quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

We Wish You a Merry Christmas Bônus


POV. Isabella.
24 de dezembro de 2018.

Um ano havia se passado desde aquele último natal onde Edward havia ido rever os pais. E o fato dele ter dito aos pais que eu era sua namorada não era uma brincadeira, nós realmente começamos um relacionamento sério um tempo depois, onde ele passava a maioria das noites em meu apartamento ao invés do dele.

E como igual ao ano passado, eu acordei atrasada e deixei os garotos na escola também atrasados, e eu não fui exceção a regra. Cheguei atrasada, e igual ao ano passado, Edward estava parado ao lado de minha mesa, imitando o mesmo semblante irritado do ano anterior, mas eu via que ele queria ir.

- E mais uma vez chegando atrasada... –

- As assombrações me atrapalharam. – resmunguei colocando minha bolsa em cima da mesa e me livrando de meu casaco.

- Claro, e o fato de você estar dormindo com o presidente da editora... – brincou.

- Você fala como se fosse grande coisa, ou como se eu tirasse proveito disso, quando a situação é totalmente oposta. –

- É? Diga-me como? –

- Eu estou dormindo com o presidente da editora e você está comendo a sua secretária. Quem sai beneficiado nisso é você que está comendo uma mulher gostosa. – brinquei e ele gargalhou.

- Concordo plenamente. –

- Claro que eu não posso negar o fato de você ter um peru gostoso. – e eu o encarei sorrindo e ele jogou a cabeça para trás gargalhando e entrando em sua sala. – E eu não estou falando da ave. – gritei para ele.

- Eu sei. – e ele gritou de volta.

Eu me ajeitei em minha cadeira e liguei o computador eu tinha varias coisas para fazer nesse último dia antes do natal, até porque eu só voltaria ano que vem. Não sei se era o fato de ter se entendido com os pais, ou ter arrumado uma namorada, ou estar comendo uma mulher gostosa, mas Edward estava bem menos carrasco do que era. Ele encerrava o expediente do ano no dia 24 e só voltávamos após o dia 6 de janeiro.

Algo que eu agradecia muito, principalmente porque dia 24 trabalhávamos apenas metade do expediente, e por volta das 14h nós éramos dispensados, ao mesmo tempo em que os gêmeos saiam da escola, e eu os buscava.

Um tempo depois de eu ter chegado em casa e ter colocado os dois perus na água para terminar de descongelar, porque depois do último ano eu tomaria todas as precauções do mundo, e se por acaso um peru voasse eu já teria outro. Juntos, eu e as crianças começamos a montar a arvore de natal e enfeitar a parte de dentro do apartamento, quando a campainha tocou e Gregory foi atender.

- Oi Edward... – ele disse animado enquanto Edward entrava no meu apartamento, todo agasalhado e com seu agasalho coberto por flocos de neve.

- E ai pirralho... – e ele entregou algumas caixas embrulhadas para Greg que colocou embaixo do pinheiro recém enfeitado.

- Voltou a nevar? – perguntei quando ele se aproximou de mim após se livrar de seus agasalhos e me dando um beijo.

- Sim, e pelo visto vai nevar a noite toda. – e ele se aproximou de Lorenzo. – E ai pirralho dois... – e bagunçou seu cabelo.

- Hey, eu sou o mais velho... – resmungou.

- Mas eu o vi primeiro. – retrucou Edward apontando para Greg.

- Que seja... – e eu interrompi antes que Lorenzo retrucasse. – As crianças não têm mais o que fazer não? – perguntei tentando despacha-los da sala.

- E a senhorita não tem quarto não? – retrucou Gregory e eu lhe dei um pescotapa.

- E a propósito, vai começar Esqueceram de mim. –

- De novo não... – todo natal eles assistiam a esse filme idiota, eu nunca havia gostado dele.

Edward e eu deixamos os dois na sala e seguimos para o meu quarto, deixando a porta aberta para que pudéssemos ouvir caso eles começassem a se matar. Nós deitamos na cama, vestidos, comigo tendo a cabeça apoiada em seu ombro enquanto conversávamos um pouco.

Ele havia se entendido com seus pais e agora se falavam todo o santo dia. Segundo ele, ele sentia vontade a muito tempo de procurar seus pais, mas o orgulho atrapalhava, e seus pais não o procuravam por medo de serem ignorados. Todos sentiam medo de se reaproximar, e eu meio que fiz Edward engolir o orgulho e ir até eles. Uma família deveria ficar unida, principalmente em dias de natal.

Eles talvez viriam para cá amanhã, mesmo meu apartamento sendo pequeno daria para todo mundo ficar confortavelmente durante a ceia de natal, e a noite partiriam para a casa de Edward para descansar antes de voltarem para Vancouver. Eu e Edward conseguimos namorar um pouco, vestidos, antes que os gêmeos invadissem o quarto reclamando de fome. Esses dois pareciam que tinham lombrigas nas barrigas. E antes que eles tacassem fogo em meu apartamento, eu saí da minha cama quentinha e fui fazer algo para jantarmos.

25 de dezembro de 2018.

A manhã de natal já havia raiado, mais fria do que de costume e nevando um pouco. Ainda era um pouco cedo para começar a preparar as coisas e todos ainda estavam dormindo. Melhor dizendo, os gêmeos estavam dormindo. Eu e Edward já estávamos acordados a algum tempo curtindo o natal do nosso jeito, com ele dentro de mim.

- Mais forte... – pedi contra seu ombro. Eu estava com as pernas bem abertas para ele enquanto ele estava por cima de mim. Eu apertava e arranhava seus ombros com uma das mãos enquanto que com a outra eu apertava volta e meia a sua bunda, eu havia descoberto que era gostoso apertar a bunda de Edward, e sempre que tinha a oportunidade eu apertava com vontade.

- Vocês dois podem parar de se comer ai dentro e começar a preparar a ceia...  – e a voz de Alice soou do outro lado da porta. Quem havia aberto a porta para ela? Ela havia tocado a campainha e eu não tinha ouvido? – Vamos, já acabaram? Temos hora... – e eu senti o pênis de Edward ficando mole dentro de mim.

- O que houve? – perguntei o encarando quando ele saiu de dentro de mim e bufou indignado deitando ao meu lado. – Broxou? –

- Tem como não broxar com a anã psicopata batendo o pé do lado de fora? – resmungou furioso e eu balancei a cabeça rindo. – Isso nunca tinha acontecido antes... –

- Amor... – e eu me aproximei dele e enchi seus lábios de beijos fazendo sua irritação sumir. – Eu vou ajuda-la e você fica aqui descansando um pouco. Assim que tudo estiver adiantado eu volto correndo para cá... – e eu lhe beijei de novo.

- Não quer ajuda? –

- Não quero nenhuma testemunha enquanto eu mato Alice. – e ele gargalhou e eu lhe dei outro beijo.

Eu levantei da cama e fui tomar um banho e colocar uma roupa quente, e quando me encontrei com Alice eu realmente quase a matei por ter feito meu homem broxar, mas Alice havia pegado intimidade com Edward rápido demais e era bem capaz de ela tentar sacanea-lo assim que o visse.

Nós deixamos tudo adiantado e dessa vez eu não estava agoniada igual ao ano passado, mesmo sendo o primeiro natal que eu iria passar com os meus sogros, mas de qualquer forma eu estava tranquila quanto a isso. Como de costume, tio Emmett apareceu aqui por cinco minutos, apenas para entregar os presentes caros para os sobrinhos, e quando viu Edward e o reconheceu, tentou puxar assunto e o saco de Edward, mas ao notar que não iria levar nada, foi embora como se não tivesse aparecido aqui.

Tudo que foi possível ser adiantado foi, e a tarde, antes que os pais de Edward chegarem e enquanto Alice tomava banho eu consegui tirar um tempo para terminar o que havíamos começado pela manhã, sem que ele broxasse mais uma vez. E como se fosse para compensar a manhã desastrosa, ele me deixou com as pernas bem bambas, que foi quase difícil ficar de pé sem apoio algum.

Quando os pais de Edward chegaram tudo já estava completamente pronto, apenas o peru que ainda estava no forno, todavia dando apenas aquela dourada. Edward abriu a porta, para os pais. animado e abraçando os dois antes mesmo que eles tivessem a chance de entrar em meu apartamento.

Eles já haviam vindo aqui, no dia do meu aniversário e dos meninos e nós dois fomos para o apartamento de Edward no dia de seu aniversário. Carlisle e Esme já conheciam as minhas duas assombrações e Alice e do mesmo jeito que Alice pegou intimidade rápido e fácil com Edward, fez o mesmo com os pais dele, e os dois que não ficavam perto de uma criança há muito tempo, adoravam quando vinham aqui e tinham as minhas assombrações para lhes dar um pouco de dor de cabeça.

- Crianças, coloquem o peru na mesa, por favor... – Alice pediu e antes que ela entregasse a travessa aos gêmeos eu a peguei.

- Eu coloco na mesa. – respondi caminhando até a mesa de jantar.  – Ninguém aqui quer um peru assado voador novamente. – resmunguei e todos, com exceção de Carlisle e Esme, começaram a rir. Eles não sabiam da história, e obviamente o filho fez favor de pô-los a par de tudo, e eles também riram descompassadamente.

O jantar ocorreu de forma tranquila, sem nenhum problema, ou confusão, ou um peru assado voador. Todos ficaram aqui até tarde, até que Alice partiu para a sua casa e os pais de Edward para o apartamento do filho, eles já tinham a chave reserva de lá, para que sempre que estivessem na cidade ficassem lá, principalmente porque Edward passava muito tempo aqui, principalmente as noites.

Depois de tudo arrumado e guardado e da casa toda trancada e com todas as luzes de enfeites apagadas, eu segui até o quarto de meus irmãos para conferir se eles estavam dormindo bem e aquecidos e eu segui para o meu quarto. Edward estava no banheiro e falando com os pais por telefone, provavelmente terminando um banho, quando seus pais ligaram para falar que haviam chegado ao seu apartamento bem.

A pasta de Edward estava aberta em cima da cama com algumas folhas de contrato e manuscritos para que ele pudesse ler, e junto com ele um manuscrito que eu conhecia bem. A Colina estava escrito na folha branca usada como capa. Podia ser apenas uma coincidência, mas... Eu peguei as poucas folhas e folheei, era o livro que eu trabalhava a cerca de dois anos, ninguém sabia dele além dos gêmeos, e isso porque eles haviam vasculhado meu quarto atrás de doce ano passado e o encontrou.

- Bella? – e Edward apareceu na porta.

- Como você pegou isso? – perguntei amostrando as folhas do meu romance inacabado.

- Seus irmãos me deram hoje pela manhã enquanto você estava na cozinha com Alice. –

- Você... Você leu isso aqui? – perguntei de novo.

- Só as primeiras páginas. – e eu respirei fundo para evitar um AVC. – Mas eu gostei. –

- Não precisa falar isso só porque está me comendo... – resmunguei jogando as folhas dentro de sua pasta e subindo na cama, eu já havia trocado de roupa a um tempinho.

- Primeiro que eu não estou comendo você... – resmungou se sentando a minha frente. – Estou namorando você... E consequentemente te comendo, mas isso não vem ao caso. – resmungou consigo mesmo. – Eu realmente gostei. Eu não li as primeiras páginas como o seu namorado e sim como seu chefe e como um editor. Eu gostei de verdade, e amanhã... Amanhã não, pois vou passar o dia com a minha garota, suas assombrações e meus pais, mas depois de amanhã sem falta eu vou ler tudo e vou poder lhe dar um parecer profissional completo. Todavia eu gostei dele, e já te disse isso. – eu suspirei mais uma vez e ele me segurou pelo queixo fazendo-o encara-lo. – Estou um pouco chateado porque com um ano juntos e eu não sabia disso... –

- E se não fossem por eles, você iria continuar sem saber. – resmunguei e ele me deu um beijo rápido.

- O que seria um tremendo pecado... – e eu sorri de lado. – E a propósito, eu não lhe dei meu presente de natal... – mudou de assunto.

- Achei que o presente de natal tivesse sido aquela super foda no banheiro... – e ele sorriu presunçosamente. – Demorou uns belos de uns cinco minutos até eu conseguir andar sem apoio de tão bambas que você deixou minhas pernas. – e eu inflei seu ego mais ainda.

- Por mais eu tenha sido ótimo, maravilhoso e incrível... Não é o meu presente de natal... – e ele puxou sua pasta para perto de nós e a vasculhou até encontrar uma caixinha preta.

- O que é isso? – questionei quando ele a colocou na palma de minha mão.

- Abre. – disse simplesmente e eu abri. Era um anel, divinamente lindo, a argola prateada e um diamante grande no centro e eu o encarei com os olhos arregalados. – Quer casar comigo? – perguntou quando eu o encarei e eu engolir em seco.

- Não acha que é muito cedo? Estamos juntos a apenas um ano. –

- Eu não acho... Eu realmente quero me casar com você... – e eu sorri amplamente e me joguei em seu colo, fazendo-o deitar para trás na cama. – Posso considerar isso como um sim? –

- Isso com toda a certeza é um sim. – respondi e ele nos virou na cama novamente e deslizou o anel pelo meu dedo e eu o puxei para um beijo novamente e nos virei na cama de novo ficando por cima e dessa fez fazendo sua pasta cair no chão e um som alto ecoar pelo quarto.

- Isabella... – e um dos gêmeos gritou do quarto ao lado. – Façam silêncio, estamos tentando dormir... – resmungou e eu e Edward rimos.

26 de dezembro de 2025.

Sete havíamos haviam se passado desde o pedido de casamento, eu e Edward nos casamos no final do ano seguinte e agora nós quatro, eu, meu marido e meus dois irmãos, morávamos em uma cobertura enorme de Seattle, já que era quase que impossível comprar uma casa em Seattle. Quer dizer, nós quatro não. Cinco e meio.

Três anos depois do casamento eu engravidei, justo próximo a época do natal, e nove meses depois havia dado a luz a uma menina, Ashley, que em quatro anos de vida fez surgir muitos cabelos brancos no pai, e em mim também, mas principalmente nele. Os gêmeos haviam atingido a maioridade esse ano e ingressaram na faculdade aqui de Seattle mesmo e vinham para cá apenas no final de semana e férias, já que preferiam morar no campo da universidade.

E eu estava grávida mais uma vez, faltavam três semanas para o bebê nascer e já sabíamos que seria uma menina. Outra menina. Para deixar os cabelos de meu marido completamente brancos de vez. O nome já havia sido escolhido Nicole. E tudo já estava pronto para a sua chegada.

O dia de natal havia sido ontem, e hoje estávamos no lançamento de meu livro. Sim A Colina foi realmente lançado, principalmente após diversas insistências de Edward e dos meus irmãos e claro, de Alice. Demorou sete anos até que ele ficasse pronto para ser lançado. Até eu terminar de escrever e fazer todas as alterações necessárias. Até porque eu tinha que cuidar de duas crianças/adolescentes, meu casamento, uma casa, meu emprego e depois minha filha. E mesmo com Edward me ajudando, demorou sete anos para ficar pronto.

Minha mão já estava doendo de tanto autografar o livro e finalmente o tempo dos autógrafos tinha acabado e eu fui procurar pelo meu marido e filha. Edward estava com Ashley no colo, na parte mais silenciosa do salão, conversando com Jasper, sim, o mesmo Jasper que havia derramado café em mim há oito anos atrás. Ele agora era o namorado de Alice, melhor dizendo, noivo. O namoro durou quatro anos, e o noivado vem durando desde então.

- Oi. – Edward disse a me ver e me dando um beijo rápido nos lábios. – Ela dormiu? – perguntou, já que o rostinho de Ashley estava virado na minha direção.

- Completamente. – respondi e com cuidado devido à barriga de quase nove meses eu dei um beijo na bochecha de meu bebê.

Gregory e Lorenzo estavam andando pelo salão e dessa vez não estava dando em cima de ninguém com saia, eles finalmente haviam arrumado uma namorada cada, e para a ironia do destino, elas também eram gêmeas. Isso não iria prestar, com toda a certeza do mundo, isso nunca iria prestar.

A festa seguiu madrugada adentro, todavia nós seguimos para o nosso apartamento porque eu tinha que descansar, e Edward era controlador demais no quesito em eu descansar, principalmente grávida, o período do resguardo após o nascimento de Ashley foi o verdadeiro tormento. Eu estava louca para transar loucamente e ele respeitando os malditos quarenta dias impostos pelo medico, eu já estava enlouquecendo e subindo pelas paredes.

Quando chegamos em casa, os gêmeos foram para seus quartos, com suas namoradas que passariam a noite aqui e Edward foi colocar Ashley na cama e eu comecei a sentir o mesmo desconforto que surgia de vez em quando durante esse último mês. Todavia dessa vez não foi apenas o desconforto, foi o desconforto seguido por um liquido escorrendo pelas minhas pernas.

- Edward. – eu o chamei quando ele entrou no quarto após colocar a filha na cama.

- Que foi? – perguntou desfazendo o nó da gravata.

- Não surte... – comecei me lembrando do dia que dei a luz a Ashley e ele surtou. – Mas a minha bolsa rompeu. – e ignorando o meu aviso, ele surtou.

Tudo já estava pronto para assim que desse a hora pudéssemos ir para o hospital, mas mesmo assim foi caótico. Edward foi acordar os gêmeos gritando para avisar que estávamos indo para o hospital e acabou interrompendo a transa de Gregory com sua namorada, e acordou Ashley com sua gritaria que começou a chorar audivelmente.

A dor em minhas costas se tornava cada vez mais forte enquanto ele corria pela casa e eu esperava o bonito parar de surtar e me levar para o hospital. Finalmente, após eu ameaçar lhe arrancar as bolas, ele me levou para o hospital para poder dar a luz a minha menina, e devido a toda a demora e ao fato de Nicole ter resolvido nascer rápido, eu basicamente cheguei ao hospital com o bebê coroando, mais cinco minutos de demora e ela havia nascido dentro do carro.



Já havia se passado algumas horas desde que Nicole nasceu. Os pais de Edward já estavam aqui junto com Alice e os gêmeos e com Ashley, que dormia no colo do pai. Eu tampouco os vi, havia dormido o resto da madrugada e a manhã toda, tanto que, quando eu acordei só tinha Edward no quarto e o mesmo dormia todo torto no sofá ao lado da cama.

A enfermeira entrou no quarto para ver como eu estava e eu pedi silêncio para que ele pudesse dormir. Após eu comer alguma coisa e tomar um banho, outra enfermeira chegou com a minha bebê e saiu, para que eu pudesse amamenta-la.

- Um pezinho... Dois pezinhos... – eu cantarolava aleatoriamente, enquanto Nicole estava deitada de barriga para cima, em meu colo e eu mexia em seus pezinhos inchados que pareciam dois pequenos pãezinhos. – Um dedinho... Dois dedinhos... – e eu ouvi um barulho vindo do sofá e ao virar o rosto para lá vi que Edward havia acordado. – Bom dia belo adormecido. – brinquei e ele saiu da cama ao ver a filha mais nova em meu colo.

- Oi... – ele se aproximou da cama coçando os olhos e me deu um beijo. – Quando foi que essa coisinha linda veio para cá? – perguntou dando um beijo no topo da cabeça da filha.

- Tem algumas horas. Você estava dormindo tão plenamente que eu pedi para fazerem silêncio. – expliquei e com cuidado ele pegou Nicole do meu colo e a aninhou em seus braços, e ela apoiou a cabeça ao peito do pai.

- Ela é tão linda... –

- Mesmo com essa cara de joelho. – brinquei e ele sorriu.

- Meu amor, você anda me superando nos seus presentes de natal... Primeiro a noticia da gravidez de Ashley, e agora a Nicole... – e eu me ajeitei na cama.

- Fazer o que... – dei de ombros. – E aliás, Nicole só tinha que vir mês que vem, mas ela resolveu vir antes para lhe desejar um feliz natal. –

- Um ótimo natal para ser sincero. – e com cuidado ele se sentou ao meu lado na cama e ficou encarando a filha que dormia. E após alguns segundos a encarando, ele virou o rosto para olhar para mim. – Eu te amo, meu amor. –

- Eu também te amo, meu amor. – e ele abaixou a cabeça para me dar um beijo e eu deitei a cabeça em seu ombro, após ele encostas as costas no travesseiro e nós dois ficamos encarando embasbacados a nossa filha dormindo. Ele tinha razão, esse havia sido um dos melhores natais que eu já havia passado na vida.

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