Pov. Bella
Nós ficamos ali
cerca de uns cinco minutos vendo Gina brincando com Bacon, até que Edward
avisou a ela para ficar longe da água e do píer e nós entramos em casa para
subirmos com as malas. Edward deixou Gina e eu no maior quarto, ele era lindo e
bem aconchegante. As paredes e o piso eram de madeira e em tons claros, duas
enormes janelas para a praia e uma cama de casal entre elas, bem arrumada com
almofadas e colchas azuis claras, um banquinho em frente à cama e duas mesinhas
de cabeceira branca com dois abajures azuis.
Ele me ajudou a
desfazer as malas e a arrumar as roupas em nos armários e na cômoda, e volta e
meia olhávamos pela janela para ver como Gina estava. Depois de arrumarmos
tudo, ele levou suas malas para o quarto ao lado, e nós descemos mais uma vez.
Eu arrumei os remédios de Gina na cozinha, que tinha uma enorme janela para o
quintal dos fundos e para a praia. E igual ao quarto, as paredes e o piso eram
de madeira, as da parede eram brancas e o chão na cor de madeira mesmo.
A cozinha era completamente
bem iluminada pelas varias janelas grandes espalhadas por ela. Debaixo de uma
das janelas tinha um grande Baco em formato de L com a almofada azul escura, a
mesa de madeira branca e mais quatro cadeiras azuis. A cozinha era bem grande,
tinha uma bancada em L e a janela em cima da pia tinha vista para a lateral da
casa.
- Edward... – o
chamei enquanto ajeitava os remédios da Gina em cima da bancada.
- O que? –
- Eu
provavelmente deveria ter feito essa pergunta antes, mas... Tem algum hospital
aqui perto? –
- Tem. –
- Ótimo. Se você
falasse que não, iria arrastar a menina de volta para Boston. – e ele balançou
a cabeça rindo e se aproximou de mim.
- Eu não a
levaria para lugar nenhum sem verificar se tinha ou não um hospital perto. – e
ele abraçou minha cintura e beijou-me a bochecha.
- Mamãe... – e
Gina entrou na cozinha com Bacon com colo.
- O que foi meu
amor? – eu me afastei de Edward e fui até ela. – Está sentindo alguma coisa? –
- Sono... – respondeu
bocejando.
- Vamos tirar um
cochilo? – e ela assentiu.
- Eu a coloco na
cama. – Edward disse e a pegou no colo, sem ela ter colocado o cão no chão. –
Beijo na mamãe... – e ela deu um beijo na minha bochecha e eu retribuí. – Agora
vamos subir...
Edward subiu com
a menina para coloca-la na cama enquanto eu fechava a porta que dava o quintal
dos fundos, onde Gina brincava a pouco com seu cão. Não demorou muito e Edward
desceu e nós nos sentamos um pouco na sala, em silencio, comigo tendo a cabeça apoiada
em seu ombro, enquanto ele me abraçava pelos ombros.
(...)
O dia seguinte
amanheceu chuvoso, a tempestade que ontem se aproximava da costa, finalmente
chegou e caiu forte. A tempestade caiu o dia inteiro batendo com força no
telhado da casa, e Gina nem se importou, esse era o clima no Reino Unido quase que
o ano inteiro, ela já estava acostumada, mas isso não a impedia de ficar
entediada, o que deixou Bacon entediado também. E para piorar a situação, a
programação na televisão era uma completa porcaria. Ela ficou zapeando os
canais até encontrar algo que fosse bom, sem o menor sucesso, não tinha nada de
bom para assistir.
- Mamãe? – e ela
me chamou.
- Que? –
perguntei debruçada sobre o aparador atrás do sofá onde eu já estava há algum
tempo.
- To entediada...
– resmungou cruzando os braçinhos e fazendo bico e Edward que estava ao meu
lado, soltou uma risadinha.
- E o que você
quer que eu faça? – questionei.
- Faz parar de
chover. – falou com a voz arrastada e jogando a cabeça para trás para nos ver.
- E como eu faço
isso? –
- Não sei. A
super mamãe é a senhora. –
- Sou é? – e ela
assentiu. – E como é que a super mamãe consegue fazer parar de chover? –
- Não sei. Mas se
a super mamãe consegue fazer parar de doer os dodóis ela consegue fazer parar
de chover. – e eu balancei a cabeça rindo.
- Assim que fico
ofendido, ela é a super mamãe e eu não sou o super papai? – Edward perguntou
brincando.
- Você ainda não
fez nenhum dodói parar de doer, então fica na tua. – resmunguei e ele riu e eu
voltei à atenção a minha gatinha. - Olha meu amor... Isso a mamãe não consegue
fazer... – e ela aumentou mais ainda o seu bico. – Mas a mamãe consegue
distrair o bebê até a chuva passar... –
- Como? –
- Que tal a mamãe
fazer aquele bolo de chocolate maravilhoso que ela faz e nós dois ajudarmos
ela? – Edward sugeriu.
- Ajuda ou
atrapalhar? – rebati e ele riu.
- O que você acha
amor? – e eu o acompanhei na risada.
- Eu quero bolo
de chocolate com muito chocolate... – e Gina pediu frisando bem o muito. – E
com sorvete... –
- Tem sorvete? –
perguntei ao Edward.
- Claro que tem
sorvete, ou achou que eu não iria pedir para abastecerem o freezer com o
sorvete favorito da minha princesa? –
- Eeeee... – e
ela saiu do sofá pulando com seus pezinhos descalços no piso de madeira.
- Então vamos...
– estendi a mão para ela que pegou prontamente e foi me arrastando para a
cozinha.
Nós colocamos Gina
sentada em cima da bancada e Edward me ajudou a fazer o bolo, que ele também
adorava. Com bastante chocolate. Despejei a massa na forma e como sempre
entreguei a tigela suja com a massa e a espátula para que pudesse lamber, só
que ao invés de eu ter dado para o Edward, como eu dava há cinco anos, eu dei
para Gina que foi para a sala, assistir a algum desenho e se sentou no chão
para não sujar a sala e nem nada.
Do mesmo modo que
ele me ajudou a prepara o bolo, ele me ajudou a lavar a louça. Eu ia lavando e
ele secando e guardando, até porque era ele quem sabia onde ficavam as coisas e
não eu.
- Mamãe... – Gina
voltou para a cozinha um pouco depois para devolver a tigela da batedeira e eu
ouvi Edward gargalhar.
- Bella, olha
isso. – ele disse rindo e eu me virei para encara-la.
- Santo Deus! – exclamei
vendo minha filha. – Gina... Amor... Por que tem massa de bolo no seu cabelo? –
- Porque eu
enfiei a cabeça na tigela para lamber o fundo... – respondeu normalmente e sem
conseguir me segurar, me debrucei sobre a pia rindo, enquanto Edward gargalhava
do meu lado, e Gina sem entender o motivo das gargalhadas, riu junto.
- Eu mereço você,
não é Gina? – perguntei rindo e ela riu mais ainda. – Edward, termina aqui para
mim enquanto eu vou dar um banho na nossa formiguinha? –
- Claro. Vai lá.
– eu entreguei a tigela limpa, com a espátula para Edward lavar e a peguei no
colo e a levei até o quarto.
Eu dei um banho
demorado em Gina, que ficava dançando e cantando enquanto eu tentava tirar a
massa do bolo de seu cabelo. Acabou que eu saí mais molhada do que ela própria,
mas finalmente havia conseguido tirar a bendita massa de seus cabelos. Eu
terminei de dar um banho nela e me vi obrigada a tomar um também, já que ela
havia me molhado completamente. Após nós duas nos vestirmos, eu sequei seu
cabelo para que ela não acabasse ficando resfriada e nós descemos mais uma vez,
de encontro a Edward, que já estava na sala, colocando algum filme para
assistir.
Não demorou muito
e o bolo ficou pronto e após ele esfriar um pouco, cortei um pedaço para cada
um e Edward fez chocolate quente e fomos para sala enquanto começava a passar Frozen na televisão. Nós nos sentamos no
sofá, com Gina entre nós dois e com o filme passando pela televisão.
Quando a noite
chegou, ajudei Gina a trocar de roupa e a escovar os dentes e a coloquei na
cama, ela abraçou seu unicórnio de pelúcia, o Senhor Orelhas deitou aos seus
pés junto a Bacon, ocupando assim a cama toda e não deixando espaço para mim.
Eu dei um beijo em sua testa e ela aninhou mais ainda a cabeça contra o
travesseiro macio e eu saí do quarto, parando na porta. Senti duas mãos
abraçando minha cintura e olhei por sobre o ombro e vi Edward parado atrás de
mim.
- Ela dormiu o
dia inteiro, como ainda consegue ter sono? – perguntou e eu sorri baixo.
- Ela sempre foi
um poço de sono e fome. Só que depois da doença, ela passou a ser um poço
apenas de sono. – expliquei.
- Bom... E pelo
visto... – e ele apertou o abraço em minha cintura de uma forma gostosa. – Você
ficou sem cama... E a única cama disponível é a minha. –
- Você vai dormir
no sofá e me dar a sua cama? – perguntei.
- Não, eu estava
pensando que talvez, como a noite está um pouco fria, que talvez pudéssemos
esquentar um ao outro. – e ele apertou gostosamente a minha cintura de novo e
eu não consegui impedir que um gemido baixo de escapasse de minha boca. – E nós
dois sabemos que o melhor jeito de nos aquecermos, é ficarmos bem perto... E nus.
– falou baixo e roucamente em meu ouvido e mais um gemido escapou de meus
lábios. – Só geme baixo para não acordar a menina... – e ele deslizou com uma
das mãos, tirando-a de minha cintura, e levando até o meio de minhas pernas, e
pressionando os dois por cima de minha calça jeans.
- Edward. – eu
gemi seu nome baixo e ele me virou de frente para ele e eu uni meus lábios ao
dele.
Ele me prensou
contra a parede ao lado da porta do quarto que Gina dormia profundamente. Suas mãos
desceram para o meu quadril, apertando-o com força e me pegando no colo
enquanto aprofundava mais ainda o beijo. Suas mãos apertavam meu quadril contra
o dele, eu já podia sentir minha calcinha úmida e seu pênis duro. Antes que pudéssemos
transar basicamente ao lado de onde nossa filha dormia, ele caminhou para o
quarto de hóspedes, onde ele dormia e trancou a porta e caiu comigo na cama.
Com os pés mesmo eu tirei meus tênis, nos virei na cama ficando por cima dele.
Nossos lábios
ainda não haviam sido separados, nossos pulmões já começavam a implorar por ar e
nenhum dos dois se importava com isso. Suas mãos subiam de minhas costas até a
barra da minha camiseta e foi subindo com as mãos pelas minhas costas, por
baixo da roupa, causando um arrepio em minha pele por onde suas mãos passavam.
Nossas bocas se separaram apenas para que pudéssemos nos livrar de nossas
blusas, já que assim que ele passou a minha pela minha cabeça, eu tratei de
tirar a dele, e nossas bocas se encontraram mais uma vez.
Um de seus braços
em volta de minha cintura e sua mão livre se infiltrando em meus cabelos
enquanto meus seios recém-descobertos pelo sutiã, que saíram logo após a blusa
tocar ao chão, eram esmagados contra seu peito.
- Eu preciso de você
dentro de mim agora... – gemi contra sua boca já levemente inchada devido ao
avassalador beijo.
- Apressada como
sempre. – e ele mordiscou meu lábio inferior. – Mas não a culpo, também estou
louco para me afundar em você. – comentou baixo e eu não pude deixar de soltar
um gemido alto de animação e expectativa.
Edward nos virou
na cama mais uma vez e soltou meus lábios. Ele foi descendo com a boca pelo meu
corpo, dando uma pequena atenção aos meus seios, mas seguindo caminho logo em
seguida pela minha barriga, até o cós de minha calça e a tirando apressadamente
junto com a minha calcinha, que a essa altura já era um caso perdido. Ajoelhado
no chão, ele não perdeu tempo, nem mesmo para respirar, mal minha calcinha e
calça chegaram ao chão ao seu lado, ele separou minhas pernas o máximo para que
sua cabeça se alojasse ali e eu senti sua língua quente e úmida contra minha
buceta molhada.
- Deus... – e eu
gemi alto rebolando meu quadril contra seu rosto.
- Deus, Isabella?
Sério? – resmungou. – Geme o nome do homem que está te chupando... – e eu não
consegui evitar um riso baixo de escapar de meus lábios, que logo se
transformaram mais uma vez em gemido ao sentir a ponta de sua língua fazendo
movimentos circulares em minha buceta.
O nome de Edward
escapava de meus lábios a cada sugada em minha buceta. Minhas mãos haviam ido
para o seus cabelos, apertando-os e puxando-os a cada chupão e roçar de dentes.
Não demorou muito e eu gozei em seus lábios. Ele bebeu todo o meu gozo e voltou
a subir com a boca pelo meu corpo até parar com a cabeça rente a minha. Seus lábios
estavam levemente inchados, avermelhados e brilhantes, passei o polegar por
eles, e chupou a ponta de meu dedo.
- Bella... Você
ainda me ama? – perguntou. – Mesmo depois de tudo o que aconteceu e o que eu
fiz... Mesmo depois de tudo você ainda me ama? –
- Eu nunca deixei
de amar você, Edward. – respondi e ele sorriu amplamente e uniu meus lábios ao
meu em um beijo lento e calmo.
Eu desci com
minhas mãos de seus ombros, pelas suas costas até sua calça, abrindo o botão e
o zíper e abaixando sua calça. Ele interrompeu o beijo apenas o tempo necessário
para que pudesse se livrar de suas calças e cueca e em menos de um minuto já
estava sobre mim novamente, unindo nossos lábios mais uma vez. Eu abri minhas
pernas para que ele pudesse se ajeitar entre ela e me penetrou devagar. Seu
peso estava apoiado em seus braços ao lado de minha cabeça enquanto ele
investia seu quadril devagar contra o meu enquanto nossos lábios deslizavam um
contra o outro. Minhas mãos estavam apoiadas em seu quadril, apertando volta e
meia sua bunda a cada investida sua.
Usando minhas
forças, eu nos virei na cama ficando por cima. Minhas mãos estavam em seu
rosto, meu cabelo estava jogado para frente, formando uma cortina ao redor de
nossas cabeças. Suas mãos em meu quadril, me ajudando a me movimentar sobre seu
corpo.
O ar se fez necessário
e eu separei nossos lábios, deixando nossas testas unidas e nossas bocas
roçando uma a outra. Ele acariciava minhas costas, cintura, quadris e coxas, de
forma lenta e conforme ele acariciava meu corpo, causava arrepios pela minha
pele. Eu já conseguia sentir seu membro sendo apertado, e não demorou muito e
eu gozei enquanto sussurrava seu nome. Ele nos virou novamente na cama e
investiu seu quadril contra o meu mais algumas vezes, até sair de dentro de mim
e gozar em minha barriga enquanto juntava seus lábios aos meus.
(...)
- É incrível a
minha incapacidade de manter a palavra. – comentei um tempo depois. Eram por
volta das duas da manhã, uma tempestade caía do lado de fora da casa, fazendo
um barulho enorme no telhado da casa. Devido às trovoadas, Gina acordou
assustada, com um trovão que caiu do lado de fora da casa, nós nos vestimos
novamente e ela agora estava deitada e dormindo no meu colo e eu estava com a
cabeça apoiada no peito de Edward.
- Por que diz
isso? – nós conversávamos baixo para não acordar a menina.
- Porque durante
todos esses cinco anos que estivemos separados, eu prometi a mim mesma que caso
eu me reencontrasse com você, eu não iria dormir com você, em hipótese alguma.
Mesmo que a situação fosse explicada e perdoada e tudo mais. Eu prometi que não
dormiria com você de novo. E eu já quebrei essa promessa muitas vezes... –
- Vai dizer que
se arrependeu? –
- Não. Só
comentei que a minha capacidade manter minhas promessas são nulas. – respondi
acariciando os cabelos de minha filha e ele deu um beijo no topo da minha
cabeça.
- Vamos dormir um
pouco, amor... – com cuidado nos ajeitamos na cama, sem acordar Gina, bem
devagar eu me virei, deitando-a entre mim e Edward, que passou um dos braços
sobre o pequeno corpo da filha e pela minha cintura, dando um beijo na cabeça
de Gina e em meus lábios.
(...)
O tempo só
melhorou no terceiro dia desde que havíamos chegado aqui. Finalmente havia
parado de chover e o sol abriu novamente. De manhã eu e Edward ficamos sentados
na varanda dos fundos da casa enquanto Gina corria com o cão e pulava nas
poucas poças que ainda não tinham secado. À tarde, após o almoço, nós
resolvemos dar uma volta pela ilha para conhecê-la e não foi surpresa nenhuma Edward
ter aparecido com três bicicletas, sendo uma infantil, e com rodinhas.
Eu ajudei Gina a
tomar banho e deixei que ela escolhesse a roupa que queria usar e deixei que
ela se vestisse sozinha. Edward já estava pronto e nos esperando no andar de
baixo e enquanto a pequena se vestia eu fui tomar um banho e me vestir. Tomei
um banho e após colocar um biquíni, que eu comprei depois de ter confirmado que
viríamos para Nantucket, coloquei uma camisa simples, leve e solta de mangas
curtas e botões, preta com bolinhas pretas, um short jeans e tênis.
- Estamos
prontas... – disse quando descemos as escadas, comigo segundo a mão de Gina.
- Que menina mais
linda. – e ele puxou a filha pela cintura e encheu a bochecha dela de beijos
enquanto ela ria. – Pronta para andar de bicicleta? – e ela assentiu. – Então
vamos. –
Ele se levantou e
a colocou no chão e nós conferimos se a casa estava toda trancada e se o cão e
o coelho tinham água e comida e saímos de casa. A minha bicicleta e a de Gina
tinha uma cesta. Na de Gina seu inseparável, e quando eu digo inseparável, é
realmente inseparável, unicórnio de pelúcia. Na minha uma pequena mochila com
toalha, protetor solar e os remédios de Gina, e na garupa da de Edward um
pequeno cooler com água, sucos e alguns lanches e ele foi guiando o caminho.
Nós demos uma boa
e longa pedalada pela costa da ilha, até parar em uma belíssima praia. A praia
estava quase vazia, a água azul era calma e areia era branca e fofa. Nós
paramos e prendemos as bicicletas no suporte para bicicletas e fomos dar uma
volta uma volta na areia. Nós andávamos descalças pela beira da praia, com a água
molhando nossos pés e Gina catava algumas conchinhas no chão.
Quando começou a
escurecer nós voltamos para a casa, enquanto Edward fazia o jantar eu ajudava a
nossa filha a tomar banho e a colocar seu pijama. Após o jantar e de Gina ter
tomado seu remédio, eu a levei para o seu quarto para que pudesse dormir e
enquanto eu a colocava na cama vi pela janela do quarto, que dava para o quintal
dos fundos, que Edward andava pelo píer com o celular em mãos e ele parecia
irritado, do mesmo modo que já havia visto duas vezes, e sempre que isso
acontecia, era porque ele estava no telefone com a mãe.
Gina dormiu e eu
dei um beijo em sua testa e a cobri bem e saí do quarto, indo para onde Edward
estava. Eu o via brigando com alguém pelo telefone, mas fiquei longe e em
silêncio sentindo a maresia fria vindo da praia. Eu fiquei ali parada cerca de
cinco minutos, olhando de longe e ele logo desligou o telefone e me viu, Edward
ficou me encarando por alguns segundos até caminhar para perto de mim.
- Deixe-me
adivinha... Sua mãe? – questionei puxando as mangas de meu casaco fino e
cruzando os braços.
- Não...
Jéssica... –
- Por que
atendeu? –
- Ela havia
mandado uma mensagem falando que havia acontecido um problema com a empresa e
logo em seguida ligou... – suspirou. – Mas não era nada sobre a empresa. Pelo
menos em termos, está reclamando porque eu saí de férias e a deixei sozinha...
– bufou. – Vamos ignora-la, por favor... – pediu abraçando-me pela cintura e eu
apoiei minhas mãos em seu peito. – Não vale a pena perder nosso tempo com ela.
–
- E sua mãe? –
- Ainda viajando,
o cruzeiro só acaba no final do mês... – e ele olhou para a praia ao nosso
lado. – Por que nós não aproveitamos que Gina está dormindo e entramos na água?
–
- Não estou com
roupa de banho... –
- E nem eu... – e
ele piscou para mim.
- Quer entrar nu
e correr o risco de nossa filha nos pegar... –
- Ela não vai
acordar... – respondeu e subiu com as mãos de minha cintura para os meus ombros
e abaixou as mangas de meu casaco fino. – E para quem já tomou banho na praia
nua uma vez... Uma segunda não vai fazer a menor diferença... – comentou baixo
e roçou seu nariz ao meu e eu estiquei um pouco o pescoço para unir nossos lábios.
Nossos lábios
roçavam um ao outro de forma lenta e deliciosa enquanto suas mãos soltavam meu
casaco no chão e veio com a mão para frente de meu corpo, para os botões de
minha camisa e um a um ele ia abrindo os botões de cima para baixo e subiu com
elas para os meus ombros novamente abaixando minha blusa, dando o mesmo destino
que o casaco, o píer de madeira.
O beijo de calmo
havia se tornado afoito em um piscar de olhos, a sua calma em se livrar de
minhas roupas se transformou em pressa enquanto ele tirava as dele. Edward se
livrou de suas roupas e eu de meus tênis, short e roupa de baixo, sentindo a
maresia fria passando pelo meu corpo, e assim que Edward terminou de se despir,
eu o empurrei do píer para a água fria e pulei logo em seguida.
- Ah... Por que
eu fui ouvir sua ideia absurda? – resmunguei quando ele me agarrou pela
cintura, e eu passei as pernas pela sua. A água estava absurdamente fria e meus
lábios tremiam.
- Eu esquento você,
não se preocupa... – e ele apertou mais ainda meu corpo contra o dele e uniu
nossos lábios em um beijo enquanto eu sentia seu pênis sendo encaixado em minha
entrada e Edward me penetrando devagar.
(...)
O dia seguinte
foi bem tranquilo, nós passamos o dia inteiro em casa, mas Edward havia ficado
o dia inteiro com Gina na praia dos fundos na casa. Ela só saiu dali um pouco
na hora de almoçar e uma parte da tarde, quando o sol estava absurdamente
forte, e ela ficou deitada na rede do lado de fora, na varanda dormindo com
Bacon e o Senhor Orelhas na rede com ela e eu e Edward estávamos sentados em um
pequeno sofá que tinha próximo a rede.
Nossos pés
estavam apoiados em cima da mesinha de centro, minha cabeça apoiada em seu
peito, e seu braço por cima de meus ombros me abraçando. Ele ficava velando o
sono de nossa menina enquanto eu não conseguia desviar os olhos da pequena
faixa de areia da pequena praia lembrando-me do que havia acontecido na noite
anterior e deixando um sorriso brincar pelos meus lábios.
- Também está se
lembrando do que ocorreu ontem a noite é? – questionou baixo em meu ouvido com
a voz doce.
- Sim. Não
acredito que me convenceu aquela loucura... – e ele riu baixo. – Gina poderia
acordar e nos pegar... – rebati baixo.
- Ela não
acordou, apenas hoje pela manhã. – e eu virei à cabeça vendo nossa menina
dormir calma e profundamente com Bacon entre seus braços. - Eu estive pensando
em uma coisa... – comentou e eu levantei a cabeça para olha-lo. – Como eu
disse, não pretendo me afastar de vocês duas, e também não vou tentar
convencê-las a se mudarem para cá... –
- O que isso
significa? –
- Significa que
assim que vocês voltarem para Dublin eu vou com vocês. Não importa o que vai
acontecer com a empresa. Eu cansei de ter alguém por trás da minha vida, e eu
vou passar a fazer o que eu bem entender. O que eu quero é ficar com você e com
a nossa filha, em Dublin, o lugar de onde eu nunca devia ter saído. Fazer o que
eu sempre quis, que não é arquitetura... – e ele me encarou sorrindo. – E
realizar minha maior vontade... Casar-me com você. – respondeu e eu sorri
amplamente. – Eu estive pensando que talvez pudéssemos dar um irmãozinho ou
irmãzinha para a Gina... O que me diz? –
- Digo que caso
eu não estivesse me cuidado eu provavelmente já estaria grávida. – e ele riu
baixo e me abraçou com os dois braços e deu um beijo em minha têmpora. – Mas...
Por mais que eu fique feliz por você decidir por conta própria voltar para
Dublin comigo... Eu quero me concentrar no tratamento de Gina primeiro. Depois
que ela melhorar, eu começo a pensar no que vou fazer com o resto da minha
vida... –
- Justo. Mas não
significa que não podemos praticar... – e agora foi a minha vez de soltar uma
risadinha.
- Praticar? Não
precisamos praticar. Meu útero é foda, olha a criança linda que eu gerei e
pari. –
- E eu não tive
nada haver com isso... –
- Seu lado foi fácil.
Só me emprestou o seu esperma... Eu fiz todo o trabalho sozinha... – brinquei e
ele não riu comigo.
- Eu queria ter
estado do seu lado em todos os momentos... – e eu levantei a cabeça mais uma
vez o encarando.
- Eu não falei
isso para magoar você... –
- Eu sei disso.
Acho que o maior motivo para eu querer outro filho é para poder viver o que eu não
tive a oportunidade de viver com a gestação da Gina. – tirei a mão de meu colo
e subi com ela até a sua bochecha coberta pela barba rala e ele abaixou a
cabeça me encarando.
- Você ainda terá
outros filhos, Edward. E vai poder acompanhar a gestação de todos eles... – ele
tirou a mão de minha cintura, pegando a que acariciava sua bochecha e beijou a
mesma, antes de abaixa-la, com sua mão enlaçada as minhas.
- Eu não quero
mais nenhum outro filho, se a mãe não for você... –
- Depois nós
conversamos mais sobre isso. Já disse, depois que a Gina melhorar podemos,
talvez, ter outro filho... –
- Eu quero um irmãozinho...
– Gina se pronunciou avisando que estava acordada e eu e Edward a encaramos e
eu suspirei.
- Obrigada, Edward.
– resmunguei. – Agora ela não vai tirar isso da cabeça até ganhar um... – e ele
riu.
- De nada... – e
eu dei uma cotovelada nele e me levantei.
- Oi meu amor...
– ela esticou os braços e eu a peguei no colo dando um beijo em sua bochecha
gordinha. – Vou falar a mesma coisa que falei para o seu pai. Quando você
melhorar, podemos pensar se vamos te dar um irmãozinho... – e ela bateu palma
animada. – Agora, vamos tomar um lanche e seu remédio? –
- Eu quero ir pra
a praia de novo... –
- Vamos comer e
vamos para a praia... – e ela fez peso para ir para o chão e me puxou para a
cozinha e eu entrei rindo e Edward veio logo atrás, com Bacon e Senhor Orelhas
no colo.
Eu sentei Gina na
cadeira, em cima de algumas almofadas e enquanto eu servia uma fatia de bolo e
um copo de suco de laranja, Edward dava a ração para os animais, e após lavar
as mãos, sentou-se ao nosso lado. Gina tomou seu remédio e nós lanchamos. Ela esperou
um pouquinho na mesa enquanto guardávamos as coisas e lavávamos a louça.
Esperamos um tempo e levamos Gina para a praia, principalmente porque ela
pulava pela cozinha pedindo para ir para a praia.
(...)
O sol estava
começando a se pôr e nós ainda estávamos na praia. Eu e Edward estávamos
sentados na beirada da praia, eu estava sentada entre suas pernas e Gina
sentada aos nossos pés. Estávamos dentro da água e Bacon rolava na areia atrás
de nós. Nossa princesinha estava sentada olhando para o horizonte, vendo o sol
se pôr em total silêncio. Eu me afastei um pouco de Edward e devagar puxei Gina
para o meu colo.
- Está sentindo
alguma coisa, meu amor? – perguntei sentando-a em meu colo e dando um beijo em
sua bochecha.
- Estou com
saudades do vovô e da vovó... – e ela escondeu seu rosto em meus seios.
- Então, por que
nós não entramos, tomamos um banho e enquanto a mamãe e o papai fazem o jantar você
não conversa pelo Skype com eles?
Pode aproveitar e apresentar o Bacon para eles... – sugeri... – Vamos? – e ela
assentiu. – Então vamos... – eu a coloquei de pé e antes que eu pudesse me
levantar, Edward já havia se posto de pé e estendido a mão para mim, me
ajudando a me erguer.
Bacon estava
cheio de areia, ele havia entrado na água com Gina e logo em seguida rolado na
areia, principalmente seu focinho que estava cheio de grãozinhos de areia. Nós
entramos em casa, eu levei Gina e Bacon para o banheiro, enchendo a banheira.
Enquanto eu dava um banho em minha filha, ela dava um banho em seu cachorro.
Tudo o que eu fazia com ela, ela fazia com o cachorro. Banho, secar e pentear.
Deixei-a vestida e escovando o cachorro enquanto tomava um banho e após eu me
vestir, nós descemos. Eu liguei meu computador na mesa da cozinha e esperei
conectar.
- Oi mulher... – Nessie gritou do outro
lado da tela, com o rosto quase que grudado na tela e eu balancei a cabeça
rindo. – Cadê minha princesinha? Cadê?
Cadê? –
- Dinda... – Gina
cantarolou tentando subir no meu colo, e eu a peguei, sentando-a em meu colo.
- Own. Oi minha princesinha. Como você está?
Está bem? Se divertindo? Está com uma corzinha de praia?... –
- Deus, Nessie, respira... – e
a voz de minha mãe soou de algum canto da casa. – Uma pergunta de cada vez. – ralhou ela. – Chega para lá. – e ela empurrou Nessie. – Oi minha princesa... – e minha mãe babou um pouco.
- Oi vovó... Cadê
o vovô? – perguntou fazendo bico.
- Seu avô saiu para comprar uma coisa e já
deve estar chegando, princesa... – respondeu.
- Oi para a
senhora também, mãe e Nessie... – respondi as fazendo notarem que eu estava
ali, mesmo que meu rosto estivesse bem focado na câmera.
- Oi Bella. – falaram ao mesmo tempo
enquanto babavam em Gina.
- Conversa com
sua avó e madrinha enquanto eu faço o jantar... – dei um beijo em sua bochecha
e me levantei, deixando Gina sentada na cadeira, e ela sentou sobre as pernas,
deixando os braços apoiados na mesa rente ao computador.
Eu segui para a
geladeira separando algumas coisas para o jantar e comecei a separar tudo que
iria usar. Edward entrou na cozinha, de banho tomado e trocado e me deu um
beijo na bochecha antes de ir até a filha e lhe beijar o rosto na frente da câmera
onde minha irmã e prima revessavam entre ficar com os rostos grudados na tela
para ver a menina.
Enquanto Gina
conversava com meus pais e seus padrinhos, que havia chegado um tempinho depois
junto com Jacob. Eu e Edward preparamos o jantar, e quando tudo estava pronto e
a mesa posta. Gina se despediu deles e eu desliguei o computador e nós
jantamos, com Gina bem animada por ter revisto e falado com seus avós e
padrinhos. Eu e Edward lavamos a louça enquanto nossa princesa assistia um
pouco de televisão e antes que ela acabasse dormindo no sofá, Edward subiu com
ela para ajuda-la a escovar os dentes e ir para a cama.
- O Edward está gostoso... – assim que Edward
subiu com nossa filha, meu celular tocou, era Nessie com minha mãe no viva-voz.
– Quer dizer, ele sempre foi, mas com o
passar dos anos ele ficou muito melhor. –
- Eu concordo plenamente... - e minha mãe
completou.
- Adoraria que os
maridos de vocês ouvissem isso... –
- Primeiro que seu pai não se importa com
isso... – minha mãe me interrompeu. – Você
já sabe que eu e o seu pai... –
- Mãe, não... – e
ela parou.
- Desculpa... –
- E vocês dois se entenderam? – Nessie
perguntou.
- Em termos. –
respondi suspirando.
- Qual é o problema? – perguntaram juntas.
Eu estava na varanda de trás da casa, e olhei pela janela para ver se Edward não
estava se aproximando.
- Ele disse que
assim que eu voltar ele vai voltar comigo. Ele não quer se afastar de mim e nem
da filha e não vai nos convencer a nos mudarmos para Boston... – expliquei. –
Ele quer se casar comigo e ter mais filhos... –
- E qual é o problema? – minha mãe
questionou.
- Caso ele faça
isso a mãe dele não vai nos deixar em paz. Vocês viram o que ela teve coragem
de fazer para separar Edward de mim e da filha. Não quero nem pensar no que ela
poderia fazer caso ele realmente voltasse para Dublin conosco. –
- Isso é realmente preocupante. - ouvi
minha mãe suspirar do outro lado. – Mas
pense bem, meu anjo. Você o ama e ele te ama. E do mesmo modo que ele não vai e
não quer se separar de você de Gina, vocês duas também não vão querer se
separar dele. Principalmente ela. Vocês vão ter que arriscar... – e eu
suspirei passando a mão pelo rosto.
- É complicado...
A mãe dele ainda não voltou, e eu tenho medo do que ela possa fazer quando
voltar. E seria muito ruim da minha parte desejar que algo acontecesse para ela
não voltar? –
- Se é ruim ou não eu não sei. Mentira, eu sei
sim. E é bem ruim. – Nessie respondeu. – Mas todos nós aqui estamos torcendo para isso... – brincou e eu
balancei a cabeça rindo.
- Hey... – ouvi
um pigarro na porta e Edward estava ali parado.
- Oi... –
- Vai demorar ai
no telefone? Tenho uma surpresa para você... –
- Garotas, eu vou
desligar... – falei para as duas.
- Espera... Passa para o Edward primeiro... –
minha mãe pediu e eu estendi o telefone para ele.
- Elas querem
falar com você... –
- Oi Renée. Oi Nessie... –
Eu deixei os três
conversando no telefone e me levantei entrando em casa e indo rapidamente até o
andar de cima, onde Gina dormia profundamente na cama. O coelho estava dormindo
em sua gaiola e Bacon entre as pernas de minha menina que dormia agarrada ao
seu unicórnio de pelúcia. Devagar para não acorda-la, eu subi na cama dando um
beijo em sua bochecha e ela aninhou a cabeça mais contra seu travesseiro.
- Boa noite
princesinha... – falei baixo acariciando seus cabelos. – Mamãe te ama... – dei
outro beijo em sua bochecha e após conferir se ela estava bem coberta, já que o
ar condicionado estava ligado para refrescar o quarto, e saí do mesmo, voltando
para fora.
- Pode dizer a
eles para não se preocuparem. Eu estou cuidando bem das duas... – ouvi Edward
falando ainda ao telefone. – Vocês sabem, vocês me conhecem, sabem que caso eu
soubesse de tudo eu não teria ido embora... Eu sei disso. – eu abracei sua
cintura e dei um beijo em seu ombro. – Pode deixar... Nós vemos logo... – e ele
desligou o telefone e colocou em cima da mesinha de centro.
- Aconteceu algo?
– questionei.
- Sua mãe falou
que seu pai e Jacob estavam um pouco preocupados com vocês. Mas garanti que eu
estou cuidando muito bem de vocês... – respondeu sorrindo.
- Eu achei que
tivesse escutado você me dizer que tinha uma surpresa para mim... –
- E eu tenho... –
Ele me pegou pela
mão e me guiou para a pequena faixa de areia, onde tinha uma toalha estendida,
com uma garrafa de vinho dentro de um balde de inox com gelo e duas taças,
junto com um potinho com morangos com chocolate. Edward se sentou na toalha e eu
me sentei no meio de suas pernas, ficando descalça e esticando as pernas,
sentindo a água fria tocando em meus pés.
Ele abriu a
garrafa e encheu pela metade a taça e me entregou uma, enquanto eu me aninhava
entre as suas pernas, e deitava a cabeça em seu peito, levando a taça aos lábios
e bebendo um gole enquanto tinha uma das mãos de Edward repousada em meu colo,
tocando em minha barriga, por baixo de minha blusa.
- Lembra-se do
nosso primeiro jantar debaixo das estrelas? – perguntou e eu ergui a cabeça
vendo o céu noturno iluminado pelas estrelas e pela lua cheia.
- Lembro... –
respondi sorrindo. – O céu estava tão bonito quanto esse... As estrelas e as
luzes estavam tão brilhantes... –
- Eu não posso
concordar com isso... – e eu ergui a cabeça em seu peito para encara-lo. – Eu
só tinha e tenho olhos para você... –
- Eu posso saber
o que você está tramando? –
- Por que acha
que estou tramando alguma coisa? – perguntou e eu sorri.
- Eu sei que
está... – e ele sorriu amplamente.
- É porque eu
estou mesmo... – ele tirou a mão de minha barriga e levou até o seu bolso,
puxando algo de lá e colocou sob meu campo de visão uma caixinha preta.
- O que é isso? –
perguntei e ele abriu a tampa da caixinha. Era um anel dourado, com um diamante
oval no centro dele e com pontas a sua volta, com pequenos diamantes
incrustados ali. – Edward... –
- Quer casar
comigo? – e eu o encarei. – Eu infelizmente não tive a chance de fazer isso a
seis anos, então eu vou fazer agora. Principalmente depois de tudo ter sido
explicado, depois de tudo o que aconteceu e foi dito... Bella, eu amo você mais
do que jamais amei alguém antes. Se eu sinto algo mais forte do que eu sinto
por você e pela Gina, mas você é a mulher da minha vida. E eu sabia disso desde
o dia que eu coloquei meus olhos em você na primeira vez a mais de dez anos. Eu
sempre desejei você, desse jeito. Com um anel em seu dedo e meu sobrenome junto
ao seu. Pessoas ruins tentaram passar por cima de meu sentimento e desejo,
mas... Mas hoje mais do que nunca, eu tenho a total certeza de que nascemos
para ficarmos juntos. Nada e nem ninguém vai conseguir nos separar de novo. –
ele falava olhando no fundo de meus olhos e eu já os sentia ficando úmidos. –
Eu sei que não quer dar nenhum passo antes de Gina se recuperar. E eu
sinceramente posso esperar, posso esperar o tempo necessário para finalmente me
casar com você ou para ter outro filho, eu aguento principalmente se eu acordar
todos os dias e ver vocês duas ao meu lado, sabendo que estamos juntos e que
ficaremos juntos... – ele sorriu amplamente. – Isabella Marie Swan, me daria a
honra de ser minha esposa?
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