segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Beijo de Visco - Capítulo Único


Beijo de Visco.

POV. Isabella.
23 de dezembro de 2015.

E lá estava ele lindo como sempre com seu uniforme do time de basquete do colégio de Chicago. A quadra estava lotada, seria o último jogo do ano, amanhã véspera de natal teria a festa da escola e depois férias de uma semana. E eu via minhas chances se esvaindo, estávamos nos últimos meses do ensino médio e depois partiria para Londres para cursar medicina em Oxford. A arquibancada da escola estava cheia para ver o jogo, as lideres de torcida pulavam e gritavam a cada cesta marcada pelos Wildcats, o time de nossa escola, que estava vencendo o segundo tempo por 25 a 15.

Eu estava andando perto das animadoras de torcida, até porque era o meu trabalho já que eu era a mascote do time. Humilhante? Sim! Muito. Principalmente que a mascote era um gato de pelúcia gigante, aquilo era quente, fedorento e humilhante. Muito humilhante. Eu estava quase morrendo dentro daquela coisa, mesmo que a temperatura lá fora esteja abaixo de zero, o aquecedor do ginásio estava ligado e esse pufe gigante já esquentava, eu estava começando a passar mal.

Graças a Deus depois que acabou o segundo intervalo eu tive um tempinho para tirar a cabeça do pufe gigante e sugar o ar com força e respirar fundo e eu me joguei na ponta do banco ao lado das lideres de torcida. Melhor ao lado de Alice e Rosalie. As únicas que falavam comigo nessa escola.

- Você está bem? – Rosalie perguntou quando eu apoiei a cabeça de gato no chão.

- Eu estou quase passando mal... Quando esse jogo acabar eu vou me jogar na neve nua. – brinquei e elas riram. – Estão rindo porque não são vocês que estão dentro de um forno peludo. – e elas riram mais ainda, mas se contiveram quando o treinador chamou-lhe a atenção e Alice me entregou uma garrafinha de plástico com uma enorme pedra de gelo dentro eu levantei as patas de gato e ela colocou um canudinho na garrafa e esticou para mim. – Obrigada. – e eu bebi a água para me refrescar um pouco e logo em seguida, quando pediram tempo eu coloquei a cabeça de novo e voltei ao meu martírio.

Finalmente o jogo acabou e eu pude me livrar daquela roupa fedida. Eu iria para a casa toda suada, nunca gostei de tomar banho no vestiário com um monte de gente me vendo. Simplesmente molhei uma toalha para secar o suor e caminhei para fora do vestiário. Enquanto eu caminhava até o estacionamento me secando com a toalha úmida e com o casaco, luvas e cachecol em mãos, eu esbarrei em alguém.

- Hey... Isabel, não é? – e eu levantei os olhos e vi que era Edward, o capitão do time de basquete.

- Na verdade é Isabella... – respondi. – Oi Edward. – respondi.

- Gostou do jogo? –

- Foi legal. – respondi dando de ombros.

- Amor... – e a voz doce demais de Tanya soou pelo corredor e ela se jogou nos braços de Edward lhe beijando, melhor dizendo, o babando, já que ela o babava mais do que beijava, e isso era completamente nojento.

- Com licença... – e eu contornei o casalsinho e fui embora.

Foi quase difícil de chegar em casa, as ruas estavam cobertas de neve e eu tinha que dirigir bem devagar para não derrapar, mas não tão devagar a ponto de fazer o carro morrer. Era um dilema difícil.





24 de dezembro de 2015.
Hoje era o dia da festa da escola. Eu queria ir, estava ansiosa por isso o ano todo. Contudo eu não queria ir sozinha e nem segurar vela para as minhas amigas. Ótimo jeito de passar o último ano na escola, como mascote de um time e segurando vela para suas amigas na festa de natal.

Eu passaria o natal sozinha. Minha mãe morava na Florida com o novo marido ou namorado, sei lá, e não havia conseguido arrumar um voo para cá, ou assim foi o que ela havia dito. Já meu pai pegou um plantão justo no dia de natal. Esse seria um ótimo natal antes de eu ir embora para Londres.

Eu estava deitada no sofá com uma manta em cima de mim, a lareira ligada e na televisão um filme de natal idiota enquanto eu me entupia de pipoca, brigadeiro e chocolate quente. A campainha tocou joguei a colher dentro da panela com brigadeiro e me levantei do sofá e segui até a porta.

- Olá. – Alice e Rosalie falaram ao mesmo tempo e eu duas com duas malas em mãos, cada.

- Estão se mudando para onde? – brinquei.

- Para lugar nenhum. Viemos nos arrumar. –

- Vieram esfregar em minha cara que vão para a festa? –

- Você vai também bonita... –

- Eu não vou segurar vela para vocês duas. – apontei. – E ai vocês duas começam a se agarrar a minha frente... Não eu dispenso. Todo mundo já acha que eu gosto de meninas por andar com vocês... –

- Nós não vamos nos agarrar na frente de ninguém. E segundo morte aos pintos... – e eu encarei Rosalie que gargalhava. – É brincadeira, os pintos não são o problema, o problema é a pessoa a quem o pinto está preso... – resmungou e me arrastaram para dentro enquanto elas entravam. – E no seu caso, o pinto que você quer está preso a uma pessoa legal. –

- Eu quero um pinto? –

- Claro que quer. O do Edward, ou acha que eu não sei disso... – e eu ergui uma sobrancelha. – Faz essa cara de virgem santa não, que todo mundo aqui sabe que você se masturba pensando nele... – e eu mordi o lado de dentro de minha bochecha, maldita hora que eu admiti isso para elas. – Agora mocinha, para o banho, antes que eu lhe dê um... – e eu suspirei sem outra alternativa, pois eu conhecia muito bem a Rose e a Alice para saber que elas me dariam um banho se eu não obedecesse, e do jeito que as duas são pervertidas iriam abusar de mim.

Eu subi as escadas e segui para o banheiro onde eu tomei um banho quente e um pouco demorado, lavando meus cabelos com meu shampoo de morangos. Ao terminar o banho Alice e Rosalie estavam na minha cama, sentadas nela com o resto da minha pipoca e brigadeiro enquanto me aguardavam enquanto assistiam algo na minha TV.

Enquanto Rosalie insistia em arrumar o meu cabelo, Alice foi tomar um banho, a mesma encheu meu cabelo com bobs grossos enquanto a namorada tomava banho e desafinava no banheiro ao som de Ariana Grande. Serio, Alice era linda, inteligente e tudo mais, todavia uma péssima cantora, fazia meus ouvidos sangrarem.

- Canta mais meu amor... – Rosalie pediu e eu a encarei assustada. Cantar mais?  E foi quando eu notei que ela estava com fones de ouvido e não estava ouvindo a namorada cantar. Arranquei seus fones.

- Se os meus ouvidos vão sangrar o seu também vai. – e ela riu enquanto Alice saia do banheiro enrolada na toalha e nos vendo rindo, acabou rindo também sem saber que riamos dela.

Enquanto meus cabelos ficavam presos nos bobs, Alice foi adiantar minha maquiagem, e eu implorava a Deus para a sua toalha não caísse, a última coisa que eu queria nesse final de ano era ver Alice nua. Rosalie tomava banho enquanto Alice fazia uma maquiagem leve, até porque ela sabia que eu detestava maquiagens fortes ou algo do tipo e a única coisa forte em minha maquiagem, foi o batom vinho escuro, mas que não estava tão forte assim.

Rosalie terminou seu banho e Alice se sentou em minha penteadeira para se maquiar e Rose indicou a roupa que eu tinha que usar e eu fui para o banheiro me vestir. Eu não me importava com o fato de minhas amigas se pegarem ou algo, eu simplesmente não me sentia confortável em trocar de roupa na frente de alguém.

Eu coloquei a saia branca de cintura um pouco alta e que acabava no meio de minhas coxas, ela tinha um leve drapeado e um tecido mais fino e transparente por cima dando uma impressão de volume. Uma blusa de veludo cor de vinho, de mangas compridas e que deixava uma faixa, bem pequena de minha barriga a mostra, e Alice amarrou os cordões dela em minhas costas e eu agradeci mentalmente quando elas me colocaram em cima de saltos baixos, eles não eram tão baixos quanto eu gostaria, mas também não eram absurdamente altos iguais aos que ela usava.


Elas tiraram os bobs de meu cabelo que caíram como uma cascata de castanha com leves ondas até o meio de minhas costas e após elas terminarem de se aprontar nós fomos embora. Eu estava bonita, eu sempre gostei do meu corpo, cabelo e tudo mais, todavia sempre fui tímida demais e por isso sempre fora deixado de lado, e depois que Rose e Alice se assumiram para toda a escola de Chicago, bom... Começaram a me ver como lésbica também, e sugerindo que nós três estávamos nos relacionando. Algo que era completamente falso.

O salão da escola estava divinamente arrumado com varias luzes iluminando as arvores do lado de fora e as pilastras colocadas estrategicamente para a arrumação do salão. O mesmo já se encontrava cheio, mais da metade dos alunos já haviam chegado e é claro que quando eu cheguei acompanhada por Rosalie e Alice os murmúrios sobre o fato de estarmos as três juntas se tornaram mais fortes.

Elas não se importavam, mas eu sim. Não se comentarem que eu estava me envolvendo com uma mulher, porque isso nunca me importou, mas sim porque era bem ridículo acharem que estávamos em um relacionamento a três e porque a pessoa por quem eu estava afim, não sabia nem qual era o meu nome.

A festa já ocorria a um bom tempo e eu estava bem entediada, mesmo com Rose e Alice dividindo seu tempo comigo, e com nós três nos divertindo eu estava entediada. Saí do ginásio onde estava ocorrendo a festa e comecei a dar uma volta pelos corredores do colégio, eu ainda não havia visto Edward e Tanya se eu não me enganava estava com Mike, outro jogador do time de basquete uma coisa que me deixava confusa.

- Isabella Swan... – Alice veio correndo na minha direção e quase acabou escorregando e me derrubando junto.

- Que foi louca? – perguntei.

- Fofoca das quentes... – e ela me puxou para o banheiro feminino, e quase que caímos mais uma vez.

- O que? –

- Edward e Tanya terminaram. – disse animada.

- Como... Como assim? – questionei.

- Ontem depois do jogo teve uma festa, que você não foi, na casa do Edward, lembra que eu te chamei e você... –

- Eu sei Alice, continua. –

- Pois bem, Edward pegou Tanya e Mike transando na cama dele. – e minha boca se abriu em um perfeito O. – Ele está na sala de biologia inconsolável. Vai até lá e consola ele. Não precisa dar, mas consola ele... –

- Alice... –

- Finge que entrou por outro motivo e esbarrou nele... –

- Ele não sabe nem meu nome... –

- Foda-se e vai logo. –

- Não. –

- Olha só, nós estamos tentando facilitar as coisas para você, então... – ela me arrastou para fora do banheiro até a sala de biologia que era a duas salas de onde estávamos e me empurrou lá dentro e eu quase fui de cara no chão.

- Ai... – gritei ao me agarrar a mesa do professor para não cair.

- Desculpa. – e Alice gritou do lado de fora da sala.

- Você está bem? – Edward perguntou sentado no último balcão da sala.

- Sim, não foi nada... – dei de ombros. – Só esses saltos malditos... – e eu tirei os mesmo ficando descalça. – E... O que você está fazendo aqui? – questionei indiferente.

- A festa está chata demais para o meu gosto. – e eu caminhei até ele e me sentei na bancada ao seu lado.

- Eu soube o que aconteceu entre você e Tanya. –

- Ótimo, a escola toda sabe que eu sou corno. –

- Ela não te merecia... E nem gostava de você, se gostasse nunca faria isso. – respondi me intrometendo em sua vida.

- Eu sei... Eu não estou chateado pelo fim do relacionamento e sim pelo modo como ele acabou. – suspirou e me encarou. – Você está linda Isabella... –

- E Isa... – e eu o encarei. – Espera me chamou de que? –

- Isabella. Seu nome não? – questionou sorrindo.

- Bom sim, mas você sempre me chamou de Isabel. –

- Era só para te irritar... – respondeu rindo. – Sempre soube seu nome. E sempre soube que odeia ser chamada de Isabella. – e eu sorri torto. – Mas... Você está linda, mesmo com esses saltos malditos... –

- Obrigada. – e minhas bochechas esquentaram.

- Hey. Quer sair daqui? –

- Quando você diz daqui... –

- Da festa... – respondeu. – Vamos até a praia. –

- Você sabe que a temperatura está quase abaixo de zero, não?! – retruquei.

- Meu carro tem aquecedor. – e ele se levantou e estendeu a mão para mim. Se eu não fosse era capaz de eu me arrepender pelo resto da minha vida. E eu calcei meus saltos de novo e segurei sua mão e sai de cima da mesa.

- Vamos. – nós saímos da sala de biologia e deixamos e seguimos para a outra saída da escola, não queríamos que ninguém nos visse saindo juntos. Antes de passarmos pela porta, Edward me puxou, me impedindo de sair... – O que foi? –

- É tradição, não? – perguntou sorrindo e eu o encarei confusa e ele apontou para cima. Tinha um ramo de visco preso no batente da porta e eu o encarei. Ele realmente iria me beijar? E ele me beijou.

A boca de quente de Edward tocou a minha e seus lábios eram macios. Uma de suas mãos foram para a minha cintura, me apertando contra ele e a outra foi a minha nuca, me segurando. Sua língua roçou em meus lábios que se entreabriram para ele e sua língua tocou a minha, e eu agradeci por estar me segurando firme, se não eu cairia no chão.

Quando nossas línguas se tocaram minhas mãos foram para a sua nuca, puxando-o para mais perto de mim e a mão que estava em sua nuca desceu até a minha cintura e as duas agora me apertavam contra ele. A boca de Edward tinha um gosto gostoso, seus lábios eram macios e sua boca bem quente. Quando nossos pulmões imploraram por ar, nossos lábios se separaram e nossas mãos continuavam onde estavam, as dele em minhas costas, em minha cintura, e as minhas em sua nuca.

- Incrível... – comentou. – Você não é lésbica mesmo. –

- Não. – respondi.

– Ótimo...  – e ele me beijou de novo.




Já tinha cerca de duas horas que tínhamos saído da festa e estávamos deitados no banco de trás do carro de Edward, com nossas pernas apoiadas nos bancos da frente. O carro estava estacionado na praia deserta e vazia, o que era bem obvio devido a temperatura baixa. Seu braço estava sobre meus ombros e minha cabeça apoiada em seu ombro.

- Eu sinceramente achava que você era lésbica. – respondeu ele depois de um tempo.

- Só porque eu fico sempre com Rose e Alice? – questionei.

- Não... Porque eu nunca vi você com nenhum homem. –

- Mesmo assim, eu não sou lésbica. Eu gosto de homens. – garanti.

- Muito bom saber... – e eu levantei a cabeça o encarando.

- Por quê? – questionei.

- Porque eu queria dar em cima de você a muito tempo, mas achava que você gostava de meninas... – e eu balancei a cabeça rindo até me tocar no que ele havia dito e me afastei de seu corpo quente o encarando.

- Você o que? – perguntei.

- Eu queria dar em cima de você a muito tempo. –

- Está brincando, não é? –

- Claro que não. Eu não brinco com isso... – eu tirei meus pés descalços do banco da frente e me virei de frente para ele e ele também tirou seus pés do banco do motorista e se sentou direito antes de prosseguir. – Isabella eu sou apaixonado por você desde o dia que eu te conheci. –

- E por que nunca me falou nada? – questionei de novo.

- Já disse. Sempre achei que fosse lésbica, por Deus, Isabella, toda a escola acha que você é lésbica... Fiquei... – e ele coçou a nuca, como sempre fazia quando estava confuso ou não sabia o que fazer. – Fiquei receoso de me aproximar e... –

- Levar um fora? – perguntei.

- É... – e ele coçou a nuca de novo. – Pelo visto eu deveria ter me aproximado. –

- Eu também. – e ele me encarou. – Eu também sempre gostei de você, Edward. – e ele abriu a boca mais eu o interrompi. – Mas você vivia grudado em Tanya, Alice e Rose sempre falaram para eu me aproximar, mas... – e sua mão seguiu até a minha nuca que uniu nossos lábios de novo.

- Acho que não precisamos mais desse visco. – ele levantou a mão para tirar o visco do teto do carro onde estava preso.

- Deixa ele ai. É um bom motivo para continuar o que estamos fazendo... – respondi unindo nossos lábios novamente.

- Até parece que eu vou parar... – resmungou contra meus lábios e se virou um pouco levando sua mão até a minha cintura a apertando por baixo de minha blusa e me fazendo sentir um calor na região que ele tocava.




Já havia escurecido, se meus pais estivessem aqui eu deveria estar em casa para a ceia de natal. Mas eles não estavam, então eu e Edward estávamos na sala de minha casa, com a televisão ligada no idiota filme de natal que eu estava assistindo antes das garotas chegarem. A televisão estava ligada para a parede eu estava sentada no sofá, Edward quase que em cima de mim, com um beijo ávido e sua mão acariciando minha coxa por baixo da saia e fazendo um calor correr para o meio de minha perna.

Eu precisava do toque dele ali para aquietar o calor enquanto eu sentia minha calcinha molhada. Peguei sua mão de minha coxa e levei até o meio de minhas pernas e pressionei meus dedos ali e gemi alto contra sua boca e comecei a esfregar seus dedos pela minha calcinha molhada.

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- Bella... – ele disse baixo contra minha boca, o beijo havia sido interrompido devido aos meus gemidos. – Você nunca... –

- Eu quero... Pelo amor de Deus... – e ele passou a esfregar os dedos em minha buceta por conta própria e eu gemi alto. – Isso... Eu já estou querendo isso a tanto tempo... – admiti.

- Dedos em sua buceta ou meus dedos em sua buceta? –

- Seus dedos... – gemi alto de novo. – Por que ela vê os meus todos os dias... – e ele soltou um gemido rouco e tirou a mão do meio de minhas pernas. – Por que... Por que você parou? – perguntei arfando. – Eu fiz ou falei... – e ele me calou com um beijo.

- Eu não vou tirar sua virgindade no sofá... – respondeu e passou as mãos por baixo de meu quadril e me pegou no colo. – Vamos para a cama... –

Eu guiei Edward até o meu quarto e ele entrou no mesmo, fechando a porta atrás de si e me deitou na cama ficando por cima de mim e unindo nossos lábios de novo. Ele roçava seu quadril contra o meu enquanto seus lábios atacavam os meus. Eu já estava descalça desde que havia entrado em seu carro e meus pés roçavam em suas pernas cobertas pela calça jeans.

O beijo foi interrompido e ele se livrou de minha blusa e saia, deixando-me apenas de calcinha e sutiã e olhou cada milímetro de meu corpo e eu vi seus olhos brilharem enquanto ele mordia o lábio inferior. Ele se livrou de seus tênis e deitou por cima de mim mais uma vez, e continuou roçando seu quadril ao meu enquanto beijava meu pescoço.

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- Deus, isso é melhor do que eu imaginava... – confessei em um gemido sôfrego ao sentir roçar os dentes em meu pescoço.

- Vai ficar melhor menina... – comentou baixo enquanto descia os beijos.

Edward beijou todo o meu corpo, do meu pescoço até os meus tornozelos e subiu novamente, sem desgrudar sua boca de minha pele, e ao chegar ao meu pescoço novamente nos virou na cama, sentando e me deixando por cima dele. Uma de suas mãos apertava com força meu quadril enquanto o roçava contra o seu pênis duro e com a outra ele abaixou as alças e o bojo do meu sutiã e abocanhou meu seio.

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- Deus! – e eu gritei algo ao sentir algo escorrendo do meio de minhas pernas ao sentir sua boca quente contra o bico rígido de meu seio. Sua mão entrou em minha calcinha, e apertou minha bunda com força e desceu até tocar em minha buceta molhada.

- Você gozou apenas comigo roçando em sua buceta? – perguntou puxando o bico de meu seio entre os dentes e ele começou a estimular minha buceta enquanto me chupava. – Tão macia e quente... –

- Edward, por favor... – gemi alto puxando os cabelos de sua nuca. – Ela já sentiu dedos demais. – e ele sorriu contra meu seio e me deitou na cama, abrindo bem as minhas pernas. Edward empurrou minha calcinha para o lado e abocanhou meu clitóris inchado e molhado. – Oh... –

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- Você está tão inchada... – ele soltou minha calcinha e fechou minhas pernas tirando a calcinha e depois me abriu novamente, colocando minhas pernas para trás e me deixando bem aberta para ele.

Ele começou a lamber minha buceta bem devagar intercalando sugadas, com lambidas e movimentos circulares com a língua e aquilo estava me enlouquecendo. Rose e Alice sempre me falaram que a sensação de uma língua quente na buceta era uma das melhores sensações do mundo, mas eu sinceramente achei que elas estivessem exagerando, mas Deus... Era tão bom e gostoso.

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Não demorou muito e eu gozei de novo, só que dessa vez em sua boca e eu relaxei cama. Edward bebeu todo o meu gozo e tirou a cabeça do meio de minhas pernas depois de engolir tudo. Quando ele levantou a cabeça, eu vi seus lábios inchados, vermelhos e melados. Ele estava mais sexy do que de costume.

- Quer mesmo continuar? Podemos parar se quiser? –

- Eu quero continuar... Quero muito... – e ele sorrindo beijou-me os lábios mais uma vez antes de sair da cama.

Edward pescou algo no bolso de trás da calça, era a sua carteira de onde ele pegou um pacote quadrado, e apoiou entre os lábios enquanto se livrava de suas roupas, e após de livrar de todas elas, ficando completamente nu, ele subiu na cama, tirando o pacote da boca e unindo nossos lábios mais uma vez. Ele interrompeu o beijo apenas para colocar a camisinha e se ajeitou em minha entrada no meio de minhas pernas.

Devagar ele foi me preenchendo e eu tentando ficar o mais calma e relaxada possível. A dor se fez presente, mas ele era tão carinhoso. Nossos lábios juntos em um beijo apaixonado, sua mão acariciando minha cintura enquanto uma de minhas pernas deslizava entre as dele, depois dele se alojar todo dentro de mim, nossos corpos bem unidos e minhas mãos acariciando sua nuca. Eu estava realizando minha maior vontade e não podia estar mais feliz.

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- Se eu falar que eu sempre fui apaixonado por você, você acredita em mim? – perguntou com a testa apoiada a minha.

- Apenas se você acreditar que eu sinto o mesmo. – e ele sorriu ao unir nossos lábios de novo. Devagar e com toda a calma do mundo ele saiu e voltou com um pouco mais de força.

Sem conseguirmos conter nossos gemidos o beijo foi interrompido e sua boca migrou para o meu pescoço, suas mãos me seguravam pelos ombros, as minhas apoiadas em sua costela e apertando-as a cada nova investida. Edward estava apoiado em seus joelhos e meus pés estavam juntos aos dele, enquanto ele investia forte e devagar dentro de mim.

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- Isso é tão bom... – disse contra o meu ouvido, saindo e voltando com um pouco mais de força.

- Mais forte... – pedi e ele voltou com mais força. – Edward... – e eu quase gritei seu novo.

- Garota não geme meu nome assim não, da próxima vez eu não aguento e vou acabar gozando... – e eu joguei a cabeça rindo, que foi substituída por um gemido quando ele voltou mais forte que fez meu corpo ser jogado um pouco para trás.

Ele não era mais gentil ou carinhoso, mas era delicioso do mesmo jeito. Ele apoiava seu peso uma mão na cabeceira da cama e a outra no colchão, enquanto minhas mãos passeavam pelas suas costas, arranhando-as com minhas unhas curtas. Eu desci uma das mãos até a sua bunda e a apertei com força, realizando a vontade que sentia desde que o vi pela primeira vez.

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- Bunda gostosa. – brinquei apertando de novo contra os seus lábios e ele saiu todo de dentro de mim.

Antes que eu pudesse falar algo, ele me virou na cama, e puxou meu quadril para cima, me deixando de quatro, apoiada meus cotovelos e ele me preencheu devagar de novo. E ele voltou a ser carinhoso e devagar e nossos corpos se mexiam junto para frente a cada investida dele. Virei o rosto um pouco e ele começou a beijar meu ouvido.

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- Você é minha agora... – disse em meu ouvido e eu gemi alto.

- Isso... – e eu apertava os lençóis com minhas mãos. - Que porra gostosa... – choraminguei gemendo. – Está apertado... – choraminguei de novo ao sentir seu pênis sendo apertado. E ele saiu de dentro de mim de novo. – Eu juro que se você sair de novo eu vou te espancar. – e ele riu ao se jogar de costas na cama.

- Vem cá, vem... – e ele me puxou pela cintura devagar. – Eu vou fazer minha menina gozar. – ele me fez ficar por cima dele, as pernas uma de cada lado de sua cintura e levou seu pênis a minha entrada e me ajudou a sentar nele devagar. Minhas mãos apoiadas em seu peito e as suas mãos em meu quadril, guiando meu quadril contra o seu, me fazendo sentar em seu pau, e ditando o ritmo.

Nossos rostos estavam bem perto, nossos narizes roçavam um ao outro e eu sorri ao morder de leve a ponta dele e ele sorriu lindamente para mim e eu retribui.

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- Eu amo você... – eu disse ao sentir a mesma sensação de formigamento que havia sentido a pouco e me senti me derramando sobre seu pênis coberto pela camisinha.

- Eu amo você. – falou e eu senti a camisinha encher dentro de mim e eu deixei meu corpo desabar sobre o dele e ele me abraçou forte enquanto eu unia nossos lábios. Suas mãos passeavam pelas minhas costas, enquanto as minhas estavam em seu pescoço.

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- Eu estou cansada... – confessei encostando minha cabeça contra sua testa.

- Vamos tomar um banho e dormir... Ou vai me expulsar? – perguntou sorrindo.

- Nunca... – e ele me deu um beijo rápido de novo.

Devagar eu saí de seu colo e após me certificar que minhas pernas não estavam bambas eu fiquei de pé fora da cama e ele se levantou logo em seguida. Nós caminhamos até o banheiro, e assim que fechamos a porta do banheiro, ele tirou a camisinha do pênis agora mole e após amarrar a ponta, jogou no lixo do banheiro e eu entrei no box, ligando o chuveiro na água quente.

- Vai ficar ai só olhando? – perguntei ao sentir a água quente caindo em meu corpo enquanto ele ficava na porta de vidro do box me encarando e mordendo o lábio inferior.

- Por mim eu poderia ficar para sempre aqui te olhando. Você é gostosa para caralho. – disse e eu sorri.

E ele não ficou ali só olhando, ele se aproximou e agarrou minha cintura beijando meu pescoço e me fazendo rir. Com Edward me roubando beijos e me tocando divinamente bem, nós demoramos mais de meia hora para tomar banho e logo estávamos em meu quarto novamente para descansarmos. Eu coloquei uma calcinha limpa e a camisa de Edward, que havia colocado apenas a sua cueca e fomos para debaixo do edredom.





25 de dezembro de 2015.

No dia seguinte eu acordei sentindo pontas de dedos deslizando de minha coxa até os meus seios por baixo da camisa que eu usava e beijos sendo depositados em minha nuca. Eu me mexi na cama e rocei meu quadril ao de Edward sorrindo quando ele fechou a mão em meu seio e apertou com força e eu gemi roucamente e ele roçou os dentes em minha nuca.

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- Bom dia. –

- Bom dia. – disse grudando meu corpo mais próximo ao dele.

- Feliz Natal amor... –

- Feliz Natal... – e eu me virei e ganhei um beijo nos lábios e aninhei minha cabeça em seu pescoço e ele me abraçou mais forte contra seu corpo.

- Vai fazer o que é hoje? – questionou.

- Depende muito. –

- De? –

- De se você vai ficar aqui comigo ou não... – e ele deu uma risada. – Se você ficar aqui comigo pretendo ficar aqui o dia todo, se você for embora eu vou continuar na cama o dia todo. – e ele riu mais ainda.

- E seu pai? –

- De plantão. Só deve voltar amanhã. Eu sei lá... – dei de ombros.

- Vamos lá para casa... Minha mãe sempre faz algo grande no natal para pouca gente... –

- Quer me apresentar aos seus pais? –

- Como minha namorada... – e eu o encarei. – Quer namorar comigo? –

- Isso é sério? –

- Achou mesmo que eu ia transar com você, tirar sua virgindade e ia embora simplesmente? – retrucou. – O que me diz? – e eu não respondi apenas me joguei em seu colo, nos fazendo cair da cama e ele pouco se importou enquanto nos beijávamos.




Depois de eu e Edward termos nos separado, eu tomei um banho e depois Edward foi tomar o seu, resolvemos tomar banho sozinhos já que sabíamos que era capaz de ficássemos o dia inteiro presos dentro do banheiro. Enquanto ele tomava um banho eu me vesti, colocando uma blusa branca e justa de mangas compridas, que deixava meus ombros a mostra e um vestido cor de vinho por cima de alças grossas e que baita no meio de coxas e calcei meus tênis brancos.


Depois de todo mundo e de eu ter colocado meu casaco, nós saímos de minha casa e seguimos para a casa de Edward, durante o caminho lento devido a neve, meu celular em meu colo tocou, uma ligação de Alice, e eu atendi.

- Oi. –

- Oi perua... – disse rindo. – Quer vir aqui para a casa, já que vai ficar sozinha? – perguntou e Edward arrancou o celular de minha mão.

- Ela não ta sozinha. – respondeu ele rindo quando ele colocou no viva a voz já que estava dirigindo.

- Espera... Vocês estão juntos? – e agora foi a voz de Rose. – Vocês finalmente se pegaram? –

- Sim, para as duas perguntas. – ele respondeu.

- Você desvirginou nossa garotinha? –

- Prefiro não responder... –

- Graças a Deus você perdeu o cabaço garota. – as duas gritaram ao mesmo tempo.

- Deus... Calem a boca vocês duas... – resmunguei enquanto Edward ria.

- Depois eu quero os detalhes bem sórdidos... –

- Exatamente. Tamanho. Posições usadas e... –

- Adeus... – gritei desligando o telefone. – Deus como eu tenho medo dessas garotas... – e Edward gargalhou ao parar o carro na frente de sua casa e ele me roubou um beijo rápido e descemos do carro.

Nós saímos do carro e seguimos para a entrada de sua casa e ele abriu a porta e eu fui abraçada pelo calor que vinha dali de dentro. Edward me ajudou a tirar o casaco a pendurar no cabideiro ao lado da porta de entrada, e eu coloquei meu cachecol e gorro dentro do bolso do casaco.

- Mãe... Pai... – Edward chamou os pais.

- Sala. – eles gritaram e Edward me guiou até a sala de onde vinha o calor aconchegante, onde seus pais estavam com mais alguns parentes.

- Bella? – e a mãe do Edward me encarou surpresa ao me ver.

- Oi senhora Cullen. –

- A que devemos a surpresa? – e Carlisle perguntou e Edward animadamente passou o braço em volta de meu ombro me beijando a bochecha.

- Estamos juntos... –

- Finalmente... – e Esme disse animada e levantando do sofá e vindo até mim. – Você sabe que eu sempre odiei a Tanya, não é meu filho? Finalmente você arrumou uma namorada que preste e que eu gosto. – e ela me agarrou pelo pescoço me abraçando forte.

- Se gosta tanto dela, me faça o favor e não a mate... – brincou e Esme me soltou quando viu que estava quase me sufocando.

- Desculpe. Querida... –

- Tudo bem... –

Edward me apresentou ao resto de sua família e pediu licença e nós seguimos para o seu quarto. Por mais que quiséssemos repetir o ato da noite anterior foi quase que impossível, já que o irmão mais novo de Edward e seus primos crianças ficavam batendo na porta e pedindo para brincar, o que acaba quebrando nosso clima. Até que desistimos de ficar juntos e descemos novamente e começamos a jogar jogos de tabuleiro com as crianças.

A noite, próximo a hora da ceia, onde ninguém havia me deixado ir para casa, até porque todo mundo sabia que meu pai estava no hospital, Esme me deu um suéter de natal branco com flocos de neve e renas estampadas, igual aos que todos usavam e antes de nos sentarmos a mesa para jantar, Edward me puxou para a porta da varada dos fundos.

- O que foi? – perguntei e ele simplesmente apontou para cima. E tinha um visco pendurado ali. – Vai realmente ficar usando a desculpa do visco para me beijar? –

Ele não respondeu, apenas me segurou delicadamente pela mandíbula e sorrindo me deu um beijo calmo. Seus lábios macios roçavam aos meus enquanto nossas línguas se enroscavam um a outra enquanto eu tinha minhas mãos apoiadas em sua cintura. O beijo calmo foi interrompido com uma leve mordida em meu lábio inferior e ele encostou a testa a minha sorrindo amplamente.

- Bem que disse que beijo de Visco é a melhor coisa do mundo... – comentou e eu sorri.

- E se eu não me engano, ainda estamos debaixo dele... – retruquei o puxando para perto de mim de novo pelo suéter.

- Hey tratem de sair logo daí que tem gente querendo o usar o visco também. – a voz do tio de Edward fez com que nosso beijo se tornasse risos um contra a boca do outro e nós saímos dali de baixo. Até porque nós não precisávamos de um visco para nós nos beijarmos. Pelo menos não mais.

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