Beijo de Visco.
E lá estava ele lindo como
sempre com seu uniforme do time de basquete do colégio de Chicago. A quadra
estava lotada, seria o último jogo do ano, amanhã véspera de natal teria a
festa da escola e depois férias de uma semana. E eu via minhas chances se
esvaindo, estávamos nos últimos meses do ensino médio e depois partiria para
Londres para cursar medicina em Oxford. A arquibancada da escola estava cheia
para ver o jogo, as lideres de torcida pulavam e gritavam a cada cesta marcada
pelos Wildcats, o time de nossa
escola, que estava vencendo o segundo tempo por 25 a 15.
Eu estava andando perto das
animadoras de torcida, até porque era o meu trabalho já que eu era a mascote do
time. Humilhante? Sim! Muito. Principalmente que a mascote era um gato de
pelúcia gigante, aquilo era quente, fedorento e humilhante. Muito humilhante.
Eu estava quase morrendo dentro daquela coisa, mesmo que a temperatura lá fora
esteja abaixo de zero, o aquecedor do ginásio estava ligado e esse pufe gigante
já esquentava, eu estava começando a passar mal.
Graças a Deus depois que
acabou o segundo intervalo eu tive um tempinho para tirar a cabeça do pufe
gigante e sugar o ar com força e respirar fundo e eu me joguei na ponta do
banco ao lado das lideres de torcida. Melhor ao lado de Alice e Rosalie. As
únicas que falavam comigo nessa escola.
- Você está bem? – Rosalie
perguntou quando eu apoiei a cabeça de gato no chão.
- Eu estou quase passando
mal... Quando esse jogo acabar eu vou me jogar na neve nua. – brinquei e elas
riram. – Estão rindo porque não são vocês que estão dentro de um forno peludo.
– e elas riram mais ainda, mas se contiveram quando o treinador chamou-lhe a
atenção e Alice me entregou uma garrafinha de plástico com uma enorme pedra de
gelo dentro eu levantei as patas de gato e ela colocou um canudinho na garrafa
e esticou para mim. – Obrigada. – e eu bebi a água para me refrescar um pouco e
logo em seguida, quando pediram tempo eu coloquei a cabeça de novo e voltei ao
meu martírio.
Finalmente o jogo acabou e
eu pude me livrar daquela roupa fedida. Eu iria para a casa toda suada, nunca
gostei de tomar banho no vestiário com um monte de gente me vendo. Simplesmente
molhei uma toalha para secar o suor e caminhei para fora do vestiário. Enquanto
eu caminhava até o estacionamento me secando com a toalha úmida e com o casaco,
luvas e cachecol em mãos, eu esbarrei em alguém.
- Hey... Isabel, não é? – e
eu levantei os olhos e vi que era Edward, o capitão do time de basquete.
- Na verdade é Isabella... –
respondi. – Oi Edward. – respondi.
- Gostou do jogo? –
- Foi legal. – respondi
dando de ombros.
- Amor... – e a voz doce
demais de Tanya soou pelo corredor e ela se jogou nos braços de Edward lhe
beijando, melhor dizendo, o babando, já que ela o babava mais do que beijava, e
isso era completamente nojento.
- Com licença... – e eu
contornei o casalsinho e fui embora.
Foi quase difícil de chegar
em casa, as ruas estavam cobertas de neve e eu tinha que dirigir bem devagar
para não derrapar, mas não tão devagar a ponto de fazer o carro morrer. Era um
dilema difícil.
24 de dezembro de 2015.
Hoje era o dia da festa da
escola. Eu queria ir, estava ansiosa por isso o ano todo. Contudo eu não queria
ir sozinha e nem segurar vela para as minhas amigas. Ótimo jeito de passar o
último ano na escola, como mascote de um time e segurando vela para suas amigas
na festa de natal.
Eu passaria o natal sozinha.
Minha mãe morava na Florida com o novo marido ou namorado, sei lá, e não havia
conseguido arrumar um voo para cá, ou assim foi o que ela havia dito. Já meu
pai pegou um plantão justo no dia de natal. Esse seria um ótimo natal antes de
eu ir embora para Londres.
Eu estava deitada no sofá
com uma manta em cima de mim, a lareira ligada e na televisão um filme de natal
idiota enquanto eu me entupia de pipoca, brigadeiro e chocolate quente. A
campainha tocou joguei a colher dentro da panela com brigadeiro e me levantei
do sofá e segui até a porta.
- Olá. – Alice e Rosalie
falaram ao mesmo tempo e eu duas com duas malas em mãos, cada.
- Estão se mudando para
onde? – brinquei.
- Para lugar nenhum. Viemos nos
arrumar. –
- Vieram esfregar em minha
cara que vão para a festa? –
- Você vai também bonita...
–
- Eu não vou segurar vela
para vocês duas. – apontei. – E ai vocês duas começam a se agarrar a minha
frente... Não eu dispenso. Todo mundo já acha que eu gosto de meninas por andar
com vocês... –
- Nós não vamos nos agarrar
na frente de ninguém. E segundo morte aos pintos... – e eu encarei Rosalie que
gargalhava. – É brincadeira, os pintos não são o problema, o problema é a
pessoa a quem o pinto está preso... – resmungou e me arrastaram para dentro
enquanto elas entravam. – E no seu caso, o pinto que você quer está preso a uma
pessoa legal. –
- Eu quero um pinto? –
- Claro que quer. O do
Edward, ou acha que eu não sei disso... – e eu ergui uma sobrancelha. – Faz
essa cara de virgem santa não, que todo mundo aqui sabe que você se masturba
pensando nele... – e eu mordi o lado de dentro de minha bochecha, maldita hora
que eu admiti isso para elas. – Agora mocinha, para o banho, antes que eu lhe
dê um... – e eu suspirei sem outra alternativa, pois eu conhecia muito bem a
Rose e a Alice para saber que elas me dariam um banho se eu não obedecesse, e
do jeito que as duas são pervertidas iriam abusar de mim.
Eu subi as escadas e segui
para o banheiro onde eu tomei um banho quente e um pouco demorado, lavando meus
cabelos com meu shampoo de morangos. Ao terminar o banho Alice e Rosalie
estavam na minha cama, sentadas nela com o resto da minha pipoca e brigadeiro
enquanto me aguardavam enquanto assistiam algo na minha TV.
Enquanto Rosalie insistia em
arrumar o meu cabelo, Alice foi tomar um banho, a mesma encheu meu cabelo com
bobs grossos enquanto a namorada tomava banho e desafinava no banheiro ao som
de Ariana Grande. Serio, Alice era linda, inteligente e tudo mais, todavia uma
péssima cantora, fazia meus ouvidos sangrarem.
- Canta mais meu amor... –
Rosalie pediu e eu a encarei assustada. Cantar mais? E foi quando eu notei que ela estava com
fones de ouvido e não estava ouvindo a namorada cantar. Arranquei seus fones.
- Se os meus ouvidos vão
sangrar o seu também vai. – e ela riu enquanto Alice saia do banheiro enrolada
na toalha e nos vendo rindo, acabou rindo também sem saber que riamos dela.
Enquanto meus cabelos
ficavam presos nos bobs, Alice foi adiantar minha maquiagem, e eu implorava a
Deus para a sua toalha não caísse, a última coisa que eu queria nesse final de
ano era ver Alice nua. Rosalie tomava banho enquanto Alice fazia uma maquiagem
leve, até porque ela sabia que eu detestava maquiagens fortes ou algo do tipo e
a única coisa forte em minha maquiagem, foi o batom vinho escuro, mas que não
estava tão forte assim.
Rosalie terminou seu banho e
Alice se sentou em minha penteadeira para se maquiar e Rose indicou a roupa que
eu tinha que usar e eu fui para o banheiro me vestir. Eu não me importava com o
fato de minhas amigas se pegarem ou algo, eu simplesmente não me sentia
confortável em trocar de roupa na frente de alguém.
Eu coloquei a saia branca de
cintura um pouco alta e que acabava no meio de minhas coxas, ela tinha um leve
drapeado e um tecido mais fino e transparente por cima dando uma impressão de
volume. Uma blusa de veludo cor de vinho, de mangas compridas e que deixava uma
faixa, bem pequena de minha barriga a mostra, e Alice amarrou os cordões dela
em minhas costas e eu agradeci mentalmente quando elas me colocaram em cima de
saltos baixos, eles não eram tão baixos quanto eu gostaria, mas também não eram
absurdamente altos iguais aos que ela usava.
Elas tiraram os bobs de meu
cabelo que caíram como uma cascata de castanha com leves ondas até o meio de
minhas costas e após elas terminarem de se aprontar nós fomos embora. Eu estava
bonita, eu sempre gostei do meu corpo, cabelo e tudo mais, todavia sempre fui
tímida demais e por isso sempre fora deixado de lado, e depois que Rose e Alice
se assumiram para toda a escola de Chicago, bom... Começaram a me ver como
lésbica também, e sugerindo que nós três estávamos nos relacionando. Algo que
era completamente falso.
O salão da escola estava
divinamente arrumado com varias luzes iluminando as arvores do lado de fora e
as pilastras colocadas estrategicamente para a arrumação do salão. O mesmo já
se encontrava cheio, mais da metade dos alunos já haviam chegado e é claro que
quando eu cheguei acompanhada por Rosalie e Alice os murmúrios sobre o fato de
estarmos as três juntas se tornaram mais fortes.
Elas não se importavam, mas
eu sim. Não se comentarem que eu estava me envolvendo com uma mulher, porque
isso nunca me importou, mas sim porque era bem ridículo acharem que estávamos
em um relacionamento a três e porque a pessoa por quem eu estava afim, não
sabia nem qual era o meu nome.
A festa já ocorria a um bom
tempo e eu estava bem entediada, mesmo com Rose e Alice dividindo seu tempo
comigo, e com nós três nos divertindo eu estava entediada. Saí do ginásio onde
estava ocorrendo a festa e comecei a dar uma volta pelos corredores do colégio,
eu ainda não havia visto Edward e Tanya se eu não me enganava estava com Mike,
outro jogador do time de basquete uma coisa que me deixava confusa.
- Isabella Swan... – Alice
veio correndo na minha direção e quase acabou escorregando e me derrubando
junto.
- Que foi louca? –
perguntei.
- Fofoca das quentes... – e
ela me puxou para o banheiro feminino, e quase que caímos mais uma vez.
- O que? –
- Edward e Tanya terminaram.
– disse animada.
- Como... Como assim? –
questionei.
- Ontem depois do jogo teve
uma festa, que você não foi, na casa do Edward, lembra que eu te chamei e
você... –
- Eu sei Alice, continua. –
- Pois bem, Edward pegou
Tanya e Mike transando na cama dele. – e minha boca se abriu em um perfeito O.
– Ele está na sala de biologia inconsolável. Vai até lá e consola ele. Não
precisa dar, mas consola ele... –
- Alice... –
- Finge que entrou por outro
motivo e esbarrou nele... –
- Ele não sabe nem meu
nome... –
- Foda-se e vai logo. –
- Não. –
- Olha só, nós estamos
tentando facilitar as coisas para você, então... – ela me arrastou para fora do
banheiro até a sala de biologia que era a duas salas de onde estávamos e me
empurrou lá dentro e eu quase fui de cara no chão.
- Ai... – gritei ao me
agarrar a mesa do professor para não cair.
- Desculpa. – e Alice gritou
do lado de fora da sala.
- Você está bem? – Edward
perguntou sentado no último balcão da sala.
- Sim, não foi nada... – dei
de ombros. – Só esses saltos malditos... – e eu tirei os mesmo ficando
descalça. – E... O que você está fazendo aqui? – questionei indiferente.
- A festa está chata demais
para o meu gosto. – e eu caminhei até ele e me sentei na bancada ao seu lado.
- Eu soube o que aconteceu
entre você e Tanya. –
- Ótimo, a escola toda sabe
que eu sou corno. –
- Ela não te merecia... E
nem gostava de você, se gostasse nunca faria isso. – respondi me intrometendo
em sua vida.
- Eu sei... Eu não estou
chateado pelo fim do relacionamento e sim pelo modo como ele acabou. – suspirou
e me encarou. – Você está linda Isabella... –
- E Isa... – e eu o encarei.
– Espera me chamou de que? –
- Isabella. Seu nome não? –
questionou sorrindo.
- Bom sim, mas você sempre
me chamou de Isabel. –
- Era só para te irritar... –
respondeu rindo. – Sempre soube seu nome. E sempre soube que odeia ser chamada
de Isabella. – e eu sorri torto. – Mas... Você está linda, mesmo com esses
saltos malditos... –
- Obrigada. – e minhas
bochechas esquentaram.
- Hey. Quer sair daqui? –
- Quando você diz daqui... –
- Da festa... – respondeu. –
Vamos até a praia. –
- Você sabe que a
temperatura está quase abaixo de zero, não?! – retruquei.
- Meu carro tem aquecedor. –
e ele se levantou e estendeu a mão para mim. Se eu não fosse era capaz de eu me
arrepender pelo resto da minha vida. E eu calcei meus saltos de novo e segurei
sua mão e sai de cima da mesa.
- Vamos. – nós saímos da
sala de biologia e deixamos e seguimos para a outra saída da escola, não
queríamos que ninguém nos visse saindo juntos. Antes de passarmos pela porta,
Edward me puxou, me impedindo de sair... – O que foi? –
- É tradição, não? –
perguntou sorrindo e eu o encarei confusa e ele apontou para cima. Tinha um
ramo de visco preso no batente da porta e eu o encarei. Ele realmente iria me
beijar? E ele me beijou.
A boca de quente de Edward
tocou a minha e seus lábios eram macios. Uma de suas mãos foram para a minha
cintura, me apertando contra ele e a outra foi a minha nuca, me segurando. Sua
língua roçou em meus lábios que se entreabriram para ele e sua língua tocou a
minha, e eu agradeci por estar me segurando firme, se não eu cairia no chão.
Quando nossas línguas se
tocaram minhas mãos foram para a sua nuca, puxando-o para mais perto de mim e a
mão que estava em sua nuca desceu até a minha cintura e as duas agora me
apertavam contra ele. A boca de Edward tinha um gosto gostoso, seus lábios eram
macios e sua boca bem quente. Quando nossos pulmões imploraram por ar, nossos
lábios se separaram e nossas mãos continuavam onde estavam, as dele em minhas
costas, em minha cintura, e as minhas em sua nuca.
- Incrível... – comentou. –
Você não é lésbica mesmo. –
- Não. – respondi.
– Ótimo... – e ele me beijou de novo.
Já tinha cerca de duas horas
que tínhamos saído da festa e estávamos deitados no banco de trás do carro de
Edward, com nossas pernas apoiadas nos bancos da frente. O carro estava
estacionado na praia deserta e vazia, o que era bem obvio devido a temperatura
baixa. Seu braço estava sobre meus ombros e minha cabeça apoiada em seu ombro.
- Eu sinceramente achava que
você era lésbica. – respondeu ele depois de um tempo.
- Só porque eu fico sempre
com Rose e Alice? – questionei.
- Não... Porque eu nunca vi
você com nenhum homem. –
- Mesmo assim, eu não sou
lésbica. Eu gosto de homens. – garanti.
- Muito bom saber... – e eu
levantei a cabeça o encarando.
- Por quê? – questionei.
- Porque eu queria dar em
cima de você a muito tempo, mas achava que você gostava de meninas... – e eu
balancei a cabeça rindo até me tocar no que ele havia dito e me afastei de seu
corpo quente o encarando.
- Você o que? – perguntei.
- Eu queria dar em cima de
você a muito tempo. –
- Está brincando, não é? –
- Claro que não. Eu não
brinco com isso... – eu tirei meus pés descalços do banco da frente e me virei
de frente para ele e ele também tirou seus pés do banco do motorista e se
sentou direito antes de prosseguir. – Isabella eu sou apaixonado por você desde
o dia que eu te conheci. –
- E por que nunca me falou
nada? – questionei de novo.
- Já disse. Sempre achei que
fosse lésbica, por Deus, Isabella, toda a escola acha que você é lésbica... Fiquei...
– e ele coçou a nuca, como sempre fazia quando estava confuso ou não sabia o
que fazer. – Fiquei receoso de me aproximar e... –
- Levar um fora? –
perguntei.
- É... – e ele coçou a nuca
de novo. – Pelo visto eu deveria ter me aproximado. –
- Eu também. – e ele me
encarou. – Eu também sempre gostei de você, Edward. – e ele abriu a boca mais
eu o interrompi. – Mas você vivia grudado em Tanya, Alice e Rose sempre falaram
para eu me aproximar, mas... – e sua mão seguiu até a minha nuca que uniu
nossos lábios de novo.
- Acho que não precisamos
mais desse visco. – ele levantou a mão para tirar o visco do teto do carro onde
estava preso.
- Deixa ele ai. É um bom
motivo para continuar o que estamos fazendo... – respondi unindo nossos lábios
novamente.
- Até parece que eu vou
parar... – resmungou contra meus lábios e se virou um pouco levando sua mão até
a minha cintura a apertando por baixo de minha blusa e me fazendo sentir um
calor na região que ele tocava.
Já havia escurecido, se meus
pais estivessem aqui eu deveria estar em casa para a ceia de natal. Mas eles
não estavam, então eu e Edward estávamos na sala de minha casa, com a televisão
ligada no idiota filme de natal que eu estava assistindo antes das garotas
chegarem. A televisão estava ligada para a parede eu estava sentada no sofá,
Edward quase que em cima de mim, com um beijo ávido e sua mão acariciando minha
coxa por baixo da saia e fazendo um calor correr para o meio de minha perna.
Eu precisava do toque dele
ali para aquietar o calor enquanto eu sentia minha calcinha molhada. Peguei sua
mão de minha coxa e levei até o meio de minhas pernas e pressionei meus dedos
ali e gemi alto contra sua boca e comecei a esfregar seus dedos pela minha
calcinha molhada.
- Bella... – ele disse baixo
contra minha boca, o beijo havia sido interrompido devido aos meus gemidos. –
Você nunca... –
- Eu quero... Pelo amor de
Deus... – e ele passou a esfregar os dedos em minha buceta por conta própria e
eu gemi alto. – Isso... Eu já estou querendo isso a tanto tempo... – admiti.
- Dedos em sua buceta ou
meus dedos em sua buceta? –
- Seus dedos... – gemi alto
de novo. – Por que ela vê os meus todos os dias... – e ele soltou um gemido
rouco e tirou a mão do meio de minhas pernas. – Por que... Por que você parou?
– perguntei arfando. – Eu fiz ou falei... – e ele me calou com um beijo.
- Eu não vou tirar sua
virgindade no sofá... – respondeu e passou as mãos por baixo de meu quadril e
me pegou no colo. – Vamos para a cama... –
Eu guiei Edward até o meu
quarto e ele entrou no mesmo, fechando a porta atrás de si e me deitou na cama
ficando por cima de mim e unindo nossos lábios de novo. Ele roçava seu quadril
contra o meu enquanto seus lábios atacavam os meus. Eu já estava descalça desde
que havia entrado em seu carro e meus pés roçavam em suas pernas cobertas pela
calça jeans.
O beijo foi interrompido e
ele se livrou de minha blusa e saia, deixando-me apenas de calcinha e sutiã e
olhou cada milímetro de meu corpo e eu vi seus olhos brilharem enquanto ele
mordia o lábio inferior. Ele se livrou de seus tênis e deitou por cima de mim
mais uma vez, e continuou roçando seu quadril ao meu enquanto beijava meu
pescoço.
- Deus, isso é melhor do que
eu imaginava... – confessei em um gemido sôfrego ao sentir roçar os dentes em
meu pescoço.
- Vai ficar melhor menina...
– comentou baixo enquanto descia os beijos.
Edward beijou todo o meu
corpo, do meu pescoço até os meus tornozelos e subiu novamente, sem desgrudar sua
boca de minha pele, e ao chegar ao meu pescoço novamente nos virou na cama,
sentando e me deixando por cima dele. Uma de suas mãos apertava com força meu
quadril enquanto o roçava contra o seu pênis duro e com a outra ele abaixou as
alças e o bojo do meu sutiã e abocanhou meu seio.
- Deus! – e eu gritei algo
ao sentir algo escorrendo do meio de minhas pernas ao sentir sua boca quente
contra o bico rígido de meu seio. Sua mão entrou em minha calcinha, e apertou
minha bunda com força e desceu até tocar em minha buceta molhada.
- Você gozou apenas comigo
roçando em sua buceta? – perguntou puxando o bico de meu seio entre os dentes e
ele começou a estimular minha buceta enquanto me chupava. – Tão macia e
quente... –
- Edward, por favor... –
gemi alto puxando os cabelos de sua nuca. – Ela já sentiu dedos demais. – e ele
sorriu contra meu seio e me deitou na cama, abrindo bem as minhas pernas.
Edward empurrou minha calcinha para o lado e abocanhou meu clitóris inchado e
molhado. – Oh... –
- Você está tão inchada... –
ele soltou minha calcinha e fechou minhas pernas tirando a calcinha e depois me
abriu novamente, colocando minhas pernas para trás e me deixando bem aberta
para ele.
Ele começou a lamber minha
buceta bem devagar intercalando sugadas, com lambidas e movimentos circulares
com a língua e aquilo estava me enlouquecendo. Rose e Alice sempre me falaram
que a sensação de uma língua quente na buceta era uma das melhores sensações do
mundo, mas eu sinceramente achei que elas estivessem exagerando, mas Deus...
Era tão bom e gostoso.
Não demorou muito e eu gozei
de novo, só que dessa vez em sua boca e eu relaxei cama. Edward bebeu todo o
meu gozo e tirou a cabeça do meio de minhas pernas depois de engolir tudo.
Quando ele levantou a cabeça, eu vi seus lábios inchados, vermelhos e melados.
Ele estava mais sexy do que de costume.
- Quer mesmo continuar?
Podemos parar se quiser? –
- Eu quero continuar...
Quero muito... – e ele sorrindo beijou-me os lábios mais uma vez antes de sair
da cama.
Edward pescou algo no bolso
de trás da calça, era a sua carteira de onde ele pegou um pacote quadrado, e
apoiou entre os lábios enquanto se livrava de suas roupas, e após de livrar de
todas elas, ficando completamente nu, ele subiu na cama, tirando o pacote da boca
e unindo nossos lábios mais uma vez. Ele interrompeu o beijo apenas para
colocar a camisinha e se ajeitou em minha entrada no meio de minhas pernas.
Devagar ele foi me
preenchendo e eu tentando ficar o mais calma e relaxada possível. A dor se fez
presente, mas ele era tão carinhoso. Nossos lábios juntos em um beijo
apaixonado, sua mão acariciando minha cintura enquanto uma de minhas pernas
deslizava entre as dele, depois dele se alojar todo dentro de mim, nossos
corpos bem unidos e minhas mãos acariciando sua nuca. Eu estava realizando
minha maior vontade e não podia estar mais feliz.
- Se eu falar que eu sempre
fui apaixonado por você, você acredita em mim? – perguntou com a testa apoiada
a minha.
- Apenas se você acreditar
que eu sinto o mesmo. – e ele sorriu ao unir nossos lábios de novo. Devagar e
com toda a calma do mundo ele saiu e voltou com um pouco mais de força.
Sem conseguirmos conter
nossos gemidos o beijo foi interrompido e sua boca migrou para o meu pescoço,
suas mãos me seguravam pelos ombros, as minhas apoiadas em sua costela e
apertando-as a cada nova investida. Edward estava apoiado em seus joelhos e
meus pés estavam juntos aos dele, enquanto ele investia forte e devagar dentro
de mim.
- Isso é tão bom... – disse
contra o meu ouvido, saindo e voltando com um pouco mais de força.
- Mais forte... – pedi e ele
voltou com mais força. – Edward... – e eu quase gritei seu novo.
- Garota não geme meu nome
assim não, da próxima vez eu não aguento e vou acabar gozando... – e eu joguei
a cabeça rindo, que foi substituída por um gemido quando ele voltou mais forte
que fez meu corpo ser jogado um pouco para trás.
Ele não era mais gentil ou
carinhoso, mas era delicioso do mesmo jeito. Ele apoiava seu peso uma mão na
cabeceira da cama e a outra no colchão, enquanto minhas mãos passeavam pelas
suas costas, arranhando-as com minhas unhas curtas. Eu desci uma das mãos até a
sua bunda e a apertei com força, realizando a vontade que sentia desde que o vi
pela primeira vez.
- Bunda gostosa. – brinquei
apertando de novo contra os seus lábios e ele saiu todo de dentro de mim.
Antes que eu pudesse falar
algo, ele me virou na cama, e puxou meu quadril para cima, me deixando de
quatro, apoiada meus cotovelos e ele me preencheu devagar de novo. E ele voltou
a ser carinhoso e devagar e nossos corpos se mexiam junto para frente a cada
investida dele. Virei o rosto um pouco e ele começou a beijar meu ouvido.
- Você é minha agora... –
disse em meu ouvido e eu gemi alto.
- Isso... – e eu apertava os
lençóis com minhas mãos. - Que porra gostosa... – choraminguei gemendo. – Está
apertado... – choraminguei de novo ao sentir seu pênis sendo apertado. E ele
saiu de dentro de mim de novo. – Eu juro que se você sair de novo eu vou te
espancar. – e ele riu ao se jogar de costas na cama.
- Vem cá, vem... – e ele me
puxou pela cintura devagar. – Eu vou fazer minha menina gozar. – ele me fez
ficar por cima dele, as pernas uma de cada lado de sua cintura e levou seu
pênis a minha entrada e me ajudou a sentar nele devagar. Minhas mãos apoiadas
em seu peito e as suas mãos em meu quadril, guiando meu quadril contra o seu,
me fazendo sentar em seu pau, e ditando o ritmo.
Nossos rostos estavam bem
perto, nossos narizes roçavam um ao outro e eu sorri ao morder de leve a ponta
dele e ele sorriu lindamente para mim e eu retribui.
- Eu amo você... – eu disse
ao sentir a mesma sensação de formigamento que havia sentido a pouco e me senti
me derramando sobre seu pênis coberto pela camisinha.
- Eu amo você. – falou e eu
senti a camisinha encher dentro de mim e eu deixei meu corpo desabar sobre o
dele e ele me abraçou forte enquanto eu unia nossos lábios. Suas mãos passeavam
pelas minhas costas, enquanto as minhas estavam em seu pescoço.
- Eu estou cansada... –
confessei encostando minha cabeça contra sua testa.
- Vamos tomar um banho e
dormir... Ou vai me expulsar? – perguntou sorrindo.
- Nunca... – e ele me deu um
beijo rápido de novo.
Devagar eu saí de seu colo e
após me certificar que minhas pernas não estavam bambas eu fiquei de pé fora da
cama e ele se levantou logo em seguida. Nós caminhamos até o banheiro, e assim
que fechamos a porta do banheiro, ele tirou a camisinha do pênis agora mole e
após amarrar a ponta, jogou no lixo do banheiro e eu entrei no box, ligando o
chuveiro na água quente.
- Vai ficar ai só olhando? –
perguntei ao sentir a água quente caindo em meu corpo enquanto ele ficava na
porta de vidro do box me encarando e mordendo o lábio inferior.
- Por mim eu poderia ficar
para sempre aqui te olhando. Você é gostosa para caralho. – disse e eu sorri.
E ele não ficou ali só
olhando, ele se aproximou e agarrou minha cintura beijando meu pescoço e me
fazendo rir. Com Edward me roubando beijos e me tocando divinamente bem, nós
demoramos mais de meia hora para tomar banho e logo estávamos em meu quarto
novamente para descansarmos. Eu coloquei uma calcinha limpa e a camisa de
Edward, que havia colocado apenas a sua cueca e fomos para debaixo do edredom.
25 de dezembro de 2015.
No dia
seguinte eu acordei sentindo pontas de dedos deslizando de minha coxa até os
meus seios por baixo da camisa que eu usava e beijos sendo depositados em minha
nuca. Eu me mexi na cama e rocei meu quadril ao de Edward sorrindo quando ele
fechou a mão em meu seio e apertou com força e eu gemi roucamente e ele roçou
os dentes em minha nuca.
- Bom dia. –
- Bom dia. –
disse grudando meu corpo mais próximo ao dele.
- Feliz Natal
amor... –
- Feliz
Natal... – e eu me virei e ganhei um beijo nos lábios e aninhei minha cabeça em
seu pescoço e ele me abraçou mais forte contra seu corpo.
- Vai fazer o
que é hoje? – questionou.
- Depende
muito. –
- De? –
- De se você
vai ficar aqui comigo ou não... – e ele deu uma risada. – Se você ficar aqui
comigo pretendo ficar aqui o dia todo, se você for embora eu vou continuar na
cama o dia todo. – e ele riu mais ainda.
- E seu pai? –
- De plantão.
Só deve voltar amanhã. Eu sei lá... – dei de ombros.
- Vamos lá
para casa... Minha mãe sempre faz algo grande no natal para pouca gente... –
- Quer me
apresentar aos seus pais? –
- Como minha
namorada... – e eu o encarei. – Quer namorar comigo? –
- Isso é
sério? –
- Achou mesmo
que eu ia transar com você, tirar sua virgindade e ia embora simplesmente? –
retrucou. – O que me diz? – e eu não respondi apenas me joguei em seu colo, nos
fazendo cair da cama e ele pouco se importou enquanto nos beijávamos.
Depois de eu e
Edward termos nos separado, eu tomei um banho e depois Edward foi tomar o seu,
resolvemos tomar banho sozinhos já que sabíamos que era capaz de ficássemos o
dia inteiro presos dentro do banheiro. Enquanto ele tomava um banho eu me
vesti, colocando uma blusa branca e justa de mangas compridas, que deixava meus
ombros a mostra e um vestido cor de vinho por cima de alças grossas e que baita
no meio de coxas e calcei meus tênis brancos.
Depois de todo
mundo e de eu ter colocado meu casaco, nós saímos de minha casa e seguimos para
a casa de Edward, durante o caminho lento devido a neve, meu celular em meu
colo tocou, uma ligação de Alice, e eu atendi.
- Oi. –
- Oi perua...
– disse rindo. – Quer vir aqui para a casa, já que vai ficar sozinha? –
perguntou e Edward arrancou o celular de minha mão.
- Ela não ta
sozinha. – respondeu ele rindo quando ele colocou no viva a voz já que estava
dirigindo.
- Espera...
Vocês estão juntos? – e agora foi a voz de Rose. – Vocês finalmente se pegaram?
–
- Sim, para as
duas perguntas. – ele respondeu.
- Você
desvirginou nossa garotinha? –
- Prefiro não
responder... –
- Graças a
Deus você perdeu o cabaço garota. – as duas gritaram ao mesmo tempo.
- Deus... Calem
a boca vocês duas... – resmunguei enquanto Edward ria.
- Depois eu
quero os detalhes bem sórdidos... –
- Exatamente.
Tamanho. Posições usadas e... –
- Adeus... –
gritei desligando o telefone. – Deus como eu tenho medo dessas garotas... – e
Edward gargalhou ao parar o carro na frente de sua casa e ele me roubou um
beijo rápido e descemos do carro.
Nós saímos do
carro e seguimos para a entrada de sua casa e ele abriu a porta e eu fui
abraçada pelo calor que vinha dali de dentro. Edward me ajudou a tirar o casaco
a pendurar no cabideiro ao lado da porta de entrada, e eu coloquei meu cachecol
e gorro dentro do bolso do casaco.
- Mãe...
Pai... – Edward chamou os pais.
- Sala. – eles
gritaram e Edward me guiou até a sala de onde vinha o calor aconchegante, onde
seus pais estavam com mais alguns parentes.
- Bella? – e a
mãe do Edward me encarou surpresa ao me ver.
- Oi senhora
Cullen. –
- A que
devemos a surpresa? – e Carlisle perguntou e Edward animadamente passou o braço
em volta de meu ombro me beijando a bochecha.
- Estamos
juntos... –
-
Finalmente... – e Esme disse animada e levantando do sofá e vindo até mim. –
Você sabe que eu sempre odiei a Tanya, não é meu filho? Finalmente você arrumou
uma namorada que preste e que eu gosto. – e ela me agarrou pelo pescoço me
abraçando forte.
- Se gosta
tanto dela, me faça o favor e não a mate... – brincou e Esme me soltou quando
viu que estava quase me sufocando.
- Desculpe.
Querida... –
- Tudo bem...
–
Edward me
apresentou ao resto de sua família e pediu licença e nós seguimos para o seu
quarto. Por mais que quiséssemos repetir o ato da noite anterior foi quase que
impossível, já que o irmão mais novo de Edward e seus primos crianças ficavam
batendo na porta e pedindo para brincar, o que acaba quebrando nosso clima. Até
que desistimos de ficar juntos e descemos novamente e começamos a jogar jogos
de tabuleiro com as crianças.
A noite,
próximo a hora da ceia, onde ninguém havia me deixado ir para casa, até porque
todo mundo sabia que meu pai estava no hospital, Esme me deu um suéter de natal
branco com flocos de neve e renas estampadas, igual aos que todos usavam e
antes de nos sentarmos a mesa para jantar, Edward me puxou para a porta da
varada dos fundos.
- O que foi? –
perguntei e ele simplesmente apontou para cima. E tinha um visco pendurado ali.
– Vai realmente ficar usando a desculpa do visco para me beijar? –
Ele não
respondeu, apenas me segurou delicadamente pela mandíbula e sorrindo me deu um
beijo calmo. Seus lábios macios roçavam aos meus enquanto nossas línguas se
enroscavam um a outra enquanto eu tinha minhas mãos apoiadas em sua cintura. O
beijo calmo foi interrompido com uma leve mordida em meu lábio inferior e ele
encostou a testa a minha sorrindo amplamente.
- Bem que
disse que beijo de Visco é a melhor coisa do mundo... – comentou e eu sorri.
- E se eu não
me engano, ainda estamos debaixo dele... – retruquei o puxando para perto de
mim de novo pelo suéter.
- Hey tratem
de sair logo daí que tem gente querendo o usar o visco também. – a voz do tio
de Edward fez com que nosso beijo se tornasse risos um contra a boca do outro e
nós saímos dali de baixo. Até porque nós não precisávamos de um visco para nós
nos beijarmos. Pelo menos não mais.
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