quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Capítulo X


Pov. Bella

Nós ficamos ali cerca de uns cinco minutos vendo Gina brincando com Bacon, até que Edward avisou a ela para ficar longe da água e do píer e nós entramos em casa para subirmos com as malas. Edward deixou Gina e eu no maior quarto, ele era lindo e bem aconchegante. As paredes e o piso eram de madeira e em tons claros, duas enormes janelas para a praia e uma cama de casal entre elas, bem arrumada com almofadas e colchas azuis claras, um banquinho em frente à cama e duas mesinhas de cabeceira branca com dois abajures azuis.


Ele me ajudou a desfazer as malas e a arrumar as roupas em nos armários e na cômoda, e volta e meia olhávamos pela janela para ver como Gina estava. Depois de arrumarmos tudo, ele levou suas malas para o quarto ao lado, e nós descemos mais uma vez. Eu arrumei os remédios de Gina na cozinha, que tinha uma enorme janela para o quintal dos fundos e para a praia. E igual ao quarto, as paredes e o piso eram de madeira, as da parede eram brancas e o chão na cor de madeira mesmo.

A cozinha era completamente bem iluminada pelas varias janelas grandes espalhadas por ela. Debaixo de uma das janelas tinha um grande Baco em formato de L com a almofada azul escura, a mesa de madeira branca e mais quatro cadeiras azuis. A cozinha era bem grande, tinha uma bancada em L e a janela em cima da pia tinha vista para a lateral da casa.


- Edward... – o chamei enquanto ajeitava os remédios da Gina em cima da bancada.

- O que? –

- Eu provavelmente deveria ter feito essa pergunta antes, mas... Tem algum hospital aqui perto? –

- Tem. –

- Ótimo. Se você falasse que não, iria arrastar a menina de volta para Boston. – e ele balançou a cabeça rindo e se aproximou de mim.

- Eu não a levaria para lugar nenhum sem verificar se tinha ou não um hospital perto. – e ele abraçou minha cintura e beijou-me a bochecha.

- Mamãe... – e Gina entrou na cozinha com Bacon com colo.

- O que foi meu amor? – eu me afastei de Edward e fui até ela. – Está sentindo alguma coisa? –

- Sono... – respondeu bocejando.

- Vamos tirar um cochilo? – e ela assentiu.

- Eu a coloco na cama. – Edward disse e a pegou no colo, sem ela ter colocado o cão no chão. – Beijo na mamãe... – e ela deu um beijo na minha bochecha e eu retribuí. – Agora vamos subir...

Edward subiu com a menina para coloca-la na cama enquanto eu fechava a porta que dava o quintal dos fundos, onde Gina brincava a pouco com seu cão. Não demorou muito e Edward desceu e nós nos sentamos um pouco na sala, em silencio, comigo tendo a cabeça apoiada em seu ombro, enquanto ele me abraçava pelos ombros.

(...)

O dia seguinte amanheceu chuvoso, a tempestade que ontem se aproximava da costa, finalmente chegou e caiu forte. A tempestade caiu o dia inteiro batendo com força no telhado da casa, e Gina nem se importou, esse era o clima no Reino Unido quase que o ano inteiro, ela já estava acostumada, mas isso não a impedia de ficar entediada, o que deixou Bacon entediado também. E para piorar a situação, a programação na televisão era uma completa porcaria. Ela ficou zapeando os canais até encontrar algo que fosse bom, sem o menor sucesso, não tinha nada de bom para assistir.

- Mamãe? – e ela me chamou.

- Que? – perguntei debruçada sobre o aparador atrás do sofá onde eu já estava há algum tempo.

- To entediada... – resmungou cruzando os braçinhos e fazendo bico e Edward que estava ao meu lado, soltou uma risadinha.

- E o que você quer que eu faça? – questionei.

- Faz parar de chover. – falou com a voz arrastada e jogando a cabeça para trás para nos ver.

- E como eu faço isso? –

- Não sei. A super mamãe é a senhora. –

- Sou é? – e ela assentiu. – E como é que a super mamãe consegue fazer parar de chover? –

- Não sei. Mas se a super mamãe consegue fazer parar de doer os dodóis ela consegue fazer parar de chover. – e eu balancei a cabeça rindo.

- Assim que fico ofendido, ela é a super mamãe e eu não sou o super papai? – Edward perguntou brincando.

- Você ainda não fez nenhum dodói parar de doer, então fica na tua. – resmunguei e ele riu e eu voltei à atenção a minha gatinha. - Olha meu amor... Isso a mamãe não consegue fazer... – e ela aumentou mais ainda o seu bico. – Mas a mamãe consegue distrair o bebê até a chuva passar... –

- Como? –

- Que tal a mamãe fazer aquele bolo de chocolate maravilhoso que ela faz e nós dois ajudarmos ela? – Edward sugeriu.

- Ajuda ou atrapalhar? – rebati e ele riu.

- O que você acha amor? – e eu o acompanhei na risada.

- Eu quero bolo de chocolate com muito chocolate... – e Gina pediu frisando bem o muito. – E com sorvete... –

- Tem sorvete? – perguntei ao Edward.

- Claro que tem sorvete, ou achou que eu não iria pedir para abastecerem o freezer com o sorvete favorito da minha princesa? –

- Eeeee... – e ela saiu do sofá pulando com seus pezinhos descalços no piso de madeira.

- Então vamos... – estendi a mão para ela que pegou prontamente e foi me arrastando para a cozinha.

Nós colocamos Gina sentada em cima da bancada e Edward me ajudou a fazer o bolo, que ele também adorava. Com bastante chocolate. Despejei a massa na forma e como sempre entreguei a tigela suja com a massa e a espátula para que pudesse lamber, só que ao invés de eu ter dado para o Edward, como eu dava há cinco anos, eu dei para Gina que foi para a sala, assistir a algum desenho e se sentou no chão para não sujar a sala e nem nada.

Do mesmo modo que ele me ajudou a prepara o bolo, ele me ajudou a lavar a louça. Eu ia lavando e ele secando e guardando, até porque era ele quem sabia onde ficavam as coisas e não eu.

- Mamãe... – Gina voltou para a cozinha um pouco depois para devolver a tigela da batedeira e eu ouvi Edward gargalhar.

- Bella, olha isso. – ele disse rindo e eu me virei para encara-la.

- Santo Deus! – exclamei vendo minha filha. – Gina... Amor... Por que tem massa de bolo no seu cabelo? –

- Porque eu enfiei a cabeça na tigela para lamber o fundo... – respondeu normalmente e sem conseguir me segurar, me debrucei sobre a pia rindo, enquanto Edward gargalhava do meu lado, e Gina sem entender o motivo das gargalhadas, riu junto.

- Eu mereço você, não é Gina? – perguntei rindo e ela riu mais ainda. – Edward, termina aqui para mim enquanto eu vou dar um banho na nossa formiguinha? –

- Claro. Vai lá. – eu entreguei a tigela limpa, com a espátula para Edward lavar e a peguei no colo e a levei até o quarto.

Eu dei um banho demorado em Gina, que ficava dançando e cantando enquanto eu tentava tirar a massa do bolo de seu cabelo. Acabou que eu saí mais molhada do que ela própria, mas finalmente havia conseguido tirar a bendita massa de seus cabelos. Eu terminei de dar um banho nela e me vi obrigada a tomar um também, já que ela havia me molhado completamente. Após nós duas nos vestirmos, eu sequei seu cabelo para que ela não acabasse ficando resfriada e nós descemos mais uma vez, de encontro a Edward, que já estava na sala, colocando algum filme para assistir.

Não demorou muito e o bolo ficou pronto e após ele esfriar um pouco, cortei um pedaço para cada um e Edward fez chocolate quente e fomos para sala enquanto começava a passar Frozen na televisão. Nós nos sentamos no sofá, com Gina entre nós dois e com o filme passando pela televisão.

Quando a noite chegou, ajudei Gina a trocar de roupa e a escovar os dentes e a coloquei na cama, ela abraçou seu unicórnio de pelúcia, o Senhor Orelhas deitou aos seus pés junto a Bacon, ocupando assim a cama toda e não deixando espaço para mim. Eu dei um beijo em sua testa e ela aninhou mais ainda a cabeça contra o travesseiro macio e eu saí do quarto, parando na porta. Senti duas mãos abraçando minha cintura e olhei por sobre o ombro e vi Edward parado atrás de mim.

- Ela dormiu o dia inteiro, como ainda consegue ter sono? – perguntou e eu sorri baixo.

- Ela sempre foi um poço de sono e fome. Só que depois da doença, ela passou a ser um poço apenas de sono. – expliquei.

- Bom... E pelo visto... – e ele apertou o abraço em minha cintura de uma forma gostosa. – Você ficou sem cama... E a única cama disponível é a minha. –

- Você vai dormir no sofá e me dar a sua cama? – perguntei.

- Não, eu estava pensando que talvez, como a noite está um pouco fria, que talvez pudéssemos esquentar um ao outro. – e ele apertou gostosamente a minha cintura de novo e eu não consegui impedir que um gemido baixo de escapasse de minha boca. – E nós dois sabemos que o melhor jeito de nos aquecermos, é ficarmos bem perto... E nus. – falou baixo e roucamente em meu ouvido e mais um gemido escapou de meus lábios. – Só geme baixo para não acordar a menina... – e ele deslizou com uma das mãos, tirando-a de minha cintura, e levando até o meio de minhas pernas, e pressionando os dois por cima de minha calça jeans. 


- Edward. – eu gemi seu nome baixo e ele me virou de frente para ele e eu uni meus lábios ao dele.

Ele me prensou contra a parede ao lado da porta do quarto que Gina dormia profundamente. Suas mãos desceram para o meu quadril, apertando-o com força e me pegando no colo enquanto aprofundava mais ainda o beijo. Suas mãos apertavam meu quadril contra o dele, eu já podia sentir minha calcinha úmida e seu pênis duro. Antes que pudéssemos transar basicamente ao lado de onde nossa filha dormia, ele caminhou para o quarto de hóspedes, onde ele dormia e trancou a porta e caiu comigo na cama. Com os pés mesmo eu tirei meus tênis, nos virei na cama ficando por cima dele.

Nossos lábios ainda não haviam sido separados, nossos pulmões já começavam a implorar por ar e nenhum dos dois se importava com isso. Suas mãos subiam de minhas costas até a barra da minha camiseta e foi subindo com as mãos pelas minhas costas, por baixo da roupa, causando um arrepio em minha pele por onde suas mãos passavam. Nossas bocas se separaram apenas para que pudéssemos nos livrar de nossas blusas, já que assim que ele passou a minha pela minha cabeça, eu tratei de tirar a dele, e nossas bocas se encontraram mais uma vez.

Um de seus braços em volta de minha cintura e sua mão livre se infiltrando em meus cabelos enquanto meus seios recém-descobertos pelo sutiã, que saíram logo após a blusa tocar ao chão, eram esmagados contra seu peito.

- Eu preciso de você dentro de mim agora... – gemi contra sua boca já levemente inchada devido ao avassalador beijo.

- Apressada como sempre. – e ele mordiscou meu lábio inferior. – Mas não a culpo, também estou louco para me afundar em você. – comentou baixo e eu não pude deixar de soltar um gemido alto de animação e expectativa.

Edward nos virou na cama mais uma vez e soltou meus lábios. Ele foi descendo com a boca pelo meu corpo, dando uma pequena atenção aos meus seios, mas seguindo caminho logo em seguida pela minha barriga, até o cós de minha calça e a tirando apressadamente junto com a minha calcinha, que a essa altura já era um caso perdido. Ajoelhado no chão, ele não perdeu tempo, nem mesmo para respirar, mal minha calcinha e calça chegaram ao chão ao seu lado, ele separou minhas pernas o máximo para que sua cabeça se alojasse ali e eu senti sua língua quente e úmida contra minha buceta molhada.


- Deus... – e eu gemi alto rebolando meu quadril contra seu rosto.

- Deus, Isabella? Sério? – resmungou. – Geme o nome do homem que está te chupando... – e eu não consegui evitar um riso baixo de escapar de meus lábios, que logo se transformaram mais uma vez em gemido ao sentir a ponta de sua língua fazendo movimentos circulares em minha buceta.

O nome de Edward escapava de meus lábios a cada sugada em minha buceta. Minhas mãos haviam ido para o seus cabelos, apertando-os e puxando-os a cada chupão e roçar de dentes. Não demorou muito e eu gozei em seus lábios. Ele bebeu todo o meu gozo e voltou a subir com a boca pelo meu corpo até parar com a cabeça rente a minha. Seus lábios estavam levemente inchados, avermelhados e brilhantes, passei o polegar por eles, e chupou a ponta de meu dedo.


- Bella... Você ainda me ama? – perguntou. – Mesmo depois de tudo o que aconteceu e o que eu fiz... Mesmo depois de tudo você ainda me ama? –

- Eu nunca deixei de amar você, Edward. – respondi e ele sorriu amplamente e uniu meus lábios ao meu em um beijo lento e calmo.

Eu desci com minhas mãos de seus ombros, pelas suas costas até sua calça, abrindo o botão e o zíper e abaixando sua calça. Ele interrompeu o beijo apenas o tempo necessário para que pudesse se livrar de suas calças e cueca e em menos de um minuto já estava sobre mim novamente, unindo nossos lábios mais uma vez. Eu abri minhas pernas para que ele pudesse se ajeitar entre ela e me penetrou devagar. Seu peso estava apoiado em seus braços ao lado de minha cabeça enquanto ele investia seu quadril devagar contra o meu enquanto nossos lábios deslizavam um contra o outro. Minhas mãos estavam apoiadas em seu quadril, apertando volta e meia sua bunda a cada investida sua.

Imagem relacionada

Usando minhas forças, eu nos virei na cama ficando por cima. Minhas mãos estavam em seu rosto, meu cabelo estava jogado para frente, formando uma cortina ao redor de nossas cabeças. Suas mãos em meu quadril, me ajudando a me movimentar sobre seu corpo.

Resultado de imagem para sex romantic gif

O ar se fez necessário e eu separei nossos lábios, deixando nossas testas unidas e nossas bocas roçando uma a outra. Ele acariciava minhas costas, cintura, quadris e coxas, de forma lenta e conforme ele acariciava meu corpo, causava arrepios pela minha pele. Eu já conseguia sentir seu membro sendo apertado, e não demorou muito e eu gozei enquanto sussurrava seu nome. Ele nos virou novamente na cama e investiu seu quadril contra o meu mais algumas vezes, até sair de dentro de mim e gozar em minha barriga enquanto juntava seus lábios aos meus.

Imagem relacionada

(...)

- É incrível a minha incapacidade de manter a palavra. – comentei um tempo depois. Eram por volta das duas da manhã, uma tempestade caía do lado de fora da casa, fazendo um barulho enorme no telhado da casa. Devido às trovoadas, Gina acordou assustada, com um trovão que caiu do lado de fora da casa, nós nos vestimos novamente e ela agora estava deitada e dormindo no meu colo e eu estava com a cabeça apoiada no peito de Edward.

- Por que diz isso? – nós conversávamos baixo para não acordar a menina.

- Porque durante todos esses cinco anos que estivemos separados, eu prometi a mim mesma que caso eu me reencontrasse com você, eu não iria dormir com você, em hipótese alguma. Mesmo que a situação fosse explicada e perdoada e tudo mais. Eu prometi que não dormiria com você de novo. E eu já quebrei essa promessa muitas vezes... –

- Vai dizer que se arrependeu? –

- Não. Só comentei que a minha capacidade manter minhas promessas são nulas. – respondi acariciando os cabelos de minha filha e ele deu um beijo no topo da minha cabeça.

- Vamos dormir um pouco, amor... – com cuidado nos ajeitamos na cama, sem acordar Gina, bem devagar eu me virei, deitando-a entre mim e Edward, que passou um dos braços sobre o pequeno corpo da filha e pela minha cintura, dando um beijo na cabeça de Gina e em meus lábios.

(...)

O tempo só melhorou no terceiro dia desde que havíamos chegado aqui. Finalmente havia parado de chover e o sol abriu novamente. De manhã eu e Edward ficamos sentados na varanda dos fundos da casa enquanto Gina corria com o cão e pulava nas poucas poças que ainda não tinham secado. À tarde, após o almoço, nós resolvemos dar uma volta pela ilha para conhecê-la e não foi surpresa nenhuma Edward ter aparecido com três bicicletas, sendo uma infantil, e com rodinhas.

Eu ajudei Gina a tomar banho e deixei que ela escolhesse a roupa que queria usar e deixei que ela se vestisse sozinha. Edward já estava pronto e nos esperando no andar de baixo e enquanto a pequena se vestia eu fui tomar um banho e me vestir. Tomei um banho e após colocar um biquíni, que eu comprei depois de ter confirmado que viríamos para Nantucket, coloquei uma camisa simples, leve e solta de mangas curtas e botões, preta com bolinhas pretas, um short jeans e tênis.


 Depois de pronta, fui conferir que estava terrivelmente fofa com um vestido rosa claro de alças grossas e saia de tule e tênis brancos. Para protegê-la do sol, passei protetor solar em seus braços, pernas e principalmente no rosto e peguei um chapéu de palha que estava jogado pelo quarto, com um laço azul escuro e coloquei sobre seu cabelo curto.

- Estamos prontas... – disse quando descemos as escadas, comigo segundo a mão de Gina.

- Que menina mais linda. – e ele puxou a filha pela cintura e encheu a bochecha dela de beijos enquanto ela ria. – Pronta para andar de bicicleta? – e ela assentiu. – Então vamos. –

Ele se levantou e a colocou no chão e nós conferimos se a casa estava toda trancada e se o cão e o coelho tinham água e comida e saímos de casa. A minha bicicleta e a de Gina tinha uma cesta. Na de Gina seu inseparável, e quando eu digo inseparável, é realmente inseparável, unicórnio de pelúcia. Na minha uma pequena mochila com toalha, protetor solar e os remédios de Gina, e na garupa da de Edward um pequeno cooler com água, sucos e alguns lanches e ele foi guiando o caminho.


Nós demos uma boa e longa pedalada pela costa da ilha, até parar em uma belíssima praia. A praia estava quase vazia, a água azul era calma e areia era branca e fofa. Nós paramos e prendemos as bicicletas no suporte para bicicletas e fomos dar uma volta uma volta na areia. Nós andávamos descalças pela beira da praia, com a água molhando nossos pés e Gina catava algumas conchinhas no chão.


Quando começou a escurecer nós voltamos para a casa, enquanto Edward fazia o jantar eu ajudava a nossa filha a tomar banho e a colocar seu pijama. Após o jantar e de Gina ter tomado seu remédio, eu a levei para o seu quarto para que pudesse dormir e enquanto eu a colocava na cama vi pela janela do quarto, que dava para o quintal dos fundos, que Edward andava pelo píer com o celular em mãos e ele parecia irritado, do mesmo modo que já havia visto duas vezes, e sempre que isso acontecia, era porque ele estava no telefone com a mãe.  

Gina dormiu e eu dei um beijo em sua testa e a cobri bem e saí do quarto, indo para onde Edward estava. Eu o via brigando com alguém pelo telefone, mas fiquei longe e em silêncio sentindo a maresia fria vindo da praia. Eu fiquei ali parada cerca de cinco minutos, olhando de longe e ele logo desligou o telefone e me viu, Edward ficou me encarando por alguns segundos até caminhar para perto de mim.

- Deixe-me adivinha... Sua mãe? – questionei puxando as mangas de meu casaco fino e cruzando os braços.

- Não... Jéssica... –

- Por que atendeu? –

- Ela havia mandado uma mensagem falando que havia acontecido um problema com a empresa e logo em seguida ligou... – suspirou. – Mas não era nada sobre a empresa. Pelo menos em termos, está reclamando porque eu saí de férias e a deixei sozinha... – bufou. – Vamos ignora-la, por favor... – pediu abraçando-me pela cintura e eu apoiei minhas mãos em seu peito. – Não vale a pena perder nosso tempo com ela. –

- E sua mãe? –

- Ainda viajando, o cruzeiro só acaba no final do mês... – e ele olhou para a praia ao nosso lado. – Por que nós não aproveitamos que Gina está dormindo e entramos na água? –

- Não estou com roupa de banho... –

- E nem eu... – e ele piscou para mim.

- Quer entrar nu e correr o risco de nossa filha nos pegar... –

- Ela não vai acordar... – respondeu e subiu com as mãos de minha cintura para os meus ombros e abaixou as mangas de meu casaco fino. – E para quem já tomou banho na praia nua uma vez... Uma segunda não vai fazer a menor diferença... – comentou baixo e roçou seu nariz ao meu e eu estiquei um pouco o pescoço para unir nossos lábios.

Nossos lábios roçavam um ao outro de forma lenta e deliciosa enquanto suas mãos soltavam meu casaco no chão e veio com a mão para frente de meu corpo, para os botões de minha camisa e um a um ele ia abrindo os botões de cima para baixo e subiu com elas para os meus ombros novamente abaixando minha blusa, dando o mesmo destino que o casaco, o píer de madeira.

O beijo de calmo havia se tornado afoito em um piscar de olhos, a sua calma em se livrar de minhas roupas se transformou em pressa enquanto ele tirava as dele. Edward se livrou de suas roupas e eu de meus tênis, short e roupa de baixo, sentindo a maresia fria passando pelo meu corpo, e assim que Edward terminou de se despir, eu o empurrei do píer para a água fria e pulei logo em seguida.

- Ah... Por que eu fui ouvir sua ideia absurda? – resmunguei quando ele me agarrou pela cintura, e eu passei as pernas pela sua. A água estava absurdamente fria e meus lábios tremiam.

- Eu esquento você, não se preocupa... – e ele apertou mais ainda meu corpo contra o dele e uniu nossos lábios em um beijo enquanto eu sentia seu pênis sendo encaixado em minha entrada e Edward me penetrando devagar.

Imagem relacionada

(...)

O dia seguinte foi bem tranquilo, nós passamos o dia inteiro em casa, mas Edward havia ficado o dia inteiro com Gina na praia dos fundos na casa. Ela só saiu dali um pouco na hora de almoçar e uma parte da tarde, quando o sol estava absurdamente forte, e ela ficou deitada na rede do lado de fora, na varanda dormindo com Bacon e o Senhor Orelhas na rede com ela e eu e Edward estávamos sentados em um pequeno sofá que tinha próximo a rede.

Nossos pés estavam apoiados em cima da mesinha de centro, minha cabeça apoiada em seu peito, e seu braço por cima de meus ombros me abraçando. Ele ficava velando o sono de nossa menina enquanto eu não conseguia desviar os olhos da pequena faixa de areia da pequena praia lembrando-me do que havia acontecido na noite anterior e deixando um sorriso brincar pelos meus lábios.

- Também está se lembrando do que ocorreu ontem a noite é? – questionou baixo em meu ouvido com a voz doce.

- Sim. Não acredito que me convenceu aquela loucura... – e ele riu baixo. – Gina poderia acordar e nos pegar... – rebati baixo.

- Ela não acordou, apenas hoje pela manhã. – e eu virei à cabeça vendo nossa menina dormir calma e profundamente com Bacon entre seus braços. - Eu estive pensando em uma coisa... – comentou e eu levantei a cabeça para olha-lo. – Como eu disse, não pretendo me afastar de vocês duas, e também não vou tentar convencê-las a se mudarem para cá... –

- O que isso significa? –

- Significa que assim que vocês voltarem para Dublin eu vou com vocês. Não importa o que vai acontecer com a empresa. Eu cansei de ter alguém por trás da minha vida, e eu vou passar a fazer o que eu bem entender. O que eu quero é ficar com você e com a nossa filha, em Dublin, o lugar de onde eu nunca devia ter saído. Fazer o que eu sempre quis, que não é arquitetura... – e ele me encarou sorrindo. – E realizar minha maior vontade... Casar-me com você. – respondeu e eu sorri amplamente. – Eu estive pensando que talvez pudéssemos dar um irmãozinho ou irmãzinha para a Gina... O que me diz? –

- Digo que caso eu não estivesse me cuidado eu provavelmente já estaria grávida. – e ele riu baixo e me abraçou com os dois braços e deu um beijo em minha têmpora. – Mas... Por mais que eu fique feliz por você decidir por conta própria voltar para Dublin comigo... Eu quero me concentrar no tratamento de Gina primeiro. Depois que ela melhorar, eu começo a pensar no que vou fazer com o resto da minha vida... –

- Justo. Mas não significa que não podemos praticar... – e agora foi a minha vez de soltar uma risadinha.

- Praticar? Não precisamos praticar. Meu útero é foda, olha a criança linda que eu gerei e pari. –

- E eu não tive nada haver com isso... –

- Seu lado foi fácil. Só me emprestou o seu esperma... Eu fiz todo o trabalho sozinha... – brinquei e ele não riu comigo.

- Eu queria ter estado do seu lado em todos os momentos... – e eu levantei a cabeça mais uma vez o encarando.

- Eu não falei isso para magoar você... –

- Eu sei disso. Acho que o maior motivo para eu querer outro filho é para poder viver o que eu não tive a oportunidade de viver com a gestação da Gina. – tirei a mão de meu colo e subi com ela até a sua bochecha coberta pela barba rala e ele abaixou a cabeça me encarando.

- Você ainda terá outros filhos, Edward. E vai poder acompanhar a gestação de todos eles... – ele tirou a mão de minha cintura, pegando a que acariciava sua bochecha e beijou a mesma, antes de abaixa-la, com sua mão enlaçada as minhas.

- Eu não quero mais nenhum outro filho, se a mãe não for você... –

- Depois nós conversamos mais sobre isso. Já disse, depois que a Gina melhorar podemos, talvez, ter outro filho... –

- Eu quero um irmãozinho... – Gina se pronunciou avisando que estava acordada e eu e Edward a encaramos e eu suspirei.

- Obrigada, Edward. – resmunguei. – Agora ela não vai tirar isso da cabeça até ganhar um... – e ele riu.

- De nada... – e eu dei uma cotovelada nele e me levantei.

- Oi meu amor... – ela esticou os braços e eu a peguei no colo dando um beijo em sua bochecha gordinha. – Vou falar a mesma coisa que falei para o seu pai. Quando você melhorar, podemos pensar se vamos te dar um irmãozinho... – e ela bateu palma animada. – Agora, vamos tomar um lanche e seu remédio? –

- Eu quero ir pra a praia de novo... –

- Vamos comer e vamos para a praia... – e ela fez peso para ir para o chão e me puxou para a cozinha e eu entrei rindo e Edward veio logo atrás, com Bacon e Senhor Orelhas no colo.

Eu sentei Gina na cadeira, em cima de algumas almofadas e enquanto eu servia uma fatia de bolo e um copo de suco de laranja, Edward dava a ração para os animais, e após lavar as mãos, sentou-se ao nosso lado. Gina tomou seu remédio e nós lanchamos. Ela esperou um pouquinho na mesa enquanto guardávamos as coisas e lavávamos a louça. Esperamos um tempo e levamos Gina para a praia, principalmente porque ela pulava pela cozinha pedindo para ir para a praia.

(...)

O sol estava começando a se pôr e nós ainda estávamos na praia. Eu e Edward estávamos sentados na beirada da praia, eu estava sentada entre suas pernas e Gina sentada aos nossos pés. Estávamos dentro da água e Bacon rolava na areia atrás de nós. Nossa princesinha estava sentada olhando para o horizonte, vendo o sol se pôr em total silêncio. Eu me afastei um pouco de Edward e devagar puxei Gina para o meu colo.


- Está sentindo alguma coisa, meu amor? – perguntei sentando-a em meu colo e dando um beijo em sua bochecha.

- Estou com saudades do vovô e da vovó... – e ela escondeu seu rosto em meus seios.

- Então, por que nós não entramos, tomamos um banho e enquanto a mamãe e o papai fazem o jantar você não conversa pelo Skype com eles? Pode aproveitar e apresentar o Bacon para eles... – sugeri... – Vamos? – e ela assentiu. – Então vamos... – eu a coloquei de pé e antes que eu pudesse me levantar, Edward já havia se posto de pé e estendido a mão para mim, me ajudando a me erguer.

Bacon estava cheio de areia, ele havia entrado na água com Gina e logo em seguida rolado na areia, principalmente seu focinho que estava cheio de grãozinhos de areia. Nós entramos em casa, eu levei Gina e Bacon para o banheiro, enchendo a banheira. Enquanto eu dava um banho em minha filha, ela dava um banho em seu cachorro. Tudo o que eu fazia com ela, ela fazia com o cachorro. Banho, secar e pentear. Deixei-a vestida e escovando o cachorro enquanto tomava um banho e após eu me vestir, nós descemos. Eu liguei meu computador na mesa da cozinha e esperei conectar.


- Oi mulher... – Nessie gritou do outro lado da tela, com o rosto quase que grudado na tela e eu balancei a cabeça rindo. – Cadê minha princesinha? Cadê? Cadê?

- Dinda... – Gina cantarolou tentando subir no meu colo, e eu a peguei, sentando-a em meu colo.

- Own. Oi minha princesinha. Como você está? Está bem? Se divertindo? Está com uma corzinha de praia?... –

- Deus, Nessie, respira... – e a voz de minha mãe soou de algum canto da casa. – Uma pergunta de cada vez. – ralhou ela. – Chega para lá. – e ela empurrou Nessie. – Oi minha princesa... – e minha mãe babou um pouco.

- Oi vovó... Cadê o vovô? – perguntou fazendo bico.

- Seu avô saiu para comprar uma coisa e já deve estar chegando, princesa... – respondeu.

- Oi para a senhora também, mãe e Nessie... – respondi as fazendo notarem que eu estava ali, mesmo que meu rosto estivesse bem focado na câmera.

- Oi Bella. – falaram ao mesmo tempo enquanto babavam em Gina.

- Conversa com sua avó e madrinha enquanto eu faço o jantar... – dei um beijo em sua bochecha e me levantei, deixando Gina sentada na cadeira, e ela sentou sobre as pernas, deixando os braços apoiados na mesa rente ao computador.

Eu segui para a geladeira separando algumas coisas para o jantar e comecei a separar tudo que iria usar. Edward entrou na cozinha, de banho tomado e trocado e me deu um beijo na bochecha antes de ir até a filha e lhe beijar o rosto na frente da câmera onde minha irmã e prima revessavam entre ficar com os rostos grudados na tela para ver a menina.

Enquanto Gina conversava com meus pais e seus padrinhos, que havia chegado um tempinho depois junto com Jacob. Eu e Edward preparamos o jantar, e quando tudo estava pronto e a mesa posta. Gina se despediu deles e eu desliguei o computador e nós jantamos, com Gina bem animada por ter revisto e falado com seus avós e padrinhos. Eu e Edward lavamos a louça enquanto nossa princesa assistia um pouco de televisão e antes que ela acabasse dormindo no sofá, Edward subiu com ela para ajuda-la a escovar os dentes e ir para a cama.

- O Edward está gostoso... – assim que Edward subiu com nossa filha, meu celular tocou, era Nessie com minha mãe no viva-voz. – Quer dizer, ele sempre foi, mas com o passar dos anos ele ficou muito melhor.

- Eu concordo plenamente... - e minha mãe completou.

- Adoraria que os maridos de vocês ouvissem isso... –

- Primeiro que seu pai não se importa com isso... – minha mãe me interrompeu. – Você já sabe que eu e o seu pai... –

- Mãe, não... – e ela parou.

- Desculpa... –

- E vocês dois se entenderam? – Nessie perguntou.

- Em termos. – respondi suspirando.

- Qual é o problema? – perguntaram juntas. Eu estava na varanda de trás da casa, e olhei pela janela para ver se Edward não estava se aproximando.

- Ele disse que assim que eu voltar ele vai voltar comigo. Ele não quer se afastar de mim e nem da filha e não vai nos convencer a nos mudarmos para Boston... – expliquei. – Ele quer se casar comigo e ter mais filhos... –

- E qual é o problema? – minha mãe questionou.

- Caso ele faça isso a mãe dele não vai nos deixar em paz. Vocês viram o que ela teve coragem de fazer para separar Edward de mim e da filha. Não quero nem pensar no que ela poderia fazer caso ele realmente voltasse para Dublin conosco. –

- Isso é realmente preocupante. - ouvi minha mãe suspirar do outro lado. – Mas pense bem, meu anjo. Você o ama e ele te ama. E do mesmo modo que ele não vai e não quer se separar de você de Gina, vocês duas também não vão querer se separar dele. Principalmente ela. Vocês vão ter que arriscar... – e eu suspirei passando a mão pelo rosto.

- É complicado... A mãe dele ainda não voltou, e eu tenho medo do que ela possa fazer quando voltar. E seria muito ruim da minha parte desejar que algo acontecesse para ela não voltar? –

- Se é ruim ou não eu não sei. Mentira, eu sei sim. E é bem ruim. – Nessie respondeu. – Mas todos nós aqui estamos torcendo para isso... – brincou e eu balancei a cabeça rindo.

- Hey... – ouvi um pigarro na porta e Edward estava ali parado.

- Oi... –

- Vai demorar ai no telefone? Tenho uma surpresa para você... –

- Garotas, eu vou desligar... – falei para as duas.

- Espera... Passa para o Edward primeiro... – minha mãe pediu e eu estendi o telefone para ele.

- Elas querem falar com você... –

- Oi Renée. Oi Nessie... –

Eu deixei os três conversando no telefone e me levantei entrando em casa e indo rapidamente até o andar de cima, onde Gina dormia profundamente na cama. O coelho estava dormindo em sua gaiola e Bacon entre as pernas de minha menina que dormia agarrada ao seu unicórnio de pelúcia. Devagar para não acorda-la, eu subi na cama dando um beijo em sua bochecha e ela aninhou a cabeça mais contra seu travesseiro.

- Boa noite princesinha... – falei baixo acariciando seus cabelos. – Mamãe te ama... – dei outro beijo em sua bochecha e após conferir se ela estava bem coberta, já que o ar condicionado estava ligado para refrescar o quarto, e saí do mesmo, voltando para fora.

- Pode dizer a eles para não se preocuparem. Eu estou cuidando bem das duas... – ouvi Edward falando ainda ao telefone. – Vocês sabem, vocês me conhecem, sabem que caso eu soubesse de tudo eu não teria ido embora... Eu sei disso. – eu abracei sua cintura e dei um beijo em seu ombro. – Pode deixar... Nós vemos logo... – e ele desligou o telefone e colocou em cima da mesinha de centro.

- Aconteceu algo? – questionei.

- Sua mãe falou que seu pai e Jacob estavam um pouco preocupados com vocês. Mas garanti que eu estou cuidando muito bem de vocês... – respondeu sorrindo.

- Eu achei que tivesse escutado você me dizer que tinha uma surpresa para mim... –

- E eu tenho... –

Ele me pegou pela mão e me guiou para a pequena faixa de areia, onde tinha uma toalha estendida, com uma garrafa de vinho dentro de um balde de inox com gelo e duas taças, junto com um potinho com morangos com chocolate. Edward se sentou na toalha e eu me sentei no meio de suas pernas, ficando descalça e esticando as pernas, sentindo a água fria tocando em meus pés.


Ele abriu a garrafa e encheu pela metade a taça e me entregou uma, enquanto eu me aninhava entre as suas pernas, e deitava a cabeça em seu peito, levando a taça aos lábios e bebendo um gole enquanto tinha uma das mãos de Edward repousada em meu colo, tocando em minha barriga, por baixo de minha blusa.

- Lembra-se do nosso primeiro jantar debaixo das estrelas? – perguntou e eu ergui a cabeça vendo o céu noturno iluminado pelas estrelas e pela lua cheia.

- Lembro... – respondi sorrindo. – O céu estava tão bonito quanto esse... As estrelas e as luzes estavam tão brilhantes... –

- Eu não posso concordar com isso... – e eu ergui a cabeça em seu peito para encara-lo. – Eu só tinha e tenho olhos para você... –

- Eu posso saber o que você está tramando? –

- Por que acha que estou tramando alguma coisa? – perguntou e eu sorri.

- Eu sei que está... – e ele sorriu amplamente.

- É porque eu estou mesmo... – ele tirou a mão de minha barriga e levou até o seu bolso, puxando algo de lá e colocou sob meu campo de visão uma caixinha preta.

- O que é isso? – perguntei e ele abriu a tampa da caixinha. Era um anel dourado, com um diamante oval no centro dele e com pontas a sua volta, com pequenos diamantes incrustados ali. – Edward... –


- Quer casar comigo? – e eu o encarei. – Eu infelizmente não tive a chance de fazer isso a seis anos, então eu vou fazer agora. Principalmente depois de tudo ter sido explicado, depois de tudo o que aconteceu e foi dito... Bella, eu amo você mais do que jamais amei alguém antes. Se eu sinto algo mais forte do que eu sinto por você e pela Gina, mas você é a mulher da minha vida. E eu sabia disso desde o dia que eu coloquei meus olhos em você na primeira vez a mais de dez anos. Eu sempre desejei você, desse jeito. Com um anel em seu dedo e meu sobrenome junto ao seu. Pessoas ruins tentaram passar por cima de meu sentimento e desejo, mas... Mas hoje mais do que nunca, eu tenho a total certeza de que nascemos para ficarmos juntos. Nada e nem ninguém vai conseguir nos separar de novo. – ele falava olhando no fundo de meus olhos e eu já os sentia ficando úmidos. – Eu sei que não quer dar nenhum passo antes de Gina se recuperar. E eu sinceramente posso esperar, posso esperar o tempo necessário para finalmente me casar com você ou para ter outro filho, eu aguento principalmente se eu acordar todos os dias e ver vocês duas ao meu lado, sabendo que estamos juntos e que ficaremos juntos... – ele sorriu amplamente. – Isabella Marie Swan, me daria a honra de ser minha esposa?

Nenhum comentário:

Postar um comentário