POV. Bella.
Deus. Dai-me força. Pedi enquanto sentia aquela dor horrível
como se todo o meu corpo estivesse sendo rasgado de dentro para fora. Eu não
iria aguentar muito tempo e sabia disso. Enquanto eu puxava os lençóis com
força eu só sentia sangue e mais sangue saindo de mim enquanto panos e mais
panos, que antes eram brancos, saírem manchados de sangue. Meu rosto estava
todo suado, junto com todo meu corpo, a camisola antes branca estava grudada em
meu corpo da cintura para cima e meus cabelos grudados em meu rosto e nuca.
Mais uma contração veio forte e eu apertei o colchão da cama com
força enquanto usava minhas reservas de energia para empurrar e mais uma vez a
única coisa que saia era sangue. Eu sugava e expelia o ar pela boca entre
arfadas enquanto meu peito subia e descia descompassadamente. Um pano molhado
repousou em minha testa secando o suor que brotava e escorria dali. Virei um
pouco o rosto para ver quem estava do meu lado e dei um sorriso fraco ao ver
Alice secando o suor de minha testa. Ela sorriu para mim como se me mandasse
forças para continuar.
Mais uma contração veio e eu empurrei e dessa vez a dor veio um
pouco pior ao sentir algo mais além de sangue sair de dentro de mim. Eu
respirava em arfadas, meu coração batia muito alto e eu estava exausta.
- Só mais um empurrão, majestade. - a parteira disse e eu não
aguentava dar mais nenhum empurrão. Enchi meus pulmões de ar e quando mais uma
contração veio eu empurrei de novo, sentindo, dessa vez, ele todo saindo de
dentro de mim e um chorinho preencher o quarto.
Encostei a testa na cabeceira da cama buscando o ar pela boca e
respirando fundo enquanto ouvia o som metálico de uma tesoura. A parteira
entregou meu bebê ao médico real. Eu estava mais calma achando que tudo tinha
passado quando mais uma contração veio e eu me assustei.
- O que é isso? - perguntei para a parteira. Ela se aproximou de
minha barriga e pressionou-a um pouco e soltou um risinho.
- São dois bebês, majestade. - e ela se postou mais uma vez no
meio de minhas pernas. - Vamos majestade, só mais um pouquinho de força e a
acaba, eu prometo. -
Foram mais cerca de trinta minutos entre contrações, sangue e
dor até que finalmente o segundo bebê saiu, e após mais um sim metálico da
tesoura, meu bebê foi de novo para as mãos dos médicos reais, e a parteira
pressionou minha barriga, e sem encontrar mais nada ali, apanhou um pano com
água morna e começou a me limpar.
Enquanto limpavam e verificavam se meus bebês estavam bem, Alice
e outra criada me ajudaram a sair da cama e caminhar até o banheiro, onde uma
tina com água morna me esperava. Ao mergulhar na água quente eu senti todo o
meu corpo relaxando. Dessa vez eu não reclamei com a ajuda de Alice ao tomar
banho.
Terminei o banho e após me secar e pôr uma camisola limpa, eu voltei
devagar para o quarto, onde os lençóis sujos já haviam sido trocados, e com
cuidado eu deitei na cama, ajeitando-me contra os travesseiros macios. Dois
médicos reais se aproximaram de mim com dois pequenos embrulhos nos braços.
- Majestade. Seus filhos… - e um a um eles foram me entregando
os embrulhos que com um pouco de dificuldade eu ajeitei em meus braços.
- Dois meninos? - questionei.
- Um casal. O mais velho menino e a mais nova menina. -
respondeu e eu olhei para os meus bebês que tinham os olhos verdes esmeraldas
do pai me encarando com eles bem abertos.
- Meus amores… - e eu dei um beijo em seus rostinhos inchados.
Aos poucos todos foram saindo do quarto, deixando-me sozinha com
meus filhos e com Alice. Ela pegou minha menina de meus braços e eu abaixei a
manga de minha camisola, expondo meu seio, que prontamente meu menino abocanhou
começando a suga-lo. Alice ia acalmando a menina enquanto eu amamentava meu
menino mexendo em seus cabelos ralos.
- Já escolheram os nomes? - ela perguntou após trocarmos de
bebês, e eu de seio, e ela começou a ninar meu filho.
- Nós conversamos sobre isso e como não sabíamos o que era,
escolhemos um para cada. - respondi.
- Quais? - perguntou curiosa enquanto eu encarava minha menina.
- Arthur e Elizabeth. - respondi sorrindo. - Minha Elizabeth. -
e dei um beijo em sua testa.
Arthur dormiu nos braços de Alice e Elizabeth nos meu após
terminar de mamar. Eu me ajeitei na cama novamente e Alice me entregou Arthur e
partiu. Eu fiquei com os dois em meus braços sem conseguir e querer afasta-los.
Eles eram tão lindos, eu estava apaixonada pelos meus filhos. Toda a dor de
algumas horas atrás valeu a pena.
Quando o cansaço venceu, eu deitei os dois ao meu lado na cama e
deitei-me junto, mantendo meu corpo próximo ao deles, e com o braço repousado
sobre eles, segurando-os para não caírem da cama e em poucos minutos estava
dormindo.
(...)
Ao despertar no dia seguinte, tateie a cama e não os encontrei e
sentei-me rapidamente na cama e vi que Alice estava saindo do banheiro com um
no colo, enrolado na toalha.
- Bom dia. - disse sorrindo.
- Quer me assustar? -
- Perdoe-me, estavam sujos. - apontou. - Elizabeth já está limpa
e esperando apenas a mamãe acordar para comer. - disse apontando para o berço
ao lado da cama.
- Dê-me Arthur primeiro. - e ainda enrolado na toalha, ela me
entregou meu filho e eu prontamente abaixei minha camisola e ele atacou meu
seio faminto.
Arthur mamou até se encher e eu o entreguei a Alice e ela me
entregou Elizabeth que também mamou até se encher. Com os dois limpos e
alimentados e dormindo mais uma vez, eu me levantei, ainda sentindo algumas
pontadas de dor, mas já podia fazer as coisas por conta própria.
A água da tina fora trocada e eu tomei um banho colocado um
vestido folgado, sem costuras na cintura. Sentei-me na escrivaninha para comer
e foi só ver a comida que eu notei que estava morrendo de fome. Enquanto eu
comia, eu ficava de olho nas crianças para ver se elas acordavam e conversava
um pouco com Alice.
- Ele já chegou? - perguntei sabendo que a resposta era não,
pois com toda a certeza caso ele já tivesse chegado teria vindo até aqui
primeiro.
- Ainda não. Mas ontem mesmo já foram avisá-lo. Deve estar
chegando até o anoitecer. - respondeu sorrindo e roubando um de meus morangos e
eu sorri de seu abuso. - Sabes que ele vai matar você, não sabe? - perguntou
mordendo o morango.
- Sei. Ele disse que não era para ele ir… -
- E você insistiu para que ele fosse. - ele teve um compromisso
ao norte e havia partido há dois dias dizendo que não deveria ir e sim ficar
aqui comigo e eu insisti que ele fosse dizendo que os bebês ainda não iriam
nascer… E bom, nasceram…
Alice havia se tornado minha melhor e única amiga dentro da
corte, algumas mulheres que estavam na corte para estudar ou encontrar um
marido, igual Alice, passaram a me odiar, pois, assim que Edward pediu-me em
casamento e anulou meu casamento com Jacob, ele terminou todos os seus
relacionamentos com suas outras amantes, tornando-se apenas meu do mesmo modo
que eu era apenas dele.
Ao terminar de comer, Alice saiu para me deixar descansar,
levando a bandeja vazia junto e eu voltei para a cama para descansar e trouxe
meus filhos comigo.
Jacob ficará tão furioso que se casou com a filha do conde de
Leeds, dono da propriedade ao lado do castelo onde Edward e eu passávamos
nossos finais de semana caso não houvesse algum problema na corte. Mas tal
casamento não durou muito, quando o conde de Leeds soube que Jacob e Edward
quando se encontravam ficavam em pé de guerra, ele pediu a anulação do
casamento da filha, temendo que devido a esse casamento ele pudesse perder o
favoritismo do rei.
E ao ter mais um casamento anulado Jacob deixou a Inglaterra
partindo para a Noruega e depois disso nunca mais tivemos notícias dele. Carmen
continuava a frente da propriedade da minha família, sem se casar novamente,
apenas cuidado de um menino que encontrou perambulando as margens da
propriedade, sozinho, imundo e com fome, após seus pais terem morrido.
Eu estava sentada na cama com as costas apoiadas em alguns
travesseiros, minhas pernas estavam esticadas com Arthur deitada nelas e
Elizabeth deitada contra minha barriga enquanto eu brincava com eles sacudindo
um chocalho.
(...)
Era quase noite, eu havia acabado de ajudar a Alice a dar banho
em meus filhos e tinha acabado de alimentá-los. Eu estava mais uma vez sozinha
com meus filhos no quarto, dessa vez os dois deitados na cama enquanto eu fazia
barulhos com a boca em suas barriguinhas descobertas, fazendo com que eles
soltassem alguns barulhos parecidos com risos, pelo menos eu distinguia assim.
A porta do quarto fora aberta abruptamente e eu levantei os
olhos para ver quem estava ali e sorri amplamente. Edward estava parado na
porta e me encarava, com um olhar misto de alívio e raiva, e eu já esperava por
isso. Ele entrou no quarto, fechando a porta atrás de si e se aproximando da
cama.
- Meu rei… - e com cuidado eu me pus de joelhos na cama próximo
a ele.
- Eu deveria lhe matar… - disse segurando meu queixo entre o
indicador e polegar.
- Se me matasse iria ficar sem a única que consegue lhe
satisfazer completamente… - provoquei sorrindo com a frase que ele sempre usava
quando era questionado se ainda mantinha alguma amante.
- Você está bem? - perguntou soltando meu queixo, já
completamente calmo e abraçando minha cintura.
- Melhor agora que estais aqui comigo. - e eu levei minhas mãos
aos seus ombros e encostei minha testa a sua.
- Fostes vós quem disse que eu podia ir resolver o problema… -
- Era para eles nascerem semana que vem. - respondi em minha
defesa.
- Eles? - questionou e eu sorri lhe dando um beijo rápido.
- Venha conhecer nossos filhos. - e eu me sentei na cama
puxando-o gentilmente pela mão para mais perto na cama, ele se ajoelhou em cima
da cama, com minhas pernas no meio das suas. Os bebês já haviam voltado a
dormir e estavam deitados um próximo ao outro, bem grudadinhos. - Nosso menino
nasceu primeiro. - disse baixo acariciando o rostinho de Arthur. - E nossa
menina veio depois. - expliquei e o encarei sorrindo. Ele tinha os olhos
brilhantes sobre os filhos.
- Arthur e Elizabeth? - assenti quando ele se sentou na cama,
próximo aos filhos. Com cuidado ele pegou Arthur, que era o que estava mais
perto dele. Ele o ajeitou em seus braços e lhe dei um beijo no rostinho.
- Eles têm seus olhos. - comentei deitando a cabeça próxima a
Elizabeth.
- Eu gosto mais dos seus. - e com cuidado ele abaixou a cabeça e
deu um beijo em meus lábios. - Eu te amo. -
- Também te amo meu rei. - e ele me deu mais um beijo e
mordiscou de leve meu lábio inferior.
- Achas que estarás bem a ponto de sair do quarto no domingo? -
- Para? -
- Batizarmos nossos filhos… - respondeu.
- Claro… A propósito, importa-se se a Alice for madrinha de um
deles? - perguntei um pouco receosa de sua resposta.
- À vontade minha rainha. - e deu-me mais um beijo. - Mande uma
carta a Carmen por favor, preciso falar com ela. - e eu assenti.
- Sim senhor… -
Edward deitou Arthur na cama de novo e se aproximou mais ainda
dos filhos e deu um beijo em Elizabeth. Com cuidado eu deslizei para fora da
cama, deixando-o um pouco com os filhos enquanto escrevia a carta a Carmen e
após usar o selo de meu marido entreguei ao valete da porta para envia-la e
voltei para a cama.
(...)
Eu não sabia que horas eram, eu só sabia que havia dormido e
quando voltei a despertar o quarto estava todo escuro, e no lugar onde estavam
meus filhos estava, agora, meu marido, dormindo sem camisa, apenas com suas
calças. Devagar para não acorda-lo eu me sentei na cama e notei que não estava
mais com meu vestido e sim com uma camisola. Em silêncio rastejei para fora da
cama e caminhei até a janela, abrindo-a um pouco e vendo que ainda era noite, ou
melhor, madrugada.
Fechei a janela para evitar que o vento frio entrasse no quarto
quente e andei até o berço de meus filhos que dormiam profundamente um junto ao
outro, quase que abraçados. Acariciei de leve seus rostinhos angelicais e me
debrucei para lhes dar um beijo e voltei para a cama, me enfiando debaixo das
cobertas de novo.
Bem de leve, acariciei a barba rala de meu marido e após um
beijo em sua bochecha aconcheguei meu corpo contra o seu corpo quente e ele,
sem acordar, me abraçou. Eu deitei minha cabeça em seu ombro e ele encostou a
sua contra a minha e eu voltei a fechar os olhos me preparando para dormir de
novo.
(...)
Domingo chegou rápido, eu estava com Alice andando pelo castelo
vendo se os preparativos para o batizado de meus filhos estava tudo pronto.
Eles estavam dormindo no berço com Mary, a babá, os vigiando. Carmen estava com
Edward na sala de reuniões e pelo horário, já deveriam estar acabando.
- Menina… - ouvi a voz de Carmen e me virei vendo Carmen
entrando no salão onde eu estava.
- Carmen. - me afastei de Alice e lhe abracei e ela retribuiu
forte.
- Minha menina. - e ela deu um beijo em minha testa. - Tens que
aparecer mais vezes em Essex. -
- Edward que não me deixava sair do castelo. - e ele que estava
atrás dela se postou ao meu lado dando um beijo em minha testa.
- Você estava grávida com os bebês prestes a nascer. Com certeza
iria deixar você fazer uma viagem dentro de uma carruagem por quase duas horas
e acabar parindo no meio do nada. - reclamou e eu balancei a cabeça rindo.
- Posso ver meus netinhos? -
- Venha… - e eu lhe segurei pela mão. - Lhe vejo daqui a pouco
meu rei. - e ficando na ponta dos pés lhe dei um beijo e a puxei até o quarto.
Eu segui com Carmen até o quarto dos meus filhos, onde eles
estavam dormindo profundamente em seus berços. Com todo o cuidado do mundo ela
se abaixou e deu um beijo nos meus filhos e ficou acariciando seus rostinhos. E
nós ficamos ali o resto da manhã.
A tarde ocorreu o batismo dos bebês com Alice sendo a madrinha
de Elizabeth e Emmett o padrinho de Arthur, e após o batismo levei os bebês de
volta para o quarto para que eles dormissem longe do barulho da festa que era
dada no grande salão.
- E não é que ela ainda está casada? – e eu ouvi a voz que me
causava asco vinda de trás de mim. Eu me virei de cara com Jacob, que tinha uma
linda mulher ruiva do lado.
- Jacob... O que faz aqui? –
- Vim visitar meu pai e fiquei sabendo do batismo dos filhos do
rei... – disse sarcasticamente.
- Ai você veio para o batismo de meus filhos? – questionei erguendo
a sobrancelha. – Gostou de saber que eu dei um filho homem ao rei? – e ele me
encarou furioso.
- Eu posso saber o que você está fazendo aqui? – e Edward se
postou ao meu lado, com um braço, um tanto quanto possessivo, em minha cintura.
- Como estava dizendo a Bella... –
- Isabella. – Edward o corrigiu. – E para você, é majestade ou
rainha... -
- Como estava dizendo a rainha, eu vim visitar meu pai e fiquei
sabendo do batismo dos seus filhos. – respondeu. – Resolvi passar para fazer
uma visita... –
- E pelo modo que se pronunciou para que eu notasse que estais
aqui... Resolveu vir conferir se eu ainda era casada... – e eu abracei a
cintura de Edward. – E como podes ver, perfeitamente bem casada e muito
feliz... – e beijei a bochecha de Edward que sorriu em retribuição para mim.
- Noto... –
- E a propósito... Quem é essa? – perguntei encarando a mulher
ao seu lado.
- Renesmee York. – respondeu. – Filha do arquiduque de Oslo. Um
grande homem de confiança do rei... –
- Pois seja bem vinda Renesmee... E espero que saiba que ele não
gosta de você. Está apenas de olho no cargo de seu pai. Ele tentou o mesmo
comigo... – e ela não falou nada apenas encarou Jacob com o canto dos olhos.
- Pois bem... Venha, minha rainha. Você tem que descansar... Com
licença... – e ele encarou Jacob. – Eu quero você longe de minha esposa e
filhos... – disse firme e delicadamente me afastou dali.
Edward me acompanhou até o quarto e abriu meu vestido para que
eu trocasse de roupa e fosse para a cama e ele deitou ali ao meu lado, ficando
um pouco comigo até que eu dormi profundamente com a cabeça apoiada em seu
peito e seus braços em volta de meu corpo me deixando protegida e aquecida.
(...)
Um Ano Depois
Um ano havia se passado desde que tive meus filhos, eles estavam
crescendo cada dia mais fortes e saudáveis. Oficialmente Arthur era o novo
duque de Essex, mas Carmem ficaria a frente até que ele tivesse idade
suficiente para assumir o titulo, pelo menos antes de assumir o trono. As crianças
estavam dormindo profundamente em seu quarto, todos já dormiam... Quer dizer,
quase todos.
Eu e Edward estávamos completamente acordados, e muito bem
acordados, e muito bem ocupados também. Ele estava deitado na cama e eu por
cima dele, com seu pênis dentro de mim, enquanto eu me mexia em seu colo rápido,
chegando perto de atingir meu êxtase. Suas mãos estavam em meu quadril, apertando-o
e acariciando deliciosamente.
- Oh meu rei... – gemi alto e mordiscando o meu lábio inferior.
- Mais rápido minha menina. – pediu e eu rebolei meu quadril
contra o seu e ele apertou minha bunda mais forte, dando uma tapa no mesmo e eu
sorri.
Eu abaixei meu tronco e uni nossos lábios, ainda me mexendo
sobre seu colo. Minhas mãos subiram de seu peito para seu rosto e uni nossas
testas e nossos lábios se roçavam a todo instante e suas mãos agora passeavam
por toda a extensão de minhas costas, subindo até os meus ombros e depois
descendo de volta até as minhas coxas, e voltava logo em seguida para o meu
quadril.
- Por que isso é tão gostoso? – questionei no meio de um gemido
quando ele nos virou bruscamente na cama, ficando por cima de mim.
- Primeiro porque minha esposa é maldita e gostosamente apertada,
e isso já deixa o ato malditamente gostoso. Segundo porque minha esposa e
deveras gostosa, linda e maravilhosa... – ele falava enquanto saia e voltava
com mais força de dentro de mim, fazendo com que os meus olhos quase que se
revirassem dentro de meus orbitas e beijava meu pescoço, já que eu tinha a
cabeça jogada para trás, dando-lhe total acesso ao meu pescoço. – E terceiro...
– e ele mordiscou meu pescoço de leve. – O ato em si já é gostoso, e com você então...
– e ele saiu e voltou com força gritando seu nome ao atingir meu ápice. –
Torna-se algo divino. – e eu fechei meus olhos sentindo-se se derramando dentro
de mim.
- Graças a Deus você cancelou meu casamento com Jacob e se casou
comigo... – disse baixo enquanto sentia minha respiração e coração se acalmando.
Edward tinha o rosto escondido no vão dos meus seios enquanto eu acariciava
seus cabelos. – Porque Deus... Eu não quero imaginar como séria isso com outro
homem... – e ele apertou seus braços que estavam rente ao meu tronco.
- Você é minha... – e ele disse possessivo erguendo a cabeça e
me encarando.
- Apenas sua... – garanti. – E eu quero lhe fazer uma pergunta. –
disse quando ele tirou a cabeça do meu peito e colocou-a rente a minha.
- Todas... –
- O que a sua esposa ganha ao anunciar ao rei... – e meus lábios
se repuxaram em um enorme sorriso. – Que está esperando mais um herdeiro? –
- Estais falando sério? –
- Completamente sério. Descobri há alguns dias... – e ele uniu
nossos lábios em um beijo ávido.
- Minha rainha ganha o que ela quiser... – e se apoiando em seus
joelhos, ele subiu com as mãos até o meu rosto, segurando-o delicadamente. – O que
minha rainha quer? –
- O maravilho marido... – respondi. – Para sempre... –
- E sempre... – e roçando seu nariz ao meu, eu abracei seu
pescoço e ele uniu nossos lábios em um beijo calmo igual ao que ele havia me
dado há dois anos depois de eu ter me aceitado casar com ele. E eu sinceramente
não me arrependia de nenhum passo que me trouxe até ele. E nunca me
arrependeria...
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