domingo, 9 de dezembro de 2018

Capítulo VI


Cinco anos Depois
Pov. Bella

Cinco anos haviam se passado desde que eu e Edward havíamos nos conhecido e estávamos juntos. Juntos, firmes e fortes. Ele não havia voltado para Boston e ignorava a todo o custo as ligações e mensagens dos pais, e até hoje eu não conhecia nenhum dos dois, sabia apenas os nomes dele e vi, uma vez, a foto deles em uma matéria na internet.

Edward havia se formado na faculdade e se afundou mais ainda na profissão que odiava e odeia. Fez a pós-graduação e agora dava um tempo antes de começar o mestrado. Eu sabia que ele não queria isso, parecia que ele estava apenas se afundando nessa área para tentar fugir de voltar para casa.

Eu havia me formado e também havia feito minha pós e também dava um tempo antes de iniciar o mestrado. Ambos estávamos com empregos fixos, havíamos vendido nossos apartamentos e para realizar um sonho de Edward compramos uma casa juntos, no mesmo bairro, e perto de um parque.

Naquele mesmo ano, nós viajamos para Veneza em uma viagem super-romântica, que havia se tornando nosso destino favorito e em todas as férias, pelo menos uma semana nós passávamos lá, principalmente para acender e “atiçar” a chama do nosso romance.

Ele ainda trabalhava no escritório de arquitetura e eu na escola e estávamos muito bem. Vivíamos bem, não era uma vida luxuosa, mas era um pouco melhor do que no apartamento, já que havíamos comprado a casa, o que eliminava o aluguel, e assim conseguimos trocar de carros, e eu joguei aquela lata velha fora que só me deixava na mão e com isso também podíamos viajar com alguma frequência, quase sempre passávamos o Natal com meus pais e tios, e passávamos o réveillon viajando.

Meus pais e tios haviam se apaixonado por Edward, e quando ele não conseguia ir a uma reunião de família, devido o trabalho, eles reclamavam comigo e com ele pelo telefone. E Edward finalmente havia se acostumado com as loucuras da família e até gostava e às vezes ainda falava merda também, pelo menos ele não chegava ao nível de meus pais e tios que falavam sobre sexo um com o outro. Até porque se ele falasse sobre nossas aventuras sexuais era bem capaz de meu pai mata-lo. E Jacob também havia parado de reclamar, pelo menos um pouco, quanto a Edward e agora eles pareciam amigos de infância, e Renesmee, menina corajosa, estava aguentando ele também há cinco anos e estavam com o casamento marcado para o início de junho e eu e Edward seríamos os padrinhos, até porque nós duas nós tornarmos grandes amigas também.

E como sempre, mamãe e tia Rachel questionava e eu contava a elas e elas adoravam. Quando eu contei a minha mãe sobre o sexo anal, que havia sido maravilhoso, ela ficou de boca aberta e afoita, e com uma puta vontade de dar a “porta dos fundos” para o meu pai. E ela deu, e reclamou, falando que eu havia inventado e que não havia sido bom. Mas com Edward era maravilhoso. Tudo com ele era maravilhoso.

Hoje o dia estava sendo muito longo. Estávamos em pleno inverno, estava um puta frio, Edward estava gripado e estava em casa e eu voltando do trabalho após um longo dia de provas na escola. Cheguei a casa e assim que fechei a porta, vi que Edward estava na sala, todo agasalhado e com os pés apoiados na mesa de madeira rústica no meio da sala com o computador no colo.

A sala era a maior parte da casa, já que ela era aberta para a cozinha que era aberta para a pequena sala de jantar. O peso de madeira escura cobria todo o chão, um tapete branco no meio da sala com uma mesa de ferro e madeira rústica em cima e um sofá largo e branco, com uma mesinha redonda ao lado do sofá com um abajur e uma poltrona no canto oposto do tapete.

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Eu coloquei minha bolsa, casaco e saltos, calçando minhas pantufas felpudas, que estavam aos pés da escada e caminhei para a sala. Passando por trás do sofá e vendo um desenho de alguma construção no computador e eu abaixei a tela, fechando o computador e eu acho que foi quando ele viu que eu havia chegado.

- Eu disse para não trabalhar e descansar. - lembrei-o dando um beijo em sua bochecha.

- Eu preciso terminar esse trabalho e estava entediado. - resmungou.

- Como se sente? - questionei enquanto verificava sua temperatura. Ele ainda estava um pouco quente, mas já havia diminuído e muito.

- Bem. A febre diminuiu e a garganta já não incomoda mais e a tosse diminuiu bastante. -

- Vou fazer o jantar rapidinho. -

- Quer ajuda? -

- Não. Eu quero que descanse, porque eu quero o meu homem inteiro de volta… - brinquei e ele balançou a cabeça rindo. - Eu te amo amor. - e dei mais uns beijos em sua bochecha.

- Também te amo corujinha. -

- Alguma sugestão para o jantar? -

- Qualquer coisa que você faz é delicioso, meu amor. -

Deixei Edward na sala, com a lareira acessa e caminhei para a cozinha. Como ela era aberta para a sala eu podia ficar de olho para ver se ele não iria voltar a trabalhar, e ele não voltou.

Os armários da cozinha eram todos brancos e a grande ilha no meio dela, tinha a pia e três cadeiras do outro lado dela. Dois lustres pendurados em cima da ilha e o resto dos eletrodomésticos eram de inox. Eu fazia uma comida leve, quente e rápida enquanto ficava de olho em Edward que havia ligado à televisão e assistia ao jornal. E ao lado da cozinha uma pequena área com uma mesa de madeira redonda e bem iluminada.


Eu fiz um risoto de legumes bem gostoso e após colocar no prato e em frente a uma das cadeiras eu chamei Edward para que viesse jantar e ele desligou a televisão. Após o jantar, ele insistiu e reclamou muito, porém lavou a louça e após trancar tudo nós subimos para o quarto.

Edward estava muito melhor, tanto que a sua licença médica acabava amanhã. Por ele, ele não teria ido ao médico, mas quando a febre começou a mirar os 40.2, eu precisei arrastá-lo para o hospital, onde ele pegou uma licença de quase duas semanas de folga. Mas ele estava bem e melhor e eu estava na seca a mais de duas semanas e estava quase subindo pelas paredes. Nem beijo ele queria me dar com medo de que eu contraísse a sua gripe e acabassem os dois de cama e fodidos, e eu ainda tendo que cuidar de um bebê gigante.

Edward já havia tomado banho antes de eu chegar e estava na cama e pelo som de seus dedos teclando algo, ele havia voltado ao trabalho. Mas ele logo iria desistir dele. Eu tomei um banho e coloquei uma surpresa que havia comprado a caminho de casa. Meias transparentes e cinta liga vermelha, uma saia bem curta branca com detalhes na barra e na cintura, fora um coração vermelhos nela. Um tope branco com um pequeno e delicado laço debaixo dos meus seios, com fitas de cetim como alças, e um arco branco com o mesmo símbolo da saia nele, um coração vermelho e uma cruz branca dentro e sai do banheiro e ao ouvir os sons de salto ele tirou os olhos do computador e me olhasse.

De início ele apenas olhou e voltou à atenção ao computador e foi apenas necessário o tempo de seu cérebro formar a imagem que mentalmente, questões de segundos, que ele parou e finalmente me encarou de cima a baixo, prestando atenção em todos os detalhes de minha fantasia, e mesmo de longe eu pude ver sua ereção se formando.

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- O que é isso? - eu não sabia o porquê, mas ele sempre entrava nos meus joguinhos de fantasia perguntando o que é isso?

- Eu fiquei sabendo que tem um menino doente neste quarto. - disse me aproximando da cama. - Pelo que o médico disse, ele está muito febril. -

- E o que você pretende fazer quanto a isso? - questionou quando eu fechei o computador, após desliga-lo, e tirei-o de seu colo.

- Bom, o médico disse que um bom jeito de abaixar a febre é suando… - disse subindo na cama e passando a mão pelo seu abdômen definido, já que ele insistia em dormir sem camisa.

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- Pois acredito que chegou atrasada. Não tem ninguém com febre aqui e nenhum doente para você cuidar. -

- Não? - fiz cara triste e ele assentiu. - Pois então eu acho que vou procurar outro doente que precise de meus cuidados… - provoquei saindo da cama.

- Não espere… Eu acho que eu tive uma recaída… -

- Acha é? - questionei e ele assentiu. - Pois bem, eu acho que terei que verificar a sua temperatura… - disse ficando de joelhos na cama e abaixando a sua calça, junto com a cueca, e expondo seu pênis ereto. Edward abriu um pouco as pernas e eu deitei no meio delas, ficando apoiada em meus cotovelos e sem demora coloquei seu pau em minha boca.


Eu o chupava com vontade enquanto mantinha meus olhos neles, uma de minhas mãos me ajudavam a masturba-lo, já que mesmo depois de cinco anos eu ainda não havia conseguido colocar seu pau todo dentro de minha boca, e com a outra mão eu massageava as suas bolas. Certo dia, por pura curiosidade eu tentei fazer o garganta profunda, bom, não deu muito certo, e eu me engasguei e quase vomitei em seu colo, não foi algo muito bonito ou algo que eu goste de lembrar.


Então eu preferi continuar apenas a colocar o que cabia e masturbar o resto com a mão, Edward nunca reclamou e eu vi que ele gostava, seu rosto e olhos entregavam isso plenamente. Eu o chupava com vontade e não demorou muito e ele gozou em minha boca e eu engoli tudo, sem desperdiçar uma mísera gota. Ele me encarava, com os olhos petrificados em mim e sem piscar.

- Bom Sr. Cullen. - eu adorava chama-lo assim, parecia que eu despertava um lado meio que Neandertal nele, e eu amava isso. - Parece que a sua febre voltou, e para abaixa-la apenas suando… E muito… -

- E você poderia me ajudar nessa difícil missão? - questionou quando eu coloquei uma perna de cada lado da sua, ficando por cima dele e me sentando em seu colo, onde seu pau, que voltava a ficar duro tocou minha buceta molhada, já que eu não usava calcinha.

- Posso. Mas como eu poderia ajudar o senhor a fazer isso? - perguntei inocentemente.

- Podia sentar em meu pau e cavalgar lindamente. -

- Mas que falta de respeito. - brinquei fingindo estar ofendida. - Eu sou uma moça de família. -

- Uma moça de família que está com a buceta molhada e pingando. - ele se mexeu propositalmente debaixo de mim, fazendo seu pau roçar em minha buceta, o que fez com que eu gemesse. - E implorando para que meu pau a coma com vontade. -

- Com vontade e forte. - disse saindo do meu personagem de enfermeira meio Santa.

- E ela vai… Ela vai ser muito, mas muito bem comida… - disse afastando as costas da cabeceira da cama e abaixando o tope que cobria meus seios, e quase arrebentando as fitas de cetim usadas como alças. - E eu vou comê-la com vontade enquanto vejo essas maravilhas pularem contra o meu rosto. - 

- Pelo amor de Deus, para de enrolar e me come logo. - pedi afoita e a única coisa que ganhei foi à boca Edward em meus seios.

Edward sugou, lambeu e mordiscou os bicos de meus seios com vontade, era quase três semanas sem sexo, e um estava sedento pelo corpo do outro. Ele brincou com meus seios por todo o tempo que quis, até me jogar na cama e abrir as minhas pernas. Ele tinha razão, minha buceta estava molhada, pingando, pulsando pelo pau dele. Mas ela também amou sentir a língua ágil dele ali.


Hoje não faríamos amor, ou sexo calmo, eu podia sentir pelo modo que ele me chupava que o sexo seria selvagem e pelo modo que estávamos, seria delicioso, e eu não reclamaria se, por acaso, amanhã, eu não conseguisse fechar as pernas. Ao contrário, iria agradecer e muito a Deus.

Ele chupou com tanta vontade minha buceta que não demorou muito e eu gozei na sua boca, clamando por seu nome, e ele só parou de chupar após beber a última gota do meu gozo, e era bem capaz de ele continuar chupando e eu gozar de novo.

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Edward havia arrancado minha saia, e meu tope estava enrolado na minha cintura, quando ele simples e rapidamente terminou de se livrar de suas calças e cueca, e ficando de pé, fora da cama, puxou-me pelas coxas, deixando minha bunda na beirada da cama, colocou uma perna em seu ombro e a outra encostada na cama e me preencheu com uma estocada só.

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Ele me segurava pela cintura enquanto investia seu quadril contra o meu com força, entrando e saindo rápido de dentro de mim. Eu estava apoiada nos meus cotovelos e tinha meus olhos nele, que mantinha seus olhos em mim, enquanto me comia com força e vontade.

- Isso amor… - gemi alto quando ele saiu de dentro de mim e voltou com força.

- Que buceta gostosa… -

- Isso é tão bom… - eu choraminguei entre os gemidos. - Mais forte amor… -

- Fala para mim… Quem você é? - pediu parando de se mexer e me segurando pelo queixo.

- Sua namorada. -

- Não… Na cama, o que você é? - gemi roucamente e puxei seu rosto para perto do meu.

- A sua putinha… - disse roucamente em seu ouvido e ele alto e deitou atrás de mim e me puxou para o seu colo, me deixando de costas para ele.

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- Isso, cavalga no meu pau, minha putinha gostosa. - eu já cavalgava antes mesmo pelo mandar, isso era tão bom. Nossos gemidos eram bem altos, e agora não corríamos mais o risco dos vizinhos ouvirem e reclamarem com o síndico, agora nós podíamos gemer a vontade. - Engole meu pau, vai minha vadia. - bem devagar, eu sentei sobre seu pau, alojando-o todo dentro de mim e dei uma rebolada, que resultou em uma tapa em minha bunda.

- Por que isso é tão bom? - perguntei gemendo e ele não respondeu, apenas saiu de dentro de mim e nos virou na cama.

- Por que nós temos o encaixe perfeito. - respondeu.

- Deita na cama. - mandei antes que ele voltasse a enfiar o pau em mim e ele me obedeceu.

Edward deitou-me na cama e eu sentei de costas para ele, em cima de suas pernas. Joguei um pouco o corpo para frente, dando a ele a visão da minha bunda e buceta e ele acariciou com as duas mãos a minha bunda antes de dar uma tapa estalada nela. Peguei seu pau e passei a cabecinha dele por toda a minha buceta molhada, melando-o antes de sentar nele de novo, e ganhar mais uma tapa.

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Eu montava no pau dele com vontade, fazendo com que nós dois gemêssemos e delirássemos de prazer. Volta e meia eu olhava por sobre o ombro, vendo os olhos de Edward presos em seu pau que entrava e saía rápido de minha buceta, e eu rebolava contra ele ganhando ora uma tapa ora um apertão. Não demorou muito e eu senti minha buceta começar a apertar o pau de Edward e se mexer sozinha começou a ser um pouco complicado. Eu continuei cavalgando em seu pau até que gozamos juntos, um gemendo o nome do outro e eu tirei seu pau de dentro de minha buceta e senti nossos gozos escorrendo pelas minhas dobras e eu sabia que ele estava encarando.

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- Eu te amo. - ele disse após sentar na cama e me abraçar forte e eu me sentei em seu colo e apoiei a cabeça em seu ombro, sugando o ar pelos lábios entreabertos.

- Eu te amo. - disse deixando meu corpo ser puxado para trás até que deitamos na cama.

- Você é incrível, sabia? - perguntou quando eu levantei um pouco a cabeça para olha-lo.

- Posso pedir uma coisa? - perguntei me virando na cama e ficando de bruços.

- O que quiser… - disse acariciando meu rosto.

- Dá-me alguns minutos para eu me recuperar e come a minha bunda. - pedi e ele sorriu amplamente.

- Com prazer. - e eu uni meus lábios aos dele. - Mas agora, deita aqui e se recupera porque eu estou ouvindo seu coração bater de tão rápido que ele está. - brincou e eu aninhei a cabeça em seu ombro e ele começou a fazer cafuné em meus cabelos e a acariciar minhas costas com as pontas de seus dedos.

Isso era uma das coisas que eu mais amava em Edward. Nós tínhamos a boca imunda na hora do sexo, e só palavras vulgares saiam delas, mas era apenas na hora do sexo. Fora dele, Edward era a pessoa mais educada que eu conhecia e principalmente amava. Deus como eu amo esse homem… pensei ao dar um beijo em seu peito e aninhando mais a minha cabeça ali.

(...)

Os meses se passaram bem rápidos. E hoje era o casamento de Renesmee e Jacob. O casamento seria na parte dos fundos da casa de meus pais, ou seja, na praia, no final da tarde. O casamento seria pequeno, apenas para os mais próximos, portanto a casa era de tamanho perfeito para ele.

Nós estávamos no quarto de minha mãe, eu e Renesmee e a outra madrinha dela. Minha mãe e tia Rachel e a mãe de Renesmee, Elizabeth, estavam recebendo os poucos convidados. Eu e Maggie, a outra madrinha de Nessie, ainda não estávamos prontas, primeiro estávamos ajudando a Nessie e depois iríamos nos aprontar. Quando o cheiro do perfume de Nessie entrou em minhas narinas, eu precisei correr até o banheiro para vomitar.

Eu estava enjoada o dia inteiro, provavelmente eu havia comigo algo que me fez mal ontem, mas isso não importava, contanto que eu não vomitasse no meio da cerimônia.

- Bella… - Nessie me chamou entrando no banheiro após eu dar a descarga.

- Oi. - disse me sentando no vaso tampado.

- Posso te fazer uma pergunta? - assenti olhando para ela. Ela já estava pronta e linda. Um vestido simples branco de alças e reto, com algumas mechas do cabelo liso presas atrás da cabeça e com uma tiara bem delicada sobre sua cabeça. - Você está grávida? - perguntou meio sem jeito.

- Não! - respondi rápido.

- Tem certeza? Bella já é a terceira vez que você vomita desde que começamos a nos vestir. -

- Deve ter sido algo que eu comi que me fez mal, apenas isso. - garanti.

- Certeza? -

- Bom, minha menstruação está há quase uma semana, mas ela nunca foi regular então… - dei de ombros. - Não é nada. - garanti. - Deve ter sido algo que eu comi, mas não se preocupe, não vou vomitar na cerimônia. Hoje a atenção é para você e não para a madrinha louca que vomitou na noiva. - e ela jogou a cabeça para trás rindo.

- Tudo bem. Mas me faz um favor? - a encarei esperando ela responder. - Quando voltar para Dublin, faz um teste de gravidez. Eu estou sentindo que vou ganhar um afilhado. - assenti e ela saiu do banheiro rindo.

Eu limpei a boca e agora eu tinha certeza que não tinha mais nada para vomitar a não serem meus órgãos e voltei para o quarto para me vestir. Eu não estava grávida, eu tinha certeza disso, estava tomando o anticoncepcional certinho, de três em três meses eu já tomar a injeção. Eu coloquei o vestido dourado e simples, igual ao de Nessie, de alças finas e Maggie usava o mesmo vestido que eu, só que o decote dela era nas costas, e o meu na frente, e o vestido dela subia até o pescoço.


- Finalmente a Maggie saiu do quarto. - tia Rachel disse reclamando e entrando no quarto com Elizabeth e minha mãe, com uma garrafa de champanhe e quatro taças. - Não fui com a cara daquela garota. - ninguém havia ido muito com a cara de Maggie, já que ela dava em cima de todos que tinham um pênis pendurado no meio da perna, o que incluía o avô rico de Renesmee.

- Então, como falta pouco para a cerimônia vamos brindar… - Elizabeth disse enquanto minha mãe e tia Rachel tentavam estourar o champanhe. - Vamos brindar a cerimônia… -

- E ao fato de que eu vou ganhar um afilhado ou uma afilhada. - Nessie disse sorridente e todo mundo me encarou e eu a encarei.

- Bella! - dia Rachel disse enquanto ela tentava empurrar a rolha e minha mãe segurava a garrafa.

- Filha… Por que não contou? -

- Porque essa maluca está vendo coisas onde não tem. - respondi. - Eu não estou grávida. - disse quase gritando.

- Não… Só vomitou três vezes após sentir o cheiro do perfume da Maggie. -

- Nessie se você pretende se casar hoje, eu sugiro que pare. - e ela parou, mas continuou rindo.

- Filha… -

- Mãe eu não estou grávida. - garanti. - Deve e foi algo que eu comi e apenas isso. Estoure logo essa merda para irmos para o casamento. -

- Eu não consigo. - ela e tia Rachel falaram ao mesmo tempo.

- Com exceção de Jacob, tem algum homem aí fora para nós ajudar? - Elizabeth gritou e o pai de Nessie, Caius entrou no quarto.

- O que foi? Filha… Está linda. -

- Obrigada papai. - disse sorrindo. - Elas precisam de ajuda para estourar a champanhe. - contou e minha mãe passou a garrafa para ele que estourou em dois segundos e eu e Nessie rimos delas que estavam quase quebrando a garrafa e não conseguiam tirar a rolha.

- Nós afrouxamos a rolha. - reclamaram juntas e o riso foi mais alto ainda.

- Eu posso saber qual é a graça? - Edward perguntou da porta. - Desculpe interromper. -

- Amor… - me aproximei dele e lhe dei um beijo rápido e ele me abraçou pela cintura.

- Oi corujinha… Você está linda… Mais linda que a noiva. - disse em meu ouvido e eu sorri. - Nessie você está deslumbrante! -

- Obrigada cunhadinho… Viu eu estou deslumbrante e você está apenas linda… - ironizou brincando.

- E você será uma noiva deslumbrante com o olho roxo em pouco tempo. - ameacei brincando e ela gargalhou.

- Todo mundo ouviu as risadas lá debaixo. O que houve? -

- Essas duas retardadas. - minha mãe resmungou apontando para mim e para Nessie.

- Você tinha que vê-las tentando estourar a champanhe. Minha mãe segurando a garrafa e tia Rachel tentando empurrar a rolha. -

- E quando o papai chegou e estourou em dois segundos ela mandaram: nós afrouxamos a rolha. - e nós duas e agora Edward voltaram a rir.

- Que seja. - resmungou minha mãe entregando uma taça, a minha, para Edward. - Bella não bebe, está passando mal. -

- Mãe… -

- Amor o que você tem? - Edward perguntou preocupado.

- Nada, elas são loucas. -

- Está vomitando direto. Disse que foi algo que comeu, mas mesmo assim é melhor não beber. - Graças a Deus elas não inventaram que eu tava grávida para ele.

- Quer que eu te leve ao médico? -

- Eu estou bem. Não é nada. - garanti e olhei feio para elas.

- Tudo bem então… Todos já chegaram e o padre está esperando e pronto. -

- Em dois minutos descemos. - tia Rachel respondeu e ele me deu um beijo na bochecha e após entregar a taça a minha mãe ele desceu.

Nós brindamos e minha mãe não havia caído na estou vomitando devido a algo que comi, e só me deixou em paz depois que eu garantir que quando voltasse a Dublin iria fazer um exame e garantir que eu não estava grávida. Porque eu não estava, e tinha total certeza disso. Amanhã mesmo esse enjoo já teria passado.

(...)

- Mais rápido, Edward. - gemi baixo para que ninguém me escutasse.

A cerimônia havia acabado. Jacob e Nessie estavam casados e provavelmente dançando a primeira dança enquanto eu e Edward estávamos trepando em meu quarto. Meu vestido estava jogado no chão junto com o seu terno. Eu estava de quatro na cama, com o peito encostado na cama e a bunda bem erguida enquanto ele metia com força na minha buceta.


- Ah que buceta apertada. - gemeu me segurando pela cintura firme.

- Isso meu amor… Eu estou quase… - disse apertando os lençóis entre os dedos enquanto ele investia seu quadril contra o meu contra o meu e eu podia sentir suas bolas batendo na minha buceta. - Isso… Isso… - eu já podia sentir minha buceta se contraindo em volta do pau de Edward e não demorou muito e eu gozei, cobrindo minha boca e meus gemidos no colchão e provavelmente rasgando o lençol quando o gozo veio forte. Ele meteu mais algumas vezes até gozar dentro de mim. Edward saiu de dentro de mim e caiu ao meu lado na cama e eu abaixei meu quadril.

- Essa rapidinha foi maravilhosa. - disse ofegante encarando o teto.

- Muito. -

- Se vocês dois já acabaram… - ouvimos minha mãe gritando do outro lado da porta. - A Nessie vai jogar o buquê em quinze minutos. - e eu ouvi os sons de seus saltos se afastando do quarto e eu e Edward rimos.

- Ela ouviu. -

- Sempre ouve… - brinquei e levei minha cabeça para perto da dele e lhe dei um beijo rápido. - Vamos tomar um banho e voltar para a festa, teremos a noite toda para continuar. - lhe dei outro beijo e saímos da cama.

Nós tomamos um banho e nós vestimos de novo e voltamos para a festa e Nessie estava apenas nos esperando para jogar o buquê, melhor me esperando, e eu sabia que ela estava esperando por mim, já que ela jogou o buquê na minha cara e após trocar de roupa seguiram para o aeroporto, para a lua de mel na Capadócia.

- Posso te falar uma coisa? - Edward perguntou após um tempo.

A maioria dos convidados haviam ido embora, meus pais, tios e os pais de Nessie estavam dentro de casa e eu e Edward sozinhos na praia. Sentamos em uma cadeira, melhor, ele sentado na cadeira e eu sentada em seu colo. O buquê que eu havia pegado estava em cima da mesa e amanhã iriam vir pegar as mesas e as cadeiras usadas na festa.

- O que? - perguntei o sentindo dar um beijo em minha bochecha.

- Esse casamento me deu uma ideia. -

- Qual? -

- Surpresa. - disse mordendo o lóbulo de minha orelha.  - Eu te amo tanto. -

- Eu te amo, muito… - ele chupou o lóbulo de minha orelha.

- Você está melhor? -

- Estou ótima amor… E louca para terminar o que começamos mais cedo. - disse levando a mão até o seu pênis e o apertando por cima da calça. Eu levei a boca até a sua orelha. - Estou louca para você me comer de novo com força. - comentei acariciando seu pau, deixando-o duro.

- Com prazer… -

(...)

Infelizmente o enjoo não passou. Melhor dizendo, parou por alguns dias e depois voltou, e pior ainda, e eu resolvi que iria ao médico antes que Edward me arrastasse para lá. Eu teria a consulta hoje à tarde após as aulas da manhã e após eu ir almoçar com Edward.

Sai da escola e segui para o escritório de Edward, era perto um do outro e de tanto eu vir aqui, eles nem me anunciavam quando eu vinha. Apenas me entregavam um cartão escrito visitante e eu subia. Carmen, a secretária de meia idade de Edward, estava em sua habitual mesa, em frente à sala de Edward.

- Oi Carmen. -

- Oi querida. Como vai? -

- Ótima e você? -

- Muito bem… - respondeu sorrindo. - Um minuto… - ela levantou e entrou na sala de Edward e voltou de lá dois minutos depois com um prato. - Eu fiz coockies para você. -

- Obrigada Carmen. - disse pegando um coockie e mordendo. - Cadê o Edward? Está delicioso. -

- Na sala de reuniões… Com a Bree. - e eu fechei a cara. Eu odiava a Bree.

- Obrigada. - e sai andando até a sala de reuniões e abrindo a porta.

- Sabe… Nós podemos ampliar um pouco mais essa sala… Talvez derrubar está parede e deixar tudo maior e mais amplo… - eu vi Bree sentada na ponta da mesa perto de mais de Edward, que estava completamente focado na planta a sua frente.

- Iria ficar muito grande. -

- As pessoas gostam de pessoas grandes… Eu adoro coisas grandes… - disse passando a mão pelo braço de Edward.

- Bree, eu já falei para você parar com isso se não quiser que eu reclame de você. -

- Sabe que ninguém precisa saber, não é… -

- Eu vou saber… E eu não vou trair a Bella… -

- Mas… -

- Querida, qual parte da palavra não, você não entendeu? - perguntei fazendo os dois notarem que eu estava ali.

- Amor. - ele disse se afastando da mesa e da Bree e vindo para perto de mim. - Oi meu amor… - ele me segurou pelo rosto e me deu um beijo rápido. - Vamos almoçar? - assenti. - Vou pegar minhas coisas, eu já volto. - ele me deu outro beijo e saiu da sala de reuniões. Bree enrolou as plantas e tentou sair da sala e eu bloqueie o seu caminho.

- Você nunca desiste não é? - perguntei. - Quantas vezes você tem que ouvir que ele não quer você é que não vai me trair? -

- Você não está com ele 24h por dia. -

- Mas eu confio nele. - respondi. - E mesmo eu não passando 24h com ele, é para mim que ele volta a noite, é comigo que ele deita e transa… Desiste! - disse e sai andando.

Eu me encontrei com Edward no corredor e nós saímos para o restaurante. Ele estava preocupado comigo ainda passando mal de vez em quando e se não fosse por uma reunião que teria à tarde, ele iria insistir em ir comigo para o médico. Ele achava que eu ia a um clínico geral, eu não havia contado a ele que estava indo a ginecologista e que minha menstruação estava atrasada há quase três semanas.

Ele também não comentou sobre o caso com Bree no escritório. Ele sabia que eu confiava nele e que tinha certeza de que mesmo após todas as investidas de Bree para cima dele, que não eram poucas, eu confiava nele e sabia que ele nunca iria me trair. Eu sabia disso. E ele sabia disso. Eu não precisa falar e muito menos ele.

Depois do almoço eu deixei Edward no seu escritório e peguei meu carro seguindo para o consultório da minha ginecologista. Eu havia feito alguns exames que sairiam na hora e estava bem nervosa com isso tudo, tanto que minha perna não parava de se mexer e eu não parava de apertar meus dedos enquanto Tia, minha ginecologista lia o resultado do exame.

- Você está grávida. Vai completar um mês. - disse simplesmente me encarando.

- Como isso é possível? -

- Ora, você transou. -

- Jura? - perguntei ironicamente. - Não sabia. - ela riu. - Eu tomei o anticoncepcional trimestral. -

- Se você não tomar nos dias certos, perde o efeito. Ele só funciona cem por cento de tomar sempre no mesmo dia e você não veio no dia certo. Aliás, se atrasou quase duas semanas. -

- Eu não estava no país. - lembrei-a, já que foi quando eu viajei com Edward.

- Sim. Mas também não usou camisinha ou pílula, não é? - rebateu. - Eu avisei. Para funcionar direito, vem uma semana antes de o prazo acabar, para não correr risco nenhum… -

- Três semanas? -

- Três e meia, quase quatro… -

- Então no casamento de Renesmee eu estava vomitando por causa disso. - apontei. O casamento de Nessie e Jacob havia sido há duas semanas. Passei a mão pelo rosto.

Tia me entregou o resultado e eu fui embora, tentando descobrir um modo de contar a ele. Quando eu cheguei a casa, Edward já estava lá e fazendo o jantar ainda por cima. Eu deixei minhas coisas aos pés da escada e caminhei até a cozinha.

- Oi amor. -

- Oi corujinha. - eu me aproximei dele e lhe dei um beijo nos lábios.

- O que está fazendo? - perguntei abraçando-o pela cintura, por trás e encostando, a cabeça em seu ombro.

- Carbonara. - respondeu.

- Eu amo quando você faz carbonara. -

- Como foi à consulta? -

- Tudo bem. Não é nada… - dei um beijo em seu ombro. - Vou tomar um banho e já desço. -

- Vai lá meu amor… - dei outro beijo em seu ombro e me afastei.

- Amor, você ainda não me disse o que vai querer de aniversário e é amanhã. -

- Se quiser colocar uma fantasia de novo… Eu vou adorar… Podia ser de policial, onde eu poderia te algemar na cama, ou então estudante, que eu te ensinar a contar… -

- Pervertido. - balancei a cabeça sorrindo e subi as escadas com as minhas coisas.

Quando eu cheguei ao quarto, encontrei o paletó de Edward jogado de qualquer jeito na poltrona próxima a cama. Deus, que bagunceiro. Peguei-o para pendurar no cabideiro quando uma coisa caiu de dentro dele. Uma caixinha azul, eu conheceria aquela caixinha em qualquer lugar do mundo. Era uma caixinha da Tiffany.

Era um anel, com um diamante quadrado com as pontas arredondadas. Era um anel de noivado, eu sabia disso, eu já o havia visto. Ele estava analisando e muito esse anel quando demos uma volta no shopping no último final de semana. Ele estava planejando me pedir em casamento. Desde o casamento de Nessie e Jacob ele vinha dando indiretas quanto a isso.


- Amor. - ouvi sua voz entrando no quarto e eu fechei a caixinha e guardei no lugar, largando o paletó em cima da cadeira e me sentando na cama e desamarrando meus saltos.

- Oi. - disse inocentemente.

- O jantar está pronto. Depois tomamos um banho juntos… -

- Claro. -

- Eu estive pensando em uma coisa. - disse me encarando enquanto eu desamarrava os saltos. - Vamos, só nós dois, sair para jantar amanhã… Eu tenho uma surpresa você… -

- Eu também. - disse.

- O que? -

- Amanhã. - disse ficando descalça e calçando minhas pantufas.

(...)

O aniversário de Edward chegou e eu estava terminando de me aprontar para irmos jantar fora. Eu estava nervosa e meu estômago revirado, o que resultou em vômito. Agora não sabia se era devido à gravidez ou de nervosismo. Como eu ia explicar a ele que engravidei por eu ter me descuidado e esquecido de ir tomar a injeção.

Eu ajeitei o vestido preto de mangas curtas que deixavam meus ombros a mostra e calcei saltos vermelhos, amarrados no tornozelo. Passei um batom vermelho fraco e peguei uma bolsa da mesma cor e saímos de casa.

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Nós fomos para o nosso restaurante favorito, uma mesa afastada. Eu tinha que falar a verdade a ele, mas não sabia como. Eu não estava bebendo vinho, e ele não havia notado, bom, se notou, não havia falado nada.

- Então corujinha. - balancei a cabeça sorrindo e enfiando a mão no bolso de dentro do paletó. - Eu tenho uma coisa para você… -

- Eu preciso te contar uma coisa antes. - disse com as mãos sobre as suas. - Sobre o fato de eu estar passando mal direto… -

- O que? -

- Eu… Eu estou… - e o som de seu telefone me interrompeu.

- Perdoe-me, eu me esqueci de desligar o telefone. - ele pegou o telefone. - Minha mãe. -

- Atende. Pode ser importante. -

- Claro que é… - ele atendeu. - Mãe eu estou ocupado… - e algo que sua mãe falou do outro lado da linha fez seus olhos arregalarem. - Eu já volto. - disse e saltou para fora da cadeira. Eu via Edward andar de um lado pro outro do lado de fora do restaurante e eu sentia meu estômago revirando de novo.

- Está tudo bem? - perguntei quando ele voltou dez minutos depois.

- Eu vou ter que ir a Boston. - disse simplesmente e cabisbaixo.

- O que houve? -

- Meu pai foi achado morto em um motel. - disse sem emoção ou expressão.

- Como? - perguntei confusa.

- Minha mãe disse que recebeu uma ligação da polícia. Que meu pai foi encontrado com uma prostituta em um motel. Parece envenenamento. -

- Uma prostituta envenenou seu pai? -

- Ainda não se sabe… Tem que esperar a autópsia. Eu… Eu… - ele passou a mão pelo rosto transtornado.

- Tem que ir para o enterro. - terminei por ele.

- Exato! Eu estou me sentindo mal. -

- Por que, meu amor? -

- Eu não piso em casa, não vejo meus pais há quase de anos… - eu vi seus olhos lacrimejarem. - A última conversa que tivemos foi uma briga… - eu me levantei da cadeira e me aproximei dele, o abraçando.

- Está tudo bem meu amor… Melhor voltarmos para casa. - eu dei um beijo na cabeça de Edward e chamei o garçom.

Eu paguei a conta e seguimos para casa, ele estava abalado, tanto que o coloquei no banco do passageiro enquanto eu dirigia para casa e ele não falou mais nada até a manhã seguinte e também não dormiu. E eu não sabia o que fazer. A única coisa que pude e consegui fazer foi aninha-lo em meus braços e fazer cafuné em seus cabelos ruivos tentando acalma-lo.

Edward partiu na noite do dia seguinte, e eu não tive a chance de contar a ele sobre o bebê. Ele estava tão transtornado que eu não podia jogar essa responsabilidade em cima dele, assim e desse jeito. Ele me prometeu que voltaria no máximo em um mês, e eu acreditei.

Eu acreditei.

(...)

Três meses haviam se passado e nada dele ainda. Nada dele voltar ou ligar. Depois que ele foi eu só falei com ele de novo quando ele chegou a Boston e depois do enterro do pai, depois disso mais nada, nunca mais ligou ou atendeu minhas ligações.

Meu bebê estava bem e crescendo saudavelmente, minha barriga de quatro meses estava começando a aparecer. Eu estava no intervalo de uma aula para outra, no canto da sala dos professores com o celular em mãos e ligando para Edward e ninguém atendia.

Amanhã eu iria para a casa de meus pais, mais uma reunião de família. Eles estavam bem putos com Edward, mas não queiram criar conclusões precipitadas antes de saber o que realmente estava acontecendo.

E durante todo o caminho de trem de Dublin para Galway eu fui ligando e ninguém atendia. Quem foi me buscar na estação foi Jacob e é claro que ele iria fazer piadinhas sobre minha barriga.

- Olha quem está começando a aparecer. - disse ao ver minha barriga aparente devido à blusa marrom clara que marcava minha barriga, junto com um blazer azul escuro e calças jeans alguns tamanhos a cima para não me apertar. - Já sabe se é uma menina ou menino? -


- Semana que vem que vou tentar ver. - contei.

- E aí? Conseguiu falar com ele? -

- Ainda não. - suspirei cabisbaixa.

- Venha. Estão nos esperando. -

Nós fomos para o estacionamento e de lá para minha casa, o de é claro, todo mundo passou a mão em minha barriga e ficaram comparando com as barrigas que minha mãe e tia Rachel tinham quando estavam com o mesmo tempo que eu.

Quando eu tive um tempo de folga eu segui para o meu quarto para descansar e esticar e colocar um pouco as pernas para o alto e eu tentei não pensar nas coisas que haviam acontecido nesse quarto, principalmente com Edward, mas era difícil. Tantas noites, tantas transas.

- Bella… - Nessie entrou no meu quarto com um notebook em mão.

- Que? -

- Quer ajuda? - a encarei confusa. - Para encontrar Edward? -

- Como? - perguntei e ela se sentou ao meu lado.

- Sabe o nome da empresa dele? -

- Acho que é Cullen’s Architeture ou algo desse tipo… - ela digitou o nome.

- Achei… Quem somos nós? - ela leu e clicou em cima. - Uma empresa familiar… blá blá blá… Nossos funcionáriosDiretor… blá blá blá… Vice-presidente blá blá blá… Presidente Edward Cullen. - ela leu e eu a encarei.

- Edward… Edward assumiu a presidência da empresa? - perguntei confusa como se tivesse levado um soco no estômago.

- Tem o telefone. - ele cantarolou e me entregou o telefone com um número digitado. Arranquei o telefone e cliquei em ligar, colocando na orelha. Demorou alguns toques quando atenderam.

- Cullen's Architeture. Presidência. Bom dia. -

- Bom dia… - aqui era boa tarde. - Eu… Eu preciso falar com Edward Cullen. - disse sentindo um aperto em minha garganta.

- Quem deseja? -

- Diga apenas que é a Bella… - suspirei. - Isabella Swan… -

- Um minuto. - e eu sentia minha mão tremendo. - Perdoe-me senhorita, mas ele está ocupado e não pode atender agora. Pediu para ligar depois. - e a ligação caiu.

Eu não entendia o que estava acontecendo, ele nunca faria isso. Ele sempre atendia, mesmo quando estava completamente ocupado.

(...)

O tempo ia passando e eu ainda não conseguia falar com ele. Sempre que eu ligava para a empresa a secretária passava a ligação para outra mulher que sempre dava a mesma desculpa. Ele não pode atender. Ligue depois. Mas quando era esse depois?

Em março, três meses antes de completar um ano que ele se foi, eu dei a luz a uma menina linda, a cara de Edward, com a mesma cor dos olhos e os cabelos ralos e finos tinham a mesma cor, se não a cor bem parecida, com a dele. E ele continuava sem atender.

Eu iria entender perfeitamente caso ele falasse que precisou ficar um tempo a mais para pôr a “casa” em ordem. Mas por que ele não falava comigo? Esse era o mesmo homem que eu havia me apaixonado e que iria me pedir em casamento? Não podia ser.

Aquele Edward morreu quando recebeu a notícia de que o pai havia morrido é esse Edward, o novo presidente da empresa a qual ele desejava não assumir, não era o meu Edward. Não era o homem por quem eu estava completamente apaixonada.

Mas ele continuava sendo o pai de minha filha e ele precisava saber disso. Se ele não quisesse falar comigo, talvez visse a caixa. A caixa, que eu mandei para ele com fotos dos dois primeiros meses de vida de Gina e com algumas fotos das ultrassonografias e mandei para o endereço da empresa. O único que eu tinha.

(...)

- Boa tarde eu gostaria de falar com o Edward, por favor… - disse cinco meses depois que a menina nasceu. - Calma meu amor. - ela estava inquieta em meu colo enquanto eu andava pela sala de casa no telefone.

- Um minuto. - e eu esperei.

- Alô? O que deseja? - não era a voz de Edward e sim de uma mulher.

- Eu quero falar com Edward. - disse pela milésima vez.

- Quem é? - disse irritada.

- Isabella Swan. -

- Você de novo. Você não desiste em… - disse irônica. - Vou ver se ele quer te atender… - eu balançava devagar Gina em meu colo enquanto esperava. - Está aí? - a voz feminina soou dois minutos depois.

- Estou. -

- Ele disse que está ocupado e que é para ligar depois. -

- Ligar depois porra nenhuma. - gritei colocando Gina em seu balanço. - Passa a porra desse telefone para ele agora. Eu já cansei dessa palhaçada de liga depois. Eu quero falar com ele. -

- Ele está ocupado. -

- Ele tem uma filha. Que precisa dele. Mande-o enfiar a ocupação no cu e atender a porra desse telefone porque ele tem responsabilidades para com a filha. - disse irritada.

- Um minuto. - disse e eu fiquei andando pela sala irritada. - Senhora… A senhora deseja que eu fale exatamente o que ele disse? -

- Quero? -

- Ok. Abre aspas: eu não vou atender ao telefone. Eu não quero falar e nem saber mais dela. E tão pouco dessa criança que ela fala que é minha, mas que eu tenho dúvidas. E avisa que não é para ela ligar de novo. Fecha aspas. - disse e eu senti minhas pernas completamente bambas e eu precisei me sentar antes de caísse no chão. Esse não era o Edward. Esse não era o meu Edward.

A ligação caiu e eu me vi sem chão. Sim, eu estava a tempos muito irritada com ele, mas eu achava que ele fosse homem o suficiente para, pelo menos, falar isso na minha cara. Eu não conseguia acreditar que isso estava acontecendo. Gina fez um barulhinho ao meu lado e eu a encarei com os olhos marejados.

- Somos apenas nós duas agora, bebê. Nós temos uma a outra e não precisamos dele. - ela não me entendia. Mas eu não falava isso para ela. Eu falava isso para mim.

Se ele quis acabar com tudo desse jeito, bom, que seja. Eu não vou mais me humilhar e me rebaixar para ter uma mísera atenção dele. Se ele não queria mais saber de mim e não queria saber da filha, a qual eu não conseguia acreditar que ele disse que tinha dúvidas de que era dele, então tudo isso iria a acabar.

Eu ia seguir em frente e esquecer que ele existia. Eu ia seguir minha vida, com minha filha e ele fazia o que bem entendesse. Eu ia parar de esperar que ele fosse voltar, que era apenas uma fase dele e logo ele estaria comigo de novo. Não. Ele não iria voltar e ele nem havia sido homem o suficiente para dizer isso na minha cara. Pois bem… eu iria seguir em frente, sem ele. Eu não precisava dele.

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