quinta-feira, 20 de julho de 2017

Capitulo Nove: Fantasias.

Pov. Bella.
Toronto - Canadá.

Espera. Ele acabou de dizer Peter Pan e Wendy? Qual é o problema dele? Levantei-me rapidamente para tirar satisfação dessa historia, mas antes que pudesse chegar até a sala dele o telefone tocou e eu voltei para a mesa, era uma tal de Victoria Bennett que queria marcar uma hora com Tanya. Disse que iria ver com ela o melhor horário e que já avisaria. Deixei o telefone apoiado na mesa e segui para a sala de Edward.

- Mas que porra é essa de que vamos de Peter Pan e Wendy? – invadi a sala de Edward, sem bater e o assustando, já que ele estava distraído digitando alguma coisa no celular.

- Para dizer a verdade eu havia pensando em dono e coelhinha da playboy, mas eu achei que se fizesse isso você iria me matar. –

- Você acha que eu ia matar? Por que eu te mataria? Eu adoraria sair na rua de maiô, que deixa a minha bunda quase toda de fora e com um rabo redondo e felpudo. – ironizei e ele me encarou.

- Mas não se preocupe, eu também comprei essa, caso você queira a noite se fantasiar de coelhinha para mim. Acredite que não vou reclamar. –

- Aqui ó. – levantei o dedo do meio para ele. – Enfia no... –

- Prefiro no seu. Aliás, se algum dia você quiser tentar, eu me prontifico. –

- Vá à merda, Cullen. – ele começou a rir e eu caminhei para a porta saindo e antes que pudesse fechar, vi o telefone em cima da mesa, droga, eu havia me esquecido disso, e voltei para a sala.

- Veio me insultar mais um pouco? –

- Não, mas se desejar... –

- O que foi? –

- Eu tinha me esquecido, mas tem uma tal de Victoria Bennett no telefone querendo marcar uma hora... Com a Tanya. –

- Me passa a ligação. – assenti e deixei a sala, sentando na cadeira e pegando o telefone.

- Oi senhorita Bennett, desculpe a demora, eu vou transferir a ligação. – avisei e antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa eu transferi a ligação para a sala de Edward.

Tanya não tomava jeito mesmo, mesmo depois de Edward já ter avisado a ela, mais de mil vezes, e dito a hora também que eu não trabalharia para Tanya, ela insiste em passar o telefone de minha mesa para as pessoas e já pegou o café de Edward diversas vezes. O fato de eles trabalharem juntos não vai prestar, e piorou muito desde que ela soube da minha gravidez e que o filho era, tecnicamente, de Edward. Ela ficara muito puta quando eu não fui demitida.

Ajeitei-me na cadeira um pouco desconfortável, essa saia era uma das que estavam mais folgadas em mim, mas também já estava começando a ficar apertada. Se em dois meses, mais da metade das minhas roupas não me servem mais, imagina no oitavo mês. Eu precisava comprar roupas urgentemente.

Amanhã, dia 1º de novembro, dia de todos os santos, a empresa daria folga aos funcionários, provavelmente já imaginando que hoje a noite todo mundo ia encher a cara. Peguei meu celular mandando mensagem para a minha mãe, perguntando se ela podia ir comigo amanhã ao shopping fazer algumas compras porque eu praticamente não tinha mais roupas, o que era praticamente uma pergunta retórica, já que perguntar se minha mãe quer ir ao shopping é igual perguntar se um alcoólatra quer cachaça.

Mal eu enviei a mensagem e minha mãe me respondeu, obviamente concordando e ainda emendou dizendo que havia acabado de deixar o consultório de Sue, os exames estavam bons, estava tudo bem com ela e com os bebês. E não, o S no bebês não foi erro de digitação, ela disse que havia feito à ultrassonografia transvaginal e que Sue havia detectado dois corações, ou seja, dois bebês, minha mãe estava grávida de gêmeos, agora não seriam dois bebes lá em casa, seriam três. Santo pai.

- É assim que você trabalha? – dei um pulo da cadeira ao ouvir a voz de Edward bem perto de mim.

- Primeiro, vá assustar a mãe e segundo não tem ninguém aqui, ninguém ligou e sua agenda hoje está completamente vazia. Halloween é praticamente um feriado, não sei por que o escritório abriu. – coloquei o telefone em cima da mesa. – Não sabe da maior. –

- O que? –

- Minha mãe acabou de sair do consultório de Sue. Foi fazer uma ultrassonografia transvaginal. –

- E está tudo bem com o bebê? –

- Mais ou menos. –

- Como assim? –

- Não é bem um bebê. –

- Então? – perguntou assustado.

- São dois. – expliquei e ele arregalou os olhos.

- Ual. – disse depois de um tempo. – Não muda muita coisa. –

- Não, claro que não. Só que de dois passou para três. –

- Um pra cada. – o encarei confusa. – São três pessoas morando na casa, cada uma cuida de um. –

- Idiota. – ele sorriu se sentando na cadeira ao lado da minha que antes pertencia a Lauren. – E o que deu com a tal de Victoria? –

- Passei o telefone de Tanya para ela e disse que você não era secretaria dela. –

- Isso não vai dar certo, você sabe disso, não sabe? – assentiu.

- E para piorar. Minha mãe foi viajar e eu tenho que buscar a Valentina daqui a pouco e trazê-la para cá. Não quero minha filha perto dela. E ainda estou procurando uma babá para ela, para hoje a noite. –

- Deixa comigo, eu tiro os filmes de terror e vejo filmes infantis de boa. – ele me encarou negando. – Por quê? –

- Você já tem compromisso comigo. –

- Eu não quero ir. – resmunguei jogando a cabeça para trás e ouvi sua cadeira se aproximar de mim. – Serio, para que vir? Para ver todo mundo que eu vejo todos os dias, só que com fantasias ridículas ou vulgares e os vendo encher a cara, ficar no meu canto e depois ir embora?! Prefiro meus filmes de terror. –

- Larga de ser chata, Swan. – ralhou comigo e eu revirei os olhos. Senti uma de suas mãos indo para a minha cocha e tentando ir para debaixo da minha saia e eu a empurrei de lá.

 


- Para com isso. – bufou. – Aqui não, já falei. –

- Você sabe que todo mundo acha que estamos juntos, não sabe? –

- Mesmo assim, aqui não. E não tem ninguém junto aqui. – fiz careta.

- O que foi? –

- To com fome. – ele sorriu. – É estranho, está me dando uma vontade insana de comer batata frita, e eu nunca fui muito fã de batata-frita. Eu mataria por uma batata-frita com uma coca-cola bem gelada com muito limão. – céus, eu estava quase babando e ele riu.

- Isso é desejo. Pelo menos é algo normal e fácil, tem uns que é cada desejo estranho. –

- Pelo amor de Deus, pare de falar e me arruma batata-frita. – quase implorei. Edward olhou o relógio e se levantou entrando na sala. – Isso ai, ele diz que é o pai do meu bebê, mas nem para me arrumar batata-frita. – resmunguei comigo mesma. – Se ele nascer com cara de batata eu mato você. – gritei para a porta que se abria e ele saiu de lá com as coisas em mãos.

- Pare de reclamar mulher. – estendeu a mão para mim. – Vem vamos. –

- Para onde? –

- Comer batata-frita e fazer hora até a hora da Valentina sair da creche. – juntei tudo, desliguei o computador e segurei sua mão rapidamente. – Não vai reclamar? –

- Você vai me dar batata-frita, claro que não vou reclamar. – ele riu enquanto caminhamos para o elevador.

Nós descemos para o estacionamento e entramos no carro de Edward. Ao invés dele dirigir para um restaurante ou para a minha casa, ele dirigiu para a casa dele. Ele deixou o carro parado em frente à porta da entrada e abriu a porta para mim e assim de desci do carro olhei para a fachada de sua casa, enfeitada para o halloween. As janelas estavam fechadas com tabuas, varias teias de aranhas e aranhas gigantes falsas por toda a fachada, com esqueletos pendurados e aboboras espalhadas pelo chão. Ele me guiou para a sala de estar.



Sua casa era bem aberta, da sala tinha uma visão quase completa da cozinha e da sala de jantar e levava a uma das portas que dava para o quintal dos fundos. Os sofás eram cor de marrom claro, ele era louco, ter moveis claros com uma criança de três anos em casa. Eram dois sofás de três lugares, um de frente para o outro com uma mesa de madeira no meio dos dois e duas poltronas.




- Me trouxe para a sua casa por quê? – perguntei o vendo colocar a pasta e o paletó em cima do sofá.

- Por que daqui a pouco eu tenho que buscar a Valentina e a creche é aqui perto. – disse como se fosse o obvio enquanto dobrava as mangas até o cotovelo. – Agora se sente e fique a vontade enquanto eu vou fazer as suas batatas-fritas. –

- Não quer companhia? – perguntei enquanto ele foi para a cozinha e eu colocava a minha bolsa perto de sua maleta.

Ele piscou e apontou com a cabeça para a cozinha, caminhando para lá e eu segui atrás dele. A cozinha era bem grande, armários brancos, com aparelhos em inox, e no meio do cômodo uma ilha, com a parte de baixo de madeira meio acinzentada e tampa de mármore. E em frente para a cozinha uma mesa de madeira grande, de frente para outra porta para o quintal e uma estante grande da mesma madeira da ilha da cozinha e com um pequeno bar e uma pia ali.





- Senta ai. Quer alguma coisa? – disse apontando para as cadeiras em frente à bancada e caminhando para a geladeira. Puxei o banco e me sentando.

- Só batatas, eu preciso de batatas. – ele gargalho ainda com a porta da geladeira aberta.

– Esse foi o primeiro? – perguntou colocando algumas batatas dentro da pia.

- Primeiro o que? – ele pegou uma garrafa de cerveja e uma lata de coca-cola, abrindo as duas. Ele colocou a coca-cola dentro de um copo grande cheio de gelo e espremendo gelo dentro e me entregou. – Eu amo você. – disse pegando o refrigerante e bebendo e eu não consegui evitar um gemido.

- Eu adoro ouvir você gemer. – comentou me encarando. – Mas eu perguntei se esse foi o primeiro desejo? –

- Foi. – respondi. – Quer saber, estou realmente surpreso. – comentei o vendo jogar descascar as batatas. – Você realmente cozinha. –

- Achei que tivesse tirado a prova com aquela panqueca recheada de nutella. –

- Bom, eu não vi você fazendo a panqueca e minha mãe demorou tanto para escolher uma roupa que você poderia simplesmente ter pedido em alguma padaria, restaurante, sei lá e se livrado das embalagens antes de eu chegar. – ele riu.

- Arrumei uma coisa para você fazer. – o encarei. – Stand up. –

- Eu não sou engraçada.

- E por falar em algo para você fazer, estou esperando até agora pelo jantar que sua mãe disse que você iria fazer e eu prometi que seria cobaia. –

- Juro que se a sua batata-frita valer a pena, no próximo final de semana mesmo eu faço alguma coisa lá em casa, minha mãe e Phil vão estar em casa. – avisei logo.

- Querida, vai valer a pena, então pode ir pensando em alguma coisa. – ele terminou de descascar e começou a cortar em formato de palito e colocava o óleo para fritar. – Olha, você vai comer batata-frita até explodir, mas já aviso logo que você não vai ficar comendo muita fritura. –

- Heil Hitler. – ironizei e ele riu. – Olha, devo dizer que adorei a decoração da fachada. – comentei me levantando do banco.

- Olha a dos fundos. – caminhei até a porta para lá, vendo na grama, algumas lapides, na piscina fechadas e na grama tinha alguns panos e tule fazendo parecer vestidos de noivas flutuando e a casinha de brinquedo da Valentina cheia de teias de aranhas e aranhas gigantes.





- Adorei. Mas isso não assusta a Tina? – perguntei olhando lá para fora.

- A ideia foi dela. Ela amou. – assobiou e eu me virei para ele e ele apontou para o prato cheio de batata.

- Batata. – meus olhos brilharam e minha boca salivou e eu praticamente corri para lá.

- Cuidado estão quentes. – alertou quando eu me sentei no banco de novo.

Enquanto eu comia, o celular de Edward tocou e antes que ele pudesse atender eu vi que era a foto da mãe dele, ele disse que já vinha e me deixou sozinha com as melhores coisas do mundo, batata-frita, que pelo visto se tornou a minha maior paixão, e coca-cola bem gelada com limão. Eu comi tudo e me senti praticamente realizada, parecia que aquilo tinha um gosto completamente diferente da ultima vez que eu comi.

- Isso é a melhor coisa do mundo. – disse colocando três batatas na boca.

- A melhor coisa do mundo? – perguntou me encarando. – Você até me magoa assim. –

- Por quê? Você tem que ficar feliz, estou falando da batata que você fez. –

- Mas batata-frita com coca-cola não é a melhor coisa do mundo. –

- É sim. –

- Melhor do que os orgasmos que eu te dei? – perguntou espalmando as mãos no mármore da ilha, de frente para mim e me encarando. Parei um pouco para pensar. Os orgasmos foram muito bons, mas essas batatas me deram uma paz de espírito.

- Foram. – ele me olhou ofendido. – Desculpa, mas essas batatas me deram uma paz de espírito indescritível. –

- Quer saber... Eu também estou com um desejo que se eu não satisfazê-lo, eu vou enlouquecer. – disse dando a volta na bancada. – E eu acho que você pode me ajudar. – o encarei.

- Desejo do tipo alimentício? – perguntei e ele assentiu. – Quer comer o que? –

- Você. – disse parando bem perto de mim e eu pude ver seus olhos ficando escuros devido a malicia.

- Eu não sou comida. –

- Não. É mais gostosa ainda que comida. – engoli em seco. – E aqui você não precisa se controlar, a casa está vazia e ai você me privilegiar com o melhor gemido que eu já ouvi. –

- Já te falaram que você é um pervertido? – perguntei e ele negou com a cabeça desfazendo o nó da gravata. – Você é um pervertido. – ele sorriu tirando a gravata e jogando em cima da bancada.

- Vem cá. – estendeu a mão e eu aceitei, me levantei e ele foi me puxando para a sala, se sentando no sofá marrom, bem na ponta e me virando de costas para ele, soltando minha mão. Suas mãos foram para o zíper de minha saia, o abrindo e deslizando-a pelas minhas pernas, eu enquanto a tirava, suas mãos deslizavam pelas minhas pernas, levantei os pés, um de cada vez para que ele terminasse de tirar e ele aproveitou tirando meus sapatos e antes de se ajeitar, ele deu uma mordida na minha bunda.

- Para com isso. – dei uma tapa na mão dele que subia pelas minhas pernas. Ele me virou de frente para ele rindo.

- Desculpa, mas ela é tão redondinha e durinha que me dá uma vontade louca de morder. – ele me puxou para o seu colo e se encostou ao encosto do sofá.

- Achei que minha bunda fosse mole. – lembrei-o enquanto ele guiava minhas pernas, uma para cada lado de seu quadril e abaixava meu quadril para que eu me sentasse em cima de seu quadril.

- Eu errei. Ela é bem durinha. - disse apertando-a.

 



Edward levou as mãos para os botões de minha blusa, abrindo um por um e tirando, jogando-a no chão e tirando junto o meu sutiã. As mãos de Edward foram imediatamente para os meios seios, os apertando, e beliscando de leve os bicos dos meus seios, deixando-os rígidos. Enquanto eu via suas mãos massageando meus seios, eu sentia seu membro ficando duro embaixo de mim. Quando os bicos de meus seios já estavam bem rígidos, ele colocou um na boca e continuou massageando outro o que me fez soltar um gemido um pouco alto, ele sugou o bico de meu seio e o tirou da boca, passando a língua por ele, me olhando.

Imagem relacionada


- Nosso bebê que vai ter uma sorte fudida. – disse apertando meus seios. – Ele vai poder colocar a boca neles a hora que quiser e todos os dias. – ele colocou a boca no bico do meu seio de novo, puxando-o entre os dentes e voltando a soltá-lo. – Mas até lá eu aproveito. – ele fez de novo e eu podia sentir minha calcinha ficando molhada. – Ele vai ter os seios, mas eu vou ter outro lugar mais divertido. – disse puxando rápido a minha calcinha para baixo.




Ele se ajeitou no sofá, deitando um pouco, com o quadril quase todo para fora do sofá e me deitando em cima de seu corpo. Minha calcinha estava um pouco abaixo do meu quadril, ele levou a mão até a minha nuca, segurando minha nuca e unindo seus lábios aos meus enquanto e começou a passar os dedos pela minha buceta me estimulando.



Virei o rosto, tirando minha boca da dele, ele esfregava os dedos rápido na minha buceta, eu encostava minha boca em seu ombro, abafando os gemidos que estavam ficados altos devido a velocidade que ele ia. Para que eu parasse de cobrir minha boca, ele nos virou no sofá, me deixando sentada, com as pernas bem abertas, e ficando sentado ao meu lado, me impossibilitando de tampar minha boca. Minha calcinha havia subido de novo e eu querendo que aquilo continuasse, levei minha mão até a minha calcinha afastando e continuou a esfregar dois dedos em minha buceta completamente molhada.


E mais uma vez ele me puxou, me deitando no sofá, tirando de vez a minha calcinha e se apoiando em cima de suas pernas e usando seu braço livre para manter as minhas pernas bem abertas para ele. Ele parou de esfregar o dedo e o chupou, voltando a esfrega-lo, em um ritmo mais devagar, eu já podia sentir o formigamento começando e eu tentei fechar as pernas, mas ele me impediu.



- Edward... – gemi seu nome alto fechando os olhos com forças e mordendo os lábios com força.

- Ela está tão molhada. – disse continuando com a sua tortura. – É uma visão do paraíso. – ele aumentou o ritmo e eu podia sentir que meu gozo estava chegando, e foi só ele beliscar minha buceta que ele veio.

- Edward. – gritei seu nome, me sentando no sofá e fechando as pernas, meu corpo todo já tremia e ele continuava esfregando o dedo com força eu tentei tirar sua mão de lá, e antes de tirar beliscou de novo. – Edward. – gritei mais alto sentindo meu gozo escorrer pelos seus dedos. – Eu odeio você. – 



- Ainda diz que um orgasmo é melhor do que batata-frita? – revirei os olhos o vendo se levantar.

- Não faz pergunta difícil, pelo amor de Deus, eu nem sei onde eu estou. – ele me puxou pelos tornozelos e me pegou no colo. – Está me levando para onde? – perguntei enquanto ele subia as escadas.

- Quarto. – ele caminhou pelo corredor, até parar em frente uma porta branca abrindo-a e entrando, ele fechou a porta com o pé e me jogou na cama.

Edward começou a desabotoar a camisa, e tirando os sapatos com os pés, ele tirou as calças e a cueca, ficando nu, com o pau completamente duro. Ele subiu na cama e me puxou pelos tornozelos, abrindo as minhas pernas, me deixando bem aperta para ele, e foi entrando em mim devagar. Uma de suas mãos estava em meu joelho e a outra apoiada em minhas coxas, entrando e saindo bem devagar de mim, uma de minhas mãos estava apoiadas em sua barriga lisa e a outra puxava o lençol de sua cama.



- Edward... – gemi seu nome. – Por favor, mais rápido. – quase implorei gemendo e ele começou a entrar e sair de mim mais rápido. Sua mão passou por toda a minha barriga, indo até os meus seios e segundo um entre as mãos enquanto me fudia. – Oh isso... – joguei a cabeça para trás, com os olhos fechados.

 


- Geme vai. – ele tirou a mão dos meus seios e levou para os meus joelhos, os segurando e indo mais rápido. Minha boca estava aberta em formato de O de onde saiam gemidos altos, eu apertava com força os travesseiros de Edward e meus seios balançavam na mesma velocidade que ele metia e eu podia ouvir o barulho da cabeceira da mesa batendo na parede atrás da cama.



Ele segurou minhas mãos, ao lado da minha cabeça e tombou o corpo para frente, ficando por cima de mim e voltando a meter na minha buceta com força.



- Isso, com certeza, é melhor do que batata-frita. – comentei gemendo e ele sorriu, saindo todo de dentro de mim e voltando com força. Eu estava quase lá, e eu já sentia seu pau sendo apertado pela minha buceta, e ele começou a se mexer mais devagar, seu rosto estava rente ao meu, mesmo eu estando com os olhos fechados eu sentia, já que volta e meia seu nariz roçava no meu. Soltei as mãos dele e levei para a sua cintura, apertando com força e andando com elas pelo seu peito.



Ouvir os gemidos de Edward era uma das melhores coisas que eu já havia ouvido na vida e quando eu o ouvi gemendo meu nome, quase sussurrando e de uma maneira quase inimaginável eu atingi meu ápice, me deram e deitando minha cabeça no travesseiro.



Ele continuou a investir seu quadril contra o meu, bem mais devagar, minhas mãos deixaram o seu peitoral e subiram pelo seu pescoço até chegar aos seus cabelos e foi quando, finalmente eu abri os olhos. Eu tinha a visão perfeita de seus olhos nos meus e podia ver que ele estava em êxtase enquanto se derramava dentro de mim.



- Se essa não é a visão mais perfeita do mundo, então eu realmente não sei o que é perfeição. – disse baixo me encarando e roçando a ponta do nariz no meu.  E eu sorri, eu estava extasiada, provavelmente nem se jogassem uma bomba ao meu lado em me abalaria.




Edward saiu de dentro de mim e desabou ao meu lado na cama e eu me virei, de lado, ficando de frente para ele. Ele não tirava seus olhos brilhantes dos meus e tinha um sorriso lindo no rosto, virou-se de lado, passando a mão macia pelo meu rosto delicadamente, tirando os fios de cabelo grudados, devido ao suor, nós estávamos completamente suados, exaustos e satisfeitos, pelo menos eu estava. Ele me puxou com cuidado para o seu peito, dando um beijo em minha testa e me abraçando.

(...)

Eu não sabia quanto tempo havia passado, mas eu havia dormido. Abri os olhos e me encontrei sozinha na cama. Sentei-me na cama, tentando ouvir algum barulho, mas nada, desci da cama, e vi que, no pufe em frente à mesma, estava a minha lingerie e a camisa de Edward, e mais roupa nenhuma. Coloquei minha calcinha e o meu sutiã e a camisa dele por cima, coçando meus olhos, caminhei até a janela fechada, e vi que ainda estava bem claro, quer dizer, claro na medida do possível, ainda era de tarde, mas o céu estava bem nublado.

- Cadê ele? – perguntou baixo passando a mão pela minha cabeça.

Imagem relacionada 

Olhei em volta para tentar me localizar um pouco em onde eu estava. Eu estava no quarto de Edward, eu tinha certeza devido ao porta retrato com a foto da Valentina em cima da mesinha de cabeceira. As paredes do quarto eram cinza escuras e o teto cinza claro, a cama de casal, que ele havia feito bater na parede enquanto transávamos tinha a cabeceira e o pufe em frente branco. Duas janelas pequenas ao lado da cama e a maior na parede ao lado davam para o quinta, e na maior janela uma pequena mesa com um notebook fechado em cima e algumas pastas que eu pude reconhecer como sendo do trabalho, sempre desconfiei que ele trouxesse trabalho para cada. Uma poltrona grande e também cinza ali, e fora as mesinhas de cabeceira, não havia mais nenhum móvel no quarto. Piso de madeira que brilhava e um tapete branco. 


Sentei-me no pufe sem ter muito que fazer, pelo visto não tinha ninguém em casa, fora eu. A casa estava tão silenciosa que eu pude ouvir o som de um carro parando lá fora, mas nenhuma das janelas do quarto de Edward apontava para o lado de frente da casa, um tempo depois de eu ter ouvido o barulho do carro lá fora a porta do quarto se abriu.


- Torcia para ir e voltar antes de você acordar. – comentou entrando no quarto com a minha roupa em uma das mãos e meus sapatos em outra.

- Foi onde? – perguntei, quando ele colocou a roupa no pufe ao meu lado e meus sapatos no chão e deu um beijo rápido em meus lábios.

- Buscar a Valentina. Tinha me esquecido de ir busca-la, quando eu cheguei lá, só tinha ela e mais dois garotos, e olha que aquela creche só falta transbordar de criança. –

- Esqueceu-se da própria filha... Quem diria... – brinquei. – Cadê ela? –

- Lá embaixo com o Bob Esponja. Não ia subir com ela sem saber se estava acordada ou vestida. – comentou olhando para o que usava. – E devo confessar que adorei a visão de você usando minha camisa. –

- Eu não entendi você trouxe minha calcinha e meu sutiã, mas deixou minhas roupas. – mudei de assunto tirando a camisa dele e pegando a minha.

- Pressa. – comecei a rir, enfiando os braços na minha camisa. – Está se vestindo por quê? – perguntou me puxando, pela cintura, e me fazendo sentar em seu colo.

- Porque eu tenho que ir para a casa, ou você espera que eu vá pelada? –

- Vai para casa por quê? Fica aqui. –

- Eu tenho coisas para fazer. – disse saindo de seu colo. - Minha mãe vai sair hoje à noite para uma festa a fantasia do amigo do Phil, e eu tenho que ajuda-la. Até porque ela não sabe qual fantasia ela vai. – expliquei abotoado a minha camisa. – Ela é do tipo de pessoa que deixa tudo para cima da hora. – comentei colocando a minha saia. – Fecha para mim? – perguntei ficando de costas para ele.

- Essa saia está apertada, não? – perguntou fechando o zíper.

– É saia mais folgada que eu tenho. – expliquei.

- Não é bom usar roupas apertadas, principalmente no inicio. –

- Eu sei. – disse ajeitando a minha blusa. – Mas vou aproveitar a folga de amanhã e ir com a minha mãe comprar roupas novas. – calcei meus sapatos, apoiando minhas mãos em seus ombros e ele segurou minha cintura. – Me leva para casa? –

- Eu não quero que vá embora. Vou te levar para casa por quê? Me de um motivo. –

- Você quer que eu vá a festa da empresa com você, e se eu não for para casa e ajudar a distribuir os doces para as crianças, eu vou poder ir. –

- Cadê as minhas chaves? – perguntou se levantando e eu comecei ri.  Ele segurou minha mão e me guiou para o lado de fora do quarto e para o andar de baixo da sala, onde Tinha estava sentada no sofá vendo bob esponja na grande teve da sala. – Bebê, olhando quem está aqui. – Edward chamou a atenção dela, que virou o rosto me vendo.

- Tia Bella. – ela deixou o sofá e veio correndo na minha direção e antes que ela pudesse se jogar no meu colo, Edward a pegou no colo.

- Que eu já falei baixinha, não se jogar no colo da tia Bella. –

- Desculpa. –

- Deixe-a fazer o que quiser. – reclamei com ele, e a tirando do colo dele.  – Oi fofinha. Você é a bruxinha mais fofa do mundo. – disse vendo que ela estava com a fantasia que eu havia feito e lhe dei um beijo estalado na bochecha, fazendo a rir. – Eu acho que vou rouba-la de você. – comentei olhando para o Edward, que não parava de nos olhar.

- Prefiro eu roubar você, assim eu fico com as duas. – retrucou com os olhos brilhando e eu desviei os olhos e limpou a garganta. – Bebê, vamos levar a tia Bella em casa? –

- Já vai? – perguntou fazendo um biquinho. – Papai eu não quero que ela vá. – disse olhando, tristonha, para o pai.

- Nem eu, mas ela é teimosa. –

- Eu tenho coisas para fazer em casa, amorzinho. Convence seu pai a deixar você ficar comigo a noite enquanto ele vai para a festa. – disse baixinho em seu ouvido.

- Nem tente. – mas ele ouviu. – Enquanto eu a buscava eu arrumei uma babá para ela. –

- Isso mesmo, você prefere deixa-la com uma desconhecida do que comigo. –

- É a tia Bree? – perguntou olhando com os olhos brilhando para o pai e ele assentiu. – Eeeee. – ela gritou batendo palmas e fazendo força para ir para o chão, e eu encarei o Edward.

- Tia Bree? – não podia negar que uma centelha de ciúmes apareceu dentro de mim.

- É a filha da vizinha, ela tem quatorze anos. – explicou. – E a Tina só gosta dela porque Bree a deixa dormir tarde. –

- Vamos papai. – Tina disse ajeitando o chapéu na cabeça e segurando a vassoura de novo. Espera agora ela quer que eu vá embora?

- Vai assim? – ele perguntou e ela assentiu andando até a porta.

- A melhor parte que agora ela quer que eu vá. Uma facada doeria menos. –

- Olha o drama. – Edward me alertou e eu peguei a minha bolsa de cima do sofá.

Nós caminhamos para fora, ele prendeu a Tina na cadeirinha e eu entrei, me sentando no banco do carona. Ele deu a volta entrando no carro e dirigindo para a minha casa, o caminho fora todo em silencio, Valentina estava entretida com a pequena vassoura de sua fantasia, já que não parava de mexer com ela e Edward cantarolava alguma musica que tocava em sua cabeça. Demorou um pouquinho para descobrir qual musica ele cantarolava.


- Você não está cantarolando She’s like the Wind, está? – perguntei o encarando.

- Eu? – perguntou fingindo disfarce, pelo visto ele esperava que eu não reconhecesse a musica, ou que ele não estivesse cantando alto. – Não. – o encarei com a sobrancelha arqueada. – Talvez. –

- Edward. –

- Estou. – confessou. – Eu gosto dessa musica tá. – comecei a rir. Ele parou em frente a minha casa. – Depois que ela terminar de pedir doces eu venho te buscar. – assenti.

- Tchau fofinha. – disse olhando para ela por cima do banco. – Divirta-se pegando doces hoje a noite, tá? –

- Tá tia Bella. – olhei para Edward.

- Não vai mesmo, me deixar em casa? – ele balançou a cabeça negando. – Então até a noite. – abri a porta do carro.

- Não se esqueceu de nada? – perguntou assim que coloquei o primeiro pé para fora, me virei dando um beijo em sua bochecha. – Jura que depois de tudo o que eu fiz para você hoje a tarde, eu ó mereço um beijo na bochecha? – perguntou e eu uni meus lábios ao dele, ele levou uma das mãos para a minha nuca, aprofundando o beijo, quando o ar se fez necessário, interrompi o beijo. – Até a noite. –

- Até a noite. – sai do carro e caminhei rápido até a entrada de casa, e Edward só sai depois que eu entrei.

Fechei a porta e encostei a testa na mesa, obviamente eu não me arrependia por transar com o Edward, mas isso era realmente certo? Até porque era apenas sexo e essa proximidade minha com o Edward, iria causar a minha proximidade com a Valentina e não era certo eu me aproximar dos dois, fazer a menina gostar de mim e depois ir embora, porque eu me aproximei do pai tela, em grande ponto devido ao sexo. Virei-me para ir para o meu quarto e dei de cara com a minha mãe, com um longo e liso cabelo negro.

- Mas que porra. – dei um pulo para trás, ela parecia a garota do chamado. – Que merda de cabelo é esse mãe? – perguntou. – Resolveu se fantasia de Samara é? – perguntei com a mão sobre o coração que batia rapidamente.

- De Samara não, mas de Morticia Adams. – disse sorrindo. – E isso é peruca. – disse apontando para a cabeça.

- Eu vou deitar um pouquinho, quando precisar de ajuda me chama. – disse tirando os saltos e subindo as escadas.

- Você está bem? – perguntou receosa.

- Estou, não é nada, só cansaço. – garanti e ela assentiu.

Subi as escadas para o meu quarto, jogando meus saltos no chão e minha bolsa em cima da cadeira, tirei a saia que apertava a minha barriga e me joguei na cama. Eu tinha que parar de transar com Edward antes que sua filha começasse a gostar de mim.

(...)

Enquanto pensava, eu acabei pegando no sono e quando dei por mim, minha mãe me acordava, ela e Phil iriam começar a se arrumar e precisava que alguém fosse distribuir os doces enquanto eles se vestiam. Levantei-me da cama, pegando um short e uma blusa de mangas compridas e tomei um banho, me vestindo. Prendi o cabelo em um rabo de cavalo frouxo, calcei meus chinelos e fiquei sentada na sala vendo televisão, e sempre que a campainha tocava, eu me levantava, pegava o pote de doces e ia distribuir para as criancinhas com seus diversos trajes.

Em menos de meia hora Phil desceu, pronto, usando um terno preto, com riscas de giz e uma gravata borboleta, e assumiu meu posto de ir até a porta. Por que essas crianças não podem andar em bando de no mínimo cinco? Elas ficam vindo uma de cada vez e ficar levanta, abre, entrega. Levanta, abre e entrega, cansa. Estava quase escurecendo quando finalmente a minha mãe desceu. Trajando um vestido longo, com franjas nas mangas e tule na bainha da saia. Seu rosto estava completamente branco e lábios vermelhos.


Eles se despediram de mim e saíram para a festa deles, que eu nem sabia aonde seria e eu continuei no meu castigo, levantar, abrir a porta, entregar doces e voltar a sentar. Era por volta das sete, e nada de Edward aparecer ou mandar mensagem, pelo visto ele deve ter desistido de ir a festa, o que eu agradeceria, ou resolveu ficar em casa com a Valentina e com a Bree. Estava fazendo cara feia para o filme da televisão, por ironia do destino eu estava assistindo A Família Adams e eu adorava esse filme, a minha cara feia foi por pensar que Edward resolvera ficar em casa com a Tina e com a Bree, quando tocaram na campainha e mais uma vez eu fora para o meu castigo, levantar, abrir a porta e entregar doces.

- Tia Bella. – Valentina gritou do chão assim que a porta fora aberta.

- Oi coisinha linda. – agora ela não era mais uma bruxinha e sim um espantalho, com o vestido de tule de um laranja queimado e desbotado, com algumas folhas secas, de plástico, coladas nele e um girassol de plástico grande também, fora o chapéu de palha. – Incrível como você consegue ficar cada vez mais fofa com qualquer fantasia. –


- É. Ela é a abóbora mais linda do mundo. – Edward comentou parado atrás dela.

- Abóbora? – perguntei confusa para ele e a pegando no colo e eu pude ver que sua cestinha em formato de abóbora estava bem cheia. – Ela é um espantalho criatura, e não um a abóbora. - 

 - Eu sabia, só queria saber se você sabia. –

- Como eu não ia saber se fui eu quem fez a fantasia? – perguntei e Valentina começou a rir no meu colo.

- Ar... E sua mãe e Phil? –

- Já saíram. – respondi entrando em casa com o espantalho mais fofo do mundo no colo e ele entrou atrás de mim, fechando a porta.

- Fantasiados de? – apontei para a televisão, onde no filme focava na Morticia e no Gomez Adams na ultima cena do filme. – Morticia e Gomez Adams? – assenti. – Adorei, queria ter visto. – coloquei Tina no sofá e dei para ela o pote com os doces que estava distribuindo, ele estava cheio, também aquele era o terceiro que minha mãe havia arrumado.

- Toma bebê, pode comer tudo, porque eu não aguento mais distribuir doces. – encarei Edward. – Se mais uma criança bater na minha porta gritando gostosuras ou travessuras, eu vou de travessura e vou assusta-la. –

- Quanta maldade no coração. – disse tirando o pote de doces das mãos da filha. – Não se entope de doces, mocinha. – e foi quando eu vi sua roupa.

- Que roupa é essa? – perguntei vendo usando uma calça jeans verde musgo escura, que poderia ser muito bem um preto desbotado, uma camisa verde, quase que fluorescente, e um chapéu verde.

- Peter Pan. – respondeu simplesmente colocando um dos doces na boca.

- Achei que fosse vir de lycra. – brinquei e ele me olhou feio e eu não aguentei e comecei a rir. – Ia ser sexy. –

- Com certeza. – ele tampou os ouvidos da filha. – Com certeza, ia ser lindo eu andando na rua com uma criança, com uma calça de lycra realçando meu pênis. – resmungou destampando os ouvidos da Valentina e eu me joguei no sofá gargalhando.

- Cara, eu estou imaginando a cena. Todas as crianças fugindo. – Valentina não entendia nada da minha conversa com o pai, mas mesmo assim ela começou a gargalhar comigo. Foram no mínimo cinco minutos que nós duas ficamos rindo, ela rindo apenas porque eu ria, e eu rindo por imaginar a cena. Eu estava quase fazendo xixi nas calças, de tanto rir, meus olhos lacrimejavam e minha barriga doía, quando eu finalmente parei de rir.

- Acabou? – perguntou serio para mim e eu não aguentei e voltei a rir.

- Ai eu vou ter um treco aqui. – comentei ainda rindo. – Eu tenho que parar de rir. – tentei segurar o riso e contar até dez, mas dez não foram suficientes, precisei contar até cem para parar de rir. – Eu não rio assim há anos. –

- Fico feliz que eu seja o motivo de sua crise de risos. – ele parecia meio ofendido e eu lhe dei um beijo estalado na bochecha. – Olha recebi um beijo sem pedir. – revirei os olhos. – Vá se vestir. – disse dando um tapinha de leve no meu joelho.

- Não tenho roupa. – disse repetindo o gesto dele, só que batendo no joelho dele.

- A sacola está na escada. – virei o rosto, vendo uma sacola marrom nos primeiros degraus da escada.

- Já volto. – me levantei, peguei a sacola e subi indo direto para o banheiro.

Era um vestido azul claro simples, que acabava um pouco acima dos meus joelhos, não era curto, justo ou vulgar, era um vestido bonito e simples, com uma tira de cetim azul escura na cintura e outra solta dentro da sacola, provavelmente para fazer o laço do cabelo que Wendy usava. Eu ficava muito feliz com o fato de Edward não pensar que halloween é uma desculpa para andar quase nua pelas ruas.

Tomei outro banho e coloquei o vestido, ele estava bem folgado em mim e eu agradecia, assim eu podia ficar tranquila e a roupa não me apertava, penteie meu cabelo, prendendo em um rabo de cavalo baixo e usando a fita de cetim solta para cobrir o elástico e calcei minhas sapatilhas pretas, a maquiagem foi a coisa mais leve e quase imperceptível do mundo, apenas um brilho nos lábios, lápis nos olhos, rímel nos cílios e um pouco de blush nas bochechas e desci as escadas.


- Estou pronta. – falei. – Só faz o laço aqui atrás para mim, por favor. -  pedi parando de costas para ele, e ele fez o laço. –

- Está linda. – comentou com a mão ainda apoiada em minha cintura e eu senti minhas bochechas esquentando um pouco, mesmo depois de tudo eu não podia evitar deixar de corar ao ouvir um elogio dele.

- Eu sempre quis que o Peter ficasse com a Wendy. – nós dois viramos o rosto ao mesmo tempo para a Valentina, que havia acabo de dizer aquilo, e quando ela percebeu que havia falado em voz alta encheu a boca de doces e sorriu, fechando os olhinhos verdes.

- Vem, vamos embora. Ainda tenho que deixar uma abobrinha/espantalho em casa. – disse se levantando e levando a filha junto.

- Você sabe que abóbora é diferente de abobrinha não sabe? –

- Na questão de legumes sim, na questão de diminutivo não. – respondeu e eu comecei a rir enquanto caminhávamos para fora de casa. 

Entramos no carro e ele começou a dirigir para a sua, ele tinha que deixar a Valentina com a... Bree. Não sei por que, mas eu nem sei que é essa garota e já não vou com a cara dela. Ele parou o carro em frente ao portão, onde uma garota, que deveria ter por volta dos quatorze a quinze anos estava parada.

 

Eu não poderia dizer que ela estava afim de Edward, que o desejava, ou melhor, que tentasse seduzi-lo, até porque, acredito que com aquela roupa ela não iria seduzir ninguém, mas eu podia ver de dentro do carro o brilho em seus olhos enquanto o encarava e o sorriso largo enquanto falava com ele. Edward entregou Valentina em seu colo e a pequena tratou de enlaçar o pescoço da babá com os braçinhos. Ela parecia inofensiva, mas mesmo assim a sensação de não gostar dela, só aumentou.

- Bree, não a deixe comer mais doce nenhum. – a voz de Edward tirou meus olhos dela e foi quando eu vi que ele já estava para entrar de volta no carro. – Ela comeu doce a tarde e inicio da noite toda. E a coloque na cama cedo. –


- Sim senhor Cullen. – ela concordou rapidamente, dizendo as palavras devagar, como se saboreasse o gosto que pronunciar o sobrenome de Edward.

- Tchau bebê, daqui a pouco o papai, está ai. –

- Tchau papai. Tchau tia Bella. – foi só quando Tina se dirigiu a mim que Bree me notou, e olha que a janela estava aberta e eu estava bem perto dela, tão perto que, se por acaso eu abrisse a porta iria esbarrar nela.

- Tchau coisinha fofa. – Valentina riu para mim e Bree fechou a cara, mas Edward saiu arrancando com o carro e eu só pude vê-las entrando pelo retrovisor.

Depois de mais uma hora no transito chegamos, finalmente no salão reservado para a festa da empresa. Eu não gostara nem um pouco de Bree, mas fiquei quieta na minha, eu não tinha que me meter mesmo eu gostando muito de Valentina ela não era minha filha, então eu não poderia opinar nada, provavelmente Edward notou que eu havia ido o caminho todo em silencio, mas não disse absolutamente nada durante o trajeto, apenas ficou com a mão apoiada em minha coxa, por debaixo do vestido, fazendo círculos com o polegar, bem distraído, e só tirava a mão dali para passar as marchas e depois voltava a colocar ali de novo.

- Bella. – ele me chamou, me parando antes de entramos na festa. – Você está bem? – assenti. – Não está sentindo nada? Tem certeza. –

- Tenho, por quê? –

- Veio em silencio, achei que estivesse sentindo alguma coisa? –

- Não, eu estou bem. – garanti. – Estava só pensando. – dei de ombros.

- Se sentir alguma coisa me fala, tem um hospital aqui perto e... –

- Estou bem. – disse segurando seu rosto com as duas mãos e olhando em seus olhos.

- Nós só vamos ficar um pouco e depois podemos ir embora. – assenti. – Até porque eu tenho outros planos para essa noite. – disse no meu ouvido e eu revirei os olhos entrando no salão.

Ele estava muito bem enfeitado, a musica tocava alta e já tinha muita gente ali, com as mais diversas, vulgares e esquisitas fantasias. A primeira pessoa que eu reconheci e tratei de caminhar para lá, me afastando o máximo das barbies, sim tinha um grupo de cinco mulheres fantasiadas de Barbie. Barbie fada, Barbie sereia, Barbie não sei o que, e o mais engraçado era que a líder do grupo e a Barbie puta não era Tanya.

Caminhei para perto de Ângela que usava um vestido vermelho largo, de mangas que iam até o seu cotovelo e que batia no meio de suas coxas, com uma espécie de gola amarelo sol, dois brincos azuis enormes nas orelhas e uma coroa de papelão amarelo sol na cabeça.


- Você sabe que Kuzco é um homem, não sabe? – perguntei atraindo a sua atenção e ela parou de beber sua cerveja e começou a rir.

- Eu sei, mas é que eu não iria vir, já que não tinha nenhuma fantasia, então, zapeando os canais, vi o filme, achei legal e aqui estou eu. –

- Ainda pretende expulsar o Pacha de sua aldeia para construir a Kuzcotopia? – perguntei e ela me encarou.

- Não acredito que sabe o filme todo. –

- Adoro esse filme. – confessei e ela riu.

- Eu já volto. – Edward disse no meu ouvido e se afastou.

- Você e o chefe em... – revirei os olhos. – Não vou falar nada. – obrigada, agradeci mentalmente. – Mas a fofoca já está rolou. Aliás, posso ser a madrinha? Eu sou a única que você gosta aqui. – deu de ombros.

- Vou pensar. – olhei em volta. – Você viu a Barbie puta por ai? –

- Barbie puta? Quem é a Barbie puta? – perguntou levando o copo a boca.

- Tanya. – respondi normalmente, não tinha ninguém perto de nós, eu confiava em Ângela e a musica estava alta demais para alguém nos ouvir. Foi só eu dizer o nome de Tanya que Ângela se engasgou e começou a rir, foram uns três minutos de risos, até ela finalmente parar.

- Adorei essa. Barbie puta. – riu um pouco. – Bem parece mesmo. – agora que riu fora eu. – Mas respondendo sua pergunta ainda não. – ela olhou por cima de meu ombro. – Retiro o que eu disse. A Barbie puta acabou de chegar e... Ai meu Deus. – disse e eu me virei para ver, e foi só vê-la entrando no salão que todo mundo parou a encarando, e eu também não pude deixar de encarar, meus olhos quase saltaram do rosto. Puta que pariu. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário