Pov. Bella
Eu ficava encarando Edward feio, como ele
pode encher o quarto com presentes para Gina e ele me desviava os olhos
brilhantes entre mim e não entendia o motivo de eu o olhar feio. Eu tentava a
todo custo não deixar a menina mimada, algo que era bem difícil levando em
conta que nós vivemos próximos aos meus pais e aos padrinhos de Gina – Jacob e
Nessie –, que tentavam a todo o custo mimar a menina e eu não deixava, agora
pelo visto eu teria que brigar com Edward também quanto a isso.
- Que foi? – perguntou sem entender o
motivo de minha carranca.
- Você encheu um quarto com brinquedos? –
- Foi para compensar... – deu de ombros.
- O que? –
- Cinco aniversários. Cinco natais. Cinco
dias das crianças e motivos quaisquer de felicidade que eu deveria ter dado um
presente a ela... – respondeu enumerando nos dedos.
- Edward. Eu briguei muito com meus pais e
com Jake e Nessie para não mimarem a menina, não me obrigue a brigar com você
também. –
- Não é mimo. – respondeu. – É compensação
por tanto tempo fora por culpa daquelas duas... –
- E qual tipo de brinquedo você comprou
para ela? –
- Todos que a vendedora sugeriu. – balancei
a cabeça rindo.
E ele realmente havia comprado de tudo um
pouco. Uma tenda rosa, igual a que ela tinha em casa, bichinhos de pelúcia, uma
bicicleta rosa com um kit de segurança também rosa, casinha de bonecas e varias
outras coisas que ainda estavam embrulhadas. Pelo resto da manhã Gina esqueceu
sua vontade de querer ir para a piscina e nós dois deixamo-la brincando com
seus novos brinquedos e saímos do quarto. Edward foi tomar um banho e trocar de
roupa, já que estava com a mesma de ontem e eu voltei para a sala para ligar
para minha mãe.
A conversa durou todo o tempo que Edward
passou no quarto tomando banho e assim que ele desceu, eu desliguei o telefone.
Não era uma conversa demorada, era apenas para certificar a eles que estávamos
bem, principalmente Gina. Notei que varias fotos que eu havia mandando nas
caixas estavam em portas retratos pela sala, algumas se não todas. Ele se
sentou ao meu lado no sofá e por um tempo ficamos em silêncio, apenas ouvindo
Gina brincando no andar de cima.
Um pouco antes da hora do almoço, Gina
desceu para tomar seus remédios e avisar que estava com fome. Ela tomou os
remédios e voltou para o quarto com os brinquedos enquanto eu tratei de ir
ajudar Edward com o almoço e depois de pronto, ela desceu para comer e após o
almoço voltou para o quarto. Ela não iria sair dali tão cedo, era bem capaz de
ter até esquecido da presença do pai.
Eram por volta das duas da tarde quanto
tudo ficou muito silencioso onde ela estava, e nós subimos para ver o motivo do
silêncio e se ela estava bem. Gina estava simplesmente dormindo deitada nas
almofadas agarrada ao seu inseparável unicórnio de pelúcia e com o senhor
orelhas deitado aos seus pés. Não a tiramos de lá, Edward apenas a cobriu com o
lençol que estava em cima da cama e fechou as cortinas das janelas para que a
claridade não a atrapalhasse e saímos do quarto, deixando a porta encostada
para qualquer som que saísse dali nós pudéssemos ouvir.
Nós voltamos para a sala. Era um pouco
estranho ficar sozinha com Edward, pelo menos hoje estava sendo. Eu sentia como
se já tivesse contado tudo sobre nossa filha e eu não queria saber desses cinco
anos que ele passou aqui em Boston e ele também não queria contar.
Eu não tinha certeza do momento que foi,
mas devido a madrugada em claro, eu acabei dormindo sentada no sofá com a
cabeça apoiada no ombro de Edward, como acabava acontecendo após passarmos a
noite quase toda assistindo a filmes em nossos sofás. Quando acordei eu não
estava mais na sala, era um quarto, com as cortinas fechadas deixando-o escuro.
Sentei-me na cama e vi que meus tênis estavam aos pés da mesma.
O quarto era grande e em tons claros,
branco e cinza com alguns detalhes e moveis de madeira. A cama de casal era
grande e bem confortável tinha que admitir, e com uma enorme parede de vidro,
com uma porta aberta por onde se revelava um closet. Ao lado da cama tinha uma
mesinha de cabeceira onde tinha dois porta-retratos junto a um abajur. Um era
com uma foto de Gina, eu conhecia bem aquela foto, foi tirada em seu último
aniversario na varanda da casa de meus pais com o senhor orelhas no colo e o
outro tinha uma foto nossa, que eu também conhecia muito bem, foi tirada no
casamento de Nessie e Jake, após a cerimônia.
Estiquei o braço e peguei o porta-retrato
com a foto nossa e não pude deixar de sorrir e desejar que aquele tempo
voltasse. Nós dois juntos e felizes sem nenhum problema e sem nenhuma
preocupação. Suspirando e sentindo uma dor no coração causada pela tristeza,
coloquei o porta-retrato no lugar e me levantei, calcando meus tênis mais uma
vez e após prender meu cabelo desgrenhado, eu saí do quarto.
Gina não estava no quarto com os brinquedos
e nem na sala ou na cozinha. Ela não estava no apartamento. Senti um desespero
subir pelo meu corpo e minhas mãos começaram a tremer e foi quase que difícil
discar o numero de Edward, precisei corrigir o numero dez vezes ate acertar o
numero certo e ele atender ao telefone.
- Oi? – ele atendeu calmamente.
- Cadê minha filha? – perguntei.
- Está aqui. – ele disse abrindo a porta da
entrada e ela entrou correndo e rindo.
- Gina. - eu me aproximei dela desligando o
telefone. – Você está bem meu amor? – perguntei me agachando a sua frente e conferindo
se ela estava bem.
- Estou mamãe... – disse sorrindo.
- Bebê vai colocar seu biquíni para irmos
um pouco para a piscina. – Edward disse.
- Tá papai. – ela me deu um beijo e subiu
as escadas degrau por degraus se segurando no corrimão.
- Onde vocês estavam? – perguntei quando
ouvi a porta do quarto de hospedes se fechando.
- A levei no parque aqui da frente um
pouco. – respondeu enfiando as mãos nos bolsos da frente da calça jeans
surrada.
- Por que não me avisou? – questionei.
-
Você estava dormindo e não ficamos lá nem uma hora. Já voltamos, ela está bem e
inteira, não se preocupe. – e ele tirou as mãos de seus bolsos e colocou em
meus ombros. – Calma, eu não vou sumir com ela e nem machuca-la. – e eu assenti
respirando fundo. – Eu não queria lhe assustar... – e ele me abraçou e eu
encostei a cabeça em seu peito e ganhei um beijo no topo da cabeça. – Desculpa.
– pediu de novo e eu senti suas mãos afagando minhas costas por cima das
roupas. Nós ouvimos um risinho fino e olhamos para onde vinha o som. Gina
estava no corredor, olhando pelo vidro do corrimão vestida com seu biquíni. – Me
deixa levar a baixinha para a piscina. – ele me deu mais um beijo no topo da
cabeça e me soltou. – Vem gatinha. –
Devagar ela desceu as escadas e ele a pegou
no colo antes que ela chegasse ao final da escada. Gina estava divinamente fofa
com aquele biquíni azul claro. A parte de cima era de alças finas e outras um
pouco mais franzidas que ficava na altura de seus ombros, e a calcinha tinha
babados formando uma saia por cima. Havia diversas bolinhas brancas e varias
cerejinhas espalhadas por ele. Ou seja, super fofo.
Com Gina em um de seus braços, ele me
segurou minha mão com a outra livre. Edward me guiou para uma porta que tinha
na cozinha e subimos as escadas até a cobertura. Aquele lugar incrível e com
certeza valia a pena o valor que ele paga aqui. Era enorme com uma belíssima
vista para Boston. Com uma pequena mesa de jantar rústica, uma plataforma com
um longo sofá e uma mesinha e atrás uma piscina.
Edward soltou minha mão e colocou Gina no
chão e ajudou-a a colocar as boias e ela entrou na piscina e nós dois ficamos
sentados nas espreguiçadeiras a vendo batendo as perninhas com as boias em seus
braços e na cintura. Era tão bom vê-la corada, animada e feliz. Encostei a
cabeça no ombro de Edward e fiquei apenas observando nosso bebê nadando.
(...)
Assim que começou a escurecer e a esfriar,
tiramos Gina da piscina, que protestou, com ela enrolada em uma toalha e em meu
colo, levei até o banheiro, onde Edward havia indicado, e após dar um banho e
lavar seus cabelos, sequei-a e coloquei na outra roupa que havia trazido para
ela e voltamos para a sala. Nós três ficamos na sala um pouco assistindo a
alguns desenhos na televisão até dar a hora do jantar.
Eu e Edward fizemos o jantar enquanto Gina
ficava nos olhando sentada na bancada. Aquilo parecia tão certo e tão bom. Eu e
Edward fazendo o jantar com nossa filha perto. Eu queria ter aquilo. Queria
muito.
O jantar ficou pronto e após o jantar e de
Gina ter tomado os remédios, acabou ficando decidido que iríamos dormir ali, e
enquanto eu ia tomar um banho e colocar uma camisa emprestada de Edward, ele
ajudava a menina a escovar os dentes e brincava com ela mais um pouco. Eu
terminei de lavar a louça e subi para tomar um banho no banheiro do quarto de
Edward e quando acabei ele estava sentado em sua cama.
- E a Gina? – questionei secando meus
cabelos com a toalha que havia usado para me secar.
- Apagou de tão cansada... – comentou se
livrando de seus tênis. – Estava até agora brincando com ela de restaurante. –
- Ela adora. – comentei. – Diz que quando
crescer quer ser dona de um... –
- Espero que melhore porque o serviço era
ruim e os preços revoltantes... – brincou e eu balancei a cabeça gargalhando.
- Meu pai e Jacob falam a mesma coisa. –
- Ela é a princesinha da família não é? –
- Com certeza... –
- E a propósito... E quanto ao Newton? –
- Ainda se lembra dele? – questionei
surpresa.
- Tem como esquecer a visão do inferno que
é aquela bunda branca? – reclamou fazendo careta e eu ri. Edward quase teve um
treco e matou o Mike após dormir na casa de meus pais e ao abrir a janela deu
de cara com a bunda branca dele. – E a quantas ele anda? –
- Ainda me perturba de vez em quando.
Quando Gina nasceu e você não voltou, ele disse que faria o esforço de se casar
comigo para que eu não fosse uma mãe solteira. E Jacob fez o grande esforço de
quebrar a cara dele. –
- Lembre-me de agradecer a ele depois. –
- Eu vou deitar com a minha menina... – eu
tentei passar por ele, e Edward segurou-me pela mão, impedindo-me de me
afastar.
- Por que não deita aqui comigo? –
- Por que faria isso? – questionei.
- Bella, eu te amo. – ele segurou meu rosto
com as mãos gentis.
- Eu também te amo, mas... –
- Mas o que? Já sabe que eu não sabia de
nada, que eu nunca menti para você, o que mais você precisa? –
- Não é o que o eu preciso. É o que a Gina
precisa... –
- Ela precisa dos pais juntos... –
- Tem um oceano nos separando... – apontei.
– E eu não quero me afastar de minha família. –
- Eu já falei que posso muito bem largar
isso tudo e ir com vocês... –
- Eu não posso pedir para você largar a sua
mãe... –
- Minha mãe? Como pode estar preocupada com
ela depois do que ela fez? –
- Por que eu sou mãe... – apontei. – Não
concordo com o que ela fez. Acho horrível e repugnante, mas eu entendo... Ela
fez isso para ter o filho de volta. Antes eu achava que era tudo exagero, mas
agora eu entendo. Uma mãe faz qualquer coisa por um filho... E eu tenho que
fazer o que é melhor para a minha filha. E se você for conosco a sua mãe vai
virar todas as armas dela para nós e eu não vou deixa-la machucar a Gina mais
do que ela já machucou deixando vocês dois longe um do outro. –
- Eu também quero proteger Gina de minha
mãe, mas Bella, eu não vou conseguir me afastar dela... E além de não conseguir
eu não quero. – e ele afagou minhas bochechas com os polegares. – Não quero me afastar
dela e muito menos de você. – e ele encostou sua testa na minha. – Eu te amo
tanto. – seus lábios estavam bem próximos aos meus e todo o meu corpo gritava e
implorava por um beijo. Só um beijo minha mente e meu coração pediam.
E meu corpo reagiu e ficando na ponta dos
pés eu levei as mãos para a camisa de Edward e o puxei para perto de mim unindo
nossos lábios. De inicio ele ficou meio receoso e confuso, ele provavelmente
não esperava por isso, mas eu simplesmente não aguentava mais essa distancia.
Mas em menos de dois milésimos de segundo sua surpresa e espanto sumiram e ele
me prensou contra a porta do banheiro e levou as mãos para a minha cintura e
apertou com força e eu gemi contra a sua boca.
- É melhor me parar porque senão eu... –
ele falava contra a minha boca e eu o puxei pela camisa unindo nossos lábios
mais uma vez e o calando. Edward desceu com as mãos para o meu quadril, e me
pegou no colo e caminhou até a cama e me deitou em cima dela, ficando por cima
de mim. Suas mãos saíram de meus quadris e desceram pelas minhas pernas até
tirar o short de moletom que eu usava e o parei imediatamente. – Que? –
- A porta... – respondi sugando o ar. –
Tranca a porta, Gina não sabe bater em portas... – expliquei e ele saiu de cima
de mim. Edward saiu da cama e eu terminei de me livrar de meus shorts e passou
a chave por ela, trancando-a e voltando a cama e para cima de mim e unindo
nossos lábios mais uma vez.
Edward não demorou muito com a boca na
minha e se livrou de suas roupas, permanecendo apenas com sua cueca e se livrou
de minha camisa de moletom. Todas nossas roupas estavam no chão, e não podia
negar que meu cérebro me mandava parar porque eu iria me arrepender, mas no
momento eu pouco me importava com isso, eu precisava muito dele, meu corpo
implorava pelo seu toque e eu não iria negar.
Os bicos rígidos de meus seios descobertos
roçavam na pele do peito de Edward enquanto nossos lábios permaneciam unidos em
um beijo. Minhas mãos passeavam pelas suas costas e suas mãos em cima de minha
cabeça, acariciavam meus cabelos delicadamente.
- Eu não consigo acreditar que estou tendo
você de novo depois de tanto tempo... – ele disse baixo contra meus lábios.
- E nem eu... – admiti e ele enlaçou seus
dedos aos meus e levou até a cima de minha cabeça, minhas pernas erguidas e
meus pés apoiados em seu quadril enquanto ele roçava seu quadril contra o meu,
deixando minha calcinha molhada.
Nossos pulmões imploravam por ar ele
separou o beijo e ainda permanecendo entre minhas pernas, ele continuou a roçar
seu quadril contra o meu e fechou suas mãos em volta de meus seios e beijou o
bico de um e os apertou enquanto sua boca descia pela minha barriga e eu me
contorcia na cama e puxava seus lençóis, e ele desceu até chegar a minha
calcinha, que já era um caso perdido de tão molhada que estava.
Ele voltou a subir com a boca, passando a
língua pelo meu tronco, até meu seio, onde o abocanhou. Edward sugou, lambeu,
mordiscou e puxou o bico de meu seio e logo em seguida passou para o outro até
se dar por satisfeito e se ajoelhou na cama. Ele se esticou até a mesinha ao
lado da cama e pegou algo lá e voltou para perto de mim, era um pacote de
camisinha. Edward se livrou de sua cueca e envolveu seu pau duro com a
camisinha.
Ele me puxou pelas coxas, passando minhas
pernas por cima de suas coxas, e deixando meus pés retos na cama e meu quadril
erguido, ele me preencheu devagar e eu não pude deixar se soltar um gemido de
alivio de depois de anos ela estar recebendo atenção, e a atenção que ela
queria. A atenção dele. Suas mãos me seguravam pela parte de baixo de meus
quadris, ele metia devagar mais firme e não pude evitar revirar os olhos em
minhas orbitas de prazer.
Eu o puxei para baixo e ele apoiou as mãos
ao lado de minha cabeça. Ergui minhas pernas, subindo-as devagar pelas suas
pernas até enlaçar meus pés em suas costas, em cima de seu quadril. Ele
investia com um pouco mais de força e seus lábios se repuxaram em um sorriso
antes de me beijar enquanto minhas mãos passeavam pelas laterais de seu tronco,
arranhando volta e meia.
- Deus, como eu senti falta dessa buceta
gostosa... – ele disse contra meus lábios e sorriu.
- Por favor, eu estou quase há seis anos
sem sexo, para de falar e me fode. – mandei e ele sorriu me dando um beijo
novamente antes de ficar em de joelhos na cama de novo, deixando minhas pernas
bem abertas para ele.
Edward passou a me foder com um pouco mais
de força e deixando minhas pernas um pouco erguidas para ele, enquanto suas
mãos deslizavam de meu pescoço, pelos meus seios até a minha buceta que e subia
pelas minhas pernas que se abaixaram, mas continuaram bem abertas para ele. Eu
devia admitir que a posição que eu mais odiava se tornou uma de minhas
favoritas depois que eu a refiz com Edward e vi que ele não tirava os olhos da
minha buceta que ele comia com vontade.
- Eu ouvi um boato que alguém estava louca
para cavalgar em mim, é verídico? – questionou e eu sorri de seu sorriso
sacana.
- Com certeza... – admiti e ele passou as
mãos por baixo de meu quadril e me pegou no colo. Edward caiu para o lado,
encostando as costas na cabeceira da cama e me deixou por cima dele. – Deus
como eu amo isso... – gemi baixo apoiando minhas mãos na cabeceira da cama
enquanto ele apertava com força minha bunda e me ajudava a cavalgar em seu pau.
- Eu também amo quando você fica por
cima... – comentou e abocanhou meu seio, puxando o bico dele entre os dentes.
Eu já sentia minha buceta apertando seu pau
e eu me arrependi amargamente pela camisinha, eu amava senti seu pau ser
apertado, a fricção era tão gostosa. Edward me virou rapidamente na cama, de
deixando de quatro quando ficar por cima se tornou um pouco difícil. Minha
cabeça estava jogada para frente e meu cabelo também, as mãos de Edward
apertavam minha cintura com força enquanto voltava a meter com um pouco mais de
força dentro de mim e eu apertava os lençóis da cama com força.
Eu atingi meu ápice cobrindo minha boca com
os lençóis para evitar meu grito após um orgasmo depois de tanto tempo. Edward
passou a investir um pouco mais devagar dentro de mim e eu sentia sua boca
deslizando pelas minhas costas, enquanto a mão que estava em minha cintura
subia até os meus seios e os massageava. Não demorou muito e eu senti sua
camisinha se enchendo com seu gozo e ele caiu para o meu lado na cama, saindo
de dentro de mim e eu abaixei meu quadril e erguendo minhas pernas.
Eu ergui minha cabeça e encarei Edward que
tinha um lindo sorriso nos lábios, um sorriso que eu achava que nunca havia
visto na vida. Ele virou o rosto e me olhou e seu sorriso aumentou mais ainda e
eu não pude evitar sorrir para ele também. Edward se virou na cama ficando de
lado e acariciando minha bochecha até meus lábios e contornando-os com as
pontas de seus dedos. Ele virou mais uma vez e beijou meu braço e foi subindo
até meus lábios e uniu nossos lábios em um beijo lento.
(...)
Eram por volta das três da manhã e eu e
Edward ainda não havíamos dormido, estávamos ainda matando a saudade um do
outro, do gosto um do outro, da textura e principalmente do corpo um do outro.
Neste momento nós dois estávamos exaustos e bem satisfeito por enquanto. Ele
estava deitado na cama e eu tinha a cabeça apoiada em seu peito sentindo as
pontas de seus dedos deslizando pelas minhas costas e minhas pernas
entrelaçadas as deles.
- Quando vocês vão voltar a Dublin? –
perguntou de repente após um longo tempo em silêncio.
- No final do mês. Mês que vem ela recomeça
o tratamento. – expliquei.
- Eu tenho um mês... – disse mais para si
do que para mim e eu levantei a cabeça o encarando.
- Para que? – questionei.
- Para arrumar tudo aqui. – respondeu me
encarando e eu retribuí o olhar com um brilho de confusão. – Eu vou com
vocês... Você querendo continuar comigo ou não. Eu não vou abandonar minha
filha de novo, ainda mais nesse momento. Não vou abandonar minha filha e nem
você, e farei tudo que estiver em meu alcance para conquistar você e a sua
confiança de novo. – levei minha cabeça para próximo à dele e lhe beijei os
lábios.
- Cumpra o que me prometeu que terá
reconquistado uma parte de minha confiança. – e ele me deu outro beijo e eu
deitei a cabeça em seu peito de novo. – Agora vamos dormir um pouco, porque
amanhã uma garotinha vai acordar bem agitada... – comentei e ele me abraçou
forte. – Durma bem. –
- Finalmente, após quase seis anos eu vou
dormir bem... – e ele deu um beijo no topo de minha cabeça e a aninhou próxima
a minha e não demorou muito e eu dormi em seus braços mais uma vez.
(...)
No dia seguinte eu acordei primeiro que
Edward, e como de costume lhe dei um beijo nos lábios ao sair da cama e pegando
minha mochila segui até o seu banheiro e tomei um banho trocando de roupa, e
sai do quarto em silêncio para não acorda-lo e vi a hora. Já eram oito da manhã
e estava bem em cima da hora de Gina tomar seu primeiro remédio e eles deveriam
ser administrados nos horários certinhos.
Segui até seu quarto e com toda a
delicadeza e amor do mundo eu a acordei e desci as escadas com ela. Eu sentei
Gina na bancada da cozinha de Edward e tomando liberdade preparei o café da
manhã e ela comeu e logo em seguida tomou o remédio. Eu deixei o café da manhã
de Edward feito dentro do forno, e arrumei a bagunça e levei Gina para o
quarto.
Ela continuava com seu pijama e hoje ela
estava um pouco caidinha e isso não era um bom sinal. Gina estava levemente
quente, e mesmo após ter medido a sua temperatura ainda não era febre, mas
tinha que ficar de olho e ela tinha que descansar bastante hoje. Ela estava amuadinha
deitada em meu colo enquanto eu acariciava seus cabelos.
- O que houve? – Edward pareceu trocado na
porta do quarto.
- Está um pouco quentinha. – respondi e ele
se aproximou da cama.
- Bom dia meu amor... – e deu um beijo na
bochecha de Gina.
- Bom dia papai... – e ela disse sem
animação nenhum e eu a abracei.
- Eu tomei liberdade e fiz o café da manhã.
Ela tinha que tomar o remédio e tinha que comer antes... – expliquei. – Eu
deixei o seu no forno. Vai lá que eu cuido dela. Depois vocês ficam um pouco
juntos. – ele assentiu e após mais um beijo nela e em mim ele saiu do quarto.
Desci logo em seguida com ela em meu colo e
nós três nos deitamos no sofá, com Gina indo para o colo do pai e ele colocou
no canal dos desenhos. O dia todo se passou com ela amuada em nosso colo e sem
muito apetite e eu odiava isso. Não era a primeira que isso acontecia e como
sempre a orientação do medico era a mesma, era um quadro de anemia que eu tinha
que controlar com uma alimentação que possuísse ferro, ácido fólico e vitamina
B12, e eu já dava essa dieta a ela desde o primeiro quadro de anemia, e quando
nem isso adiantava, uma pequena dose de eritropoietina.
Edward não estava acostumado com isso, com
as fraquezas da filha e insistiu em leva-la ao hospital e eu acabei aceitando,
o oncologista pediatra falou a mesma coisa que o médico de Gina em Dublin e ele
lhe aplicou uma dose de eritropoietina e seguimos e após passar o resto do dia
no soro, nós voltamos para casa e mais uma vez para o apartamento de Edward.
Se com Gina bem Edward já era um pai babão
que lhe fazia todas as vontades, com a menina amuada era muito pior. Se a
menina quisesse comer diferente do que havíamos feito ele arrumava. Se ela
quisesse sorvete, ele saia e comprava. Ele era muito babão e ficou a noite toda
assistindo filmes com a filha no sofá da sala e com o Senhor Orelhas no meio de
suas pernas e acabou que os três dormiram ali mesmo enquanto o filme ainda
rodava na televisão.
O final de semana acabou e nós voltamos
para o hotel, e após Edward nos deixar em casa, ele seguiu para o seu trabalho.
Gina já estava um pouco melhor, todavia eu preferi deixa-la quietinha na cama
ao longo de toda a sexta feira, apenas para que ela descansasse. Eu não queria
outra recaída ou algo do tipo. E ela me
obedeceu sem reclamar, ficou o dia todo deitada na cama, com seu coelho em seu
colo e assistindo desenhos enquanto eu trocava algumas mensagens com minha
família apenas nos certificando que estávamos bem, e deixando de fora o fato de
que Gina havia passado mal, senão era bem capaz de minha mãe e meu pai se
materializassem aqui ao meu lado preocupados.
À noite Edward apareceu aqui sem avisar,
mas eu já suspeitava que ele aparecesse aqui. Eu apenas não esperava que ele
aparecesse aqui com mais um embrulho de presente e uma sacola grande. Com
exceção das vezes que ela saiu da cama para ir ao banheiro, Gina desceu da
mesma e veio correndo até o pai e como ele estava com as mãos ocupadas, ela
abraçou suas pernas.
- Papai... – ela disse rindo e balançando
seus cabelos úmidos recém lavados.
- Oi meu amor... – ele me entregou a caixa
pesada muito bem embrulhada e com um enorme laço vermelho, e a pegou no colo. –
Está melhor princesa? – perguntou lhe dando um beijo demorado na bochecha.
- Sim papai... – respondeu e viu a caixa em
meus braços. – O que é aquilo? –
- Um presente para você... –
- Outro? – e eu me pronunciei.
- Sim outro... – e após mais um beijo na
bochecha da filha, ele a colocou no chão e pegou a caixa de meus braços e a
colocou no chão, e se ajoelhando em frente à filha. – Abre. – Gina desfez o
laço de cetim vermelho e a tampa se mexeu sozinha, minha filha se assustou e
Edward simplesmente sorriu e a tampa se mexeu sozinha de novo, levantando e uma
bolinha preta apareceu como se estivessem fungando e a tampa se mexeu de novo,
caindo toda para trás e uma bolinha dourada saiu dali.
- Um cãozinho... – Gina disse animada
quando o filhote de Golden Retriever apoiou as patinhas da frente na caixa e
Gina o pegou no colo. Era um filhote pequeno todo dourado com o focinho e os
olhos pretos e um laço vermelho em volta do pescoço.
- Gostou princesa? – perguntou sorrindo.
- Muito papai... – e ela desviou da caixa e
seguiu até o pai, com o filhote no colo. – Obrigada papai... – e lhe deu um
beijo demorado na bochecha do pai. – Olha mamãe... – e ela parou de frente para
mim, ao lado de seu pai e eu me agachei no chão.
- É muito fofo... – respondi coçando a
cabeça do cão que havia colocado a língua para fora.
- Senhor Orelhas... – e ela saiu correndo
até o coelho.
- Você comprou um cão para ela? –
- Não. – e Edward se levantou. – Eu adotei
um cão para ela... –
- Papai é menino ou menina? –
- Não meu amor... Se diz macho ou fêmea. –
expliquei.
- É macho ou fêmea, papai? – se corrigiu.
- Macho, meu amor... – respondeu.
- Posso chama-lo de Bacon? – perguntou.
- Bacon? – e Edward perguntou com a
sobrancelha arqueada e com um sorriso divertido nos lábios.
- Eu amo bacon. – respondeu com os olhinhos
verdes brilhando e eu balancei a cabeça rindo.
- Pode chama-lo do que quiser, gatinha... –
respondi.
- Bacon... – e ela abraçou o cãozinho e eu
continuei encarando Edward enquanto ela subia na cama com o cão.
- Eu fiz umas pesquisas na internet e
enquanto você estava com a Gina no soro eu perguntei ao médico, todo mundo
concorda que um animalzinho ajuda na recuperação e... –
- Ela já tem um coelho... – apontei.
- Um coelho é algo parado, o cãozinho não,
é agitado e fará bem a ela... –
- Não vou reclamar e nem mandar você
devolver... – respondi. – Principalmente porque você o tirou de um abrigo... –
e olhei para a sacola aos seus pés. – E que bolsa é essa? –
- Alguns brinquedos, tigelas e ração... E a
propósito... – ele puxou algo do bolso de dentro do paletó e me entregou. –
Antes de trazê-lo para cá eu o levei no veterinário para tomar as vacinas... – e
uma risada alta soou pelo quarto. Gina estava sentada na cama, o Senhor Orelhas
cheirava Bacon, que tentava lambê-lo e ele o coelho saia correndo para o outro
lado da cama que fazia Gina rir.
Nós pedimos o jantar e Edward comeu ali
conosco. Após o jantar eu ajudei Gina a tomar um banho e Edward a colocou para
dormir e acabou dormindo ali também, nós cinco na cama, Gina no meio, eu e
Edward ao seu lado e Bacon e Senhor orelhas no meio de suas pernas. Edward
passou o braço por cima do corpo da filha e segurou minha mão que estava
apoiada próxima o rosto de Gina, enlaçando seus dedos aos meus.
No dia seguinte quanto eu acordei Gina
estava dormindo deitada em cima do peito do pai, igual ela fazia comigo e ele
ainda dormia, um de seus braços ainda a abraçava e sua outra mão ainda segurava
a minha. Com cuidado, principalmente porque os animais ainda estavam entre nós,
eu me aproximei dele e dei um beijo na bochecha de cada um, e Edward virou o
rosto para me dar um beijo nos lábios e revelar que estava acordado.
- Bom dia... – disse baixo, soltando minha
mão e acariciando meu rosto.
- Bom dia... – e ele deu um beijo no topo
da cabeça da filha após ela aninhar a cabeça mais uma vez em seu peito.
- Eu nunca mais solto essa princesa... – e
ele abraçou a filha com os dois braços e lhe dando outro beijo em sua cabeça e
eu balancei a cabeça sorrindo. Com cuidado dei outro beijo nos dois e sai da
cama e eu me espreguicei.
Eu segui para o banheiro e após um banho e
fazer minha higiene eu me vesti saindo do banheiro mais uma vez. Gina já estava
acordada e enquanto Edward esperava eu dava um banho e escovava os dentes de
Gina, e depois de nós duas prontas e Edward ter ido ao banheiro, nós descemos
para tomar café da manhã no restaurante do hotel. Gina tomou seu remédio
enquanto esperava as panquecas que pediu e Edward, que estava sentado ao meu
lado, com nós dois de frente para nossa filha, ele abraçou minha cintura com
uma das mãos.
- Eu tenho uma proposta para fazer a
duas... – Edward começou quando nosso café da manhã foi disponibilizado a nossa
frente. – Lembra-se do que eu te contei sobre o meu avô? – questionou.
- Daquele avô que após falecer você se
mudou para Dublin? – e ele assentiu. – Lembro. –
- Eu estou pensando em levar vocês duas até
a sala dele na ilha de Nantucket, o que acha? –
- Eu não quero ir para algo próximo a sua
mãe... – respondi baixo para Gina não ouvir.
- Minha mãe não vai lá. É meu avô paterno,
que odiava minha mãe. – respondeu também baixo. – Quando vovô morreu meus pais
só não se livraram da casa dele porque ele havia passado a casa para o meu
nome. Ninguém vai lá além de mim, e tem uma praia tranquila lá onde a Gina pode
entrar. – explicou. – O que acha bebê, quer passar uns dias na praia? – nós
olhamos para ela e vimos seu rosto todo sujo de chocolate da panqueca. – Meu
Deus... – e ele balançou a cabeça rindo e sacando o celular do bolso. – Sorriso
para o papai... – pedi e ela abriu o maior sorriso sujo de chocolate e ele
bateu uma foto, o que me fez rir. –
Então, bebê, quer passar uns dias na praia? – perguntou de novo enquanto eu
limpava seu rosto com um dos guardanapos.
- A mamãe também vai? – questionou.
- A mamãe, o bacon, o senhor orelhas... –
respondeu mandando a foto para alguém.
- Quero. – respondeu rindo.
- Mandou a foto para quem? – questionei e
ele amostrou a conversa. Ele havia mandando para o tal de Emmett, seu amigo,
pelo Whatsapp, que havia respondido com uma carinha com corações no lugar dos
olhos.
Após o término do café da manhã, Edward deu
um beijo na filha e me roubou um beijo antes de seguir para o seu trabalho e eu
para o nosso quarto com Gina. Após alimentar o Senhor Orelhas, colocamos a
coleira, que Edward havia comprado, em Bacon e fomos dar uma volta no parque,
onde Gina brincou a manhã inteira com o cachorro pelo parque. Na hora do
almoço, seguimos até um restaurante e almoçamos do lado de fora, principalmente
por causa de Bacon e voltamos para o hotel para que Gina pudesse descansar e
ela acabou dormindo uma boa parte da tarde.
A noite, meus pais ligaram para falar
comigo e com a Gina e mal ela encerrou a ligação e Edward chegou mais uma vez
para ficar com a filha e após darmos comida para o cão e o coelho e saímos para
jantar fora, em um restaurante aqui perto e dessa vez o tal amigo de Edward,
Emmett, estava junto. Depois do dia que havia chegado aqui e o conhecido, eu
não havia voltado a falar com ele, contudo, em cinco minutos dentro do
restaurante eu havia descoberto que ele tem idade mental menor que a de minha
filha, e a minha filha tem cinco anos, ele mais de trinta.
- Eu sou testemunha ocular... – ele disse
após um tempo, após o jantar, e bebendo um gole de vinho, enquanto Gina dormia
em meu colo. – Que Edward jamais sentiu nada pela Jessica... – respondeu e eu
tirei os olhos do rosto sereno de minha filha e o encarei. – Verdade. Eu cresci
com ele, e sempre soube o quanto Edward odiava Jessica e sempre vi dona Esme
forçando um relacionamento entre eles e... –
- E Emmett, cale-se. – Edward mandou e eu
agradeci mentalmente. – Ninguém aqui quer ouvir o nome de Jessica ou de minha
mãe... –
-
Desculpe... – respondeu erguendo as mãos em sinal de rendição. – A propósito,
vai ficar quantos dias fora? –
- Uma semana, acha que consegue cuidar da
empresa por sete dias? –
- Com toda a certeza... Divirta-se... –
respondeu e seu celular tocou. – Tenho que ir, Rosalie está chegando... – ele
se levantou, pegando algumas notas e jogando em cima da mesa e bagunçou o
cabelo de minha filha adormecida e saiu.
- Rosalie não é a sua secretária? –
questionei.
- Eles estão se comendo. – respondeu
bebendo o resto de seu vinho. – Vamos para o hotel? – assenti. Ele chamou o
garçom e após a conta ser paga, nós fomos embora para o hotel.
Com todo o cuidado do mundo Edward colocou
Gina bem adormecida na cama e lhe deu um beijo e eu lhe dei outro e segui para
o banheiro para tomar um banho para ir dormir. Eu me livrei de minha roupa e
entrei debaixo do chuveiro com água quente, eu estava terminando de tirar o
shampoo de meu cabelo quando senti duas mãos enlaçando minha cintura e o corpo
quente e nu de Edward colando em minhas costas.
- O que está fazendo? – questionei ao
sentir suas mãos quentes em meus seios e ele apertando os meus mamilos entre
seus dedos e eu engoli o gemido.
- Eu não aguento mais ficar longe de
você... – e eu me virei de frente para ele e ele me prensou contra o azulejo do
banheiro e uniu nossos lábios e enquanto seus dedos me masturbavam bem devagar,
eu não conseguia mais segurar os gemidos e simplesmente os deixava sair,
enquanto tinha minhas mãos apoiadas em seus ombros. – Eu te amo tanto... –ele desceu
com sua boca pelo meu pescoço. Edward beijava do meu pescoço e foi descendo
pelo vão de meus seios e seguindo pela minha barriga até o meu de minhas pernas
e tocando em minha boceta com sua língua quente.
- Edward... – e eu gemi seu nome alto
enquanto sentia sua língua quente em minha buceta e seus dedos me foderem
devagar enquanto sua outra mão massageava meu seio.
Edward me chupou e me masturbou até eu
gozar em seus lábios. Ele bebeu todo o meu gozo e se pôs de pé e bruscamente me
virou, puxando-me pelo quadril para empina-lo um pouco e me preencheu devagar.
Eu tinha as mãos apoiadas no azulejo frio enquanto sentia seus lábios em meu
pescoço e ele investia seu quadril forte contra o meu.
- Minha menina gostosa... – ele disse
contra meu ouvido levando uma das mãos até o meu seio e o apertando com força.
Eu tirei uma das mãos da parede e levei até a sua cabeça, puxando seus cabelos
e ele tirou a mão do meio de minhas pernas e subiu pelo meu corpo até o meu
cotovelo.
- Mais forte, por favor... – gemi
choramingando.
Ele se afastou de mim e puxou mais ainda o
meu quadril e saiu todo e voltou com mais força e eu voltei a apoiar minhas
duas mãos na parede. Edward passou a me fuder com mais força e rápido e eu já
sentia minha buceta apertando seu pau. Eu tentava controlar o máximo possível
meus gemidos para que Gina não acordasse e nos ouvisse, mas isso era tão gostoso...
Não demorou muito e eu gozei mordendo meus
lábios com força para segurar meu gemido alto ao atingir meu orgasmo e encostei
a cabeça na parede fria. Edward investiu seu quadril mais algumas vezes contra
o meu e saiu de dentro de mim antes de gozar, e eu o senti gozando em minha
bunda e um beijo sendo dado em meu ombro.
- Eu não sei se consigo me afastar de você
de novo... – disse quando eu me virei de frente para ele de novo. – E eu
sinceramente não quero nem tentar... –
Eu não respondi e nem falei nada, apenas o
abracei e apoiei a cabeça em seu peito, nós sentíamos a água quente caindo em
nossos corpos. Uma de suas mãos estava em volta de minha cintura e a outra
acariciava meus cabelos. Eu me segurava para não chorar, eu não queria nem
saber como seria quando eu deveria ir embora. Eu também não queria me afastar
dele de novo e nem afastar Gina dele, eu sinceramente não sabia o que diabo eu
iria fazer.
Nós tomamos um banho lento e após
terminarmos e nos secarmos eu deixei que ele dormisse ali conosco. Eu me
aninhei na cama e Gina já veio para cima de mim, deitando a cabeça em meus
seios e eu a abracei enquanto aninhava a cabeça próxima ao pescoço de Edward
que havia passado um braço por cima de nossos corpos. Ele deu um beijo em minha
têmpora e na cabeça da filha e aninhou a cabeça junto a minha.
O final de semana chegou bem rápido e nós
estávamos arrumando nossas coisas para irmos até essa tal de ilha Nantucket,
onde o avô de Edward tinha uma casa na praia. Ele nos convenceu a ficar lá por
uma semana e eu acabei aceitando, eu não tinha nada para fazer e seria bom
levar Gina na praia um pouco, até porque ela amava o mar. Do hotel até onde
pegaríamos uma balsa para irmos até a ilha foi uma viagem de três horas, até a
cidade de Hyannis Port, onde entramos numa balsa, que carregava carros e ai se
foi mais uma hora de viagem até chegarmos finalmente na ilha de Nantucket.
Ao descermos da balsa até chegarmos à casa
do avô de Edward foram mais uns vinte minutos. Vinte minutos de uma viagem
super agradável. As ruas pequenas cercadas de casas, lojas de bares, com as
fachadas cobertas de flores coloridas davam ao local um cenário lindo. Ele
parou em frente a uma casa grande, com uma cerca branca e pequena branca,
cobertas por flores rosa, o chão era todo coberto por grama e a casa de dois
andares também tinha algumas partes da fachada cobertas por trepadeiras e
flores brancas e rosas. Havia diversas janelas o que provavelmente deixava o
interior da casa bem iluminada.
- O que achou? – Edward perguntou depois
que eu tirei Gina do banco de trás e a coloquei no chão.
- É linda. – respondi sorrindo. Eu o senti
abraçar minha cintura e dar um beijo em minha têmpora.
Eu peguei a mochila de Gina e a gaiola do
Senhor Orelhas e ele me entregou a chave da porta da frente da casa. Eu fui à
frente, abri o portãozinho branco e Gina foi sendo arrastada por Bacon, que ela
segurava pela coleira e Edward veio logo atrás após apanhar as duas malas. Eu
puxei a porta com o mosqueteiro e destranquei a porta azul branca e deixei Gina
entrar na frente e segurei a porta para que Edward pudesse entrar com as malas.
Ele colocou as malas aos pés da escada de
madeira clara e fechei a porta, colocando a gaiola no chão e a mochila em cima
da minha mala. Ele abriu a gaiola do Senhor Orelhas que saiu receoso de dentro
dela não reconhecendo o local. E eu fui procurar por Gina, ela estava na sala
ao lado da entrada, que tinha uma janela enorme que dava para a lateral do
jardim que havíamos acabado de cruzar. As paredes eram de um tom claro, as
paredes eram um azul claro quase cinza, as duas estantes de madeira eram
brancas e o chão de madeira branca. Um tapete estampado nas cores azul claro e
escura estava no meio da sala, com uma mesinha de palha no meio e um vaso de
porcelana branco com estampa de flores azuis escuras e tulipas brancas no vaso.
Um sofá em forma de L na cor marrom clara com almofadas azuis escuras e claras
arrumadas nos cantos no sofá e duas poltronas azuis escuras perto da lareira.
- Princesa. – e Edward a chamou e ela o
encarou. – Quer ver uma surpresa? – e ela assentiu fazendo seus cabelos curtos
se sacudissem. – Vem. – e ele estendeu a mão e ela o pegou e seguiu o pai,
ainda guiando o cachorro até os fundos da casa, onde ele abriu uma porta de
vidro e seguiu com Gina lá para fora. Eu ainda estava parada no mesmo lugar e
ele olhou para trás e mexeu com a cabeça indicando que era para eu o segui-lo.
Era a parte dos fundos da casa. Gina já
estava no meio da grama, com Bacon fora da coleira. A varanda era aconchegante
e com uma pequena mesa de piquenique com os bancos acolchoados e com almofadas,
apontando para frente, rente a casa um pequeno jardim com arbustos e um caminho
de pedras que levava até um pequeno e fino píer de madeira. O terreno descia e
tinha uma área sem grama, que era feita de areia onde as ondas batiam
calmamente. Eu e Edward, que tinha a coleira vermelha de Bacon em mãos,
estávamos parados aos pés da escada para o quintal vendo nossa filha correndo
pela grama com Bacon a seguindo e latindo, e ela animada ria alto ‘fugindo’ de
bacon, apenas na parte gramada.
Edward colocou o braço sobre meus ombros e
eu apoiei a cabeça em seu peito. Nós ficaríamos aqui por uma semana, onde nossa
princesinha poderia correr e brincar livremente, igual a Dublin, ao invés de
ficar trancada dentro de um apartamento ou hotel igual ela fazia recentemente.
Ela estava feliz e bem, e no momento era apenas isso o que importava, mesmo eu
sabendo que uma tempestade estava chegando, tanto no quesito literal, já que
era possível ver nuvens escuras se aproximando da ilha, e figurativamente já
que eu sabia que não iria demorar muito para a mãe de Edward aparecer e nos
atormentar, eu só esperava que ela só voltasse de sua viagem depois que eu já
tiver partido.
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