Io non me
lembrava do que havia acontecido direito, só lembrava que estava no carro de
trás do carro de meu pai, nós estávamos voltando de uma longa viagem de carro
de cinco horas de Turim até Siena após assistir o primeiro jogo da Juventus
após a pausa para as festas de final de ano e havia sido um belo jogo, ou assim
io achava. Io non me lembrava de quando era o placar e nem contra quem era o
jogo, só sabia que havia sido da Juventus no Juventus Stadium.
Noi
estávamos perto da entrada de Siena e io havia pedido para darmos uma passada
no café da Marlena antes de irmos para casa, para que pudéssemos tomar um
sorvete. Mas se tinha uma coisa que io me recordava muito bem era que o caminho
estava completamente escuro e nublado. Noi estávamos no inicio de janeiro, acho
que era feriado, e noi estávamos no auge do inferno e estava bem frio lá fora,
esse era um dos invernos mais rigorosos que o norte da Itália estava passando
nos últimos anos. Mas hoje, especificadamente hoje, não nevava, mas estava
muito nublado e nem os faróis de neblina do carro do papai, que era um dos
melhores que a Ferrari havia construído e seus faróis eram muito bons, não
funcionavam muito bem hoje.
Se io non me
enganava, io havia encostado as costas no banco e colocando mias pernas em cima
do banco e io me ajeitara, já que o cinto em volta de minha cintura me apertava
um pouco e peguei mio celular para verificar minhas redes sociais. Nenhuma
mensagem no Facebook ou Whatsapp ou até mesmo no Instagram, isso era normal,
estranho seria se tivesse alguma mensagem e resolvi apanhar meu tablet na
mochila e entrar no meu site favorito de testes de QI. Io me divertia e muito
fazendo aqueles testes de Palavras Quebradas e se deixasse eu passaria o dia
inteiro fazendo aquelas.
- Babbo...
Desviar do centro com onze letras? – perguntei.
-
Centrifugar. – ele respondeu e io digitei as palavras. Io havia terminado mais
uma fase e me direcionei para a próxima.
Io non sabia
o motivo de eu ter ficado com essa pergunta na cabeça, talvez seja porque io
achava que centrifugar só servia para maquinas de lavar. Io realmente não me
lembrava de quase nada, depois de ter digitado a palavra centrifugar, só
recordava de ouvir pneus derrapando, em uma estrada que não deveria ter neve
para derrapar, o que me fez desviar os olhos do meu celular e levantar a
cabeça, e a última coisa que vi fora uma luz forte me cegando.
Abri os olhos e vi a luz do sol invadindo o mio
quarto, mia cabeça latejada, o médico havia pedido para io parar de tentar
forçar a minha mente para tentar me lembrar do que havia acontecido, pois io
apenas corria o risco de me ferir mais ainda e não me lembrar. Mesmo io non
sabendo o que realmente aconteceu depois daquela luz forte io sabia o que tinha
acontecido.
Io havia sofrido um acidente de carro e meus pais
estavam mortos, pelo que o médico me contou, um motorista de caminhão bêbado
bateu em cheio no carro dos meus pais e a frente ficou completamente danificada.
Babbo morreu na hora e minha mamma morreu na mesa de cirurgia
enquanto tentavam conter uma hemorragia interna com uma operação de emergência.
Em parte, io estava bem, uma concussão um pouco
séria, um corte na cabeça, alguns hematomas pelo corpo e o pulso machucado, o
médico disse que io tive sorte de não ter voado do carro já que usava o cinto
de segurança. Meus pais também usavam o cinto, porém como o caminhão bateu de
frente, nenhum cinto do mundo poderia tê-los salvado. Meus olhos lacrimejavam, a dor era intensa, a
dor no corpo, na cabeça e a no coração, io non sabia qual era pior, parecia que
a dor iria me fazer explodir e isso era horrível, pensar que nunca mais poderia
ver os meus pais.
- Toc... Toc... – me virei ao ouvir a batida na
porta e vi que era Aro, o advogado de meu pai e Marcus, o vice-presidente que
trabalha junto com meu pai, e seu melhor amigo. – Como está? – Aro perguntou,
ele me conhecia desde criança, talvez até antes disso, mas ele nunca perdera a
sua formalidade comigo.
- Está tudo doendo. – fui sincera.
- Vai passar. A dor física logo passa, a emocional
irá demorar um pouco, mas também irá passar. – disse ressentido e io sabia o
motivo, há três anos ele havia perdido a esposa e o filho de uma única vez,
quando ela morrera enquanto dava a luz a ele, e depois disso ele nunca mais se
envolveu com ninguém, pelo menos não que io soubesse. – Io sei que está com dor
e o que mais quer é ficar sozinha, mas temos que resolver uma coisa. –
- O que? – perguntei fungando e enxugando as
lágrimas com a manga larga do meu suéter.
- Bella você é menor de idade e não pode ficar
aqui. A lei exige que você vá morar com a sua madrina Renata nos Estados Unidos. –
- E como que ficam a minha casa e a empresa de meu
pai? –
- Io prometo que virei aqui com frequência para
ver como ela está. Está casa é sua, está no testamento de seu pai e a empresa
também passa para você por ser a única filha dele, entretanto como io disse... Você
é menor de idade, não pode assumir uma empresa e muito menos tentar vender a
casa caso seja esse o seu desejo. Tudo passará para as mãos de seus padrinhos,
a sua guarda e o controle de seus bens, incluindo a empresa. Marcus irá
comanda-la daqui, mas para qualquer coisa importante ele deverá ligar para eles.
Quando você completar dezoito anos, tudo volta para as suas mãos e ai você
poderá decidir o que fazer com elas. –
- E agora o que io faço? –
- Io já entrei em contato com a sua madrina e procurei o consulado americano
e lhe consegui um visto, chega há alguns dias. Renata não poderá vir lhe
buscar, ela disse que o tempo está péssimo em Seattle para ela tentar deixar a
cidade, seja de avião para vir até você ou de carro para ir até outro estado.
Então você irá se encontrar com ela lá. – explicou. – Io já me informei sobre
os dias e o tempo irá melhorar no final de semana, então na sexta à noite você
parte para Seattle. Até lá você precisa arrumar um adulto para ficar com você
aqui, ou para que você vá para a casa dele e você também precisa fazer as
malas. – ele acariciou a minha cabeça, com cuidado para não tocar na tala que a
envolvia. – Não se preocupe tudo estará do mesmo jeito que você deixará quando
sair. –
- Io terei que ficar nos Estados Unidos até
completar dezoito anos? –
- Sì. Due
anni se passam muito rápido, você vai ver. – assenti. – Quer que io ligue
para quem, para que venha ficar com você essa semana? –
- Pode ser a Marlena? –
- Claro. Iremos descer e lhe deixar a vontade para
que possa arrumar as suas coisas, se a dor piorar ou algo do tipo, é só gritar,
estarei lá embaixo. –
- Tudo bem. – ele se virou e saiu me deixando
sozinha com Marcus.
- Oh principessa
io sinto muito. – ele disse me abraçando. – É terrível o que pessoas
irresponsáveis fazem. – Marcus deu um beijo no topo na minha cabeça. Io o
conhecia a minha vida ideia, ele era o melhor amigo de meu pai e trabalhava com
ele. Meu pai sempre veio de uma família rica, mas uma grande parte de seus
melhores amigos, se não todos, não tinham nem 1% da fortuna da família de meu
pai, e o mesmo nunca se importou com isso. Quando mio babbo conheceu zio
Marcus o mesmo se encontrava completamente afundado e chafurdado na lama e meu pai
o tirou de lá, como ele mesmo gostava de dizer em todos os discursos de final
de ano da empresa, segundo ele, ele devia muito ao meu pai, e era bom tê-lo por
perto pelo menos por enquanto. – Não se preocupe principessa, io irei cuidar com todo o carinho de seu patrimônio. –
- Grazie zio
Marcus. – funguei e ele me deu outro beijo no topo da cabeça e saiu, me
deixando sozinha. E io non queria ficar sozinha.
Io me arrastei para a mia cama e com cuidado,
devido à dor pelo corpo, io me deitei, puxando as mangas de meu suéter até
cobrir os meus punhos e me encolhi no meio de mia cama grande, que agora
parecia enorme. O silêncio reinava no quarto e aquilo me agoniava
completamente, o silêncio era ensurdecedor e me causava uma tremenda agonia. Io
podia descer e ficar junto Aro e Marcus, mas caso io fizesse isso, eles seriam
completamente protetores e ficariam em cima de mim, e por mais contraditório
que isso pudesse ser, ao mesmo tempo em que io non queria ficar sozinha, io
também non queria ficar cercada por pessoas.
Estava começando a anoitecer quando me levantei
novamente da cama, meus olhos ainda estavam um pouco úmidos e io funguei
caminhando até a minha escrivaninha. Apanhei na prateleira em cima da mesma um
caderno e peguei um mapa-múndi e o abrindo sobre a mesa. Dentro da gaveta io
tinha um potinho tampado com tachinhas coloridas, uma de onde ficava o
aeroporto de Firenze, o mais perto de
onde io morava e tratei de procurar por Seattle a noroeste dos USA, e com uma
linha tracei o trajeto do avião e senti um aperto no coração.
Si, io já sabia que Seattle ficava longe de Siena,
mas vendo o tanto que io ia me afastar causou uma pequena sensação de pânico.
Cruzar basicamente toda a França, Espanha e Portugal e o próprio USA, claro,
além do enorme oceano atlântico. Aquilo me causava um tremendo pânico. Ouvi uma
batida na porta e tratei de passar as mãos pelo rosto para me livrar de
qualquer indicio de choro e engoli em seco.
- Sì? – e a porta se abriu.
- Fragolina...
– e Marlena entrou no quarto, io nem tive tempo de me levantar e ela já me
abraçou pelos ombros com cuidado para não me machucar. - Come stai? – perguntou e io dei de ombros. – Pergunta besta essa io
fiz também... – e ela deu um beijo em minha testa e puxou a cadeira da minha
penteadeira e se sentou ao meu lado. – Aro já me explicou que você parte em uma
semana e pediu para que io ficasse aqui com você. –
- Mi scusi
por fazer você não ir trabalhar e... –
- Esqueça isso. Meu trabalho não importa, semana
que vem a cafeteria ainda estará, pelo menos assim eu espero. Bom, io credo che Luca não irá conseguir
fali-la em sete dias. – ela deu uma risada fraca e io apenas repuxei meus lábios
em um sorriso morto. – Mas o que importa agora é você. Apenas você. – e ela
olhou para o mapa em cima de minha escrivaninha. – O que está fazendo? –
- Medindo a distância. – dei de ombros.
- Mas sua madrina
também mora longe em... – e ela viu a tachinha vermelha que representa Seattle.
- Ela... Ela nem mora em Seattle, só que io também
non me lembro do nome da cidade que ela mora, se é que algum dia io soube. Só
sei que Seattle é perto de onde ela mora, non sei direito. –
- Tudo bem... Perché
tu non descansa e me deixa arrumar suas malas? –
- Só lembre-se, per favore, que o clima lá é bem chuvoso. –
- Non se preocupe. –
Io guardei mio mapa no caderno de sempre e me
deitei em mia cama mais uma vez. Em silêncio Lena arrumou minhas malas em total
silêncio e volta e meia me encarava para ver se io estava bem. No total foram
em torno de três malas, até porque eu ficaria lá em torno de dois anos, isso
caso mia madrina não me impedisse de voltar. E mesmo assim, ainda havia ficado
muita roupa em meu armário.
A noite após um banho quente, a temperatura estava
bem baixa em Siena esse ano, e depois de Lena ter basicamente me obrigado a
comer um pouco de uma sopa que ela havia feito, io dormi com ela deitada ao meu
lado, mas io non havia conseguido fechar meus olhos a noite toda. Io estava
cansada e com dor pelo corpo, mas a dor mental, espiritual e física era muito
mais forte e me impedia de dormir. Por mais que havia pedido para Lena ficar
aqui comigo, no momento o que io mais queria era poder ficar sozinha e chorar
até dormir, sem que alguém ficasse perto falando que tudo ficaria bem, porque
io sabia que no fundo, não ficaria bem.
...
Uma semana se passou e logo depois da missa de sétimo
dia de mios pais, io voltei para casa, amanhã cedo deixaria Siena a caminho de
Seattle. Chegando a casa, pedi um tempo sozinha e Lena, Marcus e Aro me
deixaram sozinha um pouco enquanto eu terminava de arrumar minhas coisas. Io
levaria uma mochila e uma mala de mão comigo, com alguns itens que não poderiam
ir dentro da mala, principalmente para o caso de haver um extravio de bagagens.
Na mochila meus documentos, remédios, talas, esparadrapos para o curativo na
minha cabeça, notebook, celular e carregador, e um livro para o caso io de non
conseguir dormir. E na mala de mão algumas peças de roupas para o caso de uma emergência
– io me sujar no avião ou extravio de bagagem -.
Io estava parada de frente a minha parede com inúmeras
fotos presas ali e com um pequeno aparador com algumas esculturas. Io sabia que
non iria conseguir transformar o quarto na casa de mia madrina igual a esse
aqui, mas io poderia no mínimo levar coisas pessoais minhas que pudessem me
fazer sentir, nem que fosse 1% em casa.
Deixei o quarto e segui até a sala, onde os três
ainda estavam. Aro e Marcus ainda estavam sentados no sofá vendo os últimos
transmites para passar meus bens temporariamente para as mãos de mia madrina e
Lena no telefone, próxima a janela, e por ela estar irritada, era com Luca, que
provavelmente estava fazendo algo de errado na cafeteria. Peguei alguns jornais
velhos que ainda estavam em cima da mesinha de centro, eles eram de antes do
acidente de meus pais.
- Bella? – Marcus perguntou meio receoso. – O que
está fazendo? –
- Niente! – respondi.
– Io só quero deixar o quarto na casa de mia madrina mais a minha cara, então
resolvi levar alguns objetos do meu quarto para lá. – expliquei empilhando os
jornais velhos em meus braços.
- Ah sim... Claro, ótima ideia. Qualquer coisa
chame, e per favore, vá dormir cedo
que amanhã seu voo vai sair cedo. – io assenti e voltei a subir para o meu
quarto.
Io peguei alguns objetos que adornavam o meu
quarto, a maioria comprados de algumas viagens que havia feito com mia família
e os embrulhei com o jornal, a maioria era de vidro ou porcelana, algo que
quebrava com facilidade e o jornal dava uma segurança extra. Io os arrumei nas
malas, e os mais especiais e frágeis dentro da minha mala de mão e não havia
demorado muito e havia terminado e fechado e prendido o cadeado em minhas
malas.
Quando io estava quase acabando Lena subiu para me
ajudar e para me chamar para comer algo. Io desci com ela para comer e após
subir e tomar um banho, deitei em minha cama para dormir, e devido ao nervoso
da viagem, principalmente porque io non queria me mudar, io non havia
conseguido dormir a noite inteira.
...
No dia seguinte acordei bem cedo, o sol ainda não
havia nascido, mesmo que estivesse nevando, dava para saber que o sol ainda não
havia nascido. O aeroporto de Firenze
ficava à uma hora e meia de Siena, portanto tínhamos que sair bem cedo de casa.
Io tomei um banho e vesti a roupa quentinha que Lena havia separado para mim.
Uma calça jeans preta e uma camisa de mangas pretas também e uma jaqueta azul e
botas de cano baixo e sem salto.
Desci para tomar café e após eu terminar de me
arrumar nós saímos de casa, eu após eu colocar minha touca branca e um casaco
mais longo e grosso e de ter guardado o meu par de luvas em meus bolsos. Lena
tinha minha mochila no ombro e Marcus e Aro levavam minhas malas para o carro.
Io estava levemente dopada porque após o café da manhã io tinha tomado o remédio
para dor. Noi quattro entramos no
carro e io estava um pouco nervosa por fazer uma viagem longa novamente, mas
Lena ia ao banco de trás comigo e apertava gentilmente minha mão de tempos em
tempos, para me passar um pouco de calma.
A viagem até Firenze
demorou duas horas, meia hora a mais do que normalmente demora, devido a neve
Aro dirigia com muito mais cuidado do que necessário, provavelmente temia
correr e com isso acabar me assustando ou simplesmente non queria correr o
risco de sofrer nenhum acidente, nem mesmo uma única derrapada de leve.
Finalmente noi chegamos ao aeroporto e minhas
malas foram enviadas, menos a mochila e a de mão. Minhas luvas haviam sido
guardadas dentro de minha mochila e meu casaco pendurado em meus braços,
cruzados rente ao meu peito, enquanto minha mala de mão repousava em meus pés.
Io viajaria sozinha e mia madrina
esperaria por mim no aeroporto de Seattle daqui a 14 horas.
- Bella. – Aro me chamou e io o olhei. – Sua
passagem. Seu voo sai às 10h. No horário italiano você chegará a Seattle 24h. A
diferença de fuso horário é de 9h. Então, quando você chegar lá, será por volta
das 3h da tarde. – explicou e io assenti. – Mas non importa que aqui seja tão
tarde, ligue para avisar que chegou. Assim que se pousar e se encontrar com
seus padrini você nos liga. –
- E se... Eles non aparecerem? –
-
Eles vão, non preoccuparti per questo.
Eles vão
estar lá. – ele garantiu e io assenti mais uma vez.
- Voo
número 549 com destino a Seattle, embarque no portão 8. – a voz soou pelo
aeroporto indicando o meu voo.
- Viene qui...
– io me aproximei de Aro e ele me abraçou forte, dando um beijo no topo de
minha cabeça coberta pela touca de lã. – Você vai ver que esse tempo vai passar
voando e que logo você está de volta... – garantiu.
- Lo so.
– respondi fungando e lutando contra as lágrimas que molhavam meus olhos e Aro
me soltou.
- Principessa...
– e io abracei zio Marcus. –
Qualquer coisa você pode me ligar, a qualquer hora que eu vou te atender... – e
ele também me abraçou forte e logo em seguida me soltou.
- Fragolina...
– e io me agarrei a Lena, e já nem tentava segurar mais as lágrimas.
- Non voglio andarmene. – falei chorando e
me agarrando a ela.
-
Lo so... Io
anche non quero que você vá... – e ela me abraçou forte. – Mas me
escuta... Ascoltami... Esses due anni vão passar tão rápido que tu nem vai perceber. Credimi... Logo você estará aqui de
novo, non te preocupare. Sì? – e io assenti fungando e limpando
meu nariz e olhos com a manga da jaqueta. – E io irei te ligar todos os dias,
você vai passar a me odiar de tanto que vou lhe perturbar... – e io tentei rir,
mas non consegui.
O aviso do voo soou novamente. Io me
despedi deles e entrei no avião e sentia dentro de mim que non pisaria na
Itália ou em Siena tão cedo de novo. A aeromoça me ajudou a colocar minha mala
no compartimento a cima da poltrona e io havia preferido ficar com minha
mochila em meu colo e coloquei meu cinto e non demorou muito e o avião começou
sua decolagem. Io estava bem na janela do avião e fiquei olhando por ela
enquanto o via subindo e via minha casa ficando pra trás.
Io só tirei o rosto da janela quando o
avião passou a ficar acima das nuvens e eu não podia ver mais nada, além do mar
branco de nuvens. A viagem em si foi tranquila. Algumas vezes quando io olhava
pela janela conseguia ver vislumbre de terra e na sua maioria de água. Mas
conforme íamos nos aproximando de Seattle e nos afastando cada vez mais de
Siena eu sentia uma tensão começando a se alastrar pelos meus ossos, subindo
lentamente de minhas pernas até a minha cabeça e uma falta de ar começando a
aparecer.
- Senhoras
e Senhores passageiros, aqui quem fala é o piloto. Já estamos sobrevoando o
estado de Washington. Estaremos pousando em uma hora no aeroporto de Seattle.
Temperatura 4º. Hora local: 14h. Por favor, acertem seus relógios. –
Mal a voz do piloto sumiu e io olhei
pela janela mais uma vez e já conseguia ver um pouco das montanhas do estado.
Io sentia meus pés formigando e sentia o formigamento subindo para os meus
dedos. Io batia meus pés no chão para tentar fazer o formigamento sumir, mas
sem sucesso.
- Moça? – ouvi uma voz vir de longe e
quando senti algo tocando em meu ombro io tirei os olhos da janela e vi a
aeromoça me encarando assustada. – A senhorita está bem? – perguntou e foi
quando eu notei que minhas mãos tremiam freneticamente enquanto náuseas tomavam
conta de meu estômago, meu coração batia em um ritmo acelerado, minhas mãos e
testa estavam suando bastante. – Senhorita... A senhorita está bem? – ela
perguntou novamente e eu ainda batendo o pé no chão engoli em seco e notei
certa dificuldade.
- S... Sì... – finalmente consegui
responder após engolir o bolo em minha garganta.
Ela não respondeu, apenas falou algo que
io non ouvi com outra aeromoça e pegou meu braço, levantando o punho do minha
jaqueta e pressionou os dedos em meu punho e começou a olhar seu relógio. A
aeromoça ficou assim por cerca de um minuto segurando meu pulso e olhando para
o seu relógio até finalmente soltar e se agachar ao meu lado enquanto a outra
aeromoça entregou um copo de plástico com água, e ela estendeu para mim.
Io bebi a água devagar e durante o final
do voo ela não se afastou de mim, e quando ela precisou se afastar para
conferir se todos estavam com o cinto preso, e ela voltou rapidamente para
perto de mim e se sentou ao meu lado, prendendo seu cinto e conferindo se io
havia prendido o meu também e o avião iniciou o seu pouso.
Io non sabia o motivo, mas a aeromoça me
seguiu até a esteira para pegar minhas bagagens, ajudando-me com elas ainda por
cima, e me ajudando a coloca-las em cima do carrinho e saiu comigo para onde as
pessoas esperavam pelos passageiros. Conforme io via os rostos das pessoas que
esperavam pelos seus amigos e parentes, uma sensação de pânico começou a me
dominar por completo, minhas mãos tremiam enquanto empurravam o carrinho e caso
io non forçasse minhas pernas a andarem, elas ficariam travadas no lugar.
Io buscava na multidão os rostos de mia
família, mas non os achava, e isso so aumentava ainda o pânico. E se eles non
tivessem vindo? Eles poderiam ter se esquecido que io chegaria hoje... Mas
finalmente o alivio tomou conta de meu corpo quando vi uma plaquinha rosa com
meu nome escrito em purpurina no meio daquela multidão. Io reconheceria aquela
plaquinha em qualquer lugar, io tinha uma igualzinha em casa, só que non tinha
o meu nome, e sim o de minha prima...
- Alice... – quando havia me aproximado
bastante dela, soltei o carrinho e me agarrei nela. Já tinha quase due anni que
io non a via, mas ela continuava a mesma.
- Bee... – ela cantarolou animada me
abraçando.
Enquanto ela me abraçava animada, io
retribuía chorando. Mia madrina me
puxou gentilmente e me abraçou forte, e ao contrário da filha, ela também
chorava enquanto me apertava com força contra seu corpo. Io tinha o rosto
escondido em seu pescoço e deixava as lágrimas virem livremente.
- Come
stai? – ela perguntou tirando meu rosto de seu pescoço e segurando-o
gentilmente entre suas mãos e io simplesmente dei de ombros, sinceramente non
sabia o que sentia. Com cuidado ela levantou um pouco a minha touca e viu a
tala que envolvia a minha cabeça. – Você vai ficar bem agora. Você não está
sozinha. – falou em italiano para mim e eu simplesmente assenti concordando, e
já me sentindo sozinha.
Madrina Renata era irmã
mais nova de minha mãe, due anni de
diferença, e ela havia deixado a Itália cerca de quinze, quase dezesseis anos,
um pouco antes de Alice nascer. Noi nos juntamos com mais frequência quando eu
e Alice éramos crianças, eles sempre iam para lá passar as férias de meio e
final de ano. Depois que crescemos, ficou mais difícil nos reunirmos, e do
mesmo modo que io tinha due anni que
non via Alice, mia madrina e mia mamma anche non se viam a due anni,
pelo menos pessoalmente.
- Bella... – padrino me chamou e io me afastei de mia madrina e abracei-o. Padrino
Caius non era italiano, era americano do Oregon, caso io non estivesse
enganada. – Vai ficar tudo bem agora... – garantiu, mas io non sabia se ele
acreditava nisso mesmo.
- Com licença... – e a aeromoça se
pronunciou e por momento io tinha até esquecido dela.
- Aconteceu alguma coisa? – padrino perguntou.
- Sou Victoria. Aeromoça desse voo. Eu
não tenho certeza, mas eu acho que ela teve o inicio de uma síndrome do pânico
durante o voo. – respondeu. – Nós somos treinadas para algumas situações, e eu
já me deparei com alguns ataques de síndrome do pânico durante o voo, e se eu
não os confundi, ela teve inicio de um... – e io vi minha madrina suspirar.
- Obrigada. Ficaremos de olhos. – ela
assentiu e saiu, ela tinha que voltar para o avião.
Alice, ainda animada, enlaçou seu braço
ao meu e foi me guiando para fora do aeroporto enquanto mios padrini iam empurrando minhas malas alguns passos atrás. Ela
ia falando de como era a escola e os amigos dela e io simplesmente non prestava
atenção ao que ela falava. Io non estava com cabeça para ouvir as animações e
planos de Alice para comigo. Io estava cansada, exausta, com dor, e com uma
pressão enorme na cabeça.
Noi paramos em frente ao carro de mio padrino, enquanto eles guardavam
minhas malas, eu colocava meu casaco grosso e as minhas luvas, e me apertava
forte contra mim mesma, estava muito frio aqui, mas frio que em Siena e mesmo
io estando bem aquecida, io sentia frio, mesmo protegidos pelas botas e minhas
mãos pelas luvas, io os sentia tremendo, e a mesma sensação que io sentia no
avião voltando com força.
- Temos que ir logo. São 4h de viagem,
temos que ir antes que volte a nevar... – fui tirada de meu transe com a voz de
mio padrino enquanto o mesmo encarava
o céu escuro.
- 4 horas? – perguntei com a voz subindo
algumas oitavas. Mia madrina me
encarou por alguns segundos.
- Ela não vai conseguir entrar nesse
carro... – falou me abraçou forte e foi quando io notei que chorava e tremia, e
não era pelo frio.
- Fica ai com ela que eu vou comprar um
calmante. Assim que chegarmos a Forks vamos leva-la ao hospital... – padrino Caius disse e voltou para dentro
do aeroporto, enquanto eu me agarrava a mia
madrina.
- Calmati!
Andrà tutto bene! – ela falava baixo enquanto acariciava meus cabelos, pelo
menos a parte descoberta pela touca. Olhei em volta atrás de Alice e a vi
dentro do carro mexendo no celular.
Um tempo depois mio padrino chegou com uma cartela de comprimido em mãos e uma
garrafa de água em mãos. Ele me deu um comprimido e io o engoli com a água.
Demorou cerca de cinco minutos até que o mesmo começasse a fazer efeito e io
começasse a ficar meio grogue. Com cuidado fui colocada no banco de trás do
carro e mios padrini entraram na
frente e o carro começou a se mexer. Io non sabia qual havia sido o momento,
mas sabia que havia acabado pegando no sono.
...
Quando io acordei de novo, acordei
sentindo uma dor latejante em mia cabeça. Io sentia que estava deitada em algo
macio e com cuidado me sentei na mesma. Estava em um quarto todo rosa, mio
quarto non era assim. Io non reconhecia aquele lugar. Ouvi a maçaneta da porta
se mexendo e a mesma logo fora aberta e mia
madrina entrou em silêncio no quarto e io me lembrei de tudo. Io havia
vindo para a casa de mia madrina nos
USA.
- Bom dia... – disse ela sorrindo.
- Que horas são? – perguntei.
- 10h. Você dormiu demais, mas não tem
problema, já liguei para Aro e Marcus avisando que você havia chegado bem e
eles ficaram de avisar a sua amiga, que eu esqueci o nome. – respondeu. Noi due conversávamos em italiano,
sempre era assim quando ela ia nos visitar ou quando uma falava com a outra.
- Que quarto é esse? – perguntei vendo
as paredes rosa.
- O de Alice. – e io torci o nariz. Rosa
nunca foi minha cor favorita. Pelo menos non ao ponto de dormir em um quarto
completamente rosa, e non sabia como alguém conseguia dormir aqui. – O seu
ainda estava com um pouco do cheiro de tinta, mas hoje você já pode ir para lá.
É só arrumar do jeitinho que gostar e se quiser trocar algum móvel ou cor,
vamos aproveitar que seu padrino está
em casa. – respondeu.
- Cadê Alice? –
- Saiu com o namorado. –
- Namorado? – perguntei. – Desde quando
Alice namora? –
- Vai fazer um ano ou um ano e meio. –
deu de ombros. – Agora vamos ao que realmente importa... Você está no mesmo ano
que Alice. E consequentemente está na mesma turma que Alice. Ela durante essa
semana vai te colocar a par de tudo e qualquer dificuldade você pode procurar
qualquer professor que eles te ajudam, eles são ótimos profissionais. –
assenti. – Sabe que terá que falar em inglês, não sabe? – assenti de novo. – Ainda
é sua segunda língua? – neguei. – Mudou para qual? –
- Francês. Alemão em terceiro e espanhol
em quarto. Depois vem o inglês... –
- Sua mãe e sua mania de ser
poliglota... – brincou e io senti uma pontada de tristeza em sua voz. – Mas o
inglês ainda é bom? – assenti mais uma vez. – Então tudo bem. Qualquer coisa
eu, seu padrinho e Alice te ajudamos. Venha, vamos ver o seu quarto... –
Madrina me pegou pela
mão e me tirou, graças a Deus, do quarto de Alice, que já estava me dando
agonia ficar naquele quarto com cama, parede, móveis, chão e teto tudo rosa. O
quarto que agora seria meu ficava de frente para o de Alice e era bem grande e
espaçoso, o chão era madeira clara e as paredes cinza claras quase brancas.
Tinha uma cama perto da janela, uma cômoda, escrivaninha e mesinha em um canto.
Minhas malas já estavam próximas à cama, com minha mochila em cima da mesa. Madrina me deixou sozinha e io resolvi
ajeitar o quarto e deixa-lo de um jeito que io me sentia confortável ali.
...
Io estava terminando de ajeitar o que
havia trazido comigo pelo quarto e de prender as fotos que também havia trazido
na parede, quando madrina entrou no
quarto e me chamou para almoçar. Desci e apenas padrino estava ali, nada de Alice, noi almoçamos e logo em seguida,
de io ter tomado um banho e me vestido, tomei metade de um calmante e eles me
levaram ao hospital, onde o Dr. Harrison me atendeu, e como eu peguei pelo alto
que o Dr. Cullen estava de folga hoje.
Ele examinou o ferimento em minha cabeça
e fez outro curativo e refez alguns exames e logo em seguida me liberou de
volta para casa. Alice só chegou à noite e resolveu vir conversar comigo
enquanto io ficava deitada na cama ainda um pouco tonta devido ao calmante que
havia tomado à tarde. Ela ficou cinco minutos falando sobre a escola e o resto
foi sobre o seu encontro, e io non sabia se havia sido durante a conversa sobre
a escola ou durante a conversa sobre o seu encontro, mas io acabei dormindo.
...
O primeiro dia de aula chegou, io
acordei e tomei um banho e me vesti. Coloquei uma roupa simples e por cima do
casaco de crochê um casaco mais grosso. Tomei café e mesmo estando o dia
estando frio, Alice resolveu ir caminhando comigo para a escola, era um trajeto
rápido de dez minutos, pelo que soube, principalmente após io ter um pequeno
ataque de pânico quando ela abriu a porta de seu porsche amarelo.
As ruas, e toda a cidade, estavam
cobertas por uma fina camada de neve, nada que impossibilitava de ir caminhando
ou algo do tipo. O caminho era um só como dizia explicava Alice enquanto
intercalava sua atenção a mim e aos áudios que mandava em seu Whatsapp, era quase que impossível se perder contanto que você
permanecesse na estrada e não tentasse outro caminho, já que a cidade era
cercada por florestas densas.
Depois de dez minutos de caminhada noi chegamos a
escola e seguimos direto para a secretaria, onde já não bastava o verde do lado
de fora, mesmo que ele estivesse coberto por uma camada de neve, tinha mais
verde dentro da secretaria, onde atrás do balcão tinha uma senhora de idade com
um suéter roxo desbotado e enormes óculos de grau.
- Senhorita Brandon... – ela disse olhando para
mia prima quando a mesma parou próxima ao balcão.
- Bom dia senhora Cooper. Essa é a minha prima,
Isabella. Ela se mudou recentemente e vai começar a estudar aqui hoje. –
respondeu.
- Isabella... – e ela pensou um pouco e pescou um
papel em cima do balcão. – Isabella Swan? – assenti. – Ah sim, seja muito bem
vinda, espero que goste de Forks. E eu sinto muito pelo que aconteceu... –
- Grazie... – e ela me olhou confusa e Alice me
deu uma cotovelada. – Quer dizer... Obrigada... –
- Seus horários e sua caderneta que tem que
entregar a todos os professores para que eles assinem e trazer de volta no
final da aula... E bom, eu não vou lhe dar o mapa, pois acredito que Alice
possa lhe mostrar a escola. –
- Claro senhora Cooper... – e seu celular vibrou
mais uma vez. - Tenho que ir o Jasper chegou... – ela pegou os papeis em cima
do balcão e saiu me puxando rápido para fora da secretaria para o
estacionamento. – Amor... – ela me soltou e io vi tudo começar a girar, e se um
garoto non tivesse me segurado io tinha ido para o chão.
- Oi amor. –
- Alice... – o homem que me segurava enquanto tudo
girava a chamou.
- O que?... Bee... – e ela se aproximou. – O que
houve? –
- Vertigini... – respondi os dois
ficaram me segurando por cerca de dois minutos. – Passou... –
- Passou?
– perguntou e io assenti. – Ótimo... Pessoal, essa é a minha prima a Bee...
Quer dizer, Bella... Bella essa é a Rosalie. – ela apontou uma moça bem bonita,
com longos cabelos loiros e olhos azuis. – Esse é o Jasper... – e ele parecia
uma versão masculina da moça loira, cabelos loiros até a altura da nuca e olhos
azuis. – Esse é o meu namorado e irmão gêmeo de Rosalie... – explicou. – E a
montanha de músculos que está te segurando é o Emmett, namorado de Rosalie. – e
ela apontou para o garoto ao meu lado, que como Alice havia dito era uma
montanha de músculos, e ao mesmo tempo em que ele assustava devido aos
músculos, seu rosto infantil dava outra imagem a ele.
- Ciao. –
respondi balançando a mão levemente.
- Você é
a italiana, não é? – o tal de Jasper perguntou e io assenti e antes que mais
alguém pudesse falar algo, o sinal tocou.
- Vamos
Bee, aula de trigonometria... – e ela se aproximou do namorado. – Vejo você
depois, amor... – e deu um beijo no namorado e com mais cuidado me puxou para a
sala de trigonometria.
-
Senhorita Brandon... – e o professor a chamou mal entramos na sala e muita gente
já estava ali dentro. – Essa, creio eu, seja a sua prima... –
- Sim
professor Kyle... Bella Swan... –
- Sou o
professor Kevin Kyle... Apresente-se... –
-
Perdono... Quer dizer, perdão, mas Alice acabou de fazer isso, non? –
- Não
para mim... Para a turma... – explicou e meus olhos se esbugalharam. – Acredito
que saiba falar inglês? –
- Não é
muito fluente... – Alice explicou.
- Então
você traduz, caso seja necessário... – respondeu ele. – Turma... Silencio. –
ele mandou. – A aluna nova vai se apresentar... – io encarei Alice e ela
assentiu como se me desse força.
- Ci... –
e ela apertou discretamente a parte de trás de meu braço. – Oi... Eu sou
Isabella Swan, mas prefiro que me chamem de Bella... –
- Alguma
pergunta? –
- É de
onde? – um garoto loiro perguntou.
-
Itália... – respondi.
- Todos
falam que o sexo italiano é bom... É verdade? – perguntou de novo e todo mundo
riu e antes que eu pudesse falar alguma coisa o professor falou.
- Calem a
boca. Não tem a menor graça. – e eles pararam de rir. - Muito bem, senhorita
Swan... Você veio que qual parte da Itália? –
- Siena.
Toscana. – respondi.
- Estava
no primeiro ano mesmo? –
- Sì.
Mais ou menos... Na Itália o ensino médio é composto por cinco anos,
tecnicamente io estaria indo para o terceiro, mas o terceiro ano de lá seria o
equivalente ao primeiro ano daqui. – respondi.
- Muito
bem. Pode se sentar... – e Alice me guiou até a mesa que ela sentava sozinha e
passou a dividir comigo.
Durante
toda a aula io ouvi graçinhas sendo lançada pelo tal de Mike Newton, como Alice
havia respondido e pedido para que eu ficasse longe dele. Próximo a hora do
intervalo, enquanto Alice ia ao banheiro e io ao meu armário para pegar o
remédio que io tinha que tomar na hora do almoço, quando Mike tentou me prensar
contra o armário e só me soltou quando Alice chegou junto a Jasper, e me
acompanharam para o refeitório.
Ao final
do almoço io teria a minha última aula, de biologia e a de educação física, que
viria após a de biologia, io estava própria de fazer pelos próximos meses, por
ordens médicas, uma coisa que io agradecia aos céus, já que sempre detestei
educação física. Emmett resolveu que iria me apresentar a alguém e saiu me
puxando na frente.
-
Irmãozinho... – ele gritou entrando na sala comigo correndo.
- O que
foi? – e uma voz soou de lá.
- Olha a
prima da Alice. – e ele me soltou e tudo voltou a girar.
- EMMETT CULLEN. - Alice gritou entrando na sala. - Não faz isso,
cacete, já pedi. Você está bem? – perguntou se postando a minha frente.
- Sì, Alice, sto bene, ho appena avuto le vertigini. – respondi.
- Passou? - Alice perguntou segurando o mio rosto, e io apenas assenti. -
Ou sua anta, se você sair puxando a minha prima de novo eu vou te espancar. Já
pedi para não fazer isso que ela fica tonta. -
- Desculpa, foi sem querer. -
- Ótimo. Agora ela está melhor. Oi Edward. - Alice disse para o homem
que estava parado ao lado Emmett.
- Oi Alice. -
- Deixe-me apresentar a você minha priminha linda. – ela me virou de
frente para o tal homem, devagar para a vertigem non voltar e io engolir em
seco. Ele era bem bonito, alto e musculoso, não tanto quanto Emmett, mas era
musculoso. Cabelos rebeldes e ruivos, enorme olhos verde esmeralda. - Então
Edward, está é a minha prima Isabella Swan… - e io encarei Alice. - Quer dizer,
é Isabella, mas ela é chata e prefere ser chamada apenas de Bella. - explicou.
- E Bee este é o nosso professor de
biologia e, ninguém sabe como ainda, irmão de Emmett, talvez ele tenha puxado
todo o cérebro da família e não deixou nada para o irmão, Edward Cullen. -
apresentou. Espera, ele seria mio... Mio professor?
-
Vocabulário.
* Noi –
Nós.
* Babbo –
Papai.
* Mamma –
Mamãe.
* Io –
Eu.
* Madrina
– Madrinha.
* Due
Anni – Dois Anos.
* Principessa
– Princesa.
* Zio –
Tio.
* Grazie –
Obrigada.
* Firenze
– Florença.
* Sì –
Sim.
* Fragolina
– Moranguinho.
* Come
stai? – Como você está?
* Mi
scusi – Me desculpe.
* Io credo che – eu acredito que...
* Perché –
Porque/ porquê/ por que/ por quê.
* Per
favore – Por favor.
* Niente –
Nada.
* Noi
Quattro – Nós quatro.
* Padrini
– padrinhos.
* Non
preoccuparti per questo – Não se preocupe com isso.
* Viene
qui – Vem aqui.
* Non
voglio andarmene – Não quero ir embora.
* Lo so – Eu sei.
* Anche –
Também.
*
Ascoltami – Me escuta.
* Credimi
– Acredite em mim.
* Non te
preocupare – Não se preocupe.
* Padrino
– Padrinho.
* Calmati
– Se acalme.
* Andrà
tutto bene – Vai ficar tudo bem.
* Noi due
– Nós duas.
*
Vertigini – Vertigem.
* Ciao –
Oi/Tchau.
* Sì, Alice, sto bene, ho appena avuto le
vertigini. - Sim, Alice, estou bem, fiquei
apenas um pouco tonta.
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