quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Beijo de Visco Bônus


Beijo de Visco.

POV. Isabella.
23 de dezembro de 2025.

Deus como é possível se passar dez anos e eu ainda me encontrar completamente apaixonada por esse homem? Era algo completamente insano e maravilhoso. Com o passar do tempo e nossas evoluções tanto quanto físicas, emocionais e profissionais, tudo foi se tornando mais forte, intenso e real. Dez anos haviam se passado desde o dia que soubemos o que sentimos um pelo outro, que beijamos e tivemos um ao outro, e o sentimento de amor que eu sentia não podia ter ficado mais forte do que era antes.

Assim que aquele ano letivo acabou nós dois deixamos Chicago e nos mudamos para Londres. Do mesmo jeito que eu, ele havia passado e se inscrito em Oxford, todavia, eu na medicina e ele no direito, cada um seguindo o caminho de seus pais, e a única coisa que realmente importava era que estávamos juntos. Morando juntos, felizes e completamente apaixonados. Rosalie e Alice, que continuavam juntas, também haviam se mudado para Londres para cursar suas faculdades aqui também, e o relacionamento delas era outro que ia de vento em poupa.

Hoje era a manhã da véspera da véspera de natal, e como em todos os anos havíamos voltado a Chicago para ficarmos com nossas famílias, todavia para termos privacidade ficávamos em um hotel, principalmente depois do irmão mais novo de Edward, ter basicamente nos pego transando.

O quarto do hotel estava bem quente, mas o calor não vinha do aquecedor, vinha de nós dois. Edward estava deitado na cama, comigo nua por cima dele, o montando rápido e forte, o que nos fazia gemer alto, enquanto sua mão me segurava pela cintura.

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- Eu quero ir mais rápido. – choraminguei gemendo e ele nos virou na cama bruscamente, me deixando de costas para dele e passando a meter forte dentro de mim, fazendo meus olhos revirarem em minhas orbitas de prazer enquanto a cama chacoalhava debaixo de nós.

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Não demorou muito e eu abafei meu grito com o travesseiro quando eu atingi o meu tão esperado e delicioso orgasmo, e mesmo ele me dando um todas as vezes que transavamos, a sensação era igual a da primeira vez, indescritível... Após mais algumas investidas, Edward gozou dentro de mim e caiu arfante ao meu lado na cama enquanto eu sentia a mistura de nossos gozos escorrendo pelas minhas dobras.

- Por que diabo, mesmo depois de dez anos juntos, a sensação do sexo ainda é a mesma? – ele perguntou arfante.

- Está reclamando? – brinquei virando o rosto e o encarando. – Por que eu amo essas sensações. –

- É claro que não estou reclamando. – e ele se virou de lado e mordeu de leve meu ombro. – Até porque eu amo as sensações que eu causo em seu corpo. – e ele mordeu de novo quando bateram na porta. – Sim? –

- Serviço de quarto. – e uma voz grossa soou do outro lado da porta.

- O café da manhã chegou... – e ele se levantou saindo da cama. – Vista-se. – e me deu um tabefe estalado na bunda. Eu não me vesti, simplesmente me cobri com o edredom enquanto ele colocava suas calças e ia abrir a porta.

O café da manhã foi posto em cima da mesa próxima a janela e nós dois fomos deixamos sozinhos mais uma vez. Eu simplesmente peguei a camisa de Edward que estava jogada no chão e a vesti, fechando os botes e me sentei em seu colo para que pudéssemos tomar café e irmos para a casa de meu pai. Hoje passaríamos com meu pai, já que mais uma vez ele pegou ele pegou os dois dias, a véspera e o natal em si, como dias de plantão.

Após o café e termos tomado um banho e nos vestido de forma bem quente, já que a temperatura estava bem baixa esse ano, nós saímos do hotel a caminho de minha antiga casa. Como já era de se esperar a visita ao meu pai foi algo bem rápido, ele tinha que descansar para os dois dias plantão e quase que meia hora depois de termos chegado, ele nos enxotou gentilmente para fora.

Ao invés de voltarmos para o hotel resolvemos dar uma volta pelo nosso antigo bairro e acabamos chegando a um parque que costumávamos ir quando crianças, e não foi de nenhuma surpresa para nós chegarmos lá e encontrarmos com Tanya e sua filha de quase dez anos e sozinha. Tanya havia engravidado de Mike um pouco antes da formatura no ensino médio, e comprovando o grande filho da puta que ele era, ele simplesmente sumiu e renunciou a criança e ela ficou sozinha.

Tanya não falava mais conosco, melhor dizendo, com Edward já que comigo ela nunca falou mesmo, e quando ela nos via, sempre que vínhamos passar o final de ano aqui, ela se afastava, seja para atravessar para o outro lado da rua ou simplesmente passava por nós, esbarrando em Edward, e fingindo que não o viu. É notável o tanto quanto ela amadureceu com tudo isso.

24 de dezembro de 2025.

O dia seguinte foi todo gasto dentro do quarto, estava frio demais para sair, havia caído uma nevasca na noite anterior que havia bloqueado todas as ruas e nós dois resolvemos ficar o dia inteiro no quarto quentinho, tanto pelo aquecedor, quando pelo calor que saia de nosso corpo em nossa sincronia perfeita.

O único momento onde nós nos vestimos foram nas vezes que pedimos o serviço de quarto, e depois que a porta era fechada, as roupas sumiam mais uma vez e a nossa dança recomeçava. Ate hoje eu não havia descoberto o real motivo para Tanya ter traído o Edward com o Mike, porque, meu Deus, Edward é gostoso demais, tem um corpo simplesmente incrível e o sexo era algo simplesmente maravilhoso.

E mesmo eu não entendendo o motivo para tal ato dela, eu obviamente agradecia. Se não fosse por isso, Alice não teria me empurrado dentro daquela sala, nós não teríamos saído de lá, acabado em casa e com ele em minha cama. Eu obviamente agradecia a ela, mesmo pressentindo que Alice iria dar um jeito que me deixar sozinha com Edward naquela sala de biologia de qualquer forma.

- Eu quero te fazer uma pergunta... – Edward perguntou já tarde da noite, onde nós ainda não tínhamos dado sinal de cansaço ou que iríamos dormir.

- Pois faça... – ele estava deitado de barriga para cima e eu de bruços ao seu lado e sentia a ponta de seus dedos acariciando minhas costas bem lentamente e causando arrepios por onde eles passavam.

- Quer casar comigo? – perguntou e eu o encarei. – Dez anos baby. – respondeu sorrindo. – Você recusou antes falando que só queria dar esse passo após nos formarmos. Já nós formamos, empregos fixos e... – e eu o calei com um beijo e subindo em seu colo e ele abraçou minha cintura com seus dois braços. – Então? –

- É claro que eu aceito me casar com você... – ele nos virou na cama, me deixando por baixo dele, e apoiando seu peso em seu braço, e o outro seguiu até a mesinha ao lado da cama e pegou uma caixinha preta. – Meu menino é precavido... – brinquei, me ajeitando na cama.

- Baby, eu estou com essa caixinha em mãos há tempos já... – respondeu. – Esperando apenas chegar o nosso aniversário de dez anos. –

- Tecnicamente, você me pediu em namoro na manhã de natal. E ainda faltam algumas horas para o dia raiar... –

- Tem razão... Pedido desfeito, faço amanhã pela manhã... – e ele tentou guardar a caixinha novamente e eu o puxei para perto de mim.

- Para com isso seu bobo. – resmunguei e arranquei a caixinha de sua mão. E eu abri a caixinha me sentando na cama e ele apoiando o queixo em minha barriga coberta pelo lençol.

Era um anel simples, mas mesmo assim simplesmente lindo, a argola era de ouro rosa com uma pedra redonda no centro. Ele era lindo. Eu levantei os olhos do anel para Edward, que me encarava como quem esperava que eu fosse dizer algo.


- Você vai querer fazer as honras ou... – ele se levantou ficando de joelhos na cama, com o lençol cobrindo sua cintura e pegou o anel de dentro da caixinha.

- Isabella Swan, aceita se casar comigo? –

- Com toda a certeza do mundo. – respondi e ele sorriu deslizando o anel pelo meu dedo e eu o puxei pela nuca unindo nossos lábios em um beijo rápido. – Eu posso saber porque a maioria dos seus pedidos, namoro, namoro oficial e os três pedidos de casamento, nós estávamos nus? –

- Simplesmente porque quando estamos sozinhos é quase que impossível ficarmos vestidos. – retrucou me fazendo rir e me deu um beijo rápido de novo.


25 de dezembro de 2025.

O dia seguinte na casa de Esme foi igual aos últimos dias de natal dos dez anos anteriores. A família deles se reunia todos na sala, com suéteres, alguns estranhos e outros não, e desde que eu comecei a namorar com Edward eu passei a fazer parte da família e com isso era obrigada a usar os suéteres também. O dia era de jogos ou de Esme e Carlisle me amostrando fotos e vídeos caseiros de Edward bebê, algo que o deixava completamente envergonhado, mesmo ele sendo um dos bebês mais fofos que eu já tinha visto já vida.

Esme e Renata, tia de Edward, ficavam a maior parte do tempo na cozinha junto com Heidi, mãe de Carlisle e avó de Edward, apenas as três ficavam na cozinha porque as receitas das noites de natal só poderiam ser transmitidas após o casamento, como Dona Heidi fala, um jeito de as receitas não deixarem a família.

Contudo quando Edward contou que havia me pedido em casamento na noite passada e que eu havia aceitado, dona Heidi basicamente me intimou a ficar com elas na cozinha durante a preparação da ceia. Segundo a própria, já eram dez anos de compromisso serio, e com um casamento a vista, já estava na hora de eu saber os segredos sórdidos da família. Realmente quando ela disse segredos sórdidos eu fiquei assustada com o modo como elas faziam as receitas para a ceia de natal e ano novo, até porque eu passava os dois dias aqui há dez anos, mas naquele natal, eu vi que não era nada assustador ou estranho, eram coisas simplesmente normais.

Quando tive um tempo da cozinha e fui para a sala, Carlisle, Marcus e Edward tentaram me comprar para saber o que elas ficavam fazendo lá dentro, já que eles são terminantemente proibidos de entrar na cozinha. Todavia Dona Heidi ouviu as perguntas e bateu na nuca dos três, dos dois filhos e do neto.

E como sempre a noite, Edward me arrastou para debaixo do visco com a desculpa de me beijar, como se mesmo após todos esses anos ele ainda precisasse da desculpa do beijo de visco para me beijar. Todavia ele não me arrastou para o visco estava. Ele simplesmente arrancou o visco da parede e o levou até mim, em seu quarto enquanto eu me aprontava para a ceia de natal.

- E lá vem você de novo com esse visco... – reclamei quando ele entrou no quarto com o visco em mãos.

- É tradição. – resmungou fechando a porta e se aproximando de mim enquanto eu ajeitava minha saia na frente de seu espelho.

- A tradição é se beijar quando você passa por debaixo nele. E não pegar o visco e sair correndo atrás de alguém. – retruquei rindo e ele prendeu o visco na moldura do espelho.

- Não estou correndo atrás de ninguém com um visco em mãos. – e rindo eu abracei seu pescoço e lhe dei um beijo demorado.

Nossos lábios se acariciavam enquanto nossas línguas se enroscavam uma a outra em um beijo lento, minhas curtas unhas arranhavam de leve a pele de sua nuca enquanto seus braços abraçavam minha cintura, prensando meu corpo contra o dele. Edward estava quase conseguindo me levar para a cama quando seu irmão invadiu o quarto.

- Que nojo... – e mesmo ele tendo dezesseis anos ele continuava achando nojento quando via alguém se beijar.

- Emmett, eu juro que se você entrar no meu quarto de novo sem bater, eu mato você... –

- Mamãe está chamando para comer... – respondeu saindo do quarto fazendo sons de nojo.

- Eu vou matar meu irmão. – resmungou.

- Veja o lado bom... Daqui a pouco ele dorme e teremos a madrugada toda para fazermos a nossa comemoração. – respondi e seus braços apertando mais ainda minha cintura contra meu corpo.

- Vamos descer logo, quando mais rápido descermos, mais rápido subimos... – resmungou e eu balancei a cabeça rindo. Edward tentou sair do quarto e eu o puxei mais uma vez. – O que? –

- Ainda estamos sob o visco... – respondi o puxando para perto de mim de novo e unindo nossas bocas mais uma vez. – Eu te amo. –

- Eu também te amo minha menina... – e ele roçou o nariz ao meu. – Feliz natal baby. –

- Feliz natal amor. –

E antes de descermos para a ceia de natal, Edward me beijou mais uma vez sob o visco. O mesmo que nos uniu a dez anos atrás, e o mesmo que vê a nossa união se fortalecendo a cada ano mais e via cada passo que dávamos para um destino cada vez mais juntos. Tem gente que acha besteira o beijo de visco, sem saber que na realidade, ele é um ótimo cupido.

25 de dezembro de 2028.

Três anos já haviam se passado desde o pedido de casamento de Edward. No verão do ano seguinte eu e Edward nos casamos em Londres. Saímos do nosso apartamento e compramos uma casa nos subúrbios. Era um pouco longe de nossos trabalhos, todavia maiores, mais baratas e muito melhores para nós, principalmente por o quintal ser grande o suficiente para que não corrêssemos o risco de vizinho nenhum nos ver nus.

Esse ano não teve visita a Chicago. A cerca de oito meses atrás, depois de quase dois anos tentando, eu havia engravidado do nosso primeiro filho, e bom, ele estava previsto para nascer justo no dia de natal. E bom, eu estava no hospital.

O trabalho de parto começou na noite do dia 23 de dezembro, e ele finalmente nasceu assim que virou o dia para o dia 25, quase 48 horas de trabalho de parto eu finalmente havia dado a luz, de forma normal, a um menininho igual a Edward. Era quase que uma copia idêntica da foto que Esme havia me amostrado de Edward bebê.

Eu havia dormido a madrugada e a manhã de natal toda, acordando apenas depois da hora do almoço e encontrando com Edward sentado na poltrona ao lado da cama, com o cotovelo apoiado no braço da mesma, com o rosto apoiado na mão e me encarando com os olhos bem abertos e cansados.

- Oi. – disse baixo e ele sorriu para mim.

- Oi amor. Como se sente? – perguntou sem se mexer.

- Exausta... – admiti me ajeitando com cuidado na cama.

- Pode voltar a dormir se quiser, minha mãe e avó estão babando no Nick e eu duvido que vão sair de lá tão cedo. – e eu balancei a cabeça rindo.

- Já esperávamos por isso. – e eu repousei minhas mãos em minha barriga agora vazia. – Alice e Rosalie? –

- Foram descansar em casa, disse que mais tarde vão voltar para ver como vocês estão. – explicou e se levantou da cadeira vindo até mim e me deu um beijo rápido.

- Quer um presente de natal melhor que esse? – brinquei e ele riu.

- Estou bem indeciso se esse foi melhor ou o n natal em que você se fantasiou de mamãe Noel para mim. –

- Para de ser pervertido Cullen. – ralhei e ele gargalhou. – Amor... – e ele me encarou. – Eu estou com fome e louca para tomar banho... –

- Vou chamar a enfermeira. – respondeu e apertou o botão em cima de minha cabeça

Não demorou muito e a enfermeira veio e me desconectou dos aparelhos e do soro e Edward me ajudou a sair da cama e a tomar um banho fresco e logo em seguida voltar para a cama. Eu já pude colocar uma roupa minha, o que eu agradeci muito, já que ficar com a bunda de fora naquelas camisolas médicas era algo horrível.

Depois de vestida, refrescada e deitada na cama de novo, a enfermeira trouxe algo leve para eu comer e eu devorei em menos de dois minutos de tanta fome que eu estava sentido. Assim que eu terminei de comer e de ser ligada aos aparelhos mais uma vez, e a enfermeira levou minha bandeja vazia, outra enfermeira entrou no quarto com um pequeno embrulho azul nos braços.

- Olha quem veio ver a mamãe... –

- Oi meu amor... – ela me entregou o pequeno embrulho e eu o aninhei em meus braços e afastando suas cobertas para poder ver seu rostinho.

Nicholas era tão lindo e tão a cara do pai. Enormes olhos verdes esmeraldas, ralos cabelos arruivados. Ele ainda tinha cara de joelho, já que ainda estava um pouco inchado, mas mesmo assim ele continuava completa e simplesmente lindo. Por baixo da cobertas para mantê-lo aquecido, ele estava vestindo um macacão, que cobria seus pezinhos e uma touca branca, com duas dobrinhas pretas para cima, como se representasse orelhinhas. Eu ainda não sabia aonde eu estava com a cabeça para deixar Edward comprar aqui para ele e ainda por cima coloca-lo dentro da mala para o hospital, mas tinha que admitir ele estava simplesmente fofo.

Com todo o cuidado e calma do mundo, a enfermeira me ajudou e ensinou a amamentar meu filho de forma certa e depois que eu peguei o jeito certo, ela saiu me deixando sozinha com meu filho e marido. Edward apoiou o braço no colchão a cima de minha cabeça, ficando bem perto da cama, e acariciando a bochecha gorda do filho que sugava meu seio com vontade em busca do leite.

 
Nicholas terminou de mamar e após fazê-lo arrotar, eu me ajeitei na cama, com ele em meu colo. Edward se sentou devagar ao meu lado enquanto nosso filho aninhava a cabeça em seus seios e fechada os olhos. Nick estava deitado em meu colo e segurava meu indicador com a sua mãozinha pequena coberta por uma luvinha.

A enfermeira deixou Nick comigo o resto do dia, nós dois estávamos bem, e mesmo o parto tendo demorado 48h tudo ocorreu bem, e amanhã mesmo estávamos voltando para a casa. Esme, Carlisle e Heidi vieram a tarde ver como eu estava e babar um pouco mais no neto e no bisneto e um tempo depois foram embora e Alice e Rosalie chegaram um pouco antes do horário de visitas acabar.

Elas entraram no quarto, cada uma segurando as mãozinhas da pequena Amber, a menina que elas tiveram por inseminação há quatro anos, a qual eu e Edward éramos os padrinhos. Com cuidado Edward pegou a menina no colo e a amostrou ao primo recém-nascido.

Não demorou muito e elas também se foram e a enfermeira veio pegar Nick, após ele mamar mais uma vez, e o levou para o berçário. E eu fui tomar outro banho e dessa vez sozinha, ao voltar para o quarto e eu vi que Edward havia prendido um visco em cima da cama.

- Você é muito bobo. – resmunguei rindo e ele me ajudou a subir na cama e ainda que eu pudesse colocar minhas pernas em cima da cama ele se ajeitou entre elas.

- Bobo por quê? É a nossa tradição... – retrucou segurando meu rosto delicadamente entre suas mãos e uniu nossos lábios em um beijo calmo, demorado e apaixonado. – Eu te amo baby... –

- Eu te amo meu amor... – e dei outro beijo em seus lábios, puxando seu lábio inferior entre meus dentes. – Feliz natal, meu amor. –

- Realmente esse é o melhor natal que já tive... – e roçou seu nariz ao meu. – Feliz natal meu anjo... –

E mais uma vez, com o visco como nossa testemunha, dentro desses treze anos nós passamos o natal mais uma vez nos beijando debaixo do visco. E eu esperava que essa tradição permanecesse pelo resto de nossas vidas, com um natal cada vez melhor do que o anterior. Quando o ar se fez necessário nós interrompemos o beijo e com cuidado eu deitei de lado na cama, dando espaço para que ele deitasse ao meu lado. Eu deitei a cabeça em seu peito e ele me abraço forte enquanto eu enroscava minhas pernas a dele, e após um beijo amoroso dado em minha testa eu me deixei ser levada mais uma vez para o mundo dos sonhos nos braços do meu marido.

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