POV. Bella.
Era hoje. Eu pensei comigo mesma. Eu estava muito nervosa. Até porque todo mundo ficava nervoso com o dia de seu casamento. Eu mal havia conseguido dormir de tão nervosa que estava. Tanto que quando Carmem, minha madrasta entrou em meu quarto para me acordar, eu já estava desperta e bem desperta. Ela sorriu ao se aproximar de mim e me deu um beijo na bochecha. Eu não havia conhecido minha mãe, ela morrera de febre puerperal alguns dias depois que eu nasci. Carmen era a única mãe que eu conhecia, papai se casou com ela quando eu tinha cinco anos e também não tiveram filhos, e ela me adotou como filha enquanto eu a adotei como mãe.
Ela não era igual as madrastas que me contavam. Mulheres más que odiavam suas enteadas e tentavam a todo custo afasta-la da vida do pai. Muito pelo contrário, Carmen sempre que podia me aproximava mais ainda de papai. Papai era o duque de Essex, e ele havia falecido há cerca de dois anos, e como Carmen não queria se casar novamente, até porque ela dizia que o título deveria por direito vir para mim, o Rei permitiu que ela continuasse a usar o título até que eu me casasse. O que iria acontecer ao entardecer.
Carmen me deixou sozinha e em poucos minutos a criada veio com meu café da manhã e com uma jarra com água quente para um banho. Eu tomei um banho primeiro e sem me vestir, coloquei um robe preto e me sentei em minha escrivaninha para comer. Eu comi sozinha e em silêncio enquanto ouvia volta e meia os preparativos para o casamento no quintal.
Eu fiquei sozinha o dia inteiro, a criada só voltou mais três vezes, para buscar a bandeja do café para manhã, para trazer o almoço e levá-lo de volta. Um pouco após o almoço, eu tomei mais um banho, dessa vez apenas para refrescar mesmo porque o dia havia esquentado. Após o banho Carmen veio me ajudar a me vestir. Ela me ajudou a entrar em um vestido fresco e de alças grossas, que deixavam meus braços livres, meio acidentado e com um laço na frente, embaixo dos seios na cor lilás. O cabelo ficou solto, apenas penteado, com algumas mechas presas atrás da cabeça, onde um véu foi preso, e o colar de minha mãe, com alguns rubis espalhados por ele, em meu pescoço.
A hora do casamento chegou e eu sentia meu estômago revirando de nervoso. Eu iria me casar com o filho mais velho de um grande amigo de meu pai. Ele não possuía títulos, era apenas um grande mercador daqui de Essex, e um dos homens mais ricos da região, ultrapassando muitos nobres.
O casamento foi rápido e sinceramente não sabia o motivo do nervosismo. Oficialmente eu estava casada com Jacob, e dentro de um mês ele deveria ir à corte para se tornar o novo e oficial duque de Essex. Eu sabia que um casamento arranjado não era bom, mas era a única opção que nós mulheres tínhamos. E por eu ter basicamente crescido com Jacob eu achei que a sensação fosse ser melhor, mas não, foi pior ainda. Até porque eu não conseguia esquecer o quanto ele implicava comigo e puxava meu cabelo quando éramos crianças. Mas antes mesmo de papai morrer, o casamento já havia sido marcado.
Um oficial do rei chegou menos de duas horas após o casamento ser encerrado e entrou com Carmen até o escritório da propriedade. Eu não conseguia me concentrar na festa, nem nos votos dos convidados, que já estavam se retirando, e muito menos em Jacob. A verdade é que eu tentava ficar bem longe de Jacob. Eu estava curiosa com o que estava acontecendo no escritório e estava bem tentada em ir até lá e tentar ouvir atrás da porta, mas isso não foi necessário. Em menos de dez minutos de conversa o oficial saiu e ficou parado próximo ao seu cavalo e uma criada disse que Carmen estava me chamando, e eu tratei de correr até o escritório.
- Chamou-me? -
- Sim querida. - disse torcendo os dedos. - Sente-se e permita-me explicar logo porque estão lhe esperando… - e eu prontamente me sentei. - Lembra-se de que uma vez eu lhe contei que, após o casamento, a noiva tem a sua primeira noite com o rei? -
- O oficial veio me buscar para isso. - respondi e ela assentiu. - Tudo bem. - dei de ombros. - Não há nada que se possa fazer contra isso… - e ela sorriu timidamente.
- Lady Carmen, o que o oficial do rei está fazendo aqui? - e Jacob, mal educado, igual quando era criança, invadiu o escritório.
- Jacob. Não é só porque agora fazes parte da família que pode sair invadindo as salas. Sua mãe lhe deu educação. -
- Não me respondestes. - ele a ignorou.
- Ele veio buscar Isabella. - disse se postando atrás de mim e tirando o véu de minha cabeça. - Sabes que o rei tem a primeira noite com a noiva. -
- Isso pouco me importa. Ele que arrume outra, não a minha. -
- Vais contra uma ordem do rei? - ela perguntou olhando para ele com raiva. - Pois eu não. E enquanto o casamento não é consumado, Isabella é minha responsabilidade. E como ela não reclamou… Levante-se querida. - pediu e eu prontamente me pus de pé. Eu havia sido educada a obedecer, e obedecer eu iria.
- Eu não vou manter esse casamento se ela se deitar com o rei. - disse entre os dentes.
- Faça isso e não irá receber título algum. E sinceramente agora mesmo irei pô-la dentro da carruagem. Sabes que nunca gostei de você e se não fosse por um pedido de meu falecido marido esse casamento não aconteceria. - respondeu firme. O que mais eu amava em Carmen era que ela colocava qualquer homem em seu devido lugar. Nunca permitiu ser posta para baixo por homem algum, o que incluía meu pai. - Venha querida. - ela pegou-me pela mão e me puxou para fora do escritório. A criada já esperava por nós com uma capa em mãos, e Carmen a colocou sobre meus ombros amarrando o laço em meu pescoço. - Cuidado minha querida. E eu vejo você amanhã. -
- Sim senhora. - e ela me deu um beijo na testa e eu saí de casa. Uma carruagem havia chegado durante o tempo que estava no escritório, e o oficial de justiça abriu a porta e estendeu a mão para me ajudar a subir.
- Senhorita. Há uma manta aí caso sinta frio durante a viagem. - e eu assenti. - Chegaremos daqui à uma hora. -
- Obrigada. - e ele fechou a porta e após um barulho de tapa na lateral, a carruagem começou a se mexer.
Eu nunca havia saído da propriedade de papai e fiquei com o rosto grudado no vidro da janela vendo o caminho. A viagem com paisagens magníficas durara talvez um pouquinho mais de uma hora e finalmente a carruagem parou. Eu não sabia em qual momento da viagem eu havia tirado um cochilo, mas acordei com o chacoalhar da carruagem quando ela parou. Eu passei as mãos pelos olhos tentando tirar o olhar de cansada e ajeitei o cabelo. A porta da carruagem fora aberta pelo menos enorme oficial da justiça.
- Chegamos senhorita. - respondeu estendendo a mão para mim. Eu segurei a sua e ele me ajudou a descer. Já havia escurecido e estava um pouco frio e eu apertei a capa contra meu corpo. Nós estávamos parados na entrada de um castelo. Não dava para vê-lo muito porque eram poucas as tochas que iluminavam o caminho.
- Perdoe-me, mas onde estamos? - perguntei. Parecia silencioso demais para a corte.
- Castelo de Leeds. - respondeu e eu pensei um pouco. - Kent, senhorita. -
- Ah. Obrigada senhor. -
- Venha… Vamos entrar. - ele apoiou a mão na base de minha coluna e me guiou para dentro do castelo.
Ele me guiou por dentro do castelo até um quarto em uma das torres mais altas. Ele abriu a porta para mim e fez menção para que eu entrasse, e assim que eu saí, a porta se fechou em um banque mudo atrás de mim. Eu estava sozinha no quarto e disso eu tinha a total certeza, e me senti levemente livre para poder olha-lo à vontade antes que alguém entrasse.
O quarto era lindo, digno de um rei ou uma rainha. As paredes eram todas revestidas por pinturas, no centro do quarto havia uma cama grande, com dosséis de madeira que chegavam até o teto revestido em tecidos ligeiramente amarelados. Dois pequenos bancos acolchoados em frente a cama e uma escrivaninha encostada na parede oposta a mim.
Eram dois ambientes distintos e separados por uma simples porta, a qual eu me encontrava no meio, a minha frente, o quarto, atrás de mim uma sala de jantar e talvez de negócios. A janela aberta atraiu a minha atenção, se tinha uma coisa que eu sempre gostava eram dos jardins, mas antes que pudesse dar um passo à janela do quarto a porta fora aberta, não por quem eu esperava, literalmente falando, mas sim por uma mulher.
- Boa noite senhorita. - ela disse sorrindo amavelmente. - Sou Alice. - e quanto mais ela falava, mais sua voz parecia com sinos e um sotaque que não era britânico rolava entre eles.
- Boa noite. Perdoe-me, mas… A senhorita não é Inglesa, é? -
- Não senhorita. Espanhola. - respondeu.
- Seu sotaque é fofo. - respondi infantilmente e ela sorriu amplamente.
- Obrigada. Acho que és a única que não me olhou torto ao saber que sou da velha Espanha. - e ela riu. - Pois bem, vamos ao que importa e quem sabe depois poderemos manter contato… - ela se aproximou. - O rei está em uma caçada com os primos, mas já está chegando e quando ele chegar deves estar pronta. - e eu assenti. - Deseja comer algo? -
- Não obrigada. Estou tão nervosa que é capaz de eu comer e acabar vomitando. - e ela fez careta, provavelmente imaginando.
- Isso não seria nem um pouco bonito. - assenti. - Tudo bem. Eu já havia adiantando seu banho, portanto vamos para a tina. - e ela foi me virando e me empurrando para dentro do quarto e para a porta que tinha ali próxima a escrivaninha a qual eu não havia notado. Era onde ficava a tinha, já cheia de água. - Experimente e veja se deseja mais quente. - pediu e eu passei a mão pela água.
- Não. Para mim está ótima. - respondi. - Eu sei que está um pouco frio lá fora, e provavelmente seja pelo nervoso, mas eu estou sentindo calor aqui dentro. - e ela levou a mão a minha testa, como se quisesse comprovar que eu não estava doente.
- Pode ser o nervosismo. - disse por fim.
Alice ajudou-me a me livrar de minhas roupas e eu prontamente entrei na tina, após prender o cabelo no alto para não molha-lo. Enquanto ela me ajudava no banho, após derramar algum líquido cheiroso na água, o qual eu insisti que podia tomar sozinha, nós íamos conversando um pouco. Talvez ela só fizesse isso por obrigação e para espantar um pouco meu nervosismo, mas mesmo assim foi bom conversar.
O banho acabou e após me secar ela me vestiu com nada mais que um robe azul escuro, mas mesmo assim um pouco transparente, e após soltar meus cabelos ela saiu do quarto, deixando-me sozinha de novo. Matei minha curiosidade e fui até a janela do quarto. Mesmo a noite o jardim parecia lindo, com alguns poucos focos de fogo iluminando pouquíssimo ele, e o resto era iluminado pela luz da lua cheia.
Eu ouvi a porta de abrir e fechar de novo, e achando ser Alice não me mexi e continuei a encarar o jardim sob a luz da lua prateada e das estrelas. Era algo simplesmente lindo.
- Deverias vê-lo a luz do dia. É mais bonito ainda. - e uma voz masculina soou atrás de mim e eu dei um pulo devido ao susto, me virando de frente para ele. - Perdoe-me não queria assusta-la. - pelas roupas ele só podia ser o rei, até porque provavelmente nenhum outro homem deveria ter a permissão de entrar aqui. - Boa noite. -
- Boa noite majestade. - disse e ele se desencostou da porta da sacada e se aproximou de mim.
- És um pouco jovem demais para casar, não?- questionou pegando uma pequena mecha de meu cabelo castanho e enrolando no dedo.
- Irei completar dezenove amanhã, majestade. -
- És a filha do duque de Essex, certo? Isabella? - assenti. - E como estão as coisas em Essex? -
- Parecem boas. Quem cuida dos afazeres de papai é Lady Carmen. - respondi enquanto ele me olhava nos olhos tão fundos que provavelmente via minha alma. Eu não podia negar que ele era lindo. Deveria estar no auge dos trinta anos, não passando dos trinta e cinco, mas era simplesmente lindo. Os cabelos revoltos na cor de cobre fundido, olhos como esmeraldas que brilhavam, se bobear mais do que a lua e as estrelas em si. Seus lábios não eram muito grossos e nem muito finos, e com um leve tom avermelhado.
- Que bom. Lady Carmen faz um bom trabalho em Essex, acredito que caso algo fosse contra os planos iniciais ela iria me avisar. - e ele soltou a mecha de meu cabelo. - Deseja algo? Uma taça de vinho? - perguntou se afastando um pouco e eu deixei de sentir o calor que vinha de seu corpo.
- Obrigada majestade, mas não bebo. Aliás nunca bebi. - apontei e ele sorriu enquanto caminhava até a mesa e servia duas taças com um pouco de vinho tinto.
- Diga-me, casou-se com quem? -
- Jacob Black. - e ele parou de derramar vinho e me encarou.
- Filho de Billy Black? -
- Sim senhor. Conhece? -
- Infelizmente. Moleque ignorante e prepotente igual ao pai. - resmungou estalando a língua enquanto voltava a servir o vinho.
- E imbecil. - complementei e me arrependi imediatamente. - Desculpa. - pedi. Eu havia chamado meu marido de imbecil. Ótima esposa. E o rei gargalhou.
- Concordo plenamente. Imbecil, na falta de palavras melhores, que não deveriam ser usadas na frente de uma dama. - e eu sorri quando ele se aproximou de mim com as duas taças em mão. - Por que o considera um imbecil? -
- Para ser bem sincera com o senhor, se eu puder… - e ele assentiu. - Eu sempre o odiei. - admiti. - Quando éramos crianças ele ficava implicando comigo, puxando meu cabelo e me jogando no lago que tem lá em casa. Até que um dia eu me irritei e soquei a cara dele. - e ele se engasgou com o vinho que bebia e começou a rir. - O pai dele quis me matar, mandou meu pai tomar uma providência e meu deu me deu um cavalo. - e ele riu mais ainda e eu sorri amplamente. - Papai também nunca gostou dos Black. - admiti.
- Então por que o casamento? - perguntou após parar de rir.
- Acredito ser na falta de gente melhor… Ou pior… -
- Por Deus. És linda demais, iria encontrar um pretendendo melhor com muita facilidade caso seu pai te levasse a corte. - dei de ombros.
- Provavelmente. Mas fazer o que? - dei de ombros de novo. - Talvez o senhor volte a me ver em pouco tempo quando for julgar meu caso… -
- Como assim? - perguntou confuso.
- Eu não me dou nem dois meses para me irritar e tentar mata-lo. -
- Sabia que estais contando seus planos de assassinar seu marido ao rei? -
- Sei… -
- Se precisar de ajudar e só chamar. - comentou e eu ri despreocupadamente, mas logo levei a mão a boca para conter o riso.
- Perdoe-me. - pedi tentando conter a gargalhada.
- Não precisa… - e ele tirou minha mão da frente de minha boca. - Tens uma risada gostosa. - e minhas bochechas coraram.
- O senhor é muito gentil. Como papai sempre dizia. -
- Não sou gentil. Sou sincero. - e ele soltou a taça em cima da mesinha e segurou meu rosto com as mãos. - E sinceramente estou um pouco irritado com Charlie no momento… Esconder uma preciosidade dessas em Essex é um verdadeiro sacrilégio. - e minhas bochechas ficaram mais vermelhas ainda. - E ver você assim corada me deixa mais excitado do que já estava. - admitiu e eu não sabia o que dizer.
- Talvez o senhor precise saber… Que Jacob disse que não iria continuar em um casamento caso eu me deitasse com o senhor… -
- Isso é um motivo para eu parar? -
- Ao contrário. Para continuar… - respondi e ele sorriu antes de encostar seus lábios aos meus.
Seus lábios eram macios e doces, provavelmente devido ao vinho que beberá agora a pouco. Ele tirou a taça intocada de minha mão, colocando ao lado da sua e abraçou minha cintura, apertando meu corpo mais contra o dele, onde eu podia sentir sua ereção tocando na altura de meu ventre. Sua língua deslizou por sobre meus lábios, que se abriram para ele, e ela logo encontrou a minha, e eu senti minha cabeça leve, como se estivesse nas nuvens, e o aperto de seus braços em minha cintura ficou mais forte.
- Eu não sei o que fazer. - admiti baixo quando o beijo foi interrompido. Nossos rostos estavam bem próximos um do outro, nossas testas unidas.
- O que seu corpo sentir vontade… - respondeu e puxou meu lábio inferior entre os dentes. - Mas não se preocupe que eu lhe ensino. - comentou baixo e tomou-me os lábios em um beijo novamente. Minhas mãos ganharam vida e seguiram até a sua nuca, onde minhas unhas arranharam de leve, fazendo-o retesar mais ainda os braços em minha cintura, enquanto meus dedos se perdiam em seus cabelos.
Ele tirou uma das mãos de minhas costas e levou até o laço do robe sem separar nossas bocas e imediatamente o desfez. Dessa vez as duas mãos saíram de minhas costas, migrando até meus ombros, onde ele abaixou as mangas, fazendo o tecido fino deslizar pelo meu corpo até o chão, deixando-me completamente nua para ele, e só aí nossos lábios se afastaram.
O rei se afastou um pouco apenas me ver e eu não pude deixar de ficar corada. Eu estava nua, na frente de um homem, pela primeira vez na vida. Era um ótimo motivo para ficar corada. Ele desceu as mãos pelos meus braços até a minha cintura e voltou a subir pelas laterais de meu corpo. Seu toque era macio e calmo, e por onde passava eu sentia uma quentura junto a ele. Ele subiu até meus seios e fechou as mãos em volta deles. E eu engoli em seco. Ele não tirava os olhos de suas mãos, ou seja, de meus seios. Ele separou o polegar só indicador, fazendo com que o bico levemente rígido de meu seio ficasse entre eles.
Eu não sabia o motivo do calor no meio de minhas pernas estar tão grande. Haviam me ensinado a deitar na cama, quieta, olhando para o teto e esperando tudo acabar. Sem se mexer, sem dar um pio, apenas cedendo meu corpo para que meu marido, no caso essa noite, o rei fizesse o que bem entendesse. O rei passou o polegar entre os bicos de meus seios com um pouco de pressão, fazendo-os ficar mais rígidos ainda e eu não consegui segurar um gemido que saiu de minha garganta, eu apenas torci para que ele não tivesse ouvido.
Ele soltou meus seios e deslizou as mãos para as minhas costas e desceu com elas até o meu quadril. Espalmando as mãos nele, e apertando firme e um gemido, dessa vez, de surpresa saiu alto e com certeza ele ouviu. Ele apertou de novo, mas dessa vez me ergueu do chão e deixando meus seios na altura de seu rosto e eu fechei minhas pernas na altura de sua cintura. O rei encostou o rosto no vão de meus seios e inalou fundo e eu senti todos os pelinhos de meu corpo se arrepiando.
Eu senti a sua boca no vão de meus seios, beijando-os e migrando para um de meus seios, abocanhando o bico de um e o sugando e um calor desceu para o meio de minhas pernas e mais um gemido acabou escapando de meus lábios. Deus ajude-me a controla-los antes que eu faça besteira. Pedi mentalmente ao sentir sua língua quente contornando o bico de meu seio e ele o puxou entre os dentes.
- Deus… - e eu gemi baixo sem conseguir me conter e ele apertou meu corpo mais contra o seu e roçou meu quadril contra a sua ereção. Ele largou meu seio e antes que eu achasse que havia feito algo errado ele atacou meu outro e fez o mesmo com o segundo.
O rei largou os meus seios e subiu com a boca até o meu pescoço beijando-o e dando algumas leves chupadas nele e subiu pela minha mandíbula até os meus lábios mais uma vez. Eu o sentia se mexer debaixo de mim e minhas costas repousadas em algo macio. Ele havia me deitado na cama e deitou-se por cima de mim, sem separar nossos lábios.
- Eu preciso de um favor. - pediu contra meus lábios.
- O que? -
- Eu preciso que não se contenha. -
- Mas… -
- Ignore tudo o que lhe ensinaram e não se contenha… A sua voz é doce e eu quero ouvir… - e ele mordeu meu queixo de leve.
Ele desceu com os lábios mais uma vez passando pelos meus seios e os sugando de leve, mas ficando pouco tempo ali. Seus lábios macios beijavam todo o meu corpo de forma lenta e maravilhosa. Beijou-me a barriga, ventre e ao chegar à altura de minha virilha, e eu jurava que ele iria refazer o caminho para cima de novo, ele foi além e abriu minhas pernas e beijou o lado de dentro de minhas coxas.
Eu podia sentir minha intimidade molhada e quente, Deus, se ele visse isso… E ele passou a língua por ela e eu arfei surpresa. Eu sentia sua língua passando pelos meus grandes e pequenos lábios até chegar ao meu botão, onde ele começou a sugar com força e com vontade. Ele me segurava pela cintura e eu tampava minha boca com as minhas mãos, para evitar os gemidos que queriam escapar.
Ele tirou a cabeça do meio de minhas pernas com os lábios levemente inchados, e tirou as minhas mãos de meus lábios.
- Eu disse que queria ouvir… -
- Mas… - e ele sugou de novo o meu botão. - Oh… - e eu não consegui segurar o gemido já que ele segurava minhas mãos. Eu sentia sua língua ali roçando e chupando e sem conseguir controlar meu corpo, rocei meu quadril contra seu rosto e ele sugou com força e eu me senti derramando em seus lábios.
O rei tirou a cabeça do meio de minhas pernas e manteve o rosto rente ao meu com os lábios inchados e melados e eu engoli em seco. Sem pensar, soltei minhas mãos das suas e passei o polegar pelos seus lábios, limpando-o e ele sugou meu polegar. Eu estava arfante e meu peito subia e descia rápido. Minhas mãos caíram em meu ventre e ele saiu da cama, e eu não conseguia parar de pensar que havia feito alguma coisa errada.
Ele desabotoou sua camisa deixando-a cair no chão e se livrou de sua calça, ficando completamente nu a minha frente. Eu engoli em seco ao ver seu pênis grande, grosso e ereto. Ele subiu na cama ficando por cima de mim e imediatamente minhas pernas se abriram para ele.
- Eu admito que irá doer um pouco, mas farei com todo o cuidado para não doer muito. Mas logo a dor passa. - e eu assenti. Ele se ajeitou no meio de minhas pernas e eu senti a cabecinha de seu pênis roçando em minha buceta molhada. Ele segurou minha coxa e ergueu um pouco minha perna.
O rei foi me preenchendo devagar. Uma pequena dor foi se alastrando pelo meu corpo, mas seus dedos acariciavam levemente minha bochecha e eu me concentrei em seus olhos verde esmeraldas. Seus olhos presos nos meus e os meus presos nos seus e a dor se tornou apenas incomoda e mal o senti me penetrando. Quando dei por mim, ele já estava todo dentro de mim e havia prendido minhas pernas em volta de sua cintura.
Ele tinha os braços próximos a minha cabeça, sua testa encostada a minha enquanto eu o sentia sair e entrar em mim de novo. Ele me preenchia devagar, como se não quisesse me machucar. A dor era apenas um incômodo no fundo de minha mente e gemidos estavam presos na garganta.
- Minha Bella… - ele gemeu baixo e eu não consegui mais segurar o gemido. - Isso… - e ele sorriu amplamente saindo todo dentro de mim e voltando com força de novo. - Geme para mim minha menina. - pediu e abaixou a cabeça para o meu pescoço e eu joguei a cabeça para trás lhe dando total acesso a ele.
- Oh majestade… - gemi um pouco mais alto quando ele chupou meu pescoço.
- Não… - e ele tirou a cabeça de lá e olhou em meus olhos. - Majestade não. - disse firme e doce ao mesmo. - Edward… Chame-me de Edward. - e ele saiu todo de dentro de mim e voltou com força.
- Edward… - e eu gemi seu nome e ele gemeu em resposta sorrindo.
- Isso minha menina… - e ele mordiscou meus lábios.
Suas mãos passaram as mãos por baixo de meus quadris e me pegou no colo, se sentando na cama e me deixando de joelhos sobre seu corpo. Edward me mexia sobre seu corpo e sua boca estava em meus seios que se balançavam na altura de seu rosto. Com a sua permissão para gemer, eu desisti de tentar controla-los e eles eram os únicos barulhos ouvidos no quarto. Meus braços abraçaram seus ombros e minha cabeça estava jogada para trás enquanto o sentia se mexer dentro de mim.
Eu sentia um formigar em meu ventre e mais algumas investidas deles eu clamei seu nome ao sentir como se algo explodisse dentro de mim e minhas unhas roçaram em suas costas e eu o senti se aliviando dentro de mim e me preenchendo com líquido.
Ele me deitou mais uma vez na cama, ficando em cima de mim e subiu com a boca até os meus lábios. Ele encerrou o beijo com um carinho em minha bochecha e sorrindo para mim.
- Minha menina. - e eu sorri com as bochechas corando. - Está sentindo algo? Alguma dor? -
- Não senhor. É apenas um pequeno incômodo que mal se sente mais… - e ele sorriu.
- Ótimo. Eu gosto de cuidar do que é meu… - e ele mordeu de leve a ponta de meu nariz e eu sorri. - Deseja comer alguma coisa, menina? -
- Não senhor… - e ele saiu de dentro de mim e deitou na cama ao meu lado.
- Então venha aqui… - ele abriu os braços e eu me aproximei deitando a cabeça em seu ombro e ele me abraçou. - Descanse um pouco. - pediu mexendo meu cabelo e o cansaço da noite não dormida e do longo dia logo tomou conta de meu corpo e eu adormeci nos braços do rei.
(...)
Quando acordei no dia seguinte eu estava sozinha no quarto. Eu me levantei puxando as cobertas para cobrir meu corpo. Eu sentia um leve e insignificante incômodo no meio das pernas, mas isso pouco me importava. Uma batia soou na porta e logo em seguida Alice entrou na mesa mais sorridente que o normal e com um vestido em mãos.
- Bom dia. - disse sorrindo.
- Bom dia. - e eu cocei meus olhos com uma das mãos. - O que é isso? - questionei.
- Um vestido. O rei pediu a sua companhia para o café da manhã no jardim. - e mal ela terminou de dizer e uma criada entrou com uma jarra de água quente caminhando até a tina.
- Alice. Mas… Depois que a… A coisa acontece ele não manda a mulher embora? - perguntei.
- Geralmente. - e a criada entrou no quarto e Alice esperou a criada sair para continuar a falar. - Mas sabe-se lá o motivo, ele pediu o vestido ao costureiro do castelo e pede a sua companhia para o café. Algo que ele nunca fez. - respondeu colocando o vestido nas costas da cadeira. - Bom, vamos tomar um banho? -
Eu me levantei da cama, me enrolando em um robe e caminhei até a tina e mais uma vez ela insistiu em me ajudar a tomar banho ela me ajudou a me vestir. Primeiro a bata branca de tecido fino, muito mais fino dos que eu usava em casa, até porque obviamente os tecidos para um rei era muito melhores do que era dado aos duques ou qualquer outro. Depois da bata veio à anágua, e por cima disso tudo o corpete e graças a Deus Alice não apertou tanto quando Carmen apertava. Mesmo o vestido sendo fino era simples, mas não deixava de ser bonito. Deixava meus ombros descobertos, mas as mangas compridas começavam um pouco abaixo dos meus ombros. Era cor de creme, com estampa de flores um tom mais escuro que o vestido, e ela me ajudou a pentear os cabelos.
Depois de pronta ela me acompanhou até o jardim. Era o mesmo que se via da janela do quarto. Próximo a um pequeno rio tinha uma mesa posta, com um guarda sol grande, a mesa estava posta com as melhores louças que já havia visto e o rei estava ali sentado com o oficial que havia ido me buscar ontem ao seu lado, esperando o rei terminar de ler um documento. O homem chamou a atenção do rei que me encarou e sorriu. Ele assinou o documento e entregou ao homem de pé atrás dele.
- Pode ir Emmett… - e ele saiu junto a Alice. - Sente-se. - apontou para cadeira ao seu lado e eu me sentei, mantendo as costas retas e as mãos em meu colo. Ele se debruçou sobre a mesa e pegou uma de minhas mãos de meu colo. - Como dormiu? -
- Muito bem majestade. - e sorrindo ele levou minha mão aos seus lábios dando um beijo nela.
- Eu disse nada de majestade… -
- Não posso chamar-lhe pelo primeiro nome na frente dos outros. - e ele aproximou a cadeira para mais perto de mim.
- Estamos sozinhos. - apontou colocando meu cabelo para trás e dando um beijo em meu ombro. - Sente algo? Algum incomodo ou dor? - neguei. - Ótimo. - e sorrindo ele deu mais um beijo em meu ombro.
- Posso fazer uma pergunta? - perguntei o sentindo migrar com a boca para o meu pescoço. Ele balbuciou um sim enquanto beijava meu pescoço. - Por que não me mandou embora como deveria fazer? -
- Porque eu estou pensando em manter você aqui. -
- Mais um dia? - questionei.
- Todos os dias! - e de leve ele mordeu meu ombro.
- Eu não entendo… - admiti.
- O que? - questionou se afastando um pouco.
- Não era apenas a primeira noite? -
- Sim. Mas o que eu posso fazer se você me atrai? -
- Mas e o meu casamento? Não que eu me importe… -
- Eu posso muito bem cancelar seu casamento caso você queira… - respondeu apoiando um cotovelo a mesa e encostando a cabeça em sua mão.
- Mas e como ficaria o título de meu pai? -
- Está com a sua madrasta. Qual é o problema de continuar com ela ou com você? -
- Mulheres não recebem títulos, apenas por casamento… - apontei.
- Eu dou um título a quem eu achar que merece… -
- E eu mereço? - questionei.
- Muito. - e minhas bochechas coraram. - Não sabes como me deixa quando coras… -
- Suponho que o senhor tenha me dito e mostrado noite passada. - e ele sorriu amplamente.
- Eu agora entendo o motivo de Charlie ter lhe deixado trancada em Essex. - comentou voltando a beijar meu ombro desnudo. - Ele sabia que caso eu visse a senhorita não iria permitir que fosse embora de novo. -
- Do jeito que desejas fazer agora? -
- Exato. - e ele mordeu com um pouco mais de força meu ombro. - Eu não quero que vá embora… - e ele subiu com a boca até meu ouvido. - Quero que fique aqui comigo e seja apenas minha. - disse em meu ouvido e soltei um gemido baixo. - Apenas minha. - repetiu roucamente mordendo o lóbulo de minha orelha. - Quer voltar para o quarto? -
- Soube que o senhor chamou-me para tomar o café… -
- Tomamos na cama. - respondeu e se levantou. - Venha? - e eu segurei sua mão.
O rei me guiou até o quarto, ignorando todos por quem passávamos. Não demorou muito e chegamos de volta a seu quarto e ele trancou a porta do quarto após entramos e ele me virou bruscamente de frente para ele e uniu nossos lábios em um beijo ávido. Suas mãos foram imediatamente para as minhas costas onde desfez rapidamente o nó de meu vestido, e após as mangas deslizarem pelos meus braços, o vestido escorregou até o chão e suas mãos continuaram em minhas costas para desamarrar o nó de meu corpete, que também foi jogado no chão enquanto eu desabotoava sua camisa e espalmei minhas mãos em seu peito, roçando minhas unhas de leve por ele e ganhando alguns gemidos baixos contra meus lábios.
Edward se livrou de minhas anáguas e bata, deixando-me mais uma vez nua diante de si e com cuidado me derrubou na cama, o que me fez soltar uma risada devido a sua pressa, que foi acompanhada por ele. Eu estava nua deitada em sua cama e ele apenas sem camisa. Ele subiu na cama, ficando de joelhos na mesma e pegou uma de minhas pernas, erguendo até o meu ombro e dando um beijo na parte de dentro de minha coxa, e junto ao beijo veio uma leve mordida.
Com minha perna ainda apoiada em seu ombro, ele se livrou de suas calças e após afastar minha perna que ainda estava apoiada na cama ele foi me preenchendo devagar, até estar todo dentro de mim.
Sua mão estava apoiada em meu ventre conforme ele começou a se movimentar dentro de mim. Eu encarava o homem que me possuía com os lábios entreabertos, de onde escapavam os gemidos que ele pedira para ouvir, e tinha uma das mãos atrás da cabeça puxando os lençóis a cada investida dele dentro de mim.
- Oh meu rei… - disse gemendo um pouco mais alto e jogando a cabeça um pouco para trás empinando o peito. Ele saiu todo e voltou com um pouco mais de força.
- Repete. - pediu quase rosnando com o rosto próximo ao meu.
- Meu rei? - perguntei provocando e um som similar a um rosnado reverberou em seu peito. - Meu rei! - disse de novo e ele nos virou bruscamente na cama, deixando-me por cima e estática por alguns segundos.
- Se apoie em meu peito. - mandou e eu prontamente atendi e suas mãos foram para os meus quadris e começou a me ajudar a me movimentar em cima dele. Uma de minhas mãos subiram de seu peito pelo seu pescoço até seus lábios, onde ele mordeu de leve as pontas de meus dedos. Eu abaixei minhas costas e lhe beijei o peito e ergui os olhos para me certificar que não estava atravessando alguma linha que ele havia imposto. Mas não, ele não fez ou falou nada e eu continuei a beijar seu peito e subindo devagar até seu pescoço. - Minha Bella. - disse quando meus lábios chegaram aos dele.
Eu já podia sentir o mesmo formigar gostoso de ontem e eu podia senti-lo sendo levemente apertado, e mais uma vez ele nos virou na cama, voltando a ficar por cima de mim, e investindo, com um pouco mais de dificuldade, mas com força. Minhas mãos passeavam por suas costas enquanto os gemidos altos e o nome do homem que me possuía escapava de meus lábios, até que a sensação gostosa de que como se algo explodisse dentro mim tomou conta de mim de novo e meu corpo relaxou na cama. Edward investiu mais algumas vezes dentro de mim e se derramou relaxando o corpo sobre o meu.
(...)
- Ainda não me dissestes… - Edward comentou enrolando uma mecha de meu cabelo em seu dedo. Nós estávamos em seu salão de jantar e havíamos pulado o café da manhã e estávamos desfrutando de um almoço delicioso. Eu usava apenas a camisa que ele vestia mais cedo e ele apenas sua calça, e eu estava sentada em colo saboreando um morango.
- O que? - questionei mordendo o morango e sentindo seu suco escorrendo pela minha garganta.
- Não disse se desejas ficar aqui comigo. - e eu me virei o encarando.
- Eu não sei se posso. - e ele suspirou. - Tem a Carmen. Meu casamento… E o que eu faria aqui? -
- Você não quer esse casamento e eu já disse que se quiser posso cancela-lo. E aqui podes fazer o que quiser. Quer dizer, não aqui, eu obviamente lhe levaria para a corte comigo, e seria minha. - e ele passou os braços pela minha cintura de forma possessiva. - Diga-me queres mesmo voltar para casa e para Jacob? -
- Posso ser sincera? - assentiu e eu aproximei meu rosto do dele. - Por mim eu não deixaria nenhum outro homem me tocar do jeito que o senhor tocou. Por mim eu deixaria apenas o senhor me possuísse sempre que desejasse. - respondi.
- Então venha para a corte comigo. - e ele levou uma das mãos até o meu rosto.
- O senhor… Gostou? -
- De lhe fazer minha? - e eu assenti. - Muitíssimo. Nunca havia me sentindo tão satisfeito assim antes… - e eu encostei meu rosto no dele e ele beijou minha bochecha.
- Eu aceito. Eu aceito ficar com o senhor até que se canse de mim. - respondi sentindo meu coração inflar.
- Eu nunca me cansarei de você… - e ele beijou minha bochecha de novo. - Minha menina. - e eu senti seus lábios se repuxarem em um sorriso. - Disseste-me ontem que hoje era vosso aniversário… -
- Exatamente… - e uma batia soou na porta.
- Bem na hora. - e com cuidado ele se levantou comigo em seu colo e me pôs sentada na mesa. - Eu já volto. - e ele caminhou até a porta e foi quando eu vi suas costas e levei a mão até meus lábios contendo uma risada. Ele falava com alguém na porta, mas olhou por sobre o ombro ao me ver rir. E em menos de dois minutos ele voltou com um pequeno embrulho em mãos. - Do que ri? - e eu fiquei rapidamente corada.
- De vossas costas… - e sem entender caminhou até o espelho que tinha ali próximo à lareira e viu suas costas com várias linhas avermelhadas. - Perdoe-me. - pedi já que fora eu quem cansou os arranhões.
- Por? Marcar-me como seu? - perguntou se aproximando devagar e sorrindo. - Não se preocupe. Não fostes a única… - respondeu encarando meu pescoço e eu pulei da mesa caminhando até o espelho e vendo uma marca roxa em meu pescoço. Do mesmo jeito que eu o marcara como meu, ele me marcou como sua e não pude evitar sorrir. Edward parou atrás de mim e um colar pairou sobre meu pescoço. Um colar simples com uma esmeralda circundada com pequenos diamantes.
- O que é isso? - questionei tocando a pedra enquanto o sentia amarrar o colar em minha nuca.
- Feliz aniversário… - disse e beijou meu pescoço enquanto abraçava minha cintura.
- Edward… Deve ter sido muito caro eu não… -
- Era de minha mãe. - disse dando outro beijo em meu pescoço.
- Eu realmente não posso aceitar… -
- Ela me disse para entregar a quem eu amasse. E pelo visto eu lhe amo… - e eu virei um pouco o rosto o encarnado. - Cativaste-me de uma maneira que nenhuma mulher jamais conseguiu. E eu nunca senti o que sinto por você. -
- Meu rei. - e eu fechei os olhos ao sentir um beijo em minha bochecha e antes que sua mão pudesse entrar debaixo da camisa que estou usando bateram na porta.
- O que é? - perguntou rudemente alto o suficiente para a pessoa do outro lado da porta ouvisse.
- Há um homem que deseja falar imediatamente com o senhor, majestade, e ele está tremendamente furioso. -
- Quem? -
- Jacob Black. - disse simplesmente e eu me virei. - Ele disse que veio buscar a esposa… -
- Acalme-se que eu resolvo isso… - ele me deu um beijo em meu nariz e caminhou até seu quarto pegando uma camisa. Edward colocou sua camisa e botas e após mais um beijo saiu do quarto deixando-me sozinha.
Eu corri até o quarto, me livrando da camisa do rei e coloquei a roupa que usava antes, apenas a anágua e o corpete e o vestido. Eu gostava de me arrumar sozinha, portanto não foi difícil amarrar os cordões das roupas sozinha. Eu terminei de me vestir e puxei o cabelo para frente para esconder a marca roxa em meu pescoço e sai do quarto, perguntando aos guardas onde o rei estava.
- O senhor não pode fazer o que bem entende só porque és o rei. - e eu ouvi a voz furiosa de Jacob do lado de dentro da sala privativa do rei. - Eu vim buscar a minha esposa… -
- Ela não vai com você. - e Edward disse calmo.
- A lei é uma noite. Uma. Eu quero a minha esposa. - e alguém abriu a porta do lado de dentro, e eu que estava quase que debruçada sobre a porta, quase caí no chão. - Isabella. Aí está você. - ele disse ríspido me encarando. - Já eras para ter voltado não? - e sem alternativa entrei na sala privativa do rei.
- Eu já disse que ela não vai voltar. - e Edward continuava calmo em seu trono, só se alarmou quando Jacob se aproximou de mim.
- O que é isso em seu pescoço? - e ele me segurou pelo queixo virando meu rosto e vendo a marca roxa. - Já não bastava ter a minha esposa por uma noite e ainda deixa uma marca nela? - perguntou ao rei quase rosnando. Jacob não tinha educação e respeito por ninguém nem mesmo para com o rei. – E esse colar? Foi o que? Pagamento? Ele deve dar isso a qualquer uma que se deita com ele. - ele sorriu apertando bruscamente meu rosto.
- Já chega. - e Edward se aproximou. - Pegue sua arrogância e saía daqui. -
- Sim senhor. Mas ela vai comigo. - e ele me segurou forte pelo braço e me puxou para a porta.
- Estais me machucando… - avisei tentando soltar o braço e ele puxou de novo com mais força.
- Guardas! - e os guardas impediram que Jacob saísse da sala, por um minuto de descuido eu me soltei e corri para trás de Edward.
- Como podes ser tão burra? Acha mesmo que ele sente algo por você? Por favor, você é só mais uma que vai para a cama dele. Se bobear amanhã mesmo há mais uma noiva em sua cama… - Jacob cuspiu as palavras para mim.
- Sim Jacob. Tens razão. Amanhã vai haver mais uma noiva em minha cama. - e aquilo doeu mais que um soco.
- Eu disse… - e seu sorriso foi diabólico e eu senti meus olhos arderem.
- A minha noiva vai estar em minha cama. - e o sorriso de Jacob aumentou mais ainda. Edward me queria como sua amante. Edward se virou para mim, e eu já tinha os olhos marejados. - Quer casar comigo? - e eu olhei atônita para ele.
- O… O que? - gaguejei.
- Quer casar comigo? - repetiu.
- Ela já é casada. - Jacob cuspiu.
- Mas… Se eu me casar com o senhor… - comecei baixo ignorando Jacob.
- Se tornaras minha rainha. - e ele sorriu amplamente. - Queres se casar comigo? - eu não respondi apenas me joguei em seus braços e uni meus lábios ao dele.
- Ela já é casada… - Jacob gritou e Edward interrompeu o beijo suspirando e encarou Jacob com um olhar superior.
- Eu, Edward Cullen, rei da Inglaterra, desfaço o casamento de vocês… - e lhe sorriu amplamente. - Guardas amostrem a saída a esse sujeito. - e os guardas abriram a porta e antes que Jacob falasse mais algo eles o empurraram para fora. - Eu disse que você seria apenas minha… - e eu lhe dei um beijo. - E hoje mesmo eu acabo com a lei da primeira noite. - e eu o puxei pelo colarinho da camisa e nossos lábios se chocaram. Suas mãos apertaram minha cintura enquanto nossos lábios permaneciam juntos. - Minha menina. - e ele me deu um beijo. - Minha mulher. - mais um beijo. - Minha amante. - e outro. - Minha esposa. - e outro. - Minha rainha. - e outro. - Minha Bella… - e eu puxei-o pelo colarinho mais uma vez unindo nossos lábios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário