Beijo de Visco.
Deus como é possível se
passar dez anos e eu ainda me encontrar completamente apaixonada por esse
homem? Era algo completamente insano e maravilhoso. Com o passar do tempo e
nossas evoluções tanto quanto físicas, emocionais e profissionais, tudo foi se
tornando mais forte, intenso e real. Dez anos haviam se passado desde o dia que
soubemos o que sentimos um pelo outro, que beijamos e tivemos um ao outro, e o
sentimento de amor que eu sentia não podia ter ficado mais forte do que era
antes.
Assim que aquele ano letivo
acabou nós dois deixamos Chicago e nos mudamos para Londres. Do mesmo jeito que
eu, ele havia passado e se inscrito em Oxford, todavia, eu na medicina e ele no
direito, cada um seguindo o caminho de seus pais, e a única coisa que realmente
importava era que estávamos juntos. Morando juntos, felizes e completamente
apaixonados. Rosalie e Alice, que continuavam juntas, também haviam se mudado
para Londres para cursar suas faculdades aqui também, e o relacionamento delas
era outro que ia de vento em poupa.
Hoje era a manhã da véspera
da véspera de natal, e como em todos os anos havíamos voltado a Chicago para
ficarmos com nossas famílias, todavia para termos privacidade ficávamos em um
hotel, principalmente depois do irmão mais novo de Edward, ter basicamente nos
pego transando.
O quarto do hotel estava bem
quente, mas o calor não vinha do aquecedor, vinha de nós dois. Edward estava
deitado na cama, comigo nua por cima dele, o montando rápido e forte, o que nos
fazia gemer alto, enquanto sua mão me segurava pela cintura.
- Eu quero ir mais rápido. –
choraminguei gemendo e ele nos virou na cama bruscamente, me deixando de costas
para dele e passando a meter forte dentro de mim, fazendo meus olhos revirarem
em minhas orbitas de prazer enquanto a cama chacoalhava debaixo de nós.
Não demorou muito e eu
abafei meu grito com o travesseiro quando eu atingi o meu tão esperado e
delicioso orgasmo, e mesmo ele me dando um todas as vezes que transavamos, a
sensação era igual a da primeira vez, indescritível... Após mais algumas
investidas, Edward gozou dentro de mim e caiu arfante ao meu lado na cama
enquanto eu sentia a mistura de nossos gozos escorrendo pelas minhas dobras.
- Por que diabo, mesmo
depois de dez anos juntos, a sensação do sexo ainda é a mesma? – ele perguntou
arfante.
- Está reclamando? –
brinquei virando o rosto e o encarando. – Por que eu amo essas sensações. –
- É claro que não estou
reclamando. – e ele se virou de lado e mordeu de leve meu ombro. – Até porque
eu amo as sensações que eu causo em seu corpo. – e ele mordeu de novo quando
bateram na porta. – Sim? –
- Serviço de quarto. – e uma
voz grossa soou do outro lado da porta.
- O café da manhã chegou...
– e ele se levantou saindo da cama. – Vista-se. – e me deu um tabefe estalado
na bunda. Eu não me vesti, simplesmente me cobri com o edredom enquanto ele
colocava suas calças e ia abrir a porta.
O café da manhã foi posto em
cima da mesa próxima a janela e nós dois fomos deixamos sozinhos mais uma vez.
Eu simplesmente peguei a camisa de Edward que estava jogada no chão e a vesti,
fechando os botes e me sentei em seu colo para que pudéssemos tomar café e
irmos para a casa de meu pai. Hoje passaríamos com meu pai, já que mais uma vez
ele pegou ele pegou os dois dias, a véspera e o natal em si, como dias de
plantão.
Após o café e termos tomado
um banho e nos vestido de forma bem quente, já que a temperatura estava bem
baixa esse ano, nós saímos do hotel a caminho de minha antiga casa. Como já era
de se esperar a visita ao meu pai foi algo bem rápido, ele tinha que descansar
para os dois dias plantão e quase que meia hora depois de termos chegado, ele
nos enxotou gentilmente para fora.
Ao invés de voltarmos para o
hotel resolvemos dar uma volta pelo nosso antigo bairro e acabamos chegando a
um parque que costumávamos ir quando crianças, e não foi de nenhuma surpresa
para nós chegarmos lá e encontrarmos com Tanya e sua filha de quase dez anos e
sozinha. Tanya havia engravidado de Mike um pouco antes da formatura no ensino
médio, e comprovando o grande filho da puta que ele era, ele simplesmente sumiu
e renunciou a criança e ela ficou sozinha.
Tanya não falava mais
conosco, melhor dizendo, com Edward já que comigo ela nunca falou mesmo, e
quando ela nos via, sempre que vínhamos passar o final de ano aqui, ela se
afastava, seja para atravessar para o outro lado da rua ou simplesmente passava
por nós, esbarrando em Edward, e fingindo que não o viu. É notável o tanto
quanto ela amadureceu com tudo isso.
24 de dezembro de 2025.
O dia seguinte foi todo
gasto dentro do quarto, estava frio demais para sair, havia caído uma nevasca
na noite anterior que havia bloqueado todas as ruas e nós dois resolvemos ficar
o dia inteiro no quarto quentinho, tanto pelo aquecedor, quando pelo calor que
saia de nosso corpo em nossa sincronia perfeita.
O único momento onde nós nos
vestimos foram nas vezes que pedimos o serviço de quarto, e depois que a porta
era fechada, as roupas sumiam mais uma vez e a nossa dança recomeçava. Ate hoje
eu não havia descoberto o real motivo para Tanya ter traído o Edward com o
Mike, porque, meu Deus, Edward é gostoso demais, tem um corpo simplesmente
incrível e o sexo era algo simplesmente maravilhoso.
E mesmo eu não entendendo o
motivo para tal ato dela, eu obviamente agradecia. Se não fosse por isso, Alice
não teria me empurrado dentro daquela sala, nós não teríamos saído de lá,
acabado em casa e com ele em minha cama. Eu obviamente agradecia a ela, mesmo
pressentindo que Alice iria dar um jeito que me deixar sozinha com Edward
naquela sala de biologia de qualquer forma.
- Eu quero te fazer uma
pergunta... – Edward perguntou já tarde da noite, onde nós ainda não tínhamos
dado sinal de cansaço ou que iríamos dormir.
- Pois faça... – ele estava
deitado de barriga para cima e eu de bruços ao seu lado e sentia a ponta de
seus dedos acariciando minhas costas bem lentamente e causando arrepios por
onde eles passavam.
- Quer casar comigo? –
perguntou e eu o encarei. – Dez anos baby. – respondeu sorrindo. – Você recusou
antes falando que só queria dar esse passo após nos formarmos. Já nós formamos,
empregos fixos e... – e eu o calei com um beijo e subindo em seu colo e ele
abraçou minha cintura com seus dois braços. – Então? –
- É claro que eu aceito me
casar com você... – ele nos virou na cama, me deixando por baixo dele, e
apoiando seu peso em seu braço, e o outro seguiu até a mesinha ao lado da cama
e pegou uma caixinha preta. – Meu menino é precavido... – brinquei, me
ajeitando na cama.
- Baby, eu estou com essa
caixinha em mãos há tempos já... – respondeu. – Esperando apenas chegar o nosso
aniversário de dez anos. –
- Tecnicamente, você me
pediu em namoro na manhã de natal. E ainda faltam algumas horas para o dia
raiar... –
- Tem razão... Pedido
desfeito, faço amanhã pela manhã... – e ele tentou guardar a caixinha novamente
e eu o puxei para perto de mim.
- Para com isso seu bobo. –
resmunguei e arranquei a caixinha de sua mão. E eu abri a caixinha me sentando
na cama e ele apoiando o queixo em minha barriga coberta pelo lençol.
Era um anel simples, mas
mesmo assim simplesmente lindo, a argola era de ouro rosa com uma pedra redonda
no centro. Ele era lindo. Eu levantei os olhos do anel para Edward, que me
encarava como quem esperava que eu fosse dizer algo.
- Você vai querer fazer as
honras ou... – ele se levantou ficando de joelhos na cama, com o lençol
cobrindo sua cintura e pegou o anel de dentro da caixinha.
- Isabella Swan, aceita se
casar comigo? –
- Com toda a certeza do
mundo. – respondi e ele sorriu deslizando o anel pelo meu dedo e eu o puxei
pela nuca unindo nossos lábios em um beijo rápido. – Eu posso saber porque a
maioria dos seus pedidos, namoro, namoro oficial e os três pedidos de
casamento, nós estávamos nus? –
- Simplesmente porque quando
estamos sozinhos é quase que impossível ficarmos vestidos. – retrucou me
fazendo rir e me deu um beijo rápido de novo.
25 de dezembro de 2025.
O dia seguinte na casa de
Esme foi igual aos últimos dias de natal dos dez anos anteriores. A família
deles se reunia todos na sala, com suéteres, alguns estranhos e outros não, e
desde que eu comecei a namorar com Edward eu passei a fazer parte da família e
com isso era obrigada a usar os suéteres também. O dia era de jogos ou de Esme
e Carlisle me amostrando fotos e vídeos caseiros de Edward bebê, algo que o
deixava completamente envergonhado, mesmo ele sendo um dos bebês mais fofos que
eu já tinha visto já vida.
Esme e Renata, tia de
Edward, ficavam a maior parte do tempo na cozinha junto com Heidi, mãe de
Carlisle e avó de Edward, apenas as três ficavam na cozinha porque as receitas
das noites de natal só poderiam ser transmitidas após o casamento, como Dona
Heidi fala, um jeito de as receitas não deixarem a família.
Contudo quando Edward contou
que havia me pedido em casamento na noite passada e que eu havia aceitado, dona
Heidi basicamente me intimou a ficar com elas na cozinha durante a preparação
da ceia. Segundo a própria, já eram dez anos de compromisso serio, e com um
casamento a vista, já estava na hora de eu saber os segredos sórdidos da
família. Realmente quando ela disse segredos
sórdidos eu fiquei assustada com o modo como elas faziam as receitas para a
ceia de natal e ano novo, até porque eu passava os dois dias aqui há dez anos,
mas naquele natal, eu vi que não era nada assustador ou estranho, eram coisas
simplesmente normais.
Quando tive um tempo da
cozinha e fui para a sala, Carlisle, Marcus e Edward tentaram me comprar para
saber o que elas ficavam fazendo lá dentro, já que eles são terminantemente
proibidos de entrar na cozinha. Todavia Dona Heidi ouviu as perguntas e bateu
na nuca dos três, dos dois filhos e do neto.
E como sempre a noite,
Edward me arrastou para debaixo do visco com a desculpa de me beijar, como se
mesmo após todos esses anos ele ainda precisasse da desculpa do beijo de visco
para me beijar. Todavia ele não me arrastou para o visco estava. Ele simplesmente
arrancou o visco da parede e o levou até mim, em seu quarto enquanto eu me
aprontava para a ceia de natal.
- E lá vem você de novo com
esse visco... – reclamei quando ele entrou no quarto com o visco em mãos.
- É tradição. – resmungou
fechando a porta e se aproximando de mim enquanto eu ajeitava minha saia na
frente de seu espelho.
- A tradição é se beijar
quando você passa por debaixo nele. E não pegar o visco e sair correndo atrás
de alguém. – retruquei rindo e ele prendeu o visco na moldura do espelho.
- Não estou correndo atrás
de ninguém com um visco em mãos. – e rindo eu abracei seu pescoço e lhe dei um
beijo demorado.
Nossos lábios se acariciavam
enquanto nossas línguas se enroscavam uma a outra em um beijo lento, minhas
curtas unhas arranhavam de leve a pele de sua nuca enquanto seus braços
abraçavam minha cintura, prensando meu corpo contra o dele. Edward estava quase
conseguindo me levar para a cama quando seu irmão invadiu o quarto.
- Que nojo... – e mesmo ele
tendo dezesseis anos ele continuava achando nojento quando via alguém se
beijar.
- Emmett, eu juro que se
você entrar no meu quarto de novo sem bater, eu mato você... –
- Mamãe está chamando para
comer... – respondeu saindo do quarto fazendo sons de nojo.
- Eu vou matar meu irmão. –
resmungou.
- Veja o lado bom... Daqui a
pouco ele dorme e teremos a madrugada toda para fazermos a nossa comemoração. –
respondi e seus braços apertando mais ainda minha cintura contra meu corpo.
- Vamos descer logo, quando
mais rápido descermos, mais rápido subimos... – resmungou e eu balancei a
cabeça rindo. Edward tentou sair do quarto e eu o puxei mais uma vez. – O que?
–
- Ainda estamos sob o
visco... – respondi o puxando para perto de mim de novo e unindo nossas bocas
mais uma vez. – Eu te amo. –
- Eu também te amo minha
menina... – e ele roçou o nariz ao meu. – Feliz natal baby. –
- Feliz natal amor. –
E antes de descermos para a
ceia de natal, Edward me beijou mais uma vez sob o visco. O mesmo que nos uniu
a dez anos atrás, e o mesmo que vê a nossa união se fortalecendo a cada ano
mais e via cada passo que dávamos para um destino cada vez mais juntos. Tem
gente que acha besteira o beijo de visco, sem saber que na realidade, ele é um
ótimo cupido.
25 de dezembro de 2028.
Três anos já haviam se
passado desde o pedido de casamento de Edward. No verão do ano seguinte eu e
Edward nos casamos em Londres. Saímos do nosso apartamento e compramos uma casa
nos subúrbios. Era um pouco longe de nossos trabalhos, todavia maiores, mais
baratas e muito melhores para nós, principalmente por o quintal ser grande o
suficiente para que não corrêssemos o risco de vizinho nenhum nos ver nus.
Esse ano não teve visita a
Chicago. A cerca de oito meses atrás, depois de quase dois anos tentando, eu
havia engravidado do nosso primeiro filho, e bom, ele estava previsto para
nascer justo no dia de natal. E bom, eu estava no hospital.
O trabalho de parto começou
na noite do dia 23 de dezembro, e ele finalmente nasceu assim que virou o dia
para o dia 25, quase 48 horas de trabalho de parto eu finalmente havia dado a
luz, de forma normal, a um menininho igual a Edward. Era quase que uma copia
idêntica da foto que Esme havia me amostrado de Edward bebê.
Eu havia dormido a madrugada
e a manhã de natal toda, acordando apenas depois da hora do almoço e
encontrando com Edward sentado na poltrona ao lado da cama, com o cotovelo
apoiado no braço da mesma, com o rosto apoiado na mão e me encarando com os
olhos bem abertos e cansados.
- Oi. – disse baixo e ele
sorriu para mim.
- Oi amor. Como se sente? –
perguntou sem se mexer.
- Exausta... – admiti me
ajeitando com cuidado na cama.
- Pode voltar a dormir se
quiser, minha mãe e avó estão babando no Nick e eu duvido que vão sair de lá
tão cedo. – e eu balancei a cabeça rindo.
- Já esperávamos por isso. –
e eu repousei minhas mãos em minha barriga agora vazia. – Alice e Rosalie? –
- Foram descansar em casa,
disse que mais tarde vão voltar para ver como vocês estão. – explicou e se
levantou da cadeira vindo até mim e me deu um beijo rápido.
- Quer um presente de natal
melhor que esse? – brinquei e ele riu.
- Estou bem indeciso se esse
foi melhor ou o n natal em que você se fantasiou de mamãe Noel para mim. –
- Para de ser pervertido
Cullen. – ralhei e ele gargalhou. – Amor... – e ele me encarou. – Eu estou com
fome e louca para tomar banho... –
- Vou chamar a enfermeira. –
respondeu e apertou o botão em cima de minha cabeça
Não demorou muito e a
enfermeira veio e me desconectou dos aparelhos e do soro e Edward me ajudou a
sair da cama e a tomar um banho fresco e logo em seguida voltar para a cama. Eu
já pude colocar uma roupa minha, o que eu agradeci muito, já que ficar com a
bunda de fora naquelas camisolas médicas era algo horrível.
Depois de vestida,
refrescada e deitada na cama de novo, a enfermeira trouxe algo leve para eu
comer e eu devorei em menos de dois minutos de tanta fome que eu estava
sentido. Assim que eu terminei de comer e de ser ligada aos aparelhos mais uma
vez, e a enfermeira levou minha bandeja vazia, outra enfermeira entrou no
quarto com um pequeno embrulho azul nos braços.
- Olha quem veio ver a
mamãe... –
- Oi meu amor... – ela me entregou
o pequeno embrulho e eu o aninhei em meus braços e afastando suas cobertas para
poder ver seu rostinho.
Nicholas era tão lindo e tão
a cara do pai. Enormes olhos verdes esmeraldas, ralos cabelos arruivados. Ele
ainda tinha cara de joelho, já que ainda estava um pouco inchado, mas mesmo
assim ele continuava completa e simplesmente lindo. Por baixo da cobertas para
mantê-lo aquecido, ele estava vestindo um macacão, que cobria seus pezinhos e
uma touca branca, com duas dobrinhas pretas para cima, como se representasse
orelhinhas. Eu ainda não sabia aonde eu estava com a cabeça para deixar Edward
comprar aqui para ele e ainda por cima coloca-lo dentro da mala para o
hospital, mas tinha que admitir ele estava simplesmente fofo.
Com todo o cuidado e calma
do mundo, a enfermeira me ajudou e ensinou a amamentar meu filho de forma certa
e depois que eu peguei o jeito certo, ela saiu me deixando sozinha com meu
filho e marido. Edward apoiou o braço no colchão a cima de minha cabeça,
ficando bem perto da cama, e acariciando a bochecha gorda do filho que sugava
meu seio com vontade em busca do leite.
Nicholas terminou de mamar e
após fazê-lo arrotar, eu me ajeitei na cama, com ele em meu colo. Edward se
sentou devagar ao meu lado enquanto nosso filho aninhava a cabeça em seus seios
e fechada os olhos. Nick estava deitado em meu colo e segurava meu indicador
com a sua mãozinha pequena coberta por uma luvinha.
A enfermeira deixou Nick
comigo o resto do dia, nós dois estávamos bem, e mesmo o parto tendo demorado
48h tudo ocorreu bem, e amanhã mesmo estávamos voltando para a casa. Esme,
Carlisle e Heidi vieram a tarde ver como eu estava e babar um pouco mais no
neto e no bisneto e um tempo depois foram embora e Alice e Rosalie chegaram um
pouco antes do horário de visitas acabar.
Elas entraram no quarto,
cada uma segurando as mãozinhas da pequena Amber, a menina que elas tiveram por
inseminação há quatro anos, a qual eu e Edward éramos os padrinhos. Com cuidado
Edward pegou a menina no colo e a amostrou ao primo recém-nascido.
Não demorou muito e elas
também se foram e a enfermeira veio pegar Nick, após ele mamar mais uma vez, e
o levou para o berçário. E eu fui tomar outro banho e dessa vez sozinha, ao
voltar para o quarto e eu vi que Edward havia prendido um visco em cima da
cama.
- Você é muito bobo. –
resmunguei rindo e ele me ajudou a subir na cama e ainda que eu pudesse colocar
minhas pernas em cima da cama ele se ajeitou entre elas.
- Bobo por quê? É a nossa
tradição... – retrucou segurando meu rosto delicadamente entre suas mãos e uniu
nossos lábios em um beijo calmo, demorado e apaixonado. – Eu te amo baby... –
- Eu te amo meu amor... – e
dei outro beijo em seus lábios, puxando seu lábio inferior entre meus dentes. –
Feliz natal, meu amor. –
- Realmente esse é o melhor
natal que já tive... – e roçou seu nariz ao meu. – Feliz natal meu anjo... –
E mais uma vez, com o visco
como nossa testemunha, dentro desses treze anos nós passamos o natal mais uma
vez nos beijando debaixo do visco. E eu esperava que essa tradição permanecesse
pelo resto de nossas vidas, com um natal cada vez melhor do que o anterior.
Quando o ar se fez necessário nós interrompemos o beijo e com cuidado eu deitei
de lado na cama, dando espaço para que ele deitasse ao meu lado. Eu deitei a
cabeça em seu peito e ele me abraço forte enquanto eu enroscava minhas pernas a
dele, e após um beijo amoroso dado em minha testa eu me deixei ser levada mais
uma vez para o mundo dos sonhos nos braços do meu marido.
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