleta.
Ele piscou e
apontou com a cabeça para a cozinha, caminhando para lá e eu segui atrás dele.
A cozinha era bem grande, armários brancos, com aparelhos em inox, e no meio do
cômodo uma ilha, com a parte de baixo de madeira meio acinzentada e tampa de
mármore. E em frente para a cozinha uma mesa de madeira grande, de frente para
outra porta para o quintal e uma estante grande da mesma madeira da ilha da
cozinha e com um pequeno bar e uma pia ali.
- Senta ai.
Quer alguma coisa? – disse apontando para as cadeiras em frente à bancada e
caminhando para a geladeira. Puxei o banco e me sentando.
- Só
batatas, eu preciso de batatas. – ele gargalho ainda com a porta da geladeira
aberta.
– Esse foi o
primeiro? – perguntou colocando algumas batatas dentro da pia.
- Primeiro o
que? – ele pegou uma garrafa de cerveja e uma lata de coca-cola, abrindo as
duas. Ele colocou a coca-cola dentro de um copo grande cheio de gelo e
espremendo gelo dentro e me entregou. – Eu amo você. – disse pegando o
refrigerante e bebendo e eu não consegui evitar um gemido.
- Eu adoro
ouvir você gemer. – comentou me encarando. – Mas eu perguntei se esse foi o
primeiro desejo? –
- Foi. –
respondi. – Quer saber, estou realmente surpreso. – comentei o vendo jogar descascar
as batatas. – Você realmente cozinha. –
- Achei que
tivesse tirado a prova com aquela panqueca recheada de nutella. –
- Bom, eu
não vi você fazendo a panqueca e minha mãe demorou tanto para escolher uma
roupa que você poderia simplesmente ter pedido em alguma padaria, restaurante,
sei lá e se livrado das embalagens antes de eu chegar. – ele riu.
- Arrumei
uma coisa para você fazer. – o encarei. – Stand up. –
- Eu não sou
engraçada.
- E por
falar em algo para você fazer, estou esperando até agora pelo jantar que sua
mãe disse que você iria fazer e eu prometi que seria cobaia. –
- Juro que
se a sua batata-frita valer a pena, no próximo final de semana mesmo eu faço
alguma coisa lá em casa, minha mãe e Phil vão estar em casa. – avisei logo.
- Querida,
vai valer a pena, então pode ir pensando em alguma coisa. – ele terminou de
descascar e começou a cortar em formato de palito e colocava o óleo para
fritar. – Olha, você vai comer batata-frita até explodir, mas já aviso logo que
você não vai ficar comendo muita fritura. –
- Heil Hitler. – ironizei e ele riu. – Olha, devo dizer que
adorei a decoração da fachada. – comentei me levantando do banco.
- Olha a dos
fundos. – caminhei até a porta para lá, vendo na grama, algumas lapides, na
piscina fechadas e na grama tinha alguns panos e tule fazendo parecer vestidos
de noivas flutuando e a casinha de brinquedo da Valentina cheia de teias de
aranhas e aranhas gigantes.
- Adorei.
Mas isso não assusta a Tina? – perguntei olhando lá para fora.
- A ideia
foi dela. Ela amou. – assobiou e eu me virei para ele e ele apontou para o
prato cheio de batata.
- Batata. –
meus olhos brilharam e minha boca salivou e eu praticamente corri para lá.
- Cuidado
estão quentes. – alertou quando eu me sentei no banco de novo.
Enquanto eu
comia, o celular de Edward tocou e antes que ele pudesse atender eu vi que era
a foto da mãe dele, ele disse que já vinha e me deixou sozinha com as melhores
coisas do mundo, batata-frita, que pelo visto se tornou a minha maior paixão, e
coca-cola bem gelada com limão. Eu comi tudo e me senti praticamente realizada,
parecia que aquilo tinha um gosto completamente diferente da ultima vez que eu
comi.
- Isso é a
melhor coisa do mundo. – disse colocando três batatas na boca.
- A melhor
coisa do mundo? – perguntou me encarando. – Você até me magoa assim. –
- Por quê?
Você tem que ficar feliz, estou falando da batata que você fez. –
- Mas
batata-frita com coca-cola não é a melhor coisa do mundo. –
- É sim. –
- Melhor do
que os orgasmos que eu te dei? – perguntou espalmando as mãos no mármore da
ilha, de frente para mim e me encarando. Parei um pouco para pensar. Os
orgasmos foram muito bons, mas essas batatas me deram uma paz de espírito.
- Foram. –
ele me olhou ofendido. – Desculpa, mas essas batatas me deram uma paz de
espírito indescritível. –
- Quer
saber... Eu também estou com um desejo que se eu não satisfazê-lo, eu vou
enlouquecer. – disse dando a volta na bancada. – E eu acho que você pode me
ajudar. – o encarei.
- Desejo do
tipo alimentício? – perguntei e ele assentiu. – Quer comer o que? –
- Você. –
disse parando bem perto de mim e eu pude ver seus olhos ficando escuros devido
a malicia.
- Eu não sou
comida. –
- Não. É
mais gostosa ainda que comida. – engoli em seco. – E aqui você não precisa se
controlar, a casa está vazia e ai você me privilegiar com o melhor gemido que
eu já ouvi. –
- Já te falaram
que você é um pervertido? – perguntei e ele negou com a cabeça desfazendo o nó
da gravata. – Você é um pervertido. – ele sorriu tirando a gravata e jogando em
cima da bancada.
- Vem cá. –
estendeu a mão e eu aceitei, me levantei e ele foi me
puxando para a sala, se sentando no sofá marrom, bem na ponta e me virando de
costas para ele, soltando minha mão. Suas mãos foram para o zíper de minha
saia, o abrindo e deslizando-a pelas minhas pernas, eu enquanto a tirava, suas mãos
deslizavam pelas minhas pernas, levantei os pés, um de cada vez para que ele
terminasse de tirar e ele aproveitou tirando meus sapatos e antes de se
ajeitar, ele deu uma mordida na minha bunda.
- Para com
isso. – dei uma tapa na mão dele que subia pelas minhas pernas. Ele me virou de
frente para ele rindo.
- Desculpa,
mas ela é tão redondinha e durinha que me dá uma vontade louca de morder. – ele
me puxou para o seu colo e se encostou ao encosto do sofá.
- Achei que
minha bunda fosse mole. – lembrei-o enquanto ele guiava minhas pernas, uma para
cada lado de seu quadril e abaixava meu quadril para que eu me sentasse em cima
de seu quadril.
- Eu errei. Ela
é bem durinha. - disse apertando-a.
Edward levou
as mãos para os botões de minha blusa, abrindo um por um e tirando, jogando-a
no chão e tirando junto o meu sutiã. As mãos de Edward foram imediatamente para
os meios seios, os apertando, e beliscando de leve os bicos dos meus seios,
deixando-os rígidos. Enquanto eu via suas mãos massageando meus seios, eu
sentia seu membro ficando duro embaixo de mim. Quando os bicos de meus seios já
estavam bem rígidos, ele colocou um na boca e continuou massageando outro o que
me fez soltar um gemido um pouco alto, ele sugou o bico de meu seio e o tirou
da boca, passando a língua por ele, me olhando.
- Nosso bebê que vai ter uma sorte fudida. –
disse apertando meus seios. – Ele vai poder colocar a boca neles a hora que
quiser e todos os dias. – ele colocou a boca no bico do meu seio de novo,
puxando-o entre os dentes e voltando a soltá-lo. – Mas até lá eu aproveito. –
ele fez de novo e eu podia sentir minha calcinha ficando molhada. – Ele vai ter
os seios, mas eu vou ter outro lugar mais divertido. – disse puxando rápido a
minha calcinha para baixo.
Ele se
ajeitou no sofá, deitando um pouco, com o quadril quase todo para fora do sofá
e me deitando em cima de seu corpo. Minha calcinha estava um pouco abaixo do
meu quadril, ele levou a mão até a minha nuca, segurando minha nuca e unindo
seus lábios aos meus enquanto e começou a passar os dedos pela minha buceta me
estimulando.
Virei o rosto, tirando minha boca da dele, ele
esfregava os dedos rápido na minha buceta, eu encostava minha boca em seu
ombro, abafando os gemidos que estavam ficados altos devido a velocidade que
ele ia. Para que eu parasse de cobrir minha boca, ele nos virou no sofá, me
deixando sentada, com as pernas bem abertas, e ficando sentado ao meu lado, me
impossibilitando de tampar minha boca. Minha calcinha havia subido de novo e eu
querendo que aquilo continuasse, levei minha mão até a minha calcinha afastando
e continuou a esfregar dois dedos em minha buceta completamente molhada.
E mais uma
vez ele me puxou, me deitando no sofá, tirando de vez a minha calcinha e se apoiando em cima de suas pernas e
usando seu braço livre para manter as minhas pernas bem abertas para ele. Ele parou
de esfregar o dedo e o chupou, voltando a esfrega-lo, em um ritmo mais devagar,
eu já podia sentir o formigamento começando e eu tentei fechar as pernas, mas
ele me impediu.
- Edward... –
gemi seu nome alto fechando os olhos com forças e mordendo os lábios com força.
- Ela está
tão molhada. – disse continuando com a sua tortura. – É uma visão do paraíso. –
ele aumentou o ritmo e eu podia sentir que meu gozo estava chegando, e foi só
ele beliscar minha buceta que ele veio.
- Edward. –
gritei seu nome, me sentando no sofá e fechando as pernas, meu corpo todo já
tremia e ele continuava esfregando o dedo com força eu tentei tirar sua mão de
lá, e antes de tirar beliscou de novo. – Edward. – gritei mais alto sentindo
meu gozo escorrer pelos seus dedos. – Eu odeio você. –
- Ainda diz
que um orgasmo é melhor do que batata-frita? – revirei os olhos o vendo se
levantar.
- Não faz
pergunta difícil, pelo amor de Deus, eu nem sei onde eu estou. – ele me puxou
pelos tornozelos e me pegou no colo. – Está me levando para onde? – perguntei
enquanto ele subia as escadas.
- Quarto. – ele caminhou pelo corredor, até parar em frente uma porta branca
abrindo-a e entrando, ele fechou a porta com o pé e me jogou na cama.
Edward
começou a desabotoar a camisa, e tirando os sapatos com os pés, ele tirou as
calças e a cueca, ficando nu, com o pau completamente duro. Ele subiu na cama e
me puxou pelos tornozelos, abrindo as minhas pernas, me deixando bem aperta
para ele, e foi entrando em mim devagar. Uma de suas mãos estava em meu joelho
e a outra apoiada em minhas coxas, entrando e saindo bem devagar de mim, uma de
minhas mãos estava apoiadas em sua barriga lisa e a outra puxava o lençol de
sua cama.
- Edward...
– gemi seu nome. – Por favor, mais rápido. – quase implorei gemendo e ele
começou a entrar e sair de mim mais rápido. Sua mão passou por toda a minha
barriga, indo até os meus seios e segundo um entre as mãos enquanto me fudia. –
Oh isso... – joguei a cabeça para trás, com os olhos fechados.
- Geme vai.
– ele tirou a mão dos meus seios e levou para os meus joelhos, os segurando e
indo mais rápido. Minha boca estava aberta em formato de O de onde saiam
gemidos altos, eu apertava com força os travesseiros de Edward e meus seios
balançavam na mesma velocidade que ele metia e eu podia ouvir o barulho da
cabeceira da mesa batendo na parede atrás da cama.
Ele segurou
minhas mãos, ao lado da minha cabeça e tombou o corpo para frente, ficando por
cima de mim e voltando a meter na minha buceta com força.
- Isso, com
certeza, é melhor do que batata-frita. – comentei gemendo e ele sorriu, saindo
todo de dentro de mim e voltando com força. Eu estava quase lá, e eu já sentia
seu pau sendo apertado pela minha buceta, e ele começou a se mexer mais
devagar, seu rosto estava rente ao meu, mesmo eu estando com os olhos fechados
eu sentia, já que volta e meia seu nariz roçava no meu. Soltei as mãos dele e
levei para a sua cintura, apertando com força e andando com elas pelo seu
peito.
Ouvir os
gemidos de Edward era uma das melhores coisas que eu já havia ouvido na vida e
quando eu o ouvi gemendo meu nome, quase sussurrando e de uma maneira quase
inimaginável eu atingi meu ápice, me deram e deitando minha cabeça no
travesseiro.
Ele
continuou a investir seu quadril contra o meu, bem mais devagar, minhas mãos
deixaram o seu peitoral e subiram pelo seu pescoço até chegar aos seus cabelos e
foi quando, finalmente eu abri os olhos. Eu tinha a visão perfeita de seus
olhos nos meus e podia ver que ele estava em êxtase enquanto se derramava
dentro de mim.
- Se essa
não é a visão mais perfeita do mundo, então eu realmente não sei o que é
perfeição. – disse baixo me encarando e roçando a ponta do nariz no meu. E eu sorri, eu estava extasiada,
provavelmente nem se jogassem uma bomba ao meu lado em me abalaria.
Edward saiu
de dentro de mim e desabou ao meu lado na cama e eu me virei, de lado, ficando
de frente para ele. Ele não tirava seus olhos brilhantes dos meus e tinha um
sorriso lindo no rosto, virou-se de lado, passando a mão macia pelo meu rosto
delicadamente, tirando os fios de cabelo grudados, devido ao suor, nós estávamos
completamente suados, exaustos e satisfeitos, pelo menos eu estava. Ele me
puxou com cuidado para o seu peito, dando um beijo em minha testa e me
abraçando.
(...)
Eu não sabia
quanto tempo havia passado, mas eu havia dormido. Abri os olhos e me encontrei
sozinha na cama. Sentei-me na cama, tentando ouvir algum barulho, mas nada,
desci da cama, e vi que, no pufe em frente à mesma, estava a minha lingerie e a
camisa de Edward, e mais roupa nenhuma. Coloquei minha calcinha e o meu sutiã e
a camisa dele por cima, coçando meus olhos, caminhei até a janela fechada, e vi
que ainda estava bem claro, quer dizer, claro na medida do possível, ainda era
de tarde, mas o céu estava bem nublado.
- Cadê ele? –
perguntou baixo passando a mão pela minha cabeça.
Olhei em
volta para tentar me localizar um pouco em onde eu estava. Eu estava no quarto
de Edward, eu tinha certeza devido ao porta retrato com a foto da Valentina em
cima da mesinha de cabeceira. As paredes do quarto eram cinza escuras e o teto
cinza claro, a cama de casal, que ele havia feito bater na parede enquanto transávamos tinha a cabeceira e o pufe em frente branco. Duas janelas pequenas
ao lado da cama e a maior na parede ao lado davam para o quinta, e na maior
janela uma pequena mesa com um notebook fechado em cima e algumas pastas que eu
pude reconhecer como sendo do trabalho, sempre desconfiei que ele trouxesse
trabalho para cada. Uma poltrona grande e também cinza ali, e fora as mesinhas
de cabeceira, não havia mais nenhum móvel no quarto. Piso de madeira que
brilhava e um tapete branco.
Sentei-me no
pufe sem ter muito que fazer, pelo visto não tinha ninguém em casa, fora eu. A casa
estava tão silenciosa que eu pude ouvir o som de um carro parando lá fora, mas nenhuma
das janelas do quarto de Edward apontava para o lado de frente da casa, um
tempo depois de eu ter ouvido o barulho do carro lá fora a porta do quarto se
abriu.
- Torcia
para ir e voltar antes de você acordar. – comentou entrando no quarto com a
minha roupa em uma das mãos e meus sapatos em outra.
- Foi onde? –
perguntei, quando ele colocou a roupa no pufe ao meu lado e meus sapatos no
chão e deu um beijo rápido em meus lábios.
- Buscar a
Valentina. Tinha me esquecido de ir busca-la, quando eu cheguei lá, só tinha ela
e mais dois garotos, e olha que aquela creche só falta transbordar de criança. –
- Esqueceu-se
da própria filha... Quem diria... – brinquei. – Cadê ela? –
- Lá embaixo
com o Bob Esponja. Não ia subir com ela sem saber se estava acordada ou
vestida. – comentou olhando para o que usava. – E devo confessar que adorei a visão
de você usando minha camisa. –
- Eu não entendi
você trouxe minha calcinha e meu sutiã, mas deixou minhas roupas. – mudei de
assunto tirando a camisa dele e pegando a minha.
- Pressa. –
comecei a rir, enfiando os braços na minha camisa. – Está se vestindo por quê? –
perguntou me puxando, pela cintura, e me fazendo sentar em seu colo.
- Porque eu
tenho que ir para a casa, ou você espera que eu vá pelada? –
- Vai para
casa por quê? Fica aqui. –
- Eu tenho
coisas para fazer. – disse saindo de seu colo. - Minha mãe vai sair hoje à
noite para uma festa a fantasia do amigo do Phil, e eu tenho que ajuda-la. Até porque
ela não sabe qual fantasia ela vai. – expliquei abotoado a minha camisa. – Ela é
do tipo de pessoa que deixa tudo para cima da hora. – comentei colocando a
minha saia. – Fecha para mim? – perguntei ficando de costas para ele.
- Essa saia
está apertada, não? – perguntou fechando o zíper.
– É saia mais folgada que eu tenho. – expliquei.
- Não é bom
usar roupas apertadas, principalmente no inicio. –
- Eu sei. –
disse ajeitando a minha blusa. – Mas vou aproveitar a folga de amanhã e ir com
a minha mãe comprar roupas novas. – calcei meus sapatos, apoiando minhas mãos em
seus ombros e ele segurou minha cintura. – Me leva para casa? –
- Eu não quero
que vá embora. Vou te levar para casa por quê? Me de um motivo. –
- Você quer
que eu vá a festa da empresa com você, e se eu não for para casa e ajudar a
distribuir os doces para as crianças, eu vou poder ir. –
- Cadê as
minhas chaves? – perguntou se levantando e eu comecei ri. Ele segurou minha mão e me guiou para o lado
de fora do quarto e para o andar de baixo da sala, onde Tinha estava sentada no
sofá vendo bob esponja na grande teve da sala. – Bebê, olhando quem está aqui. –
Edward chamou a atenção dela, que virou o rosto me vendo.
- Tia Bella.
– ela deixou o sofá e veio correndo na minha direção e antes que ela pudesse se
jogar no meu colo, Edward a pegou no colo.
- Que eu já
falei baixinha, não se jogar no colo da tia Bella. –
- Desculpa. –
- Deixe-a
fazer o que quiser. – reclamei com ele, e a tirando do colo dele. – Oi fofinha. Você é a bruxinha mais fofa do
mundo. – disse vendo que ela estava com a fantasia que eu havia feito e lhe dei
um beijo estalado na bochecha, fazendo a rir. – Eu acho que vou rouba-la de você.
– comentei olhando para o Edward, que não parava de nos olhar.
- Prefiro eu
roubar você, assim eu fico com as duas. – retrucou com os olhos brilhando e eu
desviei os olhos e limpou a garganta. – Bebê, vamos levar a tia Bella em casa? –
- Já vai? –
perguntou fazendo um biquinho. – Papai eu não quero que ela vá. – disse
olhando, tristonha, para o pai.
- Nem eu,
mas ela é teimosa. –
- Eu tenho
coisas para fazer em casa, amorzinho. Convence seu pai a deixar você ficar
comigo a noite enquanto ele vai para a festa. – disse baixinho em seu ouvido.
- Nem tente.
– mas ele ouviu. – Enquanto eu a buscava eu arrumei uma babá para ela. –
- Isso
mesmo, você prefere deixa-la com uma desconhecida do que comigo. –
- É a tia
Bree? – perguntou olhando com os olhos brilhando para o pai e ele assentiu. –
Eeeee. – ela gritou batendo palmas e fazendo força para ir para o chão, e eu
encarei o Edward.
- Tia Bree? –
não podia negar que uma centelha de ciúmes apareceu dentro de mim.
- É a filha
da vizinha, ela tem quatorze anos. – explicou. – E a Tina só gosta dela porque Bree
a deixa dormir tarde. –
- Vamos
papai. – Tina disse ajeitando o chapéu na cabeça e segurando a vassoura de
novo. Espera agora ela quer que eu vá embora?
- Vai assim?
– ele perguntou e ela assentiu andando até a porta.
- A melhor
parte que agora ela quer que eu vá. Uma facada doeria menos. –
- Olha o
drama. – Edward me alertou e eu peguei a minha bolsa de cima do sofá.
Nós caminhamos
para fora, ele prendeu a Tina na cadeirinha e eu entrei, me sentando no banco
do carona. Ele deu a volta entrando no carro e dirigindo para a minha casa, o
caminho fora todo em silencio, Valentina estava entretida com a pequena
vassoura de sua fantasia, já que não parava de mexer com ela e Edward
cantarolava alguma musica que tocava em sua cabeça. Demorou um pouquinho para
descobrir qual musica ele cantarolava.
- Você não está
cantarolando She’s like the Wind, está? – perguntei o encarando.
- Eu? –
perguntou fingindo disfarce, pelo visto ele esperava que eu não reconhecesse a
musica, ou que ele não estivesse cantando alto. – Não. – o encarei com a
sobrancelha arqueada. – Talvez. –
- Edward. –
- Estou. –
confessou. – Eu gosto dessa musica tá. – comecei a rir. Ele parou em frente a
minha casa. – Depois que ela terminar de pedir doces eu venho te buscar. –
assenti.
- Tchau
fofinha. – disse olhando para ela por cima do banco. – Divirta-se pegando doces
hoje a noite, tá? –
- Tá tia
Bella. – olhei para Edward.
- Não vai
mesmo, me deixar em casa? – ele balançou a cabeça negando. – Então até a noite.
– abri a porta do carro.
- Não se
esqueceu de nada? – perguntou assim que coloquei o primeiro pé para fora, me
virei dando um beijo em sua bochecha. – Jura que depois de tudo o que eu fiz
para você hoje a tarde, eu ó mereço um beijo na bochecha? – perguntou e eu uni
meus lábios ao dele, ele levou uma das mãos para a minha nuca, aprofundando o
beijo, quando o ar se fez necessário, interrompi o beijo. – Até a noite. –
- Até a
noite. – sai do carro e caminhei rápido até a entrada de casa, e Edward só sai
depois que eu entrei.
Fechei a
porta e encostei a testa na mesa, obviamente eu não me arrependia por transar
com o Edward, mas isso era realmente certo? Até porque era apenas sexo e essa proximidade
minha com o Edward, iria causar a minha proximidade com a Valentina e não era
certo eu me aproximar dos dois, fazer a menina gostar de mim e depois ir
embora, porque eu me aproximei do pai tela, em grande ponto devido ao sexo. Virei-me
para ir para o meu quarto e dei de cara com a minha mãe, com um longo e liso
cabelo negro.
- Mas que
porra. – dei um pulo para trás, ela parecia a garota do chamado. – Que merda de
cabelo é esse mãe? – perguntou. – Resolveu se fantasia de Samara é? – perguntei
com a mão sobre o coração que batia rapidamente.
- De Samara
não, mas de Morticia Adams. – disse sorrindo. – E isso é peruca. – disse apontando
para a cabeça.
- Eu vou
deitar um pouquinho, quando precisar de ajuda me chama. – disse tirando os
saltos e subindo as escadas.
- Você está
bem? – perguntou receosa.
- Estou, não
é nada, só cansaço. – garanti e ela assentiu.
Subi as
escadas para o meu quarto, jogando meus saltos no chão e minha bolsa em cima da
cadeira, tirei a saia que apertava a minha barriga e me joguei na cama. Eu tinha
que parar de transar com Edward antes que sua filha começasse a gostar de mim.
(...)
Enquanto
pensava, eu acabei pegando no sono e quando dei por mim, minha mãe me acordava,
ela e Phil iriam começar a se arrumar e precisava que alguém fosse distribuir os
doces enquanto eles se vestiam. Levantei-me da cama, pegando um short e uma
blusa de mangas compridas e tomei um banho, me vestindo. Prendi o cabelo em um
rabo de cavalo frouxo, calcei meus chinelos e fiquei sentada na sala vendo
televisão, e sempre que a campainha tocava, eu me levantava, pegava o pote de
doces e ia distribuir para as criancinhas com seus diversos trajes.
Em menos de
meia hora Phil desceu, pronto, usando um terno preto, com riscas de giz e uma
gravata borboleta, e assumiu meu posto de ir até a porta. Por que essas
crianças não podem andar em bando de no mínimo cinco? Elas ficam vindo uma de
cada vez e ficar levanta, abre, entrega. Levanta, abre e entrega, cansa. Estava
quase escurecendo quando finalmente a minha mãe desceu. Trajando um vestido
longo, com franjas nas mangas e tule na bainha da saia. Seu rosto estava
completamente branco e lábios vermelhos.
Eles se
despediram de mim e saíram para a festa deles, que eu nem sabia aonde seria e
eu continuei no meu castigo, levantar, abrir a porta, entregar doces e voltar a
sentar. Era por volta das sete, e nada de Edward aparecer ou mandar mensagem,
pelo visto ele deve ter desistido de ir a festa, o que eu agradeceria, ou
resolveu ficar em casa com a Valentina e com a Bree. Estava fazendo cara feia
para o filme da televisão, por ironia do destino eu estava assistindo A Família
Adams e eu adorava esse filme, a minha cara feia foi por pensar que Edward
resolvera ficar em casa com a Tina e com a Bree, quando tocaram na campainha e
mais uma vez eu fora para o meu castigo, levantar, abrir a porta e entregar
doces.
- Tia Bella.
– Valentina gritou do chão assim que a porta fora aberta.
- Oi
coisinha linda. – agora ela não era mais uma bruxinha e sim um espantalho, com
o vestido de tule de um laranja queimado e desbotado, com algumas folhas secas,
de plástico, coladas nele e um girassol de plástico grande também, fora o chapéu
de palha. – Incrível como você consegue ficar cada vez mais fofa com qualquer
fantasia. –
- É. Ela é a
abóbora mais linda do mundo. – Edward comentou parado atrás dela.
- Abóbora? –
perguntei confusa para ele e a pegando no colo e eu pude ver que sua cestinha
em formato de abóbora estava bem cheia. – Ela é um espantalho criatura, e não um
a abóbora. -
- Como eu não
ia saber se fui eu quem fez a fantasia? – perguntei e Valentina começou a rir
no meu colo.
- Ar... E
sua mãe e Phil? –
- Já saíram.
– respondi entrando em casa com o espantalho mais fofo do mundo no colo e ele
entrou atrás de mim, fechando a porta.
-
Fantasiados de? – apontei para a televisão, onde no filme focava na Morticia e
no Gomez Adams na ultima cena do filme. – Morticia e Gomez Adams? – assenti. –
Adorei, queria ter visto. – coloquei Tina no sofá e dei para ela o pote com os
doces que estava distribuindo, ele estava cheio, também aquele era o terceiro
que minha mãe havia arrumado.
- Toma bebê,
pode comer tudo, porque eu não aguento mais distribuir doces. – encarei Edward.
– Se mais uma criança bater na minha porta gritando gostosuras ou travessuras,
eu vou de travessura e vou assusta-la. –
- Quanta
maldade no coração. – disse tirando o pote de doces das mãos da filha. – Não se
entope de doces, mocinha. – e foi quando eu vi sua roupa.
- Que roupa
é essa? – perguntei vendo usando uma calça jeans verde musgo escura, que
poderia ser muito bem um preto desbotado, uma camisa verde, quase que
fluorescente, e um chapéu verde.
- Peter Pan.
– respondeu simplesmente colocando um dos doces na boca.
- Achei que
fosse vir de lycra. – brinquei e ele me olhou feio e eu não aguentei e comecei
a rir. – Ia ser sexy. –
- Com
certeza. – ele tampou os ouvidos da filha. – Com certeza, ia ser lindo eu
andando na rua com uma criança, com uma calça de lycra realçando meu pênis. –
resmungou destampando os ouvidos da Valentina e eu me joguei no sofá gargalhando.
- Cara, eu
estou imaginando a cena. Todas as crianças fugindo. – Valentina não entendia
nada da minha conversa com o pai, mas mesmo assim ela começou a gargalhar
comigo. Foram no mínimo cinco minutos que nós duas ficamos rindo, ela rindo
apenas porque eu ria, e eu rindo por imaginar a cena. Eu estava quase fazendo
xixi nas calças, de tanto rir, meus olhos lacrimejavam e minha barriga doía,
quando eu finalmente parei de rir.
- Acabou? –
perguntou serio para mim e eu não aguentei e voltei a rir.
- Ai eu vou
ter um treco aqui. – comentei ainda rindo. – Eu tenho que parar de rir. –
tentei segurar o riso e contar até dez, mas dez não foram suficientes, precisei
contar até cem para parar de rir. – Eu não rio assim há anos. –
- Fico feliz
que eu seja o motivo de sua crise de risos. – ele parecia meio ofendido e eu
lhe dei um beijo estalado na bochecha. – Olha recebi um beijo sem pedir. –
revirei os olhos. – Vá se vestir. – disse dando um tapinha de leve no meu
joelho.
- Não tenho
roupa. – disse repetindo o gesto dele, só que batendo no joelho dele.
- A sacola
está na escada. – virei o rosto, vendo uma sacola marrom nos primeiros degraus
da escada.
- Já volto. –
me levantei, peguei a sacola e subi indo direto para o banheiro.
Era um
vestido azul claro simples, que acabava um pouco acima dos meus joelhos, não era
curto, justo ou vulgar, era um vestido bonito e simples, com uma tira de cetim
azul escura na cintura e outra solta dentro da sacola, provavelmente para fazer
o laço do cabelo que Wendy usava. Eu ficava muito feliz com o fato de Edward não
pensar que halloween é uma desculpa para andar quase nua pelas ruas.
Tomei outro
banho e coloquei o vestido, ele estava bem folgado em mim e eu agradecia, assim
eu podia ficar tranquila e a roupa não me apertava, penteie meu cabelo,
prendendo em um rabo de cavalo baixo e usando a fita de cetim solta para cobrir
o elástico e calcei minhas sapatilhas pretas, a maquiagem foi a coisa mais leve
e quase imperceptível do mundo, apenas um brilho nos lábios, lápis nos olhos,
rímel nos cílios e um pouco de blush nas bochechas e desci as escadas.
- Estou
pronta. – falei. – Só faz o laço aqui atrás para mim, por favor. - pedi parando de costas para ele, e ele fez o
laço. –
- Está
linda. – comentou com a mão ainda apoiada em minha cintura e eu senti minhas
bochechas esquentando um pouco, mesmo depois de tudo eu não podia evitar deixar
de corar ao ouvir um elogio dele.
- Eu sempre
quis que o Peter ficasse com a Wendy. – nós dois viramos o rosto ao mesmo tempo
para a Valentina, que havia acabo de dizer aquilo, e quando ela percebeu que
havia falado em voz alta encheu a boca de doces e sorriu, fechando os olhinhos
verdes.
- Vem, vamos
embora. Ainda tenho que deixar uma abobrinha/espantalho em casa. – disse se
levantando e levando a filha junto.
- Você sabe
que abóbora é diferente de abobrinha não sabe? –
- Na questão
de legumes sim, na questão de diminutivo não. – respondeu e eu comecei a rir
enquanto caminhávamos para fora de casa.
Entramos no
carro e ele começou a dirigir para a sua, ele tinha que deixar a Valentina com
a... Bree. Não sei por que, mas eu nem sei que é essa garota e já não vou com a
cara dela. Ele parou o carro em frente ao portão, onde uma garota, que deveria
ter por volta dos quatorze a quinze anos estava parada.
Eu não
poderia dizer que ela estava afim de Edward, que o desejava, ou melhor, que
tentasse seduzi-lo, até porque, acredito que com aquela roupa ela não iria
seduzir ninguém, mas eu podia ver de dentro do carro o brilho em seus olhos
enquanto o encarava e o sorriso largo enquanto falava com ele. Edward entregou
Valentina em seu colo e a pequena tratou de enlaçar o pescoço da babá com os
braçinhos. Ela parecia inofensiva, mas mesmo assim a sensação de não gostar
dela, só aumentou.
- Bree, não a
deixe comer mais doce nenhum. – a voz de Edward tirou meus olhos dela e foi
quando eu vi que ele já estava para entrar de volta no carro. – Ela comeu doce
a tarde e inicio da noite toda. E a coloque na cama cedo. –
- Sim senhor
Cullen. – ela concordou rapidamente, dizendo as palavras devagar, como se
saboreasse o gosto que pronunciar o sobrenome de Edward.
- Tchau
bebê, daqui a pouco o papai, está ai. –
- Tchau
papai. Tchau tia Bella. – foi só quando Tina se dirigiu a mim que Bree me
notou, e olha que a janela estava aberta e eu estava bem perto dela, tão perto
que, se por acaso eu abrisse a porta iria esbarrar nela.
- Tchau
coisinha fofa. – Valentina riu para mim e Bree fechou a cara, mas Edward saiu
arrancando com o carro e eu só pude vê-las entrando pelo retrovisor.
Depois de
mais uma hora no transito chegamos, finalmente no salão reservado para a festa
da empresa. Eu não gostara nem um pouco de Bree, mas fiquei quieta na minha, eu
não tinha que me meter mesmo eu gostando muito de Valentina ela não era minha
filha, então eu não poderia opinar nada, provavelmente Edward notou que eu
havia ido o caminho todo em silencio, mas não disse absolutamente nada durante
o trajeto, apenas ficou com a mão apoiada em minha coxa, por debaixo do
vestido, fazendo círculos com o polegar, bem distraído, e só tirava a mão dali
para passar as marchas e depois voltava a colocar ali de novo.
- Bella. –
ele me chamou, me parando antes de entramos na festa. – Você está bem? –
assenti. – Não está sentindo nada? Tem certeza. –
- Tenho, por
quê? –
- Veio em
silencio, achei que estivesse sentindo alguma coisa? –
- Não, eu
estou bem. – garanti. – Estava só pensando. – dei de ombros.
- Se sentir
alguma coisa me fala, tem um hospital aqui perto e... –
- Estou bem.
– disse segurando seu rosto com as duas mãos e olhando em seus olhos.
- Nós só
vamos ficar um pouco e depois podemos ir embora. – assenti. – Até porque eu
tenho outros planos para essa noite. – disse no meu ouvido e eu revirei os
olhos entrando no salão.
Ele estava
muito bem enfeitado, a musica tocava alta e já tinha muita gente ali, com as
mais diversas, vulgares e esquisitas fantasias. A primeira pessoa que eu
reconheci e tratei de caminhar para lá, me afastando o máximo das barbies, sim
tinha um grupo de cinco mulheres fantasiadas de Barbie. Barbie fada, Barbie sereia,
Barbie não sei o que, e o mais engraçado era que a líder do grupo e a Barbie puta
não era Tanya.
Caminhei para
perto de Ângela que usava um vestido vermelho largo, de mangas que iam até o
seu cotovelo e que batia no meio de suas coxas, com uma espécie de gola amarelo
sol, dois brincos azuis enormes nas orelhas e uma coroa de papelão amarelo sol
na cabeça.
- Você sabe
que Kuzco é um homem, não sabe? – perguntei atraindo a sua atenção e ela parou
de beber sua cerveja e começou a rir.
- Eu sei,
mas é que eu não iria vir, já que não tinha nenhuma fantasia, então, zapeando
os canais, vi o filme, achei legal e aqui estou eu. –
- Ainda
pretende expulsar o Pacha de sua aldeia para construir a Kuzcotopia? –
perguntei e ela me encarou.
- Não
acredito que sabe o filme todo. –
- Adoro esse
filme. – confessei e ela riu.
- Eu já
volto. – Edward disse no meu ouvido e se afastou.
- Você e o
chefe em... – revirei os olhos. – Não vou falar nada. – obrigada, agradeci
mentalmente. – Mas a fofoca já está rolou. Aliás, posso ser a madrinha? Eu sou
a única que você gosta aqui. – deu de ombros.
- Vou
pensar. – olhei em volta. – Você viu a Barbie puta por ai? –
- Barbie
puta? Quem é a Barbie puta? – perguntou levando o copo a boca.
- Tanya. –
respondi normalmente, não tinha ninguém perto de nós, eu confiava em Ângela e a
musica estava alta demais para alguém nos ouvir. Foi só eu dizer o nome de
Tanya que Ângela se engasgou e começou a rir, foram uns três minutos de risos,
até ela finalmente parar.
- Adorei
essa. Barbie puta. – riu um pouco. – Bem parece mesmo. – agora que riu fora eu.
– Mas respondendo sua pergunta ainda não. – ela olhou por cima de meu ombro. –
Retiro o que eu disse. A Barbie puta acabou de chegar e... Ai meu Deus. – disse
e eu me virei para ver, e foi só vê-la entrando no salão que todo mundo parou a
encarando, e eu também não pude deixar de encarar, meus olhos quase saltaram do
rosto. Puta que pariu.
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