segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Capítulo 1: Forks.


Pov. Bella

Io non me lembrava do que havia acontecido direito, só lembrava que estava no carro de trás do carro de meu pai, nós estávamos voltando de uma longa viagem de carro de cinco horas de Turim até Siena após assistir o primeiro jogo da Juventus após a pausa para as festas de final de ano e havia sido um belo jogo, ou assim io achava. Io non me lembrava de quando era o placar e nem contra quem era o jogo, só sabia que havia sido da Juventus no Juventus Stadium.

Noi estávamos perto da entrada de Siena e io havia pedido para darmos uma passada no café da Marlena antes de irmos para casa, para que pudéssemos tomar um sorvete. Mas se tinha uma coisa que io me recordava muito bem era que o caminho estava completamente escuro e nublado. Noi estávamos no inicio de janeiro, acho que era feriado, e noi estávamos no auge do inferno e estava bem frio lá fora, esse era um dos invernos mais rigorosos que o norte da Itália estava passando nos últimos anos. Mas hoje, especificadamente hoje, não nevava, mas estava muito nublado e nem os faróis de neblina do carro do papai, que era um dos melhores que a Ferrari havia construído e seus faróis eram muito bons, não funcionavam muito bem hoje.

Se io non me enganava, io havia encostado as costas no banco e colocando mias pernas em cima do banco e io me ajeitara, já que o cinto em volta de minha cintura me apertava um pouco e peguei mio celular para verificar minhas redes sociais. Nenhuma mensagem no Facebook ou Whatsapp ou até mesmo no Instagram, isso era normal, estranho seria se tivesse alguma mensagem e resolvi apanhar meu tablet na mochila e entrar no meu site favorito de testes de QI. Io me divertia e muito fazendo aqueles testes de Palavras Quebradas e se deixasse eu passaria o dia inteiro fazendo aquelas.

- Babbo... Desviar do centro com onze letras? – perguntei.

- Centrifugar. – ele respondeu e io digitei as palavras. Io havia terminado mais uma fase e me direcionei para a próxima.

Io non sabia o motivo de eu ter ficado com essa pergunta na cabeça, talvez seja porque io achava que centrifugar só servia para maquinas de lavar. Io realmente não me lembrava de quase nada, depois de ter digitado a palavra centrifugar, só recordava de ouvir pneus derrapando, em uma estrada que não deveria ter neve para derrapar, o que me fez desviar os olhos do meu celular e levantar a cabeça, e a última coisa que vi fora uma luz forte me cegando.

Abri os olhos e vi a luz do sol invadindo o mio quarto, mia cabeça latejada, o médico havia pedido para io parar de tentar forçar a minha mente para tentar me lembrar do que havia acontecido, pois io apenas corria o risco de me ferir mais ainda e não me lembrar. Mesmo io non sabendo o que realmente aconteceu depois daquela luz forte io sabia o que tinha acontecido.

Io havia sofrido um acidente de carro e meus pais estavam mortos, pelo que o médico me contou, um motorista de caminhão bêbado bateu em cheio no carro dos meus pais e a frente ficou completamente danificada. Babbo morreu na hora e minha mamma morreu na mesa de cirurgia enquanto tentavam conter uma hemorragia interna com uma operação de emergência.

Em parte, io estava bem, uma concussão um pouco séria, um corte na cabeça, alguns hematomas pelo corpo e o pulso machucado, o médico disse que io tive sorte de não ter voado do carro já que usava o cinto de segurança. Meus pais também usavam o cinto, porém como o caminhão bateu de frente, nenhum cinto do mundo poderia tê-los salvado.  Meus olhos lacrimejavam, a dor era intensa, a dor no corpo, na cabeça e a no coração, io non sabia qual era pior, parecia que a dor iria me fazer explodir e isso era horrível, pensar que nunca mais poderia ver os meus pais.

- Toc... Toc... – me virei ao ouvir a batida na porta e vi que era Aro, o advogado de meu pai e Marcus, o vice-presidente que trabalha junto com meu pai, e seu melhor amigo. – Como está? – Aro perguntou, ele me conhecia desde criança, talvez até antes disso, mas ele nunca perdera a sua formalidade comigo.

- Está tudo doendo. – fui sincera.

- Vai passar. A dor física logo passa, a emocional irá demorar um pouco, mas também irá passar. – disse ressentido e io sabia o motivo, há três anos ele havia perdido a esposa e o filho de uma única vez, quando ela morrera enquanto dava a luz a ele, e depois disso ele nunca mais se envolveu com ninguém, pelo menos não que io soubesse. – Io sei que está com dor e o que mais quer é ficar sozinha, mas temos que resolver uma coisa. –

- O que? – perguntei fungando e enxugando as lágrimas com a manga larga do meu suéter.

- Bella você é menor de idade e não pode ficar aqui. A lei exige que você vá morar com a sua madrina Renata nos Estados Unidos. –

- E como que ficam a minha casa e a empresa de meu pai? –

- Io prometo que virei aqui com frequência para ver como ela está. Está casa é sua, está no testamento de seu pai e a empresa também passa para você por ser a única filha dele, entretanto como io disse... Você é menor de idade, não pode assumir uma empresa e muito menos tentar vender a casa caso seja esse o seu desejo. Tudo passará para as mãos de seus padrinhos, a sua guarda e o controle de seus bens, incluindo a empresa. Marcus irá comanda-la daqui, mas para qualquer coisa importante ele deverá ligar para eles. Quando você completar dezoito anos, tudo volta para as suas mãos e ai você poderá decidir o que fazer com elas. –

- E agora o que io faço? –

- Io já entrei em contato com a sua madrina e procurei o consulado americano e lhe consegui um visto, chega há alguns dias. Renata não poderá vir lhe buscar, ela disse que o tempo está péssimo em Seattle para ela tentar deixar a cidade, seja de avião para vir até você ou de carro para ir até outro estado. Então você irá se encontrar com ela lá. – explicou. – Io já me informei sobre os dias e o tempo irá melhorar no final de semana, então na sexta à noite você parte para Seattle. Até lá você precisa arrumar um adulto para ficar com você aqui, ou para que você vá para a casa dele e você também precisa fazer as malas. – ele acariciou a minha cabeça, com cuidado para não tocar na tala que a envolvia. – Não se preocupe tudo estará do mesmo jeito que você deixará quando sair. –

- Io terei que ficar nos Estados Unidos até completar dezoito anos? –

- Sì. Due anni se passam muito rápido, você vai ver. – assenti. – Quer que io ligue para quem, para que venha ficar com você essa semana? –

- Pode ser a Marlena? –

- Claro. Iremos descer e lhe deixar a vontade para que possa arrumar as suas coisas, se a dor piorar ou algo do tipo, é só gritar, estarei lá embaixo. –

- Tudo bem. – ele se virou e saiu me deixando sozinha com Marcus.

- Oh principessa io sinto muito. – ele disse me abraçando. – É terrível o que pessoas irresponsáveis fazem. – Marcus deu um beijo no topo na minha cabeça. Io o conhecia a minha vida ideia, ele era o melhor amigo de meu pai e trabalhava com ele. Meu pai sempre veio de uma família rica, mas uma grande parte de seus melhores amigos, se não todos, não tinham nem 1% da fortuna da família de meu pai, e o mesmo nunca se importou com isso. Quando mio babbo conheceu zio Marcus o mesmo se encontrava completamente afundado e chafurdado na lama e meu pai o tirou de lá, como ele mesmo gostava de dizer em todos os discursos de final de ano da empresa, segundo ele, ele devia muito ao meu pai, e era bom tê-lo por perto pelo menos por enquanto. – Não se preocupe principessa, io irei cuidar com todo o carinho de seu patrimônio. –

- Grazie zio Marcus. – funguei e ele me deu outro beijo no topo da cabeça e saiu, me deixando sozinha. E io non queria ficar sozinha.

Io me arrastei para a mia cama e com cuidado, devido à dor pelo corpo, io me deitei, puxando as mangas de meu suéter até cobrir os meus punhos e me encolhi no meio de mia cama grande, que agora parecia enorme. O silêncio reinava no quarto e aquilo me agoniava completamente, o silêncio era ensurdecedor e me causava uma tremenda agonia. Io podia descer e ficar junto Aro e Marcus, mas caso io fizesse isso, eles seriam completamente protetores e ficariam em cima de mim, e por mais contraditório que isso pudesse ser, ao mesmo tempo em que io non queria ficar sozinha, io também non queria ficar cercada por pessoas.

Estava começando a anoitecer quando me levantei novamente da cama, meus olhos ainda estavam um pouco úmidos e io funguei caminhando até a minha escrivaninha. Apanhei na prateleira em cima da mesma um caderno e peguei um mapa-múndi e o abrindo sobre a mesa. Dentro da gaveta io tinha um potinho tampado com tachinhas coloridas, uma de onde ficava o aeroporto de Firenze, o mais perto de onde io morava e tratei de procurar por Seattle a noroeste dos USA, e com uma linha tracei o trajeto do avião e senti um aperto no coração.

Si, io já sabia que Seattle ficava longe de Siena, mas vendo o tanto que io ia me afastar causou uma pequena sensação de pânico. Cruzar basicamente toda a França, Espanha e Portugal e o próprio USA, claro, além do enorme oceano atlântico. Aquilo me causava um tremendo pânico. Ouvi uma batida na porta e tratei de passar as mãos pelo rosto para me livrar de qualquer indicio de choro e engoli em seco.

- Sì? – e a porta se abriu.

- Fragolina... – e Marlena entrou no quarto, io nem tive tempo de me levantar e ela já me abraçou pelos ombros com cuidado para não me machucar. - Come stai? – perguntou e io dei de ombros. – Pergunta besta essa io fiz também... – e ela deu um beijo em minha testa e puxou a cadeira da minha penteadeira e se sentou ao meu lado. – Aro já me explicou que você parte em uma semana e pediu para que io ficasse aqui com você. –

- Mi scusi por fazer você não ir trabalhar e... –

- Esqueça isso. Meu trabalho não importa, semana que vem a cafeteria ainda estará, pelo menos assim eu espero. Bom, io credo che Luca não irá conseguir fali-la em sete dias. – ela deu uma risada fraca e io apenas repuxei meus lábios em um sorriso morto. – Mas o que importa agora é você. Apenas você. – e ela olhou para o mapa em cima de minha escrivaninha. – O que está fazendo? –

- Medindo a distância. – dei de ombros.

- Mas sua madrina também mora longe em... – e ela viu a tachinha vermelha que representa Seattle.

- Ela... Ela nem mora em Seattle, só que io também non me lembro do nome da cidade que ela mora, se é que algum dia io soube. Só sei que Seattle é perto de onde ela mora, non sei direito. –

- Tudo bem... Perché tu non descansa e me deixa arrumar suas malas? –

- Só lembre-se, per favore, que o clima lá é bem chuvoso. –

- Non se preocupe. –

Io guardei mio mapa no caderno de sempre e me deitei em mia cama mais uma vez. Em silêncio Lena arrumou minhas malas em total silêncio e volta e meia me encarava para ver se io estava bem. No total foram em torno de três malas, até porque eu ficaria lá em torno de dois anos, isso caso mia madrina não me impedisse de voltar. E mesmo assim, ainda havia ficado muita roupa em meu armário.

A noite após um banho quente, a temperatura estava bem baixa em Siena esse ano, e depois de Lena ter basicamente me obrigado a comer um pouco de uma sopa que ela havia feito, io dormi com ela deitada ao meu lado, mas io non havia conseguido fechar meus olhos a noite toda. Io estava cansada e com dor pelo corpo, mas a dor mental, espiritual e física era muito mais forte e me impedia de dormir. Por mais que havia pedido para Lena ficar aqui comigo, no momento o que io mais queria era poder ficar sozinha e chorar até dormir, sem que alguém ficasse perto falando que tudo ficaria bem, porque io sabia que no fundo, não ficaria bem.

...

Uma semana se passou e logo depois da missa de sétimo dia de mios pais, io voltei para casa, amanhã cedo deixaria Siena a caminho de Seattle. Chegando a casa, pedi um tempo sozinha e Lena, Marcus e Aro me deixaram sozinha um pouco enquanto eu terminava de arrumar minhas coisas. Io levaria uma mochila e uma mala de mão comigo, com alguns itens que não poderiam ir dentro da mala, principalmente para o caso de haver um extravio de bagagens. Na mochila meus documentos, remédios, talas, esparadrapos para o curativo na minha cabeça, notebook, celular e carregador, e um livro para o caso io de non conseguir dormir. E na mala de mão algumas peças de roupas para o caso de uma emergência – io me sujar no avião ou extravio de bagagem -.

Io estava parada de frente a minha parede com inúmeras fotos presas ali e com um pequeno aparador com algumas esculturas. Io sabia que non iria conseguir transformar o quarto na casa de mia madrina igual a esse aqui, mas io poderia no mínimo levar coisas pessoais minhas que pudessem me fazer sentir, nem que fosse 1% em casa.

Deixei o quarto e segui até a sala, onde os três ainda estavam. Aro e Marcus ainda estavam sentados no sofá vendo os últimos transmites para passar meus bens temporariamente para as mãos de mia madrina e Lena no telefone, próxima a janela, e por ela estar irritada, era com Luca, que provavelmente estava fazendo algo de errado na cafeteria. Peguei alguns jornais velhos que ainda estavam em cima da mesinha de centro, eles eram de antes do acidente de meus pais.

- Bella? – Marcus perguntou meio receoso. – O que está fazendo? –

- Niente! – respondi. – Io só quero deixar o quarto na casa de mia madrina mais a minha cara, então resolvi levar alguns objetos do meu quarto para lá. – expliquei empilhando os jornais velhos em meus braços.

- Ah sim... Claro, ótima ideia. Qualquer coisa chame, e per favore, vá dormir cedo que amanhã seu voo vai sair cedo. – io assenti e voltei a subir para o meu quarto.

Io peguei alguns objetos que adornavam o meu quarto, a maioria comprados de algumas viagens que havia feito com mia família e os embrulhei com o jornal, a maioria era de vidro ou porcelana, algo que quebrava com facilidade e o jornal dava uma segurança extra. Io os arrumei nas malas, e os mais especiais e frágeis dentro da minha mala de mão e não havia demorado muito e havia terminado e fechado e prendido o cadeado em minhas malas.

Quando io estava quase acabando Lena subiu para me ajudar e para me chamar para comer algo. Io desci com ela para comer e após subir e tomar um banho, deitei em minha cama para dormir, e devido ao nervoso da viagem, principalmente porque io non queria me mudar, io non havia conseguido dormir a noite inteira.

...

No dia seguinte acordei bem cedo, o sol ainda não havia nascido, mesmo que estivesse nevando, dava para saber que o sol ainda não havia nascido. O aeroporto de Firenze ficava à uma hora e meia de Siena, portanto tínhamos que sair bem cedo de casa. Io tomei um banho e vesti a roupa quentinha que Lena havia separado para mim. Uma calça jeans preta e uma camisa de mangas pretas também e uma jaqueta azul e botas de cano baixo e sem salto.


Desci para tomar café e após eu terminar de me arrumar nós saímos de casa, eu após eu colocar minha touca branca e um casaco mais longo e grosso e de ter guardado o meu par de luvas em meus bolsos. Lena tinha minha mochila no ombro e Marcus e Aro levavam minhas malas para o carro. Io estava levemente dopada porque após o café da manhã io tinha tomado o remédio para dor. Noi quattro entramos no carro e io estava um pouco nervosa por fazer uma viagem longa novamente, mas Lena ia ao banco de trás comigo e apertava gentilmente minha mão de tempos em tempos, para me passar um pouco de calma.

A viagem até Firenze demorou duas horas, meia hora a mais do que normalmente demora, devido a neve Aro dirigia com muito mais cuidado do que necessário, provavelmente temia correr e com isso acabar me assustando ou simplesmente non queria correr o risco de sofrer nenhum acidente, nem mesmo uma única derrapada de leve.

Finalmente noi chegamos ao aeroporto e minhas malas foram enviadas, menos a mochila e a de mão. Minhas luvas haviam sido guardadas dentro de minha mochila e meu casaco pendurado em meus braços, cruzados rente ao meu peito, enquanto minha mala de mão repousava em meus pés. Io viajaria sozinha e mia madrina esperaria por mim no aeroporto de Seattle daqui a 14 horas.

- Bella. – Aro me chamou e io o olhei. – Sua passagem. Seu voo sai às 10h. No horário italiano você chegará a Seattle 24h. A diferença de fuso horário é de 9h. Então, quando você chegar lá, será por volta das 3h da tarde. – explicou e io assenti. – Mas non importa que aqui seja tão tarde, ligue para avisar que chegou. Assim que se pousar e se encontrar com seus padrini você nos liga. –

- E se... Eles non aparecerem? –

- Eles vão, non preoccuparti per questo. Eles vão estar lá. – ele garantiu e io assenti mais uma vez.

- Voo número 549 com destino a Seattle, embarque no portão 8. – a voz soou pelo aeroporto indicando o meu voo.

- Viene qui... – io me aproximei de Aro e ele me abraçou forte, dando um beijo no topo de minha cabeça coberta pela touca de lã. – Você vai ver que esse tempo vai passar voando e que logo você está de volta... – garantiu.

- Lo so. – respondi fungando e lutando contra as lágrimas que molhavam meus olhos e Aro me soltou.

- Principessa... – e io abracei zio Marcus. – Qualquer coisa você pode me ligar, a qualquer hora que eu vou te atender... – e ele também me abraçou forte e logo em seguida me soltou.

- Fragolina... – e io me agarrei a Lena, e já nem tentava segurar mais as lágrimas.

- Non voglio andarmene. – falei chorando e me agarrando a ela.

- Lo so... Io anche non quero que você vá... – e ela me abraçou forte. – Mas me escuta... Ascoltami... Esses due anni vão passar tão rápido que tu nem vai perceber. Credimi... Logo você estará aqui de novo, non te preocupare. Sì? ­– e io assenti fungando e limpando meu nariz e olhos com a manga da jaqueta. – E io irei te ligar todos os dias, você vai passar a me odiar de tanto que vou lhe perturbar... – e io tentei rir, mas non consegui.

O aviso do voo soou novamente. Io me despedi deles e entrei no avião e sentia dentro de mim que non pisaria na Itália ou em Siena tão cedo de novo. A aeromoça me ajudou a colocar minha mala no compartimento a cima da poltrona e io havia preferido ficar com minha mochila em meu colo e coloquei meu cinto e non demorou muito e o avião começou sua decolagem. Io estava bem na janela do avião e fiquei olhando por ela enquanto o via subindo e via minha casa ficando pra trás.

Io só tirei o rosto da janela quando o avião passou a ficar acima das nuvens e eu não podia ver mais nada, além do mar branco de nuvens. A viagem em si foi tranquila. Algumas vezes quando io olhava pela janela conseguia ver vislumbre de terra e na sua maioria de água. Mas conforme íamos nos aproximando de Seattle e nos afastando cada vez mais de Siena eu sentia uma tensão começando a se alastrar pelos meus ossos, subindo lentamente de minhas pernas até a minha cabeça e uma falta de ar começando a aparecer.

- Senhoras e Senhores passageiros, aqui quem fala é o piloto. Já estamos sobrevoando o estado de Washington. Estaremos pousando em uma hora no aeroporto de Seattle. Temperatura 4º. Hora local: 14h. Por favor, acertem seus relógios. –

Mal a voz do piloto sumiu e io olhei pela janela mais uma vez e já conseguia ver um pouco das montanhas do estado. Io sentia meus pés formigando e sentia o formigamento subindo para os meus dedos. Io batia meus pés no chão para tentar fazer o formigamento sumir, mas sem sucesso.

- Moça? – ouvi uma voz vir de longe e quando senti algo tocando em meu ombro io tirei os olhos da janela e vi a aeromoça me encarando assustada. – A senhorita está bem? – perguntou e foi quando eu notei que minhas mãos tremiam freneticamente enquanto náuseas tomavam conta de meu estômago, meu coração batia em um ritmo acelerado, minhas mãos e testa estavam suando bastante. – Senhorita... A senhorita está bem? – ela perguntou novamente e eu ainda batendo o pé no chão engoli em seco e notei certa dificuldade.

- S... Sì... – finalmente consegui responder após engolir o bolo em minha garganta.

Ela não respondeu, apenas falou algo que io non ouvi com outra aeromoça e pegou meu braço, levantando o punho do minha jaqueta e pressionou os dedos em meu punho e começou a olhar seu relógio. A aeromoça ficou assim por cerca de um minuto segurando meu pulso e olhando para o seu relógio até finalmente soltar e se agachar ao meu lado enquanto a outra aeromoça entregou um copo de plástico com água, e ela estendeu para mim.

Io bebi a água devagar e durante o final do voo ela não se afastou de mim, e quando ela precisou se afastar para conferir se todos estavam com o cinto preso, e ela voltou rapidamente para perto de mim e se sentou ao meu lado, prendendo seu cinto e conferindo se io havia prendido o meu também e o avião iniciou o seu pouso.

Io non sabia o motivo, mas a aeromoça me seguiu até a esteira para pegar minhas bagagens, ajudando-me com elas ainda por cima, e me ajudando a coloca-las em cima do carrinho e saiu comigo para onde as pessoas esperavam pelos passageiros. Conforme io via os rostos das pessoas que esperavam pelos seus amigos e parentes, uma sensação de pânico começou a me dominar por completo, minhas mãos tremiam enquanto empurravam o carrinho e caso io non forçasse minhas pernas a andarem, elas ficariam travadas no lugar.

Io buscava na multidão os rostos de mia família, mas non os achava, e isso so aumentava ainda o pânico. E se eles non tivessem vindo? Eles poderiam ter se esquecido que io chegaria hoje... Mas finalmente o alivio tomou conta de meu corpo quando vi uma plaquinha rosa com meu nome escrito em purpurina no meio daquela multidão. Io reconheceria aquela plaquinha em qualquer lugar, io tinha uma igualzinha em casa, só que non tinha o meu nome, e sim o de minha prima...

- Alice... – quando havia me aproximado bastante dela, soltei o carrinho e me agarrei nela. Já tinha quase due anni que io non a via, mas ela continuava a mesma.

- Bee... – ela cantarolou animada me abraçando.

Enquanto ela me abraçava animada, io retribuía chorando. Mia madrina me puxou gentilmente e me abraçou forte, e ao contrário da filha, ela também chorava enquanto me apertava com força contra seu corpo. Io tinha o rosto escondido em seu pescoço e deixava as lágrimas virem livremente.

- Come stai? – ela perguntou tirando meu rosto de seu pescoço e segurando-o gentilmente entre suas mãos e io simplesmente dei de ombros, sinceramente non sabia o que sentia. Com cuidado ela levantou um pouco a minha touca e viu a tala que envolvia a minha cabeça. – Você vai ficar bem agora. Você não está sozinha. – falou em italiano para mim e eu simplesmente assenti concordando, e já me sentindo sozinha.

Madrina Renata era irmã mais nova de minha mãe, due anni de diferença, e ela havia deixado a Itália cerca de quinze, quase dezesseis anos, um pouco antes de Alice nascer. Noi nos juntamos com mais frequência quando eu e Alice éramos crianças, eles sempre iam para lá passar as férias de meio e final de ano. Depois que crescemos, ficou mais difícil nos reunirmos, e do mesmo modo que io tinha due anni que non via Alice, mia madrina e mia mamma anche non se viam a due anni, pelo menos pessoalmente.

- Bella... – padrino me chamou e io me afastei de mia madrina e abracei-o. Padrino Caius non era italiano, era americano do Oregon, caso io non estivesse enganada. – Vai ficar tudo bem agora... – garantiu, mas io non sabia se ele acreditava nisso mesmo.

- Com licença... – e a aeromoça se pronunciou e por momento io tinha até esquecido dela.

- Aconteceu alguma coisa? – padrino perguntou.

- Sou Victoria. Aeromoça desse voo. Eu não tenho certeza, mas eu acho que ela teve o inicio de uma síndrome do pânico durante o voo. – respondeu. – Nós somos treinadas para algumas situações, e eu já me deparei com alguns ataques de síndrome do pânico durante o voo, e se eu não os confundi, ela teve inicio de um... – e io vi minha madrina suspirar.

- Obrigada. Ficaremos de olhos. – ela assentiu e saiu, ela tinha que voltar para o avião.

Alice, ainda animada, enlaçou seu braço ao meu e foi me guiando para fora do aeroporto enquanto mios padrini iam empurrando minhas malas alguns passos atrás. Ela ia falando de como era a escola e os amigos dela e io simplesmente non prestava atenção ao que ela falava. Io non estava com cabeça para ouvir as animações e planos de Alice para comigo. Io estava cansada, exausta, com dor, e com uma pressão enorme na cabeça.

Noi paramos em frente ao carro de mio padrino, enquanto eles guardavam minhas malas, eu colocava meu casaco grosso e as minhas luvas, e me apertava forte contra mim mesma, estava muito frio aqui, mas frio que em Siena e mesmo io estando bem aquecida, io sentia frio, mesmo protegidos pelas botas e minhas mãos pelas luvas, io os sentia tremendo, e a mesma sensação que io sentia no avião voltando com força.

- Temos que ir logo. São 4h de viagem, temos que ir antes que volte a nevar... – fui tirada de meu transe com a voz de mio padrino enquanto o mesmo encarava o céu escuro.

- 4 horas? – perguntei com a voz subindo algumas oitavas. Mia madrina me encarou por alguns segundos.

- Ela não vai conseguir entrar nesse carro... – falou me abraçou forte e foi quando io notei que chorava e tremia, e não era pelo frio.

- Fica ai com ela que eu vou comprar um calmante. Assim que chegarmos a Forks vamos leva-la ao hospital... – padrino Caius disse e voltou para dentro do aeroporto, enquanto eu me agarrava a mia madrina.

- Calmati! Andrà tutto bene! – ela falava baixo enquanto acariciava meus cabelos, pelo menos a parte descoberta pela touca. Olhei em volta atrás de Alice e a vi dentro do carro mexendo no celular.

Um tempo depois mio padrino chegou com uma cartela de comprimido em mãos e uma garrafa de água em mãos. Ele me deu um comprimido e io o engoli com a água. Demorou cerca de cinco minutos até que o mesmo começasse a fazer efeito e io começasse a ficar meio grogue. Com cuidado fui colocada no banco de trás do carro e mios padrini entraram na frente e o carro começou a se mexer. Io non sabia qual havia sido o momento, mas sabia que havia acabado pegando no sono.

...

Quando io acordei de novo, acordei sentindo uma dor latejante em mia cabeça. Io sentia que estava deitada em algo macio e com cuidado me sentei na mesma. Estava em um quarto todo rosa, mio quarto non era assim. Io non reconhecia aquele lugar. Ouvi a maçaneta da porta se mexendo e a mesma logo fora aberta e mia madrina entrou em silêncio no quarto e io me lembrei de tudo. Io havia vindo para a casa de mia madrina nos USA.


- Bom dia... – disse ela sorrindo.

- Que horas são? – perguntei.

- 10h. Você dormiu demais, mas não tem problema, já liguei para Aro e Marcus avisando que você havia chegado bem e eles ficaram de avisar a sua amiga, que eu esqueci o nome. – respondeu. Noi due conversávamos em italiano, sempre era assim quando ela ia nos visitar ou quando uma falava com a outra.

- Que quarto é esse? – perguntei vendo as paredes rosa.

- O de Alice. – e io torci o nariz. Rosa nunca foi minha cor favorita. Pelo menos non ao ponto de dormir em um quarto completamente rosa, e non sabia como alguém conseguia dormir aqui. – O seu ainda estava com um pouco do cheiro de tinta, mas hoje você já pode ir para lá. É só arrumar do jeitinho que gostar e se quiser trocar algum móvel ou cor, vamos aproveitar que seu padrino está em casa. – respondeu.

- Cadê Alice? –

- Saiu com o namorado. –

- Namorado? – perguntei. – Desde quando Alice namora? –

- Vai fazer um ano ou um ano e meio. – deu de ombros. – Agora vamos ao que realmente importa... Você está no mesmo ano que Alice. E consequentemente está na mesma turma que Alice. Ela durante essa semana vai te colocar a par de tudo e qualquer dificuldade você pode procurar qualquer professor que eles te ajudam, eles são ótimos profissionais. – assenti. – Sabe que terá que falar em inglês, não sabe? – assenti de novo. – Ainda é sua segunda língua? – neguei. – Mudou para qual? –

- Francês. Alemão em terceiro e espanhol em quarto. Depois vem o inglês... –

- Sua mãe e sua mania de ser poliglota... – brincou e io senti uma pontada de tristeza em sua voz. – Mas o inglês ainda é bom? – assenti mais uma vez. – Então tudo bem. Qualquer coisa eu, seu padrinho e Alice te ajudamos. Venha, vamos ver o seu quarto... –

Madrina me pegou pela mão e me tirou, graças a Deus, do quarto de Alice, que já estava me dando agonia ficar naquele quarto com cama, parede, móveis, chão e teto tudo rosa. O quarto que agora seria meu ficava de frente para o de Alice e era bem grande e espaçoso, o chão era madeira clara e as paredes cinza claras quase brancas. Tinha uma cama perto da janela, uma cômoda, escrivaninha e mesinha em um canto. Minhas malas já estavam próximas à cama, com minha mochila em cima da mesa. Madrina me deixou sozinha e io resolvi ajeitar o quarto e deixa-lo de um jeito que io me sentia confortável ali.

...

Io estava terminando de ajeitar o que havia trazido comigo pelo quarto e de prender as fotos que também havia trazido na parede, quando madrina entrou no quarto e me chamou para almoçar. Desci e apenas padrino estava ali, nada de Alice, noi almoçamos e logo em seguida, de io ter tomado um banho e me vestido, tomei metade de um calmante e eles me levaram ao hospital, onde o Dr. Harrison me atendeu, e como eu peguei pelo alto que o Dr. Cullen estava de folga hoje.

Ele examinou o ferimento em minha cabeça e fez outro curativo e refez alguns exames e logo em seguida me liberou de volta para casa. Alice só chegou à noite e resolveu vir conversar comigo enquanto io ficava deitada na cama ainda um pouco tonta devido ao calmante que havia tomado à tarde. Ela ficou cinco minutos falando sobre a escola e o resto foi sobre o seu encontro, e io non sabia se havia sido durante a conversa sobre a escola ou durante a conversa sobre o seu encontro, mas io acabei dormindo.

...

O primeiro dia de aula chegou, io acordei e tomei um banho e me vesti. Coloquei uma roupa simples e por cima do casaco de crochê um casaco mais grosso. Tomei café e mesmo estando o dia estando frio, Alice resolveu ir caminhando comigo para a escola, era um trajeto rápido de dez minutos, pelo que soube, principalmente após io ter um pequeno ataque de pânico quando ela abriu a porta de seu porsche amarelo.

As ruas, e toda a cidade, estavam cobertas por uma fina camada de neve, nada que impossibilitava de ir caminhando ou algo do tipo. O caminho era um só como dizia explicava Alice enquanto intercalava sua atenção a mim e aos áudios que mandava em seu Whatsapp, era quase que impossível se perder contanto que você permanecesse na estrada e não tentasse outro caminho, já que a cidade era cercada por florestas densas.

Depois de dez minutos de caminhada noi chegamos a escola e seguimos direto para a secretaria, onde já não bastava o verde do lado de fora, mesmo que ele estivesse coberto por uma camada de neve, tinha mais verde dentro da secretaria, onde atrás do balcão tinha uma senhora de idade com um suéter roxo desbotado e enormes óculos de grau.

- Senhorita Brandon... – ela disse olhando para mia prima quando a mesma parou próxima ao balcão.

- Bom dia senhora Cooper. Essa é a minha prima, Isabella. Ela se mudou recentemente e vai começar a estudar aqui hoje. – respondeu.

- Isabella... – e ela pensou um pouco e pescou um papel em cima do balcão. – Isabella Swan? – assenti. – Ah sim, seja muito bem vinda, espero que goste de Forks. E eu sinto muito pelo que aconteceu... –

- Grazie... – e ela me olhou confusa e Alice me deu uma cotovelada. – Quer dizer... Obrigada... –

- Seus horários e sua caderneta que tem que entregar a todos os professores para que eles assinem e trazer de volta no final da aula... E bom, eu não vou lhe dar o mapa, pois acredito que Alice possa lhe mostrar a escola. –

- Claro senhora Cooper... – e seu celular vibrou mais uma vez. - Tenho que ir o Jasper chegou... – ela pegou os papeis em cima do balcão e saiu me puxando rápido para fora da secretaria para o estacionamento. – Amor... – ela me soltou e io vi tudo começar a girar, e se um garoto non tivesse me segurado io tinha ido para o chão.

- Oi amor. –

- Alice... – o homem que me segurava enquanto tudo girava a chamou.

- O que?... Bee... – e ela se aproximou. – O que houve? –

- Vertigini... – respondi os dois ficaram me segurando por cerca de dois minutos. – Passou... –

- Passou? – perguntou e io assenti. – Ótimo... Pessoal, essa é a minha prima a Bee... Quer dizer, Bella... Bella essa é a Rosalie. – ela apontou uma moça bem bonita, com longos cabelos loiros e olhos azuis. – Esse é o Jasper... – e ele parecia uma versão masculina da moça loira, cabelos loiros até a altura da nuca e olhos azuis. – Esse é o meu namorado e irmão gêmeo de Rosalie... – explicou. – E a montanha de músculos que está te segurando é o Emmett, namorado de Rosalie. – e ela apontou para o garoto ao meu lado, que como Alice havia dito era uma montanha de músculos, e ao mesmo tempo em que ele assustava devido aos músculos, seu rosto infantil dava outra imagem a ele.

- Ciao. – respondi balançando a mão levemente.

- Você é a italiana, não é? – o tal de Jasper perguntou e io assenti e antes que mais alguém pudesse falar algo, o sinal tocou.

- Vamos Bee, aula de trigonometria... – e ela se aproximou do namorado. – Vejo você depois, amor... – e deu um beijo no namorado e com mais cuidado me puxou para a sala de trigonometria.

- Senhorita Brandon... – e o professor a chamou mal entramos na sala e muita gente já estava ali dentro. – Essa, creio eu, seja a sua prima... –

- Sim professor Kyle... Bella Swan... –

- Sou o professor Kevin Kyle... Apresente-se... –

- Perdono... Quer dizer, perdão, mas Alice acabou de fazer isso, non? –

- Não para mim... Para a turma... – explicou e meus olhos se esbugalharam. – Acredito que saiba falar inglês? –

- Não é muito fluente... – Alice explicou.

- Então você traduz, caso seja necessário... – respondeu ele. – Turma... Silencio. – ele mandou. – A aluna nova vai se apresentar... – io encarei Alice e ela assentiu como se me desse força.

- Ci... – e ela apertou discretamente a parte de trás de meu braço. – Oi... Eu sou Isabella Swan, mas prefiro que me chamem de Bella... –

- Alguma pergunta? –

- É de onde? – um garoto loiro perguntou.

- Itália... – respondi.

- Todos falam que o sexo italiano é bom... É verdade? – perguntou de novo e todo mundo riu e antes que eu pudesse falar alguma coisa o professor falou.

- Calem a boca. Não tem a menor graça. – e eles pararam de rir. - Muito bem, senhorita Swan... Você veio que qual parte da Itália? –

- Siena. Toscana. – respondi.

- Estava no primeiro ano mesmo? –

- Sì. Mais ou menos... Na Itália o ensino médio é composto por cinco anos, tecnicamente io estaria indo para o terceiro, mas o terceiro ano de lá seria o equivalente ao primeiro ano daqui. – respondi.

- Muito bem. Pode se sentar... – e Alice me guiou até a mesa que ela sentava sozinha e passou a dividir comigo.

Durante toda a aula io ouvi graçinhas sendo lançada pelo tal de Mike Newton, como Alice havia respondido e pedido para que eu ficasse longe dele. Próximo a hora do intervalo, enquanto Alice ia ao banheiro e io ao meu armário para pegar o remédio que io tinha que tomar na hora do almoço, quando Mike tentou me prensar contra o armário e só me soltou quando Alice chegou junto a Jasper, e me acompanharam para o refeitório.

Ao final do almoço io teria a minha última aula, de biologia e a de educação física, que viria após a de biologia, io estava própria de fazer pelos próximos meses, por ordens médicas, uma coisa que io agradecia aos céus, já que sempre detestei educação física. Emmett resolveu que iria me apresentar a alguém e saiu me puxando na frente. 

- Irmãozinho... – ele gritou entrando na sala comigo correndo.

- O que foi? – e uma voz soou de lá.

- Olha a prima da Alice. – e ele me soltou e tudo voltou a girar.

- EMMETT CULLEN. - Alice gritou entrando na sala. - Não faz isso, cacete, já pedi. Você está bem? – perguntou se postando a minha frente.

- Sì, Alice, sto bene, ho appena avuto le vertigini. – respondi.

- Passou? - Alice perguntou segurando o mio rosto, e io apenas assenti. - Ou sua anta, se você sair puxando a minha prima de novo eu vou te espancar. Já pedi para não fazer isso que ela fica tonta. -

- Desculpa, foi sem querer. -

- Ótimo. Agora ela está melhor. Oi Edward. - Alice disse para o homem que estava parado ao lado Emmett.

- Oi Alice. -

- Deixe-me apresentar a você minha priminha linda. – ela me virou de frente para o tal homem, devagar para a vertigem non voltar e io engolir em seco. Ele era bem bonito, alto e musculoso, não tanto quanto Emmett, mas era musculoso. Cabelos rebeldes e ruivos, enorme olhos verde esmeralda. - Então Edward, está é a minha prima Isabella Swan… - e io encarei Alice. - Quer dizer, é Isabella, mas ela é chata e prefere ser chamada apenas de Bella. - explicou. - E Bee este é o nosso professor de biologia e, ninguém sabe como ainda, irmão de Emmett, talvez ele tenha puxado todo o cérebro da família e não deixou nada para o irmão, Edward Cullen. - apresentou. Espera, ele seria mio... Mio professor?



- Vocabulário.
* Noi – Nós.
* Babbo – Papai.
* Mamma – Mamãe.
* Io – Eu.
* Madrina – Madrinha.
* Due Anni – Dois Anos.
* Principessa – Princesa.
* Zio – Tio.
* Grazie – Obrigada.
* Firenze – Florença.
* Sì – Sim.
* Fragolina – Moranguinho.
* Come stai? – Como você está?
* Mi scusi – Me desculpe.
* Io credo che – eu acredito que...
* Perché – Porque/ porquê/ por que/ por quê.
* Per favore – Por favor.
* Niente – Nada.
* Noi Quattro – Nós quatro.
* Padrini – padrinhos.
* Non preoccuparti per questo – Não se preocupe com isso.
* Viene qui – Vem aqui.
* Non voglio andarmene – Não quero ir embora.
* Lo so – Eu sei.
* Anche – Também.
* Ascoltami – Me escuta.
* Credimi – Acredite em mim.
* Non te preocupare – Não se preocupe.
* Padrino – Padrinho.
* Calmati – Se acalme.
* Andrà tutto bene – Vai ficar tudo bem.
* Noi due – Nós duas.
* Vertigini – Vertigem.
* Ciao – Oi/Tchau.
* Sì, Alice, sto bene, ho appena avuto le vertigini. - Sim, Alice, estou bem, fiquei apenas um pouco tonta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário